BMK Book
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Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 4
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 7
UNIDADE I
CONTEXTUALIZAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS...................................................................... 9
CAPÍTULO 1
EVOLUÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS....................................................................... 9
CAPÍTULO 2
PLANEJAMENTO NAS ORGANIZAÇÕES.................................................................................... 11
CAPÍTULO 3
PLANEJAMENTO EM ONDAS SUCESSIVAS................................................................................. 15
CAPÍTULO 4
O QUE É PROJETO.................................................................................................................. 17
CAPÍTULO 5
GERENCIAMENTO DE PROJETOS............................................................................................. 19
CAPÍTULO 6
PROGRAMA E PORTFÓLIO....................................................................................................... 21
CAPÍTULO 7
IMPORTÂNCIA DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS PARA AS ORGANIZAÇÕES......................... 23
UNIDADE II
ORGANIZAÇÕES DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS........................................................................... 27
CAPÍTULO 1
PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE – PMI................................................................................ 27
CAPÍTULO 2
GERENCIAMENTO DE PROJETOS SEGUNDO O PMI.................................................................. 28
CAPÍTULO 3
ÁREAS DE CONHECIMENTO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS............................................ 30
CAPÍTULO 4
INTRODUÇÃO À GESTÃO POR PROCESSOS............................................................................. 41
CAPÍTULO 5
RELACIONAMENTO ENTRE GRUPOS DE PROCESSOS................................................................ 47
CAPÍTULO 6
PRINCIPAIS ARTEFATOS DO PROJETO........................................................................................ 55
UNIDADE III
IMPLEMENTAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS NA ORGANIZAÇÃO.......................................... 57
CAPÍTULO 1
ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS.................................. 57
CAPÍTULO 2
PRINCÍPIOS E FORMAS PARA O GERENCIAMENTO DE PROJETOS.............................................. 62
CAPÍTULO 3
TÉCNICAS DE CONTROLE DE PRODUTIVIDADE......................................................................... 65
CAPÍTULO 4
SELEÇÃO DE APLICATIVO PARA GERENCIAMENTO DE PROJETOS.............................................. 67
REFERÊNCIAS................................................................................................................................... 73
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
5
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de
Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Praticando
6
Atenção
Saiba mais
Sintetizando
Exercício de fixação
Atividades que buscam reforçar a assimilação e fixação dos períodos que o autor/
conteudista achar mais relevante em relação a aprendizagem de seu módulo (não
há registro de menção).
Avaliação Final
7
Introdução
O material, baseado em grande parte no Guia do Conjunto de Conhecimento
em Gerenciamento de Projetos – PMBOK, editado pelo Project Management
Institute – PMI, tem por finalidade apresentar as primeiras informações sobre Gestão
de Projetos.
O curso não tem a pretensão de discorrer exaustivamente sobre o tema. Como atividade
humana, o gerenciamento é, em verdade, algo dinâmico, assim como os negócios
humanos. O próprio Instituto reconhece que seu Guia é apenas um subconjunto
de um conjunto maior, em constante evolução. A nova versão PMBOK ainda está
sendo considerada pelos profissionais em Gestão de Projetos e será tratada em outra
oportunidade. Por essas razões, foram planejados reexames periódicos deste material.
O intuito maior de todos os facilitadores é fazer pensar o que é projeto, sua relação
com pessoas e sua importância na moderna ciência do gerenciamento. Compreendem
que a técnica é dominada na experiência, e, assim, planejaram um curso mais prático
nos Cadernos seguintes.
Objetivos
»» Aprofundar os conhecimentos teóricos sobre a disciplina em pauta.
8
CONTEXTUALIZAÇÃO
DO GERENCIAMENTO UNIDADE I
DE PROJETOS
CAPÍTULO 1
Evolução do gerenciamento de projetos
A História Antiga (4.000 a. C. – 476 d.C) levou à posteridade grandes monumentos que
atestam a evolução do planejamento e do gerenciamento. As pirâmides do Egito antigo,
as muralhas da China, os templos da Grécia clássica, entre outros, são exemplos de
grande sofisticação na concepção de um projeto e na sua execução.
9
UNIDADE I │ CONTEXTUALIZAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Existe, ainda, outra ferramenta também bastante difundida, sobretudo nos organismos
internacionais de financiamento de programas, denominada Project Cycle Management
– PCM, que se alicerça no conceito de Quadro Lógico (Logical Framework ou Log
Frame) e diz respeito ao ciclo de vida de projetos, agrupado em quatro fases: concepção,
planejamento, implementação e finalização, semelhante aos grupos do PMI. O Quadro
Lógico, atinente ao planejamento, ao monitoramento ou à avaliação de projetos, tem
por escopo a reunião, em uma única matriz, da visão geral e dos principais elementos
da estrutura de um projeto.
