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MET - ENS - F - II - Parte I PDF

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Licenciatura em Física – Metodologia do Ensino de

Física II

Teorias de Aprendizagem

Prof. Nelson Luiz Reyes Marques


Licenciatura em Física – Metodologia do Ensino de
Física II

Introdução e um pouco de história


– Teorias Behavioristas
Aspectos básicos (muito relacionados) de uma teoria de
aprendizagem:
O que são teorias de aprendizagem?
➢ Tentativas de interpretar sistematicamente, de reorganizar, de prever,
conhecimentos sobre aprendizagem.
1. representa o ponto de vista de um autor/ pesquisador sobre como
interpretar o tema aprendizagem, quais as variáveis independentes,
dependentes e intervenientes, quais os fenômenos e perguntas mais
relevantes;

2. procura resumir uma grande quantidade de conhecimentos sobre


aprendizagem em uma formulação bastante compacta;

3. tenta, de maneira criativa, explicar o que é aprendizagem e porque


funciona como funciona.
Teorias de Aprendizagem

➢ Teorias de aprendizagem são construções


humanas para interpretar sistematicamente a
área de conhecimento que chamamos
aprendizagem.
Tipos de aprendizagens

➢ Aprendizagem cognitiva: é aquela que resulta no


armazenamento organizado de informações na mente do ser que
aprende

➢ Aprendizagem afetiva: é aquela que resulta de sinais internos


ao indivíduo e pode ser identificada como experiências tais como
prazer e dor, satisfação ou descontentamento, alegria ou ansiedade.

➢ Aprendizagem psicomotora: é aquela que envolve respostas


musculares adquiridas mediante treino e prática.

Ex. aprender a tocar piano jogar golfe ou dançar balé.


Teorias Conexionistas (er), Teorias Cognitivistas, Teorias
Humanistas e Teorias Socioculturais.

Teorias Conexionistas (Behaviorismo)

➢ Alterações observadas no comportamento do sujeito.

➢ Princípio - repetir padrões de comportamento até que eles sejam


“incorporados”, feitos automaticamente.

➢ Tratam a aprendizagem como uma questão de conexões entre


estímulos (E) e respostas (R). Comportamentos (respostas) são
eliciados por estímulos (condições que levam aos
comportamentos).
Teorias Conexionistas (er), Teorias Cognitivistas, Teorias
Humanistas e Teorias Socioculturais.

Teorias Conexionistas (Behaviorismo)

➢ As teorias E-R focalizam muito mais os comportamentos


observáveis (variáveis dependentes) e os estímulos (variáveis
independentes) do que as conexões E-R, propriamente ditas, que
são consideradas como variáveis intervenientes.

➢ Comportamentos complexos podem ser explicados em termos de


cadeias de conexões E-R.
Teorias Conexionistas (er), Teorias Cognitivistas, Teorias
Humanistas e Teorias Socioculturais.

Teorias Cognitivistas
➢ Baseia-se em processos que ocorrem por trás das mudanças de
comportamento.

➢ Essas mudanças são observadas na busca para entender o que


acontece na mente do aluno.

➢ Tratam da cognição, de como o indivíduo conhece, ou seja,


percebe, processa a informação, compreende, dá significados,
constrói estruturas cognitivas. As variáveis intervenientes são mais
complexas como, por exemplo, representações, atitudes e crenças.
Teorias Conexionistas (er), Teorias Cognitivistas, Teorias
Humanistas e Teorias Socioculturais.

Teorias Cognitivistas

“Cognição refere-se a um conjunto de habilidades


cerebrais/mentais necessárias para a obtenção de
conhecimento sobre o mundo. Tais habilidades envolvem
pensamento, raciocínio, abstração, linguagem, memória,
atenção, criatividade, capacidade de resolução de problemas,
entre outras funções.”
Teorias Conexionistas (er), Teorias Cognitivistas, Teorias
Humanistas e Teorias Socioculturais.

Teorias Humanistas

➢ Não rechaçam os comportamentos nem as cognições, porém


desenfatizam o papel do intelecto. O indivíduo não é só
intelecto. A aprendizagem envolve intelecto, corpo e sentimentos
de maneira inseparável.
Teorias Conexionistas (er), Teorias Cognitivistas, Teorias
Humanistas e Teorias Socioculturais.

