FÍSICA 7, 8 e 9
FÍSICA 7, 8 e 9
FÍSICA 7, 8 e 9
CM
MY
CY
CMY
PROGRAMAS DE
FÍSICA
7ª, 8ª e 9ª classes
Título
Programa de Física - 7ª, 8ª e 9ª classes
Editora
Editora Moderna, S.A.
Pré-impressão, Impressão e Acabamento
GestGráfica, S.A.
Ano / Edição / Tiragem / N.º de Exemplares
2014 / 2.ª Edição / 1.ª Tiragem / 2.000 Ex.
E-mail: geral@editoramoderna.com
Avaliação ----------------------------------------------------------------------- 59
Bibliografia --------------------------------------------------------------------- 60
3
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
4
PROGRAMAS DE FÍSICA
5
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
6
PROGRAMAS DE FÍSICA
7
7ª Classe
Programa da Disciplina
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
10
PROGRAMAS DE FÍSICA
11
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
Conteúdos PROGRAMÁTICOS
7ª Classe
Tema A - O Universo
›› O Sistema Solar*;
›› O céu diurno. O Sol*;
›› O movimento aparente do Sol;
›› Influência do Sol sobre a Terra;
›› O céu nocturno. As estrelas*;
›› Movimento diário das estrelas;
›› Luz e cor;
›› A Lua seus movimentos*;
›› Processos de orientação.
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PROGRAMAS DE FÍSICA
13
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
Tema A - O Universo
Objectivos gerais:
›› Compreender como se situa a Terra e o Sistema Solar no Universo;
›› Adquirir noções básicas sobre os movimentos da Terra e fenómenos
decorrentes;
›› Compreender o movimento aparente do Sol e das estrelas;
›› Adquirir noções básicas sobre orientação.
Objectivos específicos:
›› Situar a Terra e o Sistema Solar no Universo;
›› Identificar vários corpos celestes existentes no nosso Sistema Solar;
›› Distinguir corpos luminosos de corpos iluminados;
›› Identificar o Sol como a estrela que rege o nosso Planeta;
›› Interpretar o movimento aparente do Sol e das estrelas em geral;
›› Explicar a sucessão dos dias e das noites;
›› Explicar as fases da Lua;
›› Relacionar as fases da Lua com o movimento e rotação da Terra;
›› Interpretar os eclipses do Sol e da Lua;
›› Determinar, experimentalmente, o diâmetro do Sol;
›› Identificar os componentes das estrelas e a temperatura a que se encontram,
a partir das cores dos espectros;
›› Reconhecer a energia solar como uma fonte inesgotável da energia,
alternativa às energias convencionais;
›› Orientar-se pelo Sol durante o dia;
›› Orientar-se pelas estrelas durante a noite;
›› Situar-se em função dos pontos cardeais;
›› Interpretar mapas do céu.
Conteúdos:
›› O Sistema Solar*;
›› O céu diurno. O Sol*;
›› O movimento aparente do Sol;
›› Influência do Sol sobre a Terra;
›› O céu nocturno. As estrelas*;
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PROGRAMAS DE FÍSICA
Meios:
›› Manual de Física;
›› Gravuras, filmes, fotografias, vídeos, etc.;
›› Binóculos ou telescópio;
›› Cartas celestes, globo, bola, lanterna;
›› Vara;
›› Régua, esquadro, transferidor;
›› Bússola;
›› Placa de cartão e prego;
›› Textos diversos sobre o Sol e a energia solar.
Sugestões metodológicas:
›› Observação e análise de gravuras, filmes, fotografias, vídeos, etc. relativos ao
sistema solar para identificação de vários corpos celestes;
›› Observação diurna e nocturna do céu tentando localizar e reconhecer a
Lua nas suas diferentes fases, o planeta Vénus, constelações e outros corpos
celestes. Estas observações podem ser feitas a olho nu ou usando binóculos
ou telescópio;
›› Elaboração de esquemas sobre constelações e sobre as posições relativas do
Sol e de outros corpos celestes;
›› Identificação em cartas celestes de constelações e outros corpos celestes;
›› Exploração de maquetas e simulações sobre o movimento da Terra à volta do
Sol, as fases da Lua e eclipses do Sol e da Lua. Estas maquetas e simulações
podem ser realizadas utilizando, por exemplo, um globo, uma bola e uma
lanterna;
›› Investigação sobre a sombra de uma vara ao longo de um dia e ao longo de
vários dias;
›› Construção de um modelo do sistema solar e de um relógio de sol utilizando
material rudimentar;
›› Medir distâncias por triangulação;
›› Deslocar-se de um local para outro usando uma bússola;
›› Leitura, seguida de análise e discussão em grupo, de textos, como por
exemplo: características de diversos planetas do Sistema Solar; informações
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7ª, 8ª E 9ª CLASSES
Instrumentos de avaliação:
›› Participação na aula;
›› Elaboração de relatórios c/ protocolos experimentais;
›› Elaboração de esquemas;
›› Testes escritos.
Objectivos gerais:
›› Reconhecer a Física como uma ciência que estuda a Natureza;
›› Desenvolver o gosto pela observação da Natureza e do meio envolvente;
›› Desenvolver métodos e processos de trabalho inerentes à forma como a
Física estuda os fenómenos.
Objectivos específicos:
›› Integrar a Física no contexto da ciência;
›› Reconhecer a importância da Física no dia-a-dia;
›› Relacionar factos da actividade diária com a Física;
›› Valorizar as descobertas científicas e as técnicas desenvolvidas pelo Homem;
›› Identificar fenómenos físicos na Natureza;
›› Definir grandeza física;
›› Identificar grandezas físicas;
›› Explicar o que entende por medição de uma grandeza física;
›› Analisar o papel que desempenha a medição no estudo e desenvolvimento
das ciências experimentais, nomeadamente em Física;
›› Analisar situações que permitem tirar conclusões sobre a necessidade da
utilização de instrumentos ou de aparelhos que aumentam o alcance dos
nossos sentidos, para observar e medir;
›› Reconhecer a inevitabilidade da ocorrência de erros durante uma medição e
a necessidade de os minimizar;
›› Exprimir correctamente o resultado de um conjunto de medidas em termos
de valor médio ou valor mais provável;
›› Determinar o comprimento de um corpo;
›› Determinar a superfície de um corpo;
›› Determinar o volume de um líquido;
›› Determinar o volume de um sólido de geometria regular;
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PROGRAMAS DE FÍSICA
Conteúdos:
Subtema 1 - A Física e a Natureza
›› Introdução ao estudo da Física;
›› O que estuda a Física*;
›› Importância da Física*;
›› A Física e a Técnica.