Como puderam os egípcios antigos, sem a tecnologia que se conhece hoje, erigir
suas grandes pirâmides?
10
CAPÍTULO 2
Planejamento nas organizações
A inovação pode ser um processo induzido por planejamento, que se tem revestido,
atualmente, de caráter estratégico para as empresas. Planejar é uma modalidade de
intervenção a priori relacionada a antevisão de resultados, a objetivos que se deseja
alcançar, e que requer metodologia adequada, de modo que os recursos empregados
sejam otimizados e os resultados, condizentes com as metas traçadas.
11
UNIDADE I │ CONTEXTUALIZAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Planejamento estratégico pode ser definido, assim, como o trabalho relativo ao uso
dos meios disponíveis (capital humano, capital financeiro, tecnologia, entre outros),
segundo metodologia determinada (roteiro, procedimentos, normas), com vistas à
concretização dos objetivos delineados para o futuro.
Condizente com a gestão estratégica, a gestão de projetos, ainda que não signifique
garantia de êxito, inscreve-se como metodologia de alta confiabilidade para se atingir
objetivos, por dotar a organização de uma consistência em sua ação.
»» Especificações;
Monitoramento e controle
12
CONTEXTUALIZAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS │ UNIDADE I
Normalmente, as decisões nas organizações são tomadas todos os dias sem planejamento,
o que pode dar ensejo a política de crescimento descontínua e inconsistente. Quando,
porém, a organização dispõe de um plano estratégico e de metodologia clara na seleção
de projetos – o que se dá pela implantação da gerência por projetos –, os objetivos,
traduzidos em projetos, têm maiores chances de realização.
Definição do Objetivos do
projeto projeto
Situação
ambiental Oportunidades
e ameaças
Análise de impacto Identificar Riscos Decisões
Situação as potencialidades necessárias Curso/Programação
competitiva »» Apostar no projeto
Desenvolver os benefícios Técnicos »» Não apostar no
Pontos fortes e pretendidos
pontos fracos projeto
Recursos e
capacidades
Análise do Especificações
desempenho do projeto atual
passado
13
UNIDADE I │ CONTEXTUALIZAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Caracterização de empreendimentos
14
CAPÍTULO 3
Planejamento em ondas sucessivas
Conforme a Figura 3, no início de cada fase, são feitas duas estimativas: um planejamento
detalhado de cada fase e outro, em níveis altos da EAP, para o resto do projeto.
15
UNIDADE I │ CONTEXTUALIZAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Você considera que seria possível, ainda que dispusesse de muitas informações
no início, planejar definitivamente um projeto?
16
CAPÍTULO 4
O que é projeto
Oriundo do latim projectus, projeto significa ação de lançar para frente, de se estender,
extensão. O conceito tem evoluído ao longo dos últimos anos, no entanto, a partir de
várias discussões teóricas.
A norma ISO 10006 (1997), por exemplo, define projeto como sendo “um processo
único, consistindo de um grupo de atividades coordenadas e controladas com datas
para início e término, empreendido para o alcance de um objetivo, conforme requisitos
específicos, incluindo limitações de tempo, custo e recursos”.
Para o Project Management Institute – PMI, um projeto pode ser definido, em termos
de suas características distintivas, como sendo “um empreendimento temporário feito
para criar um produto ou serviço único”. (PMBOK, 2000)
Outra definição dispõe que um projeto é uma organização de pessoas dedicadas, visando
a atingir um propósito e um objetivo específico. Projetos envolvem gastos, ações únicas
ou empreendimentos de riscos; têm de ser concluídos em período dado, com recursos
estipulados e apresentar desempenho satisfatório.
O êxito de um projeto dá-se quando ele alcança os objetivos para os quais foi criado,
nos moldes ou nas especificações traçados. Certamente, muitos deles são abortados
a meio termo, seja por falta de recursos de toda ordem, seja por desnecessidade ou
outro motivo qualquer. Existem projetos simples, planejados, executados, controlados
e terminados mentalmente; outros, monumentais como um túnel sob o mar, requerem
planejamento e execução minuciosa ao longo de anos.
17
UNIDADE I │ CONTEXTUALIZAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Uma fábrica de calçados ilustra exemplarmente a diferença dos conceitos. Para uma
nova coleção, é desenvolvido um projeto no qual se determinam os estilos, os modelos,
os materiais, o volume da produção, entre outros itens. No chão de fábrica, após
aprovado e encerrado o projeto de concepção, começam as operações continuadas de
fabricação, as mesmas para todos os sapatos que serão levados ao mercado consumidor.
