Apostila Missiologia PDF
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Introdução
A palavra é composta de outras duas palavras
heterogêneas: MISSIO (latim) e LOGOS (grego).
A missiologia, portanto pode ser definida como:
“O estudo sistemático da atividade evangelizadora da
Igreja e dos meios para realizá-la. É um estudo
científico da realidade missionária da Igreja em que a
disciplina científica e o carisma missionário se
enriquecem reciprocamente. A missiologia deveria ser o
fundamento dinâmico de todos os estudos teológicos e
o coração da eclesiologia”.
1
Em outras palavras a missiologia estuda a:
REALIDADE missionária e
REFLETE sobre a tarefa
missionária do cristão e da Igreja
2
A missiologia estuda a teologia da missão em maneira sistemática
e orgânica. Isso é:
5
Voltando da missão, abre a nova cátedra de missiologia
católica em Muster, e contemporaneamente, dá novos
cursos de missiologia para o clero, para os missionários e
para os leigos. Além disso, conduz congressos
internacionais e nacionais de missiologia.
6
Foi por mérito dele que a missão saiu de um certo
âmbito romântico e entrou decididamente no coração
da pesquisa teológica.
7
O começo do nascimento da missiologia católica
1909:
10
A missiologia no Brasil
ITESP
Associação São Paulo de Estudos Superiores – Instituto
São Paulo de Estudos Superiores
Instituto Teológico São Paulo
MESTRADO EM TEOLOGIA
com especialização em Missiologia
12
Bibliografias
www.mundomissao.com.br
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15
Introdução :
Igreja = Missão
16
SER MISSIONÁRIA não é para a Igreja um privilégio,
nem uma simples nota característica:
É a sua própria razão de ser!
Ela Existe para a missão.
Foi fundada para isso.
17
O QUE É MISSÃO?
Do latim “Mittere” = “Enviar”
“Missus” = “Enviado”
Missão:
Incumbência - tarefa - obrigação - encargo -
comissão especial - vocação.
18
DIVERSOS TIPOS DE “MISSÃO”
19
1. ORIGEM DA MISSÃO :
A SANTÍSSIMA TRINDADE
20
1.1. - A MISSÃO DO PAI : DEUS É AMOR
Deus caritas est (1 Jo 4.8.16)
Afirmar que Deus é amor é dizer que Ele não é “solidão
cerrada” e é afirmar que Ele é “relação”.
Transbordar, comunicar e relacionar são características do
amor.
O amor de Deus que transborda, na teologia da Santíssima
Trindade, é chamado de “amor fontal”.
“Deus amou de tal maneira o mundo, que lhe deu
(transbordou) seu Filho único, para que todo o que n‘Ele crer
não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou
seu Filho para condenar o mundo, mas para que o mundo seja
salvo por Ele.” (Jo 3,16-17)
21
A origem, portanto, de toda ação salvífica, está no Pai.
Os destinatários: os homens, o mundo, nós.
O missionário é o enviado, o mediador, que sai à procura
do destinatário.
A missão = mediação salvífica (embora Deus possa falar
diretamente aos corações).
O Pai é o primeiro interessado na salvação do mundo.
“O vosso Pai que está nos céus não quer que se perca
uma só destes pequeninos” (Mt 18,14)
Por isso convida a pedir ao Pai para que como “Senhor da
messe, envie operários” (Cf. Mt 9,37-38)
22
Todos nós que continuamos a missão de Jesus
na Igreja, temos que reconhecer no Pai a
origem de nossa missão.
23
DEUS O PAI É SER PARA
24
1. 2. A MISSÃO DO FILHO
Dimensão cristológica
25
“Filipe disse a Jesus: Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta.
Jesus respondeu: Filipe, há tanto tempo estou convosco e não
me conhece? Quem me viu, viu o Pai” (Jo 14, 8-9)
27
“A função da Igreja é apenas realizar a missão de Jesus.”
(AG 5)
28
Jesus deu regras para fazer a missão
30
5. A Boa-Nova é Ele Mesmo! - Acreditar n’Ele,
enviado do Pai. “Não faço nada por minha
conta, mas digo as coisas como me ensinou o
Pai. E o que me enviou está comigo.” (Jo 8,38)
31
• O missionário também é enviado a pregar não a si mesmo, ou
suas ideias pessoais, mas a pregar um Evangelho de que, nem
ele (o missionário), nem ela (a Igreja) são donos absolutos para
dele dispor a seu gosto, mas ministro para transmiti-lo com
fidelidade. Os dois termos “transmissão e fidelidade” são
importantes. (EN 4-15)
32
6. Seu estilo?-“Vida de pobreza, de serviço total, de
perseguição, de aparente fracasso até a morte” (AG 5)
33
7. Cristo é também o centro e o objetivo de
nossa atividade missionária.
