Controle de Velocidade de Motores Por Supervisório
Controle de Velocidade de Motores Por Supervisório
Controle de Velocidade de Motores Por Supervisório
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Prof. Helio Voltolini, Dr.
Responsável do Trabalho de Conclusão de Curso
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Prof. Claudinor Bitencourt Nascimento, Dr.
Coordenador do Curso
Banca Examinadora:
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Prof. Claudinor Bitencourt Nascimento, Dr.
Presidente e Orientador
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Prof. Sergio Okida, MS.c.
Membro
______________________________________
Prof.
Membro
AGRADECIMENTOS
1
Figura 01 Alimentação de Placas
8
1
Figura 02 Formação de placas e papel
9
2
Figura 03 Introdução de Placas na Prensa
0
2
Figura 04 Vista lateral da Prensa
1
2
Figura 05 Retirada de Placas da Prensa
2
2
Figura 06 Fresadora
3
2
Figura 07 Empilhador
4
2
Figura 08 Configuração básica de um Conversor de Frequência
6
3
Figura 09 Tela principal do supervisório da Linha Melamina
1
3
Figura 10 SIMATIC S7-300 Siemens
3
3
Figura 11 Conversor de frequência Lenze EVF 8243-E
7
3
Figura 12 Esquema de conexão de força
7
3
Figura 13 Esquema de conexão do motor
8
3
Figura 14 Diagrama de conexões de forças
9
4
Figura 15 Atribuição dos terminais de controle
0
4
Figura 16 Disposição dos terminais de controle
1
4
Figura 17 Conexões com módulo I/O
1
4
Figura 18 Diagrama de conexões de controle
2
4
Figura 19 Módulo Analógico 2AO U
3
4
Figura 20 Esquema de ligação do 2AO U
4
4
Figura 21 Tela do supervisório antes da modificação
9
5
Figura 22 Tela do supervisório depois da modificação
0
Análise do percentual de 2ª qualidade por papel grudado em 5
Figura 23
relação ao total produzido 1
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
I/O Input/Output
NA Normal Aberto
NF Normal Fechado
PE Potencial Elétrico
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................13
DELIMITAÇÃO............................................................................................................................................13
PROBLEMA................................................................................................................................................14
OBJETIVOS................................................................................................................................................14
OBJETIVO GERAL........................................................................................................................................14
OBJETIVO ESPECÍFICO..................................................................................................................................15
JUSTIFICATIVA...........................................................................................................................................15
MATERIAIS E METODOS 27
CONCLUSÃO 55
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 56
62
DELIMITAÇÃO
PROBLEMA
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Criar uma interface via supervisório que possibilite total controle sobre a
velocidade do motor de acionamento do sistema de retiradas de placa da Prensa.
Objetivo Específico
JUSTIFICATIVA
Matérias Primas
Placas
Papéis Impregnados
São principalmente:
Papéis melamínicos de simples ou dupla impregnação;
Papéis pós-impregnados;
Finish foils;
Fólios vernizáveis;
Overlays para pisos;
Papéis melamínicos para pisos;
Papéis fenólicos.
Texturas
A textura desse material é estabelecida por uma chapa em aço com desenho
gravado, esse desenho irá dar uma característica especifica a cada material, essas
chapas em aço são chamadas de bandeja.
As bandejas são feitas de aço AISI 410 o 630 com uma face cromada e
texturizada, pesam aproximadamente 450 kg. E suas dimensões são de 2010 x
5800 x 5 mm.
− Resistências a água;
− Resistência mecânica;
− Resistência a adquirir sujeira;
− Resistência aos agentes químicos.
Todas as placas são testadas em suas características por uma equipe, e seus
resultados são analisados pela Qualidade Assegurada, para garantir que todo
material esteja conforme os padrões de qualidade exigidos.
Polimerização.
Consiste na mesa que levará as chapas formadas até o equipamento que vai
introduzir a chapas na prensa. Durante esse caminho o material irá passar por
barras de energia eletrostática. Essa carga de energia serve para que o papel
“grude” nas chapas não se desprendendo no estágio de entrada na prensa.
A figura 02 apresenta a mesa de formação vazia, e o braço de papel com
suas respectivas ventosas.
Prensagem
As placas são retiradas da prensa por um braço com ventosas que succionam
as chapas mediante vácuo e as sustentam enquanto o carro as movimenta para fora
da prensa. O movimento de subida e descida desse braço é importante para que a
chapa não fique excessivamente em contato com a bandeja, e também para que a
subida não seja tão rápida que quebre o papel e consequentemente ele venha a
grudar nas próximas chapas.
A figura 05 mostra as placas já fora da prensa e o conjunto de braço com
ventosas para segurar essas chapas.
