Protocolo de Acidente Vascular Cerebral ATUALIZADO Agosto 2018
Protocolo de Acidente Vascular Cerebral ATUALIZADO Agosto 2018
Protocolo de Acidente Vascular Cerebral ATUALIZADO Agosto 2018
Protocolo Clínico
COORDENADORES
Maria Aparecida de Souza
Patrícia Ribeiro Gaspar
COLABORADORES
José Antonio Fiorot Junior; Leandro de Assis Barbosa; Rubia Rasseli Sfalsini; Maria
Aparecida de Souza; Patrícia Ribeiro Gaspar; Elry Cristine Nickel Valeria; Jeane Soares
de Aguiar; Caroline Santos Pimentel; Camila Spagnol; Lucianna Aguilar Freitas;
Mariângela Braga Pereira Nielsen; Karoline Calfa Pitanga
CONSULTORiA RESPONSÁVEL
Adriana de Azevedo Mafra
Maria Emi Shimazaki
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESPÍRITO SANTO
PROTOCOLO CLÍNICO DO AVC
Ficha catalográfica
Líderes: Maria Aparecida de Souza/ Patricia Ribeiro Gaspar Data para Revisão
Equipe Responsável: Fabíola Ribeiro Rios da Diretriz Clínica:
Assessoria Técnica: __/__/____
Membros da Câmara Técnica do AVC
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO
2. JUSTIFICATIVA
2.1 Situação Demográfica e Epidemiológica
3.OBJETIVOS
3.1 Objetivo geral
3.2 Objetivos específicos
6.EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
9.0-ALTA
9.1-AVC Isquêmico
9.2-AVC Hemorrágico
10-MONITORAMENTO E AVALIACAO
11. REFERÊNCIAS
SIGLAS OU ACRÓSTICOS
Tabela 04: Total de gastos das internações por AVC, segundo regiões
de saúde do Estado do Espírito Santo - 2014 a 2017
- Confusão mental;
- Crise convulsiva;
- Cefaleia intensa
§ Validação interna:
• Equipes das UBS, UPAs, PAs, Prontos socorros dos Hospitais da Rede de
Urgência e Emergência;
2. JUSTIFICATIVA
Gráfico 01: Pirâmides demográficas do Estado do Espírito Santo – 2010, 2015, 2025,
2050
Tabela 01: Coeficiente de mortalidade por AVC, segundo população residente nas
Regiões do Brasil, Estados da Região Sudeste e Regiões do Estado do Espírito Santo -
2012 a 2015
Região/ Estados/
2012 2013 2014 2015 2016 2012 2013 2014 2015 2016
Brasil Região
Rio de
Nordeste 26,7 25,6 23,8 24,7 24,0 24,3 24,0 21,9 19,9 22,3
Janeiro
Minas
Sul 23,7 23,1 22,8 21,9 23,4 21,9 21,6 20,5 20,6 20,6
Gerais
Espírito
Sudeste 19,0 18,7 17,8 17,3 18,0 20,5 18,0 17,7 15,6 15,6
Santo
Norte 18,2 18,8 18,9 18,5 17,8 São Paulo 15,6 15,4 15,0 15,0 15,4
Centro- Região
15,1 14,7 13,1 14,0 13,2 19,0 18,7 17,8 17,3 18,0
Oeste Sudeste
Brasil 21,5 21,0 19,9 19,9 20,1
1000
900
800 y = -21,864x + 899,82
700 R² = 0,5385
600
500
400
300
200
100
0
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Fonte: Tabnet/SIM
Gráfico 03: Taxa de internação por acidente vascular cerebral, de residentes nas
Regiões de Saúde do Estado do Espírito Santo – 2012 a 2017
250,0
200,0
150,0
100,0
50,0
0,0
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Tabela 03: Média de permanência de internação por acidente vascular cerebral, nas
Regiões de Saúde do Estado do Espírito Santo – 2014 a 2017
Regiões/ Estado 2014 2015 2016 2017
Norte 8,3 6,2 6,2 7,5
Central 6,2 6,8 7,1 6,3
Metropolitana 11,7 11,1 11,7 10,4
Sul 8,1 6,6 6,6 6,3
Estado ES 9,1 8,4 8,5 8,2
fonte: Tabnet/SIH
O valor total gasto nas com internações é cada vez maior no decorrer dos anos
e para todas as regiões de saúde. No entanto, deve-se considerar o aumento no
número de casos e aumento do valor dos custos na tabela SUS. Em 2017 houve uma
redução no valor gasto com as internações por AVC, exceto na Região Sul do estado
(Tabela 04).