“Ele é a verdade”. (Cf. Jo 14,6) Ele é o
“Evangelho de Deus” (Cf. Mc 1,1)
35
João Paulo II, na encíclica missionária
Redemptoris Missio (RM) diz:
“ A auto-revelação definitiva de Deus é o
motivo fundamental pelo qual a Igreja é por
sua natureza, missionária. Não pode deixar
de proclamar o Evangelho, ou seja, a
plenitude da verdade que Deus nos deu a
conhecer de si mesmo “ (RM 5).
36
8. A missão de Cristo é universal. –
“A evangelização deve também conter
sempre, como base, centro e cume de seu
dinamismo, uma clara proclamação de que
Jesus Cristo, Filho de Deus feito homem, morto
e ressuscitado, se oferece para a salvação de
todos os homens”. (EN 27)
37
O FILHO
É
SER PARA
38
1. 3. A MISSÃO DO ESPÍRITO
SANTO
Dimensão pneumatológica
39
Jesus não deixou aos apóstolos um manual de missão, nem uma
organização bem estruturada. Ele deixou o Espírito Santo que é o
“protagonista da Missão” (RM 21)
41
Sem o Espírito Santo a colaboração do homem na
obra missionária não vale nada. “As técnicas de
evangelização são boas; porém, nem as mais
aperfeiçoadas poderiam substituir a ação discreta
do Espírito Santo. Sem Ele, a dialética mais
convincente nada consegue sobre o espírito dos
homens. Sem Ele, os esquemas mais bem
estruturados sobre bases sociológicas ou
psicológicas, revelam-se depressa desprovidos de
todo o valor” (EN 75)
42
O ESPÍRITO IMPÕE UM DINAMISMO
43
No relato da conversão do primeiro pagão (At 10), o Espírito
parece estar já em contato com aquele homem que segue a
consciência, dá esmolas e..., a um certo ponto, o quer salvar
levando-o a procurar o missionário (Pedro)... e a “escutar suas
palavras, pelas quais será salvo ele e toda sua família”.
44
A Igreja de Antioquia: O espírito ordena:
“Separai-me Barnabé e Saulo, para a obra
que os chamei”.
45
O “Ad Gentes” lembra: “Jesus, por meio do
Espírito Santo, distribui os carismas para
utilidade comum e inspira a vocação
missionária” . O Espírito Santo predispõe
também a se tomar a alma aberta e
acolhedora da Boa-Nova e do Reino
anunciado e leva a aceitar e compreender a
Palavra da salvação (EN 75).
46
Nesse caso, existirá de nossa parte, uma grave
responsabilidade: será que poderemos nos salvar se,
por negligência, por medo, por vergonha ou por ideias
falsas, nos omitirmos de anunciá-lo? Porque isto
significa sermos infiéis ao chamado de Deus, que, por
meio dos ministros do Evangelho, quer fazer germinar a
semente. (EN 80)
47
O ESPÍRITO SANTO
É
SER PARA
48
CONCLUINDO
O Espírito Santo é a pessoa da Santíssima Trindade que
dinamiza a Igreja, dá força a sua ação missionária no
mundo.
49
A MISSÃO É
SER PARA ...
50
2. A missão eclesial
2.1 . Dimensão eclesiologica
da missão
A Igreja foi instituída como “ sacramento universal de
salvação” (LG 49), portanto existe uma profunda relação
entre a natureza da Igreja (ícone da Trindade) e sua
missão (comunhão-unidade-ser para). Podemos afirmar
que a natureza da Igreja é a sua missão.
“Deus quis santificar e salvar toda a humanidade não
individualmente, mas como um povo” (LG 9)
51
A missão não é só obra da Igreja universal, mas
cada Igreja local é responsável. Não só as Igrejas já
formadas, mas todas as Igrejas, também as jovens
Igrejas. Veja a mensagem de Bento XVI para o dia
mundial das missões 2007:
“ Todas as Igrejas para Todo o Mundo: este é o
tema escolhido para o próximo Dia Mundial das
Missões. Ele convida as Igrejas locais de todos os
Continentes a uma compartilhada consciência
acerca da urgente necessidade de relançar a ação
missionária ...”
52
“ Em primeiro lugar, Ele continua a chamar as Igrejas
assim ditas de antiga tradição, que no passado
forneceram às Missões, além de meios materiais,
também um número consistente de sacerdotes,
religiosos, religiosas e leigos, dando vida a uma eficaz
cooperação entre comunidades cristãs. Desta
cooperação nasceram abundantes frutos apostólicos,
seja para as Igrejas jovens em terra de Missão, seja para
as realidades eclesiais das quais provinham os
missionários. “
Todas as Igrejas para Todo o Mundo
53
“Para dedicar-se generosamente à Missão “ad gentes”,
o Bom Pastor convida também as Igrejas de recente
evangelização. Apesar das muitas necessidades locais,
são, todavia, enviados a desempenhar seu ministério
pastoral e seu serviço apostólico em outros lugares,
também nas terras de antiga evangelização. Desse
modo, assiste-se a um providencial “intercâmbio de
dons”, que reverte em benefício de todo o Corpo Místico
de Cristo.”
