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11 Classse 2016

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Elaborado por prof :Osvaldo Afonso Bambi Quiteca

“Licenciado”

TEMA I:FORÇAS E MOVIMENTO

SUBTEMA 1: MOVIMENTO MECÂNICO- CINEMÁTICA

Introdução

O movimento é o fenómeno mais comum na vida diária e, por isso,foi o mais estudado
até hoje;o estudo dos movimentos deu a origem à Mecânica.

Neste subtema iniciamos com o estudo da Cinemática,parte da mecânica que estuda


omovimento mecânico dos corpos sem se preocupar com as suas causas .Ou também,
podemos defini-la como a parte da mecânica que descreve os movimentos
independentemente de suas causas.

O método empregado paradescrever o movimento consiste em determinar aposição, a


velocidade e aceleraçãode um corpo numcerto instante.

A Mecânica Clássica ou Newtoniana vai estudar os movimentos corpos cuja sua


velocidade é muito inferior a da luz no vácuo ( ⁄ ) . Tradicionalmente
divide-se em três parte, a saber:

a) Cinemática:é uma palavra de origem grega“kinema”, que significa movimento


ou mover.
b) Dinâmica:é a parte da Mecânica que estuda os movimentos e suas causas.É uma
palavra de origem grega“Dynamis”,que significa força;
c) Estática: estuda as condições de equilíbrio de um ponto material e de um corpo
extenso. É um caso particular da dinâmica em que a resultante das forças que actua
sobre o corpo é nula, isto é, ausência aceleração.

1.DEFINIÇÕES E CONCEITOS

1.1. Ponto material ou partícula e corpo extenso

Chama-se ponto material ou partícula todo corpo em movimento cujas dimensões


(tamanho e forma) em determinadas situações podem ser desprezadas quando
comparadas com a distância (comprimento da trajetória) que ele percorre.

Exemplo 1: Ao estudar o movimento de um carro que se desloca de Luanda-Uíge,as


dimensões do carro são muito pequenas quando comparadas com o comprimento da
estada entre as duas cidades. Nestas condições, as dimensões do carro podem ser
desprezadas ao analisar o seu movimento e é dito um ponto material ou partícula.

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É chamado de partícula ou ponto, porque é desprezado as suas dimensões (tamanho)


durante o movimento sempre que a distância for muito grande em relação as dimensões
do corpo. E geometricamente representado por um ponto.

É chamado de material, porque a massa do corpo é tida em conta, embora as dimensões


sejam desprezadas.

Quando as dimensões do corpo (tamanho) não podem ser desprezadas durante o


movimento, isto é, sempre que as distâncias não são muito menores que as dimensões
do corpo, nesta situação é chamado do Corpo extenso.

Exemplo2:Suponhamos agora o mesmo carro do exemplo 1,estacinado numa garagem e


condutor deseja fazer uma manobra para tira-lo daí. Aqui as dimensões do carro não
podem ser desprezadas, pois neste caso elas são muito menores que as dimensões da
garagemé necessário verificar se o portão está bem aberto de modo a não chocar. Nesta
situação, o carro é dito um corpo extenso. Omesmo acontece quando esse carro faz
ultrapassagem com outro não podemos considera-lo como ponto material. Na
cinemática, todo corpo tem massa independentemente de ser um ponto ou corpo
extenso.

1.2. Sistemas de referênciaisou Referencial.Descrição do movimento.

Para determinar se um corpo se encontra em movimento ou não é necessário ver se a


sua posição muda ou não em relação a outros corpos que o rodeiam.

O corpo ou conjunto de corpos que tomamos com referência para dizer se um outro
corpo está em movimento ou em repouso é denominado referencial ou sistema de
referência.

A escolha do referencial é arbitrária, e só depois da sua escolha é que pode dizer se um


corpo está movimento ou em repouso.Poodemos adotar como referencial: um
objecto,uma árvore, umacasa, o canto de uma casa, o solo (chão),etc.

Em Física, geralmente na qualidade de referencial utilizam-se o Sistema Cartesiano


para estudar o movimento de uma ou varias partículas. Onde, a origem do Sistema
Cartesiano pode representar o observador fixo ou em movimento.

Exemplo: Consideremos um homem sentado no interior de um Carro que parte de uma


estação (paragem) e uma mulher sentada na estação (observador fixo na
estação).Quando tomamos oCarro em movimento como referencial, distância do

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homem sentado em relação ao interior do Carro, não varia. Dizemos que o homem está
em repouso em relação ao Carro. Se tomarmos como referencial a mulher sentada na
estação (observador fixo),verificamos que a distância dele em relação a ela varia com o
tempo.Portanto,dizemos que o homem está em movimento em relação à mulher. O Carro
está em movimento em relação ao solo (estrada) ou a estação.Desse modo, os conceitos
de movimento e de repouso de um ponto matéria são relativos dependem do referencial
adotado ou escolhido.

Um ponto material está em movimento em relação a um referencialquando a sua


posição, nesse referencial, varia no decorrer do tempo.
Um ponto material está em repouso em relação a um referencial quando a sua posição,
nesse referencial, não varia no decorrer do tempo.

1.2.1 Trajectória de uma partícula material

Atrajectóriaé uma linha formada pelo conjunto das posições ocupada por um corpo ao
longo de seu movimento. É o caminho percorrido por um corpo em movimento.

A forma da trajetóriatambém depende do referencial adotado.

Exemplo:Um avião em voo horizontal deixa cair um objecto.Tomando como referencial


um observador fixo na Terra (por exemplo, umapessoa no solo),a trajetória do objeto
será uma curva (parábola).Tomando como referencial o avião, a

trajetória do objetoserá rectelínea e vertical, pois ele sempre estaráexatamente abaixo do


avião.

De acordo com a trajetória, os movimentos recebem os seguintes nomes: rectelineo


(uma linha recta), curvilíneo (uma linha cuva),circular (uma circunferência).

1.3.Posição de umaparticula material numa trajectória

A primeira etapa em Cinemática é determinar em cada instante a posição de um


corpo,isto é ,a sua localização no tempo e no espaço. A posição de uma particula
material pode ser associada à noção de marco quilométrico numa estrada.

Sabemos que ao longo das estradas modernas existem marcos quilométrico, cuja função
é apenas localizar os veículos que nela circulam e não indica o quanto o veículo andou.

Por exemplo, se um Carro está no não significa que tenha andado


necessariamente O marco quilométrico apenas localiza o Carro nessa estrada e

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fornece a posição. Se o Carro partiu no e sofreu um acidente no ,a


distância que ele andou nesse intervalo foi de .

Chama-se posição de um corpo o local onde ele se encontra numdadoinstanteem


relação a um referencial adotado.

Costuma-se representar a posição de um corpo num dado instante pela letra ,inicial da
palavra inglesa Space.

Definido o referencial, a posição de um corpo é fornecida pelo conjunto de coordenadas


mediadas em relação esse referencial.
Para localizar uma partícula, temos de escolher um referencial que será denominado de
origem dos espaços e adotar um sentido positivo. O comprimento da trajectória que vai
da origem do referencial até a posição da a partícula, é o espaço percorrido.
Resumidamente têm-se:
Escolher arbitrariamente um referencial sobre a trajetória, ao qual chamamos de
origem das posições ou dos espaços;
Atribuir umsentido positivodatrajetória. Por convenção indica-se positivo para
direita do eferencial.Para direção vertical pode ser: positiva para cima ou positivo para
baixo.
Medir o comprimento da trajectória que vai da origem do referencial até onde está a
partícula.

EA posição de um corpo numa linha recta é determinada por uma cordenada ( ).Num
plano (duas dimensões), é determinada por duas cordenada ( ).No espaço,são
necessárias três coordenadas ( ).

1.4.Deslocamento e espaço percorrido ou distância

1.4.1 Vector deslocamento

Quando um corpo muda de posição num referencial, sofre um deslocamento, isto é, sai
deum ponto para outro ( ⃗).

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Chama-se deslocamento de um corpo o vector que une a posição inicial à posição


final do corpo.

O deslocamento não depende da forma da trajetória seguida pelo corpo,depende


apenasda posição inicial (ponto de partida) eda posiçãofinal (ponto de chegada) do
corpo.

Pode ser calculado pela diferença entre a posição final ⃗ e a posição inicial ⃗ .

⃗ ⃗ ⃗

O valor algébrico do deslocamento é também chamado de deslocamento escalar

O deslocamento é um vector que tem a direcção e sentido da posição inicial à posição


final da partícula e seu módulo ‖ ⃗‖) é a medida a recta que une a posição inicial à
posição final.

1.4.2 Espaço percorrido ou distância percorrida

Chama-seespaço percorrido a medida algébrica do comprimento da trajetória que


vai doreferencial (origem das posições) até onde está a partícula.. É a medida da
distânciapercorrida.