Tabela 04: Total de gastos das internações por AVC, segundo regiões de saúde do
Estado do Espírito Santo - 2014 a 2017
Regiões/
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Estado
38.676, 196.214, 288.298, 267.550, 289.254, 306.904, 245.753,
Norte
17 36 71 13 83 14 83
55.718, 340.274, 402.420, 461.470, 363.532, 422.176, 290.314,
Central
96 85 26 70 12 33 05
Metropolita 54.526, 1.046.90 983.404, 1.572.01 1.380.70 1.646.88 1.507.21
na 27 5,64 70 8,45 8,94 5.60 7,59
72.696, 893.156, 1.077.19 853.649, 1.086.51 938.137, 977.721,
Sul
17 62 9,36 72 6,06 61 59
Estado ES 221.61 2.476.55 2.751.32 3.154.68 3.120.01 3.314.10 3.021.00
7,00 1,47 3,03 9,00 1,95 3,68 6.59
Fonte:Tabn
et/SIH
Mapa 01: Fluxo das Internações por acidente vascular cerebral no Municípios do
Estado doEspirito Santo – 2017
· Considerações finais
Há necessidade da identificação dos determinantes ao processo de saúde-
adoecimento-cuidado inerente as DCNT, como fator importante para o seu
enfrentamento, devendo ser as ações estratégicas a base para a prevenção e redução,
com base no controle dos fatores de risco.
É preciso organizar estratégias específicas para diferentes perfis de risco,
levando em conta a complexidade e a disponibilidade das intervenções, com o objetivo
de maximizar benefícios e minimizar riscos e custos, conforme orienta o Ministério da
Saúde, através da Política Nacional de Atenção à Saúde.
3. OBJETIVOS
4- ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
· Vertigem associada a:
Caso o paciente não se enquadre em uma destas condições, ele deve ser
encaminhado para avaliação clínica em um HOSPITAL GERAL.
Se o ictus for > 4,5 horas e < 24 horas, o paciente deve ser encaminhado para o
hospital de referencia em AVC, mais próximo, localizados em umas das quatro
macrorregiões (NORTE, CENTRAL, METROPOLITANA, ou SUL), para internação em
UAVC. Se o ictus for > 24 horas, o paciente deve ser encaminhado para o HOSPITAL
GERAL mais próximo, via SAMU e regulado para internação em um HOSPITAL DE
REFERÊNCIA EM AVC (localizado em umas das quatro macrorregiões: NORTE,
CENTRAL, METROPOLITANA, ou SUL), via NERI.
Se o ictus for < 4,5 horas, o paciente será submetido à avaliação neurológica
(presencial, ou por telemedicina) e a um exame de tomografia de crânio e /ou
angiotomografia de vasos cervicais e intracranianos no HOSPITAL DE REFERENCIA. Uma
vez confirmado o diagnóstico de AVCI agudo, será finalmente submetido ao
PROTOCOLO AVC AGUDO (trombólise venova e/ou trombectomia mecânica) e
internação na UAVC/UTI, para o PROTOCOLO UAVC.
Se o ictus for > 4,5 horas e < 24 horas, o paciente permanece internado na
UAVC do hospital de referência em AVC, localizado em umas das quatro macrorregiões
(NORTE, CENTRAL, METROPOLITANA, ou SUL), para o PROTOCOLO UAVC.
Se o ictus for > 24 horas e < 7 dias, o paciente deve ser regulado via SAMU, para
um dos HOSPITAIS DE REFERÊNCIA em AVC, localizados em umas das quatro
macrorregiões (NORTE, CENTRAL, METROPOLITANA, ou SUL).
Se o ictus for < 4,5 horas, o paciente será submetido à avaliação neurológica
(presencial, ou por telemedicina) e a um exame de tomografia de crânio e /ou
angiotomografia de vasos cervicais e intracranianos no HOSPITAL DE REFERENCIA. Uma
vez confirmado o diagnóstico de AVCI agudo, será finalmente submetido ao
PROTOCOLO AVC AGUDO (trombólise venova e/ou trombectomia mecânica) e
internação na UAVC/UTI, para o PROTOCOLO UAVC.
Se o ictus for > 4,5 horas e < 24 horas, o paciente permanece internado na
UAVC do hospital de referência em AVC, localizado em umas das quatro macrorregiões
(NORTE, CENTRAL, METROPOLITANA, ou SUL), para o PROTOCOLO UAVC.
Se o ictus for > 24 horas e < 7 dias, o paciente deve ser encaminhado para
HOSPITAL GERAL, responsável pela UPA (previamente acordado com a SESA) e de lá
regulado via NERI para um dos HOSPITAIS DE REFERÊNCIA em AVC, localizados em
umas das quatro macrorregiões (NORTE, CENTRAL, METROPOLITANA, ou SUL).
