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I
N 1. Faça seu trabalho com calma e atenção.
S
T
2. Leia e releia os textos quantas vezes for preciso.
R 3. Redija respostas completas e com clareza.
U
Ç 4. Tenha bastante capricho, evitando rasuras.
Õ
E
SUCESSO! Feliz Natal! Boas Férias!
S
1 - Conteúdo:
Gramatical: Substantivo e classificações; adjetivo; pronome; numeral; locução adjetiva; artigo e verbo.
Classificação das palavras quanto à tonicidade, gênero e número; encontros vocálicos (ditongo, tritongo e
hiato); encontro consonantal e dígrafo.
revendo as anotações feitas em sala de aula e refazendo os exercícios e textos trabalhados durante
o ano;
O ENIGMA
Fui visitar meu amigo Sherlock Holmes na segunda manhã após o Natal, com a intenção de felicitá-lo pela
data festiva. Encontrei-o recostado na poltrona, o cachimbo do lado direito e, ao alcance da mão, uma pilha de
jornais amarrotados, evidentemente recém-consultados.
Estávamos conversando quando a porta abriu-se violentamente, e o comissário Peterson entrou correndo, as
faces coradas e o rosto demonstrando que se achava atordoado com alguma surpresa.
— O ganso, Sr. Holmes, o ganso... - exclamou ofegante. - O ganso, senhor!
— O que foi feito dele? Ressuscitou e voou pela janela da cozinha? - E Holmes virou-se no sofá para ver
melhor o rosto do homem assustado.
— Veja, senhor! Veja o que a minha mulher achou no papo dele! Estendeu a mão, mostrando na palma
uma bela pedra azul cintilante, mais ou menos do tamanho de um grão de feijão, mas com um brilho que cintilava
como uma ponta elétrica na penumbra de sua mão meio fechada.
Sherlock Holmes sentou-se, dando um assobio.
— Ora, Peterson! Mas isso é um tesouro muito valioso! Suponho que você sabe o que tem aí?
— Um diamante, Sr. Holmes! Uma pedra preciosa. Ela corta o vidro como se fosse massa.
— É mais que uma pedra preciosa. É a pedra preciosa.
— Não é o carbúnculo azul da condessa de Morcar? - perguntei.
— Sim, Watson, precisamente. Devo conhecer o tamanho e a forma, visto que li as chamadas no The
Times todos esses últimos dias. É absolutamente única, e seu valor pode ser apenas conjecturado.
A recompensa oferecida, de mil libras, não é sequer a vigésima parte do valor da pedra.
— Mil libras! Minha nossa! - O comissário caiu na cadeira e olhou-nos estupefato.
— Foi perdida, se não me engano, no Hotel Cosmopolitan – observei.
— Justamente. Em 22 de dezembro; portanto, há cinco dias, John Horner, um encanador, foi acusado de ter tirado
uma pedra do porta-joias da condessa de Morcar, e a evidência foi tão forte, que o caso será levado ao Tribunal.
Acho que guardei alguma coisa aqui – procurou entre seus jornais, olhando as datas; até que enfim tirou um deles,
alisou-o, dobrou-o um pouco e encontrou a tal notícia.
(DOYLE, Arthur Conan. As aventuras de Sherlock Holmes. São Paulo: Martin Claret, 2005. P. 149-154.Adaptado.)
O enigma presente no texto que justifica a participação do detetive Sherlock Holmes e o título do fragmento é
A) a acusação de que o encanador tirou uma pedra do porta-joias da condessa de Morcar.
B) a descoberta de uma pedra preciosa no papo de um ganso.
C) a ressurreição de um ganso.
D) o valor da recompensa oferecida, mil libras.
E) o valor exato da joia da condessa de Morcar.
No trecho “... ao alcance da mão, uma pilha de jornais amarrotados, evidentemente recém-consultados.”, os
termos destacados sugerem que o personagem Sherlock Holmes era
A) bom amigo e descuidado.
B) bom amigo e organizado.
C) descuidado e bem informado.
D) gentil e bem informado.
E) preguiçoso e bom amigo.
QUESTÃO 03 – Valor: 1,0
Quando Sherlock Holmes afirma “É mais que uma pedra preciosa. É a pedra preciosa.” ele dá a entender que
A) é a pior pedra de todas as pedras preciosas.
B) é uma pedra preciosa como todas as outras desse tipo.
C) é uma pedra que já foi citada anteriormente.
D) possui certa familiaridade com a pedra.
E) têm o mesmo sentido das outras pedras.
