A História Do Ensino Da Arte No Brasil Tendências e Concepções
A História Do Ensino Da Arte No Brasil Tendências e Concepções
A História Do Ensino Da Arte No Brasil Tendências e Concepções
RESUMO
Esta pesquisa visa a abordar a contribuição do ensino de Artes Visuais no desenvolvimento
completo das crianças nos anos iniciais do Ensino Fundamental. No primeiro momento é
essencial compreender o caminho histórico do ensino de Arte no Brasil. No segundo
momento, faz-se necessário compreender o significado da arte na educação no Brasil:
tendências e concepções e analisar como as Artes Visuais contribuem para o desenvolvimento
da expressão da arte de modo que favoreça o desenvolvimento dos aspectos cognitivo, motor,
afetivo e social da criança. O problema leva à questão de como o professor do Ensino
Fundamental faz a mediação da aprendizagem dos alunos no ensino das Artes Visuais em
sala. Os objetivos desse trabalho são identificar quais as Artes Visuais são ensinadas em sala
de aula, diferenciar as artes visuais de outras artes, comparar como é ministrado o conteúdo,
artes visuais e outras artes e compreender a evolução do ensino de Arte no Brasil a partir
tendências pedagógicas. A pesquisa será realizada a partir de uma abordagem qualitativa.
Assim os seus resultados são comprovados por meio de descrições, retratos, fotografias,
declarações por meio de entrevista etc. A pesquisa bibliográfica servirá também para a
definição do referencial teórico, para a seleção das obras que oferecerão discussões referentes
às propostas do projeto conforme o tema e o problema, possibilitando uma melhor escolha de
fontes. Será elaborada também a partir de uma análise documental.
INTRODUÇÃO
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Concluinte do Curso de Pedagogia pela Universidade Estadual de Goiás - UEG
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Mestre, diretora Geral da Faculdade Católica de Anápolis e professora do Curso de Pedagogia da UEG,
orientadora da pesquisa em questão
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linguagens das Artes Visuais evidentes nos anos iniciais do Ensino Fundamental, de acordo
com os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN’s , Arte (1997, p.45).
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De acordo com Ferraz e Fusari (2009) com a fundação de centros artísticos, como a
Escola de Belas Artes no Rio de Janeiro, o Conservatório Dramático em Salvador, e a
presença da Missão Francesa e de artistas europeus, este momento foi determinante na
formação de profissionais na área de ensino da arte. No século XX foram muitos os fatores
sociais, educacionais e culturais a expandir no ensino da arte. Começa assim o movimento
modernista como a “Semana de Arte Moderna”, em 1922. O marco do modernismo no Brasil,
foi quando um grupo de artistas plásticos e intelectuais reuniu-se no Teatro Municipal de São
Paulo, para proporcionar recitais de música e poesia, palestras e danças, exposições de
pintura, escultura e arquitetura.
Segundo Pimentel (1999), a partir dessa semana, no que se refere ao ensino de arte,
duas são as tendências que se tornam mais relevantes e se contrapõem passando a valorizar a
expressão infantil: a valorização do desenho como técnica voltada para o trabalho e uma forte
identificação com o estudo do desenho geométrico.
De acordo com Ferraz e Fusari (2010), com o movimento da escolanovista entre
1930 e 1940, deslocou-se o eixo da questão pedagógica, que estava apoiada na estética
modernista evoltou-se para um ensino de Arte baseado nas experiências e expectativas das
crianças e na valorização do seu progresso natural, em um ambiente livre para a concepção e
ampliação da sua maneira de expressar e compreender o ambiente ao seu redor.
Para Saviani (1983)
Conforme Fusari e Ferraz (2010) a educação através da arte se propagou pelo Brasil,
seguindo os autores John Dewey (a partir de 1900), Victor Lowenfeld (1939), nos Estados
Unidos, Herbert Read (1943) na Inglaterra, influenciou também as modificações que vão
ocorrer no trabalho de professores de Arte no Brasil e apoiada por educadores, artistas,
filósofos e psicólogos. Procuravam ver a Arte não como um objetivo a ser alcançado pela
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Desse modo, o movimento Educação através da Arte estava centrado num método de
aprendizagem baseado na educação cultural, com o objetivo de auxiliar na formação de
indivíduos completos, dentro das perspectivas do pensamento idealista e popular. Ou seja, o
movimento visava à formação de um indivíduo com opiniões próprias, sempre respeitando
sua intelectualidade, seus valores éticos e estéticos e despertando o senso de responsabilidade.