O espaço percorrido é uma grandeza escalar que pode ser calculado pela expressão:

1.4.3 Relação entre o deslocamento e o espaço percorrido

O espaço total percorrida é igual à soma dos módulos dos deslocamentos de cada
percurso.
| | | | | | | |

Observação:

 Se o movimento é rectelíneneo e não haver mudança de sentido, a medida do


deslocamento é igual ao espaço total percorrido(distância total)
‖ ⃗‖

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 Se o movimento é rectelíneneo e haver mudança de sentido, a medida do


deslocamento será menor ao espaço total percorrido (distância total).
‖ ⃗‖

| | | | | | | |

1.5 Velocidade média e rapidez média ou celeridade média

Tal como o espaço percorrido e o deslocamento são duas grandezas distintas, também
rapidez média e velocidade média são grandezas distintas.

1.5.1 Velocidade média

A velocidade é um conceito que está ligado a rapidez, isto é, caracterizaa rapidez da


variação da posição de uma partículano decorrer do tempo.

A velocidade média é uma grandeza física vectorial que indica o deslocamento


realizado porintervalo de tempo.


A direcção e o sentido do vector velocidade média são do deslocamento. Isto significa


que a velocidade nosdá orientação para onde a partículase dirige.E o seu módulo indica
a rapidez com que o deslocamento foi realizado.

Para movimento rectelineo,o vector velocidade média fica caracterizado pelo seu valor
algébrico que também, por vezes é chamado velocidadeescalar, pelo que podemos
escrever:

1.5.1.Rapidez média ou celeridade média

O movimento de uma partícula podeser rápido (depressa) ou como lento numa


trajetória.

A rapidez média ou celeridade média ( ),) é uma grandeza escalar que mede o
espaço percorrido por intervalo de tempo

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A rapidez média indica-nos se um movimento foi efetuado depressa (rápido) ao longo


da trajetória.

Quanto mais depressa um corpo se deslocar em média ao longo de um percurso maior


será o valor da sua rapidez média.

O velocímetro de um automóvel nos fornece o valor da velocidade instantânea, istoé, a


rapidez instantânea.

1.5.2 Velocidade instantânea a e rapidez instantânea

Quando olhamos para o velocímetro de um automóvel ovalor que vemos assinalado é o


módulo da velocidade instantânea. O conceito instantâneo implica que idealmente o
intervalo tempo usado para dar o valor da velocidade deveria ser nulo. Como todo um
fenómeno leva um certo tempo para acontecer, então considera-se o intervalo de tempo
tender a zero e não igual a zero.

A velocidade de uma partícula num dado ponto da trajetória quando o intervalo de


tempo tende a zero chama-se velocidade instantânea.

Pelo que pode escrever-se:

⃗ ⃗

⃗⃗ ⃗⃗
A expressão ,Significa limite do deslocamento por intervalo de tempo ( )

quando o intervalo de tempo tende a zero( )

⃗⃗
A expressão ,significa derivada da posição em ordem ao tempo

A velocidade instantânea tem direção tangente a cada ponto da trajetória e o sentido


do movimento ao longo da trajetória

Unidades da velocidade e sua conversão no SI

A unidade da velocidade no SI é metro por segundo


Outras unidades

Passagem dekm/h para m/s e vice-versa

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⁄ ⁄

Para passar para divide-se o número dado por 3,6:

Para passar para multiplica-seo número dado por 3,6 :

Unidades de tempo: hora, minuto e segundo

Nos SI, a unidade de tempo é o segundo, .

Quantas horas são ?

Quantos segundos são ?

Quantos minutos são ?

1.6.Aceleração média e instantânea

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A aceleração é também uma grandeza física que mede rapidez. Ela mede a rapidez da
variação da velocidade de um corpo por intervalo de tempo.

Acelerar um corpo significa variar a sua velocidade, istoé, aumentar ou diminuir o seu
valor absoluto ou a sua direcção.


Se o intervalo de tempo considerado for muito pequeno, istoé, tende a zéro,usaremos a


expressão aceleração instantânea.

A aceleração tem a direção da variação da velocidade e Sentido da velocidade para


movimento acelerado e oposto a velocidade para movimentos retardado.

A unidade da aceleração no SI é metro por segundo ao quadrado

De modo geral, a unidade de aceleração é quociente da unidade de velocidade por


unidade de tempo:

⁄ ⁄ ⁄ ⁄ ⁄

1.7 MOVIMENTO UNIFORME (MU)

1.7.1 Movimento Rectelíneo e Uniforme (MRU)

Os movimentoscujos módulos da velocidade é constante (não nula) são chamados de


movimento uniformes.

Quando a trajectória da partícula é uma linnha com velocidade constanteem módulo,


direcção e sentido em todos os instantes o movimento é chamado movimento
rectelíneo e uniforme (MRU).Uniforme, significa a rapidez com que o movel se
movimenta é constante

Características fundamentais

Qualquer que seja o movimento uniforme de uma partìculaindependentemente do tipo


de trajetória que descreve, percorre espaços iguais em intervalos de tempos iguais.

Se a velocidade instantânea é a mesma em todos os instantes, ela coincide com a


velocidade média, qualquer que seja o intervalo de tempo considerado.

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O quociente entre e é costante.Este quociente é a velocidade no movimento


uniforme.

Equação das posições do MRU

Uma equação que relaciona a posição ocupada por um corpo em função do tempo
chama-se equações das posições ou equação horaria ou ainda lei do movimento.

Dá expressão:

Para

Lei dos espaços (MRU): O espaço percorrido é directamente proporcional ao


intervalo de tempos gasto.

Se a partícula está na origem do referencial ( ) no instante inicial ( ),a


equação vém:

Onde:

é o instante inicial:é o início da contagem do tempo ( ).

é a posição inicial: é a posição ocupada pela partícula no inicio da contagem


do tempo( );

N.B: Espaço inicial e final, significam início e fim da contagem do tempo e não do
movimento.

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Movimento progressivo e retrógrado

O movimento é chamado progressivo quando a partícula caminha no sentido positivo da


trajectoria.Seus espaços crescem no decurso do tempo e sua velocidade escalar é
positiva ( ).

O movimento é chamado retrógrado quando a partícula caminha no sentido negativo da


trajectoria.Seus espaços decrescem no decurso do tempo e sua velocidade escalar é
negativa ( )

Note que o sinal atribuída à velocidade escalar indica o sentido do movimento.

Quando a velocidade da partícula num certo instante é nula pode ocorrer duas situações:
está em repouso ou muda de sentido ( .

No movimento rectelíneo, a equação das posições é normalmente apresentado como


uma equação do primeiro grau em função do tempo .

Onde o tempo é a varialvel independente que só assume valores positivos contados a


partir de zero.

Representação gráfica da Função horaria ou lei do MRU

1.8MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO (MUV)

Os movimentos que observamos diariamente, as velocidades em geral não permanecem


constantes. A velocidade pode variar em direção, sentido e em módulo, como acontece
nos casos em que um Carro faz uma curva,frea (trava),etc.Neste caso ,como há variação
da velocidade em função do tempo,entãoexisteaceleração.

Os movimentos cujos módulos da velocidade varia em quantidades iguais em


intervalos de tempo iguais são chamados de movimento uniformemente variado
uniformes.

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Quando a trajectória da partícula é uma linnha recta com acelaração constante


constante(não nula) em todos os instantes do movimento é chamado movimento
rectelineo uniformemente variado-MRUV

Características fundamentais

Qualquer que seja o movimento uniformemente variado de uma partìcula


independentemente do tipo de trajetória que descreve, a velocidade varia em
quantidades iguais em intervalos de tempos iguais.Quer dizer, a sua caceleração é
constante

1.8.1.Equação das velocidades do MRUV

Uma equação que relaciona a velocidade instantânea de um corpo em função do tempo


chama-se equações das velocidades.É representada por

Essa função estabelece como varia a velocidade escalar no decorrer do tempo

Se a aceleração é a mesma em todos os instantes ela coincide com a aceleração média,

qualquer que seja o intervalo de tempo considerado:

Sendo a velocidade inicial ,isto é velocidade no instante inicial ( ) e a


velocidade num instante ,vem:

são constantes e a cada valor de corresponde um valor de .

Se a partícula parte do repouso ( ) no instante inicial ( ),a equação vém:

Lei da velocidade: a variação do módulo da velocidade é diretamenteproporcional ao


intervalo de tempo em que se verifica essa variação.
Quando o módulo da velocidade aumentaem quantidades iguais no decorrer do tempo
chama-se movimento uniformemente acelerado-MRUA

Nesse movimento, a aceleração e velocidade tem o memo sentido.

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Aceleradono sentido negativo da trajectoria

Aceleradono sentido positivo da trajectoria.

Quando o módulo da velocidade diminui em quantidades iguais no decorrer do tempo


chama-se movimento uniformemente retardado-MRUR

Nesse movimento, a aceleração e velocidade tem sentido opostos.

Retardadono sentido negativo da trajectoria

Retardadono sentido positivo da trajectoria.