Ocorre, ademais, que os clientes têm direitos quando verificam defeitos de fabricação.
Assim, as atividades de apoio ao cliente, a manutenção e a garantia, quando pertinentes,
constituem operações continuadas.
O que é projeto?
18
CAPÍTULO 5
Gerenciamento de projetos
»» Escopo de projetos
»» Cronogramas
»» Custos de projetos
»» Comunicação em projetos
»» Planejamento em projetos
19
UNIDADE I │ CONTEXTUALIZAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS
»» Liderança em projetos
»» Marketing de projetos
»» Conflitos pessoais
»» Tomada de decisão
»» Negociação em projetos
Desenvolver um projeto não deixa de ser a gestão de algo. O que seria, então, a
gestão do próprio projeto?
20
CAPÍTULO 6
Programa e portfólio
21
UNIDADE I │ CONTEXTUALIZAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS
22
CAPÍTULO 7
Importância do gerenciamento de
projetos para as organizações
A eficácia da gestão por projetos está estreitamente ligada ao tipo de instituição no qual
ela é implantada. Assim, são de grande pertinência a cultura, o clima organizacional e
a ideologia da instituição, na qual se inserem considerações a respeito da política de
poder. No desenvolvimento de suas atividades, o gerente de projetos necessita auscultar
o ambiente em que se encontra, para dimensionar seu real poder de atuação, a despeito
da autoridade formal que lhe é conferida no Termo de Abertura do Projeto. Contam o
perfil dos empregados, dos futuros colaboradores e da alta direção. Naquelas instituições
mais tradicionais, hierarquicamente escalonadas, o partilhamento do poder é mais
restrito e o gerente de projetos terá, em decorrência, menores possibilidades de manejo
de recursos. Nas outras, de estrutura mais horizontal – uma tendência contemporânea
–, poderá contar com maior liberdade. As primeiras são mais avessas a riscos, portanto
não se envolvem com processos mais audaciosos. As outras encontram na gerência por
projetos um diferencial competitivo.
23
UNIDADE I │ CONTEXTUALIZAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS
de língua inglesa como Chief Executive Office – CEO, como demonstra o quadro abaixo.
Nessa estrutura rígida de departamentos estanques, a comunicação acontece apenas
oficialmente entre os gerentes, sem que os membros de equipe de posições diversas se
comuniquem; as decisões seguem o padrão top-down, isto é, vêm de cima para baixo, e
a organização tende a ser mais burocrática. Por consequência, o poder não é partilhado
e a autoridade oficial do gerente de projetos é limitada (ver Tabela 1). A gestão de
projetos, quando existente, acontece no nível gerencial, com pouco envolvimento da
equipe, não significando, com isso, que projetos não sejam levados adiante e encerrados
com relativo êxito.
CEO
Pessoal efetivo Pessoal efetivo Pessoal efetivo Pessoal efetivo Pessoal efetivo
Pessoal efetivo Pessoal efetivo Pessoal efetivo Pessoal efetivo Pessoal efetivo
Vantagens Desvantagens
Estrutura organizacional duradoura. O gerente de projeto tem pouca ou nenhuma autoridade oficial.
Carreira profissional transparente, com separação de funções, permitindo
Vários projetos disputam recursos limitados.
destacar as habilidades específicas.
Os funcionários têm um supervisor, dentro de uma clara cadeia de
Os integrantes da equipe do projeto são leais ao gerente funcional.
comando.
