Ã.H. Marques - Maçonaria
Ã.H. Marques - Maçonaria
Ã.H. Marques - Maçonaria
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A. H. de Oliveira Marques
A Maçonaria em Portugal
T ilu lo d o o rig in a l Nasceu cm S. Pedro do Estoril, a 23 de Agosto de 1933. Em
A M u ç n n a ria cm P o rlu )> a l
1956 licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas na
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Estagiou na
A . I I . O l i v i 'i r i i M iir (| iic s Universidade de Wür/burg. iniciando funções, em 1957, na
K u n d u fã o M it rin S o a re s
G ra d iv a l’ u h l ic a ( ò i 's . I d » .
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se
doutorou cm História em I960. Em 1962 participou na greve
académica, o que esteve na base do seu afastamento da
R e v is ã o d tf i c x i o
Im p r e s s ã o c u c a b u m c n io
tas da Universidade portuguesa. Entre 1974 e 1976 foi Director
T ip o g r a f ia (iu c rr a - \ 'i s c u da Biblioteca Nacional de Lisboa. Em 1976 tomou posse do
lugar de professor catedrático da Universidade Nova de Lisboa,
R e s c r \ a d o s lo d o s o s d ire ito s p o r
U S O l.is h o a
da mesma Faculdade. É considerado um dos grandes especia
T e l: .Í9 7 .4 0 .6 7 /8 listas em história da Idade Média portuguesa, com notável pro
i ' - m a i l : \ v \ \ \ v .c u t c c c a o (V ( i p . p l
dução na área. onde se salientam, entre outras, as seguintes
I* e d i ç ã o obras: líansii e Poriiigal mi IJaile ,\fàJia; Inirodin-ão á História
N o v c iid ir o I 9 9 S
(la Agriailiiira cm Portuga!', A Sociedade Medieval
IS D N : 9 7 2 -Í.6 2 - 6 4 4 -7
Poriiigiiesa: Guia do Estudante de História Medieval
D e p ó s ito le g a l Portuguesa-, Ensaios de História Medieval Portuguesa: Novos
1 2 7 6 4 0 /9 «
Ensaios de História Medieval Portuguesa', Portugal na Crise
dos séculos XII' e A'l'; O “Portugal" Islâmico. Tem vasta
C apa colaboração no Dicionário de História de Portugal, dirigido
Conviucs / SoporsL’i Oflsci 21)0 g/m
por Joel Serrão. Tem-se debruçado também sobre a história
M io lo
Corrciilvs ■'Soporsci Oljset XOg/m contemporânea: .•) / “ República Portuguesa; Afonso Costa
C o m p o s iç ã o
(diversas obras sobre este politico); História da República
F.Güthic i Times e Jixmmi
Im p re s s ã o
Portuguesa-, Guia de História da 1“ República Portuguesa-,
O/r-svl Portugal, da Monai-quia pai-a a República: História da
Maçonaria cm Portugal: A Maçonaria Portuguesa e o Estado
Novo: Dicionário de Maçonaria Portuguesa, etc. O seu livro
mais famoso é a História de Portugal, que atingiu já 13 edições
em lingua portuguesa e que foi traduzido para diversas linguas
estrangeiras. A 25 de Junho de 1982, foi alvo de uma sessão
solene de homenagem, presidida pelo Presidente da República,
sendo publicados em sua honra dois volumes com a colabo
ração de categori/ados historiadores nacionais e estrangeiros:
Estudos de História de Poi-tugal: Homenagem a A. H. Oliveira
Marc/ues. De parceria com Joel Serrão, dirige duas colecções de
história portuguesa, intituladas Nova História de Portugal e
Nova História da Expansão Portuguesa. Dirige também uina
História dos Portugue.ws no E.xtremo Oriente. Entrou para a
Maçonaria ainda durante o periodo da clandestinidade (1973),
de que foi Grão-Mestre .Adjunto (1984-86) e Soberano Grande
Comendador do Supremo Conselho do Grau 33 (1991-94).
S i <2/
A. H. de Oliveira Marques
A Maçonaria em Portugal
(• a (I r n o s <1 ni o c r á l i c o s
DIKECÇÁO
MÁRIO SOARES
A. H. de Oliveira Marques
A Maçonaria em Portugal
C O I.ECÇAO
FUNDAÇÃO
MÁRIO SOARES
D ESIGN
A T C L IC R H E N R I Q U E C A Y A T T E
EDIÇÃO
gradiva
Introdução
1
A Maçonaria no Mundo
■
A. H. de O liv e ira M arques
Î
A M açonaria em Portugal
P o r tu f ta l...