Sugestões metodológicas:
›› Diálogo com os alunos no sentido de os motivar para a observação da
Natureza que os rodeia e para a identificação de fenómenos que nela ocorrem;
›› Leitura de textos sobre a vida e obra de alguns cientistas;
›› Apresentação de vários instrumentos de medida;
›› Alerta para uma análise cuidada de cada instrumento de medida, antes da
sua utilização;
›› Informação sobre as unidades S.I. de diversas grandezas, assim como dos
seus múltiplos e submúltiplos;
›› Informação (oral ou escrita) sobre a sequência de procedimentos necessários
para a realização de variadas medições;
›› Diálogo com os alunos sobre os erros que se podem cometer na realização
de medições e nos cuidados a ter no sentido de os evitar e corrigir;
›› Realização (individual ou grupo) de medições, directas e indirectas,
utilizando instrumentos de medida adequados;
›› Elaboração de relatórios ou protocolos experimentais que consistam em:
• Registo adequado dos resultados das medidas efectuadas, assim como das
respectivas unidades;
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7ª, 8ª E 9ª CLASSES
Pré-requisitos:
›› Os alunos têm a noção de: comprimento, área e volume.
Objectivos específicos:
›› Integrar a Física no contexto da ciência;
›› Reconhecer a importância da Física no dia-a-dia;
›› Identificar formas menos físicas na Natureza.
Conteúdos:
›› Introdução ao estudo da Física;
›› O que estuda a Física*;
›› Importância da Física*;
›› A Física e a Técnica.
Meios:
›› Manual da Física, gravuras e textos.
Sugestões metodológicas:
›› Diálogo com os alunos no sentido de os motivar para a observação da
Natureza que os rodeia e para a identificação de fenómenos que nela ocorrem;
›› Leitura de textos sobre a vida e obra de alguns cientistas.
Instrumentos de avaliação:
›› Participação na aula;
›› Testes escritos;
›› Testes orais.
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PROGRAMAS DE FÍSICA
Objectivos específicos:
›› Definir grandeza física;
›› Identificar grandezas físicas;
›› Explicar o que entende por medir uma grandeza física;
›› Determinar o comprimento de um corpo;
›› Determinar a superfície de um corpo;
›› Determinar o volume de um líquido;
›› Determinar o volume de um sólido de geometria regular e irregular.
Conteúdos:
›› Sistema Internacional de Unidades*;
›› Medição de comprimentos*;
›› Medição de superfícies*;
›› Medição de volumes*.
Meios:
›› Régua, fita métrica, cronómetro, relógio e provetas.
Sugestões metodológicas:
›› Apresentação de vários instrumentos de medida. Alerta para uma análise
cuidada de cada instrumento de medida, antes da sua utilização;
›› Informação sobre as unidades S.I. de diversas grandezas, assim como os seus
múltiplos e submúltiplos;
›› Informação (oral ou escrita) sobre a sequência de procedimentos necessários
para a realização de variadas medições;
›› Diálogo com os alunos sobre os erros que se podem cometer na realização
de medições e nos cuidados a ter no sentido de os evitar e corrigir.
›› Realização (individual ou grupo) de medições, directas e indirectas,
utilizando instrumentos de medida adequados;
›› Elaboração de relatórios ou protocolos experimentais onde constem as
medições efectuadas;
›› Registo adequado dos resultados das medidas efectuadas, assim como das
respectivas unidades;
›› Elaboração de quadros, tabelas, gráficos, etc. a partir das medidas efectuadas;
›› Interpretação dos resultados obtidos e redacção das respectivas conclusões;
Instrumentos de avaliação:
›› Participação na aula;
›› Testes escritos;
›› Testes orais.
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7ª, 8ª E 9ª CLASSES
Objectivos gerais:
›› Caracterizar os estados físicos da matéria;
›› Interpretar observações sobre a pressão e a temperatura em termos cinético-
molecular.
Objectivos específicos:
›› Identificar os três estados da matéria;
›› Comparar as características macroscópicas dos sólidos, líquidos e gases
(forma, espaço ocupado, compressibilidade e difusibilidade);
›› Reconhecer que as substâncias são constituídas por partículas em incessantes
movimentos;
›› Comparar as características microscópicas dos sólidos, líquidos e gases
(intensidade das forças entre as partículas, distância entre as partículas,
arrumação das partículas, e liberdade de movimentos);
›› Reconhecer o carácter mais limitado dos movimentos corpusculares nos
sólidos do que nos líquidos e nos gases;
›› Relacionar qualitativamente a pressão de um gás com as colisões das
partículas contra uma superfície;
›› Explicar com base na teoria cinético-molecular a difusão nos gases, líquidos
e sólidos;
›› Explicar a dilatação dos gases, líquidos e sólidos com base na teoria cinético-
molecular;
›› Associar a variação da temperatura de uma substância com a variação da
velocidade das respectivas partículas.
Conteúdos:
›› Noções elementares sobre a estrutura das substâncias*;
›› Estados físicos de agregação: sólido, líquido e gasoso*;
›› Agregação e movimentos corpusculares*;
›› Introdução à teoria cinético-molecular*;
›› Dilatação e difusão*;
›› Temperatura e movimentos corpusculares*.