Teorias Socioculturais

➢ As características humanas não estão presente desde o


nascimento do indivíduo, nem são mero resultados das pressões
do meio externo. Elas resultam da interação dialética do homem
e o seu meio sociocultural.

➢ Quando o homem modifica o ambiente através de seu próprio


comportamento, essa mesma modificação vai influenciar seu
comportamento futuro.
Teorias Conexionistas (er), Teorias Cognitivistas, Teorias
Humanistas e Teorias Socioculturais.
Construtivismo

➢ Cada pessoa constrói sua visão do mundo que o rodeia por meio
das suas próprias experiências e compreensões.

➢ Formação do aluno para resolver problemas complexos.

➢ Construtivismo abrange a ideia do “em processo”, ou seja, do estar


se construindo, no campo educacional, é a ideia do conhecimento
como algo não finito.
Teorias Conexionistas (er), Teorias Cognitivistas, Teorias
Humanistas e Teorias Socioculturais.
Construtivismo
➢ O construtivismo acredita que o conhecimento e todo o processo
educacional, é construído a partir de realidades sociais.

➢ Em uma visão não construtivista a resposta ou mensagem do


professor é o que interessa, já na visão construtivista, é a
pergunta ou situação problema que ele desencadeia nas crianças.

“Do ato de ensinar, o processo desloca-se para o ato de aprender


por meio da construção de um conhecimento que é realizado pelo
educando, que passa a ser visto como um agente e não como um
ser passivo que recebe e absorve o que lhe é "ensinado". (Emilia
Ferreiro)
MOREIRA, M. A. Teorias de
Aprendizagem. São Paulo, EPU
2011.
Um pouco de história – Teorias Behavioristas

Behaviorismo Metodológico:

Watson,

Guthrie,

e Thorndike.
Primeiras Teorias Behavioristas

Ivan Petrovich Pavlov


(1849-1936)
Estudou inicialmente em um seminário.
Depois foi para a Universidade de São
Petersburgo, onde se especializou em
Fisiologia Animal e Medicina. Na
Alemanha, continuou seus estudos
nessas áreas por mais dois anos.
Voltando a São Petersburgo, foi
assistente em um laboratório de
Fisiologia, até obter uma posição de
professor de Farmacologia.
Primeiras Teorias Behavioristas – Pavlov

➢ Mais tarde, chegou a Chefe do Departamento de Fisiologia. Ganhou


o Prêmio Nobel em 1904, por trabalhos em Fisiologia. Somente aos
50 anos de idade começou a estudar o condicionamento clássico, e
o fez por 30 anos, mas sempre insistindo que era um fisiologista e
não um psicólogo. No seu laboratório era proibido usar termos da
Psicologia, apenas da Fisiologia. (Lefrançois, 1982).
Primeiras Teorias Behavioristas – Pavlov

Enquanto estudava a fisiologia da salivação, Pavlov percebeu que o cachorro


aprendeu a associar um estímulo antes não significativo (um metrônomo)
precedendo a comida com o reflexo incondicionado de salivar pela comida.
Primeiras Teorias Behavioristas – Pavlov

Um dos muitos cães usados por Pavlov nas suas experiências, Museu Pavlov,
Rússia. Note-se que o recipiente utilizado para o armazenamento da saliva está
cirurgicamente implantado no maxilar do animal.
Primeiras Teorias Behavioristas – Pavlov

Ver ou cheirar a
comida (estímulo Processo de
incondicional) faz o condicionamento
cão salivar (resposta
incondicional)

O cão saliva (resposta


Estímulo neutro não condicionada) ao ouvir
faz o cão salivar o som do sino
(estímulo
condicionado)
Primeiras Teorias Behavioristas – Pavlov

Condicionamento respondente

EI RI
(alimento) (salivação)

ENC
(som)

EC (som) RC
(salivação)

▪ Respostas Incondicionais (RI) ▪ Estímulos Incondicionais (EI)


▪ Estímulo neutro não condicional (ENC) ▪ Estímulo Condicional (EC)
▪ Resposta Condicionada (RC)
Primeiras Teorias Behavioristas – Pavlov

➢ Eliciar: Provocar uma resposta automática. Dado um estímulo tem-se


uma resposta.