5- ATENDIMENTO HOSPITALAR
5.1- PROTOCOLO DE FASE AGUDA: TROMBÓLISE VENOSA E/OU
TROMBECTOMIA MECÂNICA ( PROTOCOLO AVC AGUDO) (Recomendação 1A)
I. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO:
· Início dos sintomas < 4,5 horas. Se sintomas notados ao acordar, considerar
como início o último horário em que estava acordado e assintomático; E
· NIHSS < 04 – passará a ser considerado NIHSS < 02 (exceto para AFASIA que
sempre deverá ser tratado);
· Descontinuar rt-PA;
· TC de crânio urgente;
· Ictus < 06 horas (para que a punção arterial seja feita < 08 horas) E
· Idade > 18 E
· Normal OU;
· Vertigem associada a:
· Ao menos 01 dos seguintes sinais (Visão Dupla e/ou Dificuldade de engolir e/ou
Fala arrastada) E
Caso o hospital geral não possua tomografia de crânio, o paciente deve ser
transferido, via SAMU, para um dos hospitais de referencia em AVC, localizados em
umas das quatro macrorregiões (NORTE, CENTRAL, METROPOLITANA, ou SUL), a fim de
realizar esse exame e receber avaliação de neurológica (presencial, ou por
telemedicina). Desta vez, confirmado o diagnóstico de AVC, o paciente permanece
internado na UAVC deste hospital. Caso contrário, retorna para observação no hospital
geral.
Se o ictus for > 24 horas, o paciente deve permanecer no hospital geral e ser
submetido à realização de avaliação neurológica (presencial, ou por telemedicina) e a
um exame de tomografia de crânio.
5.3- DESCRIÇÃO DO ATENDIMENTO AOS PACIENTES COM SUSPEITA DE AVCH
ATENDIDOS PELO HOSPITAL GERAL
· Vertigem associada a:
· Ao menos 01 dos seguintes sinais (Visão Dupla e/ou Dificuldade de engolir e/ou
Fala arrastada) E
Caso o paciente não se enquadre em uma destas condições, ele deve ser
permanecer no hospital geral para observação clínica.
Caso o hospital geral não possua tomografia de crânio, o paciente deve ser
transferido, via SAMU, para um dos hospitais de referencia em AVC, localizados em
umas das quatro macrorregiões (NORTE, CENTRAL, METROPOLITANA, ou SUL), a fim de
realizar esse exame e receber avaliação de neurológica (presencial, ou por
telemedicina). Desta vez, confirmado o diagnóstico de AVCH, o paciente permanece
neste hospital e recebe avaliação de NEUROCIRURGIA. Caso contrário, retorna para
observação no hospital geral.
Se o ictus for > 24 horas, o paciente deve permanecer no hospital geral e ser
submetido à realização de avaliação neurológica (presencial, ou por telemedicina) e a
um exame de tomografia de crânio, em um dos 04 hospitais de referencia em AVC.
Uma vez confirmado o diagnóstico de AVCH, o paciente será encaminhado a
NEUROCIRURGIA, localizados em umas das quatro macrorregiões (NORTE, CENTRAL,
METROPOLITANA, ou SUL).
5.4- DESCRIÇÃO DE ATENDIMENTO AOS PACIENTES COM SUSPEITA DE AVCI
ATENDIDOS PELO HOSPITAL DE REFERÊNCIA EM AVC
· Vertigem associada a:
· Ao menos 01 dos seguintes sinais (Visão Dupla e/ou Dificuldade de engolir e/ou
Fala arrastada) E
Caso o paciente não se enquadre em uma destas condições, ele deve ser
encaminhado para avaliação clínica em um hospital geral.
Se o ictus for > 4,5 horas e < 24 horas, o paciente permanece internado na
UAVC do hospital de referencia em AVC, localizado em umas das quatro macrorregiões
(NORTE, CENTRAL, METROPOLITANA, ou SUL), para o PROTOCOLO UAVC.
Se o ictus for > 24 horas, o paciente deve ser encaminhado para o hospital geral
mais próximo, e regulado via NERI.
5.5- DESCRIÇÃO DO ATENDIMENTO AOS PACIENTES COM SUSPEITA DE AVCH
ATENDIDOS PELO HOSPITAL DE REFERÊNCIA EM AVC
Durante o atendimento o HOSPITAL DE REFERENCIA deve verificar se o paciente
apresenta ao menos um déficit focal de instalação súbita, que pode ser:
· Vertigem associada a:
· Ao menos 01 dos seguintes sinais (Visão Dupla e/ou Dificuldade de engolir e/ou
Fala arrastada) E
Caso o paciente não se enquadre em uma destas condições, ele deve ser
encaminhado para observação clínica, em um hospital geral.
