Plano de Aula Semanal 1
Plano de Aula Semanal 1
Plano de Aula Semanal 1
Língua portuguesa
Lendas, lendas urbanas do Folclore Brasileiro;
Conjugação dos verbos; (revisão)
Matemática
Medidas comprimento;
MMC e MDC;
Artes
Meu pai minha vida...
Ciências
A reprodução dos animais e vegetais.
Historia
A República velha e nova.
Geografia
O Brasil é nosso: O comercio brasileiro;
Religião
As drogas e sua influência na vida das pessoas;
Educação física;
Capoeira
Brincadeira : Vamos brincar de Curupira.
Possibilidades Metodológicas:
Língua portuguesa
Levantamento do conhecimento prévio dos alunos sobre lendas;
Segunda-feira
– varal).
Historia
Vídeo informativo sobre a republica nova e velha;
Atividade xerografada;
Matemática
Correção coletiva do para casa.
Ciências
Quinta-feira
Religião / Português
Apresentação do trabalho sobre drogas;
Roda de bate-papo...
Artes
12. Homenagens e recordações (coral e palestra).
Sábado
letivo
Educação física
Campeonato de futebol...
Festival de cachorro quente.
Avaliação
A avaliação será contínua e sistemática observando o aprendizado das crianças
através da participação em sala, desempenho nas atividades e trabalhos
individuais e em grupo etc.
Observação
Escola Ulisses Guimarães
Aluno (a)_____________________________________________Data____/___/________
Sequencia didática: Lendas folclóricas
LENDA DA COVA DA MOÇA
"Havia um juiz, homem de cor. Transferido da capital para Porto Seguro, cujo nome era Chaves. Josefina, linda,
jovem ainda. Educada num convento em Salvador. Moça habilidosa, prendada, religiosa, era a mulher do juiz.
Casaram-se em Salvador e com sua vinda para cá, ela ficou na capital, aguardando sua decisão. Enquanto isso,
Josefina seguia como esposa, às coisas que aprendera na teoria do claustro.
A família do juiz, com quem vivia enquanto seu marido estava no interior, cobria-lhe de atenção e carinho.
Duquinha era irmão do juiz. Encantado com as virtudes da cunhada e apaixonando-se por ela, tenta seduzi-la,
no qual é repelido pela moça. A resposta foi definitiva e Duquinha sentiu-se ferido. Por outro lado, bem conhecia e por
isso mesmo, temia as reações do irmão.
Criou um plano. Amadureceu a idéia e subornando a criada com dinheiro, conseguiu por meio dela, saber se
Josefina tinha algum sinal característico no corpo.
Em Porto Seguro, o juiz continuava em sua vida de trabalho na esperança de rever em breve a esposa amada.
Dias depois, mandou um oficial de sua confiança procurar Josefina e pedir-lhe que mandasse alguns documentos, bem
como viesse passar alguns dias com ele em Porto Seguro. A alegria invadiu o coração da jovem que nem podia imaginar
tão oportuno convite.
Após os preparativos, Josefina partiu. Coração aos saltos. A alegria de rever o marido e a tranqüilidade de sair
de situação tão aflitiva deixava-a ainda mais feliz.
A chegada foi uma apoteose. Beijos e abraços selaram aquela tão longa separação. Recordações foram vividas e
revividas e o povo assistiu comovido àquele reencontro, porque o povo sempre ri quando alguém ri e vive todos os
momentos da vida de seus semelhantes.
___ Meu bem, esse embrulho é seu! Jornais, revistas e sua correspondência!
O juiz tomou o jornal, estava aflito para ler as notícias. Passou algumas folhas da revista que lhe trouxera a sua
bem amada. Depois começou a ler a correspondência. Josefina ia feliz e sorridente, abrindo-lhe, uma a uma, quando de
repente:
___ Miserável! Sem vergonha! Infame!
___ Que foi meu bem...? Alguma notícia ruim?
___ Ruim...? Você há de pagar por tudo! Josefina estava atônita. Uma carta anônima dizia ao juiz:
«Caro juiz,
Sua mulher é uma vagabunda, não merece sua dedicação, pois está te traindo! Duvida? Pergunte-lhe, se tem um
sinal bem no alto da COXA!
