Introducao As Ciencias Fisicas 2 Vol1 PDF
Introducao As Ciencias Fisicas 2 Vol1 PDF
Introducao As Ciencias Fisicas 2 Vol1 PDF
Introdução às
ISBN 978-85-7648-946-7
Ciências Físicas 2
Volume 1
9 788576 489467
Maria Antonieta Almeida
Universidade
Federal
Fluminense
Introdução às Ciências Físicas 2
Volume 1
Maria Antonieta Almeida
Apoio:
Fundação Cecierj / Consórcio Cederj
Rua da Ajuda, 5 – Centro – Rio de Janeiro, RJ – CEP 20040-000
Tel.: (21) 2333-1112 Fax: (21) 2333-1116
Presidente
Carlos Eduardo Bielschowsky
Vice-presidente
Masako Oya Masuda
Coordenação do Curso de Física
Luiz Felipe Canto
Material Didático
Elaboração de Conteúdo Departamento de Produção
Maria Antonieta Almeida
Coordenação de Desenvolvimento Editor Ilustração
Instrucional Fábio Rapello Alencar Equipe Cederj
Cristine Costa Barreto Revisão Tipográfica Capa
Supervisão de Desenvolvimento Beatriz Fontes Clara Gomes
Instrucional Licia Matos
Produção Gráfica
Flávia Busnardo Maria Elisa Silveira
Patrícia Esteves
Mariana Caser
Desenvolvimento Instrucional e Yana Gonzaga
Revisão
Rommulo Barreiro Coordenação de Produção
José Meyohas Bianca Giacomelli
Juliana Bezerra Programação Visual
Paulo César Alves Alexandre d‘Oliveira
Avaliação Do Material Didático Maria Fernanda de Novaes
Thaïs de Siervi Núbia Roma
A447i
Almeida, Maria Antonieta.
Introdução às Ciências Físicas 2. V.1. / Maria Antonieta Almeida. – Rio de Janeiro :
Cederj, 2014.
p. 452
ISBN: 978-85-7648-946-7
CDD: 530
Universidades Consorciadas
CEFET/RJ - Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca
Diretor-geral: Carlos Henrique Figueiredo Alves
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Introdução às Ciências Físicas 2
9. Correntes elétricas;
10. Prática 2 – Lei das malhas e lei dos nós;
11. As fontes de correntes elétricas;
12. Distribuição de energia em circuitos elétricos;
13. Prática 3 – Distribuição de energia em circuitos elétricos.
Ao final do módulo, você encontrará também complementos sobre a
história da eletricidade, trabalho, energia potencial elétrica e potencial
elétrico de forças variáveis sobre um multímetro, e as referências.
Este módulo é acompanhado também por vídeos que são parte in-
tegrante do material didático. Você deve assistir-lhes com atenção. Eles
estão disponíveis no Portal TECA. Para acessá-los, entre no portal, es-
colha a opção Vídeos, digite ICF2 e aperte o botão Pesquisa TECA.
Vídeos disponíveis no portal sobre:
• cargas elétricas;
• isolantes e condutores;
• forças elétricas em corpos neutros;
• blindagem eletrostática;
• quadro de luz de corrente contínua;
• lei de Ohm;
• lei das malhas e lei dos nós;
• quadro de luz de corrente alternada;
• visualização de linhas de campo elétrico de terminais que simulam:
• uma carga pontual positiva;
• um anel com cargas negativas;
• um dipolo elétrico
• duas cargas pontuais positivas e um anel com cargas negativas;
• dois anéis com cargas opostas;
• um terminal com simetria axial com cargas positivas;
• um anel com cargas negativas e dois terminais com cargas opostas.
9
Recomeçando
10
Aula 1
Iniciando o estudo da eletricidade
Meta
Objetivos
12
Introdução às Ciências Físicas 2
Introdução
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Aula 1 • Iniciando o estudo da eletricidade
Blackout na sexta-feira
São oito horas da noite de uma sexta-feira. A família Silva segue a sua
rotina. Paula, a mãe, lê um livro policial na sala. Roberto, o pai, assiste
ao noticiário na TV. Ana, a filha com 8 anos, vê no quarto um desenho
animado na TV. Fátima, a filha de 19, estuda para uma prova de eletro-
magnetismo do seu curso de Física. André, o filho de 14, joga no seu
computador. Ronaldo, o filho de 17 anos, passa a roupa que vestirá à
noite para ir à discoteca. Os sons da lava-louça e da máquina de lavar
roupa tomam toda a casa.
De repente, a casa fica escura e silenciosa. Ouvem-se gritos e cor-
rerias. Paula procura velas, encontra-as e, com elas, ilumina a sala. To-
dos os seus filhos, como mariposas, juntam-se a ela. Roberto, com sua
lanterna, dirige-se à caixa de disjuntores e grita: “Os disjuntores estão
ligados. Deem uma olhada pela janela para ver se a falta de luz foi geral!”
Ronaldo responde: “A rua está toda apagada!” Ao ouvir isso, Roberto
pede: “Desliguem todos os aparelhos elétricos!” e reúne-se à família.
Ana choraminga, lamentando a interrupção do seu desenho, e pede
para alguém consertar a sua TV.
André explica, com jeito de quem sabe tudo: “Ana, a sua TV não
funciona quando está faltando luz”.
A menina não aceita a explicação: “Mas quando a luz do quarto está
apagada, a TV funciona do mesmo jeito... Quero ver a continuação do
meu desenho!”
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Introdução às Ciências Físicas 2
Paula explica à filha que a luz apagou porque faltou energia elétrica e
que a TV só funciona quando recebe essa energia.
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Aula 1 • Iniciando o estudo da eletricidade
pilha e a rede elétrica são fontes de energia elétrica. A energia elétrica que
a pilha fornece e a energia elétrica que vem pela tomada são iguais. Mas as
pilhas fornecem pouca energia e perdem a carga rapidamente”.
– É mesmo, meus amigos que têm brinquedos com pilhas gastam
uma “nota” comprando pilhas, diz Ana.
– A rede elétrica pode fornecer grandes quantidades de energia –
continua Fátima. Então, seria necessária uma caixa muito grande para
guardar a energia elétrica suficiente para abastecer uma casa. Vocês
lembram? Antes de a luz apagar, as lâmpadas, a geladeira, o freezer, os
televisores, o computador, as máquinas de lavar louça e de lavar roupa,
bem como o ferro de passar estavam consumindo energia elétrica!
Empolgada, ela continua: “A energia produzida em uma rede elétrica
pode estar guardada em uma represa, sob a forma de energia potencial
gravitacional, ou pode estar na forma de energia nuclear etc. Ela é pro-
duzida continuamente nas represas, quando as comportas são abertas,
fazendo a água movimentar as turbinas, ou nas usinas nucleares, quando
Uma turbina pode a água vaporizada pela energia nuclear movimenta as turbinas. O mo-
ser descrita, de forma
simplificada, como uma vimento das turbinas produz energia elétrica porque nelas são fixadas
roda dotada por pás que bobinas que giram no interior de um ímã. Quando uma bobina gira no
gira em torno de um eixo.
interior de um ímã, as cargas elétricas dos fios condutores da bobina
Bobina é um fio ganham energia elétrica. Um dispositivo formado por uma bobina que
condutor, enrolado em gira na presença de um ímã é denominado de dínamo. São os dínamos
torno de um carretel.
que transformam energia mecânica em energia elétrica”.
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Introdução às Ciências Físicas 2
Você já sabe que existem várias fontes de energia. Entre elas, po-
demos citar as pilhas, as usinas hidrelétricas, as usinas nucleares etc.
No Brasil, uma parte significativa da energia elétrica é produzida nas
hidroelétricas.
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Aula 1 • Iniciando o estudo da eletricidade
Atividade 1
Atende ao Objetivo 1
Resposta Comentada
a) Dínamo é um dispositivo formado por uma bobina fixa em um dis-
positivo que gira e um ímã. A bobina pode ser descrita, de uma for-
ma simples, como um fio condutor enrolado em um carretel. Quando
a bobina gira na presença de um ímã, aparece uma corrente elétrica na
bobina. Logo, o dínamo transforma a energia responsável pela rotação
da bobina em energia elétrica.
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Introdução às Ciências Físicas 2
Turbina
Atividade 2
Atende ao Objetivo 2
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Aula 1 • Iniciando o estudo da eletricidade
Resposta Comentada
a) chuveiro (R) f) tomada ( )
b) ventilador (M) g) barbeador (M)
c) filmadora (C) h) microfone (C)
d) lâmpadas fluorescentes ( ) i) faca elétrica (M)
e) calculadora (C) j) lâmpadas incandescentes (R)
Cargas elétricas
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Introdução às Ciências Físicas 2
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Aula 1 • Iniciando o estudo da eletricidade
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Introdução às Ciências Físicas 2
b
c
Figura 1.5: (a) Bastões de PVC atritados com flanela.
(b) Bolinha de isopor sendo atraída por um bastão de
PVC eletrizado.
23
Aula 1 • Iniciando o estudo da eletricidade
b c
Figura 1.6: (a) Bastões de PVC atritados com flanela. (b/c) Bastões de PVC
repelindo-se.
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Introdução às Ciências Físicas 2
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Aula 1 • Iniciando o estudo da eletricidade
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Introdução às Ciências Físicas 2
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Aula 1 • Iniciando o estudo da eletricidade
– Continuo sem entender por que apareceu carga elétrica nos bastões.
– Hoje em dia já sabemos que os átomos são compostos de prótons,
nêutrons e elétrons. Os prótons têm cargas elétricas positivas, os elé-
trons têm cargas elétricas negativas e os nêutrons têm carga elétrica
nula. Todo átomo tem carga elétrica total nula, porque o número de
prótons e elétrons de um átomo é igual. As moléculas são formadas de
átomos, e os corpos são formados por moléculas. Portanto, na maioria
das vezes, a carga elétrica total de um corpo é nula. Um corpo com carga
elétrica total nula é chamado de corpo neutro.
Quando dois corpos são atritados, não existe criação de carga elétrica.
Parte dos elétrons de um dos corpos passa para o outro. Simplificando,
podemos dizer que os elétrons passam para o corpo que tem uma estru-
tura com maior capacidade de atraí-los. O corpo que fica com excesso de
elétrons torna-se negativo e o que perdeu os elétrons fica positivo.
– Quer dizer que a flanela que foi esfregada no bastão de PVC ficou
com carga elétrica positiva, e a seda que foi atritada com o acrílico ficou
com carga elétrica negativa?
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Introdução às Ciências Físicas 2
Figura 1.12: Seda com carga elétrica negativa sendo repelida pelo bastão de
PVC negativo.
Figura 1.13: Lã com carga elétrica positiva sendo repelida pelo bastão de
acrílico positivo.
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Aula 1 • Iniciando o estudo da eletricidade
Figura 1.14: (a) Bolinha de isopor neutra sendo atraída pelo bastão de PVC
negativo. (b) Bolinha de isopor neutra sendo atraída pelo bastão de acrílico
positivo.
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Introdução às Ciências Físicas 2
a b
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Aula 1 • Iniciando o estudo da eletricidade
Atividade 3
Atende ao Objetivo 3
Com base na situação que você acabou de ler (a aula do professor Ed-
mundo), responda às questões a seguir:
a) O que são cargas elétricas?
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Introdução às Ciências Físicas 2
Resposta Comentada
a) Carga elétrica é a propriedade da matéria associada a corpos elétricos
eletrizados.
b) Existem dois tipos de cargas elétricas: as cargas elétricas positivas e as
negativas. O tipo de carga elétrica que um corpo adquire quando é atri-
tado com outro depende do par que está sendo atritado. Por exemplo,
bastões de PVC atritados com lã adquirem cargas elétricas negativas.
c) A alternativa correta é a II, porque cargas elétricas de tipos diferentes
se atraem e do mesmo tipo se repelem.
d) O princípio da conservação da carga elétrica diz que, em um sistema
isolado, a carga elétrica total do sistema se conserva.
e) Quando um corpo é atritado, os elétrons de um corpo são transfe-
ridos para outro corpo. Logo, a descrição do aluno está incorreta. O
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Aula 1 • Iniciando o estudo da eletricidade
Conclusão
Atividade Final
Atende ao Objetivo 3
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Introdução às Ciências Físicas 2
Respostas Comentadas
a) O bastão de PCV atritado com flanela fica com cargas elétricas ne-
gativas. O canudo atritado no seu cabelo é repelido pelo bastão de PVC
eletrizado. Ao atritar o canudo no seu cabelo, ele fica eletrizado. Ele é
repelido pelo bastão de PVC eletrizado. Logo ele fica com cargas elétri-
cas negativas.
b) Quando o canudo eletrizado negativamente é aproximado dos peda-
cinhos de papel, ele modifica a distribuição de elétrons no papel, de tal
forma que as cargas elétricas positivas ficam mais próximas do canudo
eletrizado do que as cargas elétricas negativas. A força resultante nas
cargas positivas é maior que a força resultante nas cargas negativas, por
isso ele é atraído pelo canudo eletrizado. Veja o vídeo Forças elétricas em
corpos neutros, disponível nos polos para cópia e no Portal Teca.
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Aula 1 • Iniciando o estudo da eletricidade
Resumo
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Introdução às Ciências Físicas 2
Leituras recomendadas
37
Aula 2
Isolantes e condutores e a Lei de Coulomb
Metas
Objetivos
Pré-requisitos
Para ter bom aproveitamento nesta aula, é importante que você saiba
somar frações, elevar expressões a potências, conhecer o conceito de
funções, ter noções de geometria plana (ângulos, geometria dos triân-
gulos), trigonometria básica (seno, cosseno, tangente, cotangente), ve-
tores e as Leis de Newton.
Esses conteúdos podem ser encontrados nos livros das disciplinas de
Matemática Básica, Geometria Básica e Ciências Físicas I.
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Introdução às Ciências Físicas 2
Isolantes e condutores
Fonte: http://www.sxc.hu/photo/850380
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Aula 2 • Isolantes e condutores e a Lei de Coulomb
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Introdução às Ciências Físicas 2
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Aula 2 • Isolantes e condutores e a Lei de Coulomb
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Introdução às Ciências Físicas 2
a b
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Aula 2 • Isolantes e condutores e a Lei de Coulomb
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Introdução às Ciências Físicas 2
Atividade 1
Com base na conversa entre André e Fátima, que você acabou de ler,
responda às seguintes perguntas:
a) O que são isolantes?
Resposta Comentada
a) Isolantes são corpos que não permitem o movimento de cargas elétri-
cas no seu interior. Por isso, eles não se eletrizam por contato.
b) Os condutores são corpos que permitem o movimento de cargas elétri-
cas no seu interior. Eles se eletrizam facilmente por contato. Veja o vídeo
“Isolantes e condutores”, disponível no polo para cópia e no Portal TECA.
c) Os isolantes só são eletrizados por atrito, porque eles não permitem o
movimento de elétrons no seu interior.
d) Os condutores são facilmente eletrizados por contato e por indução.
Eles também podem ser eletrizados por atrito.
Atividade 2
Atende ao Objetivo 2
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Aula 2 • Isolantes e condutores e a Lei de Coulomb
isopor neutra, que foi pintada com tinta preparada com álcool e grafite,
como mostra a Figura 2.6. A grafite é uma substância condutora.
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Introdução às Ciências Físicas 2
Resposta Comentada
a) O bastão de acrílico atritado com seda fica com um excesso de cargas
elétricas positivas, como mostra a Figura 2.7.
b)
Atividade 3
Atende ao Objetivo 2
49
Aula 2 • Isolantes e condutores e a Lei de Coulomb
Resposta Comentada
a) O bastão de acrílico atritado com seda fica com um excesso de cargas
elétricas positivas, como mostra a Figura 2.9.
a) b)
Atividade 4
Atende ao Objetivo 2
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Aula 2 • Isolantes e condutores e a Lei de Coulomb
Resposta Comentada
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Introdução às Ciências Físicas 2
Atividade 5
Atende ao Objetivo 2
53
Aula 2 • Isolantes e condutores e a Lei de Coulomb
Resposta Comentada
I.
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Introdução às Ciências Físicas 2
55
Aula 2 • Isolantes e condutores e a Lei de Coulomb
Forças elétricas
A Lei de Coulomb
Saudades do professor Edmundo
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Introdução às Ciências Físicas 2
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Aula 2 • Isolantes e condutores e a Lei de Coulomb
q qo
Fo = k
r2
q qo
Fo = k 2 rˆ
r
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Introdução às Ciências Físicas 2
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Aula 2 • Isolantes e condutores e a Lei de Coulomb
60
Introdução às Ciências Físicas 2
1
F =C
r2
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Aula 2 • Isolantes e condutores e a Lei de Coulomb
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Introdução às Ciências Físicas 2
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Aula 2 • Isolantes e condutores e a Lei de Coulomb
kq q kq q
F0 = F01 + F02 = 20 1 rˆ01 + 20 2 rˆ02
r 01 r 02
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Introdução às Ciências Físicas 2
qq
Fo = k 2 o rˆ
r
– Imagine que este primeiro metro representa um vetor A . Multi-
plicar o vetor A por dois significa dobrar o seu tamanho, mantendo sua
direção original e seu sentido. Você sabe como representar o vetor 2A ,
utilizando o segundo metro?
Ronaldo começa a se animar:
– Estou lembrando agora como se opera com vetores! Coloca o se-
gundo metro paralelo ao primeiro, dobra seu comprimento e mantém o
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Aula 2 • Isolantes e condutores e a Lei de Coulomb
66
Introdução às Ciências Físicas 2
cípio da superposição.
Fátima pega, no seu fichário, um problema resolvido. Passa para o
irmão.
Atividade 6
Atende ao Objetivo 3
Resposta Comentada
a) As forças elétricas entre duas cargas elétricas pontuais q e q0 são di-
retamente proporcionais ao produto das cargas elétricas, inversamente
proporcionais ao quadrado da distância entre elas e têm a direção da
reta que as une. As forças entre cargas elétricas do mesmo tipo são re-
pulsivas e as de tipos diferentes são atrativas.
qq
Fo = k 2 o rˆ
r
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Aula 2 • Isolantes e condutores e a Lei de Coulomb
q q q q q q N
q q
Fo = k o 2 1 rˆ01 + k o 2 1 rˆ02 + ... + k o 2 N rˆ0 N = ∑ k o 2 N rˆ0i
r01 r02 r0 N i =1 r0i
Atividade 7
Atende ao Objetivo 3
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Introdução às Ciências Físicas 2
Resposta Comentada
qQ qQ
F1 = k 2
rˆ1 e F2 = k 2
rˆ2 .
⎛ d⎞ ⎛ d⎞
⎜⎝ 2 ⎟⎠ + D ⎜⎝ 2 ⎟⎠ + D
2 2
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Aula 2 • Isolantes e condutores e a Lei de Coulomb
Como os ângulos entre as direções das forças F1 e F2 e a reta OQ são
iguais, temos que F1 y + F2 y = 0 . Portanto, a força resultante F não tem
componente vertical, isto é, F = F1x + F2 x .