24
CONTEXTUALIZAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS │ UNIDADE I
CEO
Gerente de
Gerente de projeto Gerente de projeto Gerente de projeto Gerente de projeto
projeto
Membros/
Membros/funcionários Membros/funcionários da funcionários Membros/funcionários da Membros/funcionários da
da equipe do projeto equipe do projeto da equipe do equipe do projeto equipe do projeto
projeto
25
UNIDADE I │ CONTEXTUALIZAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS
CEO
Gerente de gerentes
Finanças Marketing TI Produção
de projetos
CEO
Funcionários/
Coordenador de Funcionários Funcionários Funcionários Funcionários
projetos
26
ORGANIZAÇÕES DE
GERENCIAMENTO UNIDADE II
DE PROJETOS
CAPÍTULO 1
Project Management Institute – PMI
É necessário mencionar que, além das normas estabelecidas pelo PMI, existem
outras que são pertinentes ao gerenciamento por projetos. Destaca-se a Project Cycle
Management – PCM, que é um conjunto de ferramentas de concepção e gestão de
projetos baseados na metodologia do Quadro Lógico ou ciclo do projeto e que têm
por escopo a formulação de objetivos precisos para projetos, a análise da qualidade
envolvida em todas as variáveis e da contribuição dos projetos para políticas e objetivos
mais abrangentes. Considera seis fases, o programa (ou princípios indicadores de
ação), a identificação (de problemas, necessidades e interesses), a preparação (estudo
de viabilidade, de recursos, de projetos a serem implementados, entre outros), o
financiamento, a implementação e a avaliação. Assim, o Project Cycle Management
guarda algumas linhas de similaridades com o PMI, sobretudo quando o Instituto trata
do gerenciamento de programas. A técnica é bastante usada em avaliações de grandes
projetos de organismos internacionais que lidam, por exemplo, com ajuda humanitária
ou políticas mundiais de desenvolvimento.
27
CAPÍTULO 2
Gerenciamento de projetos segundo o
PMI
28
ORGANIZAÇÕES DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS │ UNIDADE II
São essas as considerações do PMI postas no seu Guia PMBOK, que é, assim, uma
normatização de processos e procedimentos.
29
CAPÍTULO 3
Áreas de conhecimento do
gerenciamento de projetos
De acordo com Kim Heldman, conhecido gestor de projetos, a área compreende três
processos-macro: o Desenvolvimento do Plano do Projeto, a Execução do Plano do
Projeto e o Controle Integrado de Mudanças, que se traduzem, simplesmente, em
planejar, executar e controlar (Figura 9).
30
ORGANIZAÇÕES DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS │ UNIDADE II
gerenciamento do escopo não é o escopo propriamente dito; ele dirá como o escopo
será gerido e nele poderá constar, por exemplo, o registro do pacto havido entre
patrocinadores, interessados e gerente, Qualquer mudança que venha a ser solicitada
poderá ser atendida, desde que não tenha impactos sobre os custos. Por essas razões,
o plano do projeto é um documento abrangente, que dispõe sobre “as regras do jogo”.
31
UNIDADE II │ ORGANIZAÇÕES DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS
pertence a: pertence a:
Controle Controle
32
ORGANIZAÇÕES DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Definição das atividades Sequenciamento das atividades Estimativa de Duração das atividades
pertence a: pertence a:
Planejamento Controle
O Gerenciamento dos Custos do Projeto lida com os custos e com sua orçamentação,
isto é, tem por escopo planejar, estruturar, estimar, orçar e controlar custos, para que o
projeto seja encerrado satisfatoriamente dentro do orçamento aprovado.
33
UNIDADE II │ ORGANIZAÇÕES DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Controle de Custos
pertence a:
Controle
A partir do orçamento, é possível obter uma linha de base dos custos, representada por
uma função cumulativa de custos que torna mais simplificada a tarefa de gerenciamento
dessa área, na medida em que facilita a visualização de desvios e de variações ocorridas
durante a execução dos trabalhos. Como custos são estimativas, torna-se fundamental
um bom planejamento de recursos para desenvolvimento das atividades do projeto. O
processo de estimativa de recursos da atividade pertence ao gerenciamento do tempo,
enquanto a estimativa de custos da atividade pertence ao gerenciamento de custos, o
que gera interdependência entre esses processos.
34
ORGANIZAÇÕES DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Segundo a American Society for Quality (citado pelo PMBOK), qualidade é “o grau
até o qual um conjunto de características inerentes satisfaz as necessidades”. Em
relação ao projeto, a qualidade acontece quando as necessidades e as expectativas
dos patrocinadores e do interessados são traduzidas em produtos ou serviços. Os
princípios que norteiam o gerenciamento da qualidade incluem a satisfação do cliente,
a prevenção sobre a inspeção, a responsabilidade da gerência e a melhoria contínua.
Como postulado no Guia, a melhor qualidade é aquela planejada, incorporada, e não
a inspecionada, e o projeto exitoso é aquele encerrado com observância da restrição
tripla, ou seja, escopo, prazo e orçamento, sem declinar, seguramente, da qualidade e
com o foco sempre na satisfação do cliente.
