Determinação de Preço de Venda No Sector Farmacêutico - Estudo de Caso Farmácia Violetas
Determinação de Preço de Venda No Sector Farmacêutico - Estudo de Caso Farmácia Violetas
Determinação de Preço de Venda No Sector Farmacêutico - Estudo de Caso Farmácia Violetas
FACULDADE DE ECONOMIA
Elaborado por:
Dadilson Remige Ribeiro
1
INTRODUÇÃO
A globalização tem sido definida não meramente como extensão geográfica das
actividades económicas através das fronteiras nacionais, mas também é relevante a
integração funcional das actividades económicas, desenvolvidas internacionalmente.
Logo com o renascer do desenvolvimento económico do pais e com a crescente
internacionalização dos mercados de bens e serviços, o país não pode deixar de
acompanhar a evolução contabilística registada a nível internacional sob pena de perda
de oportunidade e competitividade.
Este trabalho apresenta o controlo dos custos e a sua utilização como ferramenta
para a determinação de preços. Aborda conceitos e apresenta aspectos que mostram que
as empresas que fixam seus preços, levando como base apenas os custos de produção,
podem ter problemas.
JUSTIFICAÇÃO DO TEMA
2
não conseguem representar o sucesso, a rentabilidade, a competitividade ou não da
empresa, e, consequentemente, sua existência ou não.
PROBLEMATICA DA INVESTIGAÇÃO
HIPÓTESE DE INVESTIGAÇÃO
OBJECTIVO DA INVESTIGAÇÃO
Objectivo Geral
Evidenciar os principais métodos e factores que influenciam na determinação do
preço de venda no sistema farmacêutico, dada a grande dispersão dos valores em torno
de preço medio.
Objectivos Específicos
Para se poder atingir o objectivo geral tem-se como objectivos específicos os
seguintes:
4
- Apreciar a materialização e o rigor no cumprimento das normas estabelecidas pelo
IPREC.
Para elaboração deste tema fez recurso a pesquisa descritiva auxiliada pela
recolha de dados. O método de pesquisa que vamos utilizar no nosso trabalho é o
quantitativo atendendo o estudo de caso da Farmácia Violeta
DELIMITAÇÃO DO TEMA
ESTRUTURA DO TRABALHO
5
No Capitulo II – O IPREC e a Regulamentação na Determinação do Preço no Mercado
Nacional.
6
CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
7
rateio, para, a partir daí, serem incorporados aos produtos”. O custo de produção
“representa o custo total de fabricação de produtos completados durante o período atual.
Os custos atribuídos para produtos acabados são os custos de manufatura de materiais
directos, mão-de-obra direta e custos indirectos de fabricação”.
O Preço é quantidade monetária que se atribui a troca por bem u serviço, valor,
custo. Ou seja, a relação de troca de bem por outro.
1
Philip Kotler Gary Armstrong: Principios de Marketing, 12ª edição 2007
2
Peter Drucker: Marketing Criando valor para os Clientes, 2ª edição 2000
8
Para os clássicos em geral, existe um preço natural, que é a apresentação do seu
conceito de valor dos bens, e um preço do mercado que é resultado da oferta e procura
do bem. Este último preço segundo eles, é circunstancial por que com tempo eles
tendem a se aproximar do seu preço natural.
Segundo Hendriksen e Van Breda (1999, p.235)4, “o custo é medido pelo valor
corrente dos recursos econômicos consumidos ou a serem consumidos na obtenção dos
bens ou serviços a serem utilizados nas operações - ou seja, trata-se do valor de troca”.
3
Don R. Hansen e Maryane Mowen – Gestão de Custos: Contabilidade e Controlo 2003 Editora Pioneira
4
Edson S. Hendriksen e Michael E. Van Breda – Teoria da Contabilidade, tradução de António Zaratte
Sanvicente, S. Paulo Atlas 1999
5
Eliseu Martins – Contabilidade de Custos, 4ª Edição. Atlas 1995
9
Custo é o valor, expresso em moeda corrente, de atividades e materiais
efetivamente consumidos e aplicados na fabricação dos produtos.
Custo é o valor a ser recuperado pela venda dos produtos e serviços, dos
recursos financeiros, humanos e materiais consumidos na sua fabricação
Custo é o preço pelo qual se obtém um produto ou serviço.
Custo – gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e
serviços.
Despesa- gastos com bens e serviços não utilizados nas actividades produtivas e
consumidas com a finalidade de obtenção de receitas, ou bens-serviços consumidos
direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. Exemplo: salários, comissão de
vendedores, energia elétrica consumida pela administração, conta telefônica do
escritório, alugueis e seguros do prédio do escritório, etc.
Perda- bem ou serviço consumido de forma anormal ou involuntária. Exemplo:
gastos com mão-de-obra durante o período de greve ou material deteriorado pior um
defeito anormal no equipamento.
Distinção entre custos e despesas
Os gastos feitos por uma entidade relacionados com o processo de produção de
um bem são custos. Os relacionados com à administração, às vendas e aos
financiamentos são despesas.
Onde terminam os custos de produção e começam as despesas com vendas? A
regra é simples. Deves definir o momento em que o produto está pronto para a vender.
Até ai todos os outros gastos são custos. A partir deste momento são despesas.
