Impressao
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SERVIÇOS
AULA 6
1. Importância da Tecnologia
2. Sistema de Informações Gerenciais
3. Comércio Eletrônico – E-commerce
4. Sistemas de Informações aplicadas aos Negócios
5. Segurança e Ética
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ou, ainda, atividades-fim, mas é fato que, neste nicho, há um fluxo de
informações que passou a ser praticamente instantâneo.
No entanto, a nossa cultura, em relação a essa ferramenta, não
apresentou a mesma velocidade. Muitas pessoas utilizam a tecnologia não de
forma a melhorar suas vidas, mas sim como apenas mais um processo. Essa
percepção se dá principalmente em relação aos mais jovens, que já encontram
essa opção logo ao nascer. A velocidade da tecnologia e do fluxo de informações
parece ter surpreendido a muitos, de modo que a novidade fez surgir muitos
“feitores”, ou aqueles que aprendem empiricamente o uso dessa novidade
apenas até o limite de suas necessidades, deixando ao lado toda a extensão de
benefícios que podem ser utilizados por desconhecimento e em consequência
da falta de interesse.
A atenção ao uso das tecnologias pelo prestador de serviços se mostra
um grande vilão no mercado e favorece a identificação de inúmeros nichos de
atuação, como relações comerciais, sistemas empresariais inter-relacionados,
novas estruturas de ensino e capacitação, agilidade de armazenamento de
informações e apoio nas tomadas de decisão.
Defendem Corrêa e Caon (2012, p. 353) que a rapidez da evolução da
tecnologia tornou muito difícil a atualização das empresas nos processos
internos e desenvolvimentos para resultados de produtos serviços, o que
concorre para a busca de terceirizados que podem atender a essa demanda de
forma adequada. Por consequência, as empresas conseguem se manter
atualizadas e oferecer diferenciação no mercado cada vez mais competitivo.
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1.2 Análise da tecnologia
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Empresas que se preparam de forma profissional estarão cada vez mais
aptas a concorrer à preferência dos clientes e consumidores e, assim, garantir
maiores fatias de mercado, enquanto as demais empresas perderão essa
preferência em atendimento às demandas do mercado exigente. Os serviços de
informação e sua correta utilização pelas empresas devem ser entendidos para
que os diferenciais competitivos tenham lastro adequado e auxiliem na precisão
das elaborações de cenários, nas tomadas de decisão e no estabelecimento da
empresa. Para esse viés de estudo, falaremos sobre os sistemas de informações
gerenciais, com seus conceitos básicos e suas aplicações.
De acordo com Oliveira (1999 p.45), “os sistemas de informações
gerenciais atuam como elementos de polarização de eventos empresariais
provenientes de ciclos de atividades sejam internos ou externos à empresa”.
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Rápida inteiração com a empresa pelo público envolvido (stakeholders)
Acesso à informação para o público envolvido (stakeholders)
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Presença Global x Escolha Global – por não ter limite geográfico, todos
os que têm acesso à internet podem negociar, seja com empresa de grande
porte ou mesmo micro empresa. Pode ocorrer tanto entre as empresas como
entre empresa e consumidores. (Bertaglia, 2007 p. 487).
Melhor posição de competitividade x Qualidade de Serviço – a
competição entre as empresas que estão na internet é maior devido à
proximidade das empresas com os clientes pela rede. Os prestadores de serviço
podem ter grandes oportunidades na pré-venda e na pós-vendas. (Bertaglia,
2007 p. 487).
Redução de Tempo de Ciclo de Cadeia x Resposta Rápida às
Necessidades – muitos produtos podem ser negociados diretamente com o
fabricante. Como exemplo, podemos citar livros, músicas, aplicativos e outros
que são baixados eletronicamente, sem que o cliente precise deixar sua
residência. (Bertaglia, 2007 p. 487).
Redução de Custos x Redução de Preços – custos de negociação
podem ser reduzidos e repassados aos preços dos clientes. (Bertaglia, 2007 p.
487).
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Sistemas de Processamento de Transações – SPT – geralmente
atendem ao nível operacional da empresa, em que as ações são padronizadas,
repetitivas e com baixo grau de complexidade, tendo a necessidade de
alimentação adequada do sistema. Podem ser os sistemas de controle de
estoques, alimentados pelos gestores de estoques no recebimento e na saída
de materiais, e consultados por diversos outros setores, como vendas, a fim de
verificar disponibilidade de entrega de produtos, e contabilidade, a fim de
verificar os valores em estoque. (Guimarães; Johnson, 2007, p. 74).