Velocidade média no MRUV:

Representação gráfica da equação da velocidade no MRUV

1.8.2.Equação horária das posições do MRUV

Para obter a equação das posições parte-se da área do gráfico das velocidades. A
multiplicação de que está no eixo Ye o tempo que está no eixo X resulta o
deslocamneto ( ),logo esse deslocamento será calculado pela área do trapézio
dado por:

Onde :

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Para

Como

Substituindo (2) em (1) vém:

( )

Lei dos espaços (MUV): o espaço percorrido é diretamente proporcional ao quadrado


dos tempos gasto.

Na equação horaria do MUV observe que o coeficiente de é .Daí, se a função for

do tipo no SI,devemos igualar:

Portanto, para se obter a aceleração a partir da equação horária do espaço basta


multiplicar o coeficiente por .

Representação gáfica da equação do espaço no MRUV

A equação da posição do MRUV,é do segundo grau. O que significa que o gráfico


posição-tempo tem a forma de uma parábola. A concavidade será virada para cima se
aceleração for positiva ou para baixo se aceleração for negativa.

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1.8.3 EQUAÇÃO DE TORRICELLI

Suponhamos que desejamos saber a velocidade atingida no final de um deslocamento


rectelíneo em que houve uma aceleraçãoconstante, mas em que não sabemos quanto
tempo demorou esse deslocamento a serefetuado.

O italiano Evangelista Torricelli demostrou uma equação que relaciona a velocidade,


aceleração e o espaço percorrido sem conhecer o tempo gasto. Não é uma equação
horária, pois, não há variável tempo.

É obtida eliminando o parâmetro tempo t na equação da velocidade e substitui-la na


equação do espaço.

Substituindo (2) em (1) vem:

( ) ( )

(Relação entre a velocidade, aceleração e deslocamento)

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1.9 MOVIMENTO DE QUEDA LIVRE .ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE

A experiência monstra que, largando de uma mesma altura umcorpo leve e outro mais
pesado,o mais pesado chega primeiro ao solo em relação ao mais leve.O ar exerce sobre
eles uma força de resistencia,que se soma com peso (força de ataração exercido pela
Terra sobre o corpo).Os efeitos da resistencia do ar são mais visíveis no corpo mais
leve.

O astrônomo e físico italiano Galileu Galilei (1564-1642) demontrou que se a


resistência do ar for desprezável (muito pequeno) ,ou seja,se não houvesse resistência
do ar (no vácuo),os corpos caem com movimento uniformemente variado.

Chama-se Queda livre ao movimentona vertical de um corpo em que a única


forçaque actua sobre ele é a força gravítica desprezando resistencia do ar.

Não sendo a resistencia do ar desprezável,não se pode dizer que o corpo esteja a cair
em queda livre,pois o ar dificulta, ou seja ,se opõe ao movimento do corpo. Para que um
corpo seja considerado em queda livre,o mesmo tem de se encontrar apenas sujeito à
acção da força gravitica.

A aceleração do movimento de queda livre (movimento na vertical de um corpo no


vácuo)é denominadaaceleração da gravidadeindicadopor . Nestas situações,os corpos
são designados de graves, independentemente de corpo estar a cair ou subir. Num
mesmo local ,a aceleração de queda é igual para todos os corpos independetemente da
sua massa, forma ou tamanho.

O valor normal da aceleração da gravidade nas proximidade da superfície terrestre é


constante .O aeu valor tomado ao nível do mar,a uma latitude de é:

Na resolução de exercícios,para efeitos de cálculo,arredondamos para : ⁄

⁄ singnificauma varaição da velocidade de ⁄ em cada segundo,ou seja,de


⁄ em cada segundo.Assim,em apenas 4s de queda o corpo atingiria ⁄
se não houvesse a resistencia do ar.

Caracteristicas da aceleração da gravidade

Direção: vertical.

Sentido: apontado sempre de cima para baixo ( para o centro da Terra)

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Módulo: ⁄

1.9.1.Equações que descrevem o movimento de Queda livre

Galileu Galilei realizou uma série de experiencias sobre a queda dos corpos na
superfície da Terra chegou as seguintes conclusões:

O movimento de queda livre é Rectelineo Uniformemente Variado de aceleração


constante.É acelerado quando o corpo desce,pois a velocidade tem o mesmo sentido ao
da aceleração de gravidade .É retardado quando o corpo sobe,pois a velocidade tem
sentido contrário ao da aceleração da gravidade. No entano, são válidas as equaçãoes do
movimento rectelineo uniformemente variado vista anteiormente.Aqui representaremos
a posição por e a aceleração por ( )

Independentemente de o corpo ser lançado para cima ou para baixo a sua aceleração
terá sempredirecçãovertical e sentido para baixo.Neste caso,o sinal da aceleração da
gravidad é determinado pela orientação do sentido positivo da trajectoria e não do
facto de o corpo estar subindo ou descendo.Subir ou descer está apenas associado ao
sinal da velocidade.

Orientando-seosentido positivo da trajectória para baixo (corpo abandonado de uma


altura)o sinal de será positiva .
Orientando-se osentido positivo da trajectória para cima ( lançado verticalmente para
cima ) o sinal de será negativo .

Caso geral

As funções do MUV descrevem o lançamento na vertical e a queda livre são:

Equação das posições ou espaço:

Equação das velocidades:

Equação de Torricelli:

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1.9.3.Queda livre sem velocidade inicial (MRUA)

Quando um corpo é abandonado (largado a partir do repouso) de uma altura , chega


ao solo (chão) no instante depois de ser abandonado. Neste,orienta-se o sentido
positivo da trajectória para baixo e o sinal de será positiva .

Considerando como origem da trajectória o ponto de pratida,temos :

1.9.3.1 Tempo de queda

O tempo gasto pelo corpo desde o ponto de partida até chegar aosolo(chão) denomina-
setempo de queda ( ).

Quando corpo atige ao solo terá percorrido a distancia .

O tempo de queda é directamente proporcional a distancia que deve percorrer. Depende


apenas da altura de partida e aceleração de gravidade do local em que cai.

1.9.3.2 Velocidade de queda

A velocidade do corpo no intante que atinge o solo(chão) denomina-se velocidade de


queda ( ).

Obtem-se substituindo o valor do tempo de queda na lei das velocidades

Senodo √ √ ,passando para dentro do radical,

temos:

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√ √

1.9.4.Lançamento vertical para cima .Movimento ascencional

Um corpo lançado verticalmente ao ar de baixo para cima com uma velocidade inicial
, diz-se que tem movimento ascensional durante a subida.O seu movimento divide-se
em duas fases:ascendente (MRUR) e outradescendente (MRUA).

Neste caso,orientando-se o sentido positivo da trajectória para cima e o sinal de


será negativo .
Na fase de ascendente( MRUR) com ,temos:

1.9.4.1 Altura máxima e tempo de subida

A altura atingida pela particula no instante em que muda de sentido,isto é,a velocidade
é nula e desce em movimento acelerado denomina-sealtura máxima.

O tempo gasto pelo corpo desde o ponto de lençamento até atingir a altura máxima
denomina-se tempo de subida. ( .

Para determinar a altura máxima e o tempo de subida anula-se a velocidade final


( ) na lei da velocidade ou na equação de Torricelli.

Para o tempo de subida ( ) temos:

Para altura máxima ( ) temos: , com

O mesmo resultado se chega se substituirmos a expressão do tempo de subida na lei do


movimento ( ).

A altura máxima atingida pelo corpo lançado verticalmente para cima depende da
velocidade de lançamento e da acleração de gravidade.

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1.9.4.2 Tempo de voo

O tempo gasto de duração do movimento (ida e volta) denomina-se tempo voo ou


tempo total.

Quando o corpo regressa ao solo,o seu espaço volta ser nulo ,pois estará na
origem da trajectoria.

Fazendo,

Evidencindo vém:

O produto só é zero quando um dos factores for nulo

Onde

A velocidade da partícula no instante que resgressa ao ponto em que foi lançado sera
dcalculada pela expressão :

Nota:no vácuo o tempo do movimento de ida e volta é o dobro do tempo de subida.

A velocidade (inicial) de lançamento e de chegada ao ponto de lançamento têm o


mesmo módulo e sentidos contrários.

1.9.5LANÇAMENTO OBLÍQUO

Os corpos lançados com velocidade inicial,nos quais a única força que actua é a força
peso do corpo são chamado de projécteis ou graves.

O termo projéctil é aplicado quer a uma bala disparada por uma arma de fogo quer para
qualquer objecto lançado ao ar (pedra,bola,etc.).

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Consideres um corpo (uma bola) sendo lançado obliquamente a partir do solo,com


velocidade inicial ⃗ numa direção que forma com a horizontal um ângulo
.Desprezada a resistencia do ar,ocorpo fica sob acção exclusiva de seu peso e sujeito
apenas,portanto,à aceleração da gravidade.A trajectória descrita,em relação a Terra,é
uma parábola.