Preço- segundo Uomani terá como preço de seus serviços valores comparáveis
com a concorrência e com a qualidade oferecida, percebida no ambiente e na execução
do serviço.
Há autores que definem que preço com base na taxa de retorno exigida sobre o
capital investido pode ser outro método usado para estimar preço, baseado em taxas
predeterminadas de lucro sobre o capital investido.
Capital- em termo económico, corresponde à concretização dos meios de
produção aplicados no processo produtivo. Habitualmente o capital é classificado em:
10
Capital financeiro que representa a totalidade dos meios financeiros da
empresa, inclui o capital próprio (todos os recursos financeiros pertencentes à empresa)
e o capital alheio (todos os recursos financeiros à disposição da empresa, mas que
pertencem a terceiros ou credores)
Capital técnico que é o conjunto de todos os bens utilizados no processo
produtivo. Inclui o capital fixo (todos os bens susceptíveis de várias utilizações no
processo produtivo, sem que a sua estrutura sofra alterações, para além do natural
desgaste resultante da sua utilização) e o capital circulante (todos os bens incorporados
nos novos bens-produtos resultantes do processo produtivo).
Depreciação - custo de uso do equipamento, sendo calculado de forma
simplificada como a divisão do valor do investimento pela sua vida útil.
Gasto - sacrifício financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um
produto ou serviço qualquer, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de
entrega de activos (normalmente dinheiro).
Investimento - gasto activado em função de sua via útil ou de benefícios
atribuíveis a futuro(s) período(s). Exemplo: compra de um microcomputador.
Desembolso - pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Exemplo:
pagamento do equipamento comprado da comissão de vendedores.
Rateio - é a distribuição de um determinado valor, proporcionalmente a um valor
pré- estabelecido. O rateio parte do princípio que a organização somente poderá
produzir bens e prestar serviços se tiver uma estrutura fixa que lhe dê apoio, assim os
recursos obtidos com os bens ou serviços prestados precisam manter esta estrutura.
6
Jorge Leone – Curso de Contabilidade de Custos, 2ª Edição. S. Paulo Atlas 2000
11
determinação da rentabilidade e avaliação do patrimônio; custos para controle de
operações e custos para tomada de decisões e planeamento.
Em relação a apropriação aos produtos fabricados/ quanto a facilidade de
alocação:
Custos directos – são aqueles que podem se apropriados directamente aos
produtos fabricados, porque há uma medida objectiva do seu consumo na fabricação.
Exemplo: matéria-prima, material de embalagem, mão-de-obra direta,
depreciação de equipamento, energia elétrica consumida pelas máquinas.
Custos indirectos – são os custos que dependem de cálculos, rateios ou
estimativas para serem apropriados aos diferentes produtos. O parâmetro utilizado para
as estimativas é chamado da base ou critério de rateio.
Exemplo: depreciação de equipamento que são utilizadas na fabricação de mais
de um produto. Salário dos chefes de supervisão de equipas de produção, aluguel da
fábrica, material de limpeza, energia elétrica iluminada a fábrica.
Obs: se a empresa produz apenas um produto, todos os seus custos são directos.
Em relação aos níveis de produção/quanto a variabilidade:
Custos fixos- são aqueles cujos valores são os mesmos, qualquer que seja o
volume de produção da empresa.
Exemplo: o aluguel da fábrica, este será cobrado pelo menos valor qualquer que
seja o nível de produção, inclusive se a fábrica não produz nada.
Observe que os custos fixos são fixos em relação ao volume de produção, mas
podem variar de valor no decorrer do tempo, o aluguer da fábrica, mesmo quando sofre
reajuste em determinado mês, não deixa de ser considerado um custo fixo, uma vez que
terá o mesmo valor qualquer que seja a produção do mês.
Custos variáveis- são queles cujos valores se alteram em função do volume de
produção da empresa.
Exemplo: matérias-primas consumidas.
Se não houver quantidade produzida o custo variável será nulo. Os custos
variáveis aumentam a medida que aumenta a produção.
Entretanto, têm uma parcela fixa mesmo nada seja produzido. São os casos, Por
exemplo das facturas de energia elétrica e da água da fábrica, nas quais são cobradas
12
uma taxa mínima de consumo, mesmo quando não há consumo. Ou o combustível
utilizado para manter uma caldeira funcionando já que ela não pode esfriar, mesmo que
que nada seja produzida.
Custos semi-fixos ou custos por de gaus- são custos que são fixos numa
determinada faixa de produção mas que variam se houver mudança desta faixa
considera-se por exemplo a necessidade de supervisores de produção da empresa “ x”
demostrada na tabela.
13
Observe que os custos fixos, são fixos com em relação a produção mais quanto
mais se produz menor será sua influência no custo das unidades produzidas. Já os custos
variáveis são variáveis com relação as quantidades produzidas, mas nas unidades eles
são fixos.
14
âmbito da instituição, de forma a obter informações capazes de avaliar a relação custo x
benefício e controlar com uma importante ferramenta de decisão da gerência.
15
fabricação. As ordens de produção são emitidas para início da execução do serviço e
nenhum trabalho poderá ser iniciado sem que ele seja devidamente autorizado pela
correspondente emissão de uma ordem de produção.
