Artigo Aph 7 PDF
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Governador Valadares
2009
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Governador Valadares
2009
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Banca Examinadora:
______________________________________________
Profª. Orientadora Sandra Maria da Silva
Universidade Vale do Rio Doce
_____________________________________________
Profª. Débora Morais Coelho
Universidade Vale do Rio Doce
______________________________________________
Profª. Ms. Valéria Cristina Santos Santana
Universidade Vale do Rio Doce
______________________________________________
Profª. Elizabeth Maria Godinho
Universidade Vale do Rio Doce
3
AGRADECIMENTO
RESUMO
ABSTRACT
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 08
1.1 OBJETIVO GERAL......................................................................................... 10
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................... 10
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................. 11
2 HISTÓRIA DOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA ...................... 12
2.1 O SERVIÇO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA ............................................. 15
3 O ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR............................................................ 18
3.1 O ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL NO BRASIL ........................ 20
4 SAMU................................................................................................................ 23
5 A ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR ........................... 28
6 PROPOSTA FINAL.......................................................................................... 33
7 METODOLOGIA ............................................................................................... 35
8 CONCLUSÃO ................................................................................................... 36
REFERÊNCIAS.................................................................................................... 38
ANEXO................................................................................................................. 43
ANEXO A - PORTARIA GM 2.048 DE 5 DE NOVEMBRO DE 2002 ANEXO
SISTEMAS ESTADUAIS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA –
REGULAMENTO TÉCNICO ................................................................................ 44
CAPÍTULO IV ....................................................................................................... 44
8
1 INTRODUÇÃO
1.3 JUSTIFICATIVA
anos. Além disso, os pacientes que chegam ao SE, depois de assistidos, encontram-
se em condições de receber tratamentos mais específicos, já que os cuidados
iniciais lhes foram prestados pela equipe no pré-hospitalar. Foi também, graças a
estes serviços, que o número de transplantes aumentou, transportando os pacientes
em condições ideais ao hospital, obteve doadores potenciais. Isto, em outra
circunstância, levaria ao seu falecimento no ambiente extra hospitalar, com
consequente perda dos respectivos órgãos, ocasionalmente úteis para outra pessoa
(RODRIGUEZ, 1998).
Atualmente, os serviços de emergências, integram os grandes centros
hospitalares e o primeiro passo na assistência de diversos casos de atuação
sanitária. Devendo ter acesso a eles, como realmente acontece, todos os indivíduos
que necessitam da solução de alterações urgentes (RODRIGUEZ, 1998).
O único obstáculo destes serviços, no momento atual, é o seu número ainda
limitado; o ideal seria alcançar uma unidade móvel para 100.000 habitantes, e uma
organização que possibilite assistência a toda população, independentemente da
sua situação geográfica, já que estas equipes atuam apenas nas grandes cidades
(RODRIGUEZ, 1998).
O atendimento às urgência/emergências fora do ambiente hospitalar, ou seja,
no local da ocorrência, caminha desde o período das grandes guerras, mais
precisamente no século XVIII, período no qual, os soldados feridos em campo de
batalha eram transportados em carroças rústicas, as quais receberam o nome de
ambulâncias (da raiz francesa ambulant – que deambula) para locais onde os
recursos humanos e materiais eram concentrados para atender os combatentes
feridos e facilitar a avaliação cirúrgica e os cuidados prioritários longe dos conflitos,
nos “hospitais de campanha” (precursores das unidades de emergências) (MEIRA,
2007).
Em 1792, o cirurgião e chefe militar Dominique Larrey, começa a "dar os
cuidados iniciais", a soldados feridos, no próprio campo de batalha, a fim de prevenir
possíveis complicações, esta iniciativa levou ao surgimento da Cruz Vermelha
Internacional, no ano de 1863, organização que teve sua atuação destacada nas
Guerras Mundiais do século XX. Neste período, os combatentes receberam
treinamento de primeiros socorros a fim de prestar atendimento a seus colegas logo
após a ocorrência de uma lesão no campo de batalha, isso, associado ao transporte
rápido, diminuía a morbimortalidade por causas externas; mas isto só ficaria
14
função das distintas áreas físicas do serviço. Assim, podemos obter equipes de
observação médica, observação cirúrgica, traumatologia, pediatria e, de acordo com
o volume de emergência, de ginecologia, curativos, pneumologia, cardiologia, etc.