O módulo da força resultante é:
qQ D qQD
F = 2 F1s cos(θ ) = 2k = 2k
⎛⎛ d⎞ 2
⎞ 1 3
⎛⎛ d⎞2 ⎞ ⎛⎛ d⎞2 ⎞2
⎜ ⎜⎝ ⎟⎠ + D ⎟
2 2
⎜ ⎜⎝ ⎟⎠ + D ⎟ ⎜ ⎜⎝ ⎟⎠ + D ⎟
2 2
⎝ 2 ⎠
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
qQD
O vetor força resultante é F = 2k 3
iˆ
⎛⎛ d⎞ 2
⎞ 2
⎜ ⎜⎝ ⎟⎠ + D ⎟
2
⎝ 2 ⎠
Atividade 8
Atende ao Objetivo 3
70
Introdução às Ciências Físicas 2
Resposta Comentada
Figura 2.34
kq 2p
Fpp = ,
r2
(9.10 N / C )(1,6.10 )
2
9 2 −19
C
Fpp = ≅ 230N
(10 m)
2
−15
Fpp
a= ≅ 1, 4.1029 m / s 2
m
Atividade 9
Atende ao Objetivo 3
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Aula 2 • Isolantes e condutores e a Lei de Coulomb
Resposta Comentada
a)
Figura 2.37
72
Introdução às Ciências Físicas 2
kqQ kqQ
F− qQ = 2
e FqQ = 2
⎛ d⎞ ⎛ d⎞
⎜⎝ D − 2 ⎟⎠ ⎜⎝ D + 2 ⎟⎠
kqQ kqQ
F− qQ = − 2
iˆ e FqQ = 2
iˆ
⎛ d⎞ ⎛ d⎞
⎜⎝ D − 2 ⎟⎠ ⎜⎝ D + 2 ⎟⎠
A força que o dipolo elétrico exerce sobre a carga elétrica Q é, pelo prin-
cípio da superposição, igual a:
kqQ kqQ
FQ = F− qQ + F− qQ = − 2
iˆ + 2
iˆ
⎛ d⎞ ⎛ d⎞
⎜⎝ D − 2 ⎟⎠ ⎜⎝ D + 2 ⎟⎠
Como o resultado está com notação vetorial, ele vale quando a carga
elétrica Q é positiva ou negativa.
b)
Figura 2.38
FQ = FqQ + F− qQ
73
Aula 2 • Isolantes e condutores e a Lei de Coulomb
A Figura 2.38 mostra que a força resultante que atua na carga elétrica Q
só tem componente y porque temos que:
FqQx = − F− qQx ⇒ FQx = FqQx + F− qQx = FqQx − F− qQx = 0
FQ = FqQy + F− qQy = 2FqQy
kqQ
FqQ =
rq2
2 2
⎛ d⎞ ⎛ d⎞
r = ⎜ ⎟ + D 2 ⇒ rq = ⎜ ⎟ + D 2
2
q
⎝ 2⎠ ⎝ 2⎠
Logo, o módulo da força FqQ se reduz:
kqQ
FqQ = 2
⎛ d⎞
D +⎜ ⎟
2
⎝ 2⎠
FqQy
sen(θ ) = ⇒ FqQy = FqQ sen(θ )
FqQ
74
Introdução às Ciências Físicas 2
d d
sen(θ ) = =
2rq ⎛ d⎞
2
2 ⎜ ⎟ + D2
⎝ 2⎠
kqQ d − kqQd
FqQy = − FqQ sen(θ ) = − 2
=− 3/2
⎛ d⎞ ⎛ d⎞
2
⎛⎛ d⎞2 ⎞
⎜⎝ 2 ⎟⎠ + D 2 ⎜ ⎟ + D 2
2
2 ⎜ ⎜ ⎟ + D2 ⎟
⎝ 2⎠ ⎝⎝ 2⎠ ⎠
Logo, a força que o dipolo elétrico exerce sobre a carga elétrica Q é dada
por:
kqQd
FQ = 2FqQy ˆj = − 3/2
ˆj
⎛ 2 ⎛ d⎞2⎞
⎜ D + ⎜⎝ ⎟⎠ ⎟
⎝ 2 ⎠
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Aula 2 • Isolantes e condutores e a Lei de Coulomb
Resumo
qq
Fo = k 2 o rˆ
r
q q q q q q N
q q
Fo = k o 2 1 rˆ01 + k o 2 1 rˆ02 + ... + k o 2 N rˆ0 N = ∑ k o 2 N rˆ0i
r01 r02 r0 N i =1 r0i
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Introdução às Ciências Físicas 2
Leitura recomendada
77
Aula 3
Campo elétrico
Metas
Objetivos
Pré-requisitos
Para se ter bom aproveitamento desta aula, é importante que você saiba
somar frações e elevar expressões a potências. Também é necessário co-
nhecer o conceito de funções, ter noções de geometria plana (ângulos,
geometria dos triângulos), trigonometria básica (seno, cosseno, tangen-
80
Introdução às Ciências Físicas 2
Introdução
81
Aula 3 • Campo elétrico
82
Introdução às Ciências Físicas 2
– Isso é só outro nome para o meu pente mágico. Essas suas cargas
elétricas também são mágicas, se elas também podem fazer os meus
cabelos se mexerem sem serem tocados.
Mas quando percebe que sua mãe fez o seu prato preferido, Ana co-
meça a comer e esquece a discussão.
Após alguns momentos de reflexão, André comenta:
– Não é que ela tem razão?! Como é possível um corpo exercer força
sobre outros corpos sem tocar neles?
Fátima entra na história para concordar com o irmão:
– É muito difícil aceitar que um corpo possa puxar ou empurrar ou-
tro corpo sem tocá-lo, mas isso acontece. A Terra atrai os corpos, mes-
mo quando eles não estão em contato com ela, como uma pessoa que
pula do trampolim e cai na piscina.
Empolgada com seus conhecimentos, Fátima esbanja:
– Os corpos eletrizados atraem e repelem outros corpos, mesmo
sem tocá-los. Os ímãs também conseguem puxar objetos sem tocar
neles. Newton criou a Teoria da Gravitação Universal para estudar a
força gravitacional. Ele descreveu a força gravitacional como uma for-
ça a distância. Outro cientista, Coulomb, descobriu a lei que descreve
a força entre cargas elétricas. De acordo com essa teoria, a força elétri-
ca também é descrita como uma força a distância. Todavia, ninguém
aceita com facilidade a ideia de forças a distância, porque não é isso
que observamos na maioria dos casos do nosso cotidiano. Forças a
distância parecem mágica.
André continua confuso, e Ronaldo se interessa pela conversa.
O interfone toca. Chegou o pai do amigo de André, que vai levá-los
para participar de um campeonato de basquete. Ele pede desculpas e sai
rápido, para não perder a carona.
No dia seguinte, Ronaldo é surpreendido pela informação de que o
professor de Física está doente. Quem está na sala é o professor substi-
tuto, que pergunta aos estudantes se é possível puxar ou empurrar um
corpo sem tocá-lo.
Risada geral.
– Só mágicos fazem isso!
83
Aula 3 • Campo elétrico
a b
O professor dá as soluções:
– Para visualizarmos o “fantasma elétrico”, imergimos as cargas elé-
tricas em óleo e jogamos fubá sobre ele (Figura 3.1a); para visualizar o
“fantasma magnético”, é só jogar limalha de ferro nas vizinhanças dos
ímãs (veja a Figura 3.1b). Faraday chamou as linhas observadas de Li-
nhas de força elétrica e Linhas de força magnética. Para ele, essas linhas
tinham as propriedades de elásticos reais.
– Vamos com calma, professor, não estou entendendo nada!
84
Introdução às Ciências Físicas 2
a b
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Aula 3 • Campo elétrico
k qq
F = 2 o rˆ
r
86
Introdução às Ciências Físicas 2
Fo k qqo kq
EP = = 2
rˆ = 2 rˆ
qo qo r r
Com essa definição, a força elétrica que o campo elétrico criado pela
carga elétrica pontual q colocada no ponto P é dada por:
Fo = qo E
87
Aula 3 • Campo elétrico
kq q kq q
Fo = F01 + F02 = 20 1 rˆ1 + 20 2 rˆ2
r1 r2
⎛ k q0 q1 kq q ⎞
ˆ1 + 20 2 rˆ2
r
F +F ⎜ r 2
r2 ⎟ kq kq
EP = 01 02 = ⎜ 1
⎟ = 2 1 rˆ1 + 2 2 rˆ2
q0 ⎜ q0 ⎟ r1 r2
⎜⎝ ⎟⎠
88
Introdução às Ciências Físicas 2
⎛ k q0 q1 kq q ⎞
⎜ rˆ1 + ... + 20 2 rˆN ⎟
F + ... + F0 N 2
r1 r N kq kq
E = 01 =⎜ ⎟ = 2 1 rˆ1 + ... + 2 2 rˆN ⇒
q0 ⎜ q0 ⎟ r1 r N
⎜⎝ ⎟⎠
N kq N
E = ∑ 2 i rˆi = ∑ Ei
i =1 r i i =1
O professor alerta:
– Observem que o campo elétrico criado por várias cargas elétricas
pontuais é a soma dos campos elétricos de cada uma das cargas. O cam-
po elétrico de cada carga elétrica pontual não é alterado pela presença
de outras cargas pontuais.
– Quer dizer que o princípio da superposição que valia para as forças
elétricas vale para o campo elétrico também?
– Perfeito!
– Por favor, professor, passe exercícios sobre cálculo de campos elé-
tricos!
O professor entrega aos alunos um conjunto de atividades.
89
Aula 3 • Campo elétrico
Atividade 1
Respostas Comentadas
a) O campo elétrico atua na carga elétrica que está no ponto onde ele
está aplicado. Logo, a interação elétrica descrita com o campo elétrico é
uma interação de contato.
b) O campo elétrico de uma carga elétrica pontual tem:
• a direção do vetor deslocamento, que vai da carga até o ponto onde
ele está aplicado;
• o sentido do vetor deslocamento, que vai da carga até o ponto onde
ele está aplicado, quando a carga elétrica é positiva;
• o sentido contrário ao do vetor deslocamento, que vai da carga até o
ponto onde ele está aplicado, quando a carga elétrica é negativa;
• o módulo diretamente proporcional ao módulo da carga elétrica e
inversamente proporcional ao quadrado da distância entre a carga
elétrica e o ponto onde ele está aplicado.
c) O princípio da superposição afirma que o campo elétrico de uma
carga elétrica não é alterado pela presença de outras cargas e que o cam-
po elétrico criado por várias cargas é a soma dos campos elétricos das
cargas pontuais.
90
Introdução às Ciências Físicas 2
d) A força elétrica que o campo elétrico exerce sobre uma carga pontual
é dada por F = qE .
Atividade 2
Figura 3.6
91
Aula 3 • Campo elétrico
Resposta Comentada
Figura 3.7
O campo elétrico criado pela carga elétrica positiva, quando ela está so-
kq
zinha, é E+ = 2 iˆ . O campo elétrico criado pela carga elétrica negativa,
d kq
quando ela está sozinha, é E− = 2 iˆ . Logo, pelo princípio da superpo-
d
sição, o campo elétrico que é criado em M pelas duas cargas elétricas é
2kq
E = E+ + E− = 2 iˆ .
d
Atividade 3
De acordo com a seção que você acabou de ler “Uma varinha mágica”,
faça o seguinte exercício:
O dipolo elétrico da Figura 3.8 é formado pelas cargas elétricas q e –q
separadas pela distância d 3 .
92
Introdução às Ciências Físicas 2
Figura 3.8
Respostas Comentadas
Respostas do item (a) ao (d).
93
Aula 3 • Campo elétrico
Figura 3.9
Na Figura 3.9, o campo elétrico resultante E foi obtido pela regra do
paralelogramo.
O campo elétrico resultante é:
E = E+ + E − ⇒ E x = E+ x + E − x e E y = E+ y + E − y
kq kq
E+ = 2
e E− =
d 4 d2
kq
As componentes do campo elétrico E+ são E+ x = 0 e E+ y = 2 .
d
94
Introdução às Ciências Físicas 2
Figura 3.10
Ex − 3 kq 3
cos(θ − ) = ⇒ Ex − = E− = e
E− 2 8 d2
Ey− 1 kq
sen(θ − ) = ⇒ E y − = − E− =−
E− 2 8 d2
kq 3 kq 3
Ex = Ex + + Ex − = 0 + 2
= e
8d 8 d2
kq kq 7kq
EY = E y + + E y − = 2 − 2 =
d 8d 8 d2
kq 3 7kq
E= 2
iˆ + 2 ˆj
8d 8d
95
Aula 3 • Campo elétrico
k q2 3 ˆ 7 k q2 ˆ
F = −2 q E = − i− j
4 d2 4 d2
Atividade 4
Ainda com base na seção “Uma varinha mágica”, faça o seguinte exercício:
Um dipolo elétrico formado por duas cargas elétricas com módulos
iguais a q, separadas por uma distância d, está sobre o eixo OY, como
mostra a Figura 3.11 a seguir. O ponto médio da reta que une as duas
cargas elétricas do dipolo elétrico coincide com a origem O do sistema
de eixos coordenados. Calcule o campo elétrico criado pelo dipolo elé-
trico no ponto P que está sobre o eixo OX. O ponto P dista x da origem
do sistema de eixos coordenados.
Figura 3.11
96
Introdução às Ciências Físicas 2
Resposta Comentada
Figura 3.12
kq
E2 =
rq 2
97
Aula 3 • Campo elétrico
2 2
⎛ d⎞ ⎛ d⎞
rq2 = ⎜ ⎟ + D 2 ⇒ rq = ⎜ ⎟ + D 2
⎝ 2⎠ ⎝ 2⎠
kq
E2 = 2
⎛ d⎞
⎜⎝ 2 ⎟⎠ + D
2
E2 y
sen(θ ) = ⇒ E2 y = E2 sen(θ )
E2
d d
sen(θ ) = =
2 rq ⎛ d⎞
2
2 ⎜ ⎟ + D2
⎝ 2⎠
kq d kqd
E2 y = − E2 sen(θ ) = − 2
=− 3
⎛ d⎞ ⎛ d⎞
2
⎛ ⎛ yd ⎞ 2 ⎞2
⎜⎝ 2 ⎟⎠ + D 2
2 ⎜ ⎟ + D2
⎝ 2⎠ 2 ⎜ ⎜ ⎟ + D2 ⎟
⎝⎝ 2 ⎠ ⎠
kqd
E2 = 2 E 2 y ˆj = − 3
ˆj
⎛⎛ d⎞2 ⎞ 2
⎜ ⎜⎝ ⎟⎠ + D ⎟
2
⎝ 2 ⎠
98
Introdução às Ciências Físicas 2
Atividade 5
Figura 3.13
99
Aula 3 • Campo elétrico
Resposta Comentada
Figura 3.14
Figura 3.15
q q q
E1 = = e E2 = E3 =
( ) 8 π εo L 4π ε o L2
2 2
4 π εo 2L
100
Introdução às Ciências Físicas 2
q q 2 q 2 q 2
E1x = − cos(45o ) = − =− = e
8 π εo L2
8 π εo L 2 2
16 π ε o L 16 π ε o L2
2
q q 2 q 2
E1 y = − sen(45o ) = − =
8 π εo L2
8 π ε o L 2 16 π ε o L2
2
q q
E2 x = 0, E2 y = − = e
4π ε o L 2
4π ε o L2
q q
E3 x = − = , E3 y = 0
4π ε o L2
4π ε o L2
q 2 q 2
E1 = iˆ + ˆj ,
16 π ε o L 2
16 π ε o L2
q ˆ q ˆ
E2 = j e E3 = i
4π ε o L 2
4π ε o L2
⎛ q 2 q ⎞ˆ ⎛ q 2 q ⎞ˆ
E=⎜ + 2⎟
i +⎜ + 2⎟
j⇒
⎝ 16 π ε o L 4 π ε o L ⎠ ⎝ 16 π ε o L 4 π ε o L ⎠
2 2
E=
q
16 π ε o L2
(
2 + 4 iˆ + ˆj )( )
O campo elétrico resultante foi obtido pela regra da soma de vetores e
foi desenhado na Figura 3.14.
d) A força resultante que atua na carga elétrica -3q é dada por:
F = −3 q E = −
3 q2
16 π ε o L2
( )( )
2 + 4 iˆ + ˆj
101
Aula 3 • Campo elétrico
Atividade 6
Figura 3.16
a) Desenhe na Figura 3.16 os campos elétricos E1 , E2 e E3 criados pe-
las cargas elétricas q1 , q2 e q3 no ponto B da Figura 3.16. O ponto B está
a uma distância d de todos os vértices do triângulo.
b) Calcule os campos elétricos E1 , E2 e E3 . Represente esses campos elétri-
cos em termos dos vetores unitários î e ĵ , representados na Figura 3.16.
c) Desenhe o campo elétrico resultante no ponto B da Figura 3.16. Cal-
cule o campo resultante no ponto B. Represente esse campo elétrico em
termos dos vetores unitários î e ĵ , representados na Figura 3.16.
d) Desenhe na Figura 3.16 a força resultante que atua em uma carga elé-
trica -2q, colocada no ponto B da Figura 3.16. Calcule essa força elétrica
em termos dos vetores unitários î e ĵ , representados na Figura 3.16.
102
Introdução às Ciências Físicas 2
Respostas Comentadas
a)
Figura 3.17
b)
kq
E1 = E2 = E3 = ⇒
d2
kq 3 3 kq⎫
E1x = − E1 cos(30o ) = − =− ⎪
2
d 2 2 d2 ⎪ 3 kq ˆ kq ˆ
⎬ ⇒ E1 = − i − 2 j,
kq 1 kq ⎪ 2 d2 2d
E1 y = − E1sen(30 ) = − 2 = − 2
o
d 2 2d ⎪
⎭
kq 3 3 kq ⎫
E2 x = E2 cos(30o ) = 2 = ⎪
d 2 2 d2 ⎪ 3 kq ˆ kq ˆ
⎬ ⇒ E2 = i− 2 je
kq 1 kq ⎪ 2 d2 2d
E2 y = E2 sen(30 ) = − 2 = − 2
o
d 2 2 d ⎪⎭
k q ⎫⎪ kq
E3 x = 0, E3 y = − 2 ⎬ ⇒ E3 y = − 2 ˆj
d ⎪⎭ d
c)
E = E1 + E2 + E3 ⇒
3 kq ˆ kq ˆ 3 kq ˆ kq ˆ kq ˆ 2kq
E=− 2
i − 2 j+ 2
i − 2 j − 2 j = − 2 ˆj
2d 2d 2d 2d d d
d)
4 k q2
F = −2 q E = ˆj
d2
103
Aula 3 • Campo elétrico
Atividade 7
Figura 3.18
a) Desenhe, no ponto P da Figura 3.18, os campos elétricos E1 , E2 e
E3 , criados pelas cargas elétricas q1 , q2 e q3 . A distância do ponto P ao
vértice A do triângulo é igual a L, e ao vértice B, vale 3L .
b) Calcule os campos elétricos E1 , E2 e E3 . Represente esses campos
elétricos em termos dos vetores unitários representados na Figura 3.18.
Desenhe, na Figura 3.18, o campo resultante no ponto P.
c) Calcule o campo elétrico resultante no ponto P.
d) Calcule a força que o campo elétrico do ponto P exerce sobre uma
carga elétrica positiva 3q colocada no ponto P. Desenhe, na Figura 3.18,
a força resultante no ponto P.
104
Introdução às Ciências Físicas 2
Respostas Comentadas
Figura 3.19
kq kq k −2 q kq k −q kq
E1 = = , E2 = = e E3 = =
( ) (2 L )
2 2 2 2 2
3L 3L 2L L L2
3kq 3 kq⎫
E1x = E1 cos(30o ) = = ⎪
3 L2 2 6 L2 ⎪ 3 kq kq
⎬ ⇒ E1 = 2
iˆ − 2 ˆj
kq 1 kq 6L 6L
E1 y = − E1sen(30o ) = − 2 = − 2 ⎪⎪
3L 2 6L ⎭
kq kq
E2 = − 2 iˆ e E3 = − 2 iˆ
2L L
105
Aula 3 • Campo elétrico
Figura 3.20
d) A força que o campo elétrico do ponto P exerce sobre uma carga elé-
trica positiva 3q colocada no ponto P é dada por:
3 k q2 ⎛ 3 3 ⎞ k q2
F = 3q E = 2 ⎜ − ⎟ iˆ − 2 ˆj
L ⎜⎝ 6 2 ⎟⎠ 2L
106
Introdução às Ciências Físicas 2
Atividade 8
Ainda com base na seção “Uma varinha mágica”, faça o seguinte exercício:
Um capacitor de placas paralelas é um sistema formado por dois con-
dutores quadrados carregados com cargas de módulos iguais e sinais
contrários. Entre as placas do capacitor, o campo elétrico é orientado
verticalmente para baixo com módulo constante e igual a 360 N/C. Fora
das placas, o campo elétrico é nulo. O campo elétrico foi representado na
Figura 3.21 pelas linhas de força. Um elétron é projetado entre as pla-
cas do capacitor com velocidade inicial de módulo vo = 1,60 × 105 m / s .
