NBR 14197 1998 Acumulador Chumbo Acido Estacionario Ventilado Especificacao PDF
NBR 14197 1998 Acumulador Chumbo Acido Estacionario Ventilado Especificacao PDF
NBR 14197 1998 Acumulador Chumbo Acido Estacionario Ventilado Especificacao PDF
Acumulador chumbo-ácido
estacionário ventilado - Especificação
ABNT
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Origem: Projeto 03:021.02-001:1995
CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:021.02 - Comissão de Estudo de Baterias Estacionárias
NBR 14197 - Vented stationary lead-acid batteries - Specification
Descriptor: Batteries
Esta Norma foi baseada na IEC 896-1:1987
Válida a partir de 30.11.1998
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e proce-
o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Bra- dimentos na inspeção por atributos - Procedimento
sileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Co-
mitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização
NBR 5429:1985 - Planos de amostragem e proce-
Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo
dimentos na inspeção por variáveis - Procedimento
(CE), formadas por representantes dos setores envol-
vidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e
neutros (universidades, laboratórios e outros). NBR 6179:1986 - Chumbo refinado - Especificação
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito NBR 14198:1998 - Acumulador chumbo ácido esta-
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os cionário ventilado - Terminologia
associados da ABNT e demais interessados.
NBR 14199:1998 - Acumulador chumbo-ácido esta-
1 Objetivo cionário ventilado - Método de ensaio
Esta Norma fixa as características exigíveis para acu- NBR 14200:1998 - Acumulador chumbo-ácido esta-
muladores chumbo-ácidos estacionários ventilados, utili- cionário ventilado para sistema fotovoltáico - Método
zados como fonte de energia elétrica. de ensaio
4.1.1 Todos os materiais empregados na fabricação dos 4.2.6 No fundo do vaso, deve haver espaço suficiente pa-
acumuladores devem ter características de qualidade ra a sedimentação do material ativo desprendido, de mo-
nunca inferiores às indicadas nesta Norma, devendo cor- do a evitar o contato entre o sedimento depositado e as
responder àquelas declaradas pelo fabricante, de modo placas.
a garantir o perfeito funcionamento durante sua vida útil.
4.2.7 A camada de sedimentação inicial não deve ser su-
4.1.2 As matérias-primas adquiridas a serem incorporadas perior a 1 mm.
a estes acumuladores devem ter suas características
técnicas devidamente verificadas pelo controle da qua-
4.2.8 Os pólos e as barras coletoras, devem ser soldadas
lidade do fabricante, mediante ensaios ou por intermédio
de certificados emitidos por laboratórios credenciados, de forma a não propiciar trincas ou bolhas na região de
aceito por ambas as partes (fornecedor/comprador). solda, que possam comprometer o desempenho do
acumulador.
4.1.3 Os acumuladores não devem apresentar qualquer
componente constituinte (vasos, placas, etc.) utilizado 4.2.9 As interligações e componentes de fixação devem
previamente em outros acumuladores e não devem con- ser dimensionados de modo a atender o estabelecido
ter massa ativa recuperada. Chumbo recuperado con- em 5.2.
venientemente pode ser utilizado, desde que atenda o
estabelecido na NBR 6179. 4.2.10 Os acumuladores devem ser projetados para su-
portar os esforços existentes durante seu transporte e
4.1.4 Todos os materiais plásticos, borrachas e sepa- manuseio.
radores utilizados devem ser inertes em relação ao ele-
trólito, devendo apresentar estabilidade química frente 4.3 Identificação
ao ácido e/ou material ativo e estabilidade dimensional
frente à variação de temperatura.
4.3.1 Todos os elementos/monoblocos devem ter indi-
cados, no mínimo, os seguintes dados, gravados de forma
4.1.5 As tampas devem ser de material com resistência
legível e indelével:
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
4.1.8 O eletrólito deve ser uma solução de ácido sulfúrico f) níveis máximo e mínimo do eletrólito no vaso;
em água deionizada e/ou destilada.
g) identificação dos pólos (POS e/ou “+”, NEG e/ou “-”);
4.2 Projeto/fabricação
h) densidade nominal;
4.2.1 Os acumuladores devem ter suas grades compostas
de chumbo puro ou ligas de chumbo. i) tensão nominal.
g) número de série do conjunto; 5.1.1 O chumbo, assim como seus compostos utilizados
como material ativo, devem ser de alta pureza e grau
h) número de elementos da bateria; extra de acordo com o indicado na NBR 6179.
i) data da instalação (a ser preenchido pelo usuário). 5.1.2 As ligas à base de chumbo antimônio para as grades
positivas e outras peças constituintes (pólos e barras
4.4 Condições de funcionamento do acumulador coletoras) não devem conter mais que 10% de antimônio
em peso, em valor nominal.