➢ Pareamento (ou emparelhamento): Associação de estímulos. Para o


condicionamento, usa-se normalmente um estímulo eliciador em
conjunto com um estímulo neutro.

➢ Estímulo incondicionado: Evento que elicia naturalmente uma certa


resposta reflexa. Tal estímulo não necessita de nenhuma história de
pareamento vivida por um indivíduo para provocar o reflexo. Por
exemplo, a irritação nasal (estímulo incondicionado) causa
naturalmente o espirro (resposta reflexa ou reflexo incondicionado).
Primeiras Teorias Behavioristas – Pavlov

➢ Estímulo neutro: Evento que não provoca nenhuma espécie de


resposta reflexa.

➢ Estímulo condicionado: Estímulo inicialmente neutro, que passa a


eliciar uma resposta reflexa a partir de uma sucessão bem sucedida
de pareamentos. Um estímulo neutro, depois de ser emparelhado um
número suficiente de vezes com um estímulo incondicionado, passa a
eliciar a mesma resposta que este, podendo substituí-lo.
Primeiras Teorias Behavioristas – Pavlov

➢ Estímulo neutro: Evento que não provoca nenhuma espécie de


resposta reflexa.

➢ Estímulo condicionado: Estímulo inicialmente neutro, que passa a


eliciar uma resposta reflexa a partir de uma sucessão bem sucedida
de pareamentos. Um estímulo neutro, depois de ser emparelhado um
número suficiente de vezes com um estímulo incondicionado, passa a
eliciar a mesma resposta que este, podendo substituí-lo.
Primeiras Teorias Behavioristas

John Broadus Watson


(1878-1958)
Considerado o fundador do
behaviorismo norte-americano. Nasceu
em Greenville, Carolina do Sul, em
1878. Custeou seus estudos de pós-
graduação na Universidade de Chicago
cuidando de cobaias (ratos) no
laboratório. Depois foi professor na
mesma universidade, e mais tarde, na
Universidade Johns Hopkins.
Primeiras Teorias Behavioristas – Watson

➢ Em razão de um affair com uma assistente foi despedido.


Divorciou-se, casou-se com a assistente e foi trabalhar no setor
privado, onde chegou a vice-presidente de uma grande
companhia de calçados. Enquanto isso escrevia artigos de
divulgação em psicologia para revistas semanais. Nunca
retornou à academia e nunca foi por ela perdoado. (Lefrançois,
1982).
Primeiras Teorias Behavioristas – Watson

➢ John B. Watson (norte-americano; 1878-1958) é considerado o


fundador do behaviorismo.

➢ O behaviorismo surge no início do século XX como uma forte


reação à psicologia vigente que se ocupava em estudar o que as
pessoas pensavam e sentiam.

➢ A ideia era de ocupar-se com o que as pessoas fazem,


omitindo, por desnecessária, qualquer discussão sobre a
consciência.
Primeiras Teorias Behavioristas – Watson

➢ Watson cunhou o termo behaviorismo para deixar claro que sua


preocupação era com aspectos observáveis do comportamento.

➢ O behaviorismo supõe que o comportamento inclui respostas


que podem ser observadas e relacionadas com eventos que as
precedem (estímulos) e as sucedem (consequências).

➢ O objetivo maior do enfoque behaviorista é chegar a leis que


relacionam estímulos, respostas e consequências (boas, más ou
neutras).
Primeiras Teorias Behavioristas – Watson

➢ O behaviorismo de Watson focalizava muito mais os estímulos do


que as consequências e estava influenciado pelo condicionamento
clássico de Ivan Pavlov (russo; 1849-1936):

➢ o estímulo condicionado depois de ser emparelhado um número


suficiente de vezes com o estímulo incondicionado, passa a
eliciar a mesma resposta e pode substituí-lo. (Aprendizagem de
sinal.)
Primeiras Teorias Behavioristas – Watson

➢ Para Watson, comportamento significava, em última análise,


movimento muscular. A fala, por exemplo, resultava de movimentos
da garganta. O pensamento era uma fala subvocal, uma
conversação silenciosa consigo mesmo. Sentimentos e emoções
decorriam de movimentos das entranhas.