Sem assinatura»
___ Você tem, não tem? Diga...!
___ Sim! Mas... __ Josefina fica ruborizada.
___ Não diga mais nada ... Você é uma infame! Uma ingrata!
E no ataque do ódio, começou a esbofetear àquela que minutos antes, merecera-lhe tanto carinho. Bateu...
Bateu... Até que desfalecida, ela tombou a seus pés. Então o juiz amarrou-a, pés e mãos atadas. Trancou-a no quarto aos
cuidados da “sinhá preta” e a deixou entregue ao mais desolado cativeiro.
___ Minha fia, eu sei que ocê é inocente! Seja forte que eu vou cuidar de você!
E a boa velha cuidava de suas feridas. Dava-lhe o que comer e até mesmo soltava-a quando o juiz saía.
O juiz transformou-se num homem-fera e só se satisfazia quando espancava sua mulher até ver-la cair. A marca
de sua perna era agora uma ferida viva. Seus lindos cabelos foram raspados. A dor e o sofrimento mataram sua alma,
restando-lhe apenas, dar fim ao frágil corpo. Não havia mais esperança e ainda desta vez foi a velha preta que ajudou,
dando-lhe um pouco de veneno.
E a tragédia aconteceu:
Josefina "MORREU".
No caminho novo, sepultaram seu corpo, já que aos suicidas não era dado o direito de ser enterrado em
cemitério cristão. A cidade que acompanhava o seu drama chorou! O povo vê tudo e o povo denunciou o juiz.
___ Como ter por juiz um homem que não sabia sequer ser homem? O juiz foi chamado à Salvador e nunca mais
voltou. Solidário com ele, o infeliz irmão. O remorso corroía-lhe a alma e o fez confessar a verdade.
E o Juiz...? O juiz riu! Sorriu até enlouquecer e o eco de suas gargalhadas atravessou mares e terras e repetiu-se
nas serras e montes até chegar à COVA DA MOÇA que ele assassinara e repetiu-se no hospício para onde foram
amarrados os dois.
Muito tempo se passou, já que isto aconteceu no ano de 1852 e ainda hoje a Cova da Moça, lenda para uns, lição
para outros, é visitada por devotos que lhe levam flores, porque Josefina é na imortalidade... Uma santa! A Santa de
Porto Seguro! A casa em que morava ficou conhecida desde então, como "Solar dos Martírios" e no lugar em que foi
enterrada ainda hoje existe uma cruz e uma capela, marcando o lugar desta tragédia!"
Escola Ulisses Guimarães
Aluno (a)_____________________________________________Data____/___/________
Lendas urbanas são geralmente contos de terror, que circulam Lendas folclóricas são histórias passadas de pai-para-filho, e que
pelas pessoas. determina a cultura de um país ou lugar.
As lendas urbanas são um tipo de folclore moderno que perpetua Lenda é uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição
histórias fabulosas e sensacionalistas, narradas como oral através dos tempos.
acontecimentos públicos ou pessoais. Muitas lendas são antigas e De caráter fantástico e/ou fictício, as lendas combinam fatos reais
vão sendo reformuladas com o tempo, ganhando novos e históricos com fatos irreais que são meramente produto
ingredientes de acordo com a atualidade. da imaginaçãoaventuresca humana. Uma lenda pode ser também
verdadeira, o que é muito importante.
Responda o questionário;
Lendas são histórias contadas de geração para geração verbalmente, e, comumente, sofrem variações.
Uma delas, data do século XIX em Porto Seguro na Bahia sobre uma rua chamada "Cova Da Moça" registraram que, no princípio,
um personagem masculino chamado Chaves , um juiz renomado na capital Salvado e por isso transferido para Porto Seguro com toda a
família, matou sua mulher por ciúmes no sótão de sua casa.
Sua mulher se chamava Josefina, uma moça muito bonita de habilidades incríveis, prendada, e religiosa, educada no melhor
convento em Salvador.