“— Ora, Peterson! Mas isso é um tesouro valioso! Suponho que você sabe o que tem aí?”
TEXTO II
Comparando as informações sobre Holmes presentes no texto 1 e a capa da revista em quadrinho, podemos
identificar os seguintes elementos comuns à caracterização do famoso detetive
A) a capa e o cachimbo.
B) a poltrona e o cachimbo.
C) o cachimbo e a lupa.
D) o cachimbo, a poltrona e a lupa.
E) o chapéu, o cachimbo e a poltrona.
A) “histórias”____________________________________
B) “clássicos”____________________________________
C) “detetives”____________________________________
D)“turma”_______________________________________
TEXTO III
As fábulas, assim como os contos de fadas são histórias que são passadas de geração em geração. Conta a lenda,
que um escravo grego, Esopo, teria sido o primeiro a colecionar e a divulgar as fábulas de origem indiana. Esopo
adaptava as histórias orientais à sabedoria grega. Com o passar do tempo, escritores como La Fontaine, Monteiro
Lobato, Millôr Fernandes, criaram novas fábulas, com animais característicos de cada região. Leia a fábula a
seguir, de Millôr Fernandes, e reflita.
A MORTE DA TARTARUGA
O menino foi ao quintal e voltou chorando: a tartaruga tinha morrido. A mãe foi ao quintal com ele, mexeu
na tartaruga com um pau (tinha nojo daquele bicho) e constatou que a tartaruga tinha morrido mesmo. Diante da
confirmação da mãe, o garoto pôs-se a chorar ainda com mais força. A mãe a princípio ficou penalizada, mas logo
começou a ficar aborrecida com o choro do menino. “Cuidado, senão você acorda o seu pai.” Mas o menino não se
conformava. Pegou a tartaruga no colo e pôs-se a acariciar-lhe o casco duro. A mãe disse que comprava outra, mas
ele respondeu que não queria, queria aquela, viva! A mãe lhe prometeu um carrinho, um velocípede, lhe prometeu
uma surra, mas o pobre menino parecia estar mesmo profundamente abalado com a morte do seu animalzinho de
estimação.
Afinal, com tanto choro, o pai acordou lá dentro, e veio, estremunhando, ver de que se tratava. O menino
mostrou-lhe a tartaruga morta. A mãe disse:
— Está assim há meia hora, chorando que nem maluco. Não sei mais o que fazer. Já lhe prometi tudo, mas
ele continua berrando desse jeito.
O pai examinou a situação e propôs:
— Olha, Henriquinho. Se a tartaruga está morta não adianta chorar. Deixa ela aí e vem cá com o pai.
O garoto depôs cuidadosamente a tartaruga junto do tanque e seguiu o pai, pela mão. O pai sentou-se na
poltrona, botou o garoto no colo e disse:
— Eu sei que você sente muito a morte da tartaruguinha. Eu também gostava muito dela. Mas nós vamos
fazer pra ela um grande funeral.
Empregou de propósito a palavra difícil. O menino parou imediatamente de chorar.
— Que é funeral?
O pai lhe explicou que era um enterro.
— Olha, nós vamos à rua, compramos uma caixa bem bonita, bastante balas, bombons, doces e voltamos
para casa. Depois botamos a tartaruga na caixa em cima da mesa da cozinha e rodeamos de velinhas de aniversário.
Aí convidamos os meninos da vizinhança, acendemos as velinhas, cantamos o “Happy Birthday-To-You” pra
tartaruguinha morta e você assopra as velas. Depois pegamos a caixa, abrimos um buraco no fundo do quintal,
enterramos a tartaruguinha e botamos uma pedra em cima com o nome dela e o dia que ela morreu. Isso é o
funeral! Vamos fazer isso?
O garotinho estava com outra cara.
— Vamos papai, vamos! A tartaruguinha vai ficar contente lá no céu, não vai? Olha, eu vou apanhar ela.
Saiu correndo. Enquanto o pai se vestia, ouviu um grito no quintal:
— Papai, papai, vem cá, ela está viva.
O pai correu pro quintal e constatou que era verdade. A tartaruga estava andando de novo, normalmente.
— Ela está viva! Não vamos ter que fazer o funeral!
— Vamos sim papai!
Disse o menino ansioso, pegando uma pedra bem grande.
— Eu mato ela.
(FERNANDES Millôr. A morte da tartaruguinha, In: Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Nórdica, 1985, p. 100 - 101)
No primeiro parágrafo, a mãe confirma a morte da tartaruga. ENUMERE três atitudes tomadas pelo menino.