➢ Watson simplesmente descartou o mentalismo. Para ele, seres


humanos nascem com certas conexões estímulo-resposta chamadas
reflexos. A partir do repertório inicial de reflexos, é possível construir
uma multiplicidade de novas conexões através do condicionamento
clássico. É assim que se aprende a responder (partindo de respostas
inatas) a novas situações.
Primeiras Teorias Behavioristas – Watson

➢ É possível também aprender a dar novas


respostas, através de cadeias de reflexos. Ou
seja, novos e complexos comportamentos
podem ser adquiridos através de uma
combinação serial de reflexos.
Primeiras Teorias Behavioristas – Watson

➢ Watson não se interessava muito pelas consequências como


causa da aprendizagem porque considerava conceitos como
“reforço” e “punição” muito vagos para uma ciência objetiva do
comportamento.

➢ Ao invés disso, ele argumentava que aprendemos a conectar um


estímulo e uma resposta porque os dois ocorrem juntos, em
contiguidade.

➢ A contiguidade sozinha, sem reforço, é suficiente para produzir


aprendizagem.
Primeiras Teorias Behavioristas – Watson

➢ As emoções humanas eram também explicadas em termos de


respostas condicionadas e incondicionadas. Ex: medo.

➢ Para explicar certas aprendizagens, Watson utilizava dois


princípios: o da frequência e o da recentidade.

➢ O princípio da frequência diz que quanto mais frequentemente


associamos uma dada resposta a um dado estímulo mais
provavelmente os associaremos outra vez.
Primeiras Teorias Behavioristas – Watson

➢ O princípio da recentidade diz que quanto mais recentemente


associamos uma dada resposta a um dado estímulo,
provavelmente os associaremos outra vez.

➢ Todos os comportamentos tendem, segundo Watson, a envolver


todo o corpo. Quando falamos, por exemplo, usamos tanto
palavras como expressões faciais e gestos.

➢ Tudo o que pensamos, sentimos ou fazemos envolve, em


graus variáveis, a atividade de todo o corpo. (Este é,
provavelmente, o credo mais fundamental do behaviorismo de
Watson.)
Primeiras Teorias Behavioristas – Watson

➢ O princípio da recentidade diz que quanto mais recentemente


associamos uma dada resposta a um dado estímulo,
provavelmente os associaremos outra vez.

➢ Todos os comportamentos tendem, segundo Watson, a envolver


todo o corpo. Quando falamos, por exemplo, usamos tanto
palavras como expressões faciais e gestos.

➢ Tudo o que pensamos, sentimos ou fazemos envolve, em


graus variáveis, a atividade de todo o corpo. (Este é,
provavelmente, o credo mais fundamental do behaviorismo de
Watson.)
Primeiras Teorias Behavioristas – Watson

➢ Watson não organizou suas propostas e seus princípios


em uma teoria clara e consistente, mas sua abordagem
behaviorista, rejeitando a distinção entre corpo e mente,
descartando o mentalismo em favor do
comportamentalismo objetivo teve enorme influência na
psicologia e na instrução. O legado de Watson,
aumentado consideravelmente por outras teorias
behavioristas, está conosco até hoje, mais de século
depois.
Primeiras Teorias Behavioristas

Edward Lee Thorndike


(1874-1949)

Assim como Pavlov, era filho de pastor.


Estudou nas Universidades Wesleyan,
Harvard e Columbia. Obteve seu
doutorado em Psicologia, aos 24 anos,
pela Universidade Columbia; sua tese
versou sobre inteligência animal.
Primeiras Teorias Behavioristas – Thorndike

➢ Muito de sua carreira foi dedicada a extrapolar suas observações


com animais, para a aprendizagem humana, argumentando que o
ser humano também aprende por ensaio-e-erro em função de
recompensas e punições. Escreveu muitos artigos, a maioria deles
relacionando Educação e Psicologia.
Primeiras Teorias Behavioristas – O conexionismo de Thorndike

➢ Para Edward L. Thorndike a aprendizagem consiste na formação


de ligações estímulo-resposta que assumem a forma de conexões
neurais.

➢ Ele não entra em detalhes quanto ao aspecto neurológico de sua


teoria. Apenas quer deixar claro que não se refere a “ideias” ou à
consciência.