(RODRIGUEZ, 1998).
Atualmente, a equipe dos serviços de emergência é selecionada entre os
profissionais em formação ou entre os que mais recentemente entraram na
instituição. Desta forma, a equipe médica é composta em sua maioria, por
residentes das diferentes especialidades; já o pessoal de enfermagem, poderá ser o
mais novo no âmbito hospitalar. Este fato tem a vantagem de constituir um pessoal
com uma grande ilusão e capacidade de trabalho, podendo suportar bem a pressão
do SE; os seus conhecimentos são muito recentes, sendo considerados atualizados
(RODRIGUEZ, 1998).
Estes problemas ocupacionais podem ser resolvidos, no caso dos médicos,
estruturando-se uma equipe diretiva de emergência, que possa coordenar a equipe,
com chefe de serviço, unidos aos residentes que estão se especializando em
emergência. Quanto a equipe de enfermagem, pode se observar diferentes critérios
para inserir um enfermeiro neste tipo de serviço. Assim também, deve - se avaliar
as diversas técnicas de enfermagem aplicáveis num serviço de emergência,
devendo ser elaborados programas de educação continuada no serviço, que incluam
referências a atividade do mesmo, gestão administrativa e responsabilidade
hierárquica. Esta responsabilidade é exercida por parte do enfermeiro coordenador
ou supervisor da área, encarregado da seleção de profissionais e respectivos
treinamentos no SE, de forma a poder, posteriormente integrá-lo em um dos grupos
de trabalho existentes (RODRIGUEZ, 1998).
A atualização de conhecimento teórico prático e o trabalho em equipe são
aspectos relevantes a serem observados dentro do processo de cuidar da
enfermagem nos SE (RODRIGUEZ, 1998).
Sendo, no SE a equipe de enfermagem, o primeiro pessoal qualificado para
receber e observar o paciente, é primordial que esta se encontre perfeitamente
preparada, treinada e coordenada no seu trabalho (RODRIGUEZ, 1998).
Os profissionais de enfermagem dos SE precisam ser treinados e reciclados,
apresentar práticas em determinadas experiências com sincronismo com as demais
equipes (PCR) e integrar-se em grupos de trabalho autônomos que proporcionam
uma melhor assistência (RODRIGUEZ, 1998).
17
3 O ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
4 SAMU
6 PROPOSTA FINAL
7 METODOLOGIA
8 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
CABRAL, Amanda Priscila de; SOUZA, Wayner viera de. Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência (SAMU): análise da demanda e sua distribuição espacial em uma
cidade do Nordeste brasileiro, 2008. Revista Brasileira de Epidemiologia, São
Paulo,v.11,n.4, p. 531-540, 2008. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-790X2008000400002&script=sci_
arttext>. Acesso em: 20 jan. 2009.
LOPES, Sergio Luiz Brasileiro; FERNANDES, Rosana Joaquim. Uma breve revisão
do atendimento médico pré-hospitalar. Revista Medicina, RIBEIRÃO Preto, v.32,
n.4, p. 381-387, Out./Nov. 1999. Disponível em:
<http://www.fmrp.usp.BR.Revista/1999/vol.32n.4uma_breve_revisao_
atendimento_medico_pre_hospitalar.pdf>. Acesso em 30 mar 2009.
MALVESTIO, Mariza Aparecida Amaro; SOUZA, Regina Márcia Cardoso de. Suporte
avançado à vida: atendimento a vítimas de acidentes de trânsito. Revista de Saúde
Pública. São Paulo, v.36, n.5, p. 584-589, 2002. Disponível em:
<http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci _arttext&pid=S0034-891020
02000600007>. Acesso em: 25 fev. 2009.
MARQUES, Giselda Quintana; LIMA, Maria Alice Dias da silva, CICONET, Rosane
Mortari. Educação em serviço para profissionais de saúde do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU): relato da experiência de Porto Alegre-
RS. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. Botucatu, v.12, n.26, p. 659-66,
jul./set. 2008. Disponível em:
<http://www. scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832
008000300016>. Acesso em: 17 jan. 2009.