Meios:
›› Manual de Física;
›› Gravuras, corpos (sólidos, líquidos, gases);
20
PROGRAMAS DE FÍSICA
›› Tabuleiros, berlindes;
›› Tina, água, álcool, permaganato, tinta, seringa, esferográficas
Sugestões metodológicas:
›› Diálogo com os alunos no sentido de recordar os três estados físicos das
substâncias tentando identificar, em termos estruturais, qual deles será o
mais complexo e qual será o mais simples;
›› Observação de figuras ou esquemas de modelos de estrutura das substâncias
e identificação dos que correspondem a cada um dos estados sólido, líquido
e gasoso;
›› Relacionar os três tipos de estruturas com propriedades macroscópicas já
conhecidas dos alunos;
›› Através de vários materiais, verificar o carácter mais limitado dos movimentos
dos sólidos, que dos líquidos e dos gases;
›› Realização de experiências com um tabuleiro e berlindes através das quais os
alunos reconheçam o carácter mais limitado dos movimentos corpusculares
nos sólidos do que nos líquidos e nos gases;
›› Chamar a atenção para a desproporção existente no estado gasoso entre os
espaços vazios e o tamanho das partículas;
›› Realização de experiências que sugiram que as substâncias são constituídas
por corpúsculos em incessante movimento, como por exemplo, dissolução
de permanganato de potássio em água; mistura de tinta colorida com água;
›› Realização, pelos alunos, de cromatogramas de tinta de esferográficas ou de
marcador utilizando água ou álcool como solvente, para verificação de que
os líquidos são constituídos por corpúsculos em incessante movimento;
›› Realização de experiências de modo a comprovar que o volume de um gás
depende do tamanho dos recipiente que o contêm;
›› Verificação experimental (utilizando uma seringa) de que o volume ocupado
por um gás depende da pressão a que esta sujeito;
›› Verificação experimental, através do aquecimento de um corpo, de que o
volume depende da temperatura a que o corpo se encontra, quer seja um
sólido, líquido ou um gás.
Instrumentos de avaliação:
›› Participação na aula;
›› Elaboração de relatórios e protocolos experimentais;
›› Elaboração de esquemas;
›› Testes escritos e orais.
21
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
Objectivos gerais:
›› Compreender as forças como interacção entre corpos;
›› Conhecer diferentes tipos de forças;
›› Compreender a resultante de um sistema de forças.
Objectivos específicos:
›› Identificar forças em várias situações reais;
›› Dar exemplos de forças;
›› Identificar os efeitos produzidos pelas forças;
›› Identificar força como uma interacção entre corpos;
›› Identificar força como grandeza vectorial;
›› Identificar os elementos característicos de uma força;
›› Indicar o newton como unidade S.I. de força;
›› Representar graficamente uma força;
›› Determinar graficamente a força resultante de um sistema de forças;
›› Reconhecer que todos os corpos têm peso;
›› Identificar o peso de um corpo como uma força;
›› Indicar os factores de que dependem o peso de um corpo;
›› Estabelecer a relação entre a intensidade de forças e as deformações que
estas provocam nos corpos elásticos;
›› Distinguir entre comprimento e alongamento de uma mola;
›› Interpretar o funcionamento de um dinamómetro;
›› Medir forças com um dinamómetro;
›› Construir tabelas e gráficos que relacionem forças com o alongamento
produzido numa mola elástica;
›› Interpretar tabelas e gráficos relativos a forças e ao alongamento produzindo
numa mola elástica;
›› Interpretar tabelas e gráficos que relacionem forças com o alongamento
produzido numa mola elástica;
›› Identificar a existência de forças de atrito;
›› Identificar forças de atrito na Natureza e na Técnica;
›› Identificar situações em que o atrito é útil ou prejudicial;
›› Conhecer o significado físico de pressão;
›› Reconhecer Pascal como unidade S.I. de pressão;
›› Distinguir pressão de forças de pressão;
›› Identificar os efeitos da pressão na Natureza e na técnica;
›› Identificar a inércia em várias situações reais;
›› Identificar massa como a propriedade do corpo que mede a inércia desse
corpo;
›› Reconhecer o quilograma como unidade S.I. de massa;
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PROGRAMAS DE FÍSICA
Conteúdos:
Subtema 1 - Forças e interacções
›› Tipos de forças e seus efeitos;
›› A força como grandeza vectorial. Sua representação gráfica*;
›› Unidade S.I. de força*;
›› Composição de forças. Força resultante*;
›› Força elástica;
›› Dinamómetros e balanças dinamómetro*;
›› Medição de intensidades de forças*;
›› Peso de um corpo. Factores de que depende*;
›› Força de atrito*;
›› Forças de atrito na Natureza e na Técnica;
›› Pressão e força de pressão*;
›› Unidade S.I de pressão*;
›› A pressão na Natureza e na Técnica.
Sugestões metodológicas:
›› Diálogo com os alunos sobre a “sensação” que temos da existência de forças
em todas as situações do nosso quotidiano;
›› Apresentar aos alunos vários objectos para manipularem, aplicando variadas
forças e verificando os efeitos que elas produzem;
›› Propor aos alunos que descrevam uma definição operacional de força;
23
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
24
PROGRAMAS DE FÍSICA
Objectivos específicos:
›› Identificar forças em várias situações reais;
›› Dar exemplos de forças;
›› Identificar os efeitos produzidos pelas forças;
›› Identificar força como uma interacção entre corpos;
›› Identificar força como grandeza vectorial;
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7ª, 8ª E 9ª CLASSES
Conteúdos:
›› Tipos de forças e seus efeitos;
›› A força como grandeza vectorial. Sua representação gráfica*;
›› Unidade S.I. de força*;
›› Composição de forças. Força resultante*;
›› Força elástica;
›› Dinamómetros e balanças dinamómetro*;
›› Medição de intensidades de forças*;
›› Peso de um corpo. Factores de que depende*;
›› Força de atrito*;
›› Forças de atrito na Natureza e na Técnica;
›› Pressão e força de pressão*;
›› Unidade S.I de pressão*;
›› A pressão na Natureza e na Técnica.
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PROGRAMAS DE FÍSICA
Meios:
›› Manual de Física;
›› Gravuras;
›› 1 saco;
›› 10 maçãs;
›› Filmes ou vídeos e textos;
›› Dinamómetros e balanças dinamómetro;
›› Molas elásticas e corpos de pesos diferentes.