➢ As conexões são fortalecidas pelo uso ou pela natureza


satisfatória, compensadora, das consequências e são
enfraquecidas pelo desuso ou pela natureza desconfortável das
consequências. (Está aí o conceito de esforço positivo ou
negativo.)
Primeiras Teorias Behavioristas – O conexionismo de Thorndike

➢ Seres humanos chegam a respostas apropriadas em grande


parte por ensaio-e-erro. Mas podem também dar certas
respostas em razão de “sets”, atitudes ou algo semelhante,
culturalmente aceitos.

➢ A concepção de aprendizagem de Thorndike (conexões E-R)


está sujeita a três leis principais e cinco subordinadas.
Primeiras Teorias Behavioristas – O conexionismo de Thorndike

Leis Principais

1. Lei do efeito: quando uma conexão é seguida de uma consequência


satisfatória, ela é fortalecida, i.e., provavelmente a mesma resposta
será dada ao mesmo estímulo outra vez; reciprocamente, se a
conexão é seguida por um estado de coisas irritantes, ela é
enfraquecida, i.e., provavelmente a resposta não será dada outra
vez.
Primeiras Teorias Behavioristas – O conexionismo de Thorndike

Leis Principais

2. lei do exercício: o fortalecimento das conexões se dá com a prática


(lei do uso) e o enfraquecimento com a descontinuidade da prática
(lei do desuso).

3. Lei da prontidão: quando uma tendência para ação é despertada por


“sets” (atitudes), a concretização da tendência em ação é satisfatória
e a sua não concretização é irritante. Prontidão significa preparação
para ação.
Primeiras Teorias Behavioristas – O conexionismo de Thorndike

Leis Subordinadas
1. Respostas Múltiplas: para aprender, o indivíduo deve ser capaz de
dar respostas variadas, pois só assim a correta poderá ser eliciada e
reforçada.

2. “Set” ou Atitude: a aprendizagem é parcialmente função de atitude


ou “set”, definido como predisposição para agir de uma certa
maneira, influenciada culturalmente.

3. Prepotência de Elementos: aquele que aprende é capaz de reagir


seletivamente em relação a elementos preponderantes da situação
problemática estimuladora. Isso torna possível a aprendizagem
analítica e o “insight”.
Primeiras Teorias Behavioristas – O conexionismo de Thorndike

Leis Subordinadas
4. Resposta por analogia: uma pessoa colocada numa situação nova
pode reagir com respostas que empregaria em outra situação com
alguns elementos idênticos. A transferência de resposta depende da
similaridade.

5. Mudança Associativa: é possível mudar uma resposta de um


estímulo para outro. Se uma resposta pode ser mantida intacta
através de uma série de mudanças na situação estimuladora, ela
pode, finalmente, ser dada a um estímulo inteiramente novo.
Primeiras Teorias Behavioristas – O conexionismo de Thorndike

Caixa problema de Thorndike

Thorndike colocou um gato


preso em uma gaiola, a partir
da qual o animal só poderia
sair mediante algumas ações
tais como puxar cordas e abrir
ferrolhos.

Para garantir a "motivação" do animal, era colocada uma porção de


alimento do lado de fora da gaiola, de maneira que o gato não pudesse
alcançá-lo do lado de dentro do dispositivo. À medida que o gato era
reintroduzido na caixa, o número de tentativas até obter êxito diminuía.
Primeiras Teorias Behavioristas – O conexionismo de Thorndike

➢A influência de
Thorndike na Psicologia
e na Educação foi muito
grande. Contudo, sua
principal contribuição ao
behaviorismo parece ter
sido a Lei do Efeito.
Teoria Behaviorista de Skinner - Behaviorismo Radical

Burrhus Frederic Skinner


(1904 – 1990)
Estudou inicialmente Biologia, mas ao
longo de seus estudos conheceu os
trabalhos de Pavlov e Watson e foi por
eles profundamente influenciado.
Obteve seu doutorado em Psicologia
pela Universidade de Harvard em 1931.
Teve longa carreira como pesquisador,
professor e escritor, particularmente em
Harvard.
Teoria Behaviorista de Skinner

➢ Uma de suas obras mais importantes, The Behavior of


Organisms, foi publicada em 1938 lançando as bases do
condicionamento operante. Uma novela, Walden Two,
publicada em 1948, popularizou sua concepção de uma
sociedade ideal baseada em técnicas positivas de controle do
comportamento. Em 1971, publicou outra obra, Beyond
Freedom and Dignity, de fácil leitura onde novamente defendeu
seus princípios comportamentalistas.
Teoria Behaviorista de Skinner

➢ A abordagem skinneriana é S-R (Estímulo-Resposta).

