Curso04 - Unidade B - Apostilas
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Curso04 - Unidade B - Apostilas
unidade
Fortalecimento de Vínculos (SCFV)
B
SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA
e Fortalecimento de Vínculos
Para Crianças de 0 a 6 Anos
1
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idênticos.
2
SUMÁRIO
AULA 3 - COMPREENDENDO O SCFV 7
3.1 Introdução 7
4.1 Introdução 15
5.1 Introdução 32
6.1 Introdução 44
REFERÊNCIAS 62
3
UNIDADE B
APRESENTAÇÃO E GUIA DE ESTUDOS
Olá! Bem-vindo (a) à Unidade B do curso do Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos (SCFV) para Crianças de 0 a 6 Anos! Esperamos
que você se sinta estimulado (a) a seguir adiante nos estudos e a fazer a
leitura deste material que foi especialmente preparado para ampliar o seu
conhecimento sobre o SCFV!
4
• Aula 4: Conhecendo o público do SCFV (parte 1). Nessa aula, serão
abordados: o público do Serviço de Convivência; o público prioritário:
crianças em situação de isolamento; o público prioritário: crianças em
vivência de violência e/ou negligência; o público prioritário: crianças
em situação de trabalho; e o público prioritário: crianças em situação
de abuso e/ou exploração sexual.
5
Ler, na apostila, o conteúdo das aulas 3, 4, 5 e 6;
6
AULA 3
Compreendendo o SCFV
3.1 Introdução
• O que é o SCFV;
• Objetivos do SCFV;
7
famílias realizado pelo Serviço de Proteção e Atendimento Integral às
Famílias (PAIF) e pelo Serviço de Proteção e Atendimento Especializado
às Famílias e Indivíduos (PAEFI). O SCFV possui caráter preventivo,
protetivo e proativo; pauta-se na defesa e afirmação de direitos e no
desenvolvimento de capacidades e potencialidades dos usuários, com
vistas ao alcance de alternativas para o enfrentamento das vulnerabilidades
sociais. Deve ser ofertado de modo a garantir as seguranças de acolhida
e de convívio familiar e comunitário, além de estimular o desenvolvimento
de competências pessoais e relacionais dos usuários, que trará impacto no
fortalecimento de sua autonomia.
8
VOCÊ SABIA?
9
• Promover acessos a benefícios e serviços socioassistenciais, assim
fortalecendo a rede de proteção social de assistência social nos
territórios;
10
• Desenvolver estratégias para estimular as potencialidades de crianças
com deficiência e o papel das famílias e comunidade no processo de
proteção social;
• Olhar para a criança é também olhar para a sua família: para garantir
proteção e ações proativas em relação às crianças, é necessário compreender
o contexto de sua família, os ambientes em que reside, por onde transita e
desenvolve a sua vida e as suas relações.
11
criança. Frequentemente, os (as) responsáveis familiares precisam superar
suas próprias histórias de falta de afeto para se relacionarem com as crianças
de forma a demonstrar a elas afetividade e proteção. Além disso, é importante
que os (as) cuidadores (as) manifestem afeto e carinho com uma linguagem
acessível à criança.
Refletir e praticar!
12
O SCFV deve ser lúdico. O que significa isso?
A palavra “lúdico”, em sua origem, significava jogo, exercício ou
imitação. Atualmente, quando se qualifica uma experiência de lúdica,
de forma geral, a referência está relacionada a vivências como brincar,
recrear, jogar, ter lazer, criar e manusear brinquedos, entre outras
atividades que geram divertimento, interesse e satisfação aos sujeitos
envolvidos.
13
Os encontros do SCFV para
crianças de 0 a 6 anos são
ocasiões para fortalecer os
seus vínculos com os(as)
seus(suas) cuidadores(as)!
Refletir e praticar!
