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Percursos Por Faixa Etária 2018

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PREFEITURA MUNICIPAL DE BARREIRAS

SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E TRABALHO


CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Percursos Educativos do SCFV


CRAS IV
PREFEITURA MUNICIPAL DE BARREIRAS
SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E TRABALHO
CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Faixa etária: 02 – 10 anos


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Tema Percurso
1 - O que eu vou ser quando crescer?
I – Eu comigo mesmo 2 - Conhecendo nossa história
3 - Construindo o portfólio
1 - Família do futuro
II - Eu com a família 2 - Família do presente
3 - Sarau da Família
1 - Todos juntos somos fortes
III - Eu com o outro 2 - Um grupo unido
3 - Carta dos Direitos
IV – Saúde e sexualidade 1- Entendendo o que é o namoro
(Prevenção de abuso 2- Entendendo sobre Masculino e Feminino
sexual) 3- Observando o meu corpo
1 - Aprendendo a cuidar
V - Eu com o meio
2 - As coisas de cada lugar e o lugar de cada coisa
ambiente
3 - Olhando com outros olhos
1 - A escola de ontem e a escola de hoje
VI - Eu com a escola 2 - O que gostaria de aprender na escola?
3 - Olimpíada de Matemática
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ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS PERCURSOS

I – Eu comigo mesmo
Faixa etária 02-10 anos
Tema Eu comigo mesmo
Percurso Quem sou eu?
Estratégias Jogo do espelho/Desenho individual/Produção de texto
pedagógicas
Tema Eu comigo mesmo
 Reconhecer características individuais e socializar
com o grupo
Percurso 1
Objetivo  Trabalhar a identidade a partir do auto-retrato
 Estimular o planejamento de vida a partir do texto: “o
que vou ser quando crescer?”
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador apresenta ao grupo o espelho. Iniciando pelo
educador, cada um do grupo deverá ficar de frente para o
INTRODUÇÃO/
espelho e “apresentar” a pessoa que vê. Por exemplo:
ACOLHIDA
“Olá, esta é Marta. Ela tem 8 anos, gosta de brincar de
elástico e quer ser professora quando crescer!”.
A partir do jogo do espelho, cada demandatário é
convidado a fazer seu auto-retrato, escrevendo ao lado do
desenho três coisas importantes na sua vida hoje. Na
sequência, cada demandatário deverá escrever um
pequeno texto respondendo a pergunta: “o que eu quero
DESENVOLVIMENTO
ser quando crescer”. As redações deverão ser lidas pelo
educador e irão compor o portfólio a ser construído na
Oficina 3.
Obs: A criança que ainda não sabe escrever pode
expressar-se através de desenhos
FECHAMENTO Música: “O que eu vou ser quando crescer?” (Mara
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Maravilha).
MATERIAL NECESSÁRIO
• Espelho • Papel A4 • Lápis coloridos diversos
• Aparelho de som • Letra da música “O que eu vou ser quando crescer?”
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
• Produção textual • Oralidade • Capacidade de socialização
O que eu vou ser quando crescer
(Mara Maravilha)

Tiuriu tiu-rá, Tiuriu tiu-rá, Tiuriu tiu


O que eu vou ser, quando eu crescer
Cantora ou doutora
Advogada ou professora
Posso ser, posso ser cientista
Engenheira ou jornalista
Uma profissão vou ter quando eu crescer
Eu vou estudar, eu vou me formar
Tiuriu tiu-rá, Tiuriu tiu-rá, Tiuriu tiu
O que eu vou ser, quando eu crescer
Bombeira ou esportista
Arquiteta ou economista
Oh meu Deus! Oh meu Deus me ajude a decidir agora
A melhor profissão que eu vou ter quando crescer
Eu vou estudar, eu vou me formar, eu vou trabalhar
Tiuriu tiu-rá, Tiuriu tiu-rá, Tiuriu tiu
Eu vou estudar, eu vou me formar, eu vou trabalhar, eu
vou estudar
Tiuriu tiu-rá, Tiuriu tiu-rá, Tiuriu tiú-rá
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I – Eu comigo mesmo
Faixa etária 02-10 anos
Tema Eu comigo mesmo
Percurso Conhecendo nossa história
 Diálogos em roda
 Apresentação participada
Estratégias pedagógicas
 Entrevistas com os responsáveis
 Pesquisa junto às famílias
Tema Eu comigo mesmo
• Apresentar documentos e instrumentos que registram
a história do nascimento e momentos da vida do
demandatário.
Percurso 2 • Resgatar momentos iniciais da vida do demandatário,
Objetivo
a partir de relatos das mães entrevistadas no grupo.
• Apresentar a idéia de construção do portfólio como
estratégia de registro desse momento inicial da vida
de cada demandatário.
ATIVIDADES PROPOSTAS
A atividade deve começar com o “Jogo dos Rótulos”. A
brincadeira é uma boa maneira de ensinar aos
demandatários como é ruim julgar e ser julgado. Antes de
começar, o educador solicita que as crianças escrevam
em folhas de papel diversos rótulos, todos com uma
ação, como por exemplo: ‘Sou engraçado. Sorria!’; ‘Sou
INTRODUÇÃO/
irritante. Saia de perto!’, etc. Com uma fita adesiva, cole
ACOLHIDA
um rótulo na testa de cada demandatário, sem que ele
veja o que está escrito. Todos os demandatários
começam a circular e, sempre que se cruzarem, deverão
agir de acordo com a ordem na testa do colega. O
objetivo é cada um descobrir qual rótulo ganhou. Ao final,
o educador deve aproveitar para conversar com os
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participantes sobre o que eles sentiram ao serem


‘rotulados’. Ao longo da discussão, o educador deve falar
sobre a importância de não definirmos as pessoas
somente de uma maneira (“Fulano é um pestinha!
Ciclano não tem jeito! Beltrano é um problema!”) e deve
convidar as mães, que participarão da atividade seguinte,
para compor a roda e dar sua opinião sobre a
importância
de sempre valorizarmos as qualidades dos filhos e não
rotulá-los de maneira negativa.
O educador convida duas mães (ou pais, avós, tias) para
se juntarem ao grupo. Inicialmente, elas devem ser
convidadas a contar o que lembram sobre o nascimento
do demandatário e seus primeiros aprendizados. Quando
começou a andar? Quais as suas primeiras palavras? O
que mais gostava de comer? Os demandatários devem
DESENVOLVIMENTO ser estimulados a fazer perguntas e o educador deve
orientar a condução desse processo. Após a participação
dos convidados, o educador deverá apresentar ao grupo
os diversos tipos de documentos que registram
momentos na nossa vida e representam nossa
“identidade”, como fotos, palavras escritas, bilhetes,
outros documentos a seguir citados.
Os demandatários são convidados a entrevistar sua
família sobre o seu nascimento e trazer no próximo
FECHAMENTO
encontro cópias de documentos que deverão compor o
seu portfólio.
MATERIAL NECESSÁRIO
 Documentos diversos como: certidão de nascimento, cartão de vacinação,
comprovante de matrícula na escola, cartão do Bolsa Família, registro da
maternidade, cartão de batismo, dentre outros
 Roteiro de perguntas para a família
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COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS


• Temporalidade • Escuta coletiva
ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA A FAMÍLIA
 Em que lugar nasci? No hospital ou em casa?
 Quais as primeiras pessoas que me visitaram?
 Você lembra que alguma coisa engraçada que fiz nos meus primeiros dias de
nascido?
 Qual a comida que eu mais gostava quando era bebê?
 Qual a primeira palavra que eu falei?
 Quando aprendi a andar?
 Quem era o meu melhor amigo quando pequeno?
 O que eu não gostava de fazer quando era bebê?
 O que eu mais gostava de fazer quando era bebê?
 Qual o meu brinquedo favorito quando era bebê?
 Observação: Estas são algumas sugestões, mas o grupo poderá escolher
algumas dessas
 perguntas ou incluir outras que considere pertinente.
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I – Eu comigo mesmo
Faixa etária 02-10 anos
Tema Eu comigo mesmo
Percurso Construindo o portfólio
 Diálogos em roda
Estratégias pedagógicas  Análise individual e coletiva de documentos
 Montagem de portfólio individual
Tema Eu comigo mesmo
 Compartilhar as informações e documentos trazidos
pelos demandatários que registram momentos da sua
Percurso 3
Objetivo história de vida
 Construir individualmente o portfólio com a história de
vida de cada demandatário
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador deverá convidar o grupo para uma
brincadeira e todos os demandatários devem sentar em
círculo. A criança mais nova do grupo será convidada a
retirar um papel de dentro de uma caixinha, onde estarão
escritas perguntas diversas como: Qual o seu cantor
favorito? Para qual time de futebol você torce? Qual a
sua cor favorita? Qual o nome do seu bicho de
estimação? A criança que retirar o papel deverá ler a
INTRODUÇÃO/
pergunta em voz alta e todas as crianças do grupo
ACOLHIDA
responderão, uma por uma, mas de maneira bem rápida.
Na sequência, outra criança retira outra pergunta e a
atividade se repete. Depois que todas as perguntas
forem feitas e respondidas, o educador deve propor um
desafio de memória e perguntar ao grupo se eles
lembram qual a cor favorita da coleguinha X, ou para
qual time de futebol o coleguinha Y torce e assim por
diante.
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O educador solicitará aos demandatários que peguem os


materiais conseguidos em casa e com familiares. Cada
demandatário apresentará ao grupo as cópias dos
documentos que conseguiu: certidão de nascimento,
cartão de vacina, cartão da maternidade, RG, atestado
de batismo, dentre outros. Além disso, também podem
apresentar fotos de quando eram bebê ou de anos
DESENVOLVIMENTO
anteriores. Essa apresentação deve ser feita em roda, de
forma que todos possam falar e ser ouvidos pelo grupo.
O educador estimulará a importância da escuta e do
respeito pelas informações trazidas individualmente.
Após a apresentação, cada demandatário montará o seu
portfólio, colando as cópias das informações trazidas e
preenchendo a Ficha Individual.
O educador convidará os demandatários para olharem
com cuidado o portfólio construído pelo colega. Ao final,
FECHAMENTO
os demandatários levarão o portfólio para casa e
compartilhar com seus familiares.
MATERIAL NECESSÁRIO
• Papel A4, cola, tesoura, lápis de cera colorido, lápis de cor, hidrocor.
• Ficha individual xerografada
• Texto-sentido sobre “o que eu quero ser quando crescer” (tarefa feita na Oficina 1).
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
• Identificação de documentos utilizados no cotidiano • Temporalidade
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II – Eu com a família
Faixa etária 02-10 anos
Tema Eu com a família
Percurso Família do futuro
Estratégias pedagógicas Diálogos em roda/Jogos/Filme
Tema Eu com a família
 Reconhecer e valorizar o vínculo familiar
Percurso 1
Objetivo  Identificar diferentes formas de organização e
vínculos familiares
ATIVIDADES PROPOSTAS
Após dar as boas vindas ao grupo, o educador deverá
apresentar a todos a “Árvore da Família”. O educador
explicará que essa árvore será construída pelos sonhos
INTRODUÇÃO/ACOLHIDA dos demandatários e dos seus familiares nos próximos
dias. O grupo, de forma coletiva, deverá colar a árvore
na parede da sala e se preparar para a sessão de
cinema.
Os demandatários serão convidados a assistir o filme
da Disney Pixar “Família do Futuro”. Antes da sessão
de cinema é importante que educador trabalhe com o
grupo os “combinados”, tais como:
• Não conversar durante a sessão
• Prestar atenção à história para que essa possa ser
DESENVOLVIMENTO
recontada ou discutida ao término do filme.
Após a sessão de cinema, o educador estimulará os
demandatários a comentar o filme e responder
perguntas como: como era a família de Louis? Todos
eram iguais na família? O que Louis aprendeu com a
viagem no tempo?
Cada demandatário receberá um envelope contendo o
FECHAMENTO
“kit da família”, que levará para casa, sendo orientado a
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escolher um ou mais membro da família para responder


juntamente as perguntas: • O que eu mais gosto de
fazer com a minha família? • Qual a coisa mais
importante que aprendi com a minha família?
MATERIAL NECESSÁRIO
• Data show • Som • Filme “Família do Futuro”.
• Papel A4 com perguntas xerografadas • Lápis • Borracha • Envelopes.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
• Produção textual • Entrevista • Concentração
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II – Eu com a família
Faixa etária 02-10 anos
Tema Eu com a família
Percurso Família do presente
Estratégias pedagógicas Diálogos em roda/Jogos/Filme
Tema Eu com a família
• Reconhecer e valorizar o vínculo familiar
Percurso 2
Objetivo • Identificar diferentes formas de organização e
 vínculos familiares
ATIVIDADES PROPOSTAS
A oficina começará com a brincadeira da serpente. A
brincadeira é semelhante ao pega-pega, mas cada
jogador que é pego dá a mão para o pegador e também
começa a perseguir os outros participantes. Cada
INTRODUÇÃO/ jogador capturado se une formando uma grande
ACOLHIDA corrente. Quanto maior a serpente, mais difícil será para
os perseguidores alcançarem os perseguidos. Aí entra a
criatividade para bolar estratégias que possam ajudar na
captura. O educador deverá trabalhar a importância da
união e do vínculo para vencer obstáculos.
Os demandatários serão convidados a apresentar a
atividade
que fizeram em casa juntamente com os familiares. Cada
demandatário apresentará as suas respostas e na
sequência
DESENVOLVIMENTO colará na Árvore da Família. O educador deve valorizar
cada resposta dada, estimulando e valorizando os
prazeres
e aprendizados que a família traz. Após a conclusão
dessa
atividade, o grupo será convidado a formar trios,
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procurando
mesclar as idades dos demandatários. Eles serão
convidados a
ler a poesia “Família” de Noélio Duarte e na sequência o
educador apresentará a proposta do Sarau da Família.
Cada
trio deve produzir uma poesia para suas famílias e
apresentar
no próximo encontro. Os familiares serão convidados a
participar dessa atividade.
O educador ajudará os demandatários a revisar a poesia
escrita
FECHAMENTO e reforçará a importância de que algum integrante da
família
participe do Sarau da Família no próximo encontro.
MATERIAL NECESSÁRIO
• Papel A4, lápis diversos.
• Poesia xerografada do texto “A família” de Noélio Duarte
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
• Produção textual

FAMÍLIA Mas é família:


sinônimo de calor!
(Noélio Duarte)
Tem família
Família... que é completa,
Todos temos, repleta,
Dela viemos. discreta,
Nela nascemos... seleta,
Então crescemos. aberta...
Para uns, Outra,
a família é só o pai, é engraçada,
para outros, só a mãe, atiçada,
muitos só têm o avô...
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afinada, inclementes...
engrenada, Família...
esforçada, Família é lugar
empenhada... onde convivem os diferentes:
Mas tem família um é risonho, outro tristonho;
complicada, um é exibido, outro inibido;
indelicada, um é calado, outro exagerado;
desajustada, um é cabeludo, outro testudo;
desacertada, um é penteado, outro
debilitada... descabelado...
Família... Família...
Família é assim: Família é assim:
lá não temos capa nunca é possível contentar,
- nada nos escapa! pois onde há diferenças,
Máscaras, como usar? haverá desavenças.
Não, não dá prá enganar! como a todos agradar?
Às vezes queremos fingir, Mas entre todos os valores
mas isto é apenas mentir... Cultivados entre nós
E, é lá dentro de casa Há algo como uma voz
que surge, cresce, aparece, Muito enfática a dizer:
o lobo voraz, “Cultive a educação,
o urso mordaz, faça lazer, haja afeição;
elefantes ferozes, dê carinho, tudo aos seus!
(com trombas e tudo) Mas o maior valor
leões velozes – maior até que o amor –
com unhas e dentes é cultivar Deus!”
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II – Eu com a família
Faixa etária 02-10 anos
Tema Eu com a família
Percurso Sarau da Família
 Diálogos em roda
Estratégias pedagógicas  Apresentação de poesia
 Atividades de integração
Tema Eu com a família
 Reconhecer e valorizar o vínculo familiar
 Identificar diferentes formas de organização e
Percurso 3
Objetivo vínculos familiares
 Fortalecer o vínculo da demandatário com seus
familiares
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador reúne todos os demandatários em uma
grande roda e juntos podem cantar uma cantiga de
roda preferida pelo grupo. Na sequência, o educador
INTRODUÇÃO/ACOLHIDA sugere que o grupo eleja um “grito de paz e energia”
para aquele dia. Os demandatários podem sugerir à
vontade e o grupo, de forma coletiva, elege a opção.
De mãos dadas, o grupo grita junto, a frase escolhida.
Antes de começar o Sarau da Família, o educador
deve revisar as poesias escritas pelos trios e estimular
os demandatários a lerem em voz alta. Os familiares,
quando chegarem ao Sarau, devem ser convidados
DESENVOLVIMENTO
para conhecer a Árvore da Família e a se sentarem
para ouvir as apresentações das poesias. Ao final, o
educador poderá promover um lanche coletivo com a
participação dos demandatários e dos familiares.
O educador convidará o demandatário e o familiar
FECHAMENTO
para tirarem uma foto junto à Árvore da Família. Como
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culminância, sugere-se que posteriormente o educador


entregue uma cópia da foto para cada demandatário
de forma que possa levar para casa como um registro
significativo desse momento.
MATERIAL NECESSÁRIO
• Árvore da Família • Máquina fotográfica • Lanche coletivo
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
• Oralidade
• Capacidade de síntese e apresentação
• Produção textual
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III – Eu com o outro


Faixa etária 02-10 anos
Tema Eu com o outro
Percurso Todos juntos somos fortes
 Diálogos em roda
 Jogos
Estratégias pedagógicas
 Música
 Expressão Teatral
Tema Eu com o outro
 Estimular a convivência baseada na cooperação e na
solidariedade.
Percurso 1  Reconhecer e valorizar as diferenças e forças na
Objetivo
composição de um grupo.
 Estimular a capacidade de expressão com palavras e
gestos.
ATIVIDADES PROPOSTAS
O grupo formará uma grande roda e cada demandatário
receberá um pedaço de barbante. O educador deve
sugerir que cada um brinque com o seu pedacinho de
barbante. Depois, todo o grupo, incluindo o educador,
cria no chão um desenho com o pedaço de barbante. Em
seguida, o grupo analisa figura por figura. Após percorrer
INTRODUÇÃO/ toda a exposição, cada um desfaz o seu desenho e
ACOLHIDA amarra, ponta com ponta, seu barbante ao dos vizinhos.
Abaixados ao redor desse grande círculo feito de cordão,
os demandatários devem criar uma única figura. O
educador deve propor que refaçam juntos alguns dos
desenhos feitos individualmente. No final, em círculo, a
turma conversa sobre o que cada um sentiu no decorrer
da brincadeira.
DESENVOLVIMENTO O educador deverá contar para os demandatários o início
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da história dos Saltimbancos e apresentar para eles


tarjetas com as figuras dos quatro animais: gato,
cachorro, jumento e galinha. As tarjetas serão colocadas
em cantos diferentes da sala e os demandatários devem
ser convidados a escolher o animal que gostariam de ser
na história e ficarem ao lado da figura escolhida. Os
demandatários serão estimulados a justificar a escolha.
Na sequência, o educador deverá pedir para que os
demandatários fiquem ao lado da figura que não
gostariam de ser e também expliquem essa escolha.
Após a dinâmica, o educador deve estimular que o grupo
tente identificar as forças de todos os bichos envolvidos,
valorizando apenas suas qualidades. Essas devem ser
registradas em um cartaz. Ao final, o educador termina
de contar a história e convida o grupo a cantar a música
“Todos juntos somos fortes”.
Os demandatários serão convidados a fazer um desenho
sobre o que mais lhes marcou na história dos
FECHAMENTO
Saltimbancos. Ao final, pode ser construído um mural
com os desenhos.
MATERIAL NECESSÁRIO
• Aparelho de som e letra da música “Todos juntos somos fortes” dos Saltimbancos
• História resumida dos Saltimbancos.
Obs: Para conhecer mais sobre a história do musical, o educador pode visitar os
seguintes sites:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Saltimbancos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Saltimbancos_Trapalh%C3%B5es
http://g1.globo.com/parana/noticia/2012/03/remontagem-homenageia-35-aniversario-
de-os-saltimbancos.html
http://www.educared.org/educa/index.cfm?pg=biblioteca.interna&id_livro=50
http://revistacrescer.globo.com/Crescer/0,19125,EFC1661255-5670,00.html
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
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• Oralidade • Capacidade de análise e interpretação