Uma vez internado na UAVC, o paciente deve ser mantido em leito com
monitorização (UADC), pelo menos nas 48 horas inicias da admissão. Uma vez obtida
estabilização clínica e neurológica, o paciente pode ser transferido para leito de
enfermaria (sem monitorização) da UAVC.
· Eletrocardiograma em 12 derivações
· Prescrição padrão inicial para AVC Isquêmico Agudo sem Trombólise deve
contar com (além dos cuidados já descritos):
2. Estatina VO/SNE;
1. Dieta suspensa;
5. Manter a PAS entre 160 e <180 mmHg e a PAD < 105 mmHg;
7. Escala NIH 30/30 min nas primeiras 6 horas e depois 1/1h nas primeiras 24
horas;
10. Não realizar cateterização venosa central ou punção arterial nas primeiras
24 horas;
11. Não introduzir sonda vesical até pelo menos 30 minutos do término da
infusão do trombolítico;
12. Não introduzir sonda nasoenteral nas primeiras 24 horas após a infusão do
trombolítico;
13. Alteplase: 0,9 mg/Kg (até no máximo 90mg), 10% EV em bolus e o restante
em bomba de infusão em 1 hora;
15. Estatina;
· Rotina
· Eletrocardiograma
· Raio X de tórax
· Exames de neuroimagem
– Arteriografia digital*
– Alfa 1 glicoproteína
– Enzimas hepáticas
– Anticorpo anticardiolipina
– Anticoagulante lúpico
– Homocisteína
– Hemocultura
– LCR
– FAN
– Fator reumatoide
– Anca
– Complemento
– CPK
– Fator V de Leyden
– Antitrombina III
– Mutação da protrombina
– Proteína C da coagulação
–Proteína S da coagulação
Uma vez internado na UAVC, o paciente com AVCH deve ser submetido a
avaliação precoce de NEUROCIRURGIA e abordagem imediata do controle da PRESSÃO
ARTERIAL.
Uma vez internado na UAVC, o paciente deve ser mantido em leito com
monitorização (UADC), pelo menos nas 48 horas inicias da admissão, ou até que a
pressão arterial esteja controlada.
· Eletrocardiograma em 12 derivações
Manejo no AVC H:
· Pacientes com PA sistólica (PAS) da admissão entre 150 e 220 mmHg e sem
contraindicação ao tratamento da PA aguda, devem ter sua PAS reduzida
agudamente para 140 mmHg.
· Redução agressiva da PA, com uso de NITROPRUSSIATO EV e monitoração da
PA 5/5 min, com alvo de PAS máxima de 140 mmHg dentro de 180 minutos.
· Após 30 dias, caso não ocorram novas crise, os anticonvulsivantes devem ser
suspensos.
· Pacientes com mais de 45 anos e com HIP de localização atípica, não sugestiva
de hipertensivo;
3. Diurese: 12/12h;
6. Proteção gástrica;
§ Eletrocardiograma em 12 derivações
· Pacientes com PA sistólica (PAS) da admissão entre 150 e 220 mmHg e sem
contraindicação ao tratamento da PA aguda, devem ter sua PAS reduzida
agudamente para 140 mmHg.
· Evitar hipovolemia;
· Repouso absoluto;
6. Proteção gástrica;
Pacientes com AVC agudo que tenham imobilidade devem receber compressão
pneumática intermitente para prevenir tromboembolismo venoso. Não está claro se a
heparina subcutânea de dose profilática é benéfica nestes pacientes.
Para pacientes com AVCI que já estavam tomando estatinas, é razoável retomar
seus medicamentos enquanto estão hospitalizados. Além disso, deve ser feita triagem
para disfagia antes de o paciente começar a comer, beber ou receber medicamentos
orais para identificar risco aumentado de broncoaspiração. Se a capacidade de comer
dos pacientes é limitada pela disfagia, devem começar a alimentação enteral em ate
72 horas.
Atendimento hospitalar
1 paralisia facial
2 fraqueza muscular
3 déficits de sensibilidade
intervenções destinadas ao manejo dos déficits sensoriais podem envolver:
limitação intervenção
● prá ca de exercícios de alcance de objetos (em todas
as direções) além do comprimento do braço, com
dificuldade em manter-se
supervisão ou assistência de outra pessoa, se necessário;
sentado
● adequação da postura sentada para favorecer o
alinhamento corporal.