16
Os custos padrão são estabelecidos por um processo científico, utilizando-se a
experiência passada e presente. Dai o processo de determinação dos custos - padrão
geralmente, incluem:
- Uma selecção cuidadosa do material
- Estudos de tempo e motivação das operações
- Um estudo de engenharia do equipamento e das operações de manufactura.
Para Martins8 “esse método de calcular preços com base em custos é muito
utilizado pelas empresas, Porem apresenta algumas deficiências, como: não considera,
pelo menos inicialmente, as condições de mercado, fixar o percentual de cobertura das
despesas fixas de forma arbitrária, etc”.
7
Rolando Beulke e Dalvio José Bertó – Estrutura e Análise de Custo. Saraiva 2001. P. 49
8
Eliseu Martins – Contabilidade de Custos. 9ª Edição. Atlas 2008. P.219
17
Os custos directos são calculados directamente aos produtos com base em
planilhas com registo do consumo de cada produto. Custos directos são aqueles
directamente relacionados com a execução de serviço ou elaboração da produção.
Os CIF (principal e auxiliar) são apropriados aos produtos com base em critérios
de rateio. Para alocar os custos indirectos inicia-se com a alocação dos centros de custos
auxiliares e depois com os principais.
Grande parte das empresas mantêm muitos itens em stock, isso faz com que haja
a necessidade de implantar um sistema de controlo e análise dinâmico e parametrizável,
O sistema ABC também conhecido como curva ABC, lei de Pareto ou ainda regra 80/20
é útil para classificar itens por categoria de modo a identificar quais produtos são de
maior valor em detrimento a outros. O Quadro 5 mostra como é a classificação.
18
Quadro 1 - Sistema ABC
Itens Nível de importância (prioridade)
Nº Classe Descrição
1 A São os 20% de itens de alto valor que representam cerca de
80% do valor total do estoque.
2 B São aqueles de valor médio, usualmente os seguintes 30%
dos itens que representam cerca de 10% do valor total.
São os itens de baixo valor que, apesar de compreender
3 C cerca de 50% do total de tipos de itens estocados, representam
cerca de 10% do valor total.
Fonte: Adaptado de Slack, Chambers e Johnston (2002, p.402)
Slack, Chambers e Johnston9 ainda coloque que, apesar de o uso anual e do valor
serem os dois critérios mais usados para classificação estoques, outro critério também
contribui, como é o caso da consequência da falta de estoque, da incerteza de
fornecimento e a alta obsolescência ou risco de 37 deterioração. De acordo com Ching10
o sistema ABC é um método antigo, mas ainda aplicado em muitas indústrias. Alguns
produtos são mais valorizados e mais concorridos do que outros, ou seja, são mais
rentáveis, aliás podem ter clientes que exigem melhor nível de serviço, por esse motivo
há a necessidade de classificá-los, e, portanto o sistema ABC ainda é um dos métodos
mais adequado para isso.
9
Nigel Slack, Stuart Chambers e Robert Johnston – Administração da Produção. Atlas 2002. P.P401-404.
10
Hong Huh Ching – Gestão de Stock na cadeira de logística integrada. Supply Chain. S. Paulo. Atlas 1999
pp.46-48
11
Adriano Leal Bruni e Rubens Famá – Gestão de Custos e Formação de Preços com aplicações na
calculadora HP12C e Excel. 3ª Ed. Atlas 2004 p.31
19
especiais), e em função da análise do comportamento passado (base monetária). Em
relação à forma de associação dos custos com os produtos fabricados, os custos podem
ser classificados de diferentes formas quanto à aplicabilidade.
20
OBJECTIVO ACÇÃO POSSIVEL
S
Sendo uma variável flexível, o preço será usado para
Sobrevivência manterá empresa em funcionamento, mesmo que sacrifique
os resultados.
São determinados de maneira a satisfazer os donos ou os
tomadores de decisões, estes podem ser definidos em termos
Lucros
de volumes reais de dinheiro ou em percentagens relativos a
períodos de levantamentos anterior de lucro.
Há dificuldade para determinação do ROI uma vez que nem
Retorno sobre o
todos os dados sobre custos e receitas estão disponíveis na
Investimento
determinação de preços.
A manutenção ou aumento da participação do mercado,
Participação do
assim com a qualidade o produto ou serviço, influenciam a
mercado
lucratividade das empresas.
Influenciam a recuperação do volume de recursos
Fluxo do caixa
financeiros disponíveis para empresa.
Podem ser dimensões como: manutenção de certa
participação no mercado, equiparação aos preços dos
Status Quo
concorrentes, no entanto os derrotando, alcançar estabilidade
de preços e manter uma imagem pública favorável.
Os produtos e as marcas que clientes percebem que são de
Qualidade do produto alta qualidade têm mais probabilidades de sobreviver em um
mercado competitivo.
Fonte: Adaptado de Gitman (1997, p393)
21
1.2.2 Políticas de Preços
22
1.2.2.3 Política de preços em função da concorrência: neste, a empresa determina os
seus preços em função do mercado no qual ela actua. Os seguintes preços podem ser
praticados: preço medio praticado, preços mais altos ou mais baixo em determinados
patamares; preços competitivos elaborados de fora para dentro da organização.