As conversações e fazeres propostos às crianças e a seus (suas)
cuidadores (as) no SCFV devem promover interações protegidas e
afetuosas entre os (as) responsáveis e as crianças, entre crianças e
crianças e entre cuidadores (as) e cuidadores (as), possibilitando a
expressão e a troca de experiências.
14
AULA 4
CONHECENDO O PÚBLICO DO SCFV -
PARTE I
4.1 Introdução
• Público do SCFV;
• Público prioritário: crianças em situação de isolamento;
• Público prioritário: crianças em vivência de violência e/ou de
negligência;
• Público prioritário: crianças em situação de trabalho;
• Público prioritário: crianças em situação de abuso e/ou de exploração
sexual.
Ao final dela, esperamos que você seja capaz de identificar o público
do SCFV ofertado a crianças de 0 a 6 anos e as especificidades do público
designado como prioritário para o atendimento no Serviço, bem como os
cuidados requeridos dos profissionais no trabalho desenvolvido junto a esses
participantes.
15
• Crianças com deficiência, com prioridade para as beneficiárias do
Benefício de Prestação Continuada (BPC);
VOCÊ SABIA?
Usuários do SCFV
• em situação de isolamento;
• em vivência de violência e/ou de negligência;
• em trabalho infantil;
• em situação de abuso e/ou de exploração sexual;
• em situação de acolhimento;
• com medidas de proteção do ECA;
16
• em situação de rua;
• com vulnerabilidade que diz respeito às pessoas com deficiência.
Refletir e praticar!
Você deve notar que as famílias que recorrem às unidades
socioassistenciais vivenciam uma diversidade de situações de
vulnerabilidades e riscos individuais e sociais, que incidem sobre seus
membros de variadas maneiras. As crianças costumam ser as mais
penalizadas em contextos desfavoráveis
17
cada localidade ou território. Dessa forma, é importante considerar
que o público atendido é diverso e plural, reunindo pessoas que têm
diferentes naturalidades e nacionalidades, como migrantes e imigrantes;
etnias e raças distintas; deficiências variadas; experiências típicas da
vida no campo e na cidade, entre outras características. Além disso,
essas pessoas são oriundas de famílias com múltiplas configurações e
dinâmicas, apresentando valores, crenças, comportamentos e hábitos
que refletem a sua experiência particular de socialização.
No caso das crianças até 6 anos, por sua condição de dependência e pela
necessidade de proteção, especialmente quando têm alguma deficiência, por
vezes os familiares tendem a reduzir os relacionamentos e a interação social
dos pequenos, limitando-os majoritariamente ao espaço doméstico, a fim de
prevenir situações de risco para eles.
18
Também há situações em que são atribuídas às crianças de até 6 anos
responsabilidades que são de adultos, como a de realizar sistematicamente
– como uma jornada de trabalho regular –, para a própria família ou para a
de terceiros, as tarefas domésticas e/ou cuidar de crianças menores. Essas
atividades – além de configurarem trabalho infantil doméstico, portanto, um
crime do qual são vítimas – isolam-nas, privando-as da interação fora do
ambiente doméstico, assim como as impedem de vivenciarem a infância a
que têm direito legítimo, assegurado pelo ECA.
19
4.4 Público Prioritário: crianças em vivência de violência e/ou negligência
I Violência
VOCÊ SABIA?
20
É importante considerar que as vivências que os (as) responsáveis
familiares tiveram na própria infância e no decorrer de sua trajetória influenciam
no modo como agem com as crianças sob a sua responsabilidade. Entre
muitas famílias, independentemente de suas condições socioeconômicas,
perduram práticas entendidas como “educativas” que são violentas, como a
aplicação de castigos físicos. Essas práticas violam os direitos das crianças,
previstos na legislação, e funcionam como mecanismo de perpetuação da
violência intrafamiliar.
21
• o isolamento e/ou a retração exagerada;
• a agressividade;
VOCÊ SABIA?