Na lenda, o irmão do juiz, um moço muito bonito e cortejado diariamente por todas as mulheres, desejava apenas uma. Justamente
à mulher de seu irmão a jovem Josefina. Assim ele escreve uma carta ao irmão anonimamente dizendo que sua mulher estava lhe traindo, e
fala sobre uma marca de nascença intima dela, mais ele só sabia desse sinal, pois todas as vezes que Josefina ia tomar banho no lago próximo
a sua casa ele ficava olhando admirado e em um dia ele acabou vendo um sinal que ficava no alto de sua coxa.
Por ciúmes do irmão por ser mais velho, e mesmo assim casado com uma moça mais nova que tinha idade para casar com ele, e
por achar que á amaria mais do que ele, escreve à carta. Esperando que a reação do seu irmão fosse dessemelhante, ele envia a carta para
o irmão que estava na Capital Salvador para levar um condenado.
Quando Chaves recebe a carta ele se enfurece e tenta descobrir quem lhe enviou, sem saber ele volta a Porto Seguro o mais
depressa, quando chega é recepcionado com um lindo almoço feito por sua mulher e parentes muito felizes em velo, mais a felicidade dele
não é reciproca. Então ele espera até seus convidados irem embora e com raiva começa a perguntar á sua mulher sobre a carta e seu amante,
mais sua mulher por não saber nada, não lhe responde as perguntas e ele fica com mais raiva e assim a leva para o sótão e começa a bater
nela ele leva um garfo consigo e a fura varias vezes.
Depois da agressão ele sai, e sua mulher muito ferida é socorrida por sua única amiga na cidade, que também é sua empregada e
pede á ela que lhe de um remédio para que ela morre-se, pois seu marido carinhoso nunca tinha feito nada á ela e ela não aguentaria mais,
e com muito pesar lhe dá o remédio e vai embora da casa.
Quando Chaves chega a casa e vê sua mulher morta, sente-se deplorável e tenta sepultar sua mulher, mais como ela quis se matar
não pode ser sepultada no cemitério católico então com muito sentimento de culpa ela sepulta sua mulher em um mata perto da praia. Toda
sociedade da cidade naquela época sabendo do caso, denuncia Chaves e ele é levado para Salvador e nunca mais sendo visto em Porto
Seguro.
- Isso Aconteceu mesmo?
Essa é uma pergunta que muitos se fazem quando ouvem essa lenda já que em Porto Seguro existe um rua com esse nome. Na
verdade muitos creditam que sim, já outros preferem dizer que não, e essa não é o tipo de história que se pode confirmar se os fatos são
verídicos. Alguns dizem que ele e seu irmão ficaram loucos e foram internados num hospício no interior da Bahia, onde ficaram até á morte.
E nunca se soube o nome de seu irmão sendo chamado apenas de "IRMÃO". Outros dizem que a casa em que o crime aconteceu é
assombrada e que á noite pode se ouvir barulhos e gritos de mulher esquisitos vindo de todos os lugares, além de portas e janelas batendo.
Por aqueles que acreditam na história chamam o local onde a moça foi morta de "Solar dos Martírios".
A rua tem o nome de Cova da moça por que muitos acreditam que foi o local onde ela foi enterrada, e ainda hoje existe uma cruz
marcando o local.
É um mito do Brasil que os índios já conheciam desde a época do “descobrimento”. índios e jesuítas o
chamavam de Caiçara, o protetor da caça e das matas.
É um anão de cabelos vermelhos com pêlos dentes verdes. Como protetor das árvores e dos animais,
costuma punir os agressores da natureza e o caçador que mata por prazer. É muito poderoso e forte.
Seus pés voltados para trás servem para despistar os caçadores, deixando-os sempre a seguir rastros
falsos. Quem o vê perde totalmente o rumo, e não sabe mais achar o caminho de volta. É impossível capturá-lo.
Para atrair suas vítimas, ele, às vezes, chama as pessoas com gritos que imitam a voz humana. É também chamado
de Pai ou Mãe – do – Mato, Curupira e Caapora. Para os índios guaranis ele é o Demônio da Floresta. Às vezes é
visto montando um porco do mato.