23
b) Elasticidade Preço-Demanda:As alterações nos preços de mercadorias
invariavelmente acarretam modificações nos volumes de vendas. Este movimento
recebe a denominação de elasticidade preço-demanda.
b) Liderança
- Método misto
a) Formação do Mark-up
G+I*P+L*P=P
25
Colocando preço em evidência temos:
P * [1(I+L)]=G
Fórmula de Mark-Up
1
Preço 𝑃 = [1−(𝐼+𝐿)] ∗ 𝐺 Gastos
Mark-Up
26
Mark-Up divisor = 1 – Soma das percentagens
Onde:
1
𝑀𝑎𝑟𝑘 − 𝑈𝑝 𝑀𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟 =
[1 − 𝑆𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑃𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠]
Segundo Santos 12 este método pode ser desdobrado em outros quatro, sendo que
qualquer que seja o método utilizado para determinar o preço, deve existir uma
comparação com os preços dos concorrentes. Os métodos que derivam do baseado na
concorrência são:
12
José Joel dos Santos – Fundamentos de custos: 1985
27
Método do preço concorrente;
Método de imitação de preço;
Método de preços agressivos;
Método de preços promocionais.
São adotados nos casos em que os produtos são vendidos a um mesmo preço por
todos os concorrentes. Os factores que podem influenciar essa homogeneidade nos
preços podem advir de questões de costume preço tradicional) ou das características
económicas do ramo em que a empresa actua (oligopólio, convénio de preços etc.).
Este método refere-se a prática de utilizar os mesmos preços adoptados por uma
empresa concorrente selecionada no mercado, também utilizado em razão da falta de
conhecimento técnico para a determinação do valor do preço ou em decorrência do
custo da informação.
28
Esta política de redução drástica de preços, com objectivos de levar seus
concorrentes a ruina, configura a situação conhecida como dumping.
Muitas empresas cobram preços altos demais e seus produtos vendem, outras
estabelecem preços baixos demais e conseguem boas vendas, mas receitas são menores
que se o preço subisse ao nível do valor percebido.
d) Método Misto
29
Este método consiste na combinação dos custos envolvidos, dos preços dos
concorrentes e na característica do mercado. A formação do preço de venda sem levar
em consideração, esses três factores, pode ser perigosa, pois os métodos anteriormente
adoptam somente um ou outro desses factores.
Quanto ao lucro convém ressaltar que este pode ser fixado por produto, por hora
de serviço ou actividade, ou ainda em termo de percentagens sobre as vendas.
Somados todos estes itens será determinado o preço. Este precisa ser avaliado,
comparado, analisado, equalizado como os preços da concorrência. Se está mais alto
que esta, uma avaliação precisa ser feita, questionando-se:
30
- Os custos aplicados são de reposição?
31
Método do preço com base no custo-padrão.
Os preços estabelecidos com base nos custos plenos são aqueles que equivalem
ao custo total da produção, que são acrescidos de despesas de vendas, de administração
e de uma margem de lucro desejada. Podem ser usados tanto os custos reais como os
custos-padrão, desde que sejam ajustados as tendências esperadas dos custos.
32
Margem de lucro antes do IR (30% do custo de 12,24 15,12
produção e venda
PREÇO DE VENDA PROPOSTO 53,04 65,52
Fonte: Assef, 2004
A principal vantagem do custo pleno é que ele assegura a recuperação total dos
custos e a obtenção de uma margem planeada de lucros, o que é muito importante na
determinação de preços a longo prazo. Esse método pode introduzir no mercado certo
grau de estabilidade nos preços.
- O sistema que depende prontamente dos custos dificilmente pode ser realista para a
maioria dos negócios. Deveria ajustar-se às condições de mercado.
- Não levam em conta os preços dos concorrentes. A empresa não deve presumir que
suas funções estejam necessariamente sendo desempenhadas com a máxima eficiência.
Isso resultaria na perpetuação das ineficiências existentes e na incorporação delas à
estrutura dos preços da empresa.
- O método de custo pleno não faz distinção entre os custos fixos e os marginais. Uma
empresa que adopta este método tenderia a rejeitar as encomendas que não cubram, pelo
menos, os custos totais do produto.
- O método do custo pleno aplica aos custos dos produtos uma percentagem uniforme,
como previsão de lucros. Isso deixa de reconhecer que nem sempre os produtos podem
auferir lucros a uma mesma taxa.
33
1.3.2 Método do Preço com Base no Custo de Transformação
Esse método propõe-se a formar preços com base, nos custos de transformação,
não considerando nos cálculos os custos com materiais directos.