Todas as Igrejas para Todo o Mundo
54
“A Igreja é missionária por natureza”, escreveu João Paulo II na
Encíclica Redemptoris Missio, “porque o mandado de Cristo não
é algo de contingente e exterior, mas atinge o próprio coração
da Igreja. Segue-se daí que toda a Igreja e cada uma das Igrejas
é enviada aos não-cristãos. Mesmo as Igrejas mais jovens,
precisamente “para este zelo missionário florescer nos
membros da sua pátria”, devem “participar o quanto antes e de
fato na Missão universal da Igreja, enviando também elas, por
todo o mundo, missionários a pregar o Evangelho, mesmo que
sofram escassez de clero” (n° 62).
55
“A cinquenta anos do histórico apelo do meu predecessor Pio
XII, com a Encíclica Fidei Donum para uma cooperação entre
as Igrejas a serviço da Missão(...). Deu vida assim a um novo
“sujeito missionário”, que, justamente das primeiras palavras
da Encíclica, extraiu o nome de “fidei donum”. “Inúmeros
sacerdotes, após deixar as comunidades de origem,
depositaram suas energias apostólicas ao serviço de
comunidades que, às vezes, acabavam de nascer, em zonas
de pobreza e em desenvolvimento. Entre eles há não poucos
mártires que, ao testemunho da palavra e à dedicação
apostólica, uniram o sacrifício da vida.”
57
A missão é sinal de uma Igreja jovem.
A missão não concede à Igreja pausas, repousos,
estagnação, mas a coloca sempre além das suas
fronteiras.
O além é o coração da missão, a fronteira sempre nova
na sua caminhada. A missão empurra a Igreja para as
mudanças necessárias para que o homem e a mulher
de cada tempo, raça e cultura, se deixe tocar pelo
anúncio libertador do Evangelho de Deus, Jesus Cristo.
DUC IN ALTUM
58
Concluindo: Teologia da missão e teologia da Igreja, isto é
missiologia e eclesiologia são inseparáveis.
A missão não exprime uma modalidade da Igreja, mas revela a
própria identidade da Igreja. Por isso a teologia da missão
enriquece a eclesiologia e a cristologia porque coloca a Igreja no
seu dever natural o de abrir-se ao mundo entendido como o lugar
teológico em que Ela encontra o ser humano histórico, concreto,
situado e inculturado, e lhe anuncia a salvação de Jesus Cristo,
além de todas as fronteiras geográfica, antropológica, cultural e
religiosa pois o mandamento de Jesus a coloca em direção de
todos os horizontes da humanidade: “ Ide, portanto e fazei meus
discípulos todas as nações...” (Mt 28,19)
59
n.376 “ Para não cairmos
na armadilha de nos fechar
em nós mesmos, devemos
formar-nos como
discípulos missionários
sem fronteiras, dispostos a
ir a outra margem, àquela
aonde Cristo não é ainda
reconhecido como Deus e
Senhor e a Igreja não está
presente”.
60
A Diocese, a paróquia ou o cristão que prefere gastar
todas as suas energias em casa, antes de dedicá-las às
missões, é semelhante à pessoa que, temendo o
empobrecimento do coração pelo impulsionar o sangue
até às extremidades do organismo, levanta barreiras
para estancar o sangue no coração. Imediatamente se
aperceberá que as mãos e os pés se paralisarão e o
próprio coração se acaba” (F. Sheen).
61
A MISSÃO NA BÍBLIA:
NO ANTIGO TESTAMENTO
O Antigo Testamento não conhece o conceito de
“Missão” no sentido técnico da palavra, como é
entendido hoje, isto é “dirigir-se aos que ainda
não conhecem a Cristo com a intenção de
comunicar-lhes a fé num Deus Pai que nos ama.”
No entanto, é possível olhar o AT e entender o
conceito de missão por meio da palavra-chave
ALIANÇA.
Deus faz uma ALIANÇA – PACTO com o povo
hebreu, escolhendo pessoas e elegendo um
povo, do qual mais tarde virá o Messias. Será
Cristo que abrirá, definitivamente, as portas
desse povo para todos outros povos.
Primeira ALIANÇA – NOÉ: sinal deste pacto é o arco-íris
UNIVERSALISMO:
89
1- A teologia da missão em Lucas
Quem é Lucas?