A velocidade inicial do elétron forma um ângulo de 10° com a horizontal,
como mostra a Figura 3.21. As placas do capacitor são quadrados com
lados iguais a L = 4cm, e a distância d entre as placas vale 2 mm. O mó-
dulo da carga do elétron é igual a 1,60 × 10 −19 C e a massa do elétron vale
m = 9,11 × 10 −31 kg . Atenção! Despreze o peso do elétron. A origem do
sistema de eixos coordenados dista d/2 das duas placas. Forneça todas as
suas respostas com três algarismos significativos.
Figura 3.21
107
Aula 3 • Campo elétrico
Respostas Comentadas
Figura 3.22
eE
v x = vox , v y = voy + a y t = voy + t,
m
eE
x = xo + vox t e y = yo + voy t + t2
2m
108
Introdução às Ciências Físicas 2
eE
v x = vox , v y = voy + a y t = voy + t,
m
eE
x = vox t e y = + voy t + t2
2m
( )
vox = vo cos(θo ) = 1,60.105 m / s .cos(10o ) = 1,575...105 m / s ≅ 1,58 m / s,
v = v sen(θ ) = (1,60.10 m / s ) .sen(10 ) = 0,277...10 m / s ≅ 0,28 m / s,
oy o o
5 o 5
e E (1,6.10 C ) (360 N / C )
−19
a= = = 6,322...10 m / s ≅ 6,32 m / s ,
−31
13 2 2
m 9,11.10 kg
v x = 1,58 m / s,
v y = 0,28.105 + 6,32.1013 t ,
6,32.1013 2
x = 1,58 t e y = 0,28.105 t + t = 0,28.105 t + 3,16.1013 t 2
2
x(t1 ) L
x(t1 ) = vox t1 ⇒ t1 = = ⇒
vox vox
2
eE ⎛ L ⎞ eE ⎛ L ⎞ voy e E L2
y(t1 ) = voy t1 + t = voy ⎜ ⎟ +
2
= L+ ⇒
⎝ vox ⎠ 2 m ⎜⎝ vox ⎟⎠
1
2m vox 2 m v 2ox
e E L2
y(t1 ) = tan(θo )L + ≅ 2,04 m
2 m v 2o cos 2 (θo )
109
Aula 3 • Campo elétrico
Resumo
q
E = k 2 rˆ
r
N N
kq
E = ∑ Ei = ∑ 2i rˆi
1 1 ri
Nesta aula, você aprendeu o conceito de campo elétrico, com o qual foi
possível representar a interação elétrica como uma ação de contato. Isto
é, quem exerce uma força elétrica sobre uma carga elétrica pontual é o
campo elétrico que atua no ponto em que a carga elétrica está.
110
Introdução às Ciências Físicas 2
Leituras recomendadas
111
Aula 4
Linhas de campo elétrico
Metas
Objetivos
Pré-requisitos
Para se ter bom aproveitamento desta aula, é importante que você saiba
somar frações e elevar expressões a potências. Também é necessário co-
nhecer os conceitos de funções e de campo elétrico, ter noções de geo-
metria plana (ângulos, geometria dos triângulos), trigonometria básica
(seno, cosseno, tangente, cotangente), vetores, das Leis de Newton e de
Coulomb.
Esses conteúdos podem ser encontrados nos livros das disciplinas de:
Matemática Básica, Geometria Básica e Introdução às Ciências Físicas 1.
114
Introdução às Ciências Físicas 2
Introdução
115
Aula 4 • Linhas de campo elétrico
116
Introdução às Ciências Físicas 2
a b
117
Aula 4 • Linhas de campo elétrico
a b
118
Introdução às Ciências Físicas 2
119
Aula 4 • Linhas de campo elétrico
120
Introdução às Ciências Físicas 2
– O que você acha que acontece com um dipolo elétrico quando ele
é colocado em um campo elétrico constante?
– Não sei.
O professor chama Ronaldo ao quadro e solicita que ele desenhe so-
bre as cargas elétricas as forças elétricas que atuam sobre elas.
121
Aula 4 • Linhas de campo elétrico
122
Introdução às Ciências Físicas 2
123
Aula 4 • Linhas de campo elétrico
124
Introdução às Ciências Físicas 2
126
Introdução às Ciências Físicas 2
Atividade 1
127
Aula 4 • Linhas de campo elétrico
Respostas Comentadas
a) As linhas de campo elétrico são linhas imaginárias que permitem vi-
sualizar o campo elétrico criado por um conjunto de cargas elétricas.
Elas são desenhadas da seguinte forma:
– o campo elétrico é tangente à linha de campo em cada ponto linha;
– o sentido da linha de campo elétrico é das cargas positivas para as
cargas elétricas negativas;
– o número de linhas de campo elétrico por unidade e a área perpen-
dicular à linha são proporcionais ao módulo do campo elétrico. Logo,
o campo é mais intenso onde as linhas de campo elétrico estão mais
próximas.
b) Um dipolo elétrico é um sistema formado por uma carga elétrica q
(q>0) e uma carga elétrica -q rigidamente ligadas. O dipolo elétrico é
caracterizado pelo vetor momento de dipolo elétrico. O vetor momento
de dipolo elétrico representado na Figura 4.3a tem a direção da reta que
une as duas cargas elétricas. O sentido vai da carga elétrica negativa para
128
Introdução às Ciências Físicas 2
Atividade 2
129
Aula 4 • Linhas de campo elétrico
a b
Responda:
a) Em qual das imagens os terminais estão carregados? Por quê?
130
Introdução às Ciências Físicas 2
Respostas Comentadas
a) Os terminais estão carregados na Figura 4.6b porque, em algumas
regiões, o fubá está organizado em linhas. Isso ocorre porque o fubá
contém um momento de dipolo intrínseco que se alinha com o campo
elétrico.
b) A observação das linhas formadas no fubá não permite descobrir as
cargas elétricas dos terminais porque elas não se alteram se forem tro-
cados os seus sinais.
c) No interior do centro da figura, ou o campo elétrico é nulo ou ele é
muito fraco, uma vez que o fubá não está alinhado nessa região. Próxi-
mo ao terminal do centro, como as linhas do fubá são perpendiculares
a ele, o campo elétrico também o é. Como na extremidade esquerda
do terminal do centro da figura existe um número maior de linhas de
fubá por unidade de área perpendicular a elas, o campo elétrico é mais
intenso nessa região.
Atividade 3
Atende ao Objetivo 2
Com base na seção que você acabou de ler, “As linhas do campo elétri-
co”, faça o seguinte exercício.
A Figura 4.7 mostra as linhas de campo elétrico de duas cargas elétricas
pontuais q1 e q2.
a) O que você pode afirmar sobre os sinais e a relação entre os módulos
das cargas elétricas?
131
Aula 4 • Linhas de campo elétrico
Figura 4.7
Respostas Comentadas
a) A carga elétrica q1 é positiva porque as linhas de campos elétrico saem
dela e a carga elétrica q2 é negativa porque as linhas de campo entram
nela. A carga elétrica q1 tem o módulo maior porque o número de linhas
de campo elétrico que saem dela é maior do que o número de linhas de
campo elétrico que penetram na carga elétrica q2.
b)
Figura 4.8
132
Introdução às Ciências Físicas 2
Atividade 4
Atende ao Objetivo 4
133
Aula 4 • Linhas de campo elétrico
Respostas Comentadas
a) Como as dimensões das duas placas são muito maiores do que a dis-
tância entre elas, podemos considerar o campo elétrico entre elas cons-
tante. A direção do campo elétrico é perpendicular às placas. Por isso, as
linhas do campo serão retas paralelas, igualmente espaçadas e apontan-
do ortogonalmente da placa positiva para a negativa, como é mostrado
na Figura 4.10.
134
Introdução às Ciências Físicas 2
Figura 4.9
Figura 4.10
135
Aula 4 • Linhas de campo elétrico
Figura 4.11
eE
v x = vox , v y = voy + a y t = voy − t,
m
eE
x = xo + vox t e y = yo + voy t − t2
2m
eE
v x = 0, v y = −
t,
m
d eE 2
x = xo e y = − t
2 2m
136
Introdução às Ciências Físicas 2
Figura 4.12
d eE 2 dm
y(t1 ) = − t1 = 0 ⇒ t1 = ,
2 2m eE
eE eE dm deE
v x = 0, v y = − t1 ⇒ v y = − =− ⇒
m m eE m
deE
v max =
m
xo = 0, yo = d / 2 e vo = voiˆ
eE
v x = vo , v y = − t,
m
d eE 2
x = vot e y = − t
2 2m
137
Aula 4 • Linhas de campo elétrico
d eE 2 dm
y(t1 ) = − t1 = 0 ⇒ t1 = ,
2 2m eE
eE eE dm deE
v x = vo , v y = − t1 ⇒ v y = − =− ⇒
m m eE m
deE
v max = vo2 +
m
x
x = vot ⇒ t = ⇒
vo
2
d eE 2 d eE ⎛ x ⎞
2
d eEx
y= − t = − = −
2 2m 2 2 m ⎜⎝ vo ⎟⎠ 2 2 mv 2o
Conclusão
138
Introdução às Ciências Físicas 2
Resumo
Leituras recomendadas
139
Aula 5
Condutores em equilíbrio eletrostático
Meta
Objetivos
Pré-requisitos
142
Introdução às Ciências Físicas 2
Introdução
143
Aula 5 • Condutores em equilíbrio eletrostático
144
Introdução às Ciências Físicas 2
145
Aula 5 • Condutores em equilíbrio eletrostático
146
Introdução às Ciências Físicas 2
147
Aula 5 • Condutores em equilíbrio eletrostático
148
Introdução às Ciências Físicas 2
149
Aula 5 • Condutores em equilíbrio eletrostático
150
Introdução às Ciências Físicas 2
Atividade 1
Atende ao Objetivo 1
Com base na seção que você acabou de ler (“Campos elétricos e distri-
buição de cargas elétricas em condutores em equilíbrio eletrostático”),
respondas às seguintes perguntas:
a) Quais as principais propriedades do campo elétrico na superfície de
um condutor em equilíbrio eletrostático?
Respostas Comentadas
a) O campo elétrico nas superfícies do condutor em equilíbrio eletrostá-
tico é perpendicular às superfícies e cria forças elétricas sobre as cargas
elétricas das superfícies que apontam para fora do condutor.
b) Em um condutor em equilíbrio eletrostático, o campo elétrico na
massa condutora é nulo.
Blindagem eletrostática
151
Aula 5 • Condutores em equilíbrio eletrostático
152
Introdução às Ciências Físicas 2
Figura 5.11: Campos elétricos produzidos pelo bastão e pelas cargas elétri-
cas induzidas no condutor neutro.
153
Aula 5 • Condutores em equilíbrio eletrostático
Atividade 2
Atende ao Objetivo 2
154
Introdução às Ciências Físicas 2
Resposta Comentada
Um condutor com uma cavidade pode blindá-la contra a ação dos cam-
pos elétricos criados por cargas elétricas externas. A blindagem tem
grande importância prática. Por exemplo, em dias de tempestade, a per-
manência no interior de carros e ônibus, que são estruturas metálicas
ocas, nos protegem dos raios. Outra situação em que a blindagem é útil
é na proteção dos eletroeletrônicos da ação de campos elétricos criados
nas regiões onde eles são colocados. Por isso, é comum encontrar eletro-
eletrônicos protegidos por caixas metálicas.
Aterramento
Figura 5.12: Campos elétricos produzidos pelo bastão e pelas cargas elétri-
cas induzidas no condutor neutro.
155
Aula 5 • Condutores em equilíbrio eletrostático
Figura 5.13: Campos elétricos produzidos pelo bastão e pelas cargas elétri-
cas induzidas no condutor neutro que foi aterrado.
156
Introdução às Ciências Físicas 2
Atividade 3
Atende ao Objetivo 2
1. Com base nas seções que você acabou de ler (“Blindagem eletrostáti-
ca” e “Aterramento”), responda à seguinte pergunta:
a) Por que um carro fechado nos protege dos raios de uma tempestade?
157
Aula 5 • Condutores em equilíbrio eletrostático
Respostas comentadas
1. Porque um condutor blinda o seu interior contra a ação dos campos
elétricos criados pelas cargas elétricas produzidas pelos raios.
Atividade Final
158
Introdução às Ciências Físicas 2
159
Aula 5 • Condutores em equilíbrio eletrostático
Respostas Comentadas
160
Introdução às Ciências Físicas 2
Conclusão
Resumo
161
Aula 5 • Condutores em equilíbrio eletrostático
Leituras recomendadas
162
Aula 6
Princípio da conservação da energia
Metas
Objetivos
Pré-requisitos
164
Introdução às Ciências Físicas 2
Introdução
165
Aula 6 • Princípio da conservação da energia
ele ainda tem dificuldades no assunto. Por isso, resolve pedir ajuda à sua
irmã Fátima.
– Fátima, estou tentando entender o princípio da conservação da
energia, mas está difícil. Você pode me ajudar?
– Fátima entrega para Ronaldo um texto do físico Richard P. Feyn-
man sobre os princípios de conservação e uma lista de exercícios de
mecânica da partícula. E determina:
– Já é muito tarde. A conversa sobre energia é longa. Leia esse texto
e faça esta lista de exercícios para iniciarmos nossa discussão amanhã.
Ronaldo perde a paciência e resmunga em voz alta:
– Por que as coisas neste mundo não são mais simples? Tenho um
professor de Física que não explica nada e uma irmã que explica demais.
Dirige seu protesto para a irmã:
– Preciso mesmo ler esse texto e resolver esta lista de exercícios?
– Paciência, Ronaldo. Antes de discutir com você o conceito de
energia, é preciso que você leia o texto do Feynman e resolva alguns
problemas de dinâmica da partícula.
Fátima volta aos seus estudos e esquece o irmão.
No dia seguinte, Ronaldo procura a irmã com os problemas resolvidos.
– Irmãzinha, o Feynman é fantástico! Confesso que não estava com
a menor vontade de fazer o que você me pediu. Mas, como tenho prova
na semana que vem, resolvi atendê-la. Podemos discutir o texto dele?
Fátima começa a falar, lendo trechos do texto do Feynman.
Quando estudamos as leis da Física, descobrimos que elas são nume-
rosas, complicadas e pormenorizadas. Existem leis da gravitação, da ele-
tricidade e do magnetismo, das interações nucleares etc. Mas todas essas
leis particulares parecem obedecer a grandes princípios gerais, como os
princípios de conservação. Os físicos usam palavras correntes com um
sentido particular. Para eles, o fato de existir uma lei de conservação
significa que se pode calcular uma grandeza física em um determinado
momento, obter um número e, embora a natureza passe por uma profu-
são de mudanças, se a operação for realizada novamente, o resultado é o
mesmo. Esse número é, pois, invariante.
– Você pode me dar um exemplo simples do que é uma grandeza
física invariante?
166
Introdução às Ciências Físicas 2
169
Aula 6 • Princípio da conservação da energia
170
Introdução às Ciências Físicas 2
nuclear não pode ser representada em função das outras; neste mo-
mento, só posso dizer que é o resultado das forças nucleares; e não
estou falando apenas da energia produzida. No núcleo de urânio, existe
uma determinada quantidade de energia. Quando ele se desintegra, a
quantidade de energia nuclear muda, mas a quantidade total de energia
no mundo não varia. No decurso da desintegração, portanto, são
liberados calor e matéria, a fim de que a energia seja conservada.
– Por favor, Fátima, dê um exemplo simples de como é possível iden-
tificar um novo tipo de energia e definir uma regra para ela.
– A energia cinética de uma pedra que é arremessada verticalmente
para cima diminui durante a subida da pedra. A responsável pela dimi-
nuição da energia cinética da pedra é a força peso, porque ela desacelera
a pedra. A pedra atinge sua altura máxima e inicia a sua descida. Quan-
do ela retorna ao seu ponto de partida, a sua energia cinética é igual à
energia cinética inicial. Diante desses fatos, podemos fazer a seguinte
conjectura: na subida, a energia cinética da pedra foi transformada em
outro tipo de energia e, na descida, essa nova energia foi transformada
novamente em energia cinética. A conjectura se transforma em realida-
de se for possível definir a regra que estabelece uma maneira de calcular
esse novo tipo de energia.
– Posso dizer que a energia cinética seria o cubo do exemplo da mãe
e da criança e a nova energia potencial seria o cubo que foi escondido
na água suja?
– Isso mesmo. Resta agora descobrir a regra para calcular a nova
energia. Vamos utilizar os problemas que você fez para obtê-la.
Ronaldo entrega o primeiro exercício. Fátima observa a sua reso-
lução.
Atividade 1
Atende ao Objetivo 3
171
Aula 6 • Princípio da conservação da energia
Respostas Comentadas
Pela aplicação da segunda Lei de Newton temos que:
ma = m g ⇒ a = g
a) v 2 = v 1 − 2 g ( y 2 − y1 ) ⇒
2 2
172
Introdução às Ciências Físicas 2
mv 22 mv 12
− = −mg ( y2 − y1 )
2 2
b) A massa da pedra não varia durante o seu movimento. Por isso, ela
é um invariante do seu movimento.
mv 22 mv 12 mv 22 mv 12
+ mgy2 = + mgy1 ⇒ + mgy2 + C = + mgy1 + C
2 2 2 2
mgy + C
Após a explicação da irmã, Ronaldo consegue entender como fora
possível identificar o novo tipo de energia e definir uma regra para ela.
No curso de Mecânica, já tinha aprendido que todo corpo, nas vizinhan-
ças da Terra, tinha uma energia potencial gravitacional igual a mgy . A
irmã obtivera para a nova energia uma expressão muito parecida com
aquela da energia potencial gravitacional. Elas diferiam apenas por uma
constante C. 173
Aula 6 • Princípio da conservação da energia
E p = mgy + C .
Na realidade, para que a energia de um sistema fechado permaneça
constante, basta que a variação da energia de um tipo seja compensada
pela variação de outro tipo de energia. Assim, a variação da energia po-
tencial é única. Ela não pode ter arbitrariedade. A definição que escolhi
para a energia potencial gravitacional não fornece nenhuma arbitrarie-
dade na sua variação, uma vez que ela independe da constante C.
E p 2 − E p1 = mgy2 + C − (mgy1 + C ) = mg ( y2 − y1 )
C
tencial nula tem coordenada y = − . É comum utilizar a constante
mg
C nula para simplificar a expressão da energia potencial gravitacional.
Nesse movimento, a energia mecânica se conserva. Quem está transfor-
mando a energia potencial gravitacional em energia cinética?
– A força peso.
– É isso aí.
Ronaldo para de falar. Reflete alguns instantes. Continua a perguntar:
– É assim que se descobre a fórmula da energia potencial gravitacio-
nal? Minha professora de Física, na primeira série, colocou essa fórmula
no quadro sem nenhuma explicação! Você não, você gosta de explicar
tudo em detalhes... E acabou de deduzir para mim a expressão da ener-
gia potencial gravitacional para aquele problema. Foi assim que se des-
cobriu a energia potencial gravitacional. São os cubos que o Feynman
174
Introdução às Ciências Físicas 2
Atividade 2
Atende ao Objetivo 3
b) os invariantes do movimento.