Î
A. H . d e O liv e ira M a rq u e s A M a ç o n a ria cm P o rtu g al
1
A. H . dc‘ O liv e ira M a rq u e s A M aç o n aria en i P o rtu g al
I a té 1 9 3 5 npos 1 9 3 5
1
p m lic a d o s eo
P o rtu g a )...
---------------------------------
7 0 |? l A. H . d c O liv e ira M a rq u e s A M a ço n aria e m P o rtu g al
\'I Da C on d u ta
1 . ,
capítulos
15 — Cavaleiro do Oriente ou da Espada;
16 — Príncipe de Jerusalém;
17 — Cavaleiro do Oriente e Ocidente;
18 — Soberano Príncipe Rosa Cruz;
areópagos
19 — Grande Pontífice ou Sublime Escocês chamado o
da Jerusalém Celeste;
20 — Venerável Grão-Mestre de Todas as Lojas, ou
Soberano Príncipe da Maçonaria, ou Mestre acl Vitann
21 — Noaquita ou Cavaleiro Prussiano;
22 — Cavaleiro do Real Machado ou Príncipe do Líbano;
23 — Chefe do Tabernáculo;
24 — Príncipe do Tabernáculo;
25 — Cavaleiro da Serpente de Bronze;
26 — Escocês Trinitário ou Príncipe da Mercê;
27 — Grande Comendador do Templo ou Soberano Co-
i 1
A Maçonaria A Maçotwrla A Maçonaria A» Institulçoe» i Contitutçóos Os
no Mimdo om Portugal om Portugot panamaçònicas do Andeifton Drincioaiftritot
atò 1935 ap6s 1935 praticado« om
PottU£Al...
tribunal
31 — Grande Inspector Inquisidor Comendador;
consistório
32 — Sublime Príncipe do Real Segredo;
1 — Aprendiz;
2 — Companheiro;
3 — Mestre;
4 — Eleito, ou Mestre Eleito, ou Eleito Secreto, ou Mes
tre Perfeito (forma arcaizante) (1“ ordem de Rosa Cruz);
5 — E.scocês, ou Mestre Escocês, ou Grande Eleito Es
cocês (2“ ordem de Rosa Cruz);
6 — Cavaleiro do Oriente ou Cavaleiro da Espada (3“
ordem de Rosa Cruz);
7 — Soberano Príncipe Rosa Cruz ou Cavaleiro Rosa
Cruz.
«Correia Teles».....................................................1894-1895
Os mesmos indicados em 5.
a) Aspectos gerais
Para conhecimento dos princípios gerais da Maçonaria
e das grandes linhas da sua história, podem utilizar-se
os artigos publicados sob aquela epígrafe em qualquer
boa enciclopédia. Assim, na Grande Enciclopédia
Portuguesa e Brasileira, vol. 15, Lisboa, Edil. Enci
clopédia, s/d., pp. 793-804, encontra-se uma síntese
satisfatória sobre a Ordem Maçónica, sobretudo fora
de Portugal. Melhores ainda, e com amplo desenvolvi
mento para o caso português, são os quatro excelentes
artigos insertos na Encyclopedia das Encyclopedias.
Diccionario Universal Portuguez lllustrado, dirigido
por Fernandes Costa, vol. VI (M a Mag), Lisboa, Typ.
do Diccion. Univ. Port. 111., 1884, sob os títulos «Ma
çon» (pp. 302-341 ), «Maçonaria» (pp. 341-428), «Ma
çonica» (pp. 428-438) e «Maçonico» (pp. 438-496).