O movimento descrito pelo corpo pode ser considerado como resultado da composição
de dois movimentos simultaneos e independentes:um movimento vertical uniformemente
vriado,cuja aceleração é a da gravidade,e um movimento horizontal uniforme,pois na
horizontal não há aceleração.

a) Movimento horizontal (MRU):Consideremos um eixo com origem no ponto de


lançamento e orientado no sentido da velocidade horizontal ⃗ ,dada pela projeção sobre
esse eixo da velocidade de lançamento ⃗ .

Sendo a componente e

b) Movimento vertical(MRUV)

Consideremos o eixo com origem no ponto de lançamento e sentido positivo


orientado para cima .O módulo da componente da velocidade ⃗ diminui a medida que
o corpo sobe,anula-se no ponto mais alto e aumenta à medida que o corpo desce.

Equação das posições (espaço):

Equação das velocidades:

Equação de Torricelli:

1.9.5.1 Altura máxima

Utilizando a equação de Torricelli , como ,vém:

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A altura máxima no lançamento olíquo depende do módulo da velocidade inicial e da


inclinação ou amplitude do angulo.

Tempo de Subida

Fazendo

1.9.5.2 Alcance e tempo de voo

A distancia horizontal que o corpo percorre desde o lançamento até o instante em que
retorna ao nível horizontal do lançamento é denominado alcance.O máximo
deslocamento do corpo na direção vertical chama-se altura m´xia do lançamento.

Quando o corpo retorna ao nivel de lançamento

Substituindo o tempo de voo na expressão na vém:

Da relação trigonométrica, ,vém:

O alcance depende do tempo de voo e da velocidade de lançamento e do angulo de


lançamento.É máximo quando ou seja, quando

1.9.5.3 Velocidade de queda

No instante que o projetil chega ao solo, temos:

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O angulo que faz no instante que atinge o solo é obtido pela seguinte relação
trigonométrica.

1.9.6.LANÇAMENTO HORIZONTAL

Consideremos um corpo (uma bola) lançado horizontalmente com velocidade inicial ⃗ .


Adota-se o sentido positivo para baixo com a aceleração da gravidade positivo .

Neste caso, ocorpo também descreve uma trajectoria parabolica,resultante da


composição de dois movimentos:

Na direção horizontal : MRU

Na direção vertical ):MRUV com aceleração ⃗,caso de queda livre:

Tempo de queda

O tempo de queda corresponde o instante em que o corpo atinge o solo .Quando o corpo
atige o solo, o corpo terra percorrido o espaço

Velocidade de queda: √ onde √

Alcance

O alcance corresponde a distancia horizontal percorrida pelo corpo desde o ponto de


lançamento e o ponto de queda.

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1.10.MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME -Movimento periódico

No dia-dia,temos muitos exemplos de corpos que realizam MCU: um disco,as pás de


um ventilador,a caderinha da roda gigante de carrossel,as rodas de uma bicicleta em
andamento,um satélite em torno da Terra,o movimento da Terra em torno do Sol,
omovimento da Lua em torno da Terra,etc.

Chama-se MCU é aquele em que a particula descreve uma circunferência com a


velocidade constante em módulo variando de direção constantemente.

Ao movimento de uma particula material que se repete com a as mesmas características


ao fim de intervavlos de tempos iguais chama-se movimento periódico

A particula material passa por determinado ponto da trajectoria sempre com a mesma
velocidade.

Características do MCU

 A particula descreve arcos iguais em intervalos de tempos iguais


 É periódico,pois em cada uma volta completa ( ciclo ) o movimento se repete em
tinervalo de tempos iguais ;isto é,a particula passa por determinado ponto da trajectoria
sempre com a mesma velocidade e aceleração sem mudar de sentido.

Sendo periódico o MCU é caracterizado por duas grandezas fundamentais:a frequência


e o período.

Frequência ,é o número de voltas ( ciclos) que a particula efectua por unidade de


tempo.Ou seja, o número de vezes que o movimento da particula se repete por unidade
de tempo.

Onde é o numro de voltas ou ciclos efectuado;

é o intervalo de tempo que demorou para efectuar essas voltas ou ciclos.

A sua unidade no SI é votas ou cíclos por segundo que denominamos de Hertz

Sempre que o tempo é expresso em segundo a frequencia exprime-se em

Exemplo:Uma particula efecua 50 voltas em 10segundos.

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Isto signfica que em cada um segundo efectua voltas.

Outras unidade da frequencia:Rotações por minuto ,Rotações por segundo


,Rotações por hora

De para divide-se por 60

De para

Exemplo:

Isto signfica que em cada um segundo efectua duas rotações

Período:é o intervalo de tempo que uma particula demora para dar uma volta completa
(ou ciclo de rotações completo).

Sempre demora o mesmo tempo para dar uma volta,isto é, o período é constante no
MCU.

é o numro de voltas ou ciclos efectuado

Qundo a particula descreve um pequeno arco o intervalo de tempo necessário para


descrevê-lo não é um período.Período deve dar uma volta completa.

Relação entre frequencia e Período

A relação da frequencia e o período é uma relação inversa

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1.10.1Velocidade Linear E Angular

Seja um movel percorrendo uma trajectória circular de raio R e centro em C.

O ponto A é a origem das posições e P é a posição do movel num instante t qualquer .O


arco da trajectória, AP, descreve um ângulo chamado fase ou angulo horario.

Fig.

A medida do angulo relaciona-se com comprimento do arco descrito s com o raio R


da trajectória .É medido no SI em radiano .

Neste movimento o movel percorre sobre a trajectória distancias iguais em intervalos de


tempo iguais.O angulo que o movel descreve (varre) durante o movimento em
intervalo de tempo iguais quando passa pelo mesmo ponto é smpre o mesmo ( ).

Definimos a velocidade angular , ,como a razão entre a variação do angulo descrito,


, e o intervalo de tempo correspondente, ,ou seja: mede a rapidez com que o
angulo varia em função do tempo.

Os angulo descrito são directamente proporcionais aos intervalos de tempo

No SI: ⁄

é a velocidade angular média

é o deslocamento angular

Lei do movimento para MCU

Para

Onde

O valor do pode ser positivo ou negativo,consoante o corpo se movimenta sobre a


trajectória no sentido horário ou anti horário.

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“Licenciado”

Observações:

A velocidade escalr, de finida pela relação é tambem chamado de velocidade

linearA velocidade linear leva em considerações a distancia percorrida (arco descrito)


na unidade de tempo;A velocidade angular leva em consideração o ângulo desrito na
unidade de tempo.

1.10.2 Relação entre a velocidade linear e angular

Para uma volta completa,o espaço percorrido é o comprimento da circunferencia


( ),o ângulo descrito é ( ) e o tempo gasto é o
período

A velcidade linear de uma particula que pertence um sistema em rotação é directamente


proporcional ao raio.

Note que:

-A velocidade linear depende da frequencia ou do período do movimento e do raio da


circunferencia descrita;
-A velocidade angular depende apenas da frequencia ou do período,mas não de
pende do raio.
1.10.2 Aceleração Centripeta

A velocidade de uma particula que se move por uma trajectoria circular é sempre
tangente a trajectoria.Existe uma força actuante sobre a particula que tem o sentido
apontado para o centro da trajectória,e é sempre perpendicular à velocidade denominada
força centripeta, (⃗⃗ .Está força só faz variar a direção da velocidade e não o seu
módulo.Se não existir a força centripeta a particula move-se em linha reta.

Como toda variação da velocidade em função do tempo implica uma aceleração ,então
no MCU,existe uma aceleração que esta associado com a variação da direção da

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“Licenciado”

velocidade denominadaaceleração centripeta ou normal ⃗⃗ .O seu sentido é


apontado para o centro da trajectória e a sua direção é perpendicular a trajectoria
(normal).

Onde

1.11Movimento Circular Uniformemente Variado (MCUV)

Se durante o movimento circular de uma partícula o módulo da velocidade variar em


quantidades iguais, então, o movimento não é uniforme é chamado circular
uniformemente variado.

Chama-se movimento circular uniformemente variado aquele cuja aceleração angular


constante (não nula), isto é, o módulo da velocidade angular varia em quantidades
iguais em intervalos de tempos iguais.

Definimos aceleração angular, ,como sendo a grandeza que mede a taxa de variação
da velocidade angular em função ao tempo.

Para (lei da velocidade no MCUV)

A unidade SI da aceleração angular é radiano por segundo ao quadrado ( ⁄ )

A aceleração angular pode ter valores positivos ou negativos.Se a velocidade angular


aumentar em módulo,o movimento é acelerado e a aceleração angular tem o sinal da
velocidade angular.Se a velocidade angular diminuir em módulo,o movimento é
retardado e a aceleração angular tem sinal contrário ao da velocidade angular.

Função horária do MCU

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“Licenciado”

Por analogia do movimento linear,podemos obter a lei do movimento circular


uniformemente variado fazendo:

; ;

Para voltas ,temos:

1.11. 1 Relaçãoentre aceleração tangencial e angular

Partindo da relação e dividindo os dois membros por :

A velocidade angular pode ser medida em rotação por minutos ou voltas por
minutos ⁄ :

⁄ ⁄

SUBTEMA 2:INTERACÇÕES ENTRE CORPOS-DINÂMICA

Introdução

Neste capítulo iniciaremos o estudo da Dinamica,isto é,os movimentos esuas


causas.Duas novas grandezas surgem:força e massa.discutiremos os principios
fundamentais da Dinamica propostos por Newton e leis experimentais que regem o
comportamento de força,como a força de atrito estático e cineético.