Todos juntos Os Saltimbancos Não há nada pra temer


(Chico Buarque) Uma gata, o que é que é?
- Esperta
Uma gata, o que é que tem? E o jumento, o que é que é?
- As unhas - Paciente
E a galinha, o que é que tem? Não é grande coisa realmente
- O bico Prum bichinho se assanhar
Dito assim, parece até ridículo E o cachorro, o que é que é?
Um bichinho se assanhar - Leal
E o jumento, o que é que tem? E a galinha, o que é que é?
- As patas - Teimosa
E o cachorro, o que é que tem? Não parece mesmo grande coisa
- Os dentes Vamos ver no que é que dá
Ponha tudo junto e de repente Esperteza, Paciência
vamos ver o Lealdade, Teimosia
que é que dá E mais dia menos dia
Junte um bico com dez unhas A lei da selva vai mudar
Quatro patas, trinta dentes Todos juntos somos fortes
E o valente dos valentes Somos flecha e somos arco
Ainda vai te respeitar Todos nós no mesmo barco
Todos juntos somos fortes Não há nada pra temer
Somos flecha e somos arco - Ao meu lado há um amigo
Todos nós no mesmo barco Que é preciso proteger
Não há nada pra temer Todos juntos somos fortes
- Ao meu lado há um amigo Não há nada pra temer
Que é preciso proteger E no mundo dizem que são tantos
Todos juntos somos fortes Saltimbancos como somos nós.
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III – Eu com o outro


Faixa etária 02-10 anos
Tema Eu com o outro
Percurso Um grupo unido
 Diálogos em roda
 Jogos
Estratégias pedagógicas
 Filme
 Exploração do meio ambiente
Tema Eu com o outro
 Estimular a convivência baseada na cooperação e na
solidariedade.
Percurso 2  Reconhecer e valorizar as diferenças e forças na
Objetivo
composição de um grupo.
 Estimular o reconhecimento da autoridade.
 Estimular a capacidade de lidar com regras e limites.
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador convidará o grupo a brincar de Escravos de
Jó. Os demandatários sentam em círculo, cada um com
uma pedrinha ou outro objeto pequeno, que será
passado de um integrante para o outro em uma
coreografia de vai e vem seguindo o ritmo da música
INTRODUÇÃO/ “Escravos de Jó”. Para ampliar o grau de dificuldade, o
ACOLHIDA educador pedirá aos demandatários que façam a mesma
coreografia em pé; no lugar da pedra, eles devem usar
os próprios pés ou duas pedrinhas em vez de uma. Ao
final, o educador deve trabalhar a importância da
cooperação e da participação de todos para que a
brincadeira aconteça.
O educador convidará o grupo para uma sessão de
cinema. A sugestão é que o grupo assista “Vida de
DESENVOLVIMENTO
Inseto”. O educador combinará com o grupo que eles
observem: Qual o desafio das formigas? Quais as ideias
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tiveram para superar o desafio? Após a sessão de


cinema, o educador convidará o grupo para ir para o lado
de fora da sala e observar pequenos animais como as
formigas. Todos podem e devem explorar o ambiente e o
educador estimulará o diálogo sobre as forças e
fraquezas dos diferentes animais.
O educador pode fazer uma votação no grupo e
identificar um esporte que os demandatários gostariam
FECHAMENTO
de jogar. Ao final, realiza-se uma partida, estimulando a
integração, a cooperação e o espírito de participação.
MATERIAL NECESSÁRIO
• Pedrinhas ou brinquedos
• Data show • Som • Computador • Filme “Vida de Inseto”
• Objeto a ser utilizado na atividade esportiva: bola, camiseta etc.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
• Oralidade • Concentração
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III – Eu com o outro


Faixa etária 02-10 anos
Tema Eu com o outro
Percurso Carta dos Direitos
 Diálogos em roda
 Jogos
Estratégias pedagógicas
 Música
 Expressão Teatral
Tema Eu com o outro
 Estimular o exercício da liderança, tolerância e
disciplina.
 Contribuir para a construção de uma análise
Percurso 3 crítica sobre a existência dos direitos e deveres do
Objetivo
cidadão.
 Potencializar o reconhecimento dos próprios
direitos, enquanto individuo, durante sua infância e
adolescência.
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador abre a oficina convidando o grupo para
brincar de “Seu Mestre Mandou”. Um dos
demandatários é encarregado de ser o mestre e ficará
à frente dos outros. Ele dará as ordens e todos os
seguidores deverão cumpri-las desde que sejam
precedidas das palavras de ordem: “Seu Mestre
INTRODUÇÃO/ACOLHIDA Mandou”. A ordem que não começar com essas
palavras não deve ser obedecida. Será eliminado
aquele que não cumprir as ordens ou cumprir sem as
palavras de comando. Pode-se ampliar as dificuldades
das tarefas pedindo que os seguidores tragam objetos
de determinada cor ou façam uma sequência de
atividades de uma vez só, como: “O Mestre Mandou...
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pular de um pé só mostrando a língua, girando e


batendo palma!”. Vários demandatários deverão se
revezar como “Mestres” e, ao final, o educador
estimulará que o grupo fale sobre as dificuldades de
criar e seguir regras.
O educador apresentará ao grupo diversos
instrumentos que registram os direitos e deveres dos
cidadãos, tais como Constituição brasileira, o
Regimento da Escola e o Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA)*. É fundamental esclarecer que
essas “regras” foram criadas para facilitar e estimular a
convivência entre as pessoas. O educador deve pedir,
então, que cada demandatário fale uma regra da sua
DESENVOLVIMENTO casa com qual concorda e outra que discorda,
justificando a escolha. Ao final, o educador falará
sobre a importância das regras para a convivência de
todas as pessoas e convidará o grupo a construir,
coletivamente, a “Declaração do Mundo que
Queremos”. As regras, criadas pelos demandatários,
deverão contemplar aspectos que eles consideram
fundamentais para a boa convivência e a construção
da felicidade coletiva.
Os demandatários deverão fazer cópias da sua
FECHAMENTO “Declaração do Mundo que Queremos” e distribuir
entre amigos e familiares.
MATERIAL NECESSÁRIO
• Exemplares da Constituição brasileira, Regimento Escolar, ECA, dentre outros.
• Adaptação do ECA em revista em quadrinhos de Maurício de Souza
• Cartolinas, lápis de cor diverso, papel A4, papel metro
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
• Oralidade • Produção textual coletiva
* Sugere-se a utilização da história em quadrinhos de Maurício de Souza, esse
material pode ser conseguido através do site
http://www.fundacaofia.com.br/ceats/eca_gibi/capa.htm
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IV – Saúde e Sexualidade (Prevenção de abuso sexual)


Faixa etária 02-10 anos
Tema Saúde e Sexualidade
Percurso
Estratégias pedagógicas
Tema Saúde e Sexualidade

Percurso 1
Objetivo

ATIVIDADES PROPOSTAS

INTRODUÇÃO/ACOLHIDA

DESENVOLVIMENTO
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FECHAMENTO

MATERIAL NECESSÁRIO

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS


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V – Eu com o Meio Ambiente


Faixa etária 02-10 anos
Tema Eu com o Meio Ambiente
Percurso Aprendendo a cuidar
 Dinâmica ‘Como é que se cuida?’
Estratégias pedagógicas
 Construindo a rosa coletiva
Tema Eu com o Meio Ambiente
 Entender a relação entre o indivíduo e o seu
espaço
Percurso 1  Perceber a importância da responsabilidade
Objetivo
coletiva
 Ampliar a percepção do cuidado e da
responsabilidade para com o meio ambiente.
ATIVIDADES PROPOSTAS
 Ao som de música ambiente instrumental (infantil),
o educador recebe os demandatários na porta da
sala e, entrega para cada um, parte de uma grande
rosa - que no momento estará sem cores e dividida
em “pedaços” de papel. A orientação é que cada
integrante comece a procurar entre os outros
participantes as partes que formam o todo do
INTRODUÇÃO/ACOLHIDA desenho.
 Aos poucos, a imagem vai se formando numa folha
de papel que estará previamente afixada na parede
da sala, com espaço suficiente para receber mais
desenhos.
 Após a montagem da rosa, a acolhida termina com
o educador convidando todos a repetirem a frase
“somos parte da mesma rosa”
Na sequência, o grupo é provocado a responder as
DESENVOLVIMENTO
seguintes perguntas:
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• Por que a minha parte da rosa é importante?


• Por que a parte da rosa do meu colega é importante?
• Por que as partes unidas são importantes?
Logo após uma pequena discussão, o educador convida
todos a pintarem a rosa e a criarem o desenho de uma
paisagem que gostariam de ver no seu
bairro/comunidade, de forma livre e colorida e
utilizando, além dos desenhos, recortes de revistas.
Ao final, todos assinam o desenho como forma de
tornar público o compromisso pessoal e a
FECHAMENTO
responsabilidade de cada um na construção de um
ambiente mais harmonioso e participativo e saudável.
MATERIAL NECESSÁRIO
• Folhas de papel 60 quilos ou de papel pardo
• Revistas para recortar
• Lápis coloridos diversos, tintas, cola colorida
• Aparelho de som
• Cola
• CD de música instrumental infantil
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
• Capacidade de trabalho em grupo
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V – Eu com o Meio Ambiente


Faixa etária 02-10 anos
Tema Eu com o Meio Ambiente
Percurso As coisas de cada lugar e o lugar de cada coisa
Estratégias pedagógicas Atividade sobre a utilidade das coisas
Tema Eu com o Meio Ambiente
 Perceber a relação entre o meio ambiente e os
elementos que o compõem
Percurso 2
Objetivo  Entender o seu papel e de cada cidadão como
parte integrante do meio ambiente, co-responsável
pela construção de um espaço mais sustentável.
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador recebe o grupo com boas vindas,
procurando saber notícias e novidades dos integrantes.
Em seguida, o educador toca a música “Cada coisa em
INTRODUÇÃO/ACOLHIDA
seu lugar”, de Sandy e Junior*, refletindo posteriormente
sobre a importância e o papel de cada pessoa no
cuidado com o meio ambiente.
Na sequência, o educador divide dois grupos em
números iguais. Depois, cola na costa de cada um os
desenhos que se complementem. Exemplo:
• Peixe = Mar
• Lixo = lata de lixo
• Fruta = árvore
DESENVOLVIMENTO • Céu = estrelas
• Pássaro preso na gaiola = gaiola aberta
• Rua suja = vassoura
• Torneira aberta = torneira fechada
• Luz acesa = luz apagada
• Cachorro magro, preso = cachorro comendo, livre
• Planta murcha/caída = planta na terra/plantada
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• Caixa d’água aberta = caixa d’água fechada


Dado o sinal, cada integrante deverá sair pela sala sem
poder se comunicar verbalmente (apenas por sinais) e
encontrar sua “metade”. Quando todos formarem os
pares exatos, inicia-se a apresentação da dupla para o
grupo. Cada dupla deve retirar os desenhos das costas
e colocá-los no peito. Neste momento, o educador
estimula a participação dos demais para decifrarem as
imagens, a exemplo de “lugar de peixe é no mar”; “lugar
das estrelas é no céu”; “lugar da planta é no solo”, etc.
Pode-se pedir, para concluir, que os integrantes façam
dois círculos: um de dentro, com os desenhos que
complementem os desenhos do círculo de fora. Em
FECHAMENTO
seguida, o educador orienta para que ambos girem de
forma invertida (um para direita, outro para esquerda),
simulando a vida sustentável do planeta.
MATERIAL NECESSÁRIO
• Desenhos complementares para a dinâmica
• Aparelho de som
• CD de música instrumental infantil
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
• Percepção da necessidade de cuidados com o seu meio ambiente
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V – Eu com o Meio Ambiente


Faixa etária 02-10 anos
Tema Eu com o Meio Ambiente
Percurso Olhando com outros olhos
Estratégias pedagógicas Dinâmica de reconhecimento do lugar – olhos vendados
Tema Eu com o Meio Ambiente
 Entender a importância de revisitar o espaço natural
Percurso 3 da comunidade
Objetivo
 Refletir sobre a necessidade de conhecer o meio
ambiente e sentir-se parte dele
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador acolhe o grupo com boas vindas e
informando que todos farão uma aventura na descoberta
do meio ambiente. Para introduzir a atividade, o
educador faz algumas perguntas sobre os elementos
INTRODUÇÃO/ naturais que existem na comunidade, como por exemplo:
ACOLHIDA • É possível encontrar algum elemento da natureza pelas
ruas? • Como é o nosso verde? • O que encontramos em
nossas praças? Com o resultado das respostas, será
possível formar um pequeno panorama do meio
ambiente da comunidade, a partir do olhar das crianças.
Após a introdução, o educador pede para que sejam
formadas duplas. Na sequência, avisa que será preciso
escolher um condutor e um conduzido. O conduzido
estará com uma venda nos olhos. Logo após, o educador
orienta para que as duplas saiam da sala de aula e
DESENVOLVIMENTO
façam um pequeno passeio pela área externa,
reconhecendo o espaço e interagindo com o ambiente
natural. Faz-se necessário que o educador prepare
previamente a ambiência do lugar, de acordo com o
espaço que for utilizado. Em alguns casos, podem ser
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montadas as seguintes cenas:


• Uma bacia com água
• Folhas secas
• Pedras
• Terra seca
• Terra molhada
• Mudas de plantas
• Galhos (caídos), entre outros.
A atividade acontece de forma que o “conduzido” possa
fazer o aguçamento de sentidos através do tato e do
olfato, sempre com a intermediação e cuidado do
“condutor”. Após alguns minutos, trocam-se os papeis:
quem conduzia, passa a ser conduzido.
Com o término da experiência, o grupo volta para a sala
e partilha os sentimentos e sensações experimentadas
durante a atividade. O que mais gostaram? de serem
conduzidos? ou de conduzirem? O educador deve refletir
com o grupo a importância da confiança, a ampliação da
percepção sobre aspectos ainda não percebidos no
FECHAMENTO
lugar, o cuidado e a iniciativa de cada pessoa para com o
outro e com o ambiente. Para finalizar o educador pedirá
aos demandatários que escrevam um pequeno texto com
o título: “Que bom morar no meu lugar”.
Obs: As crianças que ainda não souberem escrever
poderão se expressar através de desenhos.
MATERIAL NECESSÁRIO
• Pedaços de pano para fazer as vendas
• Espaço externo ampliado ou criação de cenas pelo educador
• Quadro branco
• Pincel para quadro.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
• Conhecer e valorizar o seu meio ambiente..
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VI – Eu com a escola
Faixa etária 02-10 anos
Tema Eu com a escola
Percurso A escola de ontem e a escola de hoje
 Diálogos em roda
 Jogos
Estratégias pedagógicas
 Pesquisa
 Produção textual
Tema Eu com a escola
 Reconhecer e valorizar o espaço escolar e os
aprendizados ali construídos para o
Percurso 1 desenvolvimento do ser humano.
Objetivo
 Identificar diferenças entre o ambiente escolar de
antigamente e o atual, reconhecendo a
importância deste espaço ao longo das gerações.
ATIVIDADES PROPOSTAS
As atividades terão início com o “Jogo da Velha”. O
educador dividirá a turma em dois grupos: um deverá
ser o “X” e outro o “Y”. O educador levará o grupo para
uma área externa e marcar no chão ou na terra as
linhas básicas do jogo da velha. Os dois grupos
INTRODUÇÃO/ACOLHIDA
deverão fazer filas e cada demandatário se
posicionará no chão/tabuleiro conforme as regras do
jogo, alternando os grupos. O jogo pode ser repetido
algumas vezes de forma que todos os demandatários
participem.
A turma, em círculo, é estimulada a refletir como era a
escola antigamente. O educador deve fazer perguntas
DESENVOLVIMENTO tais como: será que a escola era igual à de hoje?
Como os demandatários iam vestidos? Quem
frequentava a escola? O que tinha de diferente da
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escola de hoje? Os demandatários devem levantar


hipóteses e o educador registrará num papel metro.
Na sequência, o educador convidará o grupo para
realizar uma pesquisa. Cada demandatário levará uma
caderneta ou caderno para anotações e lápis e o
grupo deverá se dividir (dupla ou trio). Cada grupo
deve buscar um adulto que trabalhe no SCFV ou na
escola e lhe perguntar sobre como era a escola
quando ele estudava. Também podem perguntar o que
tinha de diferente da escola de antigamente para a de
hoje. Por fim, os grupos retornarão para a sala, a fim
de compartilhar os registros feitos.
O educador, após a socialização das descobertas,
convidará o grupo a fazer desenhos que representem
como era a escola de antigamente e como é a escola
FECHAMENTO de hoje, refletindo com o grupo sobre a educação
como um direito e sua importância para a vida de cada
um deles. Os desenhos no final deverão compor um
mural coletivo.
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel metro • Papel A 4 • Cadernetas ou cadernos • Lápis coloridos diversos
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
• Oralidade • Capacidade de análise e síntese
• Produção textual coletiva • Raciocínio lógico-matemático
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VI – Eu com a escola
Faixa etária 02-10 anos
Tema Eu com a escola
Percurso O que gostaria de aprender na escola?
 Diálogos em roda
Estratégias pedagógicas  Música
 Expressão teatral
Tema Eu com a escola
 Reconhecer e valorizar o espaço escolar e os
aprendizados ali construídos para o
desenvolvimento do ser humano.
Percurso 2  Identificar os aprendizados que desejariam
Objetivo
construir no ambiente escolar.
 Exercitar a capacidade de síntese e agregação de
opiniões, diante do levantamento realizado pelo
grupo.
ATIVIDADES PROPOSTAS
Os demandatários serão convidados para jogar o “Bingo
dos bons sentimentos”. O educador distribuirá 06 papéis
para cada demandatário. Cada papel deve conter um
bom sentimento como: amizade, alegria, cooperação,
integração, cordialidade etc. É importante que a
combinação das palavras seja diferente para cada
INTRODUÇÃO/ACOLHIDA
demandatário. Na sequência, o educador começa a
sortear os sentimentos. Ganha o demandatário cujo
todos os sentimentos tiverem sido sorteados pelo
educador primeiro.
DICA: o educador pode usar um dicionário para
trabalhar o significado dos sentimentos com o grupo.
O educador distribuirá tarjetas para os demandatários e
DESENVOLVIMENTO
pedirá para que eles imaginem a escola dos seus
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sonhos. Deverá então solicitar que escrevam nas


tarjetas o que mais gostariam de aprender na escola.
Após a conclusão, todos compartilharão as respostas e
o educador convidará o grupo a criar uma pequena
encenação teatral onde apresentarão os desejos de
aprendizado. O ideal é que todos os demandatários
possam participar de alguma forma da representação
teatral e ao término da atividade o educador pode
acordar com o grupo uma apresentação para a
comunidade escolar e/ou familiares. O educador
conversará com as crianças sobre as formas de levar as
sugestões para a escola.
O educador distribui a letra da música “Aquarela”, de
FECHAMENTO
Toquinho e convida o grupo para cantar com animação.
MATERIAL NECESSÁRIO
• Papel metro • Papel A 4 • Lápis coloridos diversos • Dicionário
• Papéis com sentimentos escritos • Som e CD com a música “Aquarela”
• Letra da música “Aquarela” (Toquinho)
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
• Oralidade • Escrita • Produção textual coletiva

Aquarela Se um pinguinho de tinta


Toquinho Cai num pedacinho
Numa folha qualquer Azul do papel
Eu desenho um sol amarelo Num instante imagino
E com cinco ou seis retas Uma linda gaivota
É fácil fazer um castelo... A voar no céu...
Corro o lápis em torno Vai voando
Da mão e me dou uma luva Contornando a imensa
E se faço chover Curva Norte e Sul
Com dois riscos Vou com ela
Tenho um guarda-chuva... Viajando Havaí
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Pequim ou Istambul E o futuro é uma astronave