● posicionamento dos pés atrás da linha dos joelhos;
● altura do assento deve ser elevada quanto menor o
grau de força muscular dos membros inferiores;
● o movimento deve iniciar com o tronco em posição
vertical;
● oscilar o tronco superior à frente, empurrar os pés para
dificuldade em passar de baixo e levantar-se;
sentado para de pé ● solicitar aumento da velocidade do movimento (caso
esteja muito lento);
● solicitar direcionamento do olhar ao nível da linha do
horizonte;
● solicitar que o paciente segure o membro superior
plégico pelo punho, a fim de reduzir o peso do braço
durante a troca de postura.
dificuldade de manter-se exercícios que envolvam a distribuição de peso nos
na posição ortostática membros inferiores com deslocamentos do centro de
massa corporal:
● movimentos da cabeça para cima e para os lados;
● movimentos de rotação de tronco (girar para olhar
sobre os ombros);
● alcance de objetos à frente, lateralmente,
posteriormente, acima e abaixo. progressão da
dificuldade das tarefas:
● mudar a base de suporte (pés juntos, um pé à frente do
outro, um pé no degrau);
● aumentar o peso e a distância dos objetos;
● aumentar o tamanho dos objetos, para que se possa
utilizar ambas as mãos para o alcance;
● aumentar a demanda de velocidade
●prá ca específica e repe va da marcha ou de seus
componentes.
● pista de visual;
dificuldade para ● marcha assis da;
deambular ● biofeedback;
● suporte de peso corporal;
● órteses de tornozelo-pé para deformidades do pé e/ou
dispositivos de auxílio, quando necessário.
● treinamento repe vo específico à tarefa;
● treinamento assis do;
● prá ca mental;
● uso de biofeedback;
● es mulação elétrica;
● terapia do espelho;
● graduar a velocidade para alcance em diferentes
direções;
● graduar a abertura da mão em relação ao objeto algo
da preensão;
dificuldade com ● ensinar o soltar objetos: arrancando-os da mão com
habilidades manuais auxí- lio do membro superior não afetado; soltar por
(alcance, preensão, tenodese; soltar com auxílio de suportes externos; soltar
manipulação e soltar) desenrolando o objeto da mão com ajuda do membro
superior não afetado e soltar ativo;
● u lizar objetos de diferentes pesos, formas, tamanhos,
temperaturas, texturas, funções diversas;
● realizar a vidades com o membro superior tanto
unilateral quanto bilateral, nos diferentes planos e eixos
de movimento;
● es mular a visualização da mão em atividade;
● ensinar estratégias compensatórias para uso do
membro superior afetado como auxiliar em funções,
quando indicado.
terapia ocupacional
1limitação de atividades de vida diária
quadro 3 – limitação das atividades de vida diária pós-avc e condutas sugeridas aos
profissionais na atenção hospitalar e ambulatorial
Fonoaudiologia
afasia intervenção
expressiva · garantir estimulação auditiva e
visual, dentro de um contexto
adequado;
· combinar estímulos auditivos e
visuais com significação atribuída;
narrativa;
· usar o gesto e a escrita como
auxiliares à expressividade;
· Centrais de Regulação;
· Ambulatório de Anticoagulação.
Ficou definido então, que os pacientes com AVC serão internados na fase aguda
em uma UAVC, que por sua vez pode ser estruturada em 03 níveis de complexidade:
Tipo I:
· Realizar atendimento de urgência vinte e quatro horas por dia, todos os dias da
semana, inclusive finais de semana;
Tipo II
“Além dos quesitos necessários para o Tipo I, deve contar com Unidade de
Cuidado Agudo ao AVC (U-AVC Agudo). Necessita de área física definida, no mínimo,
com 05 leitos exclusivamente destinados ao atendimento do paciente com AVC
(isquêmico, hemorrágico ou acidente isquêmico transitório), durante a fase aguda (até
72 horas da internação), oferecendo, inclusive tratamento trombolítico endovenoso
para o AVC isquêmico. O atendimento é feito de forma multiprofissional, com a
inclusão de fisioterapia e fonoaudiologia. O tratamento de fase aguda é coordenado
pelo neurologista.” O hospital deve realizar os seguintes procedimentos:
· Eletrocardiograma (ECG),
· Serviço de radiologia,
· Serviço de hemoterapia,
· Angiografia.
· Possuir acesso garantido por meio de termo de compromisso, aos seguintes
procedimentos: angiotomografia, ressonância magnética, angioressonância,
ecodoppler transcraniano e neuroradiologia intervencionista.
