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Modelo Procedimento Operacional Padrao (SOP) PDF

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Modelo para Procedimentos Operacionais Padrão

O
modelo a seguir é uma adaptação da Advisory Cir- • Inspeção externa da aeronave;
cular 120-71A, emitida pela Administração Federal • Checklists, incluindo:
da Aviação dos Estados Unidos da América, Procedi-
− Check de segurança antes do acionamento dos motores;
mentos Operacionais Padrão para Tripulação de Voo.
− Passagem de serviço/recepção;
Um manual ou a seção de um manual que serve como guia
de procedimentos operacionais padrão (SOP) para a tripu- − Antes da partida;
lação de voo, pode funcionar também como guia de trei- − Depois da partida;
namento. O conteúdo deve ser claro e abrangente, sem ser − Antes do táxi;
necessariamente longo. Nenhum modelo é capaz de incluir − Antes da decolagem;
todos os temas pertinentes, a menos que ele seja constan-
− Após a decolagem;
temente revisado. Muitos tópicos que envolvem permissão
− Check de subida;
para operação especial ou nova tecnologia estão ausentes
deste modelo, dentre eles, operações prolongadas (ETOPS), − Check de cruzeiro;
monitor de pista de precisão (PRM), sistema de orientação − Aproximação;
de movimentos em superfíc�ie (SMGS), performance de nave- − Pouso;
gação requerida (RNP) e muitos outros.
− Após o pouso;
Os temas a seguir são, com efeito, vistos pela indústria
− Estacionamento e segurança da aeronave;
aeronáutica e pelo FAA como exemplos que constituem
um modelo útil para o desenvolvimento de SOP e�icazes e − Procedimentos de emergência; e,
abrangentes: − Procedimentos não normais e anormais;

• Autoridade do comandante; • Comunicação, incluindo:


• Uso de automação, incluindo: − Quem opera os rádios;
− Filosofia de automação da companhia; − Idioma principal empregado com o ATC e na cabine de
comando;
− Orientação específica na seleção de níveis apropriados de
automação; − Manter ambos os pilotos cientes da situação;
− Seleção dos modos piloto automático/diretor de voo; − Procedimentos de rádio da companhia;
− Entradas chave do sistema de gerenciamento de voo − Sinais usados entre a cabine de comando e a de
(FMS) (por exemplo, velocidade, proa, altitude); passageiros; e,
− Sinais entre a cabine de passageiros e a de comando;
− Monitoramento de sistemas automatizados e anunciador de • Briefings, incluindo:
modo de voo (FMA); e
− Considerações sobre os riscos de colisão com o solo em
− Cruzamento de dados da rota inserida no FMS com a autori- voo controlado;
zação do controle de tráfego aéreo (ATC) durante o pré-voo;
− Considerações sobre as qualificações particulares dos
• Filosofia de checklist, incluindo: aeroportos;
− Políticas e procedimentos (quem pede; quem lê; quem faz); − Considerações sobre correções de temperatura;
− Formato e terminologia; e, Tipo de checklist (challenge- − Antes da decolagem;
do-verify, ou do-verify); − Descida/aproximação/aproximação perdida; e,

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Versão produzida pela ANAC


− Briefing de aproximação geralmente concluído antes do − Informações sobre condições meteorológicas;
início da descida; − Onde as informações sobre condições meteorológicas
• Acesso à cabine de comando, incluindo: estão disponíveis; e,
− No solo/em voo; − Análise do gradiente de subida em procedimentos de
− Assento extra da cabine; e, saída;

− Sinais, chaves e códigos de acesso; • Embarque de passageiros/carga, incluindo:


− Bagagem de mão;
• Disciplina na cabine de comando, incluindo:
− Atribuições e responsabilidades de PF/PM; − Assentos da saída de emergência;

− "Cockpit estéril";1 − Materiais de risco;

− Manutenção da vigilância externa; e, − Prisioneiros/pessoas sob escolta;

− Monitoramento/cruzamento de dados; − Armas de fogo a bordo; e,


− Contagem de pessoas/carga;
• Transferência de controle da aeronave, incluindo:
− Deveres adicionais; • Pushback/powerback;
− Kits de voo; • Táxi, incluindo:
− Fones de ouvido/alto-falantes; − Um motor funcionando;

− Microfones de mão/telefones ajustáveis; − Todos os motores funcionando;