Veja-se, por fim, o Dicionário de Maçonaria Portu
guesa, de A. H. de Oliveira Marques, vols. I e II, Lis-
boa, Delta. 1986.
b) História
Até 1912, os livros de base são: a obra de A. H. de Olivei
ra Marques, História da Maçonaria em Portugal, vol. I,
Das Origens ao Triunfo, Lisboa, Presença, 1990, vols. II
e III, Política e Maçonaria, 1820-1869, 1“ e 2“ partes,
Li.sboa, Presença, 1996-1997 (suprime, ultrapassando-o,
o estudo conjunto de Graça e J. S. da Silva Dias, Os Pri
mórdios da Maçonaria em Portugal, 4 vols., Lisboa, Ins
tituto Nacional de Inve.stigação Científica, 1980), e o
estudo já clássico de Manuel Borges Grainha, História
da Maçonaria em Portugal, Lisboa, Tip. A Editora, 1912
(2" ed., com notas nem .sempre aceitáveis de Antônio
Carlos Carvalho, Lisboa, Vega, 1976), que e.sclarece,
com conhecimento da matéria, as principais etapas de
evolução da Ordem. Depois dessa data sente-se a falta
de manual correspondente, que não é suprida pelo livro
de Antônio Carlos de Carvalho, Para a História da Ma
çonaria em Portugal (1913-1935), Lisboa, Vega, 1976.
Veja-se, no entanto, também de A. H. de Oliveira Mar
ques, A Maçonaria Portuguesa e o Estado Novo, 3“ edi
ção, Lisboa, Dom Quixote, 1995, e, do mesmo autor.
Ensaios de Maçonaria, Lisboa, Quetzal, 1988. O leitor
encontrará muito material de interesse no livro compila
do pelo arqui-inimigo da instituição maçónica e propo
nente da sua extinção, José Cabral, Sociedades Secretas,
Lisboa, Editorial Império, s/d. [1935], nomeadamente
no «Parecer» da Câmara Corporativa, onde se transcre
vem documentos maçónicos autênticos e importantes.
Não esqueça também a monografia documentada de
Fernando Marques da Costa, A Maçonaria Feminina,
Lisboa, Vega, s/d. [1981].
As monografias das lojas, estão por fazer, com poucas
excepções. Entre estas, releve-se o livro excepcional de
João Pedro Ferro, modelo para trabalhos idênticos, Ma
çonaria e Política no Século x/x. A loja «Liberdade»
(Coimbra, 1863-1864), Lisboa, Presença, 1991. Outra
documentação de interesse, entre a muita publicada e
com inclusão das várias constituições e regulamentos, se
colhe no Boletim Oficial do Grande Oriente Lusitano,
teoricamente mensal e de que se publicaram nilmeros re
ferentes aos seguintes anos; 1869 a 1889, 1893, 1894,
1897 a 1899, 1902, 1904 e 1906 a 1931. Igualmente es
clarecedor, dando o resumo da situação da Maçonaria
Portuguesa em diversos anos, se mostra o Annuario do
Gr. .O.-. Lusitano Unido S u p r\ Cons.\ da Maçonaria
Portugueza, para 1903, 1904, 1905, 1906, 1911, 1912-
-13, 1913-14, 1918 e 1922. Relevem-se ainda as actas
dos congressos maçónicos nacionais, pela temática neles
debatida e provas da interferência da Ordem na vida por
tuguesa: por exemplo o Congre.sso Maç.-. Nacional rea
lizado no Porto nos dias / 9, 20, 21, 22 e 23 de Junho de
1914 (e.'.v.\). Relatório, s/l, 1914. No Guia de História
da 1.“ República Portuguesa, de A. H. de Oliveira Mar
ques, Lisboa, Estampa, 1981, pp. 124-128 e 134-135 co
lhe-se mais desenvolvida bibliografia crítica.
Introduvão.................................................................................................. 5
(3 A Maçonaria no Mundo........................................................................ 19
O As instituições paramaçónicas...........................................................65
O Constituições dc Anderson.....................................................................7 1
O Os «landmarks»...................................................................................... 81
BB]
MARIO SOARES
D IÇ Ã O
gradiva
Os “Cadernos Democráticos” são uma colecção que se pretende de divulgação,
portanto, acessível a um vasto público, mas de rigorosa informação, apresentada
num estilo didáctico e atraente para o leitor. Sai sob a chancela da Fundação Mário
Soares. A autoridade científica e cívica dos autores que a subscrevem é uma garantia
suplementar de qualidade. Os •‘Cadernos Democráticos” versam temas de grande
actualidade, mesmo quando têm a ver com a memória ou a identidade poitugue.sas,
e pretendem responder ao interesse de um público alargado, que privilegia os jovens.
Mário Soares
H. de Oliveira Marques
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