40
NASI; A.N. Rotinas em pronto socorro. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
WERNECK, Luiza Rosa; BRAZ, Maria R.; CHAVES, Reginaldo Rosa. Instrumentos
normativos no atendimento pré-hospitalar: Enfermagem e legislação. Cadernos
uniFOA. Volta Redonda, edição especial, p.59-65, maio 2008. Disponível em:
<http://www.unifoa.edu.br/universo/pesquisa/caderno/ especiais/pos-
graduação/01/59.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2009.
ANEXO
44
CAPÍTULO IV
deve ser de fácil acesso ao público, por via telefônica, em sistema gratuito (192
como número nacional de urgências médicas ou outro número exclusivo da
saúde, se o 192 não for tecnicamente possível), onde o médico regulador, após
julgar cada caso, define a resposta mais adequada, seja um conselho médico, o
envio de uma equipe de atendimento ao local da ocorrência ou ainda o
acionamento de múltiplos meios. O número de acesso da saúde para socorros de
urgência deve ser amplamente divulgado junto à comunidade. Todos os pedidos
de socorro médico que derem entrada por meio de outras centrais, como a da
polícia militar (190), do corpo de bombeiros (193) e quaisquer outras existentes,
devem ser, imediatamente retransmitidos à Central de Regulação por intermédio
do sistema de comunicação, para que possam ser adequadamente regulados e
atendidos.
1 - Equipe Profissional
profissional.
Requisitos Gerais: maior de dezoito anos; disposição pessoal para a atividade;
capacidade física e mental para a atividade; equilíbrio emocional e autocontrole;
disposição para cumprir ações orientadas; disponibilidade para re-certificação
periódica; experiência profissional prévia em serviço de saúde voltado ao
atendimento de urgências e emergências; capacidade de trabalhar em equipe;
disponibilidade para a capacitação discriminada no Capítulo VII, bem como para a
re-certificação periódica.
Competências/Atribuições: assistir ao enfermeiro no planejamento,
programação, orientação e supervisão das atividades de assistência de
enfermagem; prestar cuidados diretos de enfermagem a pacientes em estado grave,
sob supervisão direta ou à distância do profissional enfermeiro; participar de
programas de treinamento e aprimoramento profissional especialmente em
urgências/emergências; realizar manobras de extração manual de vítimas.
1.1.1.4 - Auxiliar de Enfermagem: Profissional com Ensino Médio completo e
curso regular de Auxiliar de enfermagem e curso de especialização de nível médio
em urgências, titular do certificado de Auxiliar de Enfermagem com especialização
em urgências, devidamente registrado no Conselho Regional de Enfermagem de
sua jurisdição. Exerce atividades auxiliares básicas, de nível médio, habilitado a
realizar procedimentos a ele delegados, sob supervisão do profissional Enfermeiro,
dentro do âmbito de sua qualificação profissional e conforme os termos desta
Portaria.
Requisitos Gerais: maior de dezoito anos; disposição pessoal para a atividade;
capacidade física e mental para a atividade; equilíbrio emocional e autocontrole;
disposição para cumprir ações orientadas; disponibilidade para re-certificação
periódica; experiência profissional prévia em serviço de saúde voltado ao
atendimento de urgências e emergências; capacidade de trabalhar em equipe;
disponibilidade para a capacitação discriminada no Capítulo VII, bem como para a
re-certificação periódica.
Competências/Atribuições: auxiliar o enfermeiro na assistência de enfermagem;
prestar cuidados de enfermagem a pacientes sob supervisão direta ou à distância do
profissional enfermeiro; observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas, ao nível
de sua qualificação; ministrar medicamentos por via oral e parenteral mediante
prescrição do médico regulador por telemedicina; fazer curativos; prestar cuidados
50
re-certificação periódica.
Competências/Atribuições: operar o sistema de radiocomunicação e telefonia
nas Centrais de Regulação; exercer o controle operacional da frota de veículos do
sistema de atendimento pré-hospitalar móvel; manter a equipe de regulação
atualizada a respeito da situação operacional de cada veículo da frota; conhecer a
malha viária e as principais vias de acesso de todo o território abrangido pelo serviço
de atendimento pré-hospitalar móvel.
1.2.3 - Condutor de Veículos de Urgência:
1.2.3.1 - Veículos Terrestres: Profissional de nível básico, habilitado a conduzir
veículos de urgência padronizados pelo código sanitário e pelo presente
Regulamento como veículos terrestres, obedecendo aos padrões de capacitação e
atuação previstos neste Regulamento.