90
Frase forte: “... descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará
força; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a
Judéia e Samaria e até os confins do mundo.” (At 1,8)
91
Lucas liga a narrativa da comunidade primitiva (Atos) à narrativa
da vida de Jesus (Evangelho) justamente para mostrar a
relação entre:
* A MISSÃO DE JESUS
e
* A MISSÃO DA IGREJA.
95
1. 2 - Aparição aos discípulos de Emaús (Lc 24,13-35)
98
Porventura não era necessário que Cristo sofresse essas
coisas e assim entrasse na sua glória?
E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas,
explicava-lhes o que dele se achava dito em todas as
Escrituras. Aproximaram-se da aldeia para onde iam e
ele fez como se quisesse passar adiante. Mas eles
forçaram-no a parar: Fica conosco, já é tarde e já
declina o dia. Entrou então com eles.
99
Aconteceu que, estando sentado conjuntamente à mesa,
ele tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e serviu-lhes. Então
se lhes abriram os olhos e o reconheceram... mas ele
desapareceu. Diziam então um para o outro: Não se nos
abrasava o coração, quando ele nos falava pelo caminho e
nos explicava as Escrituras? Levantaram-se na mesma hora
e voltaram a Jerusalém. Aí acharam reunidos os Onze e os
que com eles estavam. Todos diziam: O Senhor ressuscitou
verdadeiramente e apareceu a Simão. Eles, por sua parte,
contaram o que lhes havia acontecido no caminho e como o
tinham reconhecido ao partir do pão.”
100
1.3- A aparição à comunidade reunida em Jerusalém (Lc 24,36-49)
101
Então ofereceram-lhe um pedaço de peixe assado.
Ele tomou e comeu à vista deles. Depois lhes disse: Isto
é o que vos dizia quando ainda estava convosco: era
necessário que se cumprisse tudo o que de mim está
escrito na Lei de Moisés, nos profetas e nos Salmos.
102
Abriu-lhes então o espírito, para que compreendessem as
Escrituras, dizendo: Assim é que está escrito, e assim era
necessário que Cristo padecesse, mas que ressurgisse dos
mortos ao terceiro dia. E que em seu nome se pregasse a
penitência e a remissão dos pecados a todas as nações,
começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas de tudo
isso. Eu vos mandarei o Prometido de meu pai; entretanto,
permanecei na cidade até que sejais revestidos da força do
alto.
103
Depois os levou para Betânia e, levantando as
mãos, os abençoou. Enquanto os abençoava,
separou-se deles e foi arrebatado ao céu.
Depois de o terem adorado, voltaram para
Jerusalém com grande júbilo. E permaneciam
no templo, louvando e bendizendo a Deus.”
104
É interessante notar como Lucas coloca o chamado
para a missão universal no contexto da aparição da
Ressurreição, mostrando assim que esse é o evento
culminante da história de Jesus. A missão é
“testemunhar” o Cristo ressuscitado = vivo, operante.
Outro elemento é que a missão começa por Jerusalém
e se estenderá a todas as nações (Cf. Lc 24,47).
105
JERUSALÉM
106
Para Lucas, a capital Jerusalém assume um valor simbólico. Jesus
cumpre a promessa do AT e leva a termo a sua obra messiânica em
Jerusalém e é de Jerusalém que brota a comunidade cristã
(a Eclésia) e a sua missão. Jesus fundamenta esse universalismo na
vontade de Deus (Cf Atos 10). Nessa missão, Jesus designa
os apóstolos como “testemunhas disso” (Cf. Lc 24,48). Os apóstolos
constituem o elo entre Jesus e a comunidade nascente.
Outra característica de Lucas é a presença do Espírito como a fonte
que sustentará e dirigirá a Igreja. Para Lucas, a missão da Igreja está
fortemente associada à obra do Espírito.
107
2. – Jesus e a missão universal em Lucas
Desde o início do Evangelho, Lucas assinala claramente:
108
E tendo os pais apresentado o menino Jesus, para
cumprirem a respeito dele os preceitos da lei, tomou-o em
seus braços e louvou a Deus nestes termos: Agora, Senhor,
deixai o vosso servo ir em paz, segundo a vossa palavra.
Porque os meus olhos viram a vossa salvação que
preparastes diante de todos os povos, como luz para
iluminar as nações, e para a glória de vosso povo de Israel.”
109
Não será porém Jesus que levará essa luz até os confins da terra,
mas a comunidade por Ele fundada, a Igreja missionária. Embora
Jesus, o profeta, exerça o seu ministério dentro de Israel, Ele
é fiel ao programa pastoral anunciado em Nazaré e a sua ação
missionária é sempre aberta aos “estranhos”, como o centurião
gentio e os samaritanos. Os samaritanos, tidos como povo
inferior pelo Eclo 50, 25, com Jesus tornam-se até exemplo de
virtude (parábola do bom samaritano em Lc 10,30-37, o leproso que
volta a agradecer em Lc 17,11-19).