Na cinemática fizemos uma descrição matemática dos movimentos sem discussão das
causas que os produzem.Estudaremos agora na Dinamica.

A Dinamica é a parte da Mecanica que estuda os movimentos e suas causas

É intuitivo que há uma relação entre força e movimento.Procurar como a força está
relacionada ao movimento e vice-versa é o objectivo da Dinâmica

Assim,a Dinâmica tem por objectivo a resolução de dois problemas básicos:

) Conhecendo o movimento de um corpo,caracterizar as forças que agem sobre ele;

29
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“Licenciado”

) Conhecendo as forças que agem sobre um corpo,caracterizar o seu movimento.

Estudaremos as relações entre o movimento e força através dos três pilares que se
baseia a Mecânica classica ou newtonianachamadas leis de Newton relactivos ao
movimento.

2.1 Noção de força

Intuitivamente,todos nós temos a ideia do que seja uma força,através do seus


efeitos.Assim, falamos em força muscular ao lenvantar um peso,ao empurrar um carro e
ao esticar um elástico,etc.Em todas essas situções em que temos que
puxar,empurrar,levantar,esticar,comprimir ou colocar um corpo em movimento estamos
exercendo força.Em muitos casos os efeitos das forças não são vísiveis.Por exemplo,os
pilares de uma ponte ou os tijolos numa parede,suportam forças enormes.

Na natureza as forças existem sempre aos pares,isto é, apenas há força se houver


interacção entre dois corpos.

Interacção não significa necessáriamente contacto.Dois corpos podem interagir um com


o outro sem que existe contacto entre eles.Por exemplo,quando largamos um objeto é
puxado para baixo atraves da força gravítica ou força –peso(força que a Terra atrai
todos corpos ).

Em função da aproximidade dos corpos na interacção dos corpos podemos distinguir


dois tipos de forças:

Interacção ou força de contactoocorrem quando as superficies dos corpos têm de estar


em contacto um com o outro para a transmissão da força.

Há situações em que um objecto exerce força sobre outro,mesmo a distancia.Por


exemplo aproximaos um imã de outro, ao largar um objecto de uma altura(força
gravitacional).

São exemplos de interacção de contacto a força que é feita para empurrar uma
carteira,um carrinho de supermercado,a força que se faz sobre uma bpla quando se lhe
dá um pontapé.

Interacção à distância ocorrem sem que seja necessário qualquer tipo de contacto entre
os corpos.Hoje diz-se que estas forças são força de campo por posuirem um campo
associado a elas.Um campo é uma região do espaço onde um corpo pode sentir a acção
de uma força sem que à vista desarmada se observe o que a provoca

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São exemplos de interaação à distãncia(ou força de campo)a força gravitacinal entre um


planeta e um corpo,a força magnética entre íman e corpos ferromagnético(com,por
exemplo,prego ou limalha de ferro) ou a força elétrica entre uma esferografica
electrizada(por ter sido esfregado no cabelo) e pedacinhos de papel.

Chama-se força toda interação ou todo o agentefísicocapaz de provocar num corpo


uma variação da sua velocidade ou uma deformção.

2.1.1.Força Resultante

Chama-se força resultante de várias forças a soma vectórial de todas as força que
actuam sobre um corpo,que sozinha,produz no corpo o mesmo efeito se várias forças
actuam simultaneamente sobre ele.

⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗

Quando a resultante das forças actuantes sobre um corpo for nula ou quando não
existem força agindo sobre ele,o corpo é dito isolado.

Caracteristicas de uma força

A força é uma grandeza vectorial pois poduz variação de velocidade,que é uma


grandeza vectorial.A variação da da velocidade no decurso do tempo determina a
aceleração,daí que temos uma força aplicada um ponto material provoca uma
Aceleração que tem a mesma direcção e sentido da aceleração que a origina.Portanto,
para ser definida a força,precisamos de uma direção, sentido e módulo (intensidade) e
um ponto de aplicação.

Direcção:a linha recta em que se encontra apoiado o vector .A direreção pode


ser:horizontal,vertical e oblíqua (diagonal);

Sentido:é indicado pela seta (extremidade).Pode ser para direita,para esquerda,para


baixo,para cima,etc.

Módulo (norma ou intensidade):é a medida algébrica não negativo da foça : ‖ ⃗ ‖

Ponto de aplicação:é definido pela origem do vector.É aplicada na particula

A unidade da força no SI é o newton,que se indica por (que corresponde à força


necessária para acelerar a massa de ).

Na pratica é o quilograma-força

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No sistema CGS a unidade de massa é o grama (g),a unidade da aceleração é o


centimetro por segundo ao quadrado ( ⁄ e a unidade de força é o dina .

Se as forças tem mesma direção e sentido,devemos adicioná-las(vectorialmente); e se


tem a mesma direção e sentidos contrario,devemos subtraí-las(vectorialmente).

O sentido da força resultante ⃗ ,sera da força que tiver maior valor absoluto.

Para forças concorrente, ou seja, temos:

Efeitos de uma força

Quando uma força não produz qualquer movimentomas o uma deformação,o efeito da
força é estático.Isso ocorre,por exemplo,quando esticamos uma mola,comprimimos
uma esponja ou flexionamos uma regua.

Se a força produz apenas uma aceleração dizemos que o efeito da força é dinamico.

Por exemplo,quando empurramos um carro,fazendo a sua velocidade,aplicamos uma


força sobre ele.Cessando a força,no mesmo instante cessa a aceleração.

Força Causa; Aceleração efeito dinamico.

Equilibrio um corpo

CSe a resultantes das forças actuantes sobre um corpo é nula,dizemos que está em
equilibria,as forças se compensam uma das outras.

⃗⃗ ∑ ⃗⃗ ⃗⃗

Um ponto material é chamado isolado quando não existe forças actuando nele,ou as
forças que actuam tem soma vectorial nula.

Há dois tipos básicos de equilibrio :Estático e dinâmico.

Equilibrio estático:

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Acontece quando a velocidade vectorial é nula com tempo: o que significa que o corpo
está em repouso em relação a um certo referencial.O repouso é chamado equilibrio
estático.

⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗

Equilibrio dinâmico:

A acontece quando o corpo tem velocidade vectorial constante não nula: o que significa
que o corpo está em movimento rectelineo e uniforme (MRU) pois sua velocidade é
constante em módulo,direcção e sentido.O MRU é chamado equilibrio dinâmico.

⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗

O conceito de equilibrio é relactivo ao referencial.Umm carro em movimento acelerado


em relação ao solo não está em equilíbriio,poém um passageiro em repouso em seu
interior está em equilibrio estático em relação ao carro.

2.2 Princípios fundamentais da mecânica clássica

No século XVIII, Newton publicou o seu mais importante livro “Princípios


Matemáticos da Filosofia Natural (Filosofia Natural era o nome dado ao estudo da
Natureza) ”. Nesse livro, Isaac Newton apresentou três leis do movimento, isto é, três
regras que se verificam em todos os movimentos.

A mecânica newtoniana basea-se nas ideias de massa e de força que relacionam estes
conceitos físicos com as grandezas cine mática já estudadas.As leis fundamentais da
Dinâmica ou leis de Newton do mvimento são três:Lei da Inercia ou 1ª Lei de Newton,
Lei fundamentalda Dinamica ou 2ª Lei de Newton e a Lei da acção e reacção ou 3ª Lei
de Newton..

2.2.1 Lei da Inércia- 1ª Lei de Newton .Referências inerciais

Esta lei descreve o que acontece com um corpo quando sobre ele actua um conjuto de
forças de resultantes nula ou quando sobre ele não está agindo nenhuma força.

A inercia traduz a “resistencia” de um corpo à alteração da sua velocidade

A inercia é a propriedade de um corpo de resistir a qualquer variação da sua


velocidade.

A massade um corpo é a medida quantitativa da inércia desse corpo.Quanto maior for a


massa de um corpo maior será a força necessária para alterar a sua velocidade.

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A lei pode ser enuciada do se seguinte modo:

Lei de Newton:Se a resultante de todas forças que actuam sobre um corpo for nula
permanecerá em repouso ou em movimento rectelíneo

Isto significa que, se ele está parado,permanece parado;se está animado de certa
veloocidade,vai manter essa velocidade em linha recta (MRU).

⃗⃗ ∑ ⃗⃗ ⃗⃗

A afirmação de que um corpo permanece em repouso ou em movimento quando sobre


ele não agir nenhuma força depende do referencial. Os referenciais em relação aos
quais vale o principio da inercia são chamadosreferencias inerciais..São referenciais
em repouso ou em MRU.

Para corpos em movimento de rotação não são,sistemas inerciais,pois a rotação implica


uma aceleração.