35
UNIDADE II │ ORGANIZAÇÕES DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS
36
ORGANIZAÇÕES DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS │ UNIDADE II
37
UNIDADE II │ ORGANIZAÇÕES DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Encerramento Administrativo
pertence a:
Encerramento
Assim como as pessoas, as organizações têm diferentes percepções do risco: umas são
mais atiradas, outras são mais conservadoras. Ao gerente, cabe identificar o perfil da
instituição no momento do planejamento do projeto, sobretudo na definição do escopo,
pois a sistemática de tratamento de risco é aí mais efetiva. Pertinente é a consulta
nos ativos de processos organizacionais ou arquivos, para se verificar os históricos da
organização em relação aos riscos.
38
ORGANIZAÇÕES DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Análise Qualitativa de Riscos Planejamento de Respostas aos Riscos Monitoramento e Controle de Riscos
39
UNIDADE II │ ORGANIZAÇÕES DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS
parte interessada nos processos que gerarão os produtos que lhe são necessários. A área
envolve, ainda, decisões sobre qualidade, quantidade e se os recursos serão adquiridos,
daí a análise das possibilidades de fornecimento, ou produzidos internamente, e,
também, a administração dos contratos advindos da relação fornecedor-cliente.
Os processos que formam essa área de conhecimento, conforme mostrado na Figura 17,
são: Planejamento de Aquisições, Planejamento de Solicitação, Solicitação, Seleção de
Fornecedores, Gerenciamento de Contratos e Encerramento de Contratos.
»» É ano eleitoral.
40
CAPÍTULO 4
Introdução à gestão por processos
O que é processo
Processo tem muitas definições, e nelas se encontram comumente três ideias: o início
a partir de algo, a transformação, e o término, em que se verifica um valor agregado.
Segundo Chiavenato, “é um conjunto de atividades estruturadas e destinadas a resultar
em um produto especificado para um determinado cliente ou mercado. É uma ordenação
específica das atividades de trabalho no tempo e no espaço, com um começo, um fim e
entradas e saídas claramente identificadas”2. A norma NBR ISO 9000:2000 apresenta
processo como: “Conjunto de atividades inter-relacionadas que transformam insumos
(entradas, input) em produtos (saídas, output)”. O PMBOK o tem como um “conjunto
de ações e de atividades inter-relacionadas realizadas para obter um conjunto pré-
especificado de produtos, resultados ou serviços”.
Entradas Processo
Saída
O que é necessário Ações realizadas sobre as
Produtos que serão
para realizar o entradas (métodos, técnicas
entregues
trabalho e ferramentas)
Mediação
2
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 7. ed. p. 218.
41
UNIDADE II │ ORGANIZAÇÕES DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS
INÍCIO
PREENCHE PEDIDO
APRESENTA
DEVOLVE PEDIDO OK
ENVIA PRODUTO
OK
FIM
42
ORGANIZAÇÕES DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Por fim, outra forma de representação gráfica de processos é a adotada pelo PMI, no
exemplo sobre o processo desenvolver o Termo de Abertura do Projeto (Figura 21).
ENTRADAS
1. Contratos (quando aplicável)
2. Declaração do Trabalho do Projeto
3. Fatores ambientais da empresa
4. Ativos de processos organizacionais
FERRAMENTAS E TÉCNICAS
1. Métodos de Seleção de Projetos
2. Metodologia de Gerenciamento de Projetos
3. Sistema de Informação do Gerenciamento de projetos
4. Opinião especializada
SAÍDAS
1.Termo de Abertura do Projeto
Elementos de processos
Conforme postulado anteriormente, todo processo possui três elementos distintos e
interligados: entradas, processamento e saída. O segundo diz respeito às ações que
possibilitam executar o processo, transformar insumos em produtos ou resultados,
mediante métodos, técnicas e ferramentas. Entretanto, um processo bem definido e
implementado compreende os seguintes elementos.
43
UNIDADE II │ ORGANIZAÇÕES DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS
De acordo com o PMI, um produto pode ser caracterizado como bens tangíveis,
enquanto serviços e resultados nem sempre o são. Resultados são componentes gerados
por processos intermediários, que possuem utilidade para outros processos.
A gestão por processos, originária do inglês Business Process Management – BPM é uma
alternativa à função clássica de gestão por funções, utilizada para estruturar as ações
empresariais. Trata-se de um enfoque administrativo centrado na busca da excelência
em processos e produtos, mediante otimização sistêmica e no uso de recursos, com vistas
à maximização de acertos e, em decorrência, a satisfação dos clientes. Compreende
esforços para planejar, organizar, gerir e monitorar processos e neles intervir quando
necessário, para aprimorá-los. Para isso, faz uso de tecnologia e de mapeamento de
processos. Desse modo, complementa-se e harmoniza-se perfeitamente com a gestão
de projetos, também baseada em processos. A maior eficiência é apontada como uma
das grandes vantagens desse modelo de gestão. No Brasil, passou a ser estudada e
implantada em meados dos anos de 1990.