Pinto um barco a vela Que tentamos pilotar
Brando navegando Não tem tempo, nem piedade
É tanto céu e mar Nem tem hora de chegar
Num beijo azul... Sem pedir licença
Entre as nuvens Muda a nossa vida
Vem surgindo um lindo E depois convida
Avião rosa e grená A rir ou chorar...
Tudo em volta colorindo Nessa estrada não nos cabe
Com suas luzes a piscar... Conhecer ou ver o que virá
Basta imaginar e ele está O fim dela ninguém sabe
Partindo, sereno e lindo Bem ao certo onde vai dar
Se a gente quiser Vamos todos
Ele vai pousar... Numa linda passarela
Numa folha qualquer De uma aquarela
Eu desenho um navio Que um dia enfim
De partida Descolorirá...
Com alguns bons amigos Numa folha qualquer
Bebendo de bem com a vida... Eu desenho um sol amarelo
De uma América a outra (Que descolorirá!)
Eu consigo passar num segundo E com cinco ou seis retas
Giro um simples compasso É fácil fazer um castelo
E num círculo eu faço o mundo... (Que descolorirá!)
Um menino caminha Giro um simples compasso
E caminhando chega no muro Num círculo eu faço
E ali logo em frente O mundo
A esperar pela gente (Que descolorirá!)
O futuro está...
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VI – Eu com a escola
Faixa etária 02-10 anos
Tema Eu com a escola
Percurso Olimpíada de Matemática
 Diálogos em roda
Estratégias pedagógicas  Gincana de matemática
 Jogos
Tema Eu com a escola
 Reconhecer e valorizar o espaço escolar e os
aprendizados ali construídos para o desenvolvimento
Percurso 3 do ser humano.
Objetivo
 Identificar diferenças entre o ambiente escolar de
antigamente e o atual, reconhecendo a importância
deste espaço ao longo das gerações.
ATIVIDADES PROPOSTAS
O grupo começará o dia com a brincadeira “Lá vai a bola
girar na roda...” A diferença é que o final da música será:
“... depressa, conte agora!!” Na mão do demandatário
INTRODUÇÃO/ que a bola parar, este deverá contar para o grupo uma
ACOLHIDA história legal, engraçada ou curiosa que tenha acontecido
na escola. Cada demandatário que contar a história sairá
da roda e a brincadeira continua até que todos tenham
contado a sua história.
O educador convida a turma para uma Olimpíada de
Matemática. A turma pode ser dividida em dois ou mais
grupos, procurando mesclar os demandatários com
diferentes idades e níveis de seriação escolar. O
DESENVOLVIMENTO
educador pode lançar diferentes desafios, como
problemas envolvendo operações matemáticas. Ganha o
grupo que alcançar o maior número de acertos dentro do
tempo estabelecido para a Olimpíada.
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DICA: pode ser feito um placar na sala para ir registrando


a pontuação dos grupos e também ser estabelecido um
prêmio para o grupo vencedor, como uma caixa de
chocolate ou uma sessão de cinema com pipoca onde o
grupo vencedor escolherá o filme.
O grupo fechará o dia com um gostoso lanche coletivo,
FECHAMENTO oportunidade em que o educador deve valorizar e
reconhecer a participação de todos na atividade.
MATERIAL NECESSÁRIO
• Bola • Lista com sugestões de desafios para a Olimpíada de Matemática
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
• Oralidade
• Raciocínio lógico-matemático
• Operações matemáticas
• Solução de problemas
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Faixa etária: 11-16 anos


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Tema Percurso
1- Tecendo quem eu sou
I - Identidade 2- Um objeto que diz muito
3- Meu primeiro projeto de vida
1- Pensando o presente, planejando o futuro
II - Projeto de Vida
2- Construindo o futuro junto com o grupo
3- Discutindo sobre o nosso futuro
1- Brincando com as cores
III - Integração 2- Quebrando a cabeça
3- Diferentes papéis
1- Desafio do Xadrez
IV - Educação 2- Aprendendo e ensinando
3- Como treinar seu dragão?
1- Entendendo o que é o namoro
V - Saúde e
2- Entendendo sobre Masculino e Feminino
Sexualidade
3- Observando o meu corpo
1- Responsável pelo espaço
VI - Meio Ambiente 2- A natureza que vive em mim
3- O que gosto e o que eu não gosto na comunidade

TEMAS SUGESTÕES DE PERCURSOS PEDAGÓGICOS


PEDAGÓGICOS
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I - Identidade
Faixa etária 11-16 anos
Tema Identidade
Percurso Tecendo quem eu sou
Diálogos em roda/Dinâmica de grupo/Produção lúdico-
Estratégias pedagógicas
artística
Tema Identidade
 Reconhecer e valorizar sua história pessoal e
Percurso 1 cultural.
Objetivo
 Identificar suas potencialidades e forças
 Exercitar sua capacidade de auto-avaliação
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador pedirá aos demandatários que formem
duplas. Em dupla, cada demandatário terá 3 (três)
minutos para se apresentar ao colega. Deverá falar o
nome, idade, cor favorita, comida preferida, cantor ou
INTRODUÇÃO/ banda que mais gosta, time pelo qual torce etc. Após as
ACOLHIDA apresentações dentro da dupla, todos deverão sentar-se
em roda. Cada demandatário deverá apresentar ao grupo
o colega com quem conversou e deverá procurar lembrar
o
maior número de características possível.
O educador distribuirá a letra da música “Aquarela”, de
Toquinho e convida o grupo para cantar junto. Na
sequência, o educador apresentará os materiais para que
todos possam construir o seu “pedacinho de mim”. Em
DESENVOLVIMENTO pedaços de tecido cortados em quadrados cada
demandatário deve criar uma representação de si mesmo
e das coisas que gosta. Para tanto, deverão estar
disponíveis materiais diversos de sucata, material de
armarinho, tintas diversas, colas coloridas, dentre outros.
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Após a construção individual, os demandatários


apresentarão a sua produção para o grupo e o educador
poderá propor que seja construído um painel ou um varal
com as produções. É importante lembrar que essa é uma
atividade que pode levar mais tempo que apenas um
encontro.
Dessa forma, o educador deve ter sensibilidade para
perceber a necessidade de desdobrar em outros
encontros e desenvolver a atividade em mais tempo. O
fundamental é que os demandatários possam vivenciar
essa experiência de forma plena e enriquecendo o
repertório de construções e capacidade de análise.
Em círculo, todos serão incentivados a falar sobre a
experiência de construção do material. É fundamental
FECHAMENTO
que possam falar sobre o que foi mais importante e
significativo na atividade.
MATERIAL NECESSÁRIO
 Pedaços de tecido cortados em quadrado no tamanho 30X30 cm, material de
costura, sucata, linhas, aviamentos, tintas coloridas, cola colorida, gliter, tesoura
etc.
 Aparelho de som
 Letra da Música “Aquarela”
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
• Oralidade • Capacidade avaliativa • Produção lúdico-artística
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I - Identidade
Faixa etária 11-16 anos
Tema Identidade
Percurso Um objeto que diz muito
Estratégias pedagógicas Diálogos em roda/Dinâmica de grupo
Tema Identidade
 Reconhecer e valorizar sua história pessoal e
Percurso 2 cultural.
Objetivo
 Identificar suas potencialidade e forças
 Acessar e preservar documentos básicos do cidadão
ATIVIDADES PROPOSTAS
Para essa atividade, os demandatários serão orientados
a levar um objeto que represente um momento
importante da sua vida ou que lhe traga boas
recordações. Em roda, cada demandatário apresentará o
INTRODUÇÃO/
objeto e relatar o momento ou lembrança que ele
ACOLHIDA
representa. É importante nessa atividade que o educador
esteja atento ao movimento do grupo de forma a manter
a concentração de todos e a valorização das histórias
apresentadas.
O educador abordará o grupo falando da importância dos
documentos pessoas num processo de construção da
identidade civil do indivíduo. Serão apresentados ao
grupo diferentes exemplos de documentos e o educador
DESENVOLVIMENTO deve esclarecer o objetivo e função de cada um. Sugere-
se trabalhar com Certidão de Nascimento, Carteira de
Identidade (RG), Cadastro de Pessoa Física (CPF),
Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), Título
de Eleitor (TE), Carteira de Reservista, Cartão do Bolsa
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Família, dentre outros. É fundamental estimular os


demandatários a falar sobre quais documentos
conhecem, quando viram seus pais utilizar cada um
deles e suas hipóteses sobre a necessidade de utilização
desses documentos.
O educador reunirá o grupo numa roda onde todos
possam dar e receber energia. Os demandatários devem
esticar os braços e colocar uma mão sobre a outra.
Depois esticarão os braços e dar as mãos aos colegas,
de forma que uma mão “dê energia” e outra “receba
FECHAMENTO energia”. De mãos dadas, o educador pedirá que cada
demandatário fale uma palavra que expresse o seu
sentimento naquele momento e outra palavra que
expresse o que ele deseja que aconteça nos encontros
que estão por vir. Todos os demandatários e o educador
devem falar suas palavras.
MATERIAL NECESSÁRIO
 Documentos diversos
 Objetos trazidos pelo demandatário
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
 Oralidade
 Capacidade de escuta
 Organização e planejamento
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I - Identidade
Faixa etária 11-16 anos
Tema Identidade
Percurso Meu primeiro projeto de vida
Estratégias pedagógicas Diálogos em roda/Dinâmica de grupo
Tema Identidade
 Reconhecer e valorizar sua história pessoal e
cultural.
Percurso 3
Objetivo  Identificar suas potencialidades e forças
 Refletir e elaborar uma primeira versão do seu
Projeto de Vida
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador colocará uma música instrumental clássica e
pedirá aos demandatários que caminhem pela sala. É
importante criar um clima de concentração e foco na
tarefa que será realizada.
INTRODUÇÃO/ Enquanto os demandatários caminham o educador pede
ACOLHIDA para que reflitam:
 O que é um sonho?
 Você sonha?
 Que tipos de sonhos você tem?
 Você tem sonhos para o seu futuro?
O educador orientará para que cada demandatário
responda por escrito e individualmente, os
questionamentos abaixo:
 Qual o seu maior sonho?
DESENVOLVIMENTO  O que você precisa fazer para alcançá-lo?
 Quanto tempo será necessário para alcançá-lo?
 Quais as pessoas podem lhe ajudar? De que
maneira?
 Quais as dificuldades que você poderá enfrentar?
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 De que maneira irá superá-las?


Ao término, os demandatários serão estimulados a
apresentar seu planejamento para o grupo e comentar
como foi o processo de elaboração (Quais os
sentimentos vividos? Foi fácil ou difícil? O que cada um
aprendeu com essa atividade?).
Cada demandatário será convidado a ilustrar o pequeno
projeto e a “dar sua cara” à produção. Após esse passo,
o educador convidará o grupo para um breve ritual, onde
FECHAMENTO todos ficarão em círculo, de mãos dadas e, no centro,
serão colocados os projetos. O grupo deve se
comprometer a empreender todos os esforços para
viabilizar a realização daqueles sonhos.
MATERIAL NECESSÁRIO
 Aparelho de som e música instrumental clássica
 Projetos de Vida e materiais diversos para ilustração
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
 Oralidade
 Reflexão
 Produção textual
 Organização e planejamento
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II – Projeto de Vida
Faixa etária 11-16 anos
Tema Projeto de Vida
Percurso Pensando o presente, planejando o futuro
Estratégias pedagógicas Partilhando sonhos e projetos
Tema Projeto de Vida
 Refletir sobre planejamento de vida
Percurso 1
Objetivo  Conhecer potencialidades e fragilidades pessoais
 Compreender a importância das etapas na vida
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador recebe os participantes dando boas vindas e
convidando todos a sentarem-se no chão sobre folhas de
jornais previamente colocadas no centro da sala. No
INTRODUÇÃO/ centro, está a pergunta “quando eu crescer?”;
ACOLHIDA A idéia é deixar que falem livremente sobre qualquer
assunto ou perspectiva, sem que seja preciso
encaminhar para alguma dimensão da vida (profissional,
estudos, etc.)
Após o 1º momento de tempestade de idéias, o educador
estimulará os participantes a começarem a pensar na
profissão que cada um quer exercer no futuro, mas, sem
que seja necessário partilhar com os demais. É
importante avisar que todos precisam visualizar todos os
detalhes que envolvam a profissão;
Na sequência, um a um é desafiado a se levantar e fazer
DESENVOLVIMENTO
a mímica da profissão escolhida no grupão. Os demais
ficam atentos, tentam adivinhar e seguem com a
atividade até que eles mesmos sejam os próximos a
cumprir o desafio;
Quando todos os desejos profissionais forem colocados
no grupo, o educador entrega uma folha de papel e faz
as seguintes solicitações:
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 Cada um deverá desenhar-se a partir da profissão


escolhida. O desenho tem que ser pintado e, no final,
assinado;
 Em uma outra folha, menor, os demandatários serão
convidados a responder as seguintes questões:
1) quais as qualidades/características que eu tenho
que me ajudarão a chegar ao meu objetivo
profissional?
2) quais as fragilidades que eu preciso melhorar para
chegar ao mesmo objetivo?
3) Como encontrar ajuda em casa?
4) Como encontrar ajuda na escola?
5) Como encontrar ajuda com meus amigos?
6) Como encontrar ajuda na minha
comunidade/bairro?
Importante: a folha de resposta deve ser colada ao lado
do desenho.
No final, o educador monta com a turma um grande
FECHAMENTO
painel com as atividades produzidas.
MATERIAL NECESSÁRIO
 Papel para desenhar
 Lápis de cor, hidrocor, tinta, pincel
 Canetas e lápis
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
 Identificar quais as facilidades e as dificuldades de aprendizagem nas atividades
escolares
 Formular, em dupla, um quadro de estudos.
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II – Projeto de Vida
Faixa etária 11-16 anos
Tema Projeto de Vida
Percurso Construindo o futuro junto com o grupo
Estratégias pedagógicas Montagem do quadro dos sonhos coletivamente
Tema Projeto de Vida
 Refletir sobre planejamento de vida
Percurso 2
Objetivo  Conhecer potencialidades e fragilidades pessoais
 Compreender a importância das etapas na vida
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador recebe a turma com música ambiente (“O
Sol”, de J. Quest) e pede para que sentem em um grande
círculo - folhas de jornal ou de revistas podem ser úteis
INTRODUÇÃO/ para forrar pisos que, porventura, estejam inadequados à
ACOLHIDA atividade.
No quadro, estará a pergunta: “e se quisermos saber
aonde você vai?” e na parede será afixada uma folha de
papel pardo, com o título “quadro dos sonhos”.
Após a acolhida, o educador provoca o grupo para
responder a pergunta do quadro, deixando que todos
explanem com liberdade suas opiniões;
A discussão, aos poucos, poderá ser encaminhada para
futuro profissional, a partir das pistas trazidas por cada
integrante;
Quando a conversa estiver encaminhada para esse foco
DESENVOLVIMENTO
(realização profissional), o educador coloca no meio do
círculo tarjetas com diversas informações, a exemplo de:
independência/concentração/motivação/segurança/andar
de skate/coragem/ timidez/companheirismo/foco/apoio da
família/muito sono/conhecimento da
comunidade/interesse pelos estudos/ gostar de
música/saber cozinhar/falar muito alto/ter boa
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comunicação/ ser organizado/ gostar de aventuras/etc.


O importante é sempre oferecer palavras que sejam
realmente necessárias para a vida profissional e outras
que não sejam.
Outras tarjetas em branco também são oferecidas para
que os adolescentes possam sugerir diferentes
habilidades/qualidades, além de escrever, em CAIXA
ALTA, a sua profissão em uma delas (por exemplo:
PROFESSOR/ MÉDICO/ DANÇARINA/CANTOR/
VETERINÁRIO, etc.);
Em seguida, quando todas as tarjetas estiverem
devidamente preenchidas e colocadas no centro do
círculo, cada integrante levanta, diz seu plano
profissional para o futuro, prega a tarjeta de sua profissão
no “quadro dos sonhos” e, juntos, começam a sugerir as
características que cada um necessitará (de acordo com
a opinião do grupo) para seguir o sonho profissional.
Nesta hora, todo o grupo faz uso das tarjetas, colando-as
ao lado da profissão apresentada pelo colega e
justificando as escolhas;
A partir do acompanhamento atento do educador, que
assume o papel de condutor da discussão, a atividade
segue até que todos sejam contemplados.
Importante:
1) Em casos de escolha de profissões idênticas, os
demandatários poderão apresentar juntos;
2) O educador deve provocar a discussão também a
partir das tarjetas que não foram escolhidas e que
ficaram no chão.
No final, o educador reflete sobre a importância de
FECHAMENTO sabermos de nossas qualidades e limitações para
construirmos o futuro.
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MATERIAL NECESSÁRIO
 Tarjetas recortadas (umas previamente preparadas pelo educador; outras em
branco)
 Lápis de cor, hidracor, tinta, pincel
 Canetas e lápis
 Tesoura
 Folhas de papel 60 quilos ou papel pardo
 Aparelho de som
 CD com a música “O Sol”
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
Reforçar o aprendizado a partir da identificação das disciplinas que tiverem mais
facilidade e/ou mais dificuldade. Identificar, a partir desse panorama, possíveis
monitores de estudo no grupo.
O Sol
Jota Quest
Ei, dor!
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada
Ei, medo!
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada...
E se quiser saber
Pra onde eu vou
Pra onde tenha Sol
É pra lá que eu vou... (2x)
Ei, dor!
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada
Ei, medo!
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada...
E se quiser saber
Pra onde eu vou
Pra onde tenha Sol
É pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou...
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II – Projeto de Vida
Faixa etária 11-16 anos
Tema Projeto de Vida
Percurso Discutindo sobre o nosso futuro
Estratégias pedagógicas Atividade “Jogo da Vida”
Tema Projeto de Vida
 Discutir sobre os planos da vida
Percurso 3
Objetivo  Entender a condição processual das conquistas
 Aprender a refletir e planejar as ações
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador recebe a turma com boas vindas e informa
INTRODUÇÃO/
que a oficina do dia terá um “gostinho bom de
ACOLHIDA
competição”.
No início, o educador introduz a discussão sobre o
“futuro”, como algo que ainda não existe e, por isso,
precisa ganhar forma em nosso planejamento e na nossa
vontade;
Em seguida, após pequeno momento de discussão, o
educador apresenta a atividade impressa “Jogo da Vida”;
Baseada nos jogos infantis de tabuleiros, a atividade traz
uma estrada impressa numa folha, que será avançada
(com pinos, caroços de feijão, tampas de garrafas, etc.),
DESENVOLVIMENTO a partir do lançamento de dados;
Caso o educador queira, os dados podem ser
confeccionados no próprio grupo, antes da atividade
começar, conforme sugestão de construção abaixo:
Durante a atividade, cada ‘jogador’ será avaliado pelos
outros participantes, a partir das *perguntas que
antecedem cada movimentação no itinerário do jogo.
Caso os colegas não se convençam das respostas dadas
pelos outros participantes, poderão, inclusive, deixá-lo no
mesmo lugar, impossibilitando-o de avançar para outras
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etapas;
Além disso, jogadas como “avance 05 casas”, “volte ao
início” e “volte 10 casas” também estarão presentes.
Mais do que diversão, a atividade oferece momentos de
discussão sobre o tema Projeto de Vida.
Vencem os primeiros jogadores que conseguirem chegar
FECHAMENTO
ao final do percurso.
MATERIAL NECESSÁRIO
 Atividade “Jogo da Vida” impressa em folha
 Dados
 Cartolinas para a fabricação dos dados (caso o educador resolva construí-lo no
grupo)
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
• Fazer um texto com o título “O que eu quero encontrar no meu caminho”
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III - Integação
Faixa etária 11-16 anos
Tema Integração
Percurso Brincando com as cores
Estratégias pedagógicas Diálogos em roda/Dinâmica de grupo
Tema Integração
 Demonstrar cooperação e solidariedade na
convivência coletiva
Percurso 1  Respeitar as diferenças e individualidades
Objetivo
 Perceber a integração como elemento fundamental
para construção de aprendizados e superação de
desafios.
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador proporá ao grupo a realização de uma
brincadeira semelhante ao pega-pega, mas cada
demandatário que é pego dá a mão para o pegador e
também começa a “perseguir” os outros demandatários.
INTRODUÇÃO/ Cada demandatário capturado se une formando uma
ACOLHIDA grande corrente. Quanto maior a serpente, mais difícil
será para os perseguidores alcançarem os perseguidos.
Aí entra a criatividade para bolar estratégias que possam
ajudar na captura, como formar um ‘paredão’ para não
deixar ninguém passar.
O educador organizará materiais de pintura, que serão
utilizados pelos demandatários. O educador
disponibilizará papéis A3, pincéis, giz de cera preto e
DESENVOLVIMENTO tintas guache nas cores: azul, branco, preto, amarelo e
vermelho. O educador lançará o desafio aos jovens para
que reproduzam uma pintura de Romero Britto**
utilizando as cores que têm disponíveis.
FECHAMENTO Ao término da atividade, o educador deve dialogar com o
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grupo acerca da experiência. Como conseguiram