175
Aula 6 • Princípio da conservação da energia
Respostas Comentadas
a) Aplicação da segunda Lei de Newton fornece N + P = ma. A com-
ponente da força na direção perpendicular ao plano é nula porque a
massa se mantém sobre o plano. A força normal não tem componente
na direção paralela ao plano. A componente da força peso paralela ao
plano é P sen(θ ) . Portanto, a aceleração da massa pode ser calculada
da seguinte forma:
h
P sen θ = ma ⇒ mg sen(θ ) = ma ⇒ a = g sen(θ ) , onde sen(θ ) =
d
O movimento é uniformemente acelerado. De acordo com a equação de
Torricelli, temos:
v 22 − v 12 = −2 g sen(θ )d = −2 gh = −2 g ( y2 − y1 ) ⇒
mv 22 mv 12
− = −mg ( y2 − y1 )
2 2
mv 22 mv 12
+ mgy2 = + mgy1 ⇒
2 2
mv 22 mv 12
+ mgy2 + C = + mgy1 + C
2 2
b) A massa e a energia mecânica são os invariantes do movimento.
Fátima recebe a resolução que Ronaldo fez e diz que ela está correta.
Ronaldo comenta:
– Nesse caso, a energia mecânica também é constante. Até aí, tudo bem.
Mas por que a presença da força normal não modificou a energia mecânica?
176
Introdução às Ciências Físicas 2
Fátima explica:
– Porque ela não tem componente na direção da velocidade da mas-
sa. Assim, não pode modificar o módulo da velocidade. Uma força só
transforma um tipo de energia em outro quando ela tem uma compo-
nente na direção da velocidade do corpo, isto é, quando ela realiza tra-
balho.
– O que é trabalho?
– Trabalho de uma força constante é, por definição, o produto
da componente da força na direção do seu deslocamento pelo seu
deslocamento.
177
Aula 6 • Princípio da conservação da energia
força peso é negativo, porque o ângulo entre a força peso e o vetor deslo-
camento é maior do que 90°. O cosseno de um ângulo maior do que 90°
é negativo. Nesse caso, a componente da força peso diminui a velocidade
do corpo. A energia cinética que desaparece se transforma em energia
potencial gravitacional: ela aumenta. O trabalho é negativo e a variação
de energia potencial é positiva. O sinal negativo é realmente necessário!
Fica empolgado e lança uma pergunta para a irmã:
– Já utilizei a fórmula mgy quando a trajetória do corpo era mais
complicada. Por exemplo, na situação em que a massa desce uma super-
fície curva sem atrito. Por que ela também é válida nesse caso?
178
Introdução às Ciências Físicas 2
mv 26 mv 12 mv 26 mv 25 mv 25 mv 24 mv 24 mv 23
− = − + − + − +
2 2 2 2 2 2 2 2
mv 23 mv 22 mv 22 mv 12
+ − + − ⇒
2 2 2 2
Simplificando:
mv 26 mv 12
− = −mg ( y6 − y5 ) − mg ( y5 − y 4 ) − mg ( y 4 − y3 ) −
2 2
−mg ( y3 − y2 ) − mg ( y2 − y1 ) ⇒
mv 26 mv 12 mv 26 mv 12
− = −mg ( y6 − y1 ) ⇒ + mgy6 = + mgy1
2 2 2 2
179
Aula 6 • Princípio da conservação da energia
Atividade 3
Atende ao Objetivo 3
b) as constantes do movimento.
180
Introdução às Ciências Físicas 2
Respostas Comentadas
a) Pela segunda Lei de Newton temos que N + P + f a = ma
.
A componente da força resultante na direção perpendicular ao plano é
nula porque a massa permanece sobre o plano. A força normal não tem
componente na direção paralela ao plano. A figura acima mostra que
a componente P// da força peso paralela ao plano satisfaz a seguinte
relação:
P//
sen(θ ) =
P
Portanto, P// é P sen(θ ) . A componente da força de atrito paralela ao
plano é − fa . Portanto, a aceleração da massa pode ser calculada da
seguinte forma:
f
P sen θ − f a = ma ⇒ mg sen(θ ) − fa = ma ⇒ a = g sen(θ ) − a ,
m
h
em que sen(θ ) = . Esse movimento é uniformemente acelerado. Pela
d
equação de Torricelli temos:
fa f f
v 22 = v 12 = −2( g sen(θ ) − )d = −2 gh − 2 a d = −2 g ( y2 − y1 ) − 2 a d ⇒
m m m
mv 22 mv 12
− = −mg ( y2 − y1 ) − 2 f a d
2 2
mv 22 mv 2
+ mgy2 − ( 1 + mgy1 ) = − f a d
2 2
181
Aula 6 • Princípio da conservação da energia
mv 2
sendo E M = + mgy e o calor Q = − f a .d.
2
Ronaldo comenta:
– Desapareceu energia mecânica e apareceu energia calorífica. Mais
um cubo foi escondido. É necessária uma nova regra para calcular a
energia calorífica. A energia calorífica é uma energia potencial?
– Não. A energia potencial depende somente do ponto onde a mas-
sa se encontra. Ela não depende da maneira com que a massa chegou
àquele ponto. A energia calorífica é uma energia cinética associada ao
movimento de agitação térmica das moléculas e depende da trajetória
que a massa percorreu antes de atingir o ponto. É a força de atrito que
transforma energia mecânica em energia calorífica.
– Não entendi nada.
182
Introdução às Ciências Físicas 2
trapartida, a energia calorífica que ela recebe a cada vez que está no pon-
to mais alto da sua trajetória depende da volta: certamente ela recebeu
uma quantidade de energia calorífica maior (energia calorífica total) na
décima volta do que na primeira. Isto é, a energia calorífica depende da
trajetória da massa, mas a energia potencial gravitacional não. Por isso,
a energia calorífica não é uma energia potencial. Não existe uma energia
potencial associada à força de atrito. A força de atrito dissipa energia. Força
O seu trabalho depende da trajetória. Por isso, ela não é conservativa. conservativa
Força cujo trabalho não
– Fátima, me ensinaram que a unidade de energia cinética era o joule depende da trajetória.
Ela não dissipa energia
(J). Posso afirmar que todos esses novos tipos de energia têm a mesma nem fornece energia a um
unidade? sistema. Ela só transforma
a energia potencial
associada a ela em outro
– É claro que sim. Você não pode adicionar grandezas físicas com tipo de energia.
unidades diferentes.
Fátima escuta o anúncio do noticiário das onze horas na televisão.
Não tinha percebido a hora passar. Beija o irmão e vai para o seu quarto.
Ronaldo volta ao seu quarto e revê o último tópico do capítulo sobre
energia, denominado “Potência de uma força”.
T
P=
t
183
Aula 6 • Princípio da conservação da energia
Atividade 4
184
Introdução às Ciências Físicas 2
Repostas Comentadas
T
por unidade de tempo, isto é, P = sendo T o trabalho e t o tempo
em que a força é aplicada. t
Atividade 5
de eixos do desenho.
186
Introdução às Ciências Físicas 2
187
Aula 6 • Princípio da conservação da energia
188
Introdução às Ciências Físicas 2
Respostas Comentadas
a)
189
Aula 6 • Princípio da conservação da energia
190
Introdução às Ciências Físicas 2
⎩
2
T ( fa ) T ( fa ) −1J 10
fa = − =− =− = N ≅ 0, 7 N
d '
2. y B (1, 4m ) 14
Atividade 6
191
Aula 6 • Princípio da conservação da energia
192
Introdução às Ciências Físicas 2
Respostas Comentadas
a) Para encontrar o valor da força F vamos aplicar a segunda Lei de
Newton ao sistema formado pelo carrinho e pela caixa. As forças que
atuam no sistema formado pelo carrinho e pela caixa são o normal N ,
a força F e o peso da caixa PC (Figura 6.12).
1, 8.103 m
v= = 0, 5m / s
3600s
193
Aula 6 • Princípio da conservação da energia
Conclusão
Resumo
194
Introdução às Ciências Físicas 2
T
6. A potência associada a uma força é P = , sendo T o trabalho da
t
força e t o tempo no qual a força atua.
Leituras recomendadas
195
Aula 7
A energia potencial elétrica
e o potencial elétrico
Metas
Objetivos
Pré-requisitos
Para se ter bom aproveitamento desta aula, é importante que se saiba so-
mar frações, elevar expressões a potências, conhecer o conceito de fun-
ções, o princípio da conservação da energia e as expressões da energia
cinética e da energia potencial gravitacional, ter noções de geometria
plana (ângulos, geometria dos triângulos), trigonometria básica (seno,
cosseno, tangente, cotangente), vetores e das Leis de Newton.
Esses conteúdos podem ser encontrados nos livros das disciplinas de
Matemática Básica, Geometria Básica, Introdução às Ciências Físicas 1
e nas aulas deste módulo.
198
Introdução às Ciências Físicas 2
Introdução
199
Aula 7 • A energia potencial elétrica e o potencial elétrico
O defeito na lâmpada
200
Introdução às Ciências Físicas 2
A energia potencial de uma massa varia quando a força peso tem uma
componente na direção da velocidade da partícula. Por exemplo, quando
201
Aula 7 • A energia potencial elétrica e o potencial elétrico
202
Introdução às Ciências Físicas 2
203
Aula 7 • A energia potencial elétrica e o potencial elétrico
mg → q E
EPG = m g y → EPE = q E y
205
Aula 7 • A energia potencial elétrica e o potencial elétrico
O trabalho realizado pela força elétrica que atua em uma carga elé-
trica que se desloca em um plano perpendicular à direção do campo
elétrico é nulo, porque T = FE dr cos(90o ) = 0 .
Por isso, a energia potencial elétrica sobre esse plano é constante.
Denominamos as superfícies onde a energia potencial é constante de
superfícies isoenergéticas. Esse plano é um plano isoenergético.
– Professor, o campo elétrico é sempre perpendicular às superfícies
isoenergéticas?
– Claro que é! As forças elétricas têm que ser perpendiculares às su-
perfícies isoenergéticas, porque elas não podem realizar trabalho sobre
as cargas elétricas que se deslocam sobre essas superfícies.
Ronaldo lembra-se da irmã com carinho. A discussão que fizera com
ele sobre o princípio da conservação da energia estava permitindo que
ele acompanhasse as explicações superficiais do seu professor, mas ele
está cada vez mais ansioso para entender o que é voltagem. Será que o
professor vai demorar muito para explicar isso?
A aula continua em ritmo acelerado.
– A energia elétrica da carga q depende do campo elétrico, do pon-
to do espaço onde se encontra a carga elétrica e do valor da carga. A
energia potencial elétrica por unidade de carga é denominada potencial
elétrico V.
206
Introdução às Ciências Físicas 2
UE
V= = Ey
q
207
Aula 7 • A energia potencial elétrica e o potencial elétrico
A aula continua:
– O campo elétrico criado por cargas elétricas em repouso está as-
sociado às forças eletrostáticas que são conservativas. Por isso, dizemos
que ele também é conservativo.
O que comumente é denominado voltagem é a diferença de poten-
cial entre dois pontos. Por exemplo, quando se diz que uma pilha tem
1,5V, significa que a diferença de potencial entre os terminais da pilha
vale V+ – V- = 1,5V. Isso quer dizer que uma carga elétrica positiva q>0
ganhará uma energia 1,5q quando se deslocar do terminal positivo para
o negativo, e uma carga elétrica negativa q<0 ganhará uma energia -1,5q
quando se deslocar do terminal negativo para o positivo.
Finalmente, surgiu a explicação do que era voltagem!
Toca o sinal de fim das aulas. Todos saem correndo. Ronaldo levanta
com calma. Um sorriso surge nos seus lábios, pois acabara de compreen-
der o que a irmã quis dizer quando explicou a razão pela qual a primeira
lâmpada parecia estar com defeito: as cargas elétricas do fio da lâmpada
tinham recebido uma quantidade de energia menor do que a planejada
pelo fabricante. Afinal de contas, aquelas lâmpadas foram construídas
para uma voltagem de 220V e foram ligadas em uma voltagem de 110V.
Quando retornar do recreio, solicitará ao professor exemplos sobre o
conceito de potencial elétrico.
208
Introdução às Ciências Físicas 2
Atividade 1
Com base nas seções que você leu, “O defeito na lâmpada” e “Uma aula
de voltagem para vestibulandos”, resolva as seguintes perguntas:
209
Aula 7 • A energia potencial elétrica e o potencial elétrico
210
Introdução às Ciências Físicas 2
Respostas Comentadas
1. As forças cujo trabalho não depende da trajetória são denominadas
conservativas. O trabalho dessas forças só depende do ponto inicial e
do ponto final da trajetória É possível demonstrar que as forças elétricas
criadas por cargas elétricas em repouso são conservativas. Logo, é pos-
sível definir uma energia potencial elétrica.
2. A energia potencial elétrica de uma carga elétrica pontual localizada
em uma região onde existe um campo elétrico paralelo ao eixo OY, com
o sentido contrário ao desse eixo e com módulo constante E, é dada por:
U = qE y + C .
3. Sim. A energia potencial elétrica de uma carga elétrica pontual colocada
em uma região onde existe um campo elétrico é dada por: U P = −WO → P (F )
. O ponto O é escolhido arbitrariamente. Como o trabalho da força elétrica
depende da localização do ponto O, a energia potencial elétrica tem uma
arbitrariedade na sua definição. Ver detalhes no Complemento 3.
4. A energia potencial elétrica no ponto denominado origem da energia
potencial elétrica é nula, uma vez que U O = −WO →O (F ) = 0 .
5. A energia potencial elétrica se modifica quando a localização de sua
origem é modificada, mas a diferença de potencial entre dois pontos não
se altera. Ver detalhes no Complemento 3.
6. O potencial elétrico é a energia potencial elétrica por unidade de car-
U
ga elétrica, isto é, VP = P .
q
7. O potencial elétrico é dado por: VP = E y + C . O valor da constante C
depende da localização da origem do potencial elétrico.
8. Origem do potencial elétrico é o ponto onde o potencial elétrico é nulo.
9. O potencial elétrico se modifica quando o ponto denominado origem
do potencial elétrico muda de posição. Todavia, a variação do potencial
elétrico entre dois pontos não se altera quando a localização de sua ori-
gem muda. Ver detalhes no Complemento 3.
10. ( ) As cargas elétricas positivas e negativas se deslocam espontanea-
mente para as regiões em que o potencial elétrico é menor.
(X) As cargas elétricas positivas se deslocam espontaneamente para
as regiões em que o potencial elétrico é menor, e as cargas elétricas ne-
gativas se deslocam espontaneamente para regiões em que o potencial
elétrico é maior.
211
Aula 7 • A energia potencial elétrica e o potencial elétrico
Atividade 2
Com base nas seções que você leu “O defeito na lâmpada” e “Uma aula
de voltagem para vestibulandos”, resolva o seguinte exercício.
1. Um campo elétrico de módulo constante E é produzido na região
interna a duas placas idênticas, carregadas com cargas com módulos
iguais e sinais contrários. Elas são mantidas paralelas e separadas por
uma pequena distância d, como mostra a Figura 7.7. As dimensões das
placas são muito maiores do que d.
212
Introdução às Ciências Físicas 2
Respostas Comentadas
213
Aula 7 • A energia potencial elétrica e o potencial elétrico
Atividade 3
Com base nas seções que você leu, “O defeito na lâmpada” e “Uma aula
de voltagem para vestibulandos”, resolva o seguinte exercício:
1. A Figura 7.10a mostra uma esfera condutora de raio R que se encon-
tra inicialmente descarregada e eletricamente isolada.
214
Introdução às Ciências Físicas 2
215
Aula 7 • A energia potencial elétrica e o potencial elétrico
Respostas Comentadas
216
Introdução às Ciências Físicas 2
217
Aula 7 • A energia potencial elétrica e o potencial elétrico
Atividade 4
Com base nas seções que você leu, “O defeito na lâmpada” e “Uma aula
de voltagem para vestibulandos”, resolva o seguinte exercício:
1. A Figura 7.11 mostra uma esfera condutora carregada com algumas
superfícies equipotenciais (1, 2, 3 e 4) mapeadas experimentalmente. Os
valores dos potenciais das equipotenciais, com as suas incertezas, foram
colocados na Tabela 1.
Tabela 1
1 10,00 0,01
2 5,71 0,01
3 3,77 0,01
4 3,01 0,01
218
Introdução às Ciências Físicas 2
Tabela 2
219
Aula 7 • A energia potencial elétrica e o potencial elétrico
Tabela 3
1 0,01
2 0,01
3 0,01
Respostas Comentadas
a) As incertezas da Tabela 2 foram fornecidas com apenas um algarismo
significativo.
Tabela 2
b)
220
Introdução às Ciências Físicas 2
Tabela 3
1 1,00 10,00 10
⎛ ⎞
ΔV 1 ⎛ cte cte ⎞ cte ⎛ 1 1⎞ cte ⎛ r − r − Δr ⎞ cte ⎜ Δr ⎟
E= = − = − = = ⎜ ⎟ ⇒
Δr Δr ⎜⎝ r + Δr r ⎟⎠ Δr ⎜⎝ r + Δr r ⎟⎠ Δr ⎜⎝ (r + Δr ) r ⎟⎠ Δr r 2 ⎜ ⎛ Δr ⎞ ⎟
⎜⎝ ⎜⎝ 1 +
r ⎟⎠ ⎟⎠
⎛ ⎞
cte ⎜ 1 ⎟
E= 2 ⎜ ⎟
r ⎜⎛ Δ r ⎞⎟
⎜ 1 + ⎟
⎝⎜ ⎝ r ⎠ ⎠⎟
221
Aula 7 • A energia potencial elétrica e o potencial elétrico
Atividade 5
Com base nas seções que você leu, “O defeito na lâmpada” e “Uma aula
de voltagem para vestibulandos”, resolva o seguinte exercício:
1. Na Figura 7.14, foram desenhadas superfícies equipotenciais asso-
ciadas a uma distribuição de cargas elétricas.
222
Introdução às Ciências Físicas 2
Respostas Comentadas
223
Aula 7 • A energia potencial elétrica e o potencial elétrico
Atividade 6
Atende ao Objetivo 2
Com base nas seções que leu, “O defeito na lâmpada” e “Uma aula de
voltagem para vestibulandos”, resolva o seguinte exercício:
224
Introdução às Ciências Físicas 2
Figura 7.16
Respostas Comentadas
O campo elétrico aponta para as regiões onde o potencial elétrico é me-
nor. Logo, o potencial elétrico é dado por: V = − E y + C = −1000 y + C .
a) Se a origem do potencial elétrico está em y = 0m, temos que:
225
Aula 7 • A energia potencial elétrica e o potencial elétrico
Atividade 7
Atende ao Objetivo 2
Com base nas seções que você leu, “O defeito na lâmpada” e “Uma aula
de voltagem para vestibulandos”, e nos seus conhecimentos da dinâmica
da partícula, resolva o seguinte exercício:
1. A Figura 7.17 mostra um capacitor de placas paralelas que contém
orifícios nas suas placas. A distância entre as placas é igual a d. Um
elétron, inicialmente em repouso (vo= 0) na origem O, sofre a ação do
campo elétrico criado pelas placas. O módulo do campo elétrico entre
as placas é igual a Eo. O potencial elétrico entre as placas é igual a V=Eox.
A carga do elétron é igual a –e (e>0). A massa do elétron é igual a m.
Despreze o peso do elétron.
Dados: m, e, d e Eo.
226
Introdução às Ciências Físicas 2
d) Calcule o tempo que o elétron leva para alcançar a placa positiva (x = d).