Produto A Produto B
Componentes Valor usd por % Do preço de Valor R$ por % Do preço de
unidade vendas unidade vendas
Matérias-primas 16,00 30,2% 6,00 9,2%
Custos de transformação 18,00 33,9% 36,00 54,9%
(mão-de-obra mais
custos indirectos de
produção)
CUSTO DE 34,00 64,1% 42,00 64,1%
34
PRODUÇÃO
Despesas de venda e de 6,80 12,8% 8,40 12,8%
administração
CUSTO DE 40,80 76,9% 50,40 76,9%
PRODUÇAO E
VENDA
Margem de lucro antes 12,24 23,1% 15,12 23,1%
do IR (30%)
PREÇO DE VENDA 53,04 100,0% 65,52 100,0%
PROPOSTO
Fonte: Assef, 2004
Componentes PRODUTO A
Matérias-primas 16,00
Custos inDirectos de produção variáveis 10,50
35
Despesas variáveis de vendas e de administração 1,50
TOTAL DOS CUSTOS MARGINAIS (preço de recuperação 28,00
dos desembolsos)
Custos fixos diretamente atribuíveis ao produto 5,60
TOATL DOS CUSTOS MARGINAIS E CUSTOS FIXOS 33,60
DIRECTOS (preço de sustentação do produto)
Custos fixos aplicados 7,20
CUSTOS TOTAIS DO PRODUTO (preço mínimo de 40,80
recuperação do custo pleno)
Fonte: Assef, 2004
36
Outra fórmula que dá efeito específico para as variações na quantia de capital
exigido para suportar diferentes volumes de vendas é:
Uma das obrigações ao método é que uma mudança no preço de venda, por si
mesma, não teria efeito Directo sobre o investimento no inventário, que é declarado
pelo seu custo. Pode se evitar essa objecção apresentando se o inventário como á
proporção do custo da fábrica, em vez de uma proporção do preço de venda.
37
como facto as deficiências insanáveis em cada sector. É um valor que a empresa
considera difícil de ser alcançado, mas não impossível.
38
actividade, mudança de equipamentos, etc.
É mais científico, levando em conta Somente leva em consideração os aspectos da
que faria a ligação entre os aspectos produção, podendo não apontar defeitos ou
teóricos e práticos da produção. ineficiệncias.
Fonte: Martins (2008)
1.4 Influências dos Custos e Alguns Erros mais Comuns na Determinação de Preço
de Venda
39
O desconhecimento de algumas entidades na especificação do método a utilizar
na determinação do preço de venda dos bens ou serviços levando-as a cometer erros e
conduzindo-as para desnorte.
- O preço pode ser determinado pela adição de uma margem de lucro ou custo, quando
não houver preço de mercado estabelecido (produto novo sem concorrente);
- Enquanto o possui um papel decisivo nesse tipo de preço, não tem necessariamente
uma relação rígida com o preço de venda, pós preços de venda e margens de lucro
preciso ser ajustadas ao volume mais lucrativo;
- Quando o preço for estabelecido pelo mercado ou pela clientela, o custo será
necessário para medir a lucratividade de produtos guiando os gestores em dirigir as
vendas aos canais mais lucrativos e enfatizando a necessidade de controlar custos para
que as margens de lucro disponíveis não venham a sofrer erosão por custos excessivos.
40
atendimento aos clientes e na obtenção de rentabilidade. Ao determinar preços de
produtos e serviços, evite os erros mais comuns.
Basear sua estrutura de preços nos preços do concorrente pode ser perigoso,
porque os custos que os concorrentes utilizam para calcular preços podem ter pouca
relação com seus preços. Eles podem pagar aos fornecedores mais ou menos do que
você, adquirir tecnologias diferentes ou ter orçamentos de marketing mais altos ou mais
baixos. Mesmo assim, vale a pena saber os preços do concorrente para que você possa
confirmar se seus preços são realistas para o mercado. Se você perceber que seus
valores são muito mais baixos do que os dos concorrentes, verifique se não deixou algo
fora, na equação dos preços.
41
Definir preços somente para superar o concorrente é uma proposta questionável.
É possível atrair compradores desse modo, mas é improvável que eles venham a ser
clientes leais. Se o custo baixo os atraiu para seus negócios, eles podem abandonar sua
empresa quando surgir uma opção mais em conta. Uma abordagem melhor é diferenciar
sua empresa de outras formas como, por exemplo, um atendimento superior ao cliente,
características de produto aprimoradas ou produtos de melhor qualidade.
Alguns clientes tentarão se beneficiar ao negociar com sua empresa. Isso pode
colocá-lo em uma posição difícil, especialmente se você administrar uma empresa
baseada em serviços. A entrega de um pedido já negociado por um preço mais baixo,
pode inadvertidamente, enviar a mensagem de que seus preços iniciais eram muito altos
e que todos os futuros negócios estarão abertos à negociação. Uma abordagem melhor é
concordar com um preço mais baixo, mas mudar ligeiramente as condições de entrega.
Por exemplo, se você estiver negociando o preço para uma instalação técnica com
duração de três meses, poderá concordar com um custo de projeto mais baixo, se o
número de reuniões semanais for reduzido ou se os relatórios mensais forem
simplificados. Outra opção que faz sentido em grandes pedidos é determinar taxas mais
baixas como desconto por volume.
42
1.4.2.6 Determinação Aleatória de Preços
43
CAPÍTULO II – O IPREC E A REGULAMENTAÇÃO NA DETERMINAÇÃO
DO PREÇO NO MERCADO NACIONAL
Comissão Permanente de Fixação e Controlo de Preços criada pelo Decreto n.º 3/79,
de 10 de Janeiro, constituída pelos Ministros do Plano, das Finanças e pelo Secretário
de Estado da Ordem Interna.
44
2. Órgão Central de Preços concebido pelo Decreto nº 20/90 de 28 de
Setembro, que cria as Bases Gerais para a Organização do Sistema Nacional. Ao
referido Órgão competia acompanhar a aplicação da Política de Preços ao nível
nacional, bem como estudar e apresentar as propostas de medidas que garantissem a
correcta aplicação dessa política. O Órgão Central de Preços era equiparado a actual
Direcção Nacional e tutelado pelo Ministério das Finanças.