Um corpo em repouso tende,por inercia,a permanecer em repouso;um corpo em


movimento tende, pro inercia a continuar MRU.

Por exemplo, um carro em MRU em rela ção ao sol,quando é travado de repente


(freado) os passageiros tendem,por inercia,a proseguir com a velocidade que tinham em
relação ao solo.Assim,deslocam-se (são atirado) para frente em relação ao
carro.Analogamente.quandso o carro parte,o s passageiros sentem-se atirados para trás
(em relação ao carro) por inercia,pois temdem a permanecer na situação de repouuso em
que se encontravam em relação ao solo.

Um Carro numa curva tende, por inercia,a sair pela tangente matendo a velocidade que
possuia,até que força consigam altera-la.

2.1.1.2 Lei Fundamental da Dinâmica ou Lei de Newton

Esta lei descreve o que acontece com os corpos quando submetidos a forças de
resultantes não nula.

Sabe-se que para pôr um corpo em m,por exempolo um livro em repouso sobre uma
mesa,é preciso imprimir-lhe uma força de resultante não nula,por exemplo dando-lhe
um empurão durante um certo intervalo de tempo maior ou menor, dependendo da
intensidade da força resultante .O livro ao entrar em movimento e a sua quantidade de
movimento varia em função da variação da sua velocidade

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“Licenciado”

Neste caso, o impulso recebido pelo livro sera medida pela variação da sua quantidade
de mavimento.

⃗ ⃗ ⃗ ⃗

A grandeza física que relaciona a resultante das forças actuante e o intervalo de tempo
de actuação chama-se impulso de uma força,representado por:

⃗ ⃗

⃗ ⃗ ⃗⃗ ⃗
⃗⃗
⃗⃗

⃗ ⃗
⃗ ⃗

⃗⃗ ⃗⃗

Em módulo:

Sua unidade é definido por: ⁄ (Newton)

Enuciado da 2ª lei de Newton:A aceleração adquirida por um corpo é directamente


proporcional à força resultante que age sobre ele , inversamente proporcional á massa
do corpo e tem a mesma direcção e sentido da força resultante.

A massa inercialé a constante de proporcionalidade.

Consequencias da lei

-Para mesma força, a aceleração é inversamente proporcional a massa:

Duas grandezas são inversamentes proporcinais quando o produto entre eles é constante

-Para mesma massa, a aceleração é inversamente proporcinal a força resultante

Duas grandezas são directamente proporcinais quando a razão entre eles é constante.

-Para mesma aceleração,a força resultante é directamente proporcional a massa

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O peso de um corpo é a força de atração exercida pela Terra sobre ele.

Para um corpo em queda onde se despreza a força de resistencia do ar a rforça resultante


é igual a força peso.

⃗⃗ ⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗

Na prática o peso é medido em quilograma força ( ,é o peso de um corpo de 1 kg


de massa num local onde a aceleração de gravidade é igual a ⁄

A relação entre o quilograma força e newton é:

⁄ , onde ⁄

2.1.1.3 Lei da Acção e Reacção - Lei de Newton

Esta lei descreve que as acções que os corpos exercem uns sobre os outros são mútuas e
simultaneas (actuam aos pares).Não há forças isoladas. Nas interacções entre corpos, as
forças actuam aos pares. Para qualquer ação há sempre uma reação oposta e de igual
intensidade, isto é, as ações mútuas de dois corpos uns do outro são sempre iguais e de
sentido oposto.

Qualquer objeto que puxe ou pressione outro objecto é sempre puxado ou pressionado
por esse outro objecto. Se pressionar uma pedra com um dedo, o dedo também é
pressionado pela pedra.

Enuciado: sempre que um corpo exerce uma força sobre outro,simultaneamente o


segundo exerce sobre o primeiro uma força de mesma direção e a mesma
intensidade,mas de sentido contrário (oposto).

Ou seja,quem faz acção sofre sempre simultaneamente uma reação com a mesma
intensidade e direcção de sentido oposto.

A relação matemática que estabelece a terceira lei de Newton é:

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⃗ ⃗ ⃗ ⃗

Ou
⃗ ⃗

Em módulo: ‖ ⃗ ‖=‖ ⃗ ‖

Características da força que constituem um par Acção – Reacção


 Mesma linha de acção;
 Sentidos:contrario ou opostos;
 Mesma intensidade ou módulo;
 Estão aplicadas em corpos diferentes (não se equilibram).A resultante é nula por serem
simétrica

A Terceira Lei é válida: Quer as forças exerçam-se por contacto, quer exerçam-se a
distância. Por exemplo, A força gravítica que a lua exerce na terra e a força gravítica
que a terra exerce na lua constituem um par acção – reação.

As forças que actuam sobre um sistema de partículas podem ser interiores ou exteriores.
As forças interiores são aquelas que resultam da interação entre as partículas do
mesmo sistema; e as forças exteriores são aquelas aplicadas ao sistema por agentes que
não pertencem a este sistema.

Outras forças actuantes

Força normal( ⃗ ⃗⃗ )força de contacto que as superficies exercem


perpendicularmente sobre os corpo.

Força de tracção no fio ( ⃗⃗),força que os fios,cabos ou cordas exercem sobre os corpos
ligados a ele.

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2.1.2 Força de atrito e coeficiente de atrito

Quando há movimento ou tendencia do movimento de um corpo em relação à


superficie,a superfície exerce sobre ele uma reacção perpenicular à superficie e uma
outra tangencialmente (paralela) à superficie de sentido contrário ao movimento ou
tendencia ao movimento.

A palavra atrito provém do latim atríto que significa fricção.Refere-se a resistencia que
os corpos opõem quando tem tendencia de se mover ou se movem sobre uma superficie
em contacto.Para que exista atrito deve haver contacto directo entre duas superfícies.A
força de atrito é um caso particular da lei da acção e reacção

A força de atrito é uma força que surge sempre que há movimento ou tendencia ao
movimento de um corpo em relação a um superficie de contacto.

As superficeies em contacto apresentam uma certas rugorosidade (mesmo aquelas


superfícies polidas).Estas asperezas encaxam-se mutuamente e opõem-se.

O atrito é povocado pela rugsidade existente entre duas superficies em contacto.

Caracteristica da força de atrito

 Agente:superficie de contacto;
 Direção: tangente (paralela) a superfície;
 Sentido: contrário (oposto) a tendência do movimento ou ao movimento;
 Módulo ou intensidade, proporcional a força normal (força de compressão que o corpo
faz com a superfície de apoio).Quanto mais o objecto pressionar essa superfície, maior
será a força de atrito.

É independente da extensão das áreas das superfícies em contacto, mas sim da natureza
ou características das superfícies em contacto (lisa ou rugosa).

Miú ( ) é constante de proporcionalidade chamado coeficiente de atritoque depende da


natureza das superfícies que contactam. É uma grandeza adimencianal e seu valor varia
de zero a um.

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A força de atrito pode ser: estáticoe cinético (dinâmico)

A força de atrito estático, aquelaque surge quando há tendência do movimento ou seja


quando a força aplicada é insuficiente para fazer mover o corpo.

Varia a medida que aumentamos a intensidade da força aplicada até atingir o seu valor
máximo o corpo fica na iminência do movimento. Nesta condição a força de atrito é
máximo.

2.1.2.1 Força de atrito dinâmico

Quando a força aplicada atinge o valor da força de atrito máximo o corpo fica na
iminência de deslizamento, acrescentando mais pequena intensidade da força aplicada, o
corpo começa a mover. Essa força de atrito que aparece quando o corpo está em
movimento chama-se cinético ou dinamico.Tem u valor constante e menor que o atrito
estático e não depende da velocidade de deslizamento das superfícies.

Pode ser de deslizamento ou escorregamento quando uma superfície escorrega sobre


outra sem que nenhuma das duas gire;

De rolamento quando uma das superfícies gira em relação a outra.

SUBTEMA 3:MOVIMENTO OSCILATÓRIO MECÂNICO

3.1 Oscilações mecânicas e Características Gerais dos Osciladores

Para além do MCU,há outros tipos de movimento periódico tais como: vibração de um
corpo suspenso numa mola ou m fio, vibração do extremo de uma lâmina em que a
outra extremidade fica fixa, vibrações das árvores, provocado pelo vento, os batimentos
do coração, as vibrações de uma corda de uma guitarra, o movimento dos para-brisas de
um automovel,etc,mudando periódicamente de sentido em torno dasua posição de
equilibrio.Esse tipo de movimento periódico é chamado movimento oscilatório ou
vibratório.

Para fazer com que os corpos abandonem o estado de equilibrio teremos de lhe
transmitir uma certa quantidade de energtia através do trabalho realizado por uma força
exterior.

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A força que leva o ponto material a ocupar a sua posição de equilibrio é uma
componente tangencial da resultante das forças que actuam sobre ele e chama-se força
de restabelecimentoo ou restauradora.Tem a direcção e sentido apontado para a
posição de equilíbrio e contrario ao deslocamento da particula.Esta componente é igual
a zero na posição de equilibrio e cresce em módulo à medida que a particula material se
afasta dessa posição.