22
Por essa razão, é fundamental que os profissionais que atuam diretamente
com crianças tenham acesso a metodologias com vistas à prevenção e à
identificação da violência, considerando as suas múltiplas manifestações, bem
como a heterogeneidade das infâncias. É fundamental escutar as crianças,
observá-las, atentar-se ao modo como interagem e se comportam, a fim de
que seja possível identificar sinais que, eventualmente, indiquem a vivência
de situações de vulnerabilidade, riscos e violações de direitos.
II Negligência
23
de proteger as crianças de riscos e violências, restringem a sua liberdade,
privando-as do contato externo ao domicílio e com pessoas de fora do meio
familiar. A ausência de informações e de uma rede de apoio com a qual as
famílias possam contar são algumas das razões para atitudes como essas.
O ECA, no art. 4º, afirma que o poder público compartilha com a família
e a sociedade o dever de assegurar a efetivação dos direitos da criança.
Quando não existem políticas públicas que supram a necessidade das famílias
de proteção às crianças ou quando essas políticas públicas são ofertadas de
modo insuficiente para suprir a demanda existente, verifica-se negligência
do Estado. Cabe a este disponibilizar alternativas e meios para que a família
proteja as crianças de riscos e violências, tais como creche, escola em
tempo integral, centros-dia, programas ou projetos de compartilhamento
de cuidados com a família, acesso a esporte, lazer e cultura no contraturno
escolar, entre outros.
24
la ao técnico de referência do CRAS. Este acionará os serviços da rede
socioassistencial, como o PAEFI, para que a família receba atendimento
especializado, e, concomitantemente, os outros atores que integram a rede
de proteção e defesa dos direitos da criança, como o Conselho Tutelar.
Refletir e praticar!
Entre as principais situações prioritárias para o atendimento no SCFV
a crianças de 0 a 6 anos registradas no SISC, constam, em 1º lugar, a
situação de violência e negligência, em seguida, a situação de
isolamento e as medidas protetivas do ECA.
O SCFV é tempo/espa-
ço de crianças vivencia-
rem experiências ade-
quadas para o seu nível
de desenvolvimento.
25
O trabalho infantil refere-se às atividades econômicas e/ou atividades de
sobrevivência, com ou sem finalidade de lucro, remuneradas ou não, realizadas
por crianças ou adolescentes em idade inferior a 16 (dezesseis) anos, exceto
na condição de aprendiz a partir dos 14 (quatorze) anos, independentemente
do tipo de trabalho e de suas condições (Lei nº 10.097/2000).
26
Se o trabalho infantil é negativo, como existem pessoas que trabalharam
durante a infância e hoje são adultos bem sucedidos?
Diversas pesquisas mostram que o
trabalho infantil prejudica a criança em seu
desenvolvimento pleno, inclusive do ponto
de vista educacional. Não é porque algumas
pessoas consequiram superar condições
adversas na infância, que isso não tenha
efeitos negativos sobre o desenvolvimento da
maioria das crianças.
VOCÊ SABIA?
27
Há alguns territórios com maiores índices de trabalho infantil. Nesses
locais, a atuação da rede socioassistencial – em especial, a do SCFV – é
um importante meio de proteção às crianças. A atenção dos gestores de
assistência social e dos profissionais em relação à incidência desse fenômeno
localmente é fundamental. A proatividade para identificar situações de
trabalho infantil e a criatividade na disseminação de informações sobre a
oferta do Serviço faz a diferença para a garantia dos direitos das crianças,
podendo evitar a sua permanência ou a reincidência no trabalho.
28
O tráfico de pessoas, por sua vez, é o recrutamento, o transporte, a
transferência, o alojamento ou o acolhimento da criança ou do adolescente,
dentro do território nacional ou para o estrangeiro, com o fim de exploração
sexual.
29
VOCÊ SABIA?
• Após os 5 anos, a criança deve ser bem orientada sobre sua segurança
pessoal e alertada sobre as principais situações de risco.