De acordo com a crença, ao entrar na mata, a pessoa deve levar um rolo de fumo para agradá-lo, no caso
de cruzar com ele.
BRINCADEIRA
Vamos brincar de Curupira
Com os alunos sentados em círculo é iniciada uma conversa informal sobre a lenda do Curupira seu papel de protetor
da natureza e em especial dos animais.
Após a conversa o professor dará início a brincadeira, dizendo: “O caçador invadiu a floresta e prendeu todos os
animais. O Curupira chegou bem na hora e salvou o macaco.”
O aluno ao lado diz a frase inicial e adiciona mais um animal, e assim sucessivamente. Quando errar deixará a
brincadeira, e o próximo dará continuidade. O vencedor será aquele que ficar mais tempo sem errar a sequência, ou seja,
que ficar por último, e aquele que não repetir nenhum animal.
Escola Ulisses Guimarães
Aluno (a) _____________________________________________Data____/___/________
Reprodução assexuada
Assexuada: Quando ocorre sem a intervenção de
animais de sexo diferente.
A reprodução assexuada permite a formação de novos indivíduos a partir de um só
progenitor, sem que haja a intervenção de células sexuais. Neste tipo de reprodução, os
descendentes desenvolvem-se a partir de uma célula ou de um conjunto de células do
progenitor, pelo que todos os indivíduos são geneticamente iguais.
Reprodução sexuada
Sexuada: Quando ocorre entre um animal do sexo masculino e outro do sexo feminino;
Metamorfoses: Alguns animais ovíparos sofrem transformações desde que o ovo eclode até à
fase adulta que se chamam metamorfoses. Estes animais têm um desenvolvimento indirecto.
As metamorfoses dos insectos apresentam as seguintes fases: larva; ninfa; inseto adulto.
Se um inseto não passar por estas três fases diz-se que tem metamorfoses incompletas
.
ESCOLA ________________________________________DATA:_____/_____/_____
PROF:______________________________________________TURMA:___________
NOME:_______________________________________________________________
Medidas de comprimento
a) 5 km= 5.000 m
b) 0,5 km= 500 m
c) 50 cm= 0,50 m
d) 1,5 km= 1.500 m
e) 5 km= 5.000 m
f) 9 m= 900 cm
3) Problemas:
a) Um metro de fita custa R$ 3,50. Se eu preciso de 7,5 metros, quanto eu vou gastar?
R: Vou gastar R$ 26,25
3,5 : 2 = 1,75
3,5 x 7 = 24,5
24,5 + 1,75 = 26,25
b) Pedro andou 3.750 metros e Marcelo andou 3,6 km. Quem foi mais longe?
R: Pedro andou mais, pois ele andou 150 metros a mais que Marcelo. 3,6
km= 3.600 m
c) Vinicius comprou 5 metros de tecido por R$ 25,00. Quanto custa cada metro de
tecido?
R: Cada metro de tecido custa R$ 5,00
25 : 5 = 5
Brasil República
Brasil República é o período da História do Brasil, que teve início com a Proclamação da
República. A República foi proclamada em 15 de novembro de 1889 e vigora até os dias atuais.
A República brasileira é dividida em República Velha ou Primeira República, Era Vargas ou Nova
República, República Populista, Ditadura Militar e Nova República.
O Homem do Saco
Essa história aconteceu há mais de vinte anos, num dia nublado. Perfeito para Josué, Mateus, Antonia e Frederico
começarem o dia colocando o plano combinado em ação. Estavam de férias, e o plano principal seria desvendar o
mistério do desaparecimento do Carlinhos, um menino que morava na mesma rua que eles.
No dia do sumiço, Josué, Mateus, Antonia e Frederico se encontraram para brincar, mas quando chegaram na
esquina da rua levaram o maior susto.
A polícia estava lá, e a mãe do Carlinhos chorava sem parar. Os adultos se aglomeravam na porta da casa, mas
não deixavam nenhuma criança chegar perto nem explicavam nada.
A única pessoa que deu alguma explicação para as crianças foi Dona Joana, a moradora mais antiga das
redondezas.