− Mapas/cartas de aproximação; e, − No gelo ou neve; e,

− Refeições; − Prevenção de incursão de pista;

• Consciência situacional de altitude, incluindo: • Gerenciamento de recursos da tripulação (CRM), incluindo


− Ajustes de altímetro; briefings da tripulação (tripulação da cabine de passageiros e
da cabine de comando);
− Altitude de transição/nível de voo;
• Peso e balanceamento/transporte de carga, incluindo:
− call outs padrão (verificações);
− Quem é responsável pelo carregamento e segurança da
− Altitudes mínimas de segurança (MSA);
carga; e,
− Correções de temperatura; e,
− Quem prepara o formulário com os dados sobre peso e
− Monitoramento durante os últimos 1.000 pés de mudan- balanceamento; quem confere o formulário; e como uma
ça de altitude; cópia do formulário é fornecida à tripulação;
• Horários de apresentação; incluindo: • Interações entre as tripulações da cabine de comando/cabine
− Check-in/apresentação na empresa; de passageiros, incluindo:
− Na cabine de comando; e, − Embarque;
− Realização do checklist; − Pronto para táxi;
• Procedimentos de manutenção, incluindo: − Emergência na cabine de passageiros; e,
− Diários de bordo/informes de manutenção prévios; − Antes da decolagem/pouso;
− Informes em aberto; • Decolagem, incluindo:
− Notificação dos informes à manutenção; − Quem conduz a decolagem;
− Lista de equipamento mínimo (MEL)/guia de desvio de − Briefing VFR/IFR;
despacho (DDG); − Procedimentos com potência reduzida;
− Onde MEL/DDG está acessível; − Vento de cauda, pista contaminada;
− Lista de desvio de configuração (CDL); e, − Intersecções/operações de pouso e manutenção de posição
− Coordenação da tripulação em degelo no solo; (LAHSO);

• Planos de voo/despacho operacional de voo, incluindo: − Procedimentos de atenuação de ruído;


− Regras de voo visual/regras de voo por instrumentos − Procedimentos especiais de saída;
(VFR/IFR); − Uso ou não de diretor de voo;
− Considerações sobre formação de gelo; − avisos sonoros padrão;
− Carregamento de combustível; − Limpeza;

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− Perda de potência do motor, incluindo decolagem abortada − Uso de radioaltímetro; e,
depois de V1 (ações/avisos sonoros padrão); − Arremetidas (plano para arremeter; mudança de plano para
− Configurações de flape, incluindo: pousar quando visual, se estabilizado);
• Normal; • Tipo de aproximação (todos os tipos, incluindo aproximações
• não padrão e sua justificativa; e, com motor inoperante);

• Vento cruzado; e, • Para cada tipo de aproximação:


− Curvas abaixo de 500 pés; − Perfil;
− Configuração da aeronave para condições (de aproximação
• Subida, incluindo:
visual, baixa visibilidade, pista contaminada);
− Velocidades;
− Flape/trem de pouso;
− Configuração;
− Sistemas de autospoiler e autobrake armados e a confir-
− Confirmação do cumprimento do gradiente de subida
mação de armados por ambos os pilotos, de acordo com os
requerido no procedimento de saída; e,
procedimentos recomendados pelo fabricante (ou procedi-
− Confirmação de correções de temperatura baixa; mentos equivalentes aprovados pela companhia); e,
• Seleção da altitude de cruzeiro (velocidades/pesos); − Ações e avisos sonoros;
• Informes de posição ao ATC e à companhia; • Arremetida/aproximação perdida, incluindo:
• Descidas de emergência; − Início, quando um approach gate é perdido;
• Procedimentos de espera; − Procedimento;
• Procedimentos de desvio para o aeroporto alternativo;
• Descidas normais, incluindo:
− Planejamento e verbalização do ponto de início de descida; Elementos recomendados para uma aproximação estabilizada
− Avaliação de riscos e briefing;
− Uso ou não de freio aerodinâmico;
T odos os voos devem estar estabilizados por volta de 1000 pés acima
da elevação do aeroporto em condições meteorológicas de voo
por instrumentos (IMC) e 500 pés acima da elevação do aeroporto em
− Uso de flapes/trens de pouso; condições meteorológicas de voo visual (VMC). Uma aproximação está
estabilizada quando todos os seguintes parâmetros forem atendidos:
− Considerações sobre gelo; e, 1. A aeronave está na trajetória de voo correta;
− Atividade convectiva; 2. Apenas pequenas alterações na proa/arfagem são requeridas para
manter a trajetória de voo correta;
• Sistema de aviso de proximidade do solo (GPWS) ou sistema 3. A velocidade da aeronave não é maior do que a VREF (velocidade de
de aviso e percepção de terreno (TAWS)2: manobra de recu- referência para pouso) + 20 nós de velocidade indicada e não inferior
a VREF;
peração ("pull-up" - arremetida);
4.
• Sistema anticolisão de tráfego (TCAS)/sistema anticolisão de 5. A razão de descida não é maior do que 1000 pés por minuto; se a
bordo (ACAS); aproximação exigir uma taxa de descida superior a 1000 pés por