Recursos Humanos
· Suporte de neurologista vinte e quatro horas por dia, 7 dias por semana,
inclusive feriados;
Recursos Materiais
o 01 (um) estetoscópio/leito;
o Maca para transporte, com grades laterais, suporte para soluções parenterais
e suporte para cilindro de oxigênio: 1 (uma) para cada 5 (cinco) leitos;
Tipo III
Além dos quesitos necessários para o Tipo II, deve contar com Unidade de
Cuidado Integral ao AVC (U-AVC Integral). A U-AVC Integral inclui a U-AVC Agudo,
podendo compartilhar ou não o mesmo espaço físico. É necessário possuir, no mínimo,
10 leitos e objetivar o atendimento da totalidade dos casos de AVC agudo admitidos na
instituição (exceto aqueles que necessitarem de terapia intensiva e aqueles para os
quais for optado por suporte com cuidados paliativos). Tem, também, o papel de dar
continuidade ao tratamento da fase aguda, reabilitação precoce e investigação
etiológica completa. Deve contar com Ambulatório especializado para dar suporte à
Rede (preferencialmente próprio ou referenciado). O hospital deve realizar os
seguintes procedimentos:
· Eletrocardiograma (ECG),
· Serviço de laboratório clínico em tempo integral,
· Serviço de radiologia,
· Serviço de hemoterapia,
· Angiografia.
Recursos Humanos
· Suporte de neurologista vinte e quatro horas por dia, 7 dias por semana,
inclusive feriados;
Recursos Materiais
· A U-AVC Integral deve possuir, no mínimo, 10 (dez) leitos com os seguintes
equipamentos e materiais:
o 01 (um) estetoscópio/leito;
o Cinquenta por cento dos leitos com capacidade para monitoração contínua
de freqüência respiratória, oximetria de pulso, freqüência cardíaca, eletrocardiografia,
temperatura, pressão arterial não-invasiva;
o Maca para transporte, com grades laterais, suporte para soluções parenterais
e suporte para cilindro de oxigênio: 1 (uma) para cada 10 (dez) leitos;
III. Alta hospitalar em uso de anticoagulação oral para pacientes com Fibrilação
Atrial (FA) ou Flutter (salvo contraindicações);
NORTE:
CENTRAL:
METROPOLITANA:
SUL:
· Trombólise venosa: Guaçuí e Cachoeiro de Itapemirim (Neurologia por
telemedicina ou presencial)
8.0-TELEMEDICINA
9-ALTA
9.1-AVC ISQUÊMICO:
§ Orientação Nutricional
§ Paciente que não foi submetido a TV ou TM, deve fazer consulta com
NEUROLOGIA agendado pela rede ambulatorial (EM 06 MESES da alta).
• Orientação Nutricional
Paciente que não foi submetido a TV ou TM, deve fazer consulta com
NEUROLOGIA agendado pela rede ambulatorial (EM 06 MESES da alta).
• Orientação Nutricional
Paciente que foi submetido a TV ou TM, deve fazer consulta com NEUROLOGIA
no HOSPITAL DE REFERENCIA (EM 03 MESES da alta)
Paciente que não foi submetido a TV ou TM, deve fazer consulta com
NEUROLOGIA agendado pela rede ambulatorial (EM 06 MESES da alta).
• Orientação Nutricional
Paciente que não foi submetido a TV ou TM, deve fazer consulta com
NEUROLOGIA agendado pela rede ambulatorial (no sexto mês após a alta).
• Presença de Forame Oval Patente (FOP) sem trombofilia = AAS 300 mg.
Se houver recorrência = varfarina. Paciente que foi submetido a TV ou TM, deve fazer
consulta com NEUROLOGIA no HOSPITAL DE REFERENCIA (EM 03 MESES da alta).
Paciente que não foi submetido a TV ou TM, deve fazer consulta com NEUROLOGIA
agendado pela rede ambulatorial (EM 06 MESES da alta). Todo paciente será
encaminhado para UBS do município de origem, para acompanhamento e controle de
fatores de risco para doença cerebrovascular.
• Orientação Nutricional
Paciente que foi submetido a TV ou TM, deve fazer consulta com NEUROLOGIA
no HOSPITAL DE REFERENCIA (EM 03 MESES da alta). Paciente que não foi submetido a
TV ou TM, deve fazer consulta com NEUROLOGIA agendado pela rede ambulatorial
(EM 06 MESES da alta). Todo paciente será encaminhado para UBS do município de
origem, para acompanhamento e controle de fatores de risco para doença
cerebrovascular.
9.2-AVC HEMORRÁGICO:
• Orientação Nutricional
Todo o paciente deve fazer consulta com NEUROLOGIA (EM 06 MESES da alta),
agendado pela rede ambulatorial. Todo paciente será encaminhado para UBS do
município de origem, para acompanhamento e controle de fatores de risco para
doença cerebrovascular (EM 03 MESES da alta).
10-MONITORAMENTO E AVALIACAO
11-REFERENCIAS
2. Qureshi AI, Tuhrim S, Broderick JP, Batjer HH, Hondo H, Hanley DF.
Spontaneous intracerebral haemorrhage. N Engl J Med 2001;344:1450-1460.
3. Morgenstern LB, Hemphill III JC, et al. American Heart Association Stroke
Council and Council on Cardiovascular Nursing. Guidelines for the Management
of Spontaneous Intracerebral Hemorrhage. Stroke 2010;41:2108-2129.