Como técnica, a gestão por processos tem por foco a análise dos processos utilizados, o
rastreamento de imperfeições, o monitoramente, o controle e a avaliação de resultados,
produtos e serviços, a documentação de procedimentos e o uso de técnicas estatísticas.
Assim, utiliza alguns conceitos importantes:
44
ORGANIZAÇÕES DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Estados de um processo
Os três primeiros inspiram cuidados, e os três seguintes referem-se a processos que estão
sob controle, porém precisam ser trabalhados, para melhoria contínua. Um processo
com controle e capacidade não deve receber pouca atenção da equipe do projeto.
»» Qualidade.
»» Custos.
»» Quantidades produzidas.
»» Tempo.
»» Confiabilidade.
»» Flexibilidade.
Como o desempenho deve ser medido em relação às expectativas dos clientes, uma
das mais importantes técnicas para avaliação de processos é a denominada de voz do
processo e voz do cliente. Essa técnica estatística tenta obter o alinhamento das vozes,
isto é, o que diz o processo e o que diz o cliente em relação a suas expectativas que busca
ver traduzidas em produtos ou serviços. A voz do processo possui limites de controle
durante seu funcionamento e pode ser exibida em gráfico de controle. A do cliente
possui limites de especificação e pode ser representada em gráficos de aceitação. O
alinhamento das vozes é obtido à medida que as necessidades do cliente são atendidas
plenamente pelo processo em funcionamento. A técnica é importante, uma vez que
o desalinhamento das vozes significa que as expectativas do cliente não estão sendo
atendidas.
46
CAPÍTULO 5
Relacionamento entre grupos de
processos
Processos organizacionais
existentes
Neste Grupo, são descritos os objetivos do projeto, seus limites, a indicação dos recursos,
a delimitação do escopo e o tempo de duração, e nele o gerente é designado e a equipe é
formada. Aí se encontram dois processos: desenvolver o Termo de Abertura do Projeto
e desenvolver a Declaração do Escopo Preliminar do Projeto.
O Termo de Abertura do Projeto, que liga o projeto ao trabalho a ser desenvolvido, deve
tratar, entre outras, das seguintes informações, conforme referenciado pelo PMBOK.
»» Necessidade de negócios.
»» Premissas e restrições.
48
ORGANIZAÇÕES DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS │ UNIDADE II
»» Requisitos de aprovação.
49
UNIDADE II │ ORGANIZAÇÕES DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Estimativa de Duração da
Identificação de Riscos Estimativa de Custos
Atividade
Orçamento
Planejamento das
Análise Quantitativa de Riscos
Comunicações
Planejar Compras e
Planejar Contratações
Aquisições
50
ORGANIZAÇÕES DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Controlar ou Mobilizar a
Equipe do Projeto
Orientar e Gerenciar a
Execução do Projeto
Desenvolver a Equipe do
Distribuição das Informações
Projeto
Solicitar Respostas de
Selecionar Fornecedores
Fornecedores
51
UNIDADE II │ ORGANIZAÇÕES DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS
52
ORGANIZAÇÕES DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS │ UNIDADE II
Verificação do Escopo
Controle do Escopo
Monitorar e Controlar o Trabalho
do Projeto
Controle de Cronograma
Controle de Custos
Relatório de Desempenho
Monitoramento e Controle
Controle Integrado de Mudanças de Riscos
Administração de Contratos
53
UNIDADE II │ ORGANIZAÇÕES DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Encerrar o projeto
Encerramento do contrato
Grupo de Processos de
Monitoramento e Controle
54
CAPÍTULO 6
Principais artefatos do projeto
O terceiro artefato, por sua vez, é essencial, por delinear o desenvolvimento do projeto
com seus planos auxiliares, que tratam das nove áreas de conhecimento mencionadas
pelo PMI.
55
UNIDADE II │ ORGANIZAÇÕES DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS
56
IMPLEMENTAÇÃO DO
GERENCIAMENTO UNIDADE III
DE PROJETOS NA
ORGANIZAÇÃO
CAPÍTULO 1
Estratégias de implementação do
gerenciamento de projetos
58
IMPLEMENTAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS NA ORGANIZAÇÃO │ UNIDADE III
Comunicação institucional
59
UNIDADE III │ IMPLEMENTAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS NA ORGANIZAÇÃO
Conforme já se discorreu em várias partes deste estudo, o gerente tem a função primordial
em um projeto, por ser aquele que fixa definições, planeja, coordena, controla, motiva,
informa. Como metáfora, ele é o regente de uma orquestra, que interpreta a peça,
escolhe os instrumentos, indica os momentos, dá o tom, faz a harmonia. Não é de se
desprezar, portanto, a necessidade de seu conhecimento, de sua capacitação e de sua
experiência.