Missão
Acompanhar e aplicar a gestão das políticas de regulação do mercado e da
defesa da concorrência.
Visão
Valores
1. Rigor;
2. Responsabilidade e Disciplina;
45
3. Transparência;
4. Competência;
5. Busca contínua da excelência.
46
Departamento de Controlo de Estrutura de Mercado e
Concorrência (Artigo 25.º do Estatuto Orgânico do IPREC)
47
o Tem como competências essenciais: Prover suporte
administrativo e técnico-jurídico ao Director Geral, bem como às actividades
desenvolvidas pelo IPREC no âmbito das matérias de preços e concorrência e
no âmbito da actividade de regulamentação das leis que regem a actuação do
IPREC.
48
2.1.4 Atribuições e Limites do IPREC
2.1.4.1 Atribuições
Cabe também ao IPREC prosseguir com as seguintes atribuições:
49
No exercício dos poderes de recomendação (Artigo 9.º do Estatuto
Orgânico do IPREC):
50
2.2 Regime de Preços no mercado nacional
2.2.1 Preços
52
2. O Regime de Preços Vigiados “destinam-se a regular os preços
conexos aos bens e serviços, com especial incidência na vida da população e
cujas produção e distribuição ocorrem em mercados não perfeitamente
concorrenciais”. Caracteriza-se pelo facto de corrigir as distorções na formação
de preços de certos bens ou serviços, em consequência de alterações de preços
não justificados pelas condições normais de mercado.
53
publicou através do Decreto Executivo n.º 62/16, de 15 de Fevereiro, a lista dos
produtos e serviços pertencentes aos diferentes regimes de preços.
Os preços dos bens e serviços em regime de preços fixados são determinados por
Decreto Executivo do Ministro das Finanças, sob proposta dos órgãos de tutela sectorial
com o apoio do IPREC, ouvido o Conselho Nacional de Preços. O preço fixado, será o
54
preço máximo, podendo, os agentes económicos praticar preços inferiores para
promover a concorrência entre eles.
No caso de o preço fixado for inferior ao custo real do bem ou serviço prestado,
o Executivo, através de estruturas competentes, garante a devida subvenção mediante a
apresentação da informação sobre as quantidades vendidas, confrontadas com o imposto
de consumo liquidado.
I. Preço do Produtor
i. (+) Preço de Produção
ii. (+) Despesas de Transporte e Seguro
iii. (+) Despesas Portuárias com as Mercadorias Produzidas
iv. (+) Encargos Gerais
55
iii. (+) Encargos Gerais
Exemplo:
= 1.160+232 de margem
= 1.392
= 1.790,4
= 1.562+312,4 de margem
= 1.874,4
= 2.549,28
56
A formação dos preços dos bens e serviços no regime de preços livres deve ser
demonstrada com a identificação dos seguintes custos:
I. Custos de produção
57
CAPITULO III – DETERMINAÇÃO DE PREÇO NA FARMÁCIA VIOLETAS
“CASO PRÁTICO”
A Farmácia Violetas, com sede em Luanda bairro Neves Bendinha rua das
violetas casa nº 23-10, no Distrito Urbano de Kilamba-Kiaxi Município de Luanda.
Foi constituída no ano 2013 em nome individual, ao abrigo do artigo 16º da Lei
01/07, de 14 Maio – Lei das actividades comerciais, conjugado com o Decreto
Executivo nº 273/13 de 26 de Agosto, que aprova o Regulamento sobre a Emissão,
atribuição e uso do Alvará comercial. Encontra-se registada no 2º Bairro Fiscal.
Tal como toda a empresa, a Farmácia Violetas não foge a regra, ela é dotada de
cultura e valores que definem o seu estatuto no mercado angolano.
58
3.1.1.2 Missão
O seu principal objectivo é promover a saúde e o bem-estar por meio da
informação e fornecimentos de medicamentos e cosméticos com qualidade. Para a
empresa, é essencial defender em primeiro lugar os interesses dos clientes, não obstante
o respeito pelas considerações legais e fiscais que lhes dá activamente a conhecer, o que
lhe tem conferido uma imagem forte, baseada na credibilidade. Não interessa tanto a
“farmácia Violetas” ter muitos clientes, como faz questão de esclarecer aos seus
funcionários, mas sim assistir a “bons clientes”.
3.1.1.3 Valores
A concorrência nesta área de negócio é bastante e muito competitiva; por tal
motivo a gerência presa por valores de distinção como a honestidade, o rigor, a
seriedade, a eficiência e acima de tudo a qualidade nos serviços e nas relações
interpessoais.
59
Director Geral
Director Técnico
Compras e Vendas e
Contabilidade Tesouraria Recursos Humanos
Aprovisionamento Distribuição
60
trabalho de pesquisa.