reproduzir as telas? As cores iniciais foram suficientes? O
que foi preciso ser feito? Se as cores não tivessem sido
misturadas seria possível alcançar o objetivo final? Após
o diálogo e a análise do grupo, o educador poderá
sugerir a realização de uma exposição das telas e
convidar os familiares dos demandatários para
apreciarem as pinturas.
Obs: Para conhecer mais sobre Romero Britto, o educador poderá visitar os seguintes
sites:
 http://www.britto.com/portuguese
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Romero_Britto
 http://www.britto.com.br
MATERIAL NECESSÁRIO
 Papel A3
 Tintas guache
 Pincéis
 Giz de cera preto
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
 Oralidade
 Reflexão
 Produção lúdico-artística
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III - Integação
Faixa etária 11-16 anos
Tema Integração
Percurso Quebrando a cabeça
Estratégias pedagógicas Diálogos em roda/Dinâmica de grupo
Tema Integração
 Demonstrar cooperação e solidariedade na
convivência coletiva
Percurso 2  Respeitar as diferenças e individualidades
Objetivo
 Perceber a integração como elemento fundamental
para construção de aprendizados e superação de
desafios.
ATIVIDADES PROPOSTAS
A oficina deverá começar com a brincadeira “Se eu
fosse...”. A brincadeira começa com o educador
perguntando: “Se você fosse um bicho, que bicho seria?”
O demandatário precisa responder e dizer por que
escolheu aquele bicho. Ao final, o educador falará um
pouco sobre as diferenças entre as características dos
bichos e a importância de todos para formação de um
INTRODUÇÃO/ grupo e superação de desafios coletivos. É essencial na
ACOLHIDA execução dessa atividade que o educador esteja
bastante atento para evitar possíveis brincadeiras que
não estejam de acordo com a proposta da atividade. É
muito importante que o foco da dinâmica seja mantido,
ou seja, a busca de características positivas/qualidades
dos bichos identificados para superação de um desafio e
que o tornam fundamental na execução de uma tarefa
coletiva.
DESENVOLVIMENTO O educador dividirá a turma em grupos de 4
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demandatários cada, observando para que essa divisão


proporcione a heterogeneidade, ou seja, crianças com
idades diferentes e que normalmente não formam uma
parceria no grupo. Cada equipe receberá um quebra-
cabeça de 100 peças, com direito a um tempo de 10
minutos para completá-lo. O educador observará o
movimento dos grupos e a interação dos demandatários
para superação do desafio. Após a conclusão da tarefa,
todos deverão sentar-se em círculo e discutir a
experiência vivida. O que foi mais difícil nesse desafio?
Qual o papel de cada um no grupo? Como as
dificuldades foram superadas?
Após a conclusão da atividade, o grupo será desafiado a
produzir um texto-sentido coletivo de, no máximo 10
linhas, sobre o desafio de montar um quebra-cabeça. O
FECHAMENTO educador deve possibilitar que a dinâmica para
construção do texto seja definida pelo próprio grupo,
intervindo o mínimo possível. Ao final, o texto será lido
coletivamente pelo grupo.
MATERIAL NECESSÁRIO
 Quebra-cabeça de 100 peças
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
 Oralidade
 Reflexão
 Raciocínio lógico-matemático
 Produção textual coletiva
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III - Integação
Faixa etária 11-16 anos
Tema Integração
Percurso Diferentes papéis
Estratégias pedagógicas Diálogos em roda/Dinâmica de grupo
Tema Integração
 Reconhecer a importância e vivenciar diferentes
papéis no grupo
 Demonstrar cooperação e solidariedade na
Percurso 3 convivência coletiva
Objetivo
 Respeitar as diferenças e individualidades
 Perceber a integração como elemento fundamental
para construção de aprendizados e superação de
desafios.
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador deve fazer um rápido sorteio em sala. Cada
demandatário retirará um pedacinho de papel dentro de
uma caixa onde estará escrito o nome de um animal. O
educador explicará que o grupo de animais tem como
missão salvar uma floresta, que está pegando fogo. Cada
demandatário deve dizer por que o seu animal é
importante nessa tarefa e de que forma ele pode ajudar a
INTRODUÇÃO/ salvar a caatinga utilizando habilidades que possui (força,
ACOLHIDA velocidade, garras potentes etc.). Nesse momento, o
educador pode fazer menção ao tipo de vegetação e
fauna existentes no lugar. Em seguida, o educador
promoverá uma discussão onde o grupo analise a
importância de todas as contribuições dos animais para
superação do desafio. Ao final a atividade, o educador
convidará o grupo a continuar falando da importância das
diferenças para que consigamos realizar uma tarefa com
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qualidade.
O educador pede ao grupo para escutar diferentes
músicas.
Poderá ser feita uma seleção de músicas que o grupo de
demandatários goste e que sejam atrativas, de
preferência de diferentes estilos musicais. Na seleção do
repertório, educador precisa ter o cuidado para não
incluir músicas que não estejam “alinhadas” com a
proposta político-pedagógica ou que reforcem quaisquer
formas de discriminação e preconceito. Ao ouvir cada
DESENVOLVIMENTO música, o educador convidará o grupo para identificar os
instrumentos que estão sendo utilizados na melodia e a
importância de cada um deles para formação do som.
Sugere-se que o educador apresente ao grupo pelo
menos uma música clássica e outra instrumental
moderna. A cada música apresentada o grupo deverá
dialogar sobre a importância das diferenças para
composição do som final. No final, o grupo escolherá
uma das músicas para cantar coletivamente, compondo
um coral.
O grupo será convidado a responder o seguinte
questionamento: o que eu aprendi de mais importante no
FECHAMENTO dia de hoje? Após responderem por escrito e
individualmente, cada demandatário deverá compartilhar
com o grupo os aprendizados.
MATERIAL NECESSÁRIO
 Papéis com nomes de animais
 Aparelho de som
 CDs com músicas variadas
 Letras das músicas apresentadas
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
• Oralidade • Reflexão • Produção escrita
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IV - Educação
Faixa etária 11-16 anos
Tema Educação
Percurso Desafio do Xadrez
Diálogos em roda/Jogos/Leitura coletivo/Trabalho em
Estratégias pedagógicas
grupo
Tema Educação
 Reconhecer e valorizar o espaço escolar e os
aprendizados ali construídos para o desenvolvimento
do ser humano.
Percurso 1
Objetivo  Ampliar sua capacidade para adquirir novos
aprendizados.
 Ampliar sua capacidade de aprendizado lógico-
matemático.
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador deve propor ao grupo a solução de um
desafio. Os demandatários serão divididos em trios e
todos receberão um texto com um desafio. O educador
lerá o texto em voz alta, de maneira pausada. Na
INTRODUÇÃO/ sequência, dará um tempo de 10 minutos para que o
ACOLHIDA desafio seja solucionado pelos trios. O grupo que
terminar a tarefa deve levantar e avisar em voz alta ao
restante. Após o final do tempo estipulado, o educador
trabalhará a solução do desafio com o grupo, enfatizando
as estratégias e argumentos utilizados para solução.
Vamos jogar xadrez? O educador convidará o grupo para
aprender um jogo novo. Na apresentação, é importante
que o educador fale sobre a história do jogo e das peças
DESENVOLVIMENTO
e reforçar que é um jogo que se baseia na estratégia e
no planejamento. O educador verificará na sala se
alguém sabe jogar ou conhece alguma regra. Esses
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demandatários serão chamados a ajudar os demais


colegas. Na sequência, o educador demonstrará os
movimentos básicos das peças e estimulará para que os
demandatários joguem. Enquanto dois demandatários
jogam, os outros podem observar. É importante
conseguir pelo menos três tabuleiros para que a
atividade fique mais dinâmica.
O grupo poderá combinar um campeonato de xadrez
FECHAMENTO entre eles ou mesmo convidar amigos e familiares para
também participarem do jogo.
MATERIAL NECESSÁRIO
Cópias do texto com o desafio
• Tabuleiros de xadrez
• Cópias do texto sobre a história do xadrez para demandatários
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
 Trabalho em equipe
 Raciocínio lógico-matemático
 Ludicidade
 Concentração
História do Xadrez (Para demandatários)
Muitas histórias têm sido contadas a respeito da origem e história do xadrez. A
verdade sobre sua origem é realmente desconhecida. Podemos contar a história do
jogo a partir de 3000 anos atrás. O xadrez não foi sempre jogado como o é hoje. Na
Europa, a última mudança ocorreu uns 100 anos antes. Até recentemente ele era
disputado sob regras diferentes em diferentes países e entre raças diferentes,
orientais e ocidentais. Sem dúvida, em outros lugares, outras diferenças existiram,
mas a influência européia prevaleceu e finalmente, pode-se afirmar, o xadrez tornou-
se passatempo universal sob as mesmas regras em toda parte.
O jogo é parecido com uma guerra convencional e um jogo da corte, conforme pode
ser visto pelos nomes e ação das peças. Foi jogo dos reis e hoje é o Rei dos Jogos.
Os peões são os oficiais subalternos, cobrindo e batalhando à frente da cavalaria, dos
bispos e personagens da realeza. Os cavalos, bispos, rei e rainha (dama) são a
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realeza, enquanto as torres representam as fortalezas dos nobres. Se todos esses


personagens titulados desapareceram de muitos países do mundo, o xadrez
permanece como um jogo muito importante, capaz de exigir da mente humana o mais
elevado esforço.
Durante muito tempo se pensou fosse o xadrez um passatempo somente para os mais
ricos, mas agora o jogo é defendido por educadores e filósofos como excelente treino
para qualquer cabeça. É na verdade difícil jogar bem o xadrez, mas é também
verdadeiramente fácil aprender as regras do jogo. E quando estas tiverem sido
aprendidas, sua prática propiciará uma grande diversão e um grande aprendizado.
Fonte: geocities.yahoo.com.br
História do Xadrez (Para educador)
A origem do xadrez é certamente o maior mistério existente no mundo. Infelizmente os
historiadores não conseguem chegar a um consenso sobre o lugar de onde se
originara o xadrez. O documento mais antigo é provavelmente a pintura mural da
câmara mortuária de Mera, em Sakarah (nos arredores de Gizé, no Egito).
Ao que parece, essa pintura, representa duas pessoas jogando xadrez e data de
aproximadamente 3 000 anos antes da era cristã.
Hoje a teoria mais aceita é que ele se originou na Índia por volta do século VI d.C. Era
conhecido como “o jogo do exército” ou “Chaturanga” e podia ser jogado com dois ou
mais jogadores. Graças as viagens dos mercadores e dos comerciantes o jogo se
espalhou para leste (China) e oeste (Pérsia). Mais adiante os árabes estudaram
profundamente o jogo e se deram conta que ele estava bastante relacionado com a
matemática, escreveram vários tratados sobre isto e aparentemente foram os
primeiros a formalizar e escrever suas regras.
A primeira menção do xadrez está em um poema persa no qual menciona que a vinda
do jogo foi na Índia. O xadrez emigrou para a Pérsia (atual Irã) durante o reinado de
Chosroe-I Annshiravan (531-579) e é descrito em um manuscrito persa daquele
período. Este texto explica a terminologia, nomes e funções das peças com certo
detalhe.
O xadrez também é mencionado na poesia épica de Firdousi (940-1021),
Schanamekh - O livro dos reis, no qual ele menciona presentes que são dados por
uma caravana do Rajah da Índia na corte do rei Persa Chosroe-I. Entre esses
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presentes, se encontrava um jogo que simulava uma batalha entre dois exércitos.
Registros mostram que havia originalmente quatro tipos de peças usadas no xadrez.
O Shatrang (sânscrito Hindú) signifi ca “quatro” e anga signifi ca “lados”.
Na dinastia Sassanid (242-651 d.C.) um livro foi escrito no idioma Médio Persa Pahlavi
chamado “Chatrang namakwor” (Um manual de xadrez). O shatrang (xadrez)
representa o universo de acordo com o antigo misticismo Hindú. Os quatro lados
representam os quatro elementos (fogo, ar, terra e água) e as quatro virtudes do
homem. Embora os nomes das peças sejam diferentes em vários países hoje seus
movimentos são surpreendentemente parecidos. Na Pérsia, a palavra “Shatrang” se
usou para nomear o mesmo xadrez.
Por volta do ano 651 D.C., com a conquista da Pérsia, os árabes adotam este jogo,
valorizando-o e difundindo-o por todo o Norte da África, assim como por todos os
reinos europeus dominados nos séculos seguintes, em particular para a Espanha
(onde recebe, sucessivamente, os nome de: Acedrex, Axedres, Axedrez, Ajedrez),
Portugal (Xadrez), a Sicília (Scachi Scacchi), a costa francesa do Mediterrâneo
(Eschec, Eschecz, Eschecs, Échecs) e a Catalunha (Escacs, Eschacs, Scacs, Schacs,
Eschacos, Schachos).
Os mais antigos manuscritos consagrados inteiramente ao xadrez, denominados
Mansubas, aparecem em Bagdá, durante a Idade de Ouro Árabe. Não tendo em sua
língua nem o som inicial nem o som fi nal da palavra Chatrang, eles a modificam para
Shatranj. Aproximadamente em 840, Al Adli, melhor jogador do seu tempo, publica um
manuscrito Livro do xadrez (este original foi perdido).
No início do século IX o califa de Bagdá Haroun-al-Rachid (766-809) oferece a Carlos
Magno (768-814) um jogo em mármore, hoje desaparecido. Conservam-se, no
entanto, na Biblioteca Nacional de Paris, algumas peças denominadas Charlemagne.
Por volta do século IX o xadrez foi introduzido na Europa por duas vias distintas:
segundo uns pela invasão muçulmana da Península Ibérica, e segundo outros,
durante o confronto Ocidente-Oriente na Primeira Cruzada. No século XI já era
amplamente conhecido no velho mundo.
Outra versão bastante aceita para a origem é de que ele tenha se originado na China
em 204-203 a.C. por Han Xin, um líder militar, para dar às suas tropas algo para fazer
no acampamento de inverno. Um jogo conhecido como “go” que tem um rio, um
canhão, um cavalo, uma torre, um rei, um peão e um bispo, sendo que estas quatro
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últimas peças localizam-se na mesma posição do xadrez ocidental. As peças têm


inscrições em caracteres chineses e são colocadas em “pontos”. Há duas referências
do xadrez na literatura antiga chinesa. A primeira foi de uma coleção de poemas
conhecida como “Chu chi”. O autor chamava-se Chii Yuan. A segunda é de um
famoso livro de fi losofi a conhecido como “Shuo Yuan” que citava Chu Chi.
Mas existem vários tipos de xadrez: xadrez ocidental, xadrez chinês, xadrez japonês
(shogi), xadrez coreano, xadrez burmês, xadrez cambojano, xadrez tailândes, xadrez
malaio, xadrez indonésio, xadrez turco e possivelmente até xadrez etíope. Todos têm
em comum certos aspectos como: o objetivo é dar xeque-mate ao rei, todos tem o rei
no centro, uma torre no canto, um cavalo próximo a ela e peões em frente, e os
movimentos dessas peças é idêntico ou quase idêntico ao do xadrez ocidental.
Falar afirmativamente sobre o xadrez ter se originado em tal época e em tal lugar de
tal maneira pode ser uma coisa muita mais séria do que se imagina, pois existem
muitas pessoas que defendem com todas as forças que a origem do xadrez foi na
Índia, enquanto alguns outros afirmam com toda certeza que ele surgiu na China
muito antes do que na Índia. Infelizmente não chegamos a um acordo sobre tudo isso,
pois a origem do xadrez já foi atribuída até ao rei Arthur, ao rei Salomão, aos sábios
mandarins contemporâneos de Confúcio, aos Egípcios e aos Gregos, no cerco à
Tróia, para distrair os soldados. O correto é que tenha se originado de onde for o
xadrez é um do jogos mais prestigiados do mundo, sendo tratado muitas vezes como
arte ou ciência.
As regras e os movimentos das peças sofreram alterações ao longo do tempo, mas
ultimamente as regras são as mesmas desde o século XV.
Na Idade Média, o “jogo dos reis” adquire, rapidamente, o status de passatempo
favorito da sociedade aristocrática europeia, sendo proibida a sua prática entre os
pobres. Recomenda-se começar sua aprendizagem aos seis anos de idade. As
mulheres nobres não hesitaram em sentar-se em frente do tabuleiro, mostrando-se,
inclusive, tão hábeis quanto os homens. Estes, só têm o direito de entrar em um
aposento feminino com o objetivo explícito de jogar xadrez.
No século XIII as casas do tabuleiro passaram a ser dívidas em duas cores para
facilitar a visualização dos enxadristas. O duplo avanço do peão em sua primeira
jogada surgiu em 1283, em um manuscrito europeu.
Mas uma das principais alterações aconteceu aproximadamente em 1485, na
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renascença italiana, surgindo o xadrez da “rainha enlouquecida”. Até esta época, não
existia ainda a peça rainha, e em seu lugar havia uma chamada Ferz, que era uma
espécie de Ministro. Ele, que só podia deslocar-se uma casa por vez pelas diagonais,
transformou-se em Dama (Rainha) ganhando o poder de mover-se para todas as
direções.
A transformação de uma peça masculina em Rainha pode ser considerada como um
indício da crescente valorização da mulher durante o período medieval, mas também
como metáfora de uma sociedade dominada por um casal monárquico.
Porém, para o psicanalista Isador Coriat é possível que esta metamorfose tenha sido
motivada por uma tendência a identifi car-se inconscientemente o xadrez com a
estrutura do complexo de Édipo, o Rei simbolizando o pai e a Rainha a mãe.
Por volta de 1561, o padre espanhol Ruy Lopez de Segura, que foi o melhor jogador
deste período, propôs a utilização do roque. Esta alteração será aceita na Inglaterra,
França e Alemanha somente 70 anos depois. O movimento En Passant já era usado
em 1560 por Ruy Lopez, embora não se conheça seu criador.
Em vinte anos as inovações espalham-se e as duas modalidades de xadrez coexistem
por toda a Europa. A nova maneira de jogar imprime um maior dinamismo às partidas,
devido à grande riqueza combinatória que ela proporciona, e o antigo xadrez é,
rapidamente, relegado ao esquecimento.
Fonte: http://www.clubedexadrez.com.br/portal/cxtoledo/hist_xadrez.htm
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DESAFIO
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IV - Educação
Faixa etária 11-16 anos
Tema Educação
Percurso Aprendendo e ensinando
Estratégias pedagógicas Diálogos em roda/Jogos/dinâmica de grupo
Tema Educação
 Reconhecer e valorizar o espaço escolar e os
aprendizados ali construídos para o desenvolvimento
do ser humano
Percurso 2  Promover a ampliação do conhecimento dos seus
Objetivo
direitos e deveres
 Estimular o processo de compartilhamento de
aprendizados.
 Estimular a capacidade de síntese e oralidade
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador apresentará ao grupo o Estatuto da Criança
e do Adolescente (ECA). Nesse momento, é fundamental
que o educador fale sobre o processo de elaboração e a
importância do ECA para a consolidação dos direitos das
crianças e adolescentes brasileiros. O educador
estimulará que falem sobre as hipóteses do que acham
que está contido no documento, enfatizando a
INTRODUÇÃO/
importância do ambiente escolar para sua plena
ACOLHIDA
efetivação. Ao final. o educador sugere que o grupo
construa um painel com imagens que representem os
direitos que os demandatários consideraram como mais
significativos no ECA. Após a construção do painel, o
educador resgatará o combinado feito anteriormente de
que cada demandatário deve ensinar algo para os
colegas e o grupo organizará os materiais trazidos.
DESENVOLVIMENTO Para que essa atividade seja realizada é importante que
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o educador tenha acordado previamente com o grupo o