Chama-se oscilações mecânicas aos movimentos periódicos de umapartícula material


que descreve sempre a mesma trajectoria em sentidos opostos durante intervalos de
tempos iguaisem torno da sua posição de equilíbrio.

Os sistemas que executam movimentos oscilatórios, são chamados osciladores. Todos


os osciladores têm uma posição de equilíbrio.

A caracteristica mais importante de um movimento oscilatório é a sua periocidade,isto


é,a repetição do movimento com a as mesmas características ao fim de intervavlos de
tempos iguais.

3.1.1 Classificação do movimento oscilatório de um corpo segundo a natureza das


forças que actuam sobre ele

A resultante das forças que actuam sobre uma particula tem uma componente
tangencial-a força de restabelecimento.

Aos movimentos periódicos de uma particula material (corpo) que decorrem sob a
acção de uma força de restabelecimento da-se o nome de oscilações próprias desse
corpo.

Na prática as oscilações próprias nunca têm lugar,pois sobre um oscilador actua ainda a
força de resistencia do meio (força de atrito,resistencia do ar).Como resultado do
atrito,as oscilações passam a ser mais retardadas,ou seja,aumentam o intervalo de tempo
que leva para fazer perfazer uma oscilaão completa e diminui,progressivamente,a
amplitude das oscilações.

Os movimentos oscilatórios de uma particula material resultantes da acção de duas


força:a força de restabelecimento e a força de resistência do meio (atrito),recebem o
nome de oscilações livres amortecidas.

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Quando por exemplo,no chão se encontra uma máquina com funcionamento periódico
(um motor electrico),verifica-se que o chão estremece juntamente com ele.Estas
oscilaçõe são provocados por ações dexteriores que se repetem periodicamente.

As oscilações de uma particula material sob acção de uma força externrior periódica
recebe o nome de oscuilações forçadas.Evidentemente que neste caso continuam ainda
a actuar o atrito e a força de restabelecimento.

3.1.2Parâmetros do movimento oscilatório

As gradezas que caracterizam um dado movimento oscilatório


quantitativamente,permitindo destinguilo de um outro tipo de movimento,chama-se
parâmetro desse movimento oscilatório.

O movimento oscilatório de um ponto material é caracterizado por três parametros:o


período,a frequência e amplitude.Uma vez que o periodo e a frequencia são inversas
uma da outra,para descrição completa do movimento oscilatório basta empregar duas
características:a amplitude e uma das grandezas peíodo ou frequencia.

Chama-se período T, a grandeza que nos caracteriza a periocidade com que o se repete
o um dado movimento oscilatório.É o intervalo de tempo necessário para que ocorre
uma oscilação.

Chama-se frequencia de oscilação f, a grandeza que caracteriza a velocidade com que


se repetem as oscilações.É o número de oscilações (vibrações) efectuado pelo corpo por
unidade de tempo

Chama-se e elongaçãox, de uma particula material oscilante a sua posição ocupada


em relação à sua posição de equilíbrio num dado instante.É o espaçopercorrido
posição de equilibrio e a posição que ele ocupa num dado instante.Pode ser positivo,
negativo ou nulo (quando se encontra na posição de equilíbrio).

Chama-se amplitude de oscilação A,à grandeza que caracteriza o valor absoluto da


elongação máxima em relação à posição de equilibrio.É a distância máxima entre a
posição de equilíbrio e a posição que ele ocupa no instante em que muda de sentido
do movimento

‖ ‖

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Chama-se fase, ,de uma particula oscilante a grandeza que caracteriza em cada
inastante,a posição ocupada pela particula oscilante,a direção e o sentido do
movimento oscilatório.Exprime-se em radianonos.

3.1.3 Movimento Harmónico Simples (MHS)

Sistema Corpo-mola.Lei de Hook

Para estudar este tipo de movimento oscilatório podemos pensar num corpo preso a uma
mola e posto a oscilar horizontalmente entorno da sua posição de equilíbrio numa
superfície sem atrito.Fazendo coincidir a origem do referencial (trajetória) com a
posição de equilibrio,em cada instante a posição ou espaço da partícula num dado ponto
da trajetória chama-se elongação.

Como o sistema corpo-mola move-se sem atrito, a força resultante é igual a força
elástica(força de restabelecimento) que é directamente proporcional a elongação.

Na vertical a resultante é nula, pois não há aceleração:

Propriedade fundamental do MHS: a aceleração é directamente proporcinal a


elongação e desentido oposto.

Chama-se movimento harmónico simples (MHS ) ao movimento oscilatório de uma


particula,em que a única força actuante é uma força de restabelecimento proporcional
a elongação de sentidos opostos.

3.1.4 Equações do movimento harmónico simples e sua representação gráfica

A formula que descreve a variação da elongação de uma particula em função do tempo


recebe o nome de equação do movimento harmonico ou lei do movimento.Em
Física,ao movimentos que obedecem uma lei do seno ou coseno chama-se movimento
harmónico.

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“Licenciado”

3.1.4.1 Equação horária da elongação ou lei do MHS

Para estabelecer as funções horárias da elongação, velocidade e aceleração do


MHS,podemos recorrer ao métodogeométrico,para tal, vamos fazer uma analogia com o
MCU

Consideremos uma partícula P realizando um MCU onde a sua projecção sobre o


eixo horizontal realizando um movimento de vaivém (MHS) em relação a (posição de
equilibrio),cujo raio é igual a amplitude .A abcissa define a posição de

Observando o triângulo achurado[ ], podemos obter a equação da elongação

f
0 P` x
x

Onde ̅̅̅̅ ; ̅̅̅̅̅ e R=A

Temos:
̅̅̅̅̅
̅̅̅

Onde é a fase do movimento, que representa o espaço angular no MCU dado por:

Substituindo (2) em (1),teremos:

Como estamos estudar um movimento periódico, sabemos que

( )

Ou

43
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“Licenciado”

Para:

( )

3.1.4.2 Equação horária da velocidade no M.H.S

Para deduzir a função horária da velocidade de (MHS),projetamos a velocidade de P


no eixo horizontal

Observando a triângulo achurado[ ],podemos obter a equação da velocidade no


MHS:

y y´
vp vyp
f
R


Vp´ P
0
x

( )

O sinal negativo indica que o sentido de é contrário ao sentindo positivo do


movimento,nocaso de .Quando o ponto passa pela posição de equilibrio a velocidade
atingem os seus valores máximos.

( )

44
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“Licenciado”

3.1.4.3 Equação horária da aceleração no M.H.S

A aceleração de P (MHS) deduz-se projetando a velocidade de P sobre o eixo


horizontal. Observando a triângulo achurado[ ],podemos obter a equação da
aceleração no MHS

y y´

ap´
f x´
P
ap x
0

̅̅̅̅

; onde

ou ( )

Da equação da aceleração vê-se que,

3.1.5 Representação gráfica das funções horária do MHS

As funções horária da elongação,velocidade e aceleração podem ser representado num


sistema cartesiao ortogonal. São funções periódicas sinusoidais de periodo, . Por
questão de simplicidade, considera-se nula a fase inicial,isto é, .

Fazendo, nessas funções,t assumiir os seguintes valores:

Mas, se um período corresponde a um angulo de ,um quarto de período corresponderá


um angulo de .Diz-se, por isso, que a elongação e a velocidade estão desfaseadas

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“Licenciado”

3.1.6 Dinâmica do movimento harmonico simples:Oscilações elásticas

As oscilações elásticas realizam-se sob acção de forças elásticas.Um exemplo destas


oscilações são da mola com um pequeno corpo preso na sua extremidade-Pendulo
elastico.

Desprezando o atrito e afastarmos o corpo da sua posição de equilíbrio (posição em que


a mola não é deformada),isto é, esticando ou comprimindo a mola e em seguida
deixarem, ele vai tender a voltar para a posição de equilíbrio realizando um movimento
de vaivém em torno desta posição, pelo facto de estar sujeito a uma força resultante com
direção e sentido sempre para a posição de equilíbrio.

3.1.6 .1 Período e frequência de oscilações elásticas

No MHS,o oscilador move-se sempre entre duas posições extremas. Paraou corpo
ligado a uma mola, essas posições correspondem a compressão e distensão máxima. A
amplitude, A, é a distância entre uma posição extrema do oscilador e posição de
equilíbrio.

Igualando estas expressões anterio,temos:

A frequência angualar,que caracteriza o oscilador, depende da sua constante de


elasticidade e da massa a:não está relacionado com as condições iniciais

Atendendo que:


Como


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A frequência e período de oscilação de um pendulo elástico não dependem da amplitude


só das característica natural da própria mola representado pela constante elástica e da
massa do corpo.

Quanto maior é massa mais lento será o seu movimento; e quanto maior é a rigidez da
mola maior será a frequência de oscilações.