30
No contexto do SCFV, sempre que situações de violência sexual
chegarem ao conhecimento dos educadores/orientadores sociais, devem
ser comunicadas à figura do técnico de referência do CRAS. Este acionará a
equipe do CREAS ou o profissional de referência da Proteção Social Especial
do município e o Conselho Tutelar, a fim de que a criança vítima de violência
e sua família recebam atendimento especializado e outras providências
necessárias sejam tomadas.
31
AULA 5
CONHECENDO O PÚBLICO DO SCFV -
PARTE II
5.1 Introdução
32
5.2 Público prioritário: crianças em situação de acolhimento
33
Desse modo, sendo possível, a participação no SCFV das crianças de
0 a 6 anos em acolhimento deve ocorrer na companhia de um familiar de
referência – preferencialmente, de pessoa com quem haja vínculo –, que pode
ser alguém do núcleo familiar de origem ou da família extensa.
• Acolhimento institucional;
34
Situações de violência e negligência de que as crianças são vítimas
costumam ser causas para a aplicação de medidas protetivas pelas
autoridades competentes. Algumas dessas medidas protetivas são como
advertências, alertas para os pais e/ou responsáveis no sentido de que
reforcem a atenção e o cuidado às crianças, que estão em estágio de
dependência e desenvolvimento.
35
a pobreza extrema, os vínculos familiares fragilizados ou rompidos e a
inexistência de moradia convencional regular. Essa população utiliza
logradouros públicos (praças, jardins, canteiros, marquises, viadutos) e
outras áreas (prédios abandonados, ruínas, carcaças de veículos) como
espaço de moradia e de sustento, de forma temporária ou permanente,
bem como unidades de serviços de acolhimento para pernoite temporário
ou moradia provisória.
36
Pessoas em situação de rua e o trabalho na rede socioassistencial
37
para a retomada ou a reconstrução desses vínculos e também auxiliar a
prevenir que o contexto da situação de rua gere outras rupturas de vínculos
entre os (as) cuidadores (as) – em geral, mães – e as crianças. Pode, ainda,
incentivar a construção de novos projetos de vida pelos (pelas) cuidadores
(as), promovendo ações para a reinserção familiar e/ou comunitária.
38
De acordo com a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência,
também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº
13.146/2015), uma pessoa com deficiência é a que tem impedimento de longo
prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação
com uma ou mais barreiras, impede ou dificulta sua participação plena e
efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
VOCÊ SABIA?
39
No caso do atendimento de crianças de 0 a 6 anos, também é importante
refletir que as famílias e os (as) cuidadores (as) estão descobrindo e
adaptando-se à condição de deficiência das crianças. Nessa circunstância, há
a ausência de informações sobre como cuidar, comunicar-se com a criança e
estimulá-la; pode haver sentimento de frustração, tristeza e culpa com relação
a expectativas não atendidas que são projetadas sobre a criança; também
pode haver situações em que a família necessite realizar grandes mudanças
no ambiente doméstico e na vida cotidiana para garantir o cuidado da criança
sem ter as condições para isso ou, ainda, sem saber como proceder.
40
Para o conjunto dos usuários e profissionais do SUAS envolvidos no
atendimento às pessoas com deficiência, a intervenção social realizada no
SCFV é uma oportunidade para combater o desconhecimento que pode se
manifestar em atitudes e pensamentos preconceituosos acerca da condição
de deficiência, como mitos e tabus, curiosidade invasiva e indiscreta, entre
outros. É, portanto, uma chance para aprender a relacionar-se e a desenvolver-
se pessoalmente, coletiva e socialmente.
Refletir e praticar!
Você deve conhecer alguns estigmas que são atribuídos a grupos que
vivenciam situações de vulnerabilidade e/ou risco individual e social.
Por vezes, esses estigmas resultam em preconceito e discriminação e
acabam dificultando o acesso das pessoas a seus direitos, como os
relacionados à proteção social.