4. Caplan LR. Acute stroke: seeing the full picture. Hosp Pract (Minneap)
2000;35:65-71.
5. Goldstein LB, Simel DL. Is this patient having a stroke? JAMA. 2005;293:2391–
2402.
6. Weir CJ, Murray GD, Adams FG, Muir KW, Grosset DG, Lees KR. Poor accuracy
of stroke scoring systems for differential clinical diagnosis of intracranial
haemorrhage and infarction. Lancet 1994;344:999-1002.
11. Massaro, Ayrton Roberto et al. Diretrizes do Hospital Sírio e Libanês: abordagem
diagnóstica e terapêutica do acidente vascular cerebral isquêmico agudo. São
Paulo: HSL, 2006;
12. Powers WJ, Derdeyn CP, Biller J, Coffey CS, Hoh BL, Jauch EC, Johnston KC,
Johnston SC, Khalessi AA, Kidwell CS, Meschia JF, Ovbiagele B, Yavagal DR;
American Heart Association Stroke Council. 2015 American Heart
Association/American Stroke Association Focused Update of the 2013
Guidelines for the Early Management of Patients With Acute Ischemic Stroke
Regarding Endovascular Treatment: A Guideline for Healthcare Professionals
From the American Heart Association/American Stroke Association. Stroke.
2015 Oct;46(10):3020-35. doi: 10.1161/STR.0000000000000074. Epub 2015 Jun
29.
14. Alberts MJ, Hademenos GH, Latchaw RE, et al – Recommendations for the
establishment of primary stroke centers. JAMA, 2000; 283:3102-3109.
15. Hanley DF – Review of critical care and emergency approaches to stroke. Stroke,
2003; 34:362-364.
16. Stroke. In: 2005 International consensus conference on cardiopulmonary
resuscitation and emergency cardiovascular care science with treatment
recommendations. Circulation, 2005; 112(22 supl):III 110-114.
17. Gropen TJ, Gagliano PJ, Blake CA, et al – Quality improvement in acute stroke.
Neurology, 2006; 67:88-93.
18. Citerio G, Galli D, Pesent A, et al – Early stroke care in Italy – a steep way ahead :
an observational study.
19. Emerg Med J, 2006; 23:608-611.
20. Adams Jr HP, Crowel RM, Furlan AJ, et al – Guidelines for the management of
patients with acute ischemic stroke. A statement for healthcare professionals
from Special Writing Group os the Stroke Council. American Heart Association.
Stroke, 1994; 25:1901-1914.
21. Mendelow AD – Mechanisms of ischemic brain damage with intracerebral
hemorrhage. Stroke, 1993; 24(Suppl1):I115-I117.
22. Bonita R – Epidemiology of stroke. Lancet, 1992; 339:342-344.
23. Goldstein LB, Simel DL – Is this patient having a stroke? JAMA, 2005; 293:2391-
2402.
24. Broderick JP, Adams HP, Barsan W, ET AL – Guidelines for the management of
spontaneous intracerebral hemorrhage. Stroke, 1999; 30:905-915.
25. Schwamm LH, Pancioli A, Acker JE, et al – Recommendations for the
establishment of stroke systems of care, Stroke, 2005; 36:1-14.
26. Kidwell CS, Saver JL, Schubert GB, et al – Design and retrospective analysis of
the Los Angeles Prehospital Stroke Screen. Prehosp Emerg Care, 1998; 2:267-
273.
27. 19. Kidwell CS, Starkman S, Eckstein M. Identifying stroke en the field:
prospective validation of the Los Angeles Prehospital Stroke Screen. Stroke,
2000; 31:71-76.
28. National Institute of Neurological Disorders and Stroke (NINDS) rt-PA Stroke
Study Group. Tissue Plasminogen activator for acute ischemic stroke. N Engl J
Med, 1995; 333:1581-1587.
29. CORBIN-LEWIS, K.; LISS, J. M.; SCIORTINO, K. L. Anatomia Clínica e fisiologia do
mecanismo de deglutição. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
30. DANIELS, S. K.; HUCKABEE, M. L. Dysphagia following stroke. San Diego: Plural
Publishing, 2008.
31. MILLER EL, et al. On behalf of the American Heart Association Council on
Cardiovascular Nursing and the Stroke Council. Comprehensive overview of
nursing and interdisciplinary rehabilitation care of the stroke patient: a scientific
statement from the American Heart Association. Stroke v. 41p.2402–2448,
2010.
32. MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria de Atenção à Saúde- Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com
Acidente Vascular Cerebral, Brasília, 2013.