Sugestões metodológicas:
›› Diálogo com os alunos sobre a “sensação” que temos da existência de forças
em todas as situações do nosso quotidiano;
›› Apresentar aos alunos vários objectos para manipularem, aplicando variadas
forças e verificando os efeitos que elas produzem;
›› Propor aos alunos que descrevam uma definição operacional de força;
›› Diálogo com os alunos no sentido de que identifiquem a força gravítica
como força de interacção à distância e as forças que empurram um carro
como forças de interacção por contacto;
›› Diálogo com os alunos no sentido de que identifiquem os parâmetros que
caracterizam uma força como grandeza vectorial;
›› Informar sobre a unidade S.I. de força - o newton - símbolo N;
›› Construção de um dinamómetro rudimentar;
›› Realização de experiências com dinamómetros de modo a que os alunos
possam medir e caracterizar as forças exercidas por diferentes corpos, neles
aplicados, e façam a respectiva representação gráfica dessas forças;
›› Realização de experiências com molas elásticas e corpos de peso diferente
que caracterizem as forças resultantes de vários sistemas de forças;
›› Realização de experiências com molas elásticas no sentido de levar os
alunos à discussão entre a existência de deformações elásticas e deformações
permanentes;
›› Apresentação aos alunos de uma ficha de trabalho com representação de
forças aplicadas no mesmo corpo para determinação das respectivas forças
resultantes;
›› Apresentação de um protocolo experimental onde os alunos registem a
intensidade das forças e as respectivas deformações provocadas numa mola
elástica;
›› Propor a construção de tabelas e gráficos dos valores obtidos
experimentalmente e em trabalho de grupo, fazer a sua análise e estabelecer
uma relação entre eles;
›› Relembrar que as forças exercidas entre os corpos cujas superfícies estão em
contacto umas com as outra são forças de contacto;
27
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
Objectivos específicos:
›› Reconhecer que a superfície livre de um líquido é sempre plana e horizontal;
›› Identificar um sistema de vasos comunicantes;
›› Reconhecer que um líquido, distribuído num sistema de vasos comunicantes,
tem todas as superfícies livres no mesmo plano horizontal;
›› Enumerar aplicações dos vasos comunicantes, tais como: repuxos de jardins,
distribuição de água pelas habitações, poços vulgares e poços artesianos;
›› Reconhecer que os líquidos exercem forças de pressão nas paredes dos vasos
que os contêm;
›› Identificar as direcções das forças de pressão exercidas pelos líquidos nas
paredes dos vasos que os contêm;
›› Verificar, experimentalmente que um líquido exerce sobre toda a superfície
em contacto com ele uma força de pressão normal para essa superfície;
›› Verificar experimentalmente que a força de pressão exercida por um líquido
sobre o fundo do vaso que o contém é independente da forma do vaso:
“paradoxo hidrostática”;
›› Verificar, experimentalmente, que a pressão exercida na superfície livre de
um líquido se transmite em todas as direcções e a todos os pontos desse
líquido;
›› Enunciar o princípio de Pascal;
›› Identificar uma prensa hidráulica;
›› Relacionar o funcionamento de uma prensa hidráulica com o princípio de
Pascal;
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PROGRAMAS DE FÍSICA
Conteúdos:
Subtema 1 - Líquidos: vasos comunicantes
›› Superfície livre dos líquidos*;
›› Vasos comunicantes*.
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7ª, 8ª E 9ª CLASSES
Sugestões metodológicas:
›› Diálogo com os alunos sobre o aspecto da superfície livre dos líquidos em
repouso, evidenciando que é sempre plana e horizontal;
›› Realização de experiências simples, usando recipientes de várias formas e
volumes com água que confirmem que a superfície livre dos líquidos em
repouso é sempre plana e horizontal mesmo que o recipiente esteja inclinado;
›› Utilização de objectos de uso diário, como o regador e a cafeteira, por
exemplo, para dar a conhecer o princípio dos vasos comunicantes;
›› Enumeração e análise de situações em que se verifiquem aplicações práticas
do princípio dos vasos comunicantes, tais como: repuxos de jardins,
distribuição de água canalizada pelas habitações, poços vulgares, poços
artesianos;
›› Elaboração de esquemas sobre aplicações do princípio dos vasos
comunicantes;
›› Realização e exploração de experiências simples que levem à verificação da
pressão que um líquido exerce sobre toda a superfície em contacto com ele,
uma força de pressão normal para essa superfície, utilizando por exemplo,
garrafas de plástico ou latas perfuradas que se enchem de água;
›› Realização e exploração de experiências que conduzam à verificação do
“paradoxo hidrostático” utilizando, por exemplo, garrafas de plástico iguais:
uma com o fundo cortado e pousada numa balança sobre a tampa, outra
sem a tampa, e pousada sobre o fundo cortado e pousada numa balança
sobre a tampa, outra sem a tampa, e pousada sobre o fundo;
›› Realização e exploração de experiências que conduzam à verificação do
princípio de Pascal, utilizando, por exemplo, garrafas de plástico perfuradas
que se enchem de água e onde se exerce força na tampa, verificando-se que
a água sai pelos furos com mais intensidade;
›› Diálogo com os alunos e/ou leitura e exploração de textos que ilustrem
aplicações do princípio de Pascal: prensa hidráulica, macaco hidráulico e
martelo pneumático;
›› Realização e exploração de experiências que conduzam à verificação do
princípio de Arquimedes, utilizando, por exemplo, frascos cheios de água
onde se introduzem objectos com pesos e densidades diferentes; verificação
30
PROGRAMAS DE FÍSICA
Objectivo geral:
›› Conhecer o princípio dos vasos comunicantes e as suas aplicações na prática.
Objectivos específicos:
›› Reconhecer que a superfície livre de um líquido é sempre plana e horizontal;
›› Identificar um sistema de vasos comunicantes;
›› Reconhecer que um líquido, distribuído num sistema de vasos comunicantes,
tem todas as superfícies livres, no mesmo plano horizontal;
›› Enumerar aplicações dos vasos comunicantes, tais como: repuxos de jardins,
distribuição de água pelas habitações, poços vulgares e poços artesianos;
›› Reconhecer que os líquidos exercem forças de pressão nas paredes dos vasos
que os contêm;
›› Identificar as direcções das forças de pressão exercidas pelos líquidos nas
paredes dos vasos que os contêm;
›› Verificar, experimentalmente, que um líquido exerce sobre toda a superfície
em contacto com ele uma força de pressão normal a essa superfície;
›› Verificar experimentalmente que a força de pressão exercida por um líquido
sobre o fundo do vaso que o contém é independente da forma do vaso
“paradoxo hidrostática”;
›› Verificar, experimentalmente, que a pressão exercida na superfície livre de
um líquido se transmite em todas as direcções e a todos os pontos desse
líquido;
›› Enunciar o princípio de Pascal;
›› Identificar uma prensa hidráulica;
›› Relacionar o funcionamento de uma prensa hidráulica com o princípio de
Pascal;
›› Escrever a expressão matemática de equilíbrio de uma prensa hidráulica;
›› Enumerar aplicações do princípio de Pascal na vida quotidiana e na técnica;
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7ª, 8ª E 9ª CLASSES
Meios:
›› Manual de Física;
›› Vasos comunicantes;
›› Água, cafeteiras, gravuras, poços vulgares, poços artesianos, repuxos de
jardins;
›› Líquidos (água), garrafas plásticas, latas perfuradas, balanças, tampas;
›› Ovo, frascos, objectos com pesos e densidades diferentes, fotografias;
›› Barómetros.