desafio, e que todos estejam preparados com
antecedência para sua realização. Os demandatários
serão organizados em dupla e cada um receberá o
desafio de ensinar algo para um colega.
Algumas sugestões: como fazer uma pipa, como
desenhar um dinossauro, como fazer a coreografia de
uma música, como fazer uma peça de artesanato etc. É
muito importante que o educador combine com o grupo
previamente essa atividade para que todos estejam
preparados para a sua plena realização.
Em roda, o educador estimulará para que todos os
demandatários façam uma avaliação oral da atividade,
FECHAMENTO
identificando como se sentiram quando estavam no papel
de professor e quando estavam no papel de aprendiz.
MATERIAL NECESSÁRIO
 Exemplares do ECA
 Materiais diversos trazidos pelos demandatários para ensinar aos colegas.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
 Oralidade
 Concentração
 Capacidade de planejamento
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IV - Educação
Faixa etária 11-16 anos
Tema Educação
Percurso Como treinar seu dragão?
Estratégias pedagógicas Diálogos em roda/Sessão de cinema/Produção escrita
Tema Educação
 Reconhecer a importância da convivência em grupo
para construção de aprendizados
Percurso 3
Objetivo  Identificar diferentes formas de aprendizado
 Exercitar o compartilhamento de informações como
estratégia de superação dos desafios
ATIVIDADES PROPOSTAS
Preparar o grupo para a atividade de sessão de cinema.
Essa é uma oportunidade relevante para trabalhar com o
grupo os “acordos/combinados” de postura e atenção
INTRODUÇÃO/
diante da sessão de cinema. É importante também
ACOLHIDA
esclarecer que não se trata apenas de uma “diversão”,
mas que existe um propósito ao assistir o filme e buscar
aprender o máximo com essa oportunidade.
Nesse dia, o grupo será convidado para uma sessão de
cinema. A sugestão é o filme “Como treinar seu dragão”.
A partir da história apresentada, o educador trabalhará
com o grupo as seguintes questões:
 O que os Vikings pensavam sobre os dragões?
DESENVOLVIMENTO  Como Soluço se aproximou dos dragões? O que ele
aprendeu?
 Qual o maior aprendizado para o pai de Soluço?
 Pense em coisas que você achava que já sabia, mas
descobriu que na verdade precisava ainda aprender
mais.
FECHAMENTO O educador pedirá ao grupo que, individualmente,
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escreva uma carta para um professor da sua escola


falando sobre algo que gostaria de aprender ou
sugerindo uma atividade legal que gostaria de fazer com
os colegas.
MATERIAL NECESSÁRIO
 Televisão
 Aparelho de DVD
 Filme “Como treinar seu dragão”
 Papel A4
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
 Oralidade
 Concentração
 Capacidade de análise
 Produção textual
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V – Saúde e Sexualidade
Faixa etária 11-16 anos
Tema Saúde e Sexualidade
Percurso Entendendo o que é o namoro
Análise de texto musical – “Já sei namorar”, gravada pelo
Estratégias pedagógicas
grupo Tribalistas.
Tema Saúde e Sexualidade
 Discutir sobre o que é o namoro
Percurso 1  Perceber a necessidade do auto-respeito e do
Objetivo
respeito ao outro nas relações
 Entender a importância do compromisso
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador recebe a turma com a música “Já sei
INTRODUÇÃO/
namorar”. Enquanto a música toca, os demandatários se
ACOLHIDA
acomodam na sala (cadeiras organizadas em círculo).
Após a acolhida, o educador distribui a letra da música
“Já sei namorar” e solicita que os integrantes ouçam a
gravação com atenção ao sentido que o texto venha a
provocar;
É importante que sejam distribuídos lápis para que todos
façam anotações;
Além da atenção que deve ser direcionada ao tema, o
DESENVOLVIMENTO educador também orienta para que circulem as palavras
que não compreendam e sublinhem as partes que
julgarem mais importantes;
A música segue repetindo algumas vezes (3x no
máximo). A última solicitação feita pelo educador é que
cada participante elabore três perguntas sobre o tema
“namoro” - as perguntas podem ser livres, mas vale
lembrar que devem usar a letra da música como suporte
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também;
Todas as perguntas serão depositadas numa caixa
(previamente preparada pelo educador), que trará o título
“fonte das respostas”;
Na sequência, ainda com a música de fundo – no volume
baixo – cada um se levanta, vai até a “fonte das
respostas”, escolhe um integrante, chama o seu nome
em voz alta, tira uma pergunta e entrega ao escolhido.
Este deverá ler e responder no grupo.
A atividade segue assim até que boa parte do grupo
tenha participado ou até o momento em que o educador
perceber que as discussões já foram suficientes para
ampliar o tema.
DICAS:
 Durante as discussões, é importante que o educador
abra o espaço para falarem sobre diferentes arranjos
afetivos e de relacionamentos, apontando tanto para
o respeito às diversidades quanto para a riqueza do
debate.
 O educador precisa preparar o grupo para ser
respeitoso com os companheiros, em relação às
perguntas e respostas.
FECHAMENTO Para terminar, todos cantam a música
MATERIAL NECESSÁRIO
 Aparelho de som
 CD com a música “Já sei namorar”
 Canetas e lápis
 Caixa para receber as perguntas (devidamente forrada)
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
• Escrever uma carta de amor e pedir para o professor de português corrigir nas aulas.
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V – Saúde e Sexualidade
Faixa etária 11-16 anos
Tema Saúde e Sexualidade
Percurso Entendendo sobre Masculino e Feminino
Estratégias pedagógicas Construções de fantoches
Tema Saúde e Sexualidade
 Compreender as noções básicas sobre gênero
 Perceber as construções de gênero existentes na
Percurso 2
Objetivo sociedade e a interação/troca que pode existir entre
elas
 Colaborar com a superação do preconceito
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador recebe o grupo com boas vindas e pede para
que todos se sentem em circulo;
O quadro estará dividido ao meio, com duas frases:
Coisas de meninos: Coisas de meninas:
INTRODUÇÃO/ Já “de cara”, o grupo é solicitado a trazer posturas,
ACOLHIDA atitudes, idéias que, segundo os participantes, são
reconhecidamente identificáveis como “de meninos” e “de
meninas”. Durante as falas, o facilitador deve provocar
uma reflexão sobre a construção cultural das relações de
gênero.
Na sequência, com base nas contribuições dos
demandatários e por meio de fotos e desenhos, o
educador inicia uma discussão sobre o tema, tentando
identificar com o grupo as idéias de masculino e feminino
construídas na sociedade (neste momento, é importante
sugerir imagens/desenhos que apontem para outras
DESENVOLVIMENTO
leituras e compreensões sobre diversidade, bem como
sobre as variadas performances de gêneros)
Após um tempo de debate, todos são convidados a
construir, em grupo de 04 pessoas, dois bonecos de
fantoches e criar uma pequena história, livre, para
abordar o tema (as equipes utilizarão meias velhas,
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jornal, pedaços de tecido, barbantes, tinta, cola, tesoura,


caixas de leite, revistas para recortar etc.);
A proposta é construir um personagem que represente a
opinião do grupo em relação ao tema. A história deve ser
simples, mas que traga a ideia da equipe sobre
Masculino, Feminino e outras expressões de gênero que
transitam por estas duas modalidades;
Na sala, haverá um pequeno palco improvisado, de
madeira ou papelão.
 Dica 1: o educador pode pedir para os
adolescentes, na oficina anterior, que tragam o
material de construção dos fantoches, bem como o
material de construção do palco;
 Dica 2: se for o caso, e se houver tempo
suficiente, o educador pode utilizar algum
instrumento para ajudar nas discussões que
antecedem a construção dos fantoches, a exemplo
dos vídeos: “Minha vida de João”
(http://www.youtube.com/watch?v=C16E6u45p90&
feature=related) “Gênero = homem e mulher”
(http://www.youtube.com/
watch?v=hIfBgCiO0U4&feature=related)
Todos terminam com um abraço coletivo, cada
FECHAMENTO participante dizendo uma palavra que resuma a
experiência da aprendizagem vivenciada.
MATERIAL NECESSÁRIO
 Quadro branco
 Pincel para quadro
 Material para a confecção do fantoche
 Fotos e desenhos sobre ideias convencionais e ampliadas do masculino e do
feminino
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
Fazer uma montagem (colagem) que faça a junção dos gêneros (livre)
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V – Saúde e Sexualidade
Faixa etária 11-16 anos
Tema Saúde e Sexualidade
Percurso Observando o meu corpo
Estratégias pedagógicas Modelagem com massa – partes do corpo
Tema Saúde e Sexualidade
 Conhecer e respeitar o próprio corpo
 Discutir sobre os modelos de beleza corporal
Percurso 3
Objetivo impostos pelos acordos sociais
 Valorizar as diferenças corporais e as várias
formas de comunicação existentes nelas
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador recebe o grupo com boas vindas e música
instrumental de fundo
INTRODUÇÃO/
A sala estará preparada com jornais para que cada
ACOLHIDA
participante possa ficar deitado e, se possível, que
retirem os sapatos e sandálias.
Com os demandatários deitados, o educador faz um
convite para uma viagem ao próprio corpo;
Neste momento, pede-se para que todos fechem os
olhos e reflitam nos comandos que serão proferidos pelo
o educador, como: “sintam seus pés, movimentando-os,
lembrando que eles são a base que sustenta todo o
corpo e definem os caminhos que traçamos/ sintam
DESENVOLVIMENTO
agora as pernas, que são os membros que conduzem e
firmam os passos, etc”. Os comandos continuam até que
todas as partes do corpo sejam visitadas... ou boa parte
dele.
Em seguida, o educador oferece massa de modelar aos
participantes. A idéia é que cada um se construa em
forma de boneco, destacando neles as partes do corpo
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que mais gosta e que menos gosta (todas as idéias


devem ser valorizadas e respeitadas);
Na sequência, após todos terminarem as produções, o
grupo faz um circulo para que comecem as
apresentações dos artefatos produzidos na atividade;
Durante as apresentações, o educador conduz os
diálogos no sentido de ampliar a visão sobre o corpo, o
respeito às diferentes propostas corporais e a
necessidade de “fugir” da conhecida proposição da
beleza padrão.
Ao final da oficina, cada integrante é convidado a trocar
FECHAMENTO de boneco com o outro colega, como símbolo da
aceitação e da convivência harmoniosa
MATERIAL NECESSÁRIO
 Aparelho de som
 CD com música instrumental
 Jornais ou revistas para forrar o chão
 Argila ou massa de modelar
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
• Construir uma pequena biblioteca sobre o tema, a partir de revistas e livros com
linguagem infanto-juvenil.
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VI – Meio Ambiente
Faixa etária 11-16 anos
Tema Meio Ambiente
Percurso Responsável pelo espaço
Estratégias pedagógicas Dinâmica do Lixo x Meio Ambiente
Tema Meio Ambiente
 Entender sobre responsabilidade ecológica
 Perceber o compromisso que cada um/a precisa
Percurso 1
Objetivo ter com o espaço social
 Desenvolver um gradativo senso de pertença ao
meio ambiente, comunidade e ao planeta
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador recebe o grupo, dando boas vindas a todos e
procurando saber, de forma sucinta, como está a vida na
comunidade/bairro;
A sala estará, propositalmente, suja, com papéis picados
pelo chão, com o quadro riscado, com um pouco de terra
e bolinhas de papel. Mesmo assim, o educador inicia a
atividade no ambiente “prejudicado”, indicando que o
INTRODUÇÃO/ tema da aula será sobre ‘meio ambiente’ (ainda que os
ACOLHIDA demandatários estranhem e façam comentários
negativos);
Após a abordagem inicial, deixar que os adolescentes
falem de suas impressões, que também podem ter
relação com o ambiente sujo. É importante tentar
conseguir depoimentos que revelem a sensação de estar
convivendo em um ambiente desordenado e repleto de
sujeira.
Após este momento de introdução ao tema, o educador
DESENVOLVIMENTO informa que todo o grupo participará de uma disputa e
que a missão será limpar a sala (vassouras, baldes e pás
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de lixo deverão estar no ambiente, em locais de acesso


dificultado);
- Na sequência, os demandatários ficarão sabendo que,
na atividade, serão os “L A” (“limpadores do ambiente”).
Contudo, sem que os demais percebam, o educador dará
para alguns integrantes (base de 06 pessoas para um
grupo de 20) o encargo de serem os “B A”
(“bagunçadores do ambiente”).
Estes, de forma discreta, irão atrapalhar os demais
colegas que estiverem arrumando a sala, desfazendo o
serviço e voltando a sujar o ambiente;
O educador deixa a atividade correr por alguns
momentos, atento aos movimentos e às posturas, até
que a dinâmica seja suficiente para gerar discussão
posterior;
Após este tempo de desafio grupal, todos sentam e
discutem a partir de perguntas relacionadas ao meio
ambiente, a exemplo de:
1- Qual a responsabilidade de cada um com o meio
ambiente?
2- Que tipo de atitudes você executa no dia a dia em
relação aos cuidados com a natureza presente na
comunidade/bairro?
3- O que fazer para assumir o compromisso com o nosso
espaço comum?
4- Como costumamos lidar com pessoas que não se
comprometem com a responsabilidade ambiental?
5- Como criar forças para que a responsabilidade
ambiental seja assumida pela comunidade?
O educador encaminha o debate no sentido de trazer a
discussão, antes de tudo, para o foco do compromisso
pessoal.
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Para concluir, todos se reúnem para organizar a sala,


com o desafio de propor soluções ecológicas para o
espaço;
FECHAMENTO Além disso, os participantes escreverão, em dupla, uma
“carta de compromisso” para a comunidade/bairro,
empenhando-se a fazer uma ação concreta em favor
meio ambiente da região.ATERIAL NECESSÁRIO
MATERIAL NECESSÁRIO
 Vassouras
 Pás de lixo
 Balde para coletar lixo
 Papel picado, bolinhas de jornal, terra, etc.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
• Fazer o levantamento dos “espaços verdes” da comunidade para criar ações em
favor do meio ambiente – incluindo o núcleo do SCFV e o espaço escolar. Criar, a
partir disso, uma carta aberta à comunidade, com o apoio do professor de português.
• DICA: Importante que a atividade seja articulada e integrada com a escola.
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VI – Meio Ambiente
Faixa etária 11-16 anos
Tema Meio Ambiente
Percurso A natureza que vive em mim
Estratégias pedagógicas Elementos da natureza como suporte para discussões
Tema Meio Ambiente
 Promover reflexões sobre características pessoais
Percurso 2 a partir da associação com elementos naturais
Objetivo
diversos
 Entender-se parte integrante do meio ambiente
ATIVIDADES PROPOSTAS
A sala estará preparada para receber os demandatários
com diversos elementos dispostos em uma caixa. Para
INTRODUÇÃO/ tanto, o educador pode reunir folhas secas, pedras,
ACOLHIDA galhos, flores, raízes, entre outros. Vale lembrar que o
educador deve priorizar elementos já “caídos”, nunca
arrancar de árvores e/ou plantas.
A orientação é que cada participante escolha um
elemento da caixa que mais se identifique. Após a
escolha, cada um expressa no grupo as motivações de
sua escolha;
Após a partilha, os demandatários são convidados a
DESENVOLVIMENTO fazer uma pequena frase, dica ou conselho a partir das
sensações experimentadas com a atividade;
Na sequência, o educador recolhe os papéis, coloca-os
no meio da sala e sorteia, um a um para leitura aleatória.
Cabe ao grupo ouvinte descobrir quem foi o autor do
texto.
Ao final, os integrantes ficam em círculo, abraçados, e
FECHAMENTO
dizem uma palavra que sintetize – para cada um – a
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experiência da atividade.
MATERIAL NECESSÁRIO
 Material para a dinâmica – elementos naturais
 Folha de papel para a atividade das frases, dicas, etc.
 Caixa para receber os elementos
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Criação do dicionário do meio ambiente. Sugere-se recolher palavras do vocabulário
específico e presente em textos e livros sobre essa temática.
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VI – Meio Ambiente
Faixa etária 11-16 anos
Tema Meio Ambiente
Percurso O que gosto e o que eu não gosto na comunidade
Construção do mapa ecológico da comunidade (Análise
Estratégias pedagógicas dos elementos da comunidade como suporte para
discussões
Tema Meio Ambiente
 Discutir sobre a realidade espacial da comunidade
Percurso 3
Objetivo  Expressar sentimentos acerca do espaço de
convivência coletiva da região.
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador recebe os demandatários dando boas vindas
INTRODUÇÃO/
em nome da comunidade/bairro. A atividade inicia já com
ACOLHIDA
um direcionamento de reflexão à comunidade/bairro.
Dando prosseguimento, o educador divide o grupo em
duplas para discutirem sobre as seguintes questões:
 Quais os lugares que mais gosto em nossa
comunidade/bairro?
 Quais os lugares que eu menos gosto na
comunidade/bairro?
É importante que as duplas tenham um tempo para
DESENVOLVIMENTO lembrar cada lugar presente na região, com ênfase para
lugares com riqueza natural;
Em seguida, as duplas receberão duas tarjetas com
cores diferentes (uma para cada pergunta). Depois de
preenchidas, são depositadas em uma caixa
(previamente preparada pelo educador) que estará no
centro da sala;
Depois que todos colocarem as tarjetas na caixa, o
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educador as mistura e inicia um momento de discussão


grupal: cada dupla levanta, pega duas tarjetas da caixa
(atenção para que não peguem as próprias tarjetas) e
comenta os lugares citados, dizendo se conhecem, se
gostam ou não, justificando as respostas.
Ao passo em que as duplas vão sorteando as tarjetas e
respondendo, vão colocando-as em um painel que estará
na parede da sala, chamado de “mapa ecológico da
FECHAMENTO
comunidade”; O intuito será, além de discutir a realidade
natural da região, montar um roteiro com os espaços e
pontos turísticos naturais existentes na comunidade.
MATERIAL NECESSÁRIO
 Tarjetas recortadas
 Pincel atômico
 Fita adesiva
 Quadro de papel 60 quilos ou de jornal
 Caixa para receber as tarjetas
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
Redação com o título: “O meu ambiente e minha comunidade”
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Faixa etária: 13 – 15 anos


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Tema Percurso
1- De onde eu vim... pra onde eu vou
I- Identidade 2- Aprendendo com a história oral
3- Planejando e construindo a vida
1- ‘Ontem hoje e amanhã’
II- Projeto de Vida 2- Formulando a imagem do amanhã
3- Semeando planos de vida
1- Improvisando a história
2- Trabalhando em equipe
III- Grupo/ Esporte e Lazer
3- Buscando o tesouro
4- Refletindo sobre o direito à vida
1- Discutindo sobre drogas
IV- Saúde 2- Gravidez na adolescência
3- Discutindo sobre DST e Aids
1- Mapeando a comunidade
V- Ética e Cidadania 2- Por dentro dos Direitos Humanos
3- Trabalho infantil
1- Muitos desafios
VI- Educação/ Cultura 2- Planejando a Ação Comunitária I
3- Planejando a Ação Comunitária II
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I- Identidade
Faixa etária 13-15 anos
Tema Identidade
Percurso De onde eu vim... pra onde eu vou
Estratégias pedagógicas Diálogos em roda/relatos orais e individuais
Tema Identidade
 Reconhecer e valorizar sua história pessoal e
Percurso 1 cultural.
Objetivo
 Identificar suas potencialidade e forças
 Exercitar o processo de auto-avaliação.
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador convidará todos os demandatários para que
se sentem em círculo. Esse será o espaço de propor a
INTRODUÇÃO/ atividade do dia e fazer os combinados em relação à
ACOLHIDA tarefa. Nesse espaço, é fundamental que todos acordem
o respeito pela fala do outro, a capacidade de escuta e o
sigilo perante as informações trazidas.
1) O educador deve propor que cada demandatário conte
ao grupo a história do seu nome e o contexto do seu
nascimento. Nesse momento, o grupo manterá
silêncio e concentração diante da fala do colega.
2) Ao término dessa primeira rodada, o educador pedirá
ao grupo que cada um, individualmente, escolha um
objeto dentro de uma caixa que lembre um momento
DESENVOLVIMENTO
marcante em sua vida.
3) Um a um, cada demandatário apresentará para o
grupo o objeto explicando o contexto que o objeto lhe
remeteu.
4) Ao final, o educador enfatizará o quanto a reflexão
sobre a nossa história de vida é importante para
conseguirmos traçar o futuro e definir os caminhos
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que queremos seguir.