Assim quando ela mesma foi difundida pelo país recuperou a valorização da arte infantil
buscando percepções de arte baseada na expressão e na liberdade criadora, procurando
produzir trabalhos artísticos sem intervenção de adultos.
Nos anos de 1950, além do desenho, faziam parte do currículo escolar as matérias
Música, Canto Orfeônico e trabalhos manuais que de alguma forma conservavam a
metodologia do ensino artístico.
Nas décadas de 1960 e 1970, muitos educadores pensando em uma educação pública
de qualidade fizeram, com “influência ainda da Psicologia, chegar às aulas de Arte os
exercícios de sensibilidade destinados a desbloquear o aluno e soltar sua fluência criativa [...]”
(FERRAZ E FUSARI, 2010, P. 37). Uma contradição é que, mesmo que os professores
fossem simpatizantes da pedagogia nova, ainda desenvolviam atividades com características
tradicionais, mas que eram colocadas como se fossem desejos espontâneos dos alunos na sua
criação.
As autoras afirmam que foi a promulgação da lei de Diretrizes e Bases da Educação
Brasileira, a Lei nº 4024 de 1961, que transformou a disciplina de Arte em uma prática
educativa (ensino ginasial), bem como em atividade complementar de iniciação artística
(ensino colegial) substituindo o Canto Orfeônico pela Educação musical.
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Considerando que o objetivo era de pensar uma educação mais eficiente, tornando o
indivíduo competente e produtivo conforme a solicitação do mercado de trabalho, ao mesmo
tempo o professor passava a ser considerado como um técnico. E ainda contávamos com a
insuficiência no preparo de profissionais da educação para atender o mundo tecnológico que
estava em plena expansão.
Nos anos de 1970 é assinada a Lei nº. 5692/71 que traz modificações nos
ensinamentos de Arte; a Educação Artística foi inserida na grade curricular das instituições
escolares com vistas a melhorar o desenvolvimento dos alunos no que tange à expressão e à
produção artística.
A fim de mudar esse modelo, o movimento Arte-Educação surgiu nos anos 1980 com
o objetivo de buscar inovações no trabalho dos professores de Arte e de ampliar os
conhecimentos na área. Assim, foram promovidos encontros entre os profissionais
interessados em discutir sobre o ensino minucioso da Arte nas escolas e sobre a valorização
profissional. Através dos debates o movimento se propagou pelo país.
No final da década de 1980, com a constituição de 1988, os educadores responsáveis
pela busca de modificações no ensinamento de Arte foram buscar o reconhecimento da
disciplina através da criação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o que
permitiu que o ensino de Arte se fizesse presente na Educação.
Segundo os PCN’s (1997, p. 30)
Em 1988 com a promulgação da constituição, iniciam-se as discussões sobre
a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que seria sancionada
apenas em 20 de dezembro de 1996. Convictos da importância do acesso
escolar dos alunos de ensino básico também à área de Arte, houve
manifestações e protestos de inúmeros educadores contrários a uma das
versões da referida lei, que retirava a obrigatoriedade da área. Com a Lei
n.9.394/96, revogavam-se as disposições anteriores e a Arte é considerada
obrigatória na educação básica: “O ensino da arte constituirá componente
curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a
promover o desenvolvimento cultural dos alunos” (art. 26, § 2º).
Portanto, todo o processo de busca por melhorias no ensinamento de Arte foi apoiado
por movimentos importantes como o movimento Educação Através da Arte e o Arte-
Educação. Com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96)
obteve-se uma visão compreensiva da Arte nas escolas, começando desde a Educação Infantil
e indo para os demais níveis da Educação Básica. Com isto, nos meados da década de 90, a
Arte se consolidou nas escolas, não sendo mais reconhecida como Educação Artística, e sim
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como disciplina que possui conteúdos próprios e que deixou de ser uma simples atividade
para se tornar parte da cultura e de maneira significativa.
Atualmente, de acordo com os PCN’s- Arte (1998) após muitos debates e
manifestações de educadores, a atual legislação educacional brasileira reconhece a
importância da arte na formação e desenvolvimento de crianças e jovens, incluindo-a como
componente curricular obrigatório da educação básica. No ensino fundamental a Arte passa a
vigorar como área de conhecimento e trabalho com as várias linguagens e visa à formação
artística e estética dos alunos. A área de Arte, assim constituída, refere-se às linguagens
artísticas como as Artes Visuais, a Música, o Teatro e a Dança.