Sugestões metodológicas:
›› Diálogo com os alunos sobre o aspecto da superfície livre dos líquidos em
repouso, evidenciando que é sempre plana e horizontal.
›› Realização de experiências simples usando recipientes de várias formas e
volumes, com água, que confirmem que a superfície livre dos líquidos em
repouso é sempre plana e horizontal, mesmo que o recipiente esteja inclinado;
›› Utilização de objectos de uso diário, como regador, cafeteira, por exemplo,
para dar a conhecer o princípio dos vasos comunicantes;
›› Enumeração e análise de situações em que verifiquem aplicações práticas do
princípio dos vasos comunicantes, tais como: refluxos de jardins, distribuição
de água canalizada pelas habitações, poços vulgares, poços artesianos;
›› Elaboração de esquemas sobre aplicações de princípio dos vasos
comunicantes;
32
PROGRAMAS DE FÍSICA
Instrumentos de avaliação:
›› Participação na aula;
›› Elaboração de relatórios e protocolos experimentais;
›› Elaboração de esquemas;
›› Testes escritos e orais.
33
8ª Classe
Programa da Disciplina
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
36
PROGRAMAS DE FÍSICA
Conteúdos PROGRAMÁTICOS
8ª Classe
Sugestões metodológicas:
Sugere-se realizar uma apresentação acerca do tema incidindo no conceito de
energia e formas de energia. Proceder a análises das figuras do livro de texto, com
o propósito de compreender a transferência de energia.
Meios:
›› Alavanca;
›› Plano inclinado;
›› Roldana;
›› Gancho móvel;
›› Régua graduada;
›› Jogo de massas.
Objectivos Gerais:
›› Compreender o conceito de energia;
›› Reconhecer o trabalho como uma medida da energia transformada e
transferida entre corpos.
Objectivos específicos:
›› Mostrar que em fenómenos físicos e químicos correntes entram sempre em
jogo a energia;
›› Identificar as diferentes manifestações de energia que ocorrem em situações
diversas;
›› Definir sistema físico;
›› Identificar sistema físico isolado, fechado e aberto;
›› Identificar as transformações de energia que ocorrem em determinado
sistema;
›› Esquematizar cadeias energéticas simples;
›› Reconhecer que a energia apenas se transforma e se transfere;
37
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
Conteúdos:
›› Energia e formas de energia;
›› Conceito de sistema;
›› Transformações e transferências de energia mecânica;
›› O trabalho como medida de energia;
›› Conceito de trabalho de uma força constante;
›› Unidade S.I. de energia e de trabalho.
Objectivos Gerais:
›› Conhecer o conceito de máquina simples;
›› Conhecer a condição de equilíbrio da alavanca e da roldana;
›› Compreender o conceito de vantagem mecânica;
›› Conhecer o conceito de potência de uma máquina.
38
PROGRAMAS DE FÍSICA
Objectivos específicos:
›› Indicar exemplos de máquinas simples;
›› Referir a importância das máquinas no desenvolvimento das sociedades;
›› Exemplificar com uma alavanca ou com um sistema de roldanas como é
possível “multiplicar” a intensidade da força aplicada;
›› Calcular a energia fornecida a uma máquina simples;
›› Calcular a energia fornecida pela máquina simples a um corpo;
›› Reconhecer que, na ausência de atrito, uma máquina simples apenas
transfere a energia que lhe é fornecida;
›› Reconhecer os vários tipos de alavancas;
›› Escrever a expressão matemática da condição de equilíbrio de uma alavanca;
›› Escrever a expressão matemática de equilíbrio de uma roldana fixa;
›› Escrever a expressão matemática da condição de equilíbrio de uma roldana
móvel;
›› Calcular a vantagem mecânica de uma máquina simples;
›› Relacionar a vantagem mecânica com o efeito “multiplicador” da máquina;
›› Escrever a expressão matemática de potência média de uma máquina;
›› Reconhecer o watt como a unidade S.I. de potência;
›› Identifica a utilização de máquinas simples na vida quotidiana e na técnica;
›› Resolver problemas.
Conteúdos:
›› Transferências de energia e máquinas simples;
›› A alavanca, tipos de alavanca; condição de equilíbrio; vantagem mecânica;
›› Potência de uma máquina. Unidade S.I. de potência.
Meios:
›› Seringa;
›› Esferas;
›› Motor;
›› Termómetro;
›› Recipiente com água;
›› Régua graduada.
39
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
Objectivo geral:
›› Compreender o conceito de movimento térmico e calor.
Objectivos específicos:
›› Definir os conceitos de: movimento térmico, calor;
›› Explicar desde o ponto de vista da estrutura da substância, a dependência
entre a rapidez e a difusão e o grau de aquecimento, a dilatação térmica dos
corpos e o processo de condução e convecção do calor;
›› Identificar as distintas formas de propagação do calor em situações concretas;
›› Explicar o princípio de funcionamento do termómetro líquido;
›› Descrever as aplicações da propagação do calor na técnica e na vida
quotidiana;
›› Resolver problemas qualitativos relacionados com as explicações
microscópicas e energéticas de fenómenos térmicos;
›› Resolver problemas qualitativos e quantitativos, a nível de reprodução com
variantes relacionados com a quantidade de calor necessário para variar a
temperatura de um corpo.
Conteúdos:
›› Movimento térmico;
›› Temperatura e calor;
›› Termómetro líquido;
›› Formas de propagação do calor.