• Windshear incluindo: 6.
− Prevenção de encontros prováveis; aeronave e não é inferior à potência mínima para aproximação con-

− Reconhecimento; e, 7.
− Recuperação/manobra de escape; 8.

• Filosofia de aproximação, incluindo: pouso por instrumentos (ILS) deverão ser conduzidas dentro de um
dot da rampa de planeio-localizador; uma aproximação ILS Categoria
− Monitoramento durante a aproximação;
II ou III deverá ser realizada dentro da banda expandida do localiza-
− Preferência pelas aproximações de precisão: dor; durante uma aproximação circular, as asas devem estar niveladas

− Coordenação com o ATC e planejamento com antecedên- aeroporto; e,


cia para evitar aproximações precipitadas; 9. Procedimentos de aproximação diferenciada ou em condições anor-
-
mais, que exigirem um desvio dos elementos de uma aproximação
− Aproximações estabilizadas padrão;
− Emprego de auxílios à navegação;
Uma aproximação que se torna instável abaixo de 1.000 pés acima
− FMS/uso do piloto automático e quando descontinuar seu da elevação do aeroporto em IMC, ou abaixo de 500 pés acima da
uso; elevação do aeroporto em VMC, requer imediata arremetida.

− Approach gate3 e limites para aproximações estabilizadas; Fonte: Força Tarefa para a Redução de Acidentes em Aproximação e Pouso
(ALAR) da Flight Safety Foundation

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Alertas sonoros padrão; e, na condução adequada de seus deveres. Atividades como fazer
refeições, participar de conversas não importantes dentro do
Configuração de Limpeza; e, cockpit e comunicações não essenciais entre as tripulações da
cabine de passageiros e as do cockpit, e a leitura de publica-
• Pouso, incluindo:
ções não relacionadas à condução adequada do voo não são
Ações e alertas sonoros padrão;
desta seção, as fases críticas do voo incluem todas as operações
Configuração para as seguintes condições:
de solo envolvendo táxi, decolagem e pouso, e todas as outras
• Aproximação visual; operações de voo abaixo de 10.000 pés, exceto voo em cruzeiro".

• Baixa visibilidade; e, altura acima do nível do solo durante as operações de voo sobre
terreno elevado.]
• Pista molhada ou contaminada;
2. Sistema de aviso e percepção de terreno (TAWS) é o termo usado
• Curvas abaixo de 500 pés; pela Agência Europeia para a Segurança da Aviação e pela
Pouso com vento cruzado; Administração Federal da Aviação dos EUA para descrever
equipamentos de acordo com os padrões da Organização da
Pouso abortado; e, Aviação Civil Internacional e as recomendações para uso do
sistema de aviso de proximidade do solo (GPWS), equipamento
Transferência de controle após o pouso do copiloto. que fornece avisos antecipados de perigo relacionados com o
terreno. "GPWS aprimorado" e "sistema anticolisão com o solo"
são outros termos usados para descrever o equipamento TAWS.
Notas
3. A Força Tarefa para a Redução de Acidentes em Aproximação e
approach gate
1. A regra do cockpit estéril deriva da Parte 121.542 da Federal como "um ponto no espaço (1.000 pés acima da elevação do ae-
Aviation Regulations, que estabelece: "Nenhum membro da tri- roporto em condições meteorológicas de voo por instrumentos
pulação de voo pode praticar, nem qualquer piloto em comando ou 500 pés acima da elevação do aeroporto em condições me-
permitir, qualquer outra atividade durante uma fase crítica do teorológicas de voo visual) em que uma arremetida é necessária
voo que possa desviar a atenção de qualquer tripulante durante
a execução de suas atribuições, ou interferir de alguma forma aproximação estabilizada."

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