227
Aula 7 • A energia potencial elétrica e o potencial elétrico
Respostas Comentadas
⎧ e Eo
⎧⎪max = Fx = e Eo ⎪ax =
ma = F ⇒ ⎨ ⇒⎨ m
⎪⎩ma y = Fy = 0 ⎪a y = 0
⎩
e Eo e Eo eE
ax = ⇒ v x = vox + t ⇒ x = xo + vox t + o t 2
m m 2m
A Figura 7.17 mostra que as condições iniciais do problema são dadas
eE eE
por: xo= 0 e vox = 0. Logo, temos que: v x = o t e x = o t 2 .
m 2m
d) Vamos denominar o tempo que o elétron leva para atingir a placa de t1.
e Eo e Eo 2 md 2 e Eo d
v x (t1 ) = t1 = =
m m e Eo m
228
Introdução às Ciências Físicas 2
e Eo e Eo 2 md 2 e Eo d
v x (t1 ) = t1 = =
m m e Eo m
mvo2
g) E M (0) = + U (0) = 0
2
2
⎛ 2 e Eo d ⎞
m ⎜ ⎟
mv22 ⎝ m ⎠
E M (d ) = + U (d ) = − e Eo d = e Eo d − e Eo d = 0
2 2
Esse resultado já era esperado, uma vez que a força elétrica é conservativa.
Logo, a energia mecânica do elétron não se modifica quando ele se desloca.
Atividade 8
Atende ao Objetivo 2
Com base nas seções que você leu, “O defeito na lâmpada” e “Uma aula
de voltagem para vestibulandos”, e nos seus conhecimentos da dinâmica
da partícula, resolva o seguinte exercício:
1. Um capacitor de placas paralelas é um sistema formado por dois con-
dutores quadrados, carregados com cargas de módulos iguais e sinais
contrários. As placas do capacitor são quadrados com lados iguais a L e
a distância entre elas é igual a d(d<<L). O campo elétrico entre as placas
do capacitor foi representado na Figura 7.19 pelas suas linhas de campo
elétrico. Ele é orientado verticalmente para cima e tem módulo constante
e igual a E. Fora das placas, o campo elétrico é nulo. Uma carga elétrica
positiva com carga elétrica q e massa m é projetada entre as placas do
capacitor com velocidade inicial de módulo Vo. A velocidade inicial da
carga elétrica forma um ângulo de θo com a horizontal, como mostra a
Figura 7.19. Despreze o peso da carga elétrica q. A origem do sistema de
eixos coordenados está sobre a placa positiva, como mostra a Figura 7.19.
229
Aula 7 • A energia potencial elétrica e o potencial elétrico
b) Se a carga elétrica não colidir com a placa positiva, qual será a menor
distância entre elas?
230
Introdução às Ciências Físicas 2
f) Se a carga elétrica não colidisse com a placa positiva, qual seria a sua
velocidade no ponto y = d?
g) Se a carga elétrica for um próton, ela colidirá com alguma das placas
do capacitor? Justifique a sua resposta. Suponha que, neste caso, temos
−19 −27
que: vo = 1,00 × 102 m / s, θo = 5o , q = 1,60 × 10 C , m = 1,67.10 kg ,
d = 10mm, L = 4cm, E = 0,1V / m .
231
Aula 7 • A energia potencial elétrica e o potencial elétrico
Respostas Comentadas
a) Como a força peso é desprezível, a única força que atua na carga elé-
trica q é a força elétrica (ver Figura 7.20) que é dada por: F = e E .
A segunda lei de Newton fornece a aceleração da carga elétrica q.
⎧ax = 0 ⇒ v x vox
⎧⎪max = Fx = e Eo ⎪
ma = F ⇒ ⎨ ⇒⎨ eE ⇒
ma
⎪⎩ y = Fy = e E ⎪a y =
⎩ m
⎧v x = vox ⇒ x = xo + vox t
⎪
⎨ eE eE
⎪v y = voy + t ⇒ y = yo + voy t + o t 2 ,
⎩ m 2m
onde as condições iniciais são dadas por:
xo = 0 , y o = d / 2,
vox = vo .cos(θo ), voy = −vo .sen(θo )
y(t1 ) = − = −
2 2a 2 2qE
232
Introdução às Ciências Físicas 2
233
Aula 7 • A energia potencial elétrica e o potencial elétrico
d v oy d v o sen(θo ) m
2 2 2
y(t1 ) = − = − ⇒
2 2a 2 2qE
y(t1 ) = 2.10 −3 m −
(1,0.10 m / s ).sen(5 ) . (1,67.10
2 o 2 −27
kg ) ≅ 0,002m = 2mm
2. (1,6.10 C ) . (0,01V / m)
−19
Conclusão
Resumo
234
Introdução às Ciências Físicas 2
Leituras recomendadas
235
Aula 8
Prática 1 - Mapeamento de equipotenciais
Metas
Objetivos
Pré-requisitos
Para ter bom aproveitamento desta aula, é importante que você saiba so-
mar frações, elevar expressões a potências, conhecer o conceito de fun-
ções, ter noções de geometria plana (ângulos, geometria dos triângulos)
e de trigonometria básica (seno, cosseno, tangente, cotangente), e saiba
representar um polinômio de grau 1 (retas) em um plano. Além disso,
é preciso conhecer os conceitos de campo elétrico e potencial elétrico.
Esses conteúdos podem ser encontrados nos livros das disciplinas de
Matemática Básica, Geometria Básica e nas aulas deste módulo.
238
Introdução às Ciências Físicas 2
Introdução
Os conceitos mais difíceis de ensinar são aqueles que não são per-
cebidos pelos nossos sentidos. Entre eles, podemos citar os conceitos
de campo elétrico e potencial elétrico. O aprendizado deles é facilitado
quando o aluno tem a oportunidade de realizar experimentos que tor-
nam esses conceitos mais reais. Por isso, você fará, nesta aula, os seguin-
tes experimentos que estão disponíveis nos polos:
Experimento 1: Mapeamento de equipotenciais em uma cuba ele-
trolítica com eletrodos retos;
Experimento 2: Mapeamento de equipotenciais em uma cuba ele-
trolítica com eletrodos circulares.
Nesses experimentos, ao ligar a fonte de corrente elétrica contínua
aos terminais dos eletrodos, aparece uma corrente elétrica na solução
aquosa, que é fracamente condutora. No interior da solução, se estabele-
ce um campo elétrico conservativo que dá origem a uma distribuição de
potencial elétrico. Essa distribuição será investigada com um voltímetro
de elevada impedância, permitindo o mapeamento das equipotenciais e
o cálculo do campo elétrico.
239
Aula 8 • Prática 1 - Mapeamento de equipotenciais
Atividade 1
Atende ao Objetivo 1
240
Introdução às Ciências Físicas 2
Respostas Comentadas
( ) Quando a fonte fornece uma voltagem contínua máxima de 12V,
você deve ligar o multímetro da escala de 200V .
( ) Quando a fonte fornece uma voltagem contínua máxima de 12V,
você deve ligar o multímetro da escala de 2V .
( X ) Quando a fonte fornece uma voltagem contínua máxima de 12V,
você deve ligar o multímetro da escala de 20V .
( ) Quando a fonte fornece uma voltagem contínua máxima de 12V,
você deve ligar o multímetro da escala de 200V ~.
( ) Quando a fonte fornece uma voltagem contínua máxima de 12V,
você deve ligar o multímetro da escala de 2V ~ .
( ) Quando a fonte fornece uma voltagem contínua máxima de 12V,
você deve ligar o multímetro da escala de 200V ~.
( ) O multímetro deve ser ligado em série com o elemento cuja volta-
gem queremos medir.
( X ) O multímetro deve ser ligado em paralelo com o elemento cuja
voltagem queremos medir.
Como o símbolo de voltagem contínua é e o de voltagem alternada é
~, todas as respostas que contêm o símbolo de corrente alternada estão
erradas.
Se ligarmos o multímetro em um voltagem menor do que a voltagem
máxima da fonte, ele queima o fusível, logo, a resposta que indica a es-
cala de 2V também está errada.
O multímetro pode ser ligado sem queimar nas escalas de 200V e 12V
contínuas. Se você ler o manual do multímetro, vai verificar que a escala
de 20V contínua fornece uma medida com maior precisão do que a
escala com 200V contínua. Logo, a resposta correta é a que está indicada
com um X, isto é, você deve ligar o multímetro na escala de 20V contínua.
O multímetro deve ser ligado em paralelo com o elemento cuja voltagem
queremos medir, uma vez que, se ele for ligado em série, vai alterar muito
a voltagem do elemento e vai medir a voltagem nos seus terminais.
241
Aula 8 • Prática 1 - Mapeamento de equipotenciais
Experimento 1
242
Introdução às Ciências Físicas 2
243
Aula 8 • Prática 1 - Mapeamento de equipotenciais
4. Utilize água comum da torneira. Ela fornece uma solução com a con-
dutividade adequada.
5. A água não deve encobrir os eletrodos utilizados, devendo ter uma
profundidade de cerca de 1/2 a 2/3 da altura deles.
6. Os eletrodos devem ser colocados de modo que, uma vez fixados às
presilhas laterais, tenham bom contato mecânico com o fundo da cuba.
Se não ficarem bem encostados ao fundo, haverá linhas de corrente es-
púrias passando sob eles.
7. Ligue o multímetro na escala de 20V para corrente contínua, como
na Figura 8.4. Ligue a ponta de prova preta do multímetro no conector
aterrado (COM) e a ponta de prova vermelha no conector para medir
voltagens.
244
Introdução às Ciências Físicas 2
Tabela 1
δ (Vx − Vo ) = (δ Vx ) + (δ Vo )
2 2
245
Aula 8 • Prática 1 - Mapeamento de equipotenciais
246
Introdução às Ciências Físicas 2
Compare o valor do campo elétrico que você obteve pelo método dos
mínimos quadrados com o valor que você obteve com o gráfico cons-
truído no item 9. Qual dos resultados você acha que é mais preciso?
Respostas Comentadas
A resposta deste experimento é individual. A seguir, algumas orienta-
ções para fazer as tarefas solicitadas no experimento.
Antes de construir o gráfico, releia com atenção o Complemento 3 do
Módulo 2 de ICF1. Nele, há orientações sobre a escolha adequada das
escalas dos eixos, da forma correta de lançar os pontos do gráfico e da
necessidade de colocar as barras de incerteza nos pontos.
Com a finalidade de interpretar o coeficiente angular da reta que você
vai obter no item 9, releia a parte da Aula 7 sobre a relação entre o cam-
po elétrico e o potencial elétrico.
Se você está com dificuldade de entender o método dos mínimos qua-
drados, leia sobre o assunto no livro Fundamentos da teoria dos erros,
de J.H. Vuolo.
Peça ajuda ao seu tutor para utilizar e entender o funcionamento do
programa dos mínimos quadrados.
Assista novamente ao vídeo Mapeamento de equipotenciais com eletro-
dos lineares. Ele tem informações que vão ajudá-lo a compreender me-
lhor este experimento.
Experimento 2
247
Aula 8 • Prática 1 - Mapeamento de equipotenciais
248
Introdução às Ciências Físicas 2
249
Aula 8 • Prática 1 - Mapeamento de equipotenciais
Tabela 2
( )
A incerteza no inverso da distância é δ 1 x = (1/ x 2 ) δ x . A incerteza na
diferença de potencial é igual a δ (Vx − Vo ) = (δ V ) + (δ V )
2 2
x o .
5. Construa um gráfico de V versus a distância 1/x ao centro do eletrodo
menor. Qual a relação entre o potencial elétrico e a distância x?
250
Introdução às Ciências Físicas 2
Tabela 3
Resposta Comentada
A resposta deste experimento é individual. A seguir, algumas orienta-
ções para fazer o gráfico solicitado no item 5 do Experimento 2.
Antes de construir o gráfico, releia com atenção o Complemento 3 do
Módulo 2 de ICF1. Nele, há orientações sobre a escolha adequada das
escalas dos eixos, a forma correta de lançar os pontos do gráfico e a ne-
cessidade de colocar as barras de incerteza nos pontos.
Com a finalidade de responder ao item 7 deste experimento, leia sobre a
origem do potencial elétrico na Aula 7.
Assista novamente ao vídeo Mapeamento de equipotenciais com eletro-
dos circulares. Ele tem informações que vão ajudá-lo a compreender me-
lhor este experimento.
Conclusão
251
Aula 8 • Prática 1 - Mapeamento de equipotenciais
Resumo
Leitura recomendada
252
Aula 9
Correntes elétricas
Metas
Objetivos
Pré-requisitos
Para ter bom aproveitamento desta aula, é importante que você tenha
estudado as aulas 3, 4, 5, 6 e 7 deste módulo.
254
Introdução às Ciências Físicas 2
Introdução
Um curto-circuito
256
Introdução às Ciências Físicas 2
n=
(6,02.10 23
)(
átomos / atg 8,92 g / cm3 ) = 8, 46.10 23
átomos / g
( 63,5 g / atg )
– Que número enorme! Os elétrons livres podem sair do metal?
– Não. Eles são livres para se movimentarem apenas no interior do
metal. Esse “livre” significa que as interações entre eles e os núcleos da
rede iônica são fracas. As interações entre as superfícies dos metais e os
elétrons livres são fortes. Por isso, eles não conseguem sair dos metais.
– Quer dizer que as superfícies de um metal funcionam como as
paredes de uma caixa?
– A ideia é essa. À temperatura ambiente, na região do espaço con-
finada pelas superfícies do metal, tanto os elétrons quanto os íons estão
em movimento de origem térmica. Enquanto cada íon oscila em torno
da sua posição de equilíbrio, o movimento de um elétron livre é do tipo
257
Aula 9 • Correntes elétricas
258
Introdução às Ciências Físicas 2
A A
Figura 9.3a: Quando o movimento dos elé- Figura 9.3b: Quando o movimento dos elé-
trons é caótico, a corrente elétrica é nula. trons é ordenado, a corrente elétrica não é nula.
259
Aula 9 • Correntes elétricas
260
Introdução às Ciências Físicas 2
v
mg
mg
– Para você entender melhor, vou fazer uma analogia com um sis-
tema mecânico simples. Quando um objeto pequeno está em queda
livre, toda a sua energia potencial gravitacional é transformada pela
força peso em energia cinética do corpo. Quando o objeto cai no inte-
rior de um fluido viscoso contido em um tubo vertical, a força viscosa
( Fvis cos a = −bv ) exercida pelo fluido sobre o objeto é contrária ao mo-
261
Aula 9 • Correntes elétricas
262
Introdução às Ciências Físicas 2
263
Aula 9 • Correntes elétricas
que bloqueiam. Não importa agora como eles funcionam. Numa resi-
dência, os disjuntores bloqueiam a passagem de corrente elétrica quan-
do ela atinge um valor maior do que aquele que pode danificar a instala-
ção elétrica e os aparelhos eletrodomésticos. Para cada tipo de sistema,
existe uma corrente elétrica máxima permitida.
– Quer dizer que, quando você ligou o abajur, apareceu no disjuntor
uma corrente elétrica maior do que a que ele suportava, e ele desligou?
Por que isso aconteceu?
– Os fios que conduzem a corrente elétrica para o abajur são de co-
bre. Eles são recobertos por um material isolante que evita a passagem
de corrente elétrica de um fio para o outro. Depois de algum tempo
de uso, o aquecimento produzido nos fios, devido ao efeito Joule, pode
degradar o isolante que recobre os fios. Deve ter sido isso que ocorreu
com os fios da base da tomada. Quando liguei o interruptor do abajur,
foi estabelecida uma diferença de potencial de 110V entre os fios. A re-
sistência entre os dois fios de cobre em contato é muito pequena, por
isso, a corrente elétrica que se estabeleceu entre eles foi muito grande.
Ela ultrapassou o valor da corrente elétrica suportada pelo disjuntor, e
ele desligou. Quando ligamos, através de um condutor com resistência
nula, dois pontos com potenciais elétricos diferentes, provocamos um
curto-circuito.
Fátima abre a tomada do abajur e mostra ao irmão os dois fios de cobre
fundidos pelo calor produzido pelo efeito Joule, ou seja, pela corrente elétrica.
Ronaldo sorri. Antes que a irmã resolva explicar mais alguma coisa,
sai correndo para seu quarto com a sua coleção de revistas em quadri-
nhos, gritando:
– Chega, tá!
Mas ele ainda ouve Fátima dizer:
– A unidade de corrente elétrica no sistema MKSA é o Ampère (A).
264
Introdução às Ciências Físicas 2
∆V
∆V1
i1 i
265
Aula 9 • Correntes elétricas
A lei de Ohm é a lei que afirma que existem resistores cujos va-
lores das resistências elétricas não mudam quando as correntes
elétricas que os atravessam modificam.
E vai em frente:
– O cobre é um resistor ôhmico, mas há resistores que não são ôh-
micos.
Ronaldo já tinha percebido que os físicos sempre tentavam explicar
os resultados experimentais com modelos matemáticos. E levantou a
questão para o professor:
– Professor, existe algum modelo que explica a lei de Ohm?
– A lei de Ohm pode ser obtida através do modelo clássico de condu-
ção, em que os elétrons são tratados como as moléculas de um gás ideal.
Num gás ideal, o movimento das moléculas é caótico, isto é, não existe
uma direção preferencial para seu movimento.
266
Introdução às Ciências Físicas 2
– Como assim?
267
Aula 9 • Correntes elétricas
v 1 , v 2 ,..., v N como as velocidades dos N elétrons livres em um determi-
nado instante de tempo. A velocidade média dos elétrons livres é, por
definição, a soma de todas as velocidades dos elétrons livres dividida
pelo número de elétrons livres.
v 1 + ... + v N
v =
N
v 1 + ... + v N v o1 + ... + v oN eE ⎛ t1 + ... + t N ⎞
v = = − ⎜ ⎟
N N m⎝ N ⎠
268
Introdução às Ciências Físicas 2
vo1 + ... + voN e E eE eE
v = − t = vo − t =− to
N m m m
A velocidade média dos elétrons v é chamada de velocidade de
deslocamento v d , ou seja,
eE
vd = − to
m
269
Aula 9 • Correntes elétricas
270
Introdução às Ciências Físicas 2
271
Aula 9 • Correntes elétricas
n1
n2 -e
-e
ΔQ −n1e + n2e ,
i= =
Δt Δt
2
Vd
Vd∆t
3
4 S Vd
1
Vd Vd
i
Figura 9.9: Relação entre a corrente elétrica e a velocidade
de deslocamento.
272
Introdução às Ciências Físicas 2
ΔQ nS v d Δt e
i= =− = −en v d S
Δt Δt
i
j= = e nvd
S
273
Aula 9 • Correntes elétricas
q+
^
n
Vd+ q-
Vd-
274
Introdução às Ciências Físicas 2
iq + = q+ n + v d + S ,
iq − = q n− v d- S ,
i = q + n+ v d + S + q − n − v d − S
275
Aula 9 • Correntes elétricas
i i=env ds
i = env d S
^
n
-e
Vd
276
Introdução às Ciências Físicas 2
eE t o
vd = .
m
Substituindo a velocidade de deslocamento na expressão da corrente
elétrica convencional, concluímos que a corrente elétrica por unidade
de área é proporcional ao campo elétrico:
i envd S eE t o e 2n t o
j= = = en = E =σE ,
S S m m
e 2n t o
sendo σ = denominada condutividade elétrica. Ela depende
m
do condutor e da temperatura.
j =σE
A definição do vetor densidade de corrente elétrica j = nq vd e a rela
ção entre a velocidade de deslocamento vd e o campo elétrico E obtida
anteriormente ⎛⎜ v = qE t o ⎞⎟ permitem reescrever a lei de Ohm local
⎜ d m ⎟⎠
⎝
na forma vetorial, isto é,
j =σE
277
Aula 9 • Correntes elétricas
S
-e
E
^
n Vd
1 L 2
Figura 9.12: Lei de Ohm em um condutor cilíndrico.
i ⎛ L ⎞ ⎛ Lρ ⎞ R
V1 − V2 = L=⎜ ⎟ i = ⎜ S ⎟ i = Ri ⇒ i
σS ⎝ Sσ ⎠ ⎝ ⎠ 1 2
V1 − V2 = Ri
L 1
Nesta equação, R = ρ e ρ = . R é denominada resistência elé-
S σ
trica, e o inverso da condutividade é a resistividade elétrica ρ . A resis-
tividade também depende do material e da temperatura. A expressão
obtida para a resistência mostra que a unidade de resistividade é Ωm e
a unidade de condutividade é ( Ω m ) .