61
6 Folifer (1mg + 90mg) 60Cp 1Cx 4.104,00 6.000,00
7 Fosfoglutina B6 60Cp 1 Cx 2.664,00 4.200,00
8 Lauroderme pasta cutânea 1bisnaga 1.252,80 2.000,00
50gr
9 Mebocaina forte 24 pastilhas 1 Cx 2.217,60 3.000,00
10 Oleo de amêndoas doces Frasco 276,48 700,00
Velvet 60ml
TOTAL 15.535,07 25.300,00
Fonte: Próprios
PV = PVG + EG + CT + MR
Onde:
62
CT = custo de transportação do grossista ao retalhista
DESIGNAÇÃO PVG EG CT MR PV
Álcool sanitário Velvet 70% 250ml 266,29 37,28 51,42 71,00 425,99
Fonte: Próprios
63
Apurado Venda
Farmácia
Violetas
Álcool sanitário Velvet 70% 425,99 800,00 -374,01
250ml
Bactrim forte (800mg+160mg) 1.912,01 2.400,00 -487,99
15C
Cegripe (500mg+1mg) 20Cp 3.733,79 3.200,00 533,79
Coartem (20mg + 120mg) 12Cp 1.228,60 2.000,00 -771,40
Complexo B Basi (100ml) 816,98 1.000,00 -183,02
Xarope
Folifer (1mg + 90mg) 60Cp 6.565,31 6.000,00 565,31
Fosfoglutina B6 60Cp 4.261,69 4.200,00 61,69
Lauroderme pasta cutânea 50gr 2.004,14 2.000,00 4,14
Mebocaina forte 24 pastilhas 3.547,56 3.000,00 547,56
Óleo de amêndoas doces Velvet 442,31 700,00 -257,69
60ml
TOTAL 24.938,38 25.300,00 -361.62
Fonte: Próprios
3.2.4 Pesquisa dos Preços Utilizados nas Farmácias por Distribuição Geográficas
64
a) Tabela nº 7 – Farmácias Localizadas no Bairro Popular
Farmácia
Designação Unidade Farmácia Estrela da Farmácia Ba Preço
Violetas Paz Estela Médio
Alcool sanitário Velvet Frasco 800,00 800,00 1.000,00 866,67
70% 250ml
Bactrim forte 1Cx 2.400,00 1.200,00 1.500,00 1.700,00
(800mg+160mg) 15C
Cegripe (500mg+1mg) 1Cx 3.200,00 2.000,00 4.000,00 3.066,67
20Cp
Coartem (20mg + 120mg) 1Cx 2.000,00 1.000,00 2.400,00 1.800,00
12Cp
Complexo B Basi (100ml) Frasco 1.000,00 800,00 1.500,00 1.100,00
Xarope
Folifer (1mg + 90mg) 1Cx 6.000,00 7.200,00 6.000,00 6.900,00
60Cp
Fosfoglutina B6 60Cp 1 Cx 4.200,00 ------------- ------------ 4.200,00
Lauroderme pasta cutânea 1bisnaga 2.000,00 2.500,00 2.500,00 2.333,33
50gr
Mebocaina forte 24 1 Cx 3.000,00 4.500,00 3.900,00 3.800,00
pastilhas
Oleo de amêndoas doces Frasco 700,00 1.000,00 1.000,00 900,00
Velvet 60ml
TOTAL 25.300,00 21.000,00 23.900,00 22.466,67
Fonte: Próprios
65
farmácia Estrela da Paz, de AKz 1.400,00 em relação a Ba Estela e excede AKz
2.833,33 ao preço medio.
Farmácias do
Bairro Popular
8000
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
Fonte: Próprios
66
Complexo B Basi Frasco 1.050,00 3.315,00 1.500,00 1.955,00
(100ml) Xarope
Folifer (1mg + 90mg) 1Cx 9.120,00 8.370,00 8.930,00 8.773,33
60Cp
Fosfoglutina B6 60Cp 1 Cx ----------- 5.424,00 ------------ 5.424,00
Lauroderme pasta 1bisnaga 3.005,00 2.510,00 3.000,00 2.838,33
cutânea 50gr
Mebocaina forte 24 1 Cx 5.340,00 5.260,00 5.470,00 5.356,67
pastilhas
Oleo de amêndoas doces Frasco 680,00 460,00 1.000,00 713,33
Velvet 60ml
TOTAL 31.275,00 38.163,00 32.270,00 37.484,99
Fonte: Próprios
67
Farmácias na Cidade (Alvalade)
10000
9000
8000
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
Fonte: Próprios
68
Folifer (1mg + 90mg) 1Cx 9.000,00 6.000,00 6.600,00 7.200,00
60Cp
Fosfoglutina B6 60Cp 1 Cx 9.000,00 ------------ 5.100,00 4.700,00
Lauroderme pasta 1bisnaga 2.500,00 1.500,00 2.200,00 2.066,67
cutânea 50gr
Mebocaina forte 24 1 Cx 3.000,00 3.000,00 3.900,00 3.300,00
pastilhas
Oleo de amêndoas doces Frasco 1.000,00 1.000,00 600,00 866,67
Velvet 60ml
TOTAL 30.500,00 17.900,00 27.010,00 25.136,67
Fonte: Próprios
69
Farmácias em Viana ( Estalagem)
10000
9000
8000
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
Fonte: Próprios
70
ga
Mebocaina forte 24 pastilhas 1 Cx 4.000,00 2.400,00 3.000,00 3.300,00
Oleo de amêndoas doces Velvet Frasco 750,00 1.500,00 ----------- 750,00
60ml
TOTAL 28.050,00 21.600,00 7.750,00 19.033,32
Fonte: Próprios
Constata-se que a farmácia Cami-2 tem um somatório dos preços da cesta básica
no valor de AKz 28.050,00, e um excedente de AKz 6.450,00 em relação a farmácia
Kiamuangana, de AKz 20.300,00 em relação a Panguila e excede AKz 9.016,68 ao
preço médio.