4.4.1 A temperatura ambiente para operação do acumu-
lador deve estar entre -10oC a 45oC. 5.1.3 As ligas à base de chumbo-cálcio para as grades
positivas e outras peças constituintes (pólos e barras
4.4.2 A temperatura do acumulador em condições de car- coletoras) não devem conter mais que 0,12% de cálcio
ga não deve ser superior a 45oC. em peso, em valor nominal.
4.4.3 A umidade relativa do ar do local de instalação do 5.1.4 O material do vaso deve apresentar resistência
acumulador não deve ser superior a 95%, sem conden- mecânica compatível e absorção de ácido menor que
sação. 1%, sem trincas ou delaminações. É admitida a presença
de no máximo quatro bolhas no vaso, sendo no máximo
4.4.4 Não existem restrições operacionais quanto à alti- duas bolhas isoladas entre si na mesma parede. Em
tude. nenhum caso o diâmetro da bolha poderá ultrapassar
20% da espessura da parede onde estiver localizada.
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
Tabela 1 - Teor máximo de impurezas permitido no eletrólito com densidade 1,210 g/cm3 a 25oC
Máximo admissível
% mg/L % mg/L
Máximo admissível
Impurezas Denominação
% mg/L
b) condutividade máxima 10 μS/cm a 25 oC; 5.2.2 As interligações entre elementos adjacentes na mes-
ma fila e entre filas da mesma estante devem ser dimen-
b) faixa de pH admissível 5 a 7; sionadas para suportar a corrente de descarga para um
regime determinado, conforme a aplicação, e os valores
c) impurezas: concentração máxima permitida, con- de queda de tensão não devem ultrapassar os indicados
forme a tabela 3. na tabela 4.
Impurezas % mg/L
mV
Regime I para
dimensionamento
Entre elementos Entre filas
adjacentes da mesma fila
De 10 h a 1 h I de C3 h 5 50
6.1.2 A inspeção em fábrica consiste em verificar se os 6.2.1 A princípio os ensaios em fábrica podem ser feitos
acumuladores se encontram de acordo com esta Norma pelo critério de amostragem. O plano de amostragem
e com a documentação de aquisição através da reali- para a formação de amostra representativa do lote deve
zação de ensaios de rotina.
ser estabelecido e aceito por ambas as partes (com-
6.1.3 Através de acordo entre fornecedor e comprador, prador e fornecedor), devendo ser utilizadas as NBR 5426
podem ser realizados ensaios e inspeções em campo no e NBR 5429 para se determinarem os parâmetros dessa
local da instalação prevista como definitiva. amostragem.
6.2.2 Para a realização de ensaios de tipo, em função das k) análise físico-química do eletrólito;
características próprias de cada ensaio, o número de
elementos a ser utilizado deve atender ao disposto na l) análise físico-química dos materiais;
NBR 14199 ou NBR 14200, conforme a aplicação.
g) durabilidade frente a ciclos de carga e descarga e 6.3.3.3 Para acumuladores secos carregados, devem ser
sobrecarga com corrente constante e temperatura executados os ensaios de rotina previstos em 6.3.3.2,
elevada (exclusivo para aplicação em sistemas foto- com exceção do ensaio de determinação da capacidade
voltaicos); nas condições nominais ou condição indicada, em am-
pères-hora, o qual só poderá ser realizado após ativação,
h) aptidão a flutuação e reserva de eletrólito (exceto mediante prévio acordo entre fornecedor e comprador.
para aplicação em sistemas fotovoltaicos);
j) determinação da resistência interna e corrente de O lote de acumuladores deve ser considerado aceito
curto-circuito (exceto para aplicação em sistemas quando todos os requisitos gerais e específicos previstos
fotovoltaicos); nesta Norma forem atendidos.