Objectivo geral:
›› Compreender os conceitos de energia interna dos corpos, quantidade de
calor e modos de variação.
Objectivos específicos:
›› Definir os conceitos de:
• Energia interna de um corpo;
• Quantidade de calor de um corpo;
• Calor específico de uma substância.
›› Explicar as transformações de energia cinética e potencial entre corpos;
40
PROGRAMAS DE FÍSICA
Conteúdos:
›› Energia interna dos corpos;
›› Quantidade de calor e unidades respectivas;
›› Calor específico e unidades respectivas.
Sugestões metodológicas:
Sugere-se analisar os diferentes meios em que se pode propagar o som. Realizar
demonstrações simples em diferentes meios.
Meios:
›› Régua;
›› Porção de fio;
›› Vara;
›› Molas;
›› Suporte;
›› Líquido;
›› Recipiente.
Objectivo geral:
›› Compreender a produção e a propagação do som.
Objectivos específicos:
›› Descrever a produção do som;
›› Definir o fenómeno sonoro;
›› Explicar a propagação do som;
›› Explicar desde o ponto de vista microscópico a propagação do som nos
sólidos, líquidos e gases.
Conteúdos:
›› Produção do som e fenómenos sonoros;
41
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
›› Propagação do som;
›› Velocidade de propagação do som.
Objectivo geral:
›› Compreender as qualidades do som.
Objectivos específicos:
›› Definir as qualidades do som;
›› Comparar sons diferentes atendendo às suas qualidades;
›› Explicar de que factores dependem as qualidades do som;
›› Resolver problemas qualitativos e quantitativos relacionados com:
• Período;
• Frequência.
Conteúdos:
›› Qualidades do som;
›› Factores que determinam as qualidades do som;
›› Período e frequência.
Sugestões metodológicas:
Sugere-se realizar experiências onde se manifesta a propagação rectilínea da
luz. Observação da imagem de objectos em espelho plano. Construção geométrica
de imagens de objectos.
Meios:
›› Lentes;
›› Líquido;
›› Vidros;
›› Banco óptico;
›› Microscópicos.
42
PROGRAMAS DE FÍSICA
Objectivo geral:
›› Identificar o fenómeno de propagação da luz
Objectivos específicos:
›› Reconhecer que os nossos olhos são receptores da luz emitida por corpos
luminosos ou iluminados;
›› Reconhecer que, num meio homogéneo, a luz propaga-se em linha recta desde
a fonte luminosa ou a partir de um objecto iluminado até aos nossos olhos;
›› Identificar corpos transparentes, translúcidos e opacos.
Conteúdos:
›› Fontes e receptores de luz;
›› Propagação rectilínea da luz;
›› Triângulo da visão: fonte luminosa, objecto, detector.
Objectivo geral:
›› Conhecer o fenómeno da refracção da luz e compreender a existência das
diferentes cores.
Objectivos específicos:
›› Identificar a refracção da luz como o resultado do facto da velocidade da luz
não ser a mesma em diferentes meios;
›› Indicar a velocidade de propagação da luz no vazio;
›› Identificar a dispersão da luz solar num prisma óptico com base na diferença
de velocidade que cada radiação luminosa tem ao atravessar um meio
transparente;
›› Indicar o que é uma radiação monocromática.
Conteúdos:
›› Refracção da luz;
›› Velocidade da luz no vazio;
›› Dispersão da luz, prisma óptico, espectro da luz visível;
›› Radiação monocromática;
›› Feixe policromático.
43
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
Objectivo geral:
›› Conhecer o fenómeno da reflexão da luz e compreender a existência de
corpos com diferentes cores.
Objectivos específicos:
›› Identificar o fenómeno da reflexão da luz;
›› Interpretar as cores dos objectos que nos rodeiam com base na absorção e
reflexão selectiva das radiações incidentes;
›› Explicar a formação de imagens virtuais em espelhos planos com base nas
leis da reflexão;
›› Interpretar a reflexão difusa ou difusão da luz quando incide em superfícies
opacas ou não polidas.
Conteúdos:
›› Reflexão da luz;
›› Absorção e reflexão selectiva. Cor;
›› Leis da reflexão da luz;
›› Construção geométrica da imagem obtida num espelho plano;
›› Espelhos planos;
›› Imagens virtuais.
Objectivos gerais:
›› Conhecer o funcionamento do olho humano e modos de corrigir os seus
defeitos;
›› Caracterizar defeitos da visão com base na constituição e funcionamento do
olho humano e indicar formas de o corrigir;
›› Relacionar o poder convergente ou divergente de uma lente com a sua
distância focal; Medir a potência de uma lente;
›› Distinguir entre imagens reais e imagens virtuais produzidas pelas lentes.
Conteúdos:
›› Olho humano: ponto próximo e ponto remoto;
›› Miopia, presbiopia, hipermetropia;
›› Lentes convergentes e divergentes;
›› Foco e distância focal de uma lente;
›› Potência focal de uma lente. Dioptria;
›› Imagens reais e imagens virtuais com lentes.
44
PROGRAMAS DE FÍSICA
Objectivos gerais:
›› Conhecer o funcionamento dos espelhos esféricos e alguns aparelhos
ópticos.
›› Distinguir espelhos esféricos côncavos de convexos;
›› Reconhecer a existência de imagens reais e imagens virtuais produzidas
pelos espelhos esféricos;
›› Relacionar a existência de imagens reais e imagens virtuais produzidas pelos
espelhos esféricos com aplicações como uso rodoviário, astronomia, etc.;
›› Descrever o funcionamento de aparelhos ópticos, tais como lupas, projectores
de diapositivos, máquinas fotográficas, microscópios, telescópios, etc.
Conteúdos:
›› Espelhos esféricos: côncavos e convexos;
›› Aparelhos ópticos: lupa, projector de diapositivos, máquina fotográfica,
microscópio, telescópio.
45
9ª Classe
Programa da Disciplina
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
48
PROGRAMAS DE FÍSICA
ORGANIZAÇÃO TEMÁTICA
9ª Classe
Tema A - Movimento
(Neste nível de ensino, não exigir o estudo vectorial das grandezas,
deslocamento, velocidade e aceleração; não incluir o estudo do “Movimento
Circular Uniforme” por ser mais aconselhável que o seu estudo decorresse em
níveis de ensino mais avançados; considerar apenas o estudo dos movimentos
rectilíneos; no estudo dos movimentos rectilíneos, distinguir apenas movimento
uniforme de movimento variado).