110
Jesus se dirige também aos leprosos e estende a sua mão para eles
(um gesto considerado “impuro”): “Estando ele numa cidade,
apareceu um homem cheio de lepra. Vendo Jesus, lançou-se com o
rosto por terra e lhe suplicou: Senhor, se queres, podes limpar-me.
Jesus estendeu a mão, tocou-o e disse: Eu quero; sê purificado! No
mesmo instante desapareceu dele a lepra” (Lc 5,12-15).
Também sua solicitude pelos pobres é um tema constante em sua
pregação (veja a parábola do rico “Epulão” e o pobre
Lázaro em Lc 16, 19-31). Pode-se afirmar que Lucas vê a relação entre
essa dimensão universal de Jesus e os esforços que a Igreja de
ontem e de sempre deve fazer para ultrapassar as próprias
fronteiras. (Mais uma vez Atos dos Apóstolos 10 sobre Pedro e Cornélio)
111
b- Missão e salvação
A palavra salvação aparece 6 vezes no Evangelho de Lucas. Salvação
também como libertação (“libertação aos cativos...” - Cf. Lc 4, 18) de
todos os males, salvação que exige uma conversão como resposta
do homem ao convite de Deus (não é algo automático e mágico).
c- Formação da comunidade
A finalidade da missão de Jesus é restaurar Israel, moldar o povo de
Deus = formar a nova comunidade o novo Israel. Lucas mostra que o
plano de Deus consiste em incorporar “toda a carne” dentro do povo
de Deus; nenhuma fronteira pode ser erguida para excluir os que
temem a Deus e praticam a justiça ( ainda Cf. At 10).
112
Portanto, um dos papeis centrais da missão em
Lucas é a constituição de comunidade entre povos
diferentes unidos na fé e no amor. Jesus dá o
exemplo: jantando com os pecadores é julgado de
ser um comilão e glutão (Cf. Lc 7,34), se deixa
tocar por uma mulher de rua (Cf. Lc 7, 36), escolhe
Zaqueu e vai à casa dele (Cf. Lc 19, 1ss), etc.
113
3. O poder do Espírito
O Evangelho termina com um convite para esperar a “força
que vem do alto” (Lc 24, 29), uma bela definição do Espírito.
Desde o começo do Evangelho, fala-se do Espírito
(Anunciação como primeiro Pentecostes, visitação como
segundo Pentecostes), mas é, sobretudo, em Atos dos
Apóstolos que Lucas mostra como o poder do Espírito
impulsiona a comunidade para o mundo “gentílico” e guia
para novas estratégias pastorais (42 vezes em Atos e 13 no
Evangelho)
114
Atos dos Apóstolos: A missão universal da comunidade
O programa da missão exposto em Lc 24, 44-49, como
abordado anteriormente, é executado pelos apóstolos e pela
comunidade do livro dos Atos. Todo esse livro (estrutura e
conteúdo) é marcado pelo problema da missão universal (é
proibido ser chamado de cristão sem ter lido esse livro). O
poder do Espírito inaugurará uma missão que se estenderá
desde Jerusalém por toda a Judeia e Samaria, até os confins
da terra. O início de Atos, na realidade, é a continuação do
Evangelho de Lucas.
115
1 – Estrutura do livro de Atos
A própria estrutura do livro está em uma perspectiva
missionária contida no próprio envio: “Jerusalém-Samaria-
extremidade da terra” (Lc 1,8). O ponto central do livro é o
capítulo 10: a conversão do pagão Cornélio e a compreensão
de que eles também são chamados a fazer parte da nova
comunidade. Duas figuras importantes: Pedro e Tiago – são
agentes da missão em Jerusalém-Judeia-Samaria.
Paulo: instrumento escolhido para levar a salvação até as
“extremidades da terra”. (At 9,15)
116
Segunda etapa: A perseguição desencadeada contra os
cristãos e a morte de Estevão (capítulos 6-8 de Atos) é a
ocasião concreta para fazer sair de Jerusalém a Palavra e
espalhá-la na Judeia e na Samaria: “E Saulo havia aprovado a
morte de Estêvão. Naquele dia, rompeu uma grande
perseguição contra a comunidade de Jerusalém. Todos se
dispersaram pelas regiões da Judéia e da Samaria, com
exceção dos apóstolos.” (At 8,1). Como aconteceu com Jesus,
repete-se a mesma lógica: por meio da morte (perseguição)
chega a vida:
117
“Os que se haviam dispersado iam por toda parte,
anunciando a Palavra (de Deus). Assim Filipe
desceu à cidade de Samaria, pregando-lhes Cristo.