41
determinado povo ou comunidade tradicional, é imprescindível entender
como esse povo pensa o que é ser criança, bem como o lugar que as crianças
ocupam naquela sociedade. Vale ressaltar que essas crianças têm o direito
de ter sua formação dentro da cultura do povo a que pertencem.
VOCÊ SABIA?
42
Refletir e praticar!
No SCFV, os grupos devem ser diversos, como são diversas as famílias,
as comunidades e a sociedade, em geral.
43
AULA 6
ORGANIZAÇÃO GERAL DO SCFV
6.1 Introdução
• Periodicidade do SCFV;
44
6.2 Organização do SCFV
• Instalações sanitárias;
45
• Acessibilidade, de acordo com os parâmetros da Associação Brasileira
de Normas e Técnicas (ABNT).
VOCÊ SABIA?
Nos encontros do
SCFV, estimule os(as)
cuidadores(as) a olha-
rem nos olhos, sorrirem
e demostrarem afeto
para as crianças.
46
Nos ambientes que receberão bebês, o mobiliário e a sua disposição
devem facilitar a interação e oferecer apoio aos responsáveis familiares, de
modo que não precisem manter as crianças o tempo inteiro no colo. Também
é necessária a instalação de fraldários e de utensílios sanitários adequados
para o uso das crianças, assim como mesas e cadeiras menores. Em alguns
ambientes, pode-se cobrir o chão com tapetes ou outro material acolchoado,
para que tanto elas quanto os (as) cuidadores (as) fiquem confortáveis no
chão.
Outro cuidado específico para essa faixa etária diz respeito à segurança:
tomadas devem ser tampadas; quinas de móveis precisam ser protegidas;
objetos cortantes, perfurantes e pequeninos devem ser armazenados em
local adequado; brinquedos de parques – escorregadores, balanços, piscina,
etc. – devem receber manutenção constante e o acesso pelas crianças deve
ser monitorado; entre outras adaptações e cuidados a serem providenciados
para evitar a exposição das crianças a acidentes. Recomenda-se que os
brinquedos estejam em local e altura adequados para o acesso das crianças
e que estas, junto com seus cuidadores e cuidadoras, sejam envolvidas na
organização do espaço após as atividades.
1 2 3
Refletir o caráter Estimular a interação de
Ser seguros
lúdico forma confortável
47
Refletir e praticar!
No SCFV, a acolhida e a
mediação do educador
ou orientador social
junto aos participantes é
um diferencial!
48
VOCÊ SABIA?
49
I. ATRIBUIÇÕES DO EDUCADOR/ORIENTADOR SOCIAL
• Conduzir os grupos e as atividades: planejar e criar atividades a serem
executadas nos grupos a partir dos elementos que organizam o SCFV
– eixos, competências e percursos, além de acompanhar, orientar e
auxiliar os participantes na execução das atividades;
50
II. ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO DE REFERÊNCIA DO CRAS COM
ATUAÇÃO NO SCFV
O profissional denominado “técnico de referência do SCFV” tem nível
superior de escolaridade e está lotado no CRAS. É um profissional que
recebe a designação de acompanhar o SCFV, considerando a dinâmica
do funcionamento do CRAS e a organização dos atendimentos.
Embora não seja o responsável pela condução dos encontros do
Serviço, é um técnico que apoia os educadores/orientadores sociais
de diferentes maneiras, sendo recomendável a sua participação no
planejamento da oferta do Serviço e fundamental a sua intervenção
na articulação entre este e o PAIF.
51
• Participar de reuniões com a equipe técnica do Serviço;
Refletir e praticar!
52
VOCÊ SABIA?
VOCÊ SABIA?
Frequência X participação
VOCÊ SABIA?
54
da família no SCFV, realiza os encaminhamentos para outras unidades da
rede socioassistencial – CREAS, por exemplo, para que sejam viabilizados
atendimentos do núcleo familiar por outros serviços, como o PAEFI.