60
IMPLEMENTAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS NA ORGANIZAÇÃO │ UNIDADE III
Escritório de projetos
61
CAPÍTULO 2
Princípios e formas para o
gerenciamento de projetos
62
IMPLEMENTAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS NA ORGANIZAÇÃO │ UNIDADE III
63
UNIDADE III │ IMPLEMENTAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS NA ORGANIZAÇÃO
É necessário afirmar, por fim, que as formas de gerenciar projetos estão relacionadas
ao perfil do gerente e a suas habilidades como gestor. Em organizações de estruturas
funcionais, em que sua autoridade real não é de longo alcance, precisará de maior
habilidade humana, quer dizer, inteligência social, para obter a contribuição de
empregados treinados a obedecer tão somente a ordens emanadas dos chefes superiores.
Inteligência social foi definida como a capacidade de fazer com que as pessoas se tornem
colaboradores. Nas organizações matriciais e nas que trabalham por projetos, por outro
lado, há de haver valorização do princípio democrático e vale, aí, instigar a motivação
e o desafio. Considere-se, também, o temperamento do gerente: mais autoritário, a
contribuição da equipe pode acontecer, porém sob o medo; pouco diretivo, o projeto
pode fugir ao rumo.
64
CAPÍTULO 3
Técnicas de controle de produtividade
»» Motivação.
65
UNIDADE III │ IMPLEMENTAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS NA ORGANIZAÇÃO
Como tratado nos tópicos acima, a Declaração do Escopo é um dos artefatos mestres
do projeto, por dizer respeito ao resultado do empreendimento. Para sua elaboração,
devem ser muito bem compreendidas as demandas daquele que deu ensejo ao projeto,
ou seja, o cliente, patrocinador ou interessados. Ocorre muitas vezes, porém, que o
cliente, os interessados e, em decorrência, o gerente, não têm de forma clara a real
dimensão do produto desejado, ainda mais nos primórdios das negociações. Dessa
forma, há de ser feito, pelo gerente e por sua equipe, um trabalho de envolvimento do
cliente, sobretudo durante os processos do Grupo de Iniciação, como forma de auscultar
seus desejos e traduzi-los em formas descritivas objetivas. Dado o planejamento em
ondas sucessivas decorrente de mudanças, o cliente deve estar sempre a par de desvios
ao plano do projeto original, até mesmo porque precisa aprová-los, a fim de que não se
surpreenda com o resultado final – muitas vezes dissimilar do planejado inicialmente.
66
IMPLEMENTAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS NA ORGANIZAÇÃO │ UNIDADE III
CAPÍTULO 4
Seleção de aplicativo para
gerenciamento de projetos
DotProject
O dotProject é um sistema de gerência de projetos em software livre de fácil utilização,
com um conjunto de funcionalidades e características que o tornam indicado para
implementação em ambientes corporativos, pois atende a diversas necessidades de
gerentes e de Escritórios de Projetos.
O dotProject é uma aplicação web e seu acesso é feito por meio de um navegador. Logo,
sua utilização independe de sistema operacional e de instalação na máquina do usuário,
pois é executado em um servidor. Em termos mais técnicos, o dotProject é um sistema
escrito em PHP, que utiliza banco de dados MySQL.
»» Informações de empresas.
»» Diagrama de Gantt.
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UNIDADE III │ IMPLEMENTAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS NA ORGANIZAÇÃO
Essa ferramenta utiliza uma interface gráfica com o usuário, comumente chamada GUI,
que inclui links de imagem e de texto para a navegação. Para compreendê-la melhor e
aumentar a proficiência, é preciso conhecer seus componentes de interface e navegação,
pois existem várias maneiras de acessar os recursos mais populares.
Na interface do dotProject, ao fazer o login, surge por padrão a tela Hoje no modo
Agenda do Dia. A página padrão real que se vê, depois do login, será diferente, se o seu
administrador de sistema mudar a configuração padrão.
Os links de navegação reais que se consegue ver dependerão dos direitos do usuário
atribuídos pelo administrador do aplicativo. A maioria dos usuários verá os seguintes
itens do menu na barra de navegação: Empresas, Projetos, Tarefas, Arquivos, Contatos,
Fóruns e Chamados. Usuários com direitos administrativos também verão os itens de
menu Administração de Usuários e Administração do Sistema.