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Os dicionários definem funeral como cerimônia de enterro. O funeral descrito pelo pai de Henrique está de acordo
com a ideia que fazemos dessa cerimônia? JUSTIFIQUE.
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TRANSCREVA a frase do texto que mostra a solidariedade do pai perante o sofrimento do filho.
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QUESTÃO 10 – Valor: 1,0
“A mãe foi ao quintal com ele... e constatou que a tartaruga tinha morrido mesmo.” INDIQUE o significado da
palavra grifada.
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Calmo e tratou; chateado e falou; nervoso e gritou; sonolento e conversou; tranquilo e tratou
O pai acordou ainda ____________, mas ________________com Henriquinho para resolver a situação.
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TEXTO IV
O texto abaixo nos leva a refletir sobre o significado da expressão popular “entrou pelo cano”. Leia-o,
atentamente, e responda às questões de 13 a 15.
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QUESTÃO 14 – Valor: 1,0
A) “a” __________________________________
B) “abriu” _______________________________
C) “ele” _________________________________
D) “esgoto” ______________________________
Levando em consideração seus conhecimentos sobre dígrafo, encontro consonantal e encontros vocálicos,
CLASSIFIQUE os termos destacados.
A) “abriu” _________________________________
B) “barulhos“ _______________________________
C) “interessante” _____________________________
D) “grande” _________________________________
TEXTO V
Mineiro de Caratinga, nascido em 1932, Ziraldo desenhou desde sempre, inclusive nas paredes de casa e com o
apoio a mãe. Sempre soube que queria fazer história em quadrinhos, o pai dele comprava gibis velhos do barbeiro
da rua num tempo em que Ziraldo tinha um circo no quintal de casa, cuja fera era um gambá cego. Leia o texto a
seguir, para conhecer mais uma das histórias engraçadas desse autor e responda às questões de 01 a 06.
SAPATO MALUCO
Quando criou O Menino Maluquinho, Ziraldo inspirou-se na própria infância. Em Caratinga (Minas
Gerais), onde nasceu, o garoto era tão espevitado que ganhou dos colegas o apelido de “Bala Perdida”.
“Eu era muito agitado, é o que hoje as pessoas chamam de hiperativo”, relembra o escritor. Ele nasceu em
1932 e completou 80 anos no mês passado. É o mais velho de sete irmãos. Seu nome veio da mistura do nome da
mãe (Zizinha) com o do pai (Geraldo).
Os pais ganhavam pouco dinheiro. Ele tinha apenas um par de sapatos. Quando um estragava e ia para o
conserto, ele andava pelas ruas com um pé calçado e o outro descalço.
Também quase não ganhava brinquedos. “Mas eu não percebia isso. Era uma criança muito feliz.”
A diversão de Ziraldo era ficar na rua com amigos. Adorava brincar de pique-esconde, soldado e pião.
Em casa, eram raros os castigos. O pai era muito carinhoso. Gostava de brincar, pentear os cabelos e
arrumar os filhos. Quando sobrava dinheiro, Geraldo comprava livros para eles.
Ziraldo adorava as histórias do “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, de Monteiro Lobato, e os gibis do Batman e
do Super-Homem. Em 1939, começou a Segunda Guerra. A família de Ziraldo acompanhava o conflito pelo rádio.
Ele tinha medo de que uma bomba caísse em Caratinga.
Felizmente, isso nunca aconteceu. O que realmente deixava a sossegada Caratinga em pânico era o travesso
Ziraldo.
Uma de suas brincadeiras prediletas era pegar uma gravata do pai, enchê-la de areia, amarrar um fio de
linha e colocá-la na rua. Quando alguém passava, ele puxava o fio. Pensando que a gravata era uma cobra, as
pessoas levavam um baita susto.
(ALMEIDA, Marco Rodrigo. Folha online- www1.folha.uol.com.br/fsp/folhinha/dicas/di10111202.htm– acessado em 26/11/14.)
Após analisar o texto, CITE uma característica sobre a personalidade do Sr. Geraldo.
“Uma de suas brincadeiras prediletas era pegar uma gravata do pai, enchê-la de areia, amarrar um fio de linha e
colocá-la na rua.” INDIQUE a que palavra se refere o termo grifado.
“Em Caratinga (Minas Gerais), onde nasceu, o garoto era tão espevitado que ganhou dos colegas o apelido de
“Bala Perdida.”” EXPLIQUE o significado do vocábulo em destaque.
QUESTÃO 20 – Valor: 1,0