Tema B - Electrostática
49
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
Conteúdos PROGRAMÁTICOS
9ª Classe
Tema A - Movimento
Sugestões metodológicas:
Sugere-se demonstrar a velocidade dos corpos através de um exemplo. Realizar
um trabalho de laboratório sobre movimento rectilíneo uniforme e variado.
Deverá fazer-se a sua representação gráfica para posterior interpretação dos
mesmos.
Meios:
›› Dois carros modelos;
›› Régua graduada;
›› Pedaço de papel e corpos.
Tema A - Movimento
Subtema 1 - Relatividade do Movimento
Objectivo geral:
›› Compreender os conceitos de repouso e de movimento.
Objectivos específicos:
›› Caracterizar os estados de repouso e de movimento de um corpo em relação
a um referencial fixo;
›› Explicar a relatividade do movimento;
›› Definir a trajectória de um móvel em relação a um referencial fixo;
›› Definir deslocamento de um móvel.
›› Identificar o metro (m) como a unidade S.I. de deslocamento;
›› Calcular velocidades médias e distinguir velocidade média de velocidade
instantânea;
›› Identificar o metro por segundo (m/s) como a unidade S.I. de velocidade;
›› Caracterizar a aceleração média (m/s2) como a unidade S.I. de aceleração.
Conteúdos:
›› Movimento dos corpos;
›› Sistemas de referência (referencial);
›› A relatividade do movimento;
50
PROGRAMAS DE FÍSICA
›› Trajectória de um móvel.
›› O deslocamento;
›› A velocidade;
›› A aceleração.
Tema A - Movimento
Subtema 2 - Movimentos Rectilíneos
Objectivo geral:
›› Caracterizar os movimentos rectilíneos uniforme e variado
Objectivos específicos:
›› Identificar as observáveis do movimento (espaço e tempo);
›› Representar gráficos espaço-tempo;
›› Relacionar a velocidade com a taxa de variação da posição com o tempo;
›› Calcular velocidades médias;
›› Representar gráficos velocidade-tempo;
›› Relacionar a aceleração com a taxa de variação da velocidade com o tempo;
›› Identificar movimentos rectilíneos e uniformes;
›› Identificar movimentos rectilíneos e variados;
›› Identificar a queda livre como um movimento rectilíneo variado.
Conteúdos:
›› Movimento rectilíneo e uniforme;
›› Movimento rectilíneo e variado;
›› Representação de gráficos;
›› Interpretação de gráficos.
Tema B - Electrostática
Sugestões metodológicas:
Deverão realizar-se experiências simples durante a aula que demonstrem
quando estamos em presença de um corpo electrizado. Realizar um trabalho
de laboratório sobre interacção de corpos electrizados. Realizar um trabalho de
laboratório sobre o electroscópio.
Meios:
›› Vara de plástico;
›› Lâmina de plástico;
›› Suporte da agulha magnética com a sua base;
51
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
›› Papel;
›› Electroscópio escolar.
Tema B - Electrostática
Subtema 1 - Fenómenos Electrostáticos
Objectivo geral:
›› Reconhecer a importância do estado dos fenómenos electrostáticos para o
desenvolvimento da electricidade.
Objectivos específicos:
›› Identificar fenómenos electrostáticos e a sua importância;
›› Verificar que corpos electrizados atraem corpos leves;
›› Distinguir operacionalmente entre corpos electrizados e corpos não
electrizados;
›› Verificar as interacções entre corpos electrizados;
›› Verificar experimentalmente processos de electrização por contacto, por
fricção e por influência;
›› Definir corpo electrizado;
›› Classificar diferentes materiais em bons e maus condutores;
›› Relacionar a carga de um corpo electrizado positivamente com uma
deficiência de electrões;
›› Relacionar a carga de um corpo electrizado negativamente com um excesso
de electrões;
›› Enunciar as leis qualitativas da electrostática;
›› Interpretar, com base na teoria electrónica, a electrização por contacto, por
fricção e por influência;
›› Reconhecer a conservação da carga eléctrica total no processo de electrização;
›› Electrizar um electroscópio por contacto e por influência;
›› Interpretar a electrização de um electroscópio de folhas por contacto e por
influência;
›› Reconhecer e explicar a utilidade do pêndulo eléctrico e do electroscópio de
folhas como detectores de corpos electrizados;
›› Distinguir entre electrização permanente e electrização temporária;
›› Identificar o sinal da carga de um corpo electrizado utilizando um
electroscópio ou um pêndulo eléctrico carregados;
›› Interpretar a condutibilidade nos sólidos através do conhecimento da
estrutura metálica;
52
PROGRAMAS DE FÍSICA
Conteúdos:
›› Os fenómenos electrostáticos e a sua importância;
›› A electrização dos corpos;
›› Interacção dos corpos electrizados;
›› Interpretação dos fenómenos electrostáticos com base na teoria electrónica;
›› Bons e maus condutores;
›› Estrutura metálica;
›› Electrização por contacto e por influência;
›› O pêndulo eléctrico e o electroscópio.
Sugestões metodológicas:
Sugere-se realizar um trabalho de laboratório para demonstrar a lei de Ohm
para uma porção do circuito. Fazer a medição da resistência de condutores com o
ohmímetro. Resolução de problemas simples para o cálculo da resistência de um
condutor. Montar circuitos em série.
Meios:
›› Reóstato;
›› Fonte de alimentação;
›› Voltímetro;
›› Amperímetro;
›› Condutores;
›› Cabos.
Objectivo geral:
›› Conhecer princípios elementares de circuitos eléctricos.
Objectivos específicos:
›› Reconhecer a importância da energia eléctrica na vida do dia-a-dia;
53
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
Conteúdos:
›› A energia eléctrica na vida do dia-a-dia;
›› Fontes de energia eléctrica;
›› Circuito eléctrico;
›› Efeitos da corrente eléctrica;
›› Intensidade da corrente eléctrica; unidades;
›› Medição da corrente eléctrica; o amperímetro;
›› Diferença de potencial eléctrico; unidades;
›› Medição da diferença de potencial eléctrico; o voltímetro;
›› A corrente eléctrica nos metais, nos electrólitos e nos gases.