Uma vez incluídos no SCFV, as crianças e seus (suas) cuidadores (as) são
vinculados a um grupo de convivência e passam pelos percursos planejados
pela equipe técnica. A trajetória dos usuários no Serviço será variada, a
depender das demandas e vulnerabilidades que apresentam. Nesse sentido,
não há tempo limite para a permanência dos usuários no Serviço. Para alguns,
um percurso talvez seja suficiente para alcançar seus objetivos, enquanto que,
para outros, pode ser necessário permanecer no Serviço por mais tempo.
VOCÊ SABIA?
55
mente que a participação no SCFV é voluntária, ou seja, não está atrelada ao
recebimento de benefícios ou de transferência de renda.
VOCÊ SABIA?
FAMÍLIA
PAIF
VIOLÊNCIA
VIOLÊNCIA INSEGURANÇA CONTRA PRECONCEITO/ VIOLAÇÕES
DOMÉSTICA ALIMENTAR CRIANÇAS E DISCRIMINAÇÃO DE DIREITOS
ADOLESCENTES
EXPERIÊNCIA DE USO
ABUSIVO DE ÁLCOOL E TRABALHO
OUTRAS DROGAS PELOS(AS) MORADIA
PRECÁRIA DESEMPREGO INFANTIL ABANDONO
CUIDADORES(AS)
TRABALHA AS VULNERABILIDADES DE
VÍNCULOS DA PRIMEIRA INFÂNCIA
57
• encaminhamento de órgãos do Sistema de Garantia de Direitos, com
a situação de violação de direitos identificada;
58
Social Especial do município) para acessar as ofertas desse nível de
complexidade.
59
pactuados com as famílias e usuários, quando de sua inserção e ao longo de
sua permanência no Serviço.
Refletir e praticar!
60
Ao observarem irregularidades na oferta do Serviço, podem entrar em
contato direto com o Conselho Municipal de Assistência Social, o Conselho
dos Direitos da Criança e Adolescentes (municipal, estadual e nacional) e a
ouvidoria geral do município, bem como com a do Ministério da Cidadania.
Vamos seguindo?
61
REFERÊNCIAS
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EDUFBA, 2009. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ ri/23789/1/
LudicidadeEduca%C3%A7%C3%A3oInfantil_VeraL%C3%BAciaDaEncarna%C3%
A7%C3%A3oBacelar_EDUFBA.pdf. Acesso em: 15 mar. 2022
BRASIL. Lei nº 12.010, de 03 de agosto de 2019. Dispõe sobre adoção; altera as Leis
nos 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente, 8.560, de
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2002 - Código Civil, e da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo
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2010/2009/lei/l12010.htm. Acesso em: 15 mar. 2022
62
BRASIL. Lei nº 13.431, de 4 de abril de 2017. Estabelece o sistema de garantia de
direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência e altera a
Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente). Brasí-
lia: Palácio do Planalto, 2017. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
ato2015-2018/2017/lei/l13431.htm. Acesso em: 15 mar. 2022
63
BRASIL. Resolução nº 17, de 20 de junho de 2011. Ratificar a equipe de referência
definida pela Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único
de Assistência Social – NOB-RH/SUAS e Reconhecer as categorias profissionais de
nível superior para atender as especificidades dos serviços socioassistenciais e das
funções essenciais de gestão do Sistema Único de Assistência Social – SUAS. Brasí-
lia: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 2011. Disponível em: ht-
tps://www.blogcnas.com/_files/ugd/7f9ee6_d825fc918a98454682401c0261ceb251.
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BRASIL. Trabalho social com famílias indígenas na Proteção Social Básica. Brasília:
Ministério Do Desenvolvimento Social E Agrário; Secretaria Nacional de Assistência
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mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/cartilhas/OrientacoesTecni-
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