3.1.6.2 Energia doOscilador Harmónico Simples

No MHS,o oscilador alcança sempre as mesmas posições extremas, o que significa que
a sua energia mecânicanão diminui durante o movimento. Para o sistema corpo-mola
energia mecânica do oscilador conserva-se, pois a única força que actua é a elástica,
uma força conservativa associado a energia potencial elástica.

Como noMHS,

Da relação fundamental da trigonometria

Substituindo a expressão (2) em (1),vem:

A energia mecânica total transferida para o oscilador quando foi posto a vibrar:

Na sua posição de equilíbrio ,o corpo possui apenas energia cinética (a


velocidade é máxima).A energia potencial elástica é igual a zero

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“Licenciado”

Nas posições extremas (ponto de inversão sentido do movimento) a velocidade do


corpo é nula

Como então

Para uma posição qualquer temos

As amplitudes das oscilações dependem da energia total fornecida ao sistema

√ √

3.1.7Pêndulo Gravítico Simples

Um pendulo gravitico é um sistema constituído por uma particula de massa suspenso


por um fio de comprimento e de massa desprezável fixo por um ponto.Desviando o
fio de um angulo (afastando-o da sua posição de equilibrio) em relação a vertical e e
largado,começa a oscilar com trajectória circular num plano vertical em torno da
posição de equilíbrio.

Despresando o atrio e a resistencia do ar,o corpo fica sujeita a duas forças:a força peso
do corpo ( ⃗⃗) e a força de tracção no fio ( ⃗⃗ ).Quando o corpo esta em repouso a força
peso e a tracção no fio equilibram-se.Ao afastarmos da sua posição de equilibrio a força
de tracção no fio não tem a mesma direção do peso.Neste caso a força peso decompõe-
se em duas componentes:uma na direção vertical ( ⃗⃗ ) ou normal e outra na
direçãoparalela ao movimento ou tangencial ( ⃗⃗ ) que leva ocorpo devolta para a sua
posição de equilibrio.Num pendulo gravítico é a componente tangencial da força peso
docopo responsável paela oscilação.

⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗⃗

⃗ ⃗⃗ ⃗ ⃗ ⃗ ⃗

⃗ ⃗

48
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Então o movimento do pêndulo gravítico é harmónico simples.

3.1.7.1 Período e frequencia de oscilação

Para um pendulo gravitico a aceleração é dado por ⃗ ⃗ .Sabe-se que o sistema

realiza MHS,logo a sua aceleração é dada por .Comparando estas duas


equações,teremos:

Onde



O período e a frequencia não dependem da massa da particula oscilante dependem


apenas do valor da aceleração de gravidade onde se realiza a experiênvcia e do
comprimento do fio ( .

TEMA II:ONDAS E LUZ

SUBTEMA 1:ONDAS E SUAS PROPRIEDADES

4.1 Conceito de Ondas mecânicas

Introdução

O movimento ondulatório é fruto de viração.Quando atiramos uma pedra na


áagua,notamos que as molecula de água oscilam para cima e para baix.Algumas
folhas,deixadas na superficie da ágaua,não são transportadas por ela durante a passagem
da onda.Ela apenas se movimenta para cima e para baixo devido á energia que

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“Licenciado”

recebem.O mesmo acontece quando produzimos uma pertubação em uma corda


esticada,notamos a perturbação a propar de uma e extremidade para outra.

Ao fenómeno que ocorre em determinado ponto,após um certo intervalo de tempo,ele


pode ser percebido em outro ponto distante chama-se fenómeno de propagação.

A propagação de oscilações (vibrações) através de um dado meio da-se o nome de


movimento ondulatório.

O corpo responsavel pela perturbação,isto é,o corpo que produz um movimento


ondulatório nomeio circundante recebe o nome a designação de vibrador

Denomina-seonda mecanicao movimento causado por uma perturbação que se


propaga através de um meio

4.1.1 Propagação de uma onda e propriedades

Quando uma onda se propaga numa corda este não sofre modificação permanente e
quando uma parte da corda é atingida pela onda as particulas vibram obrigando as
outras mais poximas também vibrar devida a elasticidade do meio,para cima e para
baixo,mas a corda não se desloca acompanhado a onda.Na água acontece o
mesmesmo,as folhas,cortiça flutuam na superficie da agua,não serão transportados
durante a passagem da onda,as particulas da superficie da água vibram e obrigam as
particulas proximas a vibrar também devido a elasticidade do meio.Assim,todas as
ondas,independentemente da sua natureza,têm uma propriedade comum: tansmite
energia de um ponto a outro sem o transporte de matéria.

4.1.1.2Classificação das ondas

As ondas podem ser classificads de três modos:qunto à natureza,a direção de vibração e


a direção de propagação.

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4.1.2.1 Quanto aNaturezas das ondas

Quanto à natureza,as ondas podem ser:.

a) Mecânicas:são aquelas que precisam de um meio material para se propagar


Exemplo:ondas sonoras,ondas em molas,ondas na superficie da água.
Elas não se propagam no vácuo,pois são criadas pela deformação de um meio elástico.

Ummeio elástico é um meio deformável que,ao sofrer uma modificação,tende a retornar


à sua posição inicial

b) Ondas electromagnéticas: são originadas pelas vibrações de um campo


elecrtomagnético ou cargas electricas oscilantes,não precisam necessiamente de um
meio material para a sua propagação.Eleas propagam-se no vácuo e em alguns meios
materias.

Exemplo:ondas de radio,raio ,luz visível,electrões oscilantes nas antens transmisora de


uma estação de radio ou TV,etc.

4.1.2.2 Quanto a direção de vibração

Quanto a direção de viração e propação as onas podem ser:

a) Ondas transversais:aquelas cujas vibrações são perpendiculares à direcção de


propagação.Essas ondas só se pode propagar em sólidos e superfícies de líquidos.

Exemplo:ondas em corda,ondas na superficie da água,onda electromagnéticas.

b) Longitudinais: são aquelas cujas vibrções coincidem com a direcção de propagação.

Exemplo:O som,ao comprimirmos algumas espiras de uma mola,aulgumas espiras


vizinhas entra em vibração.

4.1.2.3 Quanto a direção de propagação as ondas

Quanto ao número de dimensões em que se propagam as ondas podem ser:

a) Unidimensional:quando se propaga numa direcção.Exemplo:Onda em uma


corda,mola,etc.

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b) Bidimensional: quando se propaga ao longo de um plano,como as ondas na superficie


da água.
c) Tridimensional.quando se propagam em todas as direcções.Por exemplo,ondas sonora
numa atmosfera tranquila e as ondas electromagenéticas.

4.1.3 Ondas Periódica

Todas ondas é resultado de um movimento viratório.Quando o movimento e,


conseqeuentemente,o formato das ondas se repetem em intervalo de tempos iguais,eles
são períodicas.

Na figura a seguir,representamos uma pessoa que executa um movimento vertical na


extremidade livre da corda.Se os movimentos forem feitos em intervalo de tempos
iguais,teremos ondas peridicas se propagando ao longo da corda.

Aos pontos mais altos da corda (a e b) denomina-semos de cristas da onda.Aos pontos


mais baixos (c e d),vales.A distância da posição de equilibrio de uma particula até o
máximo afastamento,denominamos amplitude da onda.

O comprimento de onda ( é a distância entre duas cristas ou entre dois vales


consecutivos.

Chamamos período da onda ( o tempo decorrido até que duas cristas ou dois vales
consecutivos passem por um ponto e freqüência da onda (f) o número de cristas ou
vales consecutivos que passam por um mesmo ponto, em uma determinada unidade de
tempo.

A frequencia de uma onda é o número oscilações completa que a onda realiza na


unidade de tempo.É o número de vibraões que a fonte de ondas realiza na unidade de
tempo.

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Portanto, o período e a freqüência são relacionados por:

A unidade internacionalmente utilizada para a freqüência é sendo que


equivale à passagem de uma crista ou de um vale em segundo.

A velocidade de onda pode ser determinado pela razão entre a distância percorrida pela
perturbação e o tmpo gasto em percorre-la.

Como num intervalo de tempo igual ( a um perido, a onda se desloca de um


comprimento de onda ( ,temos:

Onde:

Essa equação vale para todas as ondas periodicas(som,ondas na agua,luz) e é chamada


equação fundamental das ondas.

4.1.4 Velocidade de propagção de uma onda unidimensional

A velocidade de uma onda depende do meio em que ela se propagaVarios são os


factores que influenciam na velocidade de propagação de onda:a densidade do meio,sua
elasticidade,a temperatura,etc.

Em uma corda esticada a velocidade das ondas depende da intensidade da força de


tração do fio e da densidade linear da corda.

Quanto maior a força de tração,isto é, quanto mais esticado estivaer a corda, maior será
a velocidade de propagação das ondas

Quanto maior for a densidade linear,isto é,quanto mais pesada for a corda, menor será a
velocidade da onda.

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Onde é a intensidade da força de tracção da corda

é a densidade linear da corda que caracteriza a natureza da corda (pesada ou leve).no


SI: ⁄

Onde é o comprimento da corda e a massa da corda.

√ √

54

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