33. PROFISIO -Programa de Atualização em Fisioterapia Neurofuncional: Ciclo
5/organizado pela Associação Brasileira de Fisioterapia Neurofuncional
(ABRAFIN):organizadoras, Cristiane Souza Nascimento Baez Garcia, Lívia
Dumont Facchinetti.- Porto Alegre: Artmed Panamericana, 2018.
34. SAMPAIO RF, MANCINI MC. Estudos de revisão sistemática: Um guia para
síntese criteriosa da evidência científica. Rev. bras. fisioter. v 11 n. 1,p.83-89,
2007.
35. TERRANOVA T, et al., Chronic Cerebral Vascular Accident: rehabilitation. Acta
Fisiatr. Apr; v.19,n.2, p:50-9, 2012.
36. WILLIAM J. POWERS, et al., Guidelines for Management of Acute Ischemic
Stroke. Stroke, 2018.
37. SACCO R. et al., An updated definition of stroke for the 21st century: a
statement for healthcare professionals from the American heart association/
American stroke association. An updated definition of stroke for the 21st
century: a statement for healthcare professionals fr. Stroke WINSTEIN et al
.Guidelines for Adult Stroke Rehabilitation and Recovery A Guideline for
Healthcare Professionals From the American Heart Association/American Stroke
Association. Stroke, 2016. ESPEN guideline clinical nutrition in neurology. R.
Burgos et al. Clinical Nutrition 37 354e396; 2018.
38. Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral. Associação Brasileira de
Nutrologia. Projeto Diretrizes. Terapia Nutricional: Administração e
Monitoramento São Paulo: Associação Médica Brasileira; Brasília: Conselho
Federal de Medicina; 2011.
39. Guidelines for Acute Ischemic Stroke treatment – Parte II: Stroke treatment. Arq
Neuropsiquiatr 70(11):885-893; 2012.
40. Diretriz de Acidente Vascular Cerebral Albert Einstein 2017.
41. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes de Atenção à Reabilitação da
Pessoa com Acidente Vascular Cerebral. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
42. https://farmaciacidada.es.gov.br/dietas-e-formulas-nutricionais.
43. BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de atenção básica n.28 volume I.
Acolhimento à demanda espontânea. Brasília: Ministério da Saúde, 2013a.
44. BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de atenção básica n.28 volume II.
Acolhimento à demanda espontânea. Brasília: Ministério da Saúde, 2013b.
45. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual Instrutivo da Rede de Atenção às
Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: Ministério
da Saúde, 2013c. Bibliografia
46.
47. Scottish Intercollegiate Guidelines Network. Management of Patients with
Stroke. Rehabilitation, Prevention and Management of Complications, and
Discharge Planning. Guideline 64. Novembro de 2002. Disponível em: URL:
http://www.sign.ac.uk/guidelines/fulltext/64/index.html
48. Royal College of Physicians. National clinical guidelines for stroke. 2nd ed.
Prepared by the Intercollegiate Working Party for Stroke. London: RCP; 2004.
Disponível em: URL:
49. http://www.rcplondon.ac.uk/pubs/books/stroke/stroke_guidelines_2ed.pdf
50. Eastwood MR, Rifat SL, Nobbs H, Ruderman J. Mood disorder following
cerebrovascular accident. Br J Psychiatry 1989;154:195-200.
51. Hackett ML, Anderson CS. Predictors of depression after stroke: a systematic
review of observational studies. Stroke 2005;36:2296-301.
52. Bolla-Wilson K, Robinson RG, Starkstein SE, Boston J, Price TR. Lateralization of
dementia of depression in stroke patients. Am J Psychiatry 1989;146:627-34.
53. Schultz SK, Castillo CS, Kosier JT, Robinson RG. Generalized anxiety and
depression. Assessment over 2 years after stroke. Am J Geriatr Psychiatry
1997;5:229-37.
54. Kneebone II, Dunmore E. psychological management of post-stroke depression.
Br J Clin Psychol 2000;39:53-65.
55. Hackett ML, Anderson CS, House AO. Interventions for treating depression after
stroke. Cochrane Database Syst Rev. 2004;(3):CD003437.
56. McKinney M, Blake H, Treece KA, Lincoln NB, Playford ED, Gladman JR.
Evaluation of cognitive assessment in stroke rehabilitation. Clin Rehabil
2002;16:129-36.
57. Hackett ML, Anderson CS, House AO: Management of depression after stroke: a
systematic review of pharmacological therapies. Stroke 2005;36:1098-103.
58. Karamchandani RR, Vahidy F, Bajgur S, Vu KYT, Choi HA, Hamilton RK, et al.
(2015) Early Depression Screening Is Feasible in Hospitalized Stroke Patients.
PLoS ONE 10(6): e0128246. doi:10.1371/journal.pone.0128246.