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artísticas. Dessa forma, enquanto a criança faz e aprecia a arte, necessita ser instigada a pensar
e questionar sobre sua própria criação artística e sobre as produções dos outros.
Segundo Barbosa (2008) “A arte como linguagem aguçadora dos sentidos transmite
significados que não podem ser transmitidos por meio de nenhum outro tipo de linguagem,
tal como a discursiva ou científica”. Assim, a arte está ligada à sensibilidade do indivíduo,
contudo não podemos deixar de destacar as modificações no ensino da Arte no Brasil
A Arte no Brasil cresceu consideravelmente de acordo com momentos históricos, e
correntes pedagógicas como a pedagogia tradicional, a pedagogia nova, a pedagogia
tecnicista e a tendência realista-progressista. Ou seja, as mudanças foram visíveis com o
passar dos tempos no que se refere ao ensino da Arte.
No início do século XX o ensino da arte seguia a tendência pedagógica tradicional, a
maneira de ministrar as aulas, especialmente de desenho, era para a preparação técnica para o
trabalho.
O ensino de desenho nas escolas primárias e secundárias valorizava o traço,
o contorno, a configuração, e era voltado sobretudo para o aprimoramento do
conhecimento técnico e estética neoclássica. Daí ser muito reconhecida a
habilidade de saber copiar as figuras, objetos ou outros desenhos que eram
apresentados pelos professores. [...] O perfeito conhecimento das formas
como a reprodução de desenhos de ornato (estilização de elementos
naturais), a cópia e o desenho geométrico visavam à preparação do estudante
para a vida profissional e para as atividades que desenvolviam tanto em
fábricas quanto em serviços artesanais. (FERRAZ E FUSARI, 2009, p.45).
Desse modo, o foco do ensino passa a ser a criação do aluno que deixa de apenas
copiar o que o professor ministrava em sala para se tornar ativo.
A pedagogia tecnicista tem início da metade do século XX no mundo e no Brasil a
partir de 1960/1970, seguindo mudanças ocorridas na sociedade industrial e tecnológica e as
novas metas econômicas, sociais e políticas. Um marco importante dessa tendência foi a
instituição da Lei n. 5.692/71, que introduz a Educação Artística no currículo escolar.
Neste contexto os professores passaram a ter que planejar suas aulas e incluir os
elementos essenciais em um currículo escolar que são: objetivos, conteúdos, estratégias e
avaliação. A dinâmica do ensino/aprendizagem não se questionava, “pois o elemento
principal é o sistema técnico de organização da aula e do curso” (FERRAZ E FUSARI, 2009,
p. 52). Com essas mudanças os professores, de acordo com o plano, podiam monitorar os
alunos segundo o estabelecido nesses objetivos. Assim a educação escolar tem uma
intencionalidade, seguindo objetivos educacionais e sistematizada.
A tendência Realista-progressista acontece nas décadas de 1970 e 1980, ela traz uma
pedagogia libertadora de Paulo Freire, tem enfoque no aluno como sujeito histórico de direito,
e na troca de conhecimento entre aluno e professor que passa a ser um mediador do
conhecimento, buscando fazer com que o aluno aprenda, conscientize e analise situações
vividas em sociedade tornando-se, assim, um sujeito crítico e participante.
O ensino da Arte na contemporaneidade, segundo Ferraz e Fusari (2009), com a nova
LDB n. 9694/96, e os Parâmetros Curriculares Nacionais de Arte para o ensino fundamental
(PCNs – Artes) inicia-se um novo processo histórico do ensino e aprendizagem da arte; ainda
no primeiro momento de divulgação, a situação do ensino de arte no Brasil mostrava grande
diversidade, em algumas regiões havia professores atualizados, em outras professores com
licenciatura em outras disciplinas é quem ministravam as aulas de arte sem muita clareza
curricular.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais foram recomendados como diretrizes
pedagógicas e utilizados como referencial para a educação escolar no país. Hoje, a arte é área
de conhecimento obrigatório na educação básica em todo país e cabe aos órgãos públicos
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como conselhos, secretarias de educação e escolas cuidar de sua melhor inserção no currículo
escolar.