A área tarefa é a área ativa exibida, que contém um conteúdo dinâmico, que vai da parte
inferior do cabeçalho de título da página Agenda do Dia ao final da janela da área de
conteúdo.
Os usuários podem visualizar as tarefas que lhes foram atribuídas e controlar quais
serão exibidas utilizando as caixas de seleção. As tarefas podem ser editadas, clicando no
ícone de lápis à esquerda de cada uma. As tarefas ou empresas podem ser visualizadas,
clicando nos seus títulos.
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IMPLEMENTAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS NA ORGANIZAÇÃO │ UNIDADE III
Com a exceção do link Ajuda, todos os outros links de menu do usuário dão acesso a
informações personalizadas do sistema.
A tela de ajuda (online) aparece como uma janela pop up ou como uma página de
conteúdo dentro do dotProject. Ela lista diferentes recursos online disponíveis aos
usuários do aplicativo. A tela Ajuda está disponível a partir do menu de navegação
principal, a partir do menu do usuário ou clicando-se no ícone salva-vidas, um pouco
abaixo do menu do usuário.
Os usuários também podem alterar suas preferências pessoais, desde que o administrador
de sistema tenha lhe dado acesso de edição.
Na lista de tarefas, existem duas abas principais a fazer: a aba Minhas Tarefas e a aba
My Gantt. As duas dão aos usuários uma maneira rápida de ver quais tarefas lhes foram
atribuídas, para quando estão agendadas e se estão no prazo.
O dotProject fornece aos usuários um local central para compartilhar e gerenciar todas
as informações relacionadas ao projeto. Para nele criar um projeto, é necessário que
tenha, pelo menos, uma empresa externa adicionada para, então, relacionar a um
projeto.
Projetos podem ser criados com vários detalhes e entradas de campo opcionais ou com
o mínimo possível de informações. Essa seção abrangerá as melhores práticas para
criar e editar projetos. Normalmente, o foco principal das tarefas é um objetivo, por
exemplo, criar documentação para a nova versão de um produto.
»» Clique no link alterar cor ou na caixa de cores ao lado dele, para escolher
uma cor única para seu projeto ou grupo de projetos. É útil configurar
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UNIDADE III │ IMPLEMENTAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS NA ORGANIZAÇÃO
MS-Project
Microsoft Project é um software de gestão de projetos ou de gerência de projetos criado
pela Microsoft em 1985 (primeira versão). Nos anos posteriores, sofreu profundas
mudanças, de layout e funcionais, aumentando a oferta de serviços e de recursos
relacionados à gestão de projetos. São vários os focos do Ms-Project: tempo (datas,
duração do projeto, calendário de trabalho), Gráfico de Gantt, modelo probabilístico
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IMPLEMENTAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS NA ORGANIZAÇÃO │ UNIDADE III
Existem algumas novidades que diferenciam a última versão das demais versões do
programa, como estes.
O CPM (Critical Path Method ou Método do Caminho Crítico) tem esse nome, porque,
após o desenho, é possível identificar uma sequência de atividades que não possui folga
para execução, ou seja, tarefas que não podem ser atrasadas; caso contrário, todo o
projeto também se atrasa.
A PERT é uma técnica de base probabilística, ou seja, não há um valor claro de consumo
dos recursos materiais e/ou humanos a serem utilizados em cada tarefa do projeto.
Normalmente, utilizam-se como referência para sua elaboração diferentes estimativas
de durações, que podem ser fixadas com uma perspectiva otimista, mais provável ou
pessimista.
O Diagrama de Gantt, cujo nome foi tomado de seu criador, o engenheiro mecânico
Henry Laurence Gantt, nascido em 1861, foi criado por volta de 1910. Gantt desenvolveu
o cronograma ou diagrama de barras, largamente utilizado em planejamento de
atividades.
O MS-Project pode ser acessado pelo seguinte caminho: Botão Iniciar –> Todos os
programas –> Microsoft Office Project 2007. Ao ser acessado, abre a área de trabalho
do MS-Projet, que é dividida em três áreas principais.
»» Barra de Modos
»» Gráfico de Gantt
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UNIDADE III │ IMPLEMENTAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS NA ORGANIZAÇÃO
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Referências
DAVENPORT, Thomas H.; MARCHAND, Donald A.; DICKSON, Tim et al. Dominando
a Gestão da Informação. 1. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.
HELDMAN, Kim. Gerência de Projetos: guia para o exame oficial do PMI. 2. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2005.
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REFERÊNCIAS
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