A multidão estava atenta ao que Filipe lhe dizia,
escutando-o unanimemente e presenciando os
prodígios que fazia. Pois os espíritos imundos de
muitos possessos saíam, levantando grandes
brados. Igualmente foram curados muitos
paralíticos e coxos. Por esse motivo, naquela
cidade reinava grande alegria.” (At 8, 4-8)
118
Terceira etapa: Paulo é o instrumento que leva a Palavra da
salvação até as extremidades da terra. É tema predominante da
segunda metade do livro de Atos.
Paulo, a partir do cap. 13, 44-52, após ter sido rejeitado nas
sinagogas, passa corajosamente para a missão na Ásia, na Grécia e
finalmente em Roma, cumprindo com isso a promessa da salvação
universal de Deus.
João mesmo diz que escreve “o que viu e ouviu, o que contemplou com
os olhos e tocou com as próprias mãos” (1 Jo 1,1). É verdadeiro teólogo,
não um simples cronista. Ele quer mostrar a Divindade do Mestre, e
escreve não aos pagãos, mas aos cristãos. Redigiu o Evangelho no
finzinho do século.
121
4.1- Envio final: “Disse-lhes outra vez: A paz esteja
convosco! Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós.
Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o
Espírito Santo.” (Jo20,21).
124
MARCOS
Não era
do grupo dos 12
MATEUS Estes três
Era do grupo evangelhos são
chamados de
dos 12
sinóticos
JOÃO
LUCAS Era do grupo
Não era dos 12
do grupo dos 12
125
2. Jesus mesmo é enviado pelo Pai, a fim de
testemunhar a respeito do Pai e realizar a sua obra.
128
50/52 SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA.(Cf. At 15-18) Paulo vai
à Galácia (Turquia do Norte) e à Macedônia e à Acáia. Funda as
Igrejas da Galácia, Filipos, Tessalônica, Corinto. Durante esta viagem
Paulo escreve as primeiras cartas.
129
53/58: TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA.
(Cf. At 18-21) Paulo permanece muito tempo
em Éfeso onde é também preso. Visita as Igrejas da Grécia e volta
a Jerusalém. Paulo escreve as cartas aos Corintios, aos Gálatas e
aos Romanos.
130
61/63: VIAGEM DO CATIVEIRO
Paulo é transferido para Roma, onde fica em prisão domiciliar
(Cf. At 27-28). Então ele escreve as cartas do cativeiro: Colossenses,
Filemon, Efésios e Filipenses.
131
132
A palavra na ordem de São Paulo:
“Anunciar o Evangelho não é glória para mim; é uma
obrigação que se me impõe. Ai de mim se eu não anunciar
o Evangelho!” (1 Cor 9, 16)
O seu maior testemunho: “São hebreus? Também eu. São
israelitas? Também eu. São ministros de Cristo? Falo como
menos sábio: eu, ainda mais. Muito mais pelos trabalhos,
muitos mais pelos cárceres, pelos açoites sem medida.
Muitas vezes vi a morte de perto. Cinco vezes recebi dos
judeus os quarenta açoites menos um. Três vezes fui
flagelado com varas. Uma vez apedrejado. Três vezes
naufraguei, uma noite e um dia passei no abismo. 133
Viagens sem conta, exposto a perigos nos rios, perigos de
salteadores, perigos da parte de meus concidadãos, perigos da
parte dos pagãos, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no
mar perigos entre falsos irmãos! Trabalhos e fadigas, repetidas
vigílias, com fome e sede, frequentes jejuns, frio e nudez! Além de
outras coisas, a minha preocupação cotidiana, a solicitude por todas
as igrejas! Quem é fraco, que eu não seja fraco? Quem sofre
escândalo, que eu não me consuma de dor?
Se for preciso que a gente se glorie, eu me gloriarei na minha
fraqueza. Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que é bendito
pelos séculos, sabe que não minto.” (2 Cor, 22-31)
134
5.1 – Paulo, o missionário “ad gentes”
O aparecimento de Paulo na história do cristianismo faz com que a
missão fique definitivamente universal - “ad gentes” e “ad extra” até
os extremos confins da terra. A teologia missionária de Paulo está
presente nas suas cartas e é fruto da sua prática missionária.
Não é uma teologia feita “na mesa” ou uma teologia de “escritório”,
mas é a prática missionária que provoca a reflexão teológica, a
partir da experiência pessoal de Deus, em Jesus de Nazaré, que
Paulo faz na estrada de Damasco. A experiência e teologia de Paulo
é paradigmática para todos os missionários de todos os tempos e
culturas. Lendo as cartas paulinas ele se apresenta sempre como
“apóstolo” dos povos e como “embaixador de Cristo”.