Figura 05: Retirada de placas da prensa
Fonte: Autoria Própria
Fresamento
A Fresadora serve para retirar o excesso de papel que fica nas bordas das
chapas, dando o acabamento final. Em caso de defeito na polimerização do material
a fresa acaba revelando o desprendimento do papel na superfície da chapa.
Quando as facas raspam a chapa os pedaços que ficam nas bordas vão
caindo, para uma esteira que levará esse resíduo para uma linha de aspiração.
A figura 06 mostra a vista lateral de uma máquina de fresamento. Pode se
perceber que ela não permite espalhar o resíduo das bordas.
Figura 06: Fresadora
Fonte: Autoria Própria
Classificação
Empilhamento
1.1.1. Embalagem
Todo projeto que se desenvolve dentro de uma linha de produção gera uma
grande dificuldade na implementação, uma vez que as mudanças podem
comprometer a eficiência do processo. Não se pode fazer alterações sem considerar
as variabilidades e suas consequências no caso do projeto não apresentar
resultados satisfatórios. O presente projeto foi testado primeiro em laboratório,
visando minimizar os impactos na hora de modificar o sistema.
Esta sistemática de trabalho permitiu controlar os desvios do projeto e corrigi-
los antes de sua instalação definitiva. Assim, o processo de testes, ensaios e
correções puderam ser realizados de uma forma mais tranquila e com critérios
melhor estudados. Após a confirmação dos resultados possibilitou-se a colocação do
projeto em prática dentro da linha de produção.
Conversor de Frequência.
Motor Elétrico.
Características Gerais
Arquitetura
A linguagem “de relés” ou “Ladder” (que quer dizer em escada ou cascata) foi
a primeira que surgiu na programação dos Controladores Lógico Programáveis
(PLCs), pois sua funcionalidade procurava imitar os antigos diagramas elétricos,
utilizados pelos Técnicos e Engenheiros da época. O objetivo era o de evitar uma
quebra de paradigmas muito grande, permitindo assim a melhor aceitação do
produto no mercado.
Assim segundo Moraes e Castrucci (2001), o diagrama elétrico parte de duas
linhas verticais, que alguns também chamam de barras de alimentação. Cada
representação de causalidade é feita por uma linha horizontal. Esta linha, por sua
vez, é formada por, pelo menos, um elemento controlado (bobina de relé) e um
conjunto de condições para o controle desse elemento (rede de contatos).
O diagrama “ladder” é apenas uma representação lógica, trabalhando
somente com símbolos, não considerando a tensão envolvida nas barras de
alimentação e nem a intensidade da corrente pelo circuito. Os contatos e outro
dispositivos, no diagrama estão em cada momento abertos ou fechados e as
bobinas, por consequência, ficam energizadas ou desenergizadas. (Moraes e
Castrucci, 2001)
Então o PLC faz seu ciclo de execução (Scan), neste ciclo o PLC realiza as
seguintes etapas básicas:
− Atualização das entradas;
− Processamento das instruções do programa;
− Atualização das saidas.
Conversor de Frequência.
O conversor que foi utilizado neste projeto é um Drive Lenze EVF 8243-E -
conversor de frequência da Global Drive. Um equipamento de simples controle de
velocidade e de alto desempenho com comunicações Field bus. Por oferecer
entradas analógicas não foi necessário substituí-lo, apenas foi habilitada e
conectado o módulo I/O analógico.
A figura 11 mostra o conversor de frequência utilizado, enquanto as
figuras 12 e 13 mostram as conexões de força do conversor e motor
respectivamente. É extremamente importante respeitar as conexões de forças para
não gerar curtos circuitos e arco elétrico.
Figura 11: Conversor de frequência Lenze EVF 8243-E
Fonte: Autoria própria
Esta linha é semelhante à descrita acima. Muda apenas a saída PQW546 que
será convertida e enviada para entrada analógica do 61-A2 lado direito.
Sempre que o carro estiver avançado significa que não está retirando placas
da prensa. Portanto não precisa de variação de velocidade podendo permanecer em
100% de sua velocidade. A entrada I123.2 em 1 da condição para mover o valor
decimal 27648 (100%) para as saídas PQW544 e PQW546 referentes aos
conversores 61-A1 e 61-A2 respectivamente.
DB13. DBW28 – Endereço do campo de valor (0 a 100%) da velocidade de
subida no supervisório.
I414.5 – Caul plate change ON (Liga troca de pratos)
Figura 23: Análise do percentual de 2ª qualidade por papel grudado em relação ao total
produzido
Fonte: Masisa, 2009.
Siemens. S7-400 Programmable Controller CPU 412, 414, 416, 417. Instruction
List. jul. 2000.
APÊNDICE 1 - Programação em ladder
APÊNDICE 2 - Esquema elétrico Conversor 61-A1
APÊNDICE 3 - Esquema elétrico Conversor 61-A2
APÊNDICE 4 - Tutorial de alteração das telas do supervisório