−1
278
Introdução às Ciências Físicas 2
279
Aula 9 • Correntes elétricas
Atividade 1
280
Introdução às Ciências Físicas 2
Respostas Comentadas
281
Aula 9 • Correntes elétricas
Atividade 2
Atende ao Objetivo 3
282
Introdução às Ciências Físicas 2
Resposta Comentada
As resistências dos fios são dadas por:
RCu =
ρCu Cu
=
(1,69.10 −8
)
Ωm (1,0m )
≅ 0,0034Ω; RAl =
ρ Al Al
=
(2,75.10 −8
)
Ωm (1,0m )
≅ 0,0056Ω
Scu ⎛ ⎛ 2,5.10−3 ⎞ 2
⎞ SAL ⎛ ⎛ 2,5.10−3 ⎞2 ⎞
⎜π ⎜ ⎟ ⎟ ⎜π ⎜ ⎟ ⎟
⎜ ⎝ 2 ⎠ ⎟ ⎜ ⎝ 2 ⎠ ⎟⎠
⎝ ⎠ ⎝
Atividade 3
Um fio de prata com diâmetro igual a d = 2,6mm transfere uma carga elé-
trica de 420C em 80 min. A prata contém 5,8 × 1028 (elétrons livres)/m3 .
Representamos na Figura 9.13 o sentido da corrente elétrica convencional.
a) Qual é a corrente elétrica que atravessa o fio?
283
Aula 9 • Correntes elétricas
b) Qual é o módulo do vetor densidade de corrente elétrica j ? Dese-
nhe vetor densidade de corrente elétrica na Figura 9.13.
284
Introdução às Ciências Físicas 2
Respostas Comentadas
J d
Vd
ie
Figura 9.14: Fio de prata com as correntes elétri-
cas, com o vetor densidade de corrente elétrica e
com a velocidade de deslocamento dos elétrons.
ΔQ (420C )
a) i = = ≅ 0,09 A
Δt ( 80 × 60s )
b) O módulo do vetor densidade de corrente elétrica é
j=
i
=
i
=
( 420C ) ≅ 16 × 103 A / m2
A ⎛ πd ⎞2
π × (2,6 ×10−3 )
⎜ ⎟ ( 80 × 60s )
⎝ 4 ⎠ 4
285
Aula 9 • Correntes elétricas
Atividade 4
Com base na situação que você leu nas seções “Um curto-circuito” e
“Modelo clássico de condução”, faça o seguinte exercício:
i
i
Al Cu
286
Introdução às Ciências Físicas 2
Respostas Comentadas
i
i
Al ie
Cu ie ICu
IAl VdCu ECu
EAl VdAl
a) Os vetores densidade de corrente elétrica j em cada fio foram re-
presentados na Figura 9.16. Os módulos dos vetores densidade de cor-
rente elétrica j em cada fio são dados por:
jAl =
i i
= 2 =
(1,3A ) ≅ 2,6.105 A / m2 ,
SAl π r Al ⎛ 2,5.10−3
⎞
2
3,14. ⎜ m⎟
⎝ 2 ⎠
jCu =
i
=
i
=
( )
1,3 A
≅ 5,1.105 A / m2
SCU π r 2Cu ⎛ 1.8.10−3 ⎞
2
3,14. ⎜ m⎟
⎝ 2 ⎠
287
Aula 9 • Correntes elétricas
jAl 2,6 A / m2
jAl = enAl v Al ⇒ v Al = ≅ = 2,7.10−5 m / s
enAl (−19 28
)(
1,6.10 C . 6.10 elétrons / m3
)
jCu 2,6 A / m2
jCu = enCu vCu ⇒ vCu = ≅ = 3,8.10−5 m / s
enCu ( −19 28
)(
1,6.10 C . 8,5.10 elétrons / m3
)
d) Os vetores campo elétrico no fio de cobre e no fio de alumínio fo-
ram representados na Figura 9.16. A relação entre o módulo do campo
elétrico e o vetor densidade de corrente elétrica fornece os módulos do
campo elétrico que são iguais a E = ρ j , sendo ρ a resistividade do
material. Logo, temos que:
( )
E Al = ρ Al . jAl = 2,7.10−8 Ω.m .(2,6.105 A / m2 ) = 0,007 V / m
ECu = ρCu . jCu = (1,69.10 −8
)
Ω.m .(2,6.105 A / m2 ) = 0,009 V / m
Conclusão
288
Introdução às Ciências Físicas 2
Resumo
Leituras recomendadas
289
Aula 10
Prática 2 – Lei das malhas e lei dos nós
Metas
Objetivos
Pré-requisitos
292
Introdução às Ciências Físicas 2
Introdução
293
Aula 10 • Prática 2 – Lei das malhas e lei dos nós
Atividade 1
Atende ao Objetivo 2
Resposta Comentada
( X ) Quando a fonte fornece uma voltagem contínua máxima de 12V,
você pode ligar o multímetro da escala de 200V .
( ) Quando a fonte fornece uma voltagem contínua máxima de 12V,
você pode ligar o multímetro da escala de 2V .
( X ) Quando a fonte fornece uma voltagem contínua máxima de 12V,
você pode ligar o multímetro da escala de 20V .
( ) Quando a fonte fornece uma voltagem contínua máxima de 12V,
você pode ligar o multímetro da escala de 200V ~.
294
Introdução às Ciências Físicas 2
Atividade 2
Atende ao Objetivo 1
295
Aula 10 • Prática 2 – Lei das malhas e lei dos nós
Respostas Comentadas
( X ) Quando a fonte fornece uma voltagem contínua máxima de 12V
e você não tem como estimar a corrente elétrica no resistor, você deve
ligar o multímetro na escala de 20A .
( ) Quando a fonte fornece uma voltagem contínua máxima de 12V
e você não tem como estimar a corrente elétrica no resistor, você deve
ligar o multímetro na escala de 20mA .
( X ) Quando a fonte fornece uma voltagem contínua máxima de 12V e
você já sabe que a sua corrente elétrica é menor do que 20mA e maior
do que 2mA, você deve ligar o multímetro da escala de 20mA .
296
Introdução às Ciências Físicas 2
297
Aula 10 • Prática 2 – Lei das malhas e lei dos nós
Experimento 3
A lei de Ohm
Objetivo:
Obter a curva característica (que relaciona voltagem aplicada à corrente
elétrica) de um resistor.
Informações preliminares:
Resistência elétrica é a razão entre a voltagem aplicada aos terminais de
um resistor e a corrente elétrica que atravessa o resistor.
ΔV
R=
i
298
Introdução às Ciências Físicas 2
MEDIDA DE VOLTAGEM
Ligação em
paralelo
Para medir voltagens, é necessário colocar o multímetro em PARALELO
Uma ligação entre dois
com o elemento do circuito. Por exemplo, na Figura 10.3, o multímetro elementos de um circuito
foi colocado em paralelo com o resistor. Na Figura 10.4, as pontas do é dita em paralelo quando
os dois elementos estão
multímetro estão medindo a voltagem nos terminais da lâmpada. submetidos à mesma
voltagem.
299
Aula 10 • Prática 2 – Lei das malhas e lei dos nós
Figura 10.6: Conectores macho e fêmea. O co- Figura 10.7: Pontas do multímetro no interior e
nector macho está em curto. no exterior do conector fêmea.
300
Introdução às Ciências Físicas 2
Materiais necessários:
• multímetros (2);
• quadro de luz I;
• lâmpada de lanterna 3,9V/0,3A;
• substituidor de pilha.
Atividade experimental:
Circuito com o resistor carbônico
Segundo multímetro
Primeiro multímetro
Figura 10.11: Escala para medir a
Figura 10.10: Escala para medir a
corrente elétrica.
voltagem.
301
Aula 10 • Prática 2 – Lei das malhas e lei dos nós
Tabela 1
I (A) VA − VC δ (VA − VB ) δI
[A] [V] [V]
302
Introdução às Ciências Físicas 2
303
Aula 10 • Prática 2 – Lei das malhas e lei dos nós
Multímetro 2
Figura 10.14: Escala para medir correntes na
lâmpada.
304
Introdução às Ciências Físicas 2
Tabela 2
I (A) VA − VC δ (VA − VB ) δI
[A] [V] [V]
Conclusões do experimento 3:
Marque as respostas corretas:
( ) A resistência da lâmpada utilizada depende da corrente elétrica que
atravessa o circuito. Ela não é uma resistência ôhmica.
( ) A resistência da lâmpada utilizada não depende da corrente elétrica
que atravessa o circuito. Ela é uma resistência ôhmica.
( ) A corrente elétrica diminui com o aumento da voltagem.
( ) A corrente elétrica aumenta com o aumento da voltagem.
Justifique as suas respostas.
305
Aula 10 • Prática 2 – Lei das malhas e lei dos nós
Resposta Comentada
Esse experimento não tem resposta comentada, porque ele depende dos
dados obtidos por você. Todavia, você pode obter informações relevan-
tes para a elaboração das suas respostas no vídeo A lei de Ohm.
Atividade 3
Atende ao Objetivo 7
Resposta Comentada
Esta atividade não tem resposta comentada, porque ela depende dos
dados obtidos pelos alunos.
306
Introdução às Ciências Físicas 2
Experimento 4
Atende ao Objetivo 8
Informações preliminares:
Denominamos fonte ideal aquela que fornece uma voltagem que inde-
pende da corrente elétrica produzida por ela.
Materiais necessários:
• multímetro (2);
• quadro de luz I;
• substituidor de pilhas.
Atividade experimental:
• Abra o circuito da Figura 10.12 e meça a diferença de potencial
VA − VB nos terminais da fonte. Feche o circuito e meça a corrente
elétrica em A. Coloque os resultados na Tabela 3. Repita o proce-
dimento anterior variando a corrente elétrica de 0,04 A em 0,04A.
Registre novamente na Tabela 3.
Tabela 3
I (A) VA − VC δ (VA − VB ) δI
[A] [V] [V]
307
Aula 10 • Prática 2 – Lei das malhas e lei dos nós
Conclusões do experimento 4:
Marque as alternativas corretas:
( ) A diferença de potencial fornecida por uma fonte não depende da
corrente elétrica que atravessa a fonte.
( ) A diferença de potencial fornecida por uma fonte depende da corren-
te elétrica que atravessa a fonte.
( ) A diferença de potencial nos terminais de uma fonte é menor quan-
do a corrente elétrica é menor.
( ) A diferença de potencial nos terminais de uma fonte é maior quando
a corrente elétrica é menor.
( ) O distribuidor de pilhas é uma fonte ideal.
( ) O distribuidor de pilhas não é uma fonte ideal.
Justifique as suas respostas.
Resposta Comentada
Este experimento não tem resposta comentada, porque ele depende dos
dados obtidos por você. Todavia, você pode obter informações relevan-
tes para a elaboração das suas respostas no vídeo A lei das malhas e a
lei dos nós.
308
Introdução às Ciências Físicas 2
Experimento 5
Atende ao Objetivo 9
Objetivo:
Investigar as variações de potencial elétrico em um circuito elétrico.
Informações preliminares:
Malha é qualquer subcircuito fechado em um circuito. O circuito
desenhado a seguir tem três malhas: ACDGBA, ACFGBA, CDFC.
Materiais necessários:
• multímetro;
• quadro de luz I;
• substituidor de pilhas.
Atividade experimental
309
Aula 10 • Prática 2 – Lei das malhas e lei dos nós
Tabela 4.1
Malha ACDGBA
ΔV δΔV
[V] [V]
Resistor AC
Resistor CD
Potenciômetro
Fonte
Soma algébrica
Tabela 4.2
Malha CDFC
ΔV δΔV
[V] [V]
Resistor CD
Resistor CF
Soma algébrica
Conclusão do experimento 5:
A soma algébrica das diferenças de potencial em uma malha é
_________.
Resposta Comentada
Esse experimento não tem resposta comentada, porque ele depende dos
dados obtidos por você. Todavia, você pode obter informações relevan-
tes para a elaboração das suas respostas no vídeo A lei das malhas e a
lei dos nós.
310
Introdução às Ciências Físicas 2
Experimento 6
Atente ao Objetivo 9
Informações preliminares:
Nó é um ponto do circuito em que existe divisão ou soma de correntes
elétricas. O circuito acima contém dois nós: os pontos C e G.
Materiais necessários:
• multímetro (1);
• quadro de luz I;
• substituidor de pilhas.
Atividade experimental
1. Monte o circuito da Figura 10.16
2. Coloque o multímetro para medir corrente elétrica contínua (DC)
na escala de 20mA.
• Meça as correntes elétricas nos pontos A, B, C, D, F e G e coloque
seus valores na Tabela 5.
311
Aula 10 • Prática 2 – Lei das malhas e lei dos nós
Tabela 5
PONTO
I
δI I
[mA] [mA]
A
B
C
D
E
F
G
Conclusões do experimento 6:
Resposta Comentada
Este experimento não tem resposta comentada, porque ele depende dos
dados obtidos por você. Todavia, você pode obter informações relevan-
tes para a elaboração das suas respostas no vídeo A lei das malhas e a
lei dos nós.
312
Introdução às Ciências Físicas 2
Conclusão
Resumo
Leitura recomendada
313
Aula 11
As fontes de correntes elétricas
Metas
Objetivos
316
Introdução às Ciências Físicas 2
Introdução
317
Aula 11 • As fontes de correntes elétricas
318
Introdução às Ciências Físicas 2
Zn0 → Zn+2 + 2e
Cu +2 + 2e → Cu 0
319
Aula 11 • As fontes de correntes elétricas
320
Introdução às Ciências Físicas 2
321
Aula 11 • As fontes de correntes elétricas
Força eletromotriz
322
Introdução às Ciências Físicas 2
E = Em − Ec
V1 − V2 = Ec L = (Em − E )L = Em L − EL
V1 − V2 = ε − ri
Figura 11.4: Diferença de potencial entre os ter-
minais positivo e negativo de uma fonte real quan-
do a corrente elétrica convencional tem o mesmo
sentido do campo elétrico motor.
323
Aula 11 • As fontes de correntes elétricas
i
V1 − V2 = Ec L = (E + Em )L = ε + L = ε + ri ⇒
Sσ
V1 − V2 = ε + ri
V1 − V2 = ε + ri
Figura 11.5: Diferença de potencial entre os termi-
nais positivo e negativo de uma fonte real quando a
corrente elétrica convencional tem o sentido contrá-
rio do campo elétrico motor.
i = 0 ⇒ V1 − V2 = ε .
324
Introdução às Ciências Físicas 2
V1 − V2 = ε
Figura 11.6: Diferença de potencial entre os termi-
nais positivo e negativo de uma pilha ideal.
Atividade 1
Com base nas seções que você leu, "Arrombando um armário mágico"
e "Força eletromotriz" e em seus conhecimentos da Aula 9, responda às
seguintes perguntas:
a) O que é corrente contínua?
325
Aula 11 • As fontes de correntes elétricas
Respostas Comentadas
a) A corrente elétrica contínua é uma corrente elétrica com módulo e
sentido constantes no tempo.
326
Introdução às Ciências Físicas 2
V1 − V2 = ε
327
Aula 11 • As fontes de correntes elétricas
V1 − V2 = ε
Atividade 2
328
Introdução às Ciências Físicas 2
329
Aula 11 • As fontes de correntes elétricas
330
Introdução às Ciências Físicas 2
Respostas Comentadas
Figura 11.9
331
Aula 11 • As fontes de correntes elétricas
Δq
d) Como i = , temos que Δq = i Δt . Por isso, a carga que percorre
Δt
o circuito é dada pelo produto entre a corrente elétrica estabelecida no
circuito e o intervalo de tempo em que essa corrente esteve presente
nele. Pela Figura 11.8b, a carga total que percorre o circuito quando a
filha liga o carro é:
Δq
Δq = Δn × e ⇒ Δn =
e
2C
Δnpai = −19
= 1,25 × 1019 elétrons
1,6 × 10 C
12C
Δn filha = = 7,5 × 1019 elétrons
1,6 × 10 −19 C
12
ΔV = R × i ⇒ R = = 12 Ω
1
332
Introdução às Ciências Físicas 2
Atividade 3
Atende ao Objetivo 4
333
Aula 11 • As fontes de correntes elétricas
Respostas Comentadas
a) Com N resistores ligados em série, temos que:
V1 − V2 = R1 i, V2 − V3 = R3 i,..., VN − VN +1 = RN i
V1 − V3 = Reqi
V1 − VN +1 = Reqi ⇒ V1 − V2 + V2 − V3 + V3 ... + VN −1 + VN −1 − VN +1 ⇒
V1 − VN +1 = R1i + ... + RN i = Reqi ⇒
Req = R1 + ... + RN .
Req = R1 + ... + RN
334
Introdução às Ciências Físicas 2
Atividade 4
Com base nas seções que você leu, "Arrombando um armário mágico"
e "Força eletromotriz" e seus conhecimentos da Aula 9, faça o seguinte
exercício:
Um resistor com resistência R é ligado a duas pilhas reais, como mostra
a Figura 11.11. As pilhas têm forças eletromotrizes 1 e 2 e resistências
internas r1 e r2. Considere ε1 = 2V , ε 2 = 4V , r1 = r2 = 1,0Ω e R = 98 Ω .
a) Indique, na Figura 11.11, a corrente elétrica i que atravessa o resistor
com resistência R. Calcule a corrente elétrica. O sentido que você esco-
lheu está correto? Justifique a sua resposta.
335
Aula 11 • As fontes de correntes elétricas
Respostas Comentadas
Figura 11.12
Vc − Vc = Vc − Ve + Ve − Va + Va − V f + V f − Vb + Vb − Vc = 0
336
Introdução às Ciências Físicas 2
Vb − Vc = − RI
Ve − Vc = −r1 I
Va − Ve = ε1
V f − Va = ε 2
Vb − V f = −r2 I
337
Aula 11 • As fontes de correntes elétricas
− RI − r1 I + ε1 + ε 2 − r2 I = 0
ε +ε 4+2 6
I= 2 1 = A= A = 0,06 A
R + r1 + r2 1 + 1 + 98 100
Vc − r1 I + ε1 = Va ⇒ Va − Vc = ε1 − r1 I = (2 − 0,06)V = 1,94V
Va + ε 2 − r2 I = Vb ⇒ Vb − Va = ε 2 − r2 I = (4 − 0,06)V = 3,94V
Atividade 5
338
Introdução às Ciências Físicas 2
Respostas Comentadas
339
Aula 11 • As fontes de correntes elétricas
− Ri + ε 2 − r2i − r1i − ε1 = 0
i=
ε 2 − ε1
=
(20 − 7)V = 1A
R + r1 + r2 (10 + 2 + 1) Ω
Como a corrente elétrica foi positiva, o sentido escolhido está correto.
b) As diferenças de potenciais Vc − Va e Va − Vb nos terminais das fontes
foram calculadas a seguir:
Conclusão
Resumo
340
Introdução às Ciências Físicas 2
V1 − V2 = ε
V1 − V2 = ε
Figura 11.16: Diferença de potencial nos ter-
minais de uma fonte ideal.