Farmácia no Panguila
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
Fonte: Próprios
71
Designação Unidade Grupo Nsamba Uzema Preço
Orquídeas Isabel Medio
Alcool sanitário Velvet Frasco 1.500,00 800,00 950,00 1.083,33
70% 250ml
Bactrim forte 1Cx 3.600,00 3.000,00 3.000,00 3.200,00
(800mg+160mg) 15C
Cegripe (500mg+1mg) 1Cx 2.200,00 2.000,00 2.100,00 2.100,00
20Cp
Coartem (20mg + 1Cx 3.000,00 2.000,00 2.500,00 2.500,00
120mg) 12Cp
Complexo B Basi Frasco 1.000,00 1.500,00 1.800,00 1.433,33
(100ml) Xarope
Folifer (1mg + 90mg) 1Cx 5.400,00 6.000,00 6.000,00 5.800,00
60Cp
Fosfoglutina B6 60Cp 1 Cx ------------- ------------ ----------- ----------
Lauroderme pasta 1bisnaga 2.500,00 2.000,00 2.300,00 2.266,67
cutânea 50gr
Mebocaina forte 24 1 Cx 4.200,00 4.500,00 4.000,00 4.233,33
pastilhas
Oleo de amêndoas doces Frasco 500,00 2.000,00 1.000,00 1.166,67
Velvet 60ml
TOTAL 23.900,00 23.800,00 23.650,00 23.783,33
Fonte: Próprios
72
Farmácias no Kilamba
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
Fonte: Próprios
73
Lauroderme pasta cutânea 50gr 1bisnaga 3.570,00 2.484,00 3.300,00 3.118,00
Mebocaina forte 24 pastilhas 1 Cx 4.215,00 2.964,00 ------------- 3.589,50
Oleo de amêndoas doces Velvet Frasco 1.160,00 ------------ ------------- 1.160,00
60ml
TOTAL 35.708,00 19.452,00 24.195,50 32.539,81
Fonte: Próprios
10000
8000
6000
4000
2000
Fonte: próprios
74
Escassez da Fosfoglutina B6
75
3 3.066,67 5.368,00 3.133,33 2.200,00 2.100,00 4.730,95
4 1.800,00 1.533,33 1.000,00 1.300,00 2.500,00 1.694,00
5 1.100,00 1.955,00 933,33 1.166,67 1.433,33 2.302,48
6 6.900,00 8.773,33 7.200,00 4.000,00 5.800,00 8.122,23
7 4.200,00 5.424,00 4.700,00 2.000,00 6.127,00
8 2.300,00 2.838,33 2.066,67 1.433,33 2.266,67 3.118,00
9 3.800,00 5.356,67 3.300,00 3.300,00 4.223,33 3.589,50
10 900,00 713,33 866,67 750,00 1.166,67 1.160,00
Fonte: Próprios
10000
9000
8000
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
Fonte: Próprios
A leitura que se faz neste gráfico de comparação dos preços médios da cesta
básica nas diferentes zonas geográficas pesquisadas é que o álcool e o óleo de amêndoas
são os produtos com mais estabilidade, o folifer e a fosfogluntina são os que apresentam
mais variação em termo dos preços.
3.4.6 Comparação dos Preços Totais das Diferentes Zonas Geográficas Pesquisadas
76
Gráfico nº8 - Valor Total da Cesta Básica das 3 Farmácias em cada Zona
Geográfica
Fonte: Próprios
Observa-se que há uma certa disparidade nas várias zonas pesquizadas, mas os
preços mais altos estão nas farmácias do alvalade e os preços mais baixos estão na zona
do panguila e viana. No entanto, também podemos apreciar que no quilamba há
uniformização dos preços o que não acontece com os centros comerciais.
77
CONCLUSÕES
Após uma análise exaustiva dos assuntos abordados neste tema, tendo em conta os
objectivos definidos chegou-se as seguintes conclusões:
2. São vários os métodos que podem ser utilizados pelos agentes farmacêuticos,
dando opção à direcção da farmácia analisar e seleccionar qual método combina
com o meio envolvente em que se encontra tendo em conta os objectivos pré-
estabelecidos.
78
BIBLIOGRAFIA
Livros
ALLEN, Clark Lee; MORGNER, Aurelius e STROTZ, Robert H. Problemas
Sôbre Téoria dos Preços. Primeira ed. Enio Matheus Guazzelli. 1966.
79
SANTOS, Joel José dos. Formação do Preço e do Lucro: custo marginal para
formação de preços referencias. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1994.
Estudos
- Abordagem Teórica da Formação do Preço de Venda. Faculdade de Ciências
Económicas de São Paulo – FACESP, elaborado pelos estudantes.
Legislação
Diário da República, Iª Serie nº 23 de segunda-feira, 15 de Fevereiro de 2016.
Sites
www.administradores.com.br
www.iprec.minfin.gov.ao
www.profissionaldeecommerce.com.br
80
ANEXOS
81