➢ As teorias S-R focalizam sua atenção em eventos observáveis e


mensuráveis no mundo exterior ao indivíduo.

➢ Skinner limita-se ao estudo de comportamentos manifestos e


mensuráveis.

➢ A abordagem skinneriana não leva em consideração o que ocorre


na mente do indivíduo durante o processo de aprendizagem.
Teoria Behaviorista de Skinner

➢ Skinner considera seu trabalho não como uma teoria e sim como
uma análise das relações funcionais entre estímulos e respostas.

➢ Variáveis de “input”:
▪ estímulo; reforço; contingências de reforço.

➢ Variáveis de “output”:
▪ respostas ou comportamentos
• Respondentes
• Operantes
Teoria Behaviorista de Skinner

➢ Comportamento Respondente (reflexo ou involuntário):

▪ Respostas eliciadas involuntariamente por determinados


estímulos.

➢ Comportamento Operante:

▪ O indivíduo atua (opera) no meio.

❖ Os comportamentos respondentes são eliciados


automaticamente por determinados estímulos; os operantes
não.
Teoria Behaviorista de Skinner

➢ A cada tipo de comportamento corresponde um tipo de


condicionamento, porém enquanto que o condicionamento
respondente é controlado por um estímulo precedente, o
operante é controlado por suas consequências, i.e., estímulos
que se seguem à resposta.

S --> R Respondente

R --> S Operante
Teoria Behaviorista de Skinner

Teoria do reforço: definições


➢ Skinner não se ocupou de processos, construtos intermediários, mas
sim com o controle do comportamento observável através das
repostas do indivíduo.

➢ Ideia básica: o comportamento é controlado por suas


consequências.

Positivo (aumenta a frequência)


➢ Reforçador
Negativo
Teoria Behaviorista de Skinner

Teoria do reforço: definições

➢ Reforçador positivo: eventos ou objetivos que vêm após um


comportamento e, subsequentemente, aumentam sua Frequência.

➢ Reforçador negativo: estímulo que fortalece a resposta que o


remove ou enfraquece a resposta que o produz.
Teoria Behaviorista de Skinner

Teoria do reforço: definições

➢ Condicionamento operante: processo no qual um reforçador vem


imediatamente após uma resposta e aumenta a frequência dessa
resposta. O sujeito faz algo, opera no meio. Aumento na
frequência de uma resposta que foi, recentemente, associada com
um reforçador positivo sob condições explícitas.
Teoria Behaviorista de Skinner

Teoria do reforço: definições

➢ Condicionamento respondente (reflexos): processo no qual um


estímulo seguramente elicia uma dada resposta, mas não precisa
aumenta sua frequência. O sujeito necessariamente responde ao
estímulo.

Como exemplo, podemos citar a contração das pupilas quando uma luz
forte incide sobre os olhos, a salivação provocada por uma gota de limão
colocada na ponta da língua, o arrepio da pele quando um ar frio nos atinge,
as famosas “lágrimas de cebola” etc.
Teoria Behaviorista de Skinner

Teoria do reforço: definições

➢ Aprendizagem: mudança no comportamento produzida pela


experiência (é um termo muito mais amplo do que condicionamento).

➢ Extinção: suspensão do reforço

➢ Esquecimento: falta de oportunidade para responder


Teoria Behaviorista de Skinner

O papel do professor

➢ A programação de contingências, mais do que a seleção de


estímulos, é a principal função do professor.

➢ Programar contingências significa dar reforço no momento


apropriado, significa reforçar respostas que provavelmente levarão
o aprendiz a exibir o comportamento terminal desejado.
Teoria Behaviorista de Skinner

Aplicações Específicas
➢ Instrução Programada
▪ Pequenas etapas
▪ Resposta ativa
▪ Verificação imediata
▪ Ritmo próprio
➢ Método Keller
▪ Ritmo próprio
▪ Domínio
▪ Aulas como reforço
▪ Comunicação escrita
▪ Monitores
Teoria Behaviorista de Skinner
Teoria Behaviorista de Skinner
Teoria Behaviorista de Skinner
Teoria Behaviorista de Skinner

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