Ao final, o educador colocará um papel metro em uma
parede dividido em três colunas. Em cada coluna será
colocado o desenho de um bonequinho:
1) sorrindo
FECHAMENTO 2) sem expressão e
3) triste.
Cada adolescente deverá ir até o cartaz e escrever o
nome na coluna que melhor representa seu estado de
espírito após a realização da atividade.
MATERIAL NECESSÁRIO
 Aparelho de som e música instrumental clássica.
 Caixa contendo objetos diversos, tais como: CD de música, canetas, roupas,
objetos de decoração, chaves, canecas, calculadora, cinto, sandálias, pá, dentre
outros.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
 Oralidade
 Reflexão
 Produção textual
 Organização e planejamento
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I- Identidade
Faixa etária 13-15 anos
Tema Identidade
Percurso Planejando e construindo a vida
Estratégias pedagógicas Diálogos em roda/Dinâmicas de grupo/Produção escrita
Tema Identidade
 Estimular a confiança em si mesmo e nos
companheiros.
 Reconhecer e valorizar sua história pessoal e
Percurso 2
Objetivo cultural.
 Exercitar a auto-avaliação.
 Iniciar a elaboração de um planejamento de vida e
carreira.
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador convidará o grupo para realizar a dinâmica
da confiança. Deverão ser formados trios de
demandatários, sendo que dois demandatários ficarão
um de frente para o outro e um terceiro no meio. O
demandatário que ficar no meio deixará seu corpo cair
para frente e para trás, sendo apoiado pelos dois
colegas, como se fosse um pêndulo.
Após o exercício, os demandatários trocarão de posição
INTRODUÇÃO/
e quem estava apoiando ficará no meio. O exercício deve
ACOLHIDA
ser repetido até que todos os demandatários tenham
experienciado à dinâmica como apoiador e como quem
fica no centro.
Ao término, sugere-se que o educador procure trabalhar
com o grupo os sentimentos vivenciados: O que foi mais
difícil: estar no centro ou dar suporte ao colega? Qual a
maior dificuldade vivida? O que podemos aprender com
essa atividade?

DESENVOLVIMENTO Neste encontro, os demandatários serão desafiados a


construir a linha do tempo da sua vida. Os
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demandatários, individualmente, devem elaborar a


própria “linha do tempo” ou do “caminho da vida”. Na
representação gráfica da linha ou do caminho, marcarão
os fatos e acontecimentos mais representativos e
significativos da vida passada e recente. O educador
estimulará para que a identificação desses momentos
esteja atrelada a pessoas que foram importantes e
significativas ao longo da vida e dos demandatários.
Neste momento, o educador pode fazer referência com a
dinâmica desenvolvida para abertura do dia, reforçando a
importância da confiança nas pessoas ao longo da nossa
vida. Para realização dessa atividade, os demandatários
podem usar uma das folhas de papel A4 recebidas.
Os fatos e acontecimentos devem ser expressos através
do desenho ou da colagem. Fotos e outras recordações
podem ser usadas. Ao final, o educador proporá que o
demandatário dê continuidade a linha do tempo,
registrando aquilo que planeja fazer nos próximos 5
anos. As linhas do tempo devem ser compartilhadas no
grupo.
O educador solicita ao grupo para fazer uma “roda das
qualidades”, pedindo para ficarem em círculo, de pé e de
mãos dadas, olham para os companheiros(as) da
FECHAMENTO esquerda e da direita, reconhecendo e atribuindo uma
qualidade de cada um. Esta atividade objetiva a
identificação e reconhecimento mútuo das forças e
potencialidades dos participantes, aspecto fundamental
para o estabelecimento de relações de confiança.
MATERIAL NECESSÁRIO
• Tarjetas, Papel A4, Papel metro
• Ovos e materiais diversos para decoração (canetas coloridas, cola, gliter, lã colorida
etc.)
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
• Oralidade
• Produção textual
• Organização e planejamento
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I- Identidade
Faixa etária 13-15 anos
Tema Identidade
Percurso Aprendendo com a história oral
Diálogos em roda/Pesquisa com história oral/Produção
Estratégias pedagógicas
escrita
Tema Identidade
 Reconhecer e valorizar sua história pessoal e
cultural.
Percurso 3
Objetivo  Exercitar a auto-avaliação.
 Fortalecimento dos vínculos familiar e cultural com
sua comunidade.
ATIVIDADES PROPOSTAS
Os demandatários serão convidados a sentar-se em
círculo e cada um receberá uma tarjeta onde escreverão
“qual o sentimento que me trouxe aqui hoje?”. Após
INTRODUÇÃO/
escrever e apresentar os sentimentos na roda, os
ACOLHIDA
demandatários podem criar um mural para que ao final
do dia avaliem se os sentimentos foram mantidos,
alterados ou ressignificados*.
O educador convidará o grupo para construir um roteiro
de pesquisa para ser aplicado junto aos moradores mais
velhos da comunidade com quem eles tenham contato.
O roteiro deve objetivar conhecer um pouco do passado
dessas pessoas, seus maiores aprendizados, suas
DESENVOLVIMENTO conquistas e sua visão das mudanças que aconteceram
na comunidade.
Sugere-se que o educador oriente a construção de
questões objetivas e que o roteiro não fique muito
extenso.
Também é indispensável que o grupo planeje as ações,
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de forma a se dividir em dupla ou trio para aplicação dos


roteiros.
O educador sugerirá que eles usem um aparelho celular
para gravar as entrevistas para depois ser compartilhado
com o grupo,
O grupo se organizará para aplicação dos roteiros e
definir o prazo para sua aplicação. Nesse momento, o
educador também deve planejar que tipo de “devolutiva”
o grupo deseja dar para a comunidade com esse
material. Pode ser feito um jornal ou mesmo um pequeno
livro com as histórias relatadas, ou quem sabe ainda uma
apresentação dos vídeos gravados numa noite de
FECHAMENTO
cinema para a comunidade. É indispensável que os
educadores estejam preparados para acompanhar o
planejamento e a execução dessa atividade, de forma
que não aconteça de forma solta ou desarticulada. Ao
término do planejamento, o grupo deverá reunir-se e, de
mãos dadas, eleger uma frase que represente um “grito
de paz” e, coletivamente falar a frase escolhida.
MATERIAL NECESSÁRIO
 Tarjetas, Papel A4, Papel metro
 Celulares ou câmera filmadora
 Sugestão do roteiro para entrevistas.
 Roteiro de Apoio para Acompanhamento dos Projetos
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
 Oralidade
 Produção textual
 Organização e planejamento
SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA ENTREVISTAS COM PESSOAS MAIS
VELHAS DA COMUNIDADE
1. Como era nossa comunidade quando você era criança? Quais as principais
diferenças em relação à hoje em dia?
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2. No que as pessoas trabalhavam?


3. Como eram as festas e comemorações?
4. Como era a rotina das famílias?
5. O que você sente mais falta em relação ao passado?
6. O que você aprendeu de mais importante quando era jovem?
7. O que você gostaria de ensinar aos seus filhos e netos?
Outras perguntas podem e devem ser incluídas no roteiro, a partir das demandas e
análise de realidade feita pelo grupo, mas é fundamental que ele não se torne muito
extenso.

ROTEIRO DE APOIO PARA ACOMPANHAMENTO DOS PROJETOS


ETAPA 1 1 – Construa com o grupo um cronograma das atividades, para que
todos tomem conhecimento dos prazos e etapas de tudo que terão
de fazer.
ETAPA 2 2 – Agora é a vez de definir os papéis e responsabilidades, ou seja,
quem faz o que!!! É muito importante que todos tenham alguma tarefa,
dentro da sua disponibilidade de tempo e possibilidades de contato.
ETAPA 3 3 – Você também precisa definir uma sequência de acompanhamentos,
para que o educador esteja próximo de cada uma das etapas realizadas
e possa avaliar junto com o grupo o material que está sendo produzido.
Nesses encontros, o educador também deverá estar atento a questões
ligadas a produção de textos, argumentação utilizadas, orientações de
arte final e qualidade do produto, dentre outros.
ETAPA 4 4 – Por fim, é preciso planejar bem o dia da devolutiva para a
comunidade. É fundamental convidar as pessoas que contribuíram para
realização do trabalho e, se possível, preparar algum tipo de lanche
para recepcioná-los. Não esqueça que esse é o grande momento e tudo
precisa ser bem planejado para que possa dar certo.
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II – Projeto de Vida
Faixa etária 13-15 anos
Tema Projeto de Vida
Percurso ‘Ontem, hoje e amanhã’
Estratégias pedagógicas Montar a linha do tempo
Tema Projeto de Vida
Percurso 1  Discutir sobre projeto de vida
Objetivo
 Entender como se organiza um projeto de vida
ATIVIDADES PROPOSTAS
- O educador recebe os demandatários com a música
“Tempo Perdido”, de Renato Russo. A ideia é poder
INTRODUÇÃO/ trazer para o grupo a reflexão sobre o tempo e sobre a
ACOLHIDA necessidade que cada um/a tem de organizar a vida;
- No quadro ou na parede, estará a pergunta: “temos
nosso próprio tempo?”
- Na sequência, todos recebem a letra da música (Tempo
Perdido), sentam em círculo e são convidados a ouvi-la,
destacando as partes que julgarem ser interessantes;
- Em seguida, o educador encaminha um pequeno
debate sobre as mensagens presentes na música,
deixando o grupo destacar os pontos por ele anotados;
- Ao final da discussão, todos recebem materiais
(cartolina, revistas para recortar, lápis de cor/cera; tinta,
DESENVOLVIMENTO etc.) para desenvolverem a “linha do tempo”;
- Iniciando com a data do nascimento, os demandatários
são instigados a traçarem uma linha do tempo, baseados
nos acontecimentos mais importantes que marcaram
suas vidas até os dias atuais. Como a produção é livre, o
educador pode colocar como exemplo: dia XX – meu
nascimento/dia XX, meu pai comprou uma casa própria/
dia XX, ganhei uma bicicleta/ dia XX, comecei e estudar/
dia XX, meu irmão nasceu, etc. Para cada destaque da
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linha, os demandatários devem escolher uma


imagem/figura/desenho para ilustrar;
- Quando todos chegarem com a linha do tempo até os
dias atuais, o educador motiva o grupo a pensar no
futuro, naquilo que desejam ou no que planejam;
- Dessa forma, todos projetam a linha do tempo, tendo
como base 05 anos à frente e escolhendo, igualmente,
uma imagem/figura/desenho que represente visualmente
o momento apresentado;
- Para ajudar na construção da linha futura, algumas
perguntas podem ser lançadas no grupo, tais quais:
1- Como gostaria de viver daqui a 05 anos?
2- O que estarei fazendo nesta época?
3- O que estarei estudando?
4-Onde estarei morando?
- Para concluir, o grupo faz uma pequena exposição em
lugar preparado na sala, previamente organizado pelo
educador.
- DICA: o lugar pode ser preparado na parede, anexando
FECHAMENTO folhas de papel metro com bordas e o título “linha do
tempo”; no chão da sala, abrindo um pano (pode ser um
lençol) no assoalho ou mesmo sugerir um “varal”,
espalhando fios pelo espaço onde os jovens poderão
prender os trabalhos com pregador de roupa.
MATERIAL NECESSÁRIO
 Aparelho de som
 CD com a música “Tempo Perdido”
 Cartolinas para a fabricação da linha do tempo
 Tinta, revistas para recortar, tesoura, cola, lápis de cor, hidrocor, giz de cera, fita
adesiva.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
 Organizar um “horário de estudos” procurando vislumbrar os resultados que se
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pretende atingir através dos seguintes pontos:


 Disciplina:
 Assunto:
 Início:
 Término:
 Resultados (dúvidas, avanços):
 Tempo estudado:
Tempo Perdido
Legião Urbana
Todos os dias quando acordo não tenho mais o tempo que passou
Mas tenho muito tempo. Temos todo o tempo do mundo...
Todos os dias antes de dormir
Lembro e esqueço como foi o dia
Sempre em frente. Não temos tempo a perder...
Nosso suor sagrado é bem mais belo que esse sangue amargo
E tão sério e selvagem! selvagem!
Selvagem!
Veja o sol dessa manhã tão cinza
A tempestade que chega é da cor dos teus olhos castanhos...
Então me abraça forte e diz mais uma vez que já estamos distantes de tudo
Temos nosso próprio tempo (3x).
Não tenho medo do escuro, mas deixe as luzes acesas agora
O que foi escondido é o que se escondeu
E o que foi prometido, ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens...
Tão Jovens! Tão Jovens!...
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II – Projeto de Vida
Faixa etária 13-15 anos
Tema Projeto de Vida
Percurso Formulando a imagem do amanhã
Estratégias pedagógicas Projetar a vida a partir da análise de fotos
Tema Projeto de Vida
 Refletir sobre o futuro a partir da própria história
Percurso 2
Objetivo  Compreender a importância de conhecer as próprias
raízes
ATIVIDADES PROPOSTAS
- O educador recebe os demandatários buscando saber
INTRODUÇÃO/ como está a vida de cada um; procurando trazer
ACOLHIDA informações a respeito da família, dos amigos e de
outros ciclos.
- Em seguida, todos iniciam a atividade “formulando a
imagem do amanhã”, que consiste em analisar fotos dos
responsáveis, fotos pessoais (infância e atualidade) e
produção da foto do futuro;
- Todos sentam em circulo no grupo, apresentam as fotos
(que foram solicitadas na aula anterior) indicando
informações como:
• Do que se trata a foto/ em que ano se deu o registro/
quem está na foto/ em que evento/ etc.
DESENVOLVIMENTO
- Logo após, cada participante começa a fazer uma
“leitura” da imagem, pessoal, subjetiva, retirando
sensações, lembranças e sentimentos que a imagem
pode oferecer; estas leituras deverão ser escritas ao lado
de cada foto, numa folha de papel ofício (uma para cada
foto).
- Importante: A foto dos responsáveis deve atender as
mais variadas representações de paternidade e
maternidade: biológicas, adoções, casais, somente a
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mãe, somente o pai, somente um tio/a, o/a irmão/irmã,


etc. É importante todos os arranjos familiares terem
espaço para interação nas histórias;
- Depois que todos terminarem de escrever as leituras
das imagens iniciais, o educador oferece ao grupo uma
câmera digital, para que todos – usando a criatividade e
caracterizações - possam fazer a “foto do futuro”;
- Posteriormente, essa imagem será projetada na parede,
através de um aparelho de data show. (caso o grupo não
tenha um data show, as fotos podem ser mostradas em
um computador ou no visor da própria máquina
fotográfica – também poderão ser utilizados desenhos
para esta 3ª etapa);
- A discussão precisará ampliar para a noção de tempo
de cada pessoa durante a vida:
• primeiro os meus responsáveis - de onde eu vim – que
me geraram (foto dos responsáveis);
• a minha vida, desde a infância até agora (foto da
infância e atual);
• o que eu pretendo construir de novo (foto produzida em
sala).
- No final, todos são estimulados a levarem as leituras de
FECHAMENTO
imagens para mostrar e discutir em casa.
MATERIAL NECESSÁRIO
• Fotos • Folhas de ofício • Caneta/lápis/hidrocor • Máquina fotográfica digital
 Computador • Data Show.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
Elaborar a composição para uma foto da família, em casa. Depois, desenvolver um
texto-sentido sobre o tema: “Eu, minha família e meu futuro”.
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II – Projeto de Vida
Faixa etária 13-15 anos
Tema Projeto de Vida
Percurso Semeando planos de vida
Estratégias pedagógicas Construção da árvore dos sonhos
Tema Projeto de Vida
 Perceber a importância de se projetar o futuro
Percurso 3
Objetivo  Entender a necessidade de se organizar as metas de
ação futuras
ATIVIDADES PROPOSTAS
- No início da atividade, o educador recebe a turma na
porta da sala, desejando boas vindas. Neste momento, a
sala deve estar preparada com folhas secas pelo chão;
- No centro do espaço, haverá uma árvore
artificial/artesanal, sem folhas – apenas com trono e
INTRODUÇÃO/
galhos;
ACOLHIDA
- A árvore poderá ser feita com jornal, barbante e arame,
tendo como base um cabo de vassoura para sustentar
toda a estrutura, ou poderá ser desenhada e colada na
parede. - O importante é que seja uma única árvore,
grande, para a utilização de todo o grupo na dinâmica.
Na sequência, o educador motiva o grupo a pensar no
tema projeto de vida, a partir da imagem da árvore:
raízes, tronco, folhas, etc.; bem como na representação
de sua existência; naquilo que ela oferece aos seres
vivos; na forma que precisa ser cuidada para sobreviver.
DESENVOLVIMENTO - Depois, todos os presentes iniciam uma reflexão
pessoal a partir de 05 imagens:
1- RAIZ (origem – de onde eu vim)
2- TRONCO (minha base, minha estrutura = habilidades)
3- GALHOS - (projetos, sonhos, desejos)
4- FLORES - (passos que preciso dar/ habilidades que
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preciso desenvolver)
5- FRUTOS - (resultados)
- Cada demandatário receberá várias tarjetas em branco
(uma parte destas, em formato de “folhas”). A partir disso,
registrarão em cada uma delas, de acordo com as
imagens sugeridas acima;
- Quando todos terminarem dá-se o início do ritual de
montagem da árvore dos sonhos: aos poucos, os
demandatários vão pregando as tarjetas, de acordo com
as indicações (raiz, tronco, galhos, folhas);
- No momento, a sala estará com música ambiente e
todos são orientados a fazer a montagem em silêncio,
pensando em cada etapa do seu projeto. A atividade
termina com a montagem completa da árvore.
- No final, todos são convidados a comentar sobre a
árvore, fazendo um paralelo entre a árvore do início com
FECHAMENTO a árvore repleta de informações e “sonhos”.
- O educador pode indicar para que construam suas
árvores individuais no caderno do SCFV.
MATERIAL NECESSÁRIO
 Árvore montada ou desenhada
 Tarjetas
 Tarjetas em formato de folha
 Aparelho de som
 DC com música instrumental
 Folhas secas – já caídas, NUNCA arrancadas das árvores.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
Escolha de um texto que fale sobre projeto de vida: leitura e interpretação escrita, em
uma folha separada.
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III – Grupo, Esporte e Lazer


Faixa etária 13-15 anos
Tema Grupo, Esporte e Lazer
Percurso Improvisando a história
Estratégias pedagógicas Jogo da encenação
Tema Grupo, Esporte e Lazer
 Desenvolver o raciocínio lógico e a capacidade de
Percurso 1 lidar com imprevistos
Objetivo
 Potencializar a integração e força do trabalho em
equipe.
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador recebe o grupo avisando que a oficina será
um grande desafio de integração e competição. Para
INTRODUÇÃO/ isso, todos integrantes deverão estar preparados para
ACOLHIDA participarem da melhor forma;
- Na sequência, o educador pede para que todos peguem
os objetos que foram solicitados na aula anterior.
- Quando todos estiverem organizados na sala, o
educador divide o grupo em dois e pede para que cada
um fique de um lado da sala;
- Pode-se pedir, também, que escolham um nome e
criem, a partir dele, um grito de ordem;
- O nome da atividade será “improvisando a história”: no
centro da sala, haverá duas caixas – uma para cada
DESENVOLVIMENTO grupo- com vários objetos (objetos que já foram
solicitados no início). Cada integrante, em seu grupo,
colocará o seu objeto em uma das caixas;
- O desafio será cada equipe improvisar histórias, com
temas que serão sorteados pelo educador.
Os objetos servirão de base para o enredo;
- Enquanto uma equipe se prepara para improvisar o
tema sorteado, a outra, adversária, dá o ritmo do
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improviso, levantando objetos aleatórios, retirados da


caixa (com espaço significativo na escolha entre um e
outro) a equipe do improviso precisará, necessariamente,
colocar os objetos apresentados na trama da história;
- Com o final da história de uma equipe, o jogo continua,
mudando apenas os papéis: quem improvisou, passa a
conduzir a história do outro grupo a partir da escolha de
objetos;
- DICA: É importante que os temas escolhidos pelo
educador estejam relacionados à comunidade, a exemplo
de “a Praça da Paróquia”, “passeando pelo mercado
municipal”, entre outros;
- Sugere-se, ainda, a indicação de alguns temas voltados
para a realidade do trabalho infantil ou violência sexual
(por exemplo), trazendo a discussão para o grupo na
tentativa de levantar os variados impactos causados na
vida de uma criança ou adolescente que precise se
dedicar às atividades laborais precocemente.
- A atividade termina com um pequeno bate papo sobre a
FECHAMENTO importância de se utilizar as atividades recreativas como
força de integração do grupo.
MATERIAL NECESSÁRIO
• Caixas para receber os objetos
• Desafios impressos.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
Em equipe, elaborar estratégias de integração para o horário do intervalo do SCFV e
que podem ser levadas como sugestão para o intervalo da escola.
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III – Grupo, Esporte e Lazer


