EXTRATERRITORIALIDADE
EXTRATERRITORIALIDADE
EXTRATERRITORIALIDADE
Jornalista Externo
No Chile corria o risco de ser condenado à pena de morte que na época vigia
naquele Estado.
Acreditava que aqui não poderia ser processado tendo em vista que o nosso
Código Penal acolhe como princípio geral o da territorialidade onde a lei
penal brasileira só é aplicada aos delitos praticados em seu território.
Como regra geral a lei penal é elaborada para viger dentro dos limites
territoriais em que o Estado exerce a sua soberania.
Pelo critério da ação considera-se lugar do crime o local onde se deu a ação
ou a omissão.
Cada país tem suas próprias leis, editadas para serem aplicadas no espaço
onde ele é soberano e a própria soberania impede que as leis de um Estado
sejam aplicadas em outro.
Adotou o nosso Código Penal em seu artigo 5.º o princípio da territorialidade
como regra geral.
O Código Penal em seu artigo 7.º previu como exceção à regra geral do
princípio da territorialidade, casos especiais de extraterritorialidade aplicando
a lei penal brasileira a certos fatos acontecidos no estrangeiro importando
em persecução do agente perante a Justiça brasileira.
Se não entrega o cidadão a outro país que o reclama por crime praticado no
estrangeiro, obriga-se o Estado a puni-lo pelo mesmo fato
Divide-se ainda este princípio na forma ativa quando se aplica a lei nacional
ao cidadão que comete crime no estrangeiro independentemente da
nacionalidade do sujeito passivo.
Nesses casos a lei penal de determinado país é também aplicável aos delitos
cometidos em aeronaves e embarcações privadas, quando realizados no
estrangeiro e ai não venham a ser julgados.
Ser o fato punível também no país em que foi praticado - deve ser crime
Estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a
extradição - nossa lei não admite a extradição de uma série de crimes -
crimes políticos