135
“Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, e o
irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto, e a todos
os irmãos santos que estão em toda a Acaia.” (2 Cor 1, 1)
¹ Cf. Jl 3,5
137
² Is 52,7
5.2.- O conteúdo das pregações de Paulo
É o Deus que oferece a Salvação a todos
mediante a morte e ressurreição do seu Filho Jesus, o
Cristo: “Na verdade, julgo como perda todas as coisas,
em comparação com esse bem supremo: o conhecimento de
Jesus Cristo, meu Senhor. Por ele tudo desprezei e tenho em
conta de esterco, a fim de ganhar Cristo e estar com ele.”
(Fl 3, 8-9)
138
“Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é
lucro” (Fl 1, 21)
139
“Mas, agora, sem o concurso da lei, manifestou-se
a justiça de Deus, atestada pela lei e pelos profetas.
Esta é a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo,
para todos os fieis (pois não há distinção; com
efeito, todos pecaram e todos estão provados da
glória de Deus), e são justificados gratuitamente
por sua graça; tal é a obra da redenção, realizada
em Jesus Cristo.” (Rm 3, 21-24)
140
“...sabemos, contudo, que ninguém se justifica
pela prática da lei, mas somente pela fé em
Jesus Cristo. Também nós cremos em Jesus
Cristo, e tiramos assim a nossa justificação da
fé em Cristo, e não pela prática da lei. Pois,
pela prática da lei, nenhum homem será
justificado.” (Gal 2, 15-16)
141
Conclusão
A atividade missionária de Paulo é a explicitação do mandato
missionário de Mateus e Marcos: um mandato vindo de Cristo
ressuscitado e destinado a todos os povos. Paulo é uma pessoa
convencida e ardorosa no desempenho da sua missão:
“Anunciar o Evangelho não é glória para mim; é uma obrigação
que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!”
(1 Cor 9,16). Paulo cumpriu o mandato missionário de Cristo. O
fundamento da sua missão era a sua fé pessoal em Jesus como
Salvador do mundo que ele experimentou em sua própria
conversão e que foi confirmada pela tradição cristã dos
primeiros tempos. 142
6 – TEOLOGIA DA MISSÃO NO RESTANTE DOS LIVROS DO NT
143
É na pregação missionária da Igreja e nas águas do batismo
que o cristão vai encontrar este momento de graça, a força
de sua esperança e do seu testemunho missionário
(batismo come fonte do chamado a ser missionário, tema
hoje muito atual).
A carta foi escrita “aos que vivem dispersos como
estrangeiros” por todas as regiões da Ásia menor. São
portanto migrantes que vivem fora da pátria (missionários).
144
“Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos que são estrangeiros
e estão espalhados no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia.”
(1Pd 1, 1ss) Eram cristãos longe de sua pátria, que sofrem
humilhações, injúrias, perseguições por serem estrangeiros e
cristãos. A carta foi escrita em “Babilônia”, que provavelmente
designa a cidade de Roma e a data provável é o período
imediatamente anterior a perseguição de Nero no ano 64. As
cartas de São Pedro, de Tiago, de Judas e as 3 de João são
chamadas de epístolas católicas (são 7) porque justamente são
universais, isto é, não são dirigidas só a uma comunidade (como
as de Paulo) mas em geral a todas as comunidades.
145
A segunda carta de Pedro é uma exortação à
fidelidade de Cristo e ao amor de Deus, lembrando a
vinda do Dia do Senhor. Foi escrita por volta do ano
80. Também tem uma clara advertência para rejeitar
as falsas doutrinas pregadas por falsos profetas de
vida corrupta. (Cf. 2Pd 2,1ss)
146
“Assim como houve entre o povo falsos profetas, assim
também haverá entre vós falsos doutores que introduzirão
disfarçadamente seitas perniciosas. Eles, renegando assim o
Senhor que os resgatou, atrairão sobre si uma ruína repentina.
Muitos os seguirão nas suas desordens e serão deste modo a
causa de o caminho da verdade ser caluniado. Movidos por
cobiça, eles vos hão de explorar por palavras cheias de astúcia.
Há muito tempo a condenação os ameaça, e a sua ruína não
dorme.” (2 Pd 2, 1-3)
147
Estamos no tempo em que a Igreja está passando da
época primitiva para a chamada época pós-apostólica. O
tempo de Jesus histórico começava a ficar longe e a
Parusia demorava. Perigo: esfriamento da fé e
influências negativas. A carta quer responder a essa
situação, ensinando a firmeza na doutrina recebida, a
paciência e a perseverança. São temas missionários
sempre atuais!
148
6.2 O livro do Apocalipse: Testemunho profético
149
O autor escreve tal mensagem de forma disfarçada, em
símbolos e figuras, por causa do clima de perseguição.