Faixa etária 13-15 anos
Tema Grupo, Esporte e Lazer
Percurso Trabalhando em equipe
Dinâmicas “Correndo com a folha corrida” e “toque e
Estratégias pedagógicas
retoques”
Tema Grupo, Esporte e Lazer
 Fortalecer a credibilidade nos trabalhos de grupo;
Percurso 2
Objetivo  Reconhecer na disputa saudável o aprendizado
oferecido pelas atividades coletivas.
ATIVIDADES PROPOSTAS
. O educador recebe o grupo com a música “Tempos
INTRODUÇÃO/ Modernos”, de Lulu Santos; Os integrantes são
ACOLHIDA convidados a ficarem em círculo e a cantarem juntos.
Palmas ritmadas também são bem vindas nesta hora.
- Na sequência, o grupo é dividido em dois e o desafio é
apresentado aos participantes a partir duas atividades:
“correndo com a folha corrida” e “toque e retoques”. A
palavra chave será “integração”;
- Na primeira atividade, formam-se duas filas com o
mesmo número – uma de frente para outra – deixando de
fora dois demandatários. Será utilizada apenas uma
única folha e uma única caneta para todos os integrantes
DESENVOLVIMENTO de cada fila;
- Importante lembrar que não será permitida a utilização
de palavras: apenas gestos servirão de canal para a
comunicação;
- O desafio inicia com o material nas mãos dos que
estiverem na ponta (qualquer uma delas). O educador diz
em voz alta um tema e cada fila – um por um,
necessariamente – inicia a construção de um texto
coletivo: todos devem escrever, no mínimo, três palavras
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e, para isso, precisam ler o que o colega escreveu


anteriormente;
- Ao mesmo tempo, precisam preocupar-se com o que
vão escrever (incluindo o cuidado com a clareza da
caligrafia, por exemplo);
- Ganha a disputa quem primeiro conseguir levar a folha
ao último integrante, da ponta oposta. Ao final de cada
rodada, o educador lê em voz alta os textos produzidos,
avaliando o resultado do trabalho em conjunto;
- Os demandatários que ficaram de fora no decorrer da
atividade, são orientados a observar e anotar todas as
posturas que surgirem em cada fila, como “ansiedade”,
“irritação”, “desrespeito”, “colaboração”, “cooperação”,
“visão coletiva”, entre outras.
- Na segunda atividade, o educador pede para que todos
os participantes fiquem fora de sala por um tempo.
Enquanto isso, 04 cartolinas são colocadas no chão,
acompanhadas de tinta, pincel, revistas, colas, lápis,
hidrocor, barbantes, copos com água e papel;
- Ao entrarem, os integrantes, divididos em grupos de 04,
são orientados a fazerem uma fila diante de cada
cartolina; - Dado o sinal, o primeiro começa a produção
de um desenho, livremente, de acordo com sua
inspiração momentânea;
- Na sequência, a partir de um sinal que será acionado
pelo educador (apito, palma, etc..), a “fila anda”, trazendo
para ação o seguinte participante (e lavando o anterior
para o fim da mesma);
- Com a troca de integrante, cada um deve continuar o
desenho, tentando adivinhar, sem a utilização da fala
(algo que deve ser bastante frisado) a idéia coletiva do
desenho que, aos poucos, deve converter-se na visão do
grupo;
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- Com o término dos desenhos, a partir do tempo


estipulado pelo/a educador/a, todos apresentam a “obra
de arte” ao grupão, colocando as impressões que tiveram
durante a atividade, incluindo os adolescentes
“observadores”.
- O grupo se abraça para fechar a atividade e é
estimulado a criar um pequeno grito de ordem, na hora, a
FECHAMENTO partir das impressões vivenciadas na atividade.
Em dupla, criar um texto-sentido sobre “jogos, integração
e inclusão”
MATERIAL NECESSÁRIO
 Folha de papel
 Caneta ou lápis
 Hidrocor
 04 cartolinas
 Tinta
 Pincel
 Revistas
 Cola
 Barbante
 Copos com água
 Papel
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
Em dupla, criar um texto-sentido sobre “jogos, integração e inclusão”
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III – Grupo, Esporte e Lazer


Faixa etária 13-15 anos
Tema Grupo, Esporte e Lazer
Percurso Buscando o tesouro
Estratégias pedagógicas Atividade “Encontrando o Tesouro”
Tema Grupo, Esporte e Lazer
 Fortalecer senso de equipe.
Percurso 3  Ampliar a noção do raciocínio lógico
Objetivo
 Criar estratégias de grupo para conseguir alcançar
objetivos coletivos.
ATIVIDADES PROPOSTAS
. Os demandatários são recebidos com boas vindas e
avisados que a atividade será externa, na parte de fora
da sala; Antes, todos ficam em círculo e oferecem uma
INTRODUÇÃO/ palavra que expresse algum sentimento ao amigo do
ACOLHIDA lado. Assim, um a um faz a mesma ação até que se
complete a rodada, e chegue ao colega que ofereceu a
primeira palavra; Na sequência, o educador divide o
grupo em duas equipes.
- No lado de fora, os participantes são avisados que
existe um tesouro escondido no terreno e que precisarão
trabalhar em equipe para que o encontre – o tesouro em
questão pode ser uma caixa de chocolate ou qualquer
outra pequena lembrança de valor simbólico;
- Na primeira etapa, todos podem iniciar a busca, sem
DESENVOLVIMENTO maiores informações, elaborando estratégias prévias;
- Com o tempo, o educador oferece a primeira “charada”
e quem acertar tem direito a 1ª pista.
Exemplos de charadas:
• O que o ponteiro grande do relógio disse para o
ponteiro pequeno?
Resposta: Um minuto, por favor;
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• O que todo mundo tem, mas quando precisa vai ao


mercado comprar?
Resposta: Canela;
• Qual o cereal preferido do vampiro?
Resposta: Aveia;
• O que a chave disse para a fechadura?
Resposta: Vamos dar uma voltinha;
• Qual a diferença entre a galinha e o tecido?
Resposta: A galinha bota e o tecido desbota;
• O que é que quanto mais seca, mais molhada fica?
Resposta: A toalha;
• O que nasce com rugas e morre lisinho?
Resposta: O pneu.
- As charadas também podem ser contextualizadas para
a realidade da comunidade, a exemplo de:
• Quantos anos têm a nossa cidade?
• Qual o significado do nome do nosso município?
• Qual a população de nossa cidade?
Quem foi a pessoa que deu nome à nossa escola?
• Quais os principais pontos (turísticos) de nossa região?
• Cantem um trecho do hino do município
- Para cada charada acertada, o educador dá uma pista
com dicas que aproxime os participantes do tesouro.
Exemplos de pistas:
- a 1ª pista está enterrada perto da maior árvore existente
no local (dica da pista = o tesouro costuma atrair a
presença de muitas pessoas);
- a 2ª pista se encontra embaixo do acento da cadeira
que está com uma rosa de papel vermelha grudada no
encosto (dica da pista = o tesouro é pequeno, mas tem
um grande valor por parte significativa da sociedade);
- a 3ª pista está amarrada em um pedaço de barbante
pendurado em um dos portões (dica da pista = o tesouro
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enche os olhos e dá água na boca);


- para conseguirem chegar na 4ª pista, um dos
participantes deve ficar de frente para o banquinho do
jardim (colado nele) e dar 10 passos para trás.
Após isso, a equipe tem que procurar por um saquinho
enterrado perto de umas pedras que estarão em formato
de coração (dica da pista = o tesouro costuma fazer parte
do imaginário romântico dos enamorados);
A 5ª pista está dentro da sala, próximo de um livro muito
especial, também conhecido vulgarmente como “pai dos
burros” (dica da pista = abra com cuidado, use da melhor
forma possível e bom apetite) – “os adolescentes acham
o tesouro”;
- O intervalo entre uma pista e outra deve ser controlado
pelo educador enquanto isso, as equipes continuam
procurando pelo tesouro·.
- Todos são convidados a fazer uma grande ciranda e a
dividir os chocolates, lembrando que o “tesouro” é
FECHAMENTO apenas uma questão simbólica e que o mais importante é
a participação e a integração criadas com os movimentos
da atividade.
MATERIAL NECESSÁRIO
 Folha de papel para fazer as pistas e as charadas
 Material para as pistas “físicas” (saco, pedras, papel, etc.)
 Caixa de chocolate
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
• Em parceria com os educadores, criar uma gincana do conhecimento, utilizando os
assuntos abordados em determinado período do itinerário formativo da escola.
SUGESTÃO:
Os educadores procuram desenvolver um momento de competição com o objetivo de
trabalhar de forma lúdica e grupal alguns pontos abordados nos assuntos das oficinas
ou nos conteúdos que os adolescentes estudam no momento do reforço escolar. A
gincana pode ser feita a partir de perguntas e desafios que são elaborados a partir
desses assuntos. Para cada tarefa cumprida, uma pontuação é oferecida à equipe. Do
contrário, uma “prenda” é oferecida para os casos de não cumprimento das tarefas ou
de respostas erradas. O formato da atividade é livre e cada educador deve montar seu
roteiro, a partir dos assuntos apresentados e do espaço que será utilizado.
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IV - SAÚDE
Faixa etária 13-15 anos
Tema Saúde
Percurso Discutindo sobre drogas
Estratégias pedagógicas Atividade “passa ou repassa” – perguntas e respostas
Tema Saúde
 Discutir sobre os riscos e conseqüências da
Percurso 1 utilização das drogas
Objetivo
 Entender a importância da valorização da vida como
melhor forma de prevenção.
ATIVIDADES PROPOSTAS
- A aula inicia com as boas vindas do educador, que
recebe os demandatários com a música “Não é sério” de
INTRODUÇÃO/ Charlie Brown Jr;
ACOLHIDA - Em seguida, o educador pede para que todos estejam
de posse das pesquisas que foram solicitadas na última
aula sobre “drogas”.
- Logo após, o educador diz que o tema abordado será
“drogas” e procura saber qual a visão que o grupo tem a
respeito do tema. Neste momento, não se faz necessário
aprofundar muito o assunto: a ideia é apenas ter,
inicialmente, alguns pontos levantados sobre o tema, que
possam servir de termômetro para a atividade – “passa
ou repassa”;
DESENVOLVIMENTO
- Em seguida, todos ficam sabendo sobre a atividade,
que surge em forma de “disputa”, tendo como base de
discussão a questão das drogas;
- Na atividade, o educador assume o lugar do condutor
da disputa, dividindo grupo, antes, em dois;
- Para cada rodada, será lançada um pergunta, que será
direcionada a um dos grupos. Cada grupo, quando
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provocado a responder, terá as seguintes opções:


1- Responder
2- Passar
3- Repassar
- Se a resposta estiver correta, o grupo ganha pontos; se
estiver errada, perde os pontos; se o grupo não souber,
passa para o outro grupo;
- O grupo que receber o “passe” pode responder e
ganhar os pontos que seriam do grupo adversário, mas,
se não souber, poderá repassar a pergunta, devolvendo-
a ao grupo que a recebeu inicialmente. Este, que não
poderá mais repassar, deverá responder ou “pagar” um
desafio (elaborado pelo educador). Caso o grupo se
recuse a fazê-lo, os pontos vão para a outra equipe;
- Os desafios poderão ser: uma dança improvisada/uma
poesia/a performance de algum cantor famoso, etc. (o
importante é que os desafios façam relação ao tema
“drogas”, para facilitar a permanência no foco da
discussão);
- É importante que o educador já esteja preparado com
fichas que já tragam as perguntas e os desafios. Isso
facilitará em muito no andamento da atividade;
- Ganha a equipe que fizer mais pontos, até o final. O
educador distribui a pontuação das perguntas e dos
desafios de forma livre. Dessa forma a cada rodada vai
somando as pontuações de cada equipe.
- Para terminar, todos são convidados a assistir o vídeo
“Família, filhos e drogas”*
FECHAMENTO - O vídeo não tem um final fechado. Por isso, os
adolescentes poderão discutir no grupo o desenrolar da
trama.
MATERIAL NECESSÁRIO
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 Aparelho de som
 CD com a música “Não é sério”
 Fichas com perguntas e desafios
 Vídeo “Família, filhos e drogas”
 Data show ou TV (no caso de TV, o vídeo deverá ser baixado e o educador
precisará de um aparelho de DVD)
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
Desenvolver um painel “livre” sobre a valorização da vida como principal “arma” no
combate às drogas.

Não É Sério Sim, já faz um tempo, mas eu gosto


(Charlie Brown Jr. participação de de lembrar
Negra Li) Cada um, cada um, cada lugar, um
Eu vejo na TV o que eles falam lugar
sobre o jovem não é sério Eu sei como é difícil, eu sei como é
O jovem no Brasil nunca é levado a difícil acreditar
sério Mas essa p*** um dia vai mudar
Eu vejo na TV o que eles falam Se não mudar, prá onde vou...
sobre o jovem não é sério, não é Não cansado de tentar de novo
sério Passa a bola, eu jogo o jogo
Eu vejo na TV o que eles falam Eu vejo na TV o que eles falam
sobre o jovem não é sério sobre o jovem não é sério
O jovem no Brasil nunca é levado a O jovem no Brasil nunca é levado a
sério sério...
Eu vejo na TV o que eles falam A polícia diz que já causei muito
sobre o jovem não é sério, não é distúrbio
sério O repórter quer saber porque eu me
Sempre quis falar. Nunca tive drogo
chance O que é que eu uso
Tudo que eu queria estava fora do Eu também senti a dor e disso tudo
meu alcance eu fiz a rima
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Agora tô por conta. Pode crer que O repórter quer saber porque eu me
eu tô no clima drogo
Eu tô no clima.... segue a rima O que é que eu uso
Revolução na sua mente você pode Eu também senti a dor
você faz E disso tudo eu fiz a rima
Quem sabe mesmo é quem sabe Agora tô por conta
mais Pode crer que eu tô no clima
Revolução na sua vida você pode Eu tô no clima.... segue a rima
você faz Revolução na sua mente você pode
Quem sabe mesmo é quem sabe você faz
mais Quem sabe mesmo é quem sabe
Revolução na sua mente você pode mais
você faz Revolução na sua vida você pode
Quem sabe mesmo é quem sabe você faz
mais Quem sabe mesmo é quem sabe
Também sou rimador, também sou mais
da banca Revolução na sua mente você pode
Aperta muito forte que fica tudo a você faz
pampa Quem sabe mesmo é quem sabe
Eu tô no clima! Eu tô no clima! Eu tô mais
no clima Revolução na sua mente você pode
Segue a rima! você faz
A polícia diz que já causei muito Quem sabe mesmo é quem sabe
distúrbio mais
Eu tô no clima...
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IV - SAÚDE
Faixa etária 13-15 anos
Tema Saúde
Percurso Gravidez na adolescência
Atividade da “Vovó responde; Neto pergunta”–
Estratégias pedagógicas
utilização de fantoches.
Tema Saúde
 Perceber quais as consequências de uma gravidez
Percurso 2 não planejada
Objetivo
 Entender sobre a importância da informação no
processo de compreensão das responsabilidades
ATIVIDADES PROPOSTAS
- Com música animada de fundo, o educador dá as boas
vindas à turma e solicita a algum integrante para fazer a
leitura do texto “Gravidez na adolescência”, de Rosalina
INTRODUÇÃO/
Moraes, que foi entregue na aula anterior;
ACOLHIDA
- Na sequência, o educador pede para que o grupo faça
dois círculos, com um número igual de participantes (um
de dentro, outro de fora)
Após os círculos montados, o educador dá um sinal (que
pode ser um apito) e ambos começam a girar, mas em
sentido contrário. Quando o apito tocar pela 2ª vez, os
dois círculos param, de forma que um participante fique
de frente para o outro. A regra é: conversar sobre
gravidez na adolescência;
DESENVOLVIMENTO
- Logo após, todos recebem pedaços de papel para
fazerem perguntas a respeito do tema;
- Os demandatários podem, ainda, se utilizar do texto de
apoio.
- Quando as perguntas estiverem devidamente
elaboradas, todos são convidados a fazer um círculo na
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sala, deixando-as dentro de uma caixa (que já deverá


estar no local);
- No centro, além da caixa, haverá dois fantoches: um da
“vovó responde”; outro do “neto pergunta”. Esse suporte
didático, que deverá ser preparado anteriormente pelo
educador, com a ajuda dos demandatários servirá para
dar mais ludicidade ao debate;
- Assim, cada demandatário vai até o círculo, retira um
dos papeis, pega o fantoche do “neto pergunta” e faz a
pergunta no grupo. Na sequência, o jovem que se sentir
á vontade para responder, levanta, vai ao centro da sala,
pega o fantoche da “vovó responde” e dá a resposta à
pergunta feita. A atividade segue até que todos ou boa
parte do grupo tenha participado;
- DICA: para que os integrantes se sintam mais à
vontade para responder, pode ser feito um pequeno
palco de caixas de papelão, tendo como apoio algumas
cadeiras ou a mesa do professor, onde eles/as possam
colocar atrás e utilizar os fantoches sem que ninguém os
veja, além da performance dos bonecos.
- A atividade encerra quando o educador percebe que as
FECHAMENTO discussões chegaram a um nível de aprendizagem
suficiente acerca do tema.
MATERIAL NECESSÁRIO
• Aparelho de som • CD com a música “animada” • Pedaços de papel para
perguntas • Lápis e/ou canetas • Caixa para receber as perguntas • Fantoches
Texto de suporte para a oficina sobre gravidez na adolescência:
http://www.infoescola./sexualidade/gravidez-na-adolescencia/
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
Foto-colagem seguida de texto sobre o tema
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IV - SAÚDE
Faixa etária 13-15 anos
Tema Saúde
Percurso Discutindo sobre DST e Aids
Estratégias pedagógicas Texto-referência Ministério da Saúde
Tema Saúde
 Compreender riscos, efeitos e prevenções a respeito
Percurso 3
Objetivo das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)
 Discutir sobre saúde e relacionamento sexual.
ATIVIDADES PROPOSTAS
- Os demandatários chegam à sala e recebem as boas
vindas do educador;
INTRODUÇÃO/
- No quadro, estarão as palavras: AMOR e CUIDADO.
ACOLHIDA
Todos sentam em círculo e são convidados a refletir
sobre as palavras.
- Após a introdução, o educador abre uma pequena
discussão, pedindo que o grupo faça uma relação direta
entre as duas palavras;
- Depois de um pequeno tempo de debate, o educador
amplia a discussão para as doenças sexualmente
transmissíveis (caso o tema não tenha surgido antes, na
fala de algum jovem);
- Logo em seguida, o grupo é dividido em 05 equipes e
DESENVOLVIMENTO
recebe o texto sobre DSTs
- Cada equipe terá 30 minutos para fazer a leitura e
preparar uma encenação livre que aborde o tema.
As apresentações devem ter claras as seguintes
considerações:
1 - Clareza na mensagem
2 - Opinião do grupo acerca do tema
3 - Levantamento de uma problemática sobre o tema
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4 - Início, meio e fim