341
Aula 11 • As fontes de correntes elétricas
Leituras recomendadas
342
Aula 12
Distribuição de energia elétrica
em circuitos elétricos
Meta
Objetivos
344
Introdução às Ciências Físicas 2
Introdução
345
Aula 12 • Distribuição de energia elétrica em circuitos elétricos
Feriado em Teresópolis
346
Introdução às Ciências Físicas 2
347
Aula 12 • Distribuição de energia elétrica em circuitos elétricos
348
Introdução às Ciências Físicas 2
349
Aula 12 • Distribuição de energia elétrica em circuitos elétricos
Elas parecem diferentes. Ele lembra que o professor disse que era im-
possível distinguir a corrente elétrica convencional da corrente elétrica
de elétrons, analisando apenas as potências associadas a elas, e pergunta:
– Professor, as potências associadas à corrente elétrica convencional
e à corrente de elétrons são diferentes?
– Ronaldo, elas são iguais, porque temos que ΔVe = −ΔVp . A po-
tência pode ser reescrita, utilizando-se a corrente elétrica convencional,
uma vez que temos que ne vd S = j S = i . Logo, temos que:
ΔU ΔQ p
Pp = = i ΔVp .
Δt
Ronaldo lembra-se da lei de Ohm e pergunta como fica a fórmula da
potência para resitores ôhmicos.
– A fórmula da potência para resistores ôhmicos pode ser reescri-
ta de duas formas diferentes. A primeira delas é útil quando queremos
comparar a potência dissipada em resistores ligados em série. Nesse
caso, já que a corrente elétrica é a mesma em todos os resistores, rees-
crevemos a diferença de potencial nos terminais dos resistores em ter-
mos das suas resistências e da corrente elétrica convencional. A relação
entre a diferença de potencial nos terminais de um resistor e a corrente
elétrica é ΔVp = − Ri . O sinal menos é necessário, porque, em um resis-
350
Introdução às Ciências Físicas 2
351
Aula 12 • Distribuição de energia elétrica em circuitos elétricos
ΔU ΔQ p
Pp = = i ΔVp
Δt
V1 − V2 = ε − r i
Figura 12.2: Diferença de potencial em um pilha real quan-
do ela está fornecendo energia à corrente elétrica.
Energia
= i(ΔVpilha + ri) = i ΔVpilha + ri 2
Δt
352
Introdução às Ciências Físicas 2
V1 − V2 = ε + r i
Figura 12.3: Diferença de potencial em uma pilha real quan-
do ela está recebendo energia da corrente elétrica.
P = i(V2 − V1 ) = −i ( ε + ri ) = −i ε − ri 2 .
O sinal negativo na expressão da potência significa que os elétrons que
transportam a corrente elétrica estão perdendo energia. O termo da
potência - ri 2 está relacionado à energia dissipada na forma de calor na
resistência interna da pilha. A outra parte, - ε i , está associada à energia
elétrica que é transformada em energia química pelo campo elétrico mo-
tor. É importante ressaltar que, neste caso, o campo elétrico motor se opõe
ao movimento das cargas, roubando energia delas.
353
Aula 12 • Distribuição de energia elétrica em circuitos elétricos
Um aluno resmunga:
– Por que eu tenho que aprender essas coisas complicadas? Eu quero
ser escritor.
O professor responde:
– Os aparelhos eletrodomésticos que estão na sua residência con-
somem energia elétrica. A energia elétrica custa caro. A produção de
energia elétrica prejudica o meio ambiente. Por isso, seria interessante
que todo cidadão entendesse um pouco de eletricidade, para minimizar
os seus gastos com a energia elétrica, ajudando, dessa forma, a proteger
o meio ambiente.
– Professor, a energia consumida em um circuito elétrico depende das
resistências e das correntes elétricas. Portanto, para planejar uma rede
elétrica de uma residência, é necessário conhecer as correntes elétricas
que serão produzidas na rede. Quais são as leis que permitem calcular as
correntes elétricas e as potências elétricas em um circuito elétrico?
– As leis que são utilizadas para projetar um circuito elétrico são:
• a lei das malhas;
• a lei dos nós.
Animado com a atenção da turma, o professor prossegue:
– A lei das malhas é decorrente da existência de um campo elétrico
conservativo no circuito. Esse campo permite a definição de um poten-
cial elétrico. Uma malha é um caminho fechado. Logo, para percorrê-la,
saímos de um ponto e voltamos ao mesmo ponto. Consequentemente, a
soma algébrica das diferenças de potencial em uma malha é nula.
∑ ΔV
i
i =0
354
Introdução às Ciências Físicas 2
Ne Ns Ne + N s
∑ ik = ∑ ik ⇔
k =1 k =1
∑k =1
ik = 0
355
Aula 12 • Distribuição de energia elétrica em circuitos elétricos
356
Introdução às Ciências Físicas 2
a) b)
c) d)
357
Aula 12 • Distribuição de energia elétrica em circuitos elétricos
358
Introdução às Ciências Físicas 2
359
Aula 12 • Distribuição de energia elétrica em circuitos elétricos
360
Introdução às Ciências Físicas 2
361
Aula 12 • Distribuição de energia elétrica em circuitos elétricos
– A lei dos nós diz que a soma dos módulos das correntes elétricas
que chegam a um nó é igual à soma dos módulos das correntes elétricas
que saem do nó. Lúcia, utilize a lei dos nós para relacionar as correntes
elétricas no nó c e no nó e.
– Como a soma dos módulos das correntes elétricas que chegam ao
nó c é igual à soma dos módulos das correntes elétricas que saem dele,
temos: i1+ i2 = i3 . A lei dos nós aplicadas ao nó e fornece: i3 = i1+ i2. Nossa,
professor! As equações que eu obtive utilizando a lei dos nós são iguais.
362
Introdução às Ciências Físicas 2
i1+i2=i3.
A lei das malhas aplicada à malha 2 fornece a segunda equação:
−4 i2 + 5 − i2 − 10 i3 = 0 ⇒ 5 i2 + 10 i3 = 5 ⇒ i2 = 1 − 2 i3 .
A lei das malhas aplicada à malha 3 fornece a terceira equação:
−3 i1 + 10 − 2 i1 − 10 i3 = 0 ⇒ 5 i1 + 10 i3 = 10 ⇒ i1 = 2 − 2 i3 .
A substituição das correntes elétricas 1 e 2 na equação (1) fornece a
corrente elétrica 3:
i1 = 2 − 2i3 = 0,8 A
i2 = 1 − 2i3 = −0,8 A
O sinal negativo na corrente 2 significa que ela foi colocada com o sen-
tido errado.
O professor faz um novo desenho do circuito e coloca as correntes
elétricas com os sentidos corretos.
363
Aula 12 • Distribuição de energia elétrica em circuitos elétricos
Ronaldo reclama:
– Nossa, professor! Essas leis são abstratas e difíceis de entender!
– Você tem razão. Por isso, eu trouxe este quadro de corrente con-
tínua para mostrar experimentalmente a lei das malhas e a lei dos nós.
O professor explica rapidamente os componentes do quadro de cor-
rente contínua e, com um multímetro, demonstra experimentalmente a
lei dos nós e a lei das malhas.
Em seguida, entrega uma lista de atividades para os alunos fazerem
em casa. O sinal toca. A sala rapidamente se esvazia. Ronaldo fica alivia-
do, pois eliminou mais uma das suas dúvidas. Afinal de contas, o vestibu-
lar está perto e o tempo de preparação para o exame é pequeno.
364
Introdução às Ciências Físicas 2
Atividade 1
Com base nas seções que você acabou de ler, “Feriado em Teresópo-
lis” e “Aplicando a lei das malhas e a lei dos nós aos circuitos elétricos”,
responda às questões a seguir:
a) Escreva a expressão da diferença de potencial entre o polo positivo
e o polo negativo de uma fonte ideal. Escreva a potência fornecida por
uma fonte ideal de corrente contínua à corrente elétrica convencional
quando ela atravessa a fonte do polo positivo para o polo negativo. O
valor dessa potência se modifica se a corrente convencional atravessar a
fonte do polo positivo para o polo negativo?
365
Aula 12 • Distribuição de energia elétrica em circuitos elétricos
f) Você pode explicar por que, ao ligarmos muitos aparelhos a uma mes-
ma tomada através de um benjamim, mantendo a diferença de potencial
fornecida pela tomada constante, a fiação pode queimar?
Respostas Comentadas
a) A diferença de potencial entre o polo positivo e o polo negativo de
uma fonte ideal é igual à sua força eletromotriz, isto é, V+ − V− = ε . A
potência que a corrente elétrica convencional recebe de uma fonte,
quando a atravessa do polo negativo para o polo positivo, é dada por:
Pε = (V+ − V− ) i = ε i . A potência que a corrente elétrica convencional
recebe de uma fonte quando a atravessa do polo positivo para o negativo
366
Introdução às Ciências Físicas 2
367
Aula 12 • Distribuição de energia elétrica em circuitos elétricos
Atividade 2
Atende ao Objetivo 2
Com base nas seções que você acabou de ler, “Feriado em Teresópolis” e
“Aplicando a lei das malhas e a lei dos nós aos circuitos elétricos”, resolva
o exercício a seguir:
368
Introdução às Ciências Físicas 2
Respostas Comentadas
a) Como a corrente representada na Figura 12.7 é a corrente elétrica
convencional, ela é constituída por cargas elétricas positivas. Logo, elas
se deslocam espontaneamente do maior para o menor potencial. Por
isso, temos que: V1-V2 = R1i1 e V1-V2 = R2i2.
A diferença de potencial no resistor equivalente é dada por: V1-V2 = Reqi.
Se aplicarmos a lei dos nós, temos que i = i1+ i2 .
Logo, temos que:
V1 − V2 V1 − V2 V1 − V2
i = i1 + i2 ⇒ = + ⇒
Req R1 R2
1 1 1
= +
Req R1 R2
369
Aula 12 • Distribuição de energia elétrica em circuitos elétricos
Atividade 3
Atende ao Objetivo 2
Com base nas seções que você acabou de ler, “Feriado em Teresópolis” e
“Aplicando a lei das malhas e a lei dos nós aos circuitos elétricos”, resolva
o exercício a seguir:
370
Introdução às Ciências Físicas 2
371
Aula 12 • Distribuição de energia elétrica em circuitos elétricos
e) Qual é o módulo do vetor densidade de corrente elétrica j no centro
de cada fio? Desenhe os vetores densidade de corrente elétrica nos cen-
tros dos fios da Figura 12.8.
Respostas Comentadas
372
Introdução às Ciências Físicas 2
ρL
a) A resistência de um fio cilíndrico é dada por: R = . As áreas dos
πd 2 A
fios de alumínio e cobre são iguais a AAl = ACu = . Por isso, as resis-
4
tências dos fios são iguais a:
RAl =
ρAl LAl
= =
(
=
)
4 ρ Al LAl 4 ρ Al L 4 2,75.10 Ωm (1,0m)
−8
≅ 8,8.10 −3 Ω
π d Al πd ( )
2 2 2
AAl 3,14. 2.10 −3
RCu =
ρCu LCu
= = =
( )
4 ρCu L 4 ρCu L 4 1,69.10 Ωm (1,0m)
−8
≅ 5, 4.10 −3 Ω
πd 2 πd 2 ( )
2
ACu 3,14. 2.10 −3
1 1 1 R R
= + ⇒ R = Al Cu ≅ 3,3.10 −3 Ω
R RAl RCu RAl + RCu
ΔV 6,6.10 −3 V
iAL = = ≅ 0,76 A
RAl 8,8.10 −3 Ω
ΔV 6,6.10 −3 V
iCu = = ≅ 1,24 A
RCu 5, 4.10 −3 Ω
E = ρ. j ⇒ ⎨
⎪ ECu (
6,6.10 −3 V / m )
⎪ jCu = ρ = 1,69.10 −8 Ω.m ≅ 3,9.10 A / m
5 2
⎩ CU
373
Aula 12 • Distribuição de energia elétrica em circuitos elétricos
Atividade 4
Com base nas seções que você acabou de ler, “Feriado em Teresópolis” e
“Aplicando a lei das malhas e a lei dos nós aos circuitos elétricos”, resolva
o exercício a seguir:
A Figura 12.10 mostra um circuito com três malhas. Os elementos do
circuito têm os seguintes valores:
ε1 = 2,0V , ε 2 = 4,0V , ε 3 = 8,0V , R1 = 1,0Ω, R2 = 2,0Ω .
a) Encontre as correntes elétricas do circuito da Figura 12.10. Os sen-
tidos das correntes colocados na Figura 12.10 estão corretos? Coloque,
na Figura 12.11, as correntes elétricas com os sentidos corretos.
374
Introdução às Ciências Físicas 2
Figura 12.11
375
Aula 12 • Distribuição de energia elétrica em circuitos elétricos
376
Introdução às Ciências Físicas 2
Respostas Comentadas
a) A lei das malhas afirma que a soma das diferenças de potencial em
uma malha é nula. A seguir, foram desenhadas as três malhas associadas
ao circuito elétrico representado na Figura 12.10.
Figura 12.10c
377
Aula 12 • Distribuição de energia elétrica em circuitos elétricos
378
Introdução às Ciências Físicas 2
379
Aula 12 • Distribuição de energia elétrica em circuitos elétricos
Conclusão
Resumo
380
Introdução às Ciências Físicas 2
3. Lei dos nós: a soma dos módulos das correntes elétricas que chegam
a um nó é igual à soma dos módulos das correntes elétricas que saem
de um nó. Se existem Ne correntes chegando em um nó e Ns correntes
saindo do mesmo nó, ela pode ser escrita da seguinte forma:
Ne Ns
∑ ik = ∑ ik .
k =1 k =1
Leituras recomendadas
381
Aula 13
Prática 3 – Distribuição de energia
em circuitos elétricos
Meta
Objetivos
384
Introdução às Ciências Físicas 2
Introdução
385
Aula 13 • Prática 3 – Distribuição de energia em circuitos elétricos
A ligação elétrica entre dois pontos abertos no quadro de luz I será feita
com terminais RCA em curto (Figura 13.3) e, no quadro de luz II, com
tomadas em curto (Figura 13.4).
386
Introdução às Ciências Físicas 2
Atividade 1
Atende ao Objetivo 5
Respostas Comentadas
( X ) Quando a fonte fornece uma voltagem contínua máxima de 12V,
você pode ligar o multímetro da escala de 200V .
( ) Quando a fonte fornece uma voltagem contínua máxima de 12V,
você pode ligar o multímetro da escala de 2V .
( X ) Quando a fonte fornece uma voltagem contínua máxima de 12V,
você pode ligar o multímetro da escala de 20V .
( ) Quando a fonte fornece uma voltagem contínua máxima de 12V,
você pode ligar o multímetro da escala de 200V ~ .
387
Aula 13 • Prática 3 – Distribuição de energia em circuitos elétricos
388
Introdução às Ciências Físicas 2
Atividade 2
Atende ao Objetivo 5
Respostas Comentadas
( X ) Quando a fonte fornece uma voltagem contínua máxima de 12V e
você não tem como estimar a corrente elétrica no resistor, deve-se ligar
o multímetro na escala de 20 A .
389
Aula 13 • Prática 3 – Distribuição de energia em circuitos elétricos
390
Introdução às Ciências Físicas 2
Atividade 3
Atende ao Objetivo 1
Respostas Comentadas
( X ) Para medir a resistência com o multímetro, é necessário desligar o
circuito elétrico.
( ) É possível medir a resistência de um multímetro com o circuito
elétrico ligado.
( ) O multímetro tem que ser ligado em série com o resistor para me-
dir a sua resistência.
( X ) O multímetro tem que ser ligado em paralelo com o resistor para
medir a sua resistência.
391
Aula 13 • Prática 3 – Distribuição de energia em circuitos elétricos
Experimento 7
Atende ao Objetivo 1
Medindo resistências
Objetivo:
Desenvolver a capacidade de avaliar qualitativa e quantitativamente a
resistência de resistores.
Informações preliminares:
A resistência de um condutor aumenta com o seu comprimento e dimi-
nui com a sua área.
ΔV 2
A potência dissipada em um resistor é dada por: P = ΔV i = = R i2 ,
R
392
Introdução às Ciências Físicas 2
Materiais necessários:
• multímetro (um);
• quadro de luz (um);
• substituidor de pilhas (um);
• lâmpadas de 60W/110V, 7W/110V;
• curtos do tipo RCA.
Atividade experimental:
1. Observe as lâmpadas de 60W/110V e 7W/110V e marque as respostas
verdadeiras:
( ) O filamento da lâmpada de 60W/110V é feito de um fio mais fino e
maior do que o da lâmpada de 7W/110V. Por isso, a resistência da lâm-
pada de 60W/110V é maior do que a da lâmpada de 7W/110V.
( ) O filamento da lâmpada de 60W/110V é feito de um fio mais gros-
so e menor do que o da lâmpada de 7W/110V. Por isso, a resistência da
lâmpada de 60W/110V é menor que a da lâmpada de 7W/110V.
393
Aula 13 • Prática 3 – Distribuição de energia em circuitos elétricos
MEDIDA DE
RESISTÊNCIAS
A C
Figura 13.5a: Ligação do multímetro em pa- Figura 13.5b: Escala para
ralelo com o resistor. medir resistências.
394
Introdução às Ciências Físicas 2
Tabela 1
Resistência calculada a
Resistência da
Tipo de lâmpada partir das informações do
lâmpada desligada
fabricante da lâmpada
60W/110V
7W/110V
A B
395
Aula 13 • Prática 3 – Distribuição de energia em circuitos elétricos
Tabela 2
R1 R2
R3
Fonte
Potenciômetro
396
Introdução às Ciências Físicas 2
R1 R2 R2
A C D R3 C
Tabela 3
R1
R2
R3
AC
DC
Conclusão:
397
Aula 13 • Prática 3 – Distribuição de energia em circuitos elétricos
Respostas Comentadas
Este experimento não tem respostas comentadas, porque elas dependem
das medidas obtidas por você. No entanto, não deixe de discutir com seu
o tutor as discrepâncias entre as suas medidas e a previsão teórica.
Experimento 8
Materiais necessários:
• multímetro (dois);
• quadro de luz I;
• substituidor de pilhas;
• curtos RCA (quatro);
• lâmpada de 3,9V, 0,3A.
Atividade experimental:
Lâmpada
A C
Fonte
Potenciômetro
398
Introdução às Ciências Físicas 2
Mult
1 Lâmpada
C
A
2
Fonte Mult
Potenciômetro
a) b)
399
Aula 13 • Prática 3 – Distribuição de energia em circuitos elétricos
Tabela 4
Respostas Comentadas
Este experimento não tem respostas comentadas, porque elas depen-
dem das medidas obtidas por você. No entanto, não deixe de discutir
com seu tutor a possibilidade de retirar informações qualitativas sobre
a potência dissipada na lâmpada, utilizando apenas sua luminosidade.
Experimento 9
Materiais necessários:
• quadro de luz I (um);
• substituidor de pilhas;
• lâmpadas de lanterna de 3,9V, 0.3A (duas);
• Curtos RCA (quatro).
400
Introdução às Ciências Físicas 2
Atividade experimental:
A C A C
Lâmpada
B B
Tabela 5
401
Aula 13 • Prática 3 – Distribuição de energia em circuitos elétricos
a) Complete as sentenças:
1. As correntes elétricas que atravessam as duas lâmpadas do circuito da
Figura 13.10a são __________ porque elas estão submetidas à mesma
__________ e as suas luminosidades são __________. As potências dis-
sipadas nas duas lâmpadas são __________.