Objectivo geral:
›› Conhecer a lei de Ohm e os seus limites e aplicabilidade.
54
PROGRAMAS DE FÍSICA
Objectivos específicos:
›› Estabelecer a relação entre a diferença de potencial nos terminais de um
condutor filiforme e a intensidade da corrente eléctrica que o percorre;
›› Definir a grandeza de resistência eléctrica;
›› Identificar o ohm (Ω) como a unidade S.I. de resistência eléctrica;
›› Relacionar o ohm (Ω) com o volt e o ampere;
›› Referir processos de medição directa e indirecta da resistência eléctrica de
um condutor;
›› Enunciar a lei de Ohm;
›› Distinguir entre condutores óhmicos e condutores não óhmicos;
›› Relacionar a resistência de um condutor com a natureza do material que o
constitui, com o seu comprimento e com a sua secção;
›› Descrever a utilização prática dos reóstatos;
›› Interpretar os efeitos intercalares num reóstato num circuito eléctrico;
›› Distinguir entre uma associação de condutores em série e uma associação
de condutores em paralelo.
Conteúdos:
›› Lei de Ohm;
›› A resistência de um condutor; unidades;
›› Factores de que depende a resistência de um condutor;
›› Reóstato;
›› Associação de condutores em série e associação de condutores em paralelo.
Objectivo geral:
›› Conhecer o conceito de potência eléctrica e o efeito térmico da corrente
eléctrica.
Objectivos específicos:
›› Definir a grandeza de potência eléctrica;
›› Identificar o watt (W) como a unidade S.I. de potência;
›› Estabelecer a relação entre a potência de um aparelho eléctrico, com a
diferença de potencial nos seus terminais, e a intensidade da corrente que o
atravessa;
›› Relacionar a energia transformada num aparelho eléctrico com a sua
potência e com o intervalo de tempo em que estiver em funcionamento;
›› Identificar o efeito térmico da corrente eléctrica (efeito Joule).
55
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
Conteúdos:
›› Potência eléctrica;
›› Unidade S.I. de potência;
›› Potência e energia eléctrica;
›› A corrente eléctrica e o efeito térmico - efeito Joule;
›› Lei de Joule;
›› O “contador da electricidade”;
›› Os corta-circuitos fusíveis;
›› Relação entre as unidades S.I. e unidades práticas de energia eléctrica.
Sugestões metodológicas:
Sugere-se realizar demonstrações durante as aulas sobre a propriedade dos
ímanes. Realização de um trabalho de laboratório sobre o electroíman para
analisar o que acontece quando o núcleo de ferro no interior de uma bobina varia
a intensidade da corrente eléctrica através do reóstato. Realizar uma experiência
para obtenção da corrente num circuito, com ajuda do campo magnético.
Meios:
›› Fonte de alimentação;
›› Interruptor;
›› Agulha magnética;
›› Bobina;
›› Núcleo de ferro;
›› Condutores;
›› Reóstato;
›› Galvanómetro.
56
PROGRAMAS DE FÍSICA
Objectivo geral:
›› Conhecer o magnetismo e os seus efeitos.
Objectivos específicos:
›› Identificar ímanes e os seus pólos;
›› Reconhecer a acção de um íman sobre corpos metálicos;
›› Enunciar as leis qualitativas das acções magnéticas;
›› Identificar os pólos de uma agulha magnética;
›› Determinar a direcção norte-sul magnética;
›› Explicar, de modo elementar, a noção de campo magnético produzido por
um íman;
›› Dar uma explicação para o magnetismo terrestre.
Conteúdos:
›› O que é o magnetismo;
›› Propriedades dos ímanes;
›› Breve noção de corpo magnético;
›› A agulha magnética e a bússola.
Objectivo geral:
›› Identificar e aplicar os efeitos magnéticos da corrente eléctrica.
Objectivos específicos:
›› Identificar efeitos magnéticos da corrente eléctrica;
›› Identificar os factores de que depende o efeito magnético da corrente
eléctrica;
›› Enumerar algumas aplicações do efeito magnético da corrente eléctrica;
›› Descrever a construção e funcionamento de um electroíman;
›› Explicar o funcionamento da campainha.
Conteúdos:
›› Efeitos magnéticos da corrente eléctrica: factores de que depende;
›› O electroíman e algumas aplicações.
57
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
Objectivo geral:
›› Conhecer a indução electromagnética e suas aplicações.
Objectivos específicos:
›› Indicar em que consiste o fenómeno da indução electromagnética;
›› Descrever o modo de obter corrente eléctrica por acção de um íman;
›› Descrever a constituição de um gerador de indução;
›› Explicar a produção de electricidade numa central utilizando o conceito de
indução electromagnética;
›› Reconhecer a existência de correntes alternadas;
›› Distinguir, com base no sentido da corrente, corrente contínua de corrente
alternada;
›› Reconhecer a função dos transformadores elevadores de tensão e dos
transformadores “abaixadores” de tensão;
›› Descrever as condições de transporte de energia desde a central produtora
até ao consumidor.
Conteúdos:
›› A indução electromagnética como forma de produção de corrente eléctrica;
›› Corrente contínua e corrente alternada;
›› Frequência da corrente alternada;
›› Geradores industriais de corrente eléctrica;
›› As centrais eléctricas;
›› Transformadores de tensão eléctrica;
›› Os fenómenos electromagnéticos e o desenvolvimento tecnológico.
58
PROGRAMAS DE FÍSICA
Avaliação
Tratando-se de uma disciplina de carácter experimental, a acção em Física
também deve incidir sobre a realização de experiências, sua interpretação e
conclusões a tirar, para além de todas as outras técnicas de avaliação.
Protocolo Experimental:
›› Título do trabalho;
›› Objectivo;
›› Resumo do processo/esquema;
›› Material utilizado;
›› Modo de proceder.
Resultados:
›› Registo de observações;
›› Cálculos;
›› Expressão dos resultados;
›› Interpretação e conclusões.
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7ª, 8ª E 9ª CLASSES
BIBLIOGRAFIA
OLIVEIRA, Maria Lucinda; Sousa, Adriano S. - Técnicas Laboratoriais de
Física: Ensino Secundário, ASA, 1999-2000.
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