5- Soluções apontadas pelo grupo ao problema
levantado.
- Após os 30m, cada equipe terá 10m para fazer suas
apresentações;
-DICA: O educador pode pedir na aula anterior que os
jovens tragam roupas e adereços, sem que para isso
saibam da utilidade das mesmas.
Ao final das apresentações, o grupo se abraça em um
FECHAMENTO grande círculo e cada um diz uma palavra que represente
o aprendizado do dia em relação ao tema.
MATERIAL NECESSÁRIO
Texto impresso sobre DST
• Roupas para as encenações
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
Criar um jornalzinho para escola com informações sobre DSTs. Pedir ajuda dos
professores de português na revisão e construção dos textos.
MONTANDO O JORNALZINHO
O objetivo de se produzir um jornal é, antes de tudo, querer partilhar as notícias do
grupo, escola ou comunidade. É querer saber dos acontecimentos do lugar onde se
vive e compartilhá-los. É se interessar pela realidade do dia a dia da comunidade. É
oferecer pequenos serviços de utilidade pública e exercitar a cidadania. Seguem,
abaixo, algumas dicas de como deve ser o passo a passo desta produção:
- É preciso definir um local para expor o jornal, se ele for mural. Se optar pelo
impresso, verifique como será a impressão (cópias, valores, etc.). Em ambos os
casos, é preciso definir, logo no início, o tamanho e as seções (editorias - dia a dia/
novidades/ a comunidade/ heróis da semana/campanhas/ etc.);
- Escolha assuntos (pautas) e a periodicidade (toda semana/mensal/quinzenal) do
veículo. Lembre-se que é preciso tempo hábil para elaborar um jornal de qualidade;
- Distribua as tarefas. O educador fica responsável por coordenar o trabalho junto com
os demandatários;
- Um dos momentos fortes: produção de textos e ilustrações (desenhos e fotografias).
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Para essas funções, é importante conseguir integrantes que já tenham certas


habilidades ou que pretendam desenvolvê-las por terem familiaridade com as
especificidades em questão;
- É importante fazer a correção ortográfica e, também, que os alunos assinem textos e
ilustrações;
- O interesse sobre o jornal só acontece se os fatos tiverem uma relação direta com a
vida da comunidade escolar. Seguem algumas sugestões de pautas:
*Saúde na comunidade
*Relato de experiências sobre alguma aula
*Crônicas, charges e artigos de opinião sobre temas polêmicos
*Entrevistas com alunos, diretor, coordenador ou pais
*Últimos acontecimentos como olimpíadas escolares, festas do bairro ou na escola.
Adaptado de http://maringa.odiario.com/blogs/odiarionaescola/2010/07/13/saiba-como-
fazer-umjornal-
escolar/
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V - ÉTICA E CIDADANIA
Faixa etária 13-15 anos
Tema Ética e Cidadania
Percurso Mapeando a comunidade
Estratégias pedagógicas Debate temático
Tema Ética e Cidadania
 Compreender questões éticas a partir da realidade
Percurso 1 da comunidade
Objetivo
 Perceber-se parte do processo na construção da
cidadania.
ATIVIDADES PROPOSTAS
- O educador recebe os demandatários e, após o
acolhimento de todos na sala, levanta a seguinte
INTRODUÇÃO/
questão: qual a diferença entre as palavras “necessário”
ACOLHIDA
e “conveniente” (a pergunta já estará no quadro, antes
dos demandatários chegarem).
- Na sequência, o educador continua a oficina com a
discussão diretamente baseada no tema: “Ética e
Cidadania”;
- Para tanto, algumas perguntas podem ajudar na
composição do tema, tais como:
1- O que fazer quando o correto a ser feito traz prejuízos
aos planos pessoais do indivíduo?
DESENVOLVIMENTO 2- Podemos fazer alguma relação entre o político
corrupto e alguém que fura a fila no posto médico?
3- Quem é mais corrupto: o político que desvia as verbas
destinadas à educação ou o indivíduo que come o
saquinho de batatas no supermercado e joga fora a
embalagem sem que ninguém veja?
4- A mãe protegeu o filho criminoso, mentindo para a
polícia. Amor de mãe justifica tudo?
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5- O que fazer com quem reclama do lixo na cidade e


joga papel, latinhas de refrigerante e outros objetos no
chão?
- O debate deverá ser encaminhado até que todos
iniciam a 2ª etapa da atividade: o educador divide o
grupo em dois e pede para que todos comecem a elencar
os principais problemas da comunidade, especialmente
os que apresentarem problemas éticos (ao menos na
compreensão do grupo);
- Cada grupo apresentará detalhes de cada situação
levantada (pelo menos, 05 problemas);
- Quando todos terminarem, o educador avisa que as
questões levantadas serão trocadas e que cada equipe
trabalhará com os dados da equipe adversária,
atendendo às seguintes considerações:
1- A questão apresentada é, de fato, um problema ético?
2- O que podemos fazer para solucionar o problema e
exercer dessa forma a nossa cidadania?
- A atividade segue com os grupos fazendo a avaliação
das questões oferecidas por cada equipe, sempre com a
intermediação do educador.
- A aula encerra com a leitura do texto “Só de
FECHAMENTO sacanagem”, de Elisa Lucinda (sobre ética, política e
compromisso pessoal)
MATERIAL NECESSÁRIO
• Quadro branco
• Pincel para quadro
• Papel e caneta para a produção da atividade em grupo
• Texto impresso de Elisa Lucinda.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
Elaborar um contrato de convivência que colabore com as questões éticas da sala de
aula – espaço de aprendizagem.
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Só de Sacanagem
Elisa Lucinda
Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu
dinheiro, que reservo duramente para educar os meninos mais pobres que eu, para
cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem
da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que
a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai,
minha mãe, minha avó e dos justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva
o lápis do coleguinha", " Esse apontador não é seu, minha filhinha".
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.
Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual
minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado
interessará.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora
eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar. Só de sacanagem!
Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba" e eu vou dizer:
Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão,
meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do
nosso freguês.
Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.
Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de
Portugal".
Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.
Eu repito, ouviram? IMORTAL!
Sei que não dá para mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dá para mudar o
final!
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V - ÉTICA E CIDADANIA
Faixa etária 13-15 anos
Tema Ética e Cidadania
Percurso Por dentro dos Direitos Humanos
Estratégias pedagógicas Estudo da Declaração Universal dos Direitos Humanos
Tema Ética e Cidadania
 Interpretar a realidade à luz da Declaração Universal
Percurso 2
Objetivo dos Direitos Humanos;
 Desenvolver atitudes de cidadania.
ATIVIDADES PROPOSTAS
- A atividade inicia com a música “Revanche”, do Lobão.
Os jovens são convidados a refletir sobre a letra e
INTRODUÇÃO/
fazerem um paralelo com o dia a dia de cada um;
ACOLHIDA
- A letra estará escrita no quadro, previamente, pelo
educador.
- Na sequência, o educador faz um paralelo entre a
música e os direitos humanos, provocando a turma a
entrar no mesmo foco temático;
- Em seguida, após um tempo mínimo de participação
dos demandatários, o educador faz uma pequena
apresentação sobre a declaração dos direitos humanos,
contextualizando brevemente a história do documento
DESENVOLVIMENTO em nosso País;
- Logo após, o educador coloca uma caixa no centro da
sala, contendo os 30 artigos da Declaração Universal dos
Direitos Humanos recortados;
- Em trio, os jovens se aproximam da caixa e pegam 03
artigos para avaliá-los seguindo os pontos:
1- O que quer dizer esse artigo?
2- Como podemos identificar a prática deste
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artigo em nossa comunidade?


3- O que podemos fazer para garantir esse direito em
nossa localidade?
4- Que ligação é possível ser feita entre os artigos
sorteados, a nossa compreensão sobre ética e de
cidadania?
-Cada trio apresentará no grupo suas
respostas/considerações. O formato da apresentação é
livre.
- Para terminar, o grupo é desafiado a construir uma
FECHAMENTO Declaração de Direitos Humanos adaptada à realidade
da comunidade.
MATERIAL NECESSÁRIO
• CD musical (música “Revanche” - Lobão)
• Material para apresentar a Declaração Universal dos Direitos Humanos ao grupo
• Caixa para receber os artigos recortados
• Papel
• Caneta
• Artigos recortados.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
Leitura interpretativa da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) - texto -
sentido.
Revanche
Lobão
Eu sei que já faz muito tempo que a gente volta aos princípios
Tentando acertar o passo usando mil artifícios
Mas sempre alguém tenta um salto, e a gente é que paga por isso, oh!
Fugimos pras grandes cidades, bichos do mato em busca do mito
De uma nova sociedade, escravos de um novo rito
Mas se tudo deu errado, quem é que vai pagar por isso?
Quem é que vai pagar por isso? Quem é que vai pagar por isso?
Quem é que vai pagar por isso?
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Eu não quero mais nenhuma chance, eu não quero mais revanche


Eu não quero mais nenhuma chance, eu não quero mais...
A favela é a nova senzala, correntes da velha tribo
E a sala é a nova cela, prisioneiros nas grades do vídeo
E se o sol ainda nasce quadrado, e a gente ainda paga por isso
E a gente ainda paga por isso, e a gente ainda paga por isso
E a gente ainda paga por isso.
Eu não quero mais nenhuma chance, eu não quero mais revanche
Eu não quero mais nenhuma chance, eu não quero mais...
O café, um cigarro, um trago, tudo isso não é vício
São companheiros da solidão, mas isso só foi no início
Hoje em dia somos todos escravos, e quem é que vai pagar por isso
Quem é que vai pagar por isso? Quem é que vai pagar por isso?
Quem é que vai pagar por isso?
Eu não quero mais nenhuma chance, eu não quero mais revanche.
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V - ÉTICA E CIDADANIA
Faixa etária 13-15 anos
Tema Ética e Cidadania
Percurso Refletindo sobre o direito à vida
Estratégias pedagógicas Dinâmica de grupo – “A cápsula da vida”
Tema Ética e Cidadania
 Relacionar o conceito de ética à compreensão do
Percurso 3
Objetivo direito à vida;
 Discutir sobre direitos e cidadania.
ATIVIDADES PROPOSTAS
A sala estará escura, em silêncio, vazia. Os
demandatários encontrarão o educador sentado no chão,
também em silêncio. Após dar as boas vindas, o
INTRODUÇÃO/ educador convida a todos para sentarem, igualmente, ao
ACOLHIDA chão;
- Quando todos se acomodarem, a proposta para a
oficina do dia é lançada com o anúncio: “o mundo vai
acabar”.
- Na sequência, o educador explica que a atividade tem
por finalidade discutir questões éticas, de direitos
humanos e cidadania;
- A história que orientará a atividade é a seguinte: o
mundo vai acabar em 1h. Contudo, os cientistas
desenvolveram as “cápsulas da vida” (que na atividade
serão representadas por pequenos cartões coloridos)
com o intuito de tornar indestrutível quem delas se
DESENVOLVIMENTO utilizar;
- O desafio se lança quando o educador avisar que
existem apenas 10 cápsulas e o grupo precisará escolher
entre os seguintes personagens:
1- Um líder religioso
2- Uma mãe
3- Um pai
4- Um político
5- Um negro
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6- Um homossexual
7- Um médico
8- Um engenheiro
9- Uma noiva grávida
10- Um cachorro
11- Um doente em estado terminal
12- Um índio
13- Um policial
14- Um mendigo
15- Um viciado em drogas.
- Os demandatários serão divididos em dois grupos: um,
resolverá o desafio, enquanto outro observará a
atividade, anotando as reações dos colegas que
estiverem definindo a questão;
- Existe, ainda, a possibilidade de refazer a situação,
caso o educador perceba a necessidade de provocar
ainda mais o grupo. Para isto, basta afirmar que só
existem 05 cápsulas e não 10.
- O educador cuidará de intermediar a atividade sempre
que necessário ou até que o grupo tenha demonstrado
ampliar as discussões.
- Na conclusão, todos fazem um grande círculo para
avaliarem a atividade. Neste momento, o grupo
“observador” terá a possibilidade de colocar as
considerações que foram colhidas durante o desafio. Os
demandatários que resolveram a situação também
FECHAMENTO poderão colocar suas opiniões, tanto os que receberam
as cápsulas, quanto os que não receberam.
- DICA: É importante deixar claro, ao final, que a
discussão está mesmo sobre a plataforma do direito à
vida, independente de qualquer questão ética que possa
ser levantada.
MATERIAL NECESSÁRIO
Cartões coloridos (cápsulas)
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
Elaboração de redação com o tema: “Cidadania, ética e direitos humanos”
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VI - EDUCAÇÃO/ CULTURA
Faixa etária 13-15 anos
Tema Educação
Percurso Muitos Desafios
Diálogos em roda/Dinâmica de grupo/Planejamento
Estratégias pedagógicas
coletivo
Tema Educação
Percurso 1  Conhecer e ser capaz de acessar os meios de
Objetivo
participação social e cidadã do seu município
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador deve colocar em cima da mesa diferentes
figuras/fotos retiradas de revistas. Essas figuras devem
apresentar pessoas felizes, tristes, cansadas,
entusiasmadas, apáticas, etc. Cada demandatário deverá
INTRODUÇÃO/ escolher aquela ilustração que melhor representa como
ACOLHIDA se sente em relação à escola. É importante que após a
escolha cada demandatário explique o porquê da sua
opção e o que gostaria de fazer para
mudar/melhorar/aperfeiçoar o seu sentimento em relação
à escola.
O educador deverá propor ao grupo um levantamento
preliminar de demandas e desafios existentes no
município onde vivem. De forma coletiva, o grupo deverá
completar o seguinte quadro:
PROBLEMA
DESENVOLVIMENTO QUAL O DESAFIO?
O QUE PODEMOS FAZER PARA CONTRIBUIR COM A
MUDANÇA?
O educador deve orientar que sejam levantados três
grandes problemas e desafios. Na coluna do que
podemos fazer podem ser registradas várias sugestões,
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no formato de “chuva de idéias”.


Após a conclusão dessa etapa, o grupo deverá eleger a
idéia que irão colocar em prática, num formato de
Projeto*.
A proposta deverá ser formulada/sintetizada numa frase
de forma que todo grupo compreenda e valide a idéia
proposta.
O educador deverá reunir todo o grupo para que possa
pactuar o compromisso individual de cada demandatário
com a realização do Projeto, cuja elaboração deverá ser
continuada em mais de uma oficina.
O educador deverá disponibilizar um grande papel metro
FECHAMENTO com o título “Meu Compromisso”, onde cada
demandatário escreverá o seu nome e ao lado o
compromisso que ele assume em relação à elaboração e
realização do Projeto.
Posteriormente, recomenda-se que o educador digite os
compromissos e reproduza cópias para todo o grupo.
MATERIAL NECESSÁRIO
• Figuras de revistas
• Papel metro
• Papel A4
• Cola
• Tarjetas
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
• Oralidade
• Reflexão
• Capacidade de planejamento
• Produção textual coletiva
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VI - EDUCAÇÃO/ CULTURA
Faixa etária 13-15 anos
Tema Educação/Cultura
Percurso Planejando a Ação Comunitária I
Diálogos em roda/Dinâmica de grupo/Planejamento
Estratégias pedagógicas
coletivo
Tema Cultura
Percurso 2  Conhecer e ser capaz de acessar os meios de
Objetivo
participação social e cidadã do seu município
ATIVIDADES PROPOSTAS
O educador deve propor a realização da brincadeira
“telefone sem fio”. O educador falará uma frase no ouvido
do primeiro colega que irá repetir o que ouviu para o
colega seguinte, até que o último demandatário do grupo
fale em voz alta a mensagem que ouviu. Muitas vezes a
INTRODUÇÃO/ mensagem final é bem diferente do que foi dito
ACOLHIDA inicialmente. A brincadeira será uma interessante
oportunidade para o grupo discutir o papel da
comunicação no desenvolvimento do Projeto proposto. É
importante que os jovens analisem essa questão e tirem
suas próprias conclusões sobre a importância da
comunicação.
O educador distribuirá para o grupo o texto “Exemplo de
uma ação comunitária”. Após a leitura individual e
silenciosa, o educador abrirá a discussão, buscando
trazer para o grupo a compreensão individual de cada
DESENVOLVIMENTO demandatário sobre o planejamento, execução e
desdobramentos da ação comunitária apresentada no
texto. Na sequência, o grupo deverá iniciar o
planejamento efetivo da ação que desejam realizar
coletivamente, respondendo aos questionamentos:
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 Quais os resultados queremos alcançar com essa


ação?
 O que precisamos fazer para que ela ocorra?
 Que tipo de ajuda/colaboração vamos precisar para
que a ação aconteça?
 Quais recursos materiais e/ou financeiros
precisaremos? Onde podemos obtê-los?
Após a elaboração do planejamento, o educador
orientará para que os demandatários se organizem em
subgrupos para divisão das tarefas e responsabilidades
para realização da ação comunitária.
O fechamento desse encontro deve ser realizado por um
dos demandatários que, de forma espontânea ou através
FECHAMENTO
de sorteio, deverá realizar uma atividade lúdica ou
artística com o grupo.
MATERIAL NECESSÁRIO
• Texto “Exemplo de ação comunitária”.
• Papel metro
• Pilotos
• Papel A4
• Tarjetas
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
• Oralidade
• Reflexão
• Capacidade de planejamento
• Produção textual coletiva
COMUNIDADE MOBILIZADA CONTRA PROLIFERAÇÃO DA DENGUE
Alunos e moradores do Norte de Palmas, área mais infectada pela doença, foram às
ruas ontem em luta contra mosquito.
Preocupados com os altos números da dengue na região Norte de Palmas, os alunos
do ensino fundamental da Escola Municipal Beatriz Rodrigues, localizada na 405
Norte, em Palmas, mobilizaram-se na manhã de ontem, empreendendo em ações de
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combate ao mosquito transmissor da doença.


A 405 Norte é a quadra que concentra o maior número de focos na Capital e o local
com maior número de notificações de casos de dengue. Para se ter uma idéia, em
2011, nos meses de janeiro e fevereiro foram notificados 14 casos na região, em
2012, no mesmo período, foram 108 casos, aumento de 671% nas notificações.
A ação acontece todos os anos e é acompanhada pelos agentes do Centro de
Controle de Zoonoses (CCZ), da Secretaria da Saúde de Palmas (Semus), que
auxiliam na formação dos estudantes como multiplicadores na conscientização contra
a dengue. Para José Benedito Alves de Oliveira, técnico do CCZ, a mobilização dos
estudantes vem em boa hora.
“Com o surgimento do tipo 4 da doença e o período prolongado de chuvas,
percebemos esse aumento, então, mais que nunca a população precisa estar atenta.
Ações como essa levam informação e motivação para os moradores”, avaliou. Os
alunos percorreram todas as alamedas da quadra, abordando os moradores,
distribuindo folders educativos e conscientizando a população da necessidade de
manter os quintais limpos, retirando materiais favoráveis à reprodução do mosquito.
“Esse trabalho começa na sala de aula com os alunos, depois envolvemos os pais e
agora buscamos a conscientização dos moradores da quadra, que é uma das mais
infestadas pelo mosquito da dengue na Capital”, disse a professora Fátima Sena.
A estudante do 9º ano Katerine Lima Freitas, 14 anos, disse acreditar que o combate
ao mosquito é responsabilidade de todos, no entanto, o alto índice mostra que os
cuidados devem ser redobrados.
“Enquanto todos os moradores da quadra não estiverem conscientes do seu papel, a
quadra será referência na proliferação do mosquito”. “Estamos aqui para levar
informação para a população e lembrá-la da sua responsabilidade”, pontuou.
A moradora Francisca das Chagas Barros de Souza, 66 anos, aprovou a iniciativa.
"É importante essa ação porque nem todos limpam seu quintal e basta um vizinho não
cuidar para que o mosquito infeste as outras casas. Assim todos ficam atentos ao
perigo da dengue", disse.
Independência
Outro mutirão contra a doença aconteceu também na região Norte, na área conhecida
como Vila Independência, que abrange as quadras 503, 603, 605 e 607 Norte.
Moradores e Polícia Comunitária realizaram ações de limpeza, fixação de placas de
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proibição de lixo e plantio em áreas verdes.


Relatório
A Secretaria Municipal de Saúde informou ontem que agentes comunitários de saúde
passam a registrar, no relatório de produção individual (RPI), todas as ações
específicas de prevenção e combate à dengue, que são realizadas por eles, durante
as visitas de rotinas às residências. Segundo o órgão, o objetivo é cruzar essas
informações com os relatórios dos agentes da dengue, para certificar que as ações
estão sendo realizadas da forma correta.
Termina amanhã o prazo dado pelo Ministério Público Estadual para que Estado e
município elaborem um plano de ação contra a doença, que atingiu índices
preocupantes no Tocantins, principalmente, na Capital.
Palmas - dentre as cidades com mais de 100 mil habitantes - está em segundo no
ranking do Ministério da Saúde, perdendo para o Rio de Janeiro.
Fonte: Jornal do Tocantins
Fonte: http://www.lealjunior.com.br/index.php?pg=noticia&id=6075
Acesso em 26/03/12 - horário: 21:15 h
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VI - EDUCAÇÃO/ CULTURA
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Tema Educação/Cultura
Percurso Planejando a Ação Comunitária II
Diálogos em roda/Dinâmica de grupo/Planejamento
Estratégias pedagógicas
coletivo
Tema Educação
 Conhecer e ser capaz de acessar os meios de
Percurso 1 participação social e cidadã do seu município.
Objetivo
 Executar ações que podem contribuir para a
transformação social.
ATIVIDADES PROPOSTAS
Os demandatários e educadores devem, de mãos dadas,
INTRODUÇÃO/ fazer uma roda de energia e, em seguida, mentalizar
ACOLHIDA tudo de positivo que desejam para a realização da ação
do Projeto.
A ação será realizada pelo grupo como culminância das
DESENVOLVIMENTO
atividades propostas anteriormente.
O grupo avaliará a realização da ação preenchendo o
quadro abaixo:
FECHAMENTO O QUE FOI MUITO BOM?
O QUE PODERIA TER SIDO MELHOR?
O QUE NÃO FOI BOM?
MATERIAL NECESSÁRIO
• Materiais necessários para a realização da ação comunitária
• Cartaz avaliativo
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FAVORECIDAS
• Oralidade • Reflexão
• Capacidade de realização
• Trabalho em equipe

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