Requisitos Gerais: maior de vinte e um anos; disposição pessoal para a
atividade; equilíbrio emocional e autocontrole; disposição para cumprir ações
orientadas; habilitação profissional como motorista de veículos de transporte de
pacientes, de acordo com a legislação em vigor (Código Nacional de Trânsito);
capacidade de trabalhar em equipe; disponibilidade para a capacitação discriminada
no Capítulo VII, bem como para a re-certificação periódica.
Competências/Atribuições: conduzir veículo terrestre de urgência destinado ao
atendimento e transporte de pacientes; conhecer integralmente o veículo e realizar
manutenção básica do mesmo; estabelecer contato radiofônico (ou telefônico) com a
central de regulação médica e seguir suas orientações; conhecer a malha viária
local; conhecer a localização de todos os estabelecimentos de saúde integrados ao
sistema assistencial local, auxiliar a equipe de saúde nos gestos básicos de suporte
à vida; auxiliar a equipe nas imobilizações e transporte de vítimas; realizar medidas
reanimação cardiorespiratória básica; identificar todos os tipos de materiais
existentes nos veículos de socorro e sua utilidade, a fim de auxiliar a equipe de
saúde.
1.2.3.2 - Veículos Aéreos: Profissional habilitado à operação de aeronaves,
segundo as normas e regulamentos vigentes do Comando da Aeronáutica/Código
Brasileiro de Aeronáutica/Departamento de Aviação Civil, para atuação em ações de
atendimento pré-hospitalar móvel e transporte inter-hospitalar sob a orientação do
médico da aeronave, respeitando as prerrogativas legais de segurança de vôo,
obedecendo aos padrões de capacitação e atuação previstos neste Regulamento.
52
Qualificação pessoal:
Atendimento pré-hospitalar;
Enfermagem:
infusão polivias; frascos de solução salina, ringer lactato, e glicosada para infusão
venosa; caixa de pequena cirurgia; maleta de parto contendo: luvas cirúrgicas;
clamps umbilicais; estilete estéril para corte do cordão; saco plástico para placenta;
absorvente higiênico grande; cobertor ou similar para envolver o recém-nascido;
compressas cirúrgicas estéreis, pacotes de gases estéreis e braceletes de
identificação; sondas vesicais; coletores de urina; protetores para eviscerados ou
queimados; espátulas de madeira; sondas nasogástricas; eletrodos descartáveis;
equipos para drogas fotossensíveis; equipos para bombas de infusão; circuito de
respirador estéril de reserva; cobertor ou filme metálico para conservação do calor
do corpo; campo cirúrgico fenestrado; almotolias com anti-séptico; conjunto de
colares cervicais; equipamentos de proteção à equipe de atendimento: óculos,
máscaras, luvas.
- Outros: colete imobilizador dorsal; cilindro de oxigênio portátil com válvula;
manômetro e fluxômetro com máscara e chicote para oxigenação; bandagens
triangulares; talas para imobilização de membros; coletes reflexivos para a
tripulação; lanterna de mão; equipamentos de proteção à equipe de atendimento:
óculos, máscaras, luvas.
3.5.2- Aeronaves de Asas Fixas (Aviões) e Aeronaves de Asas Rotativas
(Helicópteros) para atendimento pré-hospitalar móvel secundário ou transporte inter-
hospitalar:
- Conjunto aeromédico (homologado pelo Departamento de Aviação Civil –
DAC): maca ou incubadora; cilindro de ar comprimido e oxigênio com autonomia de
pelo menos 4 horas; régua tripla para transporte; suporte para fixação de
equipamentos médicos.
- Equipamentos médicos fixos: respirador mecânico; monitor cardioversor com
bateria com marca-passo externo não-invasivo; oxímetro portátil; monitor de pressão
não-invasiva; bomba de infusão; prancha longa para imobilização de coluna;
capnógrafo;
- Equipamentos médicos móveis: maleta de vias aéreas contendo: cânulas
endotraqueais de vários tamanhos; cateteres de aspiração; adaptadores para
cânulas; cateteres nasais; seringa de 20 ml; ressuscitador manual adulto/infantil
completo; sondas para aspiração traqueal de vários tamanhos; luvas de
procedimentos; lidocaína geléia e spray; cadarços para fixação de cânula;
laringoscópio infantil/adulto com conjunto de lâminas curvas e retas; estetoscópio;
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