— O Homem do Saco pegou o Carlinhos. Eu já expliquei bem quem ele é, não expliquei? Um velho que anda com
um saco nas costas para roubar crianças desobedientes e que andam sozinhas. Se vocês não quiserem sumir
também, é melhor obedecerem bem aos seus pais, entenderam?
Meninos e meninas entenderam bem. Uns acreditaram, outros choraram com medo, outros fizeram pouco caso e
acharam que era conversa fiada da Dona Joana para ninguém fazer bagunça na rua durante as férias. O fato é
que, verdade ou mentira, desde aquele dia um mistério começou a rondar a Rua das Andorinhas e tudo ficou
diferente. As crianças não brincavam mais tão à vontade quanto antes e não falavam outra coisa a não ser no
medo que tinham de o Homem do Saco aparecer e levar mais alguém.
No dia em que os quatro amigos se encontraram para colocar o plano em ação, estavam dispostos a explorar as
redondezas para achar alguma pista sobre o sumiço do Carlinhos, já que os pais evitavam falar qualquer coisa
sobre o assunto. Eles já tinham escarafunchado um buraco que havia no final da Rua Cinco, espionado o
quitandeiro, que achavam que era um homem muito esquisito, e estavam voltando para a Rua das Andorinhas
quando viram um homem misterioso mexendo num saco de lixo bem perto da casa do Carlinhos. Levaram um
susto quando se deram conta de que era um velho barbudo, sujo, e que carregava um enorme saco nas mãos. Os
quatro gelaram. Só podia ser o Homem do saco. Justo nessa hora, Antonia e Josué ouviram um choro vindo do
saco. Frederico disse que devia ser imaginação. Ele era o que menos acreditava nessa história, preferia pensar
que o Homem do Saco não passava de uma lenda. Mas mesmo assim não tinha muita certeza.
Os quatro foram se esgueirando e chegaram mais perto. Ficaram escondidos atrás de uma caminhonete
estacionada do outro lado da rua.
De repente, o pavor tomou contados amigos. Desta vez, todos ouviram um choro fininho vindo da direção do saco.
E na mesma hora viram o velho abrir o saco que trazia nas mãos e remexer no saco de lixo. Mas justo quando iam
ver o que o ele faria, um caminhão enorme passou e tapou a visão.
E quando o caminhão saiu, a única coisa que viram foi o Homem do Saco dobrando a esquina com seu saco nas
costas. Engraçado é que todos acharam que o saco do velho parecia mais leve.
Em seguida, os quatro correram na direção do saco de lixo e o que viram não foi nada bom. Josué, Mateus e
Antonia ficaram de boca aberta.
— Nossa, gente! São ossos – disse Mateus.
— Ossos e restos de comida!!! – disse Josué espantado.
— Aposto que são os ossos do Carlinhos que aquele velho malvado deixou aqui pra todo mundo ter certeza de
que ele não vai mais voltar.
—Não fala besteira, Antonia. Esses ossos devem ser restos do açougue da esquina. Se fossem do Carlinhos,
alguém teria feito alguma coisa.
— Que coisa, Frederico, você nunca acredita nas provas que a gente encontra. Que coisa chata!
— Não é isso, Mateus, mas pensa só, tinha um monte de gente na rua e ninguém pegou o Velho do Saco. Por
quê?
— Sei lá por quê. Os adultos são sempre esquisitos. O que sei é que teremos que desvendar mais este mistério.
Acontece que, duas semanas depois, a mãe do Carlinhos se mudou e nunca mais ninguém teve notícias dela nem
do filho. Até hoje Josué, Mateus, Antônia e Frederico se perguntam de quem eram aqueles ossos. Mas como
nunca descobriram nada, começaram a espalhar essa história de Velho do Saco e ossos de menino.
Foi assim que a história do Carlinhos virou lenda.
http://revistaescola.abril.com.br/pdf/homem_do_Saco.pdf
Entendendo o texto
Quando eu tinha dezessete anos, comecei a ler histórias de terror. Conheço todos os grandes mestres do
suspense: Edgar Allan Poe é meu preferido. Em segundo lugar está Bram Stoker, criador de Drácula.