No entanto, segundo o PCN – Arte (1998) as práticas de ensino de Arte apresentam
níveis de qualidade tão diversificados no Brasil que em muitas escolas ainda se utiliza, por
exemplo, modelos estereotipados para serem repetidos ou apreciados, empobrecendo o
universo cultural do aluno. Em outras, ainda se trabalha apenas com a auto expressão, sem
introduzir outros saberes de arte. A polivalência ainda se mantém em muitas regiões. Por
outro lado, já existem professores preocupados em também ensinar história da arte e levar
alunos a museus, teatros e apresentações musicais ou de dança.
1.2 Artes Visuais: como significados para a ampliação do seu fazer artístico
As Artes Visuais compreendem as formas de arte que normalmente lidam com a visão
como meio principal de apreciação, assim existem várias maneiras de serem estimuladas. O
que podem ser consideradas Artes Visuais:
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Desse modo, os alunos estão inseridos num ambiente propício para desenvolverem sua
expressão, imaginação e criação. Tal ambiente promove a interação com atividades artísticas
produzidas por outras pessoas, o que favorece a exploração da arte e auxilia nas expressões
artísticas próprias.
É necessário que se dê oportunidade à criança de apreciar produções de arte que
fortaleçam sua sensibilidade e desenvolvam capacidades cognoscitivas necessárias às
atividades artísticas. Dessa forma, enquanto a criança faz e aprecia a arte, necessita ser
instigada a pensar e questionar sobre sua própria criação artística e sobre as produções dos
outros, sendo esta reflexão essencial nas metodologias de ensino das Artes Visuais.
Segundo os PCN’s de Arte (1997), para desenvolver as Artes Visuais com as crianças
faz-se necessário levar em consideração as capacidades e esquemas próprios de cada
indivíduo. Para isto, deve-se respeitar o seu nível intelectual e as atividades com as Artes
Visuais devem ser desenvolvidas com a proposta de ampliar a sensibilidade, a imaginação, a
percepção e outra série de estruturas cognitivas, visando a contribuir com a ação criativa da
criança.
Desse modo, o aluno do Ensino Fundamental deve vivenciar o maior número de
experiência no ensino da Arte, no entanto isso deve ocorrer de maneira que cada modalidade
seja desenvolvida e aprofundada, seguindo um eixo norteador.
Ainda de acordo com os PCN’s de Arte (1997), o conteúdo de Artes Visuais a ser
ensino em sala de aula tem que estar dentro de um contexto de ensino aprendizagem de três
eixos norteadores que são: a produção, a fruição e a reflexão.
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Desse modo, os três eixos estão articulados na prática e o professor pode trabalhar em
conformidade com o currículo escolar, buscando uma aprendizagem significativa para o aluno
do Ensino fundamental.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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ABSTRACT
This research aims to address the Visual Arts teaching contribution in the full development of
children in the early years of elementary school. At first it is essential to understand the
historical path of Art education in Brazil. In the second phase, it is necessary to understand
the meaning of art education in Brazil: trends and concepts and to analyze how the visual arts
contribute to the development of the expression of art in order to promote the development of
cognitive, motor, affective and social of child. The problem leads to the question of how the
teacher of elementary school mediates of student learning in the teaching of Visual Arts in
room. The objectives of this study are to identify which Visual Arts are taught in the
classroom, differentiate the visual arts other arts, compare how is taught content, visual arts
and other arts and understand the evolution of art education in Brazil from trends teaching.
The research will be conducted from a qualitative approach. So the results are proven by
descriptions, pictures, photographs, statements by interviewing etc. The literature also serve to
define the theoretical framework for the selection of the works that will offer discussions
regarding the project proposals according to the theme and the problem, allowing a better
choice of sources. It will also be drawn from an analysis of documents.
REFERÊNCIAS:
BARBOSA, Ana Mae. Arte/educação contemporânea: consonâncias internacionais. 2.ed. –
São Paulo: Cortez, 2008.
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BRASIL. Senado Federal- LDB, Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional n°
9.394/96. Brasília-DF, 1996.
FUSARI, Maria Felisminda de Resende; FERRAZ Heloísa Corrêa de Toledo. Metodologia do
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GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. – 5 ed. – São Paulo: Atlas, 2010.
GROPPO, Luis Antônio. “Os primeiros passos do pesquisador” . In: introdução à Pesquisa
em educação. Piracicaba-SP: Biscalchin, 2007. 17-24 p.
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