2. Quando o circuito tem duas lâmpadas ligadas em paralelo (circuito da
Figura 13.10a), a corrente que atravessa a fonte é __________ do que
aquela que existe quando uma das lâmpadas é desatarraxada (Figura
13.10b). Por isso, a dissipação de energia calorífica no interior da fonte,
no caso do circuito da Figura 13.10a é __________ do que no caso da
Figura 13.10b. A voltagem e a energia fornecidas a uma das lâmpadas
do circuito da Figura 13.10a são __________ do que aquelas fornecidas
à única lâmpada do circuito da Figura 13.10b. Por isso, as lâmpadas do
circuito da Figura 13.10a brilham _________ do que aquela do circuito
da Figura 13.10b.
3. Quando o circuito tem duas lâmpadas ligadas em paralelo (Figura
13.10a), a corrente que atravessa a fonte é __________ do que o dobro
daquela que existe quando uma das lâmpadas é desatarraxada (Figu-
ra 13.10b). Portanto, as correntes elétricas que atravessam as lâmpa-
das do circuito da Figura 13.10a são __________ do que aquela que
atravessa a lâmpada do circuito da Figura 13.10b. Como as correntes
elétricas e as voltagens nas lâmpadas do circuito da Figura 13.10a são
__________ do que aquelas da lâmpada do circuito da Figura 13.10b,
as potências dissipadas e as luminosidades das lâmpadas do circuito da
Figura 13.10a são __________ do que aquela da lâmpada do circuito
da Figura 13.10b.
Justifique todas as suas respostas.
402
Introdução às Ciências Físicas 2
Respostas Comentadas
Este experimento não tem respostas comentadas, porque elas depen-
dem das medidas obtidas por você. Discuta com o seu tutor o que ocor-
reria com a luminosidade das lâmpadas se a fonte fosse ideal.
Experimento 10
Materiais necessários:
• multímetro (dois);
• quadro de luz I (um);
• substituidor de pilhas;
• lâmpadas de lanterna de 3,9V, 0,3A.
403
Aula 13 • Prática 3 – Distribuição de energia em circuitos elétricos
Atividade experimental:
D
3
A B C Lâmpada
1 2
Lâmpadas
Fonte
Fonte
404
Introdução às Ciências Físicas 2
Tabela 6
a) Complete as sentenças:
1. No circuito da Figura 13.11a, a corrente elétrica __________ sendo
dissipada no trecho que vai de A até C, isto é, a corrente elétrica em C é
__________ do que a corrente elétrica em A.
2. No circuito da Figura 13.11a, a energia elétrica __________ sendo
dissipada no trecho que vai de A até C, isto é, a energia potencial elétrica
das cargas elétricas em C é __________ do que aquela em A.
Justifique todas as suas respostas.
Respostas Comentadas
Este experimento não tem respostas comentadas, porque elas depen-
dem das medidas obtidas por você. Ele é muito útil para discutir a dife-
rença entre dissipação de energia e dissipação de corrente elétrica.
405
Aula 13 • Prática 3 – Distribuição de energia em circuitos elétricos
Experimento 11
Informações preliminares:
A voltagem e a corrente elétrica em circuito que utiliza como fonte de
corrente elétrica a rede elétrica não são constantes. Elas variam harmo-
nicamente com o tempo, com uma frequência f de 60 Hz.
V = Vm cos(2π f t )
I = I m cos(2π f t )
Vm
Veficaz =
2
Im
I eficaz =
2
2
Veficaz
P= = R I eficaz
2
R
Uma fonte de corrente elétrica alternada é considerada ideal quando a
voltagem eficaz fornecida pela fonte não depende da corrente elétrica
efetiva que a atravessa.
406
Introdução às Ciências Físicas 2
Materiais necessários:
• multímetro (dois);
• quadro de luz II (um) (corrente alternada);
• lâmpadas de 60W/110V (uma), 15W/220V (duas), 7W/110V (uma);
• curtos do tipo tomada (quatro).
Atividade experimental:
D
A C
3
A C Lâmpada
1 2
Lâmpadas
~ ~
B B
Figura 13.12: a) Circuito com lâmpadas ligadas em série. b) Circuito (a) com
uma das lâmpadas colocadas em curto no ponto D.
407
Aula 13 • Prática 3 – Distribuição de energia em circuitos elétricos
Multímetro 1 Multímetro 2
Figura 13.13: Escala para medir voltagens Figura 13.14: Escala para medir correntes
alternadas. alternadas.
408
Introdução às Ciências Físicas 2
Tabela 7
ΔV δΔV i ±δ i R= V/i
Fonte (Figura
13.12a)
Fonte (Figura
13.12b)
Lâmpada 1
Lâmpada 2
CUIDADO! NÃO
Lâmpada 3
MEÇA AS COR-
Lâmpada RENTES NAS
60W/110V LÂMPADAS!
Lâmpada
7W/110V
a) Complete as sentenças:
1. Na faixa de corrente elétrica utilizada, a fonte de corrente alternada
__________ uma fonte ideal.
2. As potências dissipadas nas lâmpadas 1 e 2 são __________ do que a
dissipada na lâmpada 3 porque a corrente elétrica e a voltagem na lâm-
pada 3 são __________ do que nas lâmpadas 1 e 2.
3. A potência dissipada na lâmpada de 60W/110 V é __________ do
que a potência dissipada na lâmpada de 7W/110 V porque as corren-
tes nas duas lâmpadas são __________ e a resistência da lâmpada de
60W/110V é __________ do que aquela da lâmpada de 7W/110V.
409
Aula 13 • Prática 3 – Distribuição de energia em circuitos elétricos
Respostas Comentadas
Este experimento não tem respostas comentadas, porque elas depen-
dem das medidas obtidas por você. Todavia, o vídeo Quadro de luz de
corrente alternada vai ajudá-lo a responder às questões.
Experimento 12
Materiais necessários:
• multímetro;
• quadro de luz II (corrente elétrica alternada);
• curtos do tipo tomada (quatro);
• lâmpadas de 15W/220V (duas), de 60W/110V, de 7W/110V e de
15W/110V(uma).
410
Introdução às Ciências Físicas 2
Atividade experimental:
A C
3
Lâmpadas
A C Lâmpada
2
~ 1 ~
B B
(a) (b)
Figura 13.15: a) Lâmpadas ligadas em paralelo. b) Circuito com uma das
lâmpadas desatarraxada.
Tabela 8
411
Aula 13 • Prática 3 – Distribuição de energia em circuitos elétricos
Tabela 9
Lâmpadas ΔV δΔV
Primeira ( ) 7W/110V
Segunda ( ) 60W/110V
412
Introdução às Ciências Físicas 2
Tabela 10
Lâmpadas ΔV δΔV
Primeira ( ) 15W/110V
Segunda ( ) 15W/220V
Respostas Comentadas
Este experimento não tem respostas comentadas, porque elas depen-
dem das medidas obtidas por você. Todavia, o vídeo Quadro de luz de
corrente alternada vai ajudá-lo a responder às questões.
413
Aula 13 • Prática 3 – Distribuição de energia em circuitos elétricos
Conclusão
Resumo
414
Complemento 1
História da eletricidade
Objetivos
416
Introdução às Ciências Físicas 2
417
Complemento 1 • História da eletricidade
418
Introdução às Ciências Físicas 2
419
Complemento 1 • História da eletricidade
420
Introdução às Ciências Físicas 2
421
Complemento 1 • História da eletricidade
tubo de vidro era eletrizado pela primeira pessoa através do atrito com
suas mãos, a segunda esfregava os nódulos dos seus dedos no vidro e a
terceira deveria receber centelhas das duas primeiras. As centelhas só
eram produzidas quando as duas primeiras pessoas não se tocavam.
A explicação fornecida por Franklin para a experiência era: a pessoa
A cede fluido elétrico para o vidro; a pessoa B rouba o fluido recebido
pelo vidro. O fluido elétrico vai de A para B. Quando A aponta para C,
o fluido elétrico sai de C e passa para A, que está com falta de fluido.
Quando a pessoa B aponta para C, o fluido elétrico sai de B e vai para C.
Quando as pessoas A e B se tocam antes de apontar para C, o fluido que
estava em B retorna para A e os dois ficam sem eletrização.
A denominação moderna de cargas elétricas positivas e negativas se
deve a Benjamin Franklin. Os corpos com excesso do fluido teriam ele-
tricidade positiva; aqueles que têm falta teriam eletricidade negativa. Ao
iniciar as suas experiências, Franklin não conhecia a teoria de Du Fay,
mas é evidente que a eletricidade positiva de Franklin coincide com a
vítrea de Du Fay; e a negativa, com a resinosa.
422
Introdução às Ciências Físicas 2
423
Complemento 1 • História da eletricidade
424
Introdução às Ciências Físicas 2
425
Complemento 1 • História da eletricidade
426
Introdução às Ciências Físicas 2
427
Complemento 1 • História da eletricidade
428
Complemento 2
Medindo grandezas elétricas com o
multímetro Minipa ET-2041
23
16
15
11 9
8
24
5
7
22
21
4 1 2 3
Figura 2.1
430
Introdução às Ciências Físicas 2
1. Conector aterrado;
2. conector para medir voltagens, resistências, frequências, continui-
dade e diodos;
3. conector para medir altas correntes elétricas;
4. conector para medir correntes elétricas menores ou iguais a 200 mA;
5. escala para medir voltagens em circuitos com correntes contínuas
V ;
6. escala para medir correntes contínuas A ;
7. escala para medir voltagens alternadas V ~;
8. escala para medir resistências Ω;
9. escala para medir correntes alternadas A ~;
10. escala para medida de capacitâncias;
11. posição para medida de continuidade e teste de diodo;
12. posição para medida de temperaturas;
13. posição para teste de hFe em transistores;
14. posição para medida de frequências;
15. ponta de prova preta do multímetro;
16. ponta de prova vermelha do multímetro;
17. termopar tipo K;
18. plug vermelho;
19. plug preto;
20. plug do termopar;
21. soquete para medida de temperaturas;
22. soquete para medida de capacitâncias;
23. soquete para testes de hFe em transistores NPN e PNP;
24. seletor de escalas.
O multímetro é um instrumento utilizado para medidas elé-
tricas (correntes, voltagens, resistências etc.). A impedância desse
multímetro é de 10 M no caso de medidas de voltagens.
O multímetro mede voltagens em circuitos percorridos por
correntes elétricas contínuas e alternadas.
431
Complemento 2 • Medindo grandezas elétricas com o multímetro Minipa ET-2041
⎛ V0 I ⎞
⎜⎝ V = eI= 0 ⎟
2 2⎠
Medida de voltagens
Figura 2.2
432
Introdução às Ciências Físicas 2
Figura 2.3
O plug de uma das pontas do multímetro vai ser ligado ao seu conec-
tor com o símbolo representado acima. O multímetro atribuirá a essa
ponta um potencial elétrico nulo (Terra). Para facilitar a visualização
da ponta com potencial nulo, é habitual ligar o plug preto ao conector
aterrado.
V/Ω/Hz
Figura 2.4
Figura 2.5
433
Complemento 2 • Medindo grandezas elétricas com o multímetro Minipa ET-2041
Figura 2.6
Cuidado! A corrente elétrica a ser medida tem que ser menor que a
corrente elétrica máxima da escala escolhida. Por exemplo, se você
ligar o multímetro na escala de 200mA em um sistema percorrido
por uma corrente elétrica de 2A, o multímetro queimará.
434
Introdução às Ciências Físicas 2
Figura 2.7
Figura 2.8
435
Complemento 2 • Medindo grandezas elétricas com o multímetro Minipa ET-2041
Medida de resistências
Figura 2.9
Figura 2.10
436
Introdução às Ciências Físicas 2
Medida de continuidade
Teste em diodos
Medida de temperatura
Medida de capacitância
437
Complemento 2 • Medindo grandezas elétricas com o multímetro Minipa ET-2041
Medida de frequência
438
Complemento 3
Trabalho, energia potencial elétrica e
potencial elétrico de forças variáveis
Objetivos
⎛ N ⎞
WC (F ) = imN →∞ ⎜ ∑ Fi . Δsi .cos(θi )⎟ ,
⎝ i =1 ⎠
em que Fi é a força sobre o deslocamento retilíneo em que Δsi e θi o
ângulo entre a força Fi e o deslocamento Δsi .
440
Introdução às Ciências Físicas 2
441
Complemento 3 • Trabalho, energia potencial elétrica e potencial elétrico de forças variáveis
442
Introdução às Ciências Físicas 2
U1 = U 2 + C ,
sendo a constante C dada por C = −WO1 →O2 (F ) .
443
Complemento 3 • Trabalho, energia potencial elétrica e potencial elétrico de forças variáveis
U B − U A = q E yB − q E yA
( )
U * B −U *2 A = q E y B − q E − q E y B − q E = q E y B − q E y A .
444
Introdução às Ciências Físicas 2
UP
VP =
q
U = qE y +C
U qE y +C C
V= = = E y+ ⇒
q q q
V = E y + C1
A constante C1 é arbitrária.
Denominamos origem do potencial elétrico o ponto no qual o poten-
cial elétrico é nulo.
445
Complemento 3 • Trabalho, energia potencial elétrica e potencial elétrico de forças variáveis
UP
VP = ,
q
podemos tirar as seguintes conclusões:
1. a origem do potencial elétrico coincide com a origem da energia po-
tencial elétrica;
2. como o valor da energia potencial elétrica em um ponto depende da
posição da origem da energia potencial elétrica, o valor do potencial
elétrico também depende da posição da origem do potencial elétrico;
3. como o valor da diferença da energia potencial elétrica entre dois
pontos não depende da posição da origem da energia potencial elé-
trica, o valor da diferença de potencial elétrico também não depen-
de da posição da origem do potencial elétrico.
ΔV = − E Δs cos(θ )
446
Introdução às Ciências Físicas 2
Es = E cos(θ )
ΔV
Es = −
Δs
ΔV ΔV ΔV
Ex = − , Ey = − , Ez = −
Δx Δy Δz
Superfícies equipotenciais
447
Complemento 3 • Trabalho, energia potencial elétrica e potencial elétrico de forças variáveis
448
Introdução às Ciências Físicas 2
449
E para
terminar...
E para terminar...
452
Referências
Referências
Aula 1
GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DA FÍSICA
(Gref). Física. São Paulo: Edusp, 2001. 3 v.
LUZ, Antonio Maximo Ribeiro; ALVARES, Beatriz Alvarenga.
Física: volume único. São Paulo: Scipione, 1999. 670 p.
Aula 2
ALMEIDA, Maria Antonieta Teixeira. Introdução às ciências
físicas I: volume 2 - módulo 2. 3. ed. Rio de Janeiro: Fundação
Cecierj, 2008.
LUZ, Antonio Maximo Ribeiro; ALVARES, Beatriz Alvarenga.
Física: volume único. São Paulo: Scipione, 1999. 670 p.
PESCO, Dirce Uesu; ARNAUT, Roberto Geraldo Tavares.
Matemática básica: volume único - módulo 1. 5. ed. Rio de
Janeiro: Fundação Cecierj, 2008.
______; ______. Geometria básica: volume 1 - módulo 1. 2. ed.
Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, 2010.
Aula 3
ALMEIDA, Maria Antonieta Teixeira. Introdução às ciências
físicas I: volume 2 - módulo 2. 3. ed. Rio de Janeiro: Fundação
Cecierj, 2008.
GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DA FÍSICA
(Gref). Física 3: eletromagnetismo. São Paulo: Edusp, 1995.
LUZ, Antonio Maximo Ribeiro; ALVARES, Beatriz Alvarenga.
Física: volume único. São Paulo: Scipione, 1999. 670 p.
PESCO, Dirce Uesu; ARNAUT, Roberto Geraldo Tavares.
Matemática básica: volume único - módulo 1. 5. ed. Rio de
Janeiro: Fundação Cecierj, 2008.
______; ______. Geometria básica: volume 1 - módulo 1. 2. ed.
Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, 2010.
454
Introdução às Ciências Físicas 2
Aula 4
ALMEIDA, Maria Antonieta Teixeira. Introdução às ciências
físicas I: volume 2 - módulo 2. 3. ed. Rio de Janeiro: Fundação
Cecierj, 2008.
GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DA FÍSICA
(Gref). Física 3: eletromagnetismo. São Paulo: Edusp, 1995.
LUZ, Antonio Maximo Ribeiro; ALVARES, Beatriz Alvarenga.
Física: volume único. São Paulo: Scipione, 1999. 670 p.
PESCO, Dirce Uesu; ARNAUT, Roberto Geraldo Tavares.
Matemática básica: volume único - módulo 1. 5. ed. Rio de
Janeiro: Fundação Cecierj, 2008.
______; ______. Geometria básica: volume 1 - módulo 1. 2. ed.
Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, 2010.
Aula 5
ALMEIDA, Maria Antonieta Teixeira. Introdução às ciências
físicas I: volume 2 - módulo 2. 3. ed. Rio de Janeiro: Fundação
Cecierj, 2008.
LUZ, Antonio Maximo Ribeiro; ALVARES, Beatriz Alvarenga.
Física: volume único. São Paulo: Scipione, 1999. 670 p.
Aula 6
ALMEIDA, Maria Antonieta Teixeira. Introdução às ciências
físicas I: volume 2 - módulo 2. 3. ed. Rio de Janeiro: Fundação
Cecierj, 2008.
FEYNMAN, Richard P. Lectures on Physics, VI. Addison-Weal-
ey Publishing Company, 1964.
PESCO, Dirce Uesu; ARNAUT, Roberto Geraldo Tavares.
Matemática básica: volume único - módulo 1. 5. ed. Rio de
Janeiro: Fundação Cecierj, 2008.
______; ______. Geometria básica: volume 1 - módulo 1. 2. ed.
Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, 2010.
455
Referências
Aula 7
ALMEIDA, Maria Antonieta Teixeira. Introdução às ciências
físicas I: volume 2 - módulo 2. 3. ed. Rio de Janeiro: Fundação
Cecierj, 2008.
GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DA FÍSICA
(Gref). Física. São Paulo: Edusp, 2001. 3 v.
PESCO, Dirce Uesu; ARNAUT, Roberto Geraldo Tavares.
Matemática básica: volume único - módulo 1. 5. ed. Rio de
Janeiro: Fundação Cecierj, 2008.
______; ______. Geometria básica: volume 1 - módulo 1. 2. ed.
Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, 2010.
Aula 8
VUOLO, José Henrique. Fundamentos da teoria de erros. São
Paulo: Edgard Blücher, 1996.
Aula 9
GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DA FÍSICA
(Gref). Física. São Paulo: Edusp, 2001. 3 v.
LUZ, Antonio Maximo Ribeiro; ALVARES, Beatriz Alvarenga.
Física: volume único. São Paulo: Scipione, 1999. 670 p.
Aula 10
VUOLO, José Henrique. Fundamentos da teoria de erros. São
Paulo: Edgard Blücher, 1996.
Aula 11
LUZ, Antonio Maximo Ribeiro; ALVARES, Beatriz Alvarenga.
Física: volume único. São Paulo: Scipione, 1999. 670 p.
456
Introdução às Ciências Físicas 2
Aula 12
GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DA FÍSICA
(Gref). Física 3: eletromagnetismo. 2. ed. São Paulo: Edusp,
1995.
LUZ, Antonio Maximo Ribeiro; ALVARES, Beatriz Alvarenga.
Física: volume único. São Paulo: Scipione, 1999. 670 p.
Aula 13
GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DA FÍSICA
(Gref). Física 3: eletromagnetismo. 2. ed. São Paulo: Edusp,
1995.
LUZ, Antonio Maximo Ribeiro; ALVARES, Beatriz Alvarenga.
Física: volume único. São Paulo: Scipione, 1999. 670 p.
457
Volume 1
Introdução às
ISBN 978-85-7648-946-7
Ciências Físicas 2
Volume 1
9 788576 489467
Maria Antonieta Almeida
Universidade
Federal
Fluminense