Essa mensagem é dirigida a TODOS os cristãos que
vivem dentro do longo período que vai da Ascensão do
Senhor até o seu retorno no fim do mundo. É um livro
missionário, pois a Salvação é proclamada para todos:
“Vi, então, outro anjo que voava pelo meio do céu,
tendo um evangelho eterno para anunciar aos
habitantes da terra e a toda nação, tribo, língua e
povo.” (Ap 14, 6)
150
6.3- As cartas pastorais: Primeira e segunda Timóteo e Tito
Estas cartas são chamadas pastorais porque são dirigidas a bispos,
aos quais São Paulo dá normas pastorais. Timóteo é discípulo de
Paulo e seu companheiro de viagem. Como a preocupação maior é o
bom andamento interno da Igreja, parece que fica limitado o
impulso de missão “ad extra”. Mesmo assim desde o começo é
proclamado expressamente o alcance universal da missão: 1Tm 3,16
“Sim, é tão sublime - unanimemente o proclamamos - o mistério da
bondade divina: manifestado na carne, justificado no Espírito, visto
pelos anjos, anunciado aos povos, acreditado no mundo, exaltado
na glória!”
Também em várias passagens, Paulo repete que ele foi designado
como pregador e apóstolo para uma missão universal (veja a
introdução de 1 e 2Tm e Tito 1,1).
151
Conclusão
A concentração nessas cartas sobre problemas internos, tais
como de ordem, de doutrina e de conflitos éticos, faz com que a
perspectiva da missão diminua à medida que a Igreja se tornava
institucionalizada. Muitos desses escritores, contemporâneos do
Evangelho ou mesmo de Paulo, manifestam um esforço
missionário não somente verbal. É o caso da 1 Pd e Ap que falam
de missão como testemunho heroico. Os escritos do NT
representam os múltiplos modos pelos quais os membros da
comunidade cristã ponderavam sobre a experiência de missão
deles e sobre a sua relação com a pessoa de Jesus e a história de
Israel. 152
A MISSIOGRAFIA
É MISSÃO + GEOGRAFIA
Se baseia sobretudo nas estatística e nos números do
Annuarium Statisticum Ecclesiae
153
ÁFRICA
765 milhões de
habitantes
12,2% da população
mundial
15% católicos
154
EUROPA
745 milhões
habitantes
40%católicos
155
AMÉRICA DO NORTE
272 milhões de
habitantes
25% católicos
156
ÁSIA
157
OCEANIA
30 milhões de habitantes
26% católicos
158
AMÉRICA LATINA
400 milhões de
habitantes
88,25% católicos
159
BRASIL
137.570.000
CATÓLICOS
75% da população
160
Porcentagem dos católicos no mundo
1.098 bilhões
Fatia 1
Fatia 2
6.388 bilhões
161
PORCENTAGEM MUNDIAL DOS CATÓLICOS
90
ÁFRICA
80
ÁSIA
70
60 OCEANIA
50
40 EUROPA
30
AMERICA
20
DO NORTE
10
AMERICA
0
DO SUL
162
AS 4 NAÇÕES COM MAIS CATÓLICOS
140.000.000
120.000.000
100.000.000 BRASIL
80.000.000 MÉXICO
60.000.000 USA
40.000.000 ITÁLIA
20.000.000
0
163
Comunicação Missionária
165
www.pime.org.br
166
www.otranscendente.com.br
167
www.missaojovem.com.br
168
www.missaojovem.com.br
169
www.mundomissao.com.br
170
REVISTA MUNDO E MISSÃO
171
ESTA É UMA REVISTA DO PIME
- Local
. Rua Joaquim Távora , 686
. CEP 04015-011 - São Paulo -
. Tel: (11) 5549-7295
www.mundomissao.com.br
173
- Outubro de 1992, com o nome de Missão e Notícia e,
em julho de 1993, ganha o nome de Mundo e Missão.
174
Finalidades:
175
-apresentar a missão em sua totalidade,
em especial, a “missão ad Gentes”
(Missão Além- Fronteiras);
176
- Revista no mundo hoje
177
178
179
Carisma:
-evangelizar os povos não cristãos;
-evangelizar Além-fronteiras;
-evangelizar por toda a vida;
-evangelizar juntos e
-acolher também padres diocesanos
que querem partir para as missões
(padres associados).
180
PIME no Mundo hoje:
- O PIME está presente em 18 países.
181
Conteúdo da revista
Mundo e Missão:
-Editorial
-Cartas e Linha direta
-Notícias
-Europa, Oceania, África, Ásia, América
182
Cultura:
- Zoom
- Comunicação e Evangelização
-Especial
-Entre Jovens
- Juventude Missionária
183
-Infância e adolescência missionária
-Desafios
-Ano da Fé
-Sal da terra
-Missionárias da Imaculada
-Fazenda da Esperança
184
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durante o ano!
Valor R$ 80,00
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185
V Conferência Geral do
Episcopado da América Latina
e do Caribe
186
O que diz o Documento de Aparecida a
respeito das paróquias?
O documento diz:
187
188
www.mundomissao.com.br
189