Sistemas de Automação de Escritórios – SAE – são aqueles que visam
aumentar o desempenho dos colaboradores com uso de editores de texto,
planilhas eletrônicas, correio eletrônico (e-mail) e outros. Cálculos de folha de
pagamentos e projeção de vendas, além de correspondências comerciais e
empresariais são cotidianas, havendo a necessidade de profissionais que
saibam utilizá-las corretamente. Infelizmente, ainda se tem notícias de relatórios
imprecisos devido à falta de habilidade por profissionais desatualizados e
desatentos. (Guimarães; Johnson, 2007, p. 76).
Sistemas de Apoio à Decisão – SAD – são aqueles que buscam
aumentar a disponibilidade de informações relevantes em determinada demanda
para que o gestor invista sua energia na busca de melhores alternativas às
diversas situações que fogem aos padrões das operações da empresa, portanto,
são sistemas que auxiliam a tomada de decisões não programadas. Alguns
exemplos são as informações que apoiam o setor de marketing em relação às
previsões de mercado, previsões orçamentárias para investimentos, sistemas de
avaliação de desempenho profissional em atividades específicas. (Guimarães;
Johnson, 2007, p. 79).
Sistemas de Integração com o Consumidor – SIC – são muito
parecidos com o Sistema de Processamento de Transações, a diferença é que
os clientes são os que alimentam o sistema conforme sua demanda. Um
exemplo é a declaração de Imposto de Renda pela internet por meio de
programas disponibilizados para essa demanda. (Guimarães; Johnson, 2007, p.
76).
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com que a empresa realize cópias de segurança destes dados e informações,
os chamados backups. (Montana; Charnov, 2006 p. 440).
Outra providência deve ser a proteção à invasão aos programas da
empresa, como a presença de vírus ou hackers que buscam modificar
informações armazenadas para que os gestores tenham informações erradas e
tomem decisões equivocadas. Para essa demanda, sugere-se o uso de senhas
de acesso, logins para identificação, restrição e acesso, que devem ser
amplamente utilizados pelas empresas em todos os seus departamentos.
Montana e Charnov (2006 p. 440) corroboram o uso de programas que
codificam os dados, ou seja, a criptografia, que fará com que os dados sejam
organizados de forma aleatória a fim de impedir seu uso.
A criptografia se torna uma opção atraente de proteção de dados, mas a
ressalva é que, se o usuário perder sua chave de identificação ou a senha de
acesso, pode ter perdido todo o seu banco de dados e suas informações.
(Montana; Charnov, 2006 p. 440).
O termo ética vem da palavra grega ethos que significa costume, hábito,
uso, e está voltada à prática social. Desta forma, pode-se entender que a postura
em relação aos mais variados assuntos depende da sociedade em que se está
inserido. Assim, os valores adquirem importância à medida em que são julgados
e, por se tratar de comportamentos, muitas vezes, serão centros de polêmica.
Por exemplo, podemos perguntar aos funcionários de uma empresa: quem é o
mais importante, o cliente ou o investidor?
A resposta não será tão simples, pois, de um lado, o cliente adquire os
produtos e os serviços de determinada empresa pela troca de seus recursos
financeiros, ou seja, a compra. A empresa oferece produtos e serviços ao seu
público-alvo, visando ganhos financeiros deste.
Por outro lado, o investidor realiza a injeção de recursos financeiros às
empresas antes que o cliente, pois acredita nos objetivos da empresa sem que
estes tenham ocorrido. Portanto, responder à pergunta dependerá de outras
variáveis e cenários, pois os dois atores, tanto os clientes como os investidores,
são importantes à organização.
A postura empresarial em relação aos serviços eletrônicos deve estar
atenta a diversos cenários. Defendem Guimarães e Johnson (2007, p. 195) que
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o diferencial ético do prestador de serviços não se limita à salvaguarda das
informações que a empresa disponibiliza para execução de suas atividades, mas
seu tempo para realização das atividades de trabalho deve ser para uso das
atividades empresariais. A facilidade dos serviços eletrônicos não pode ser
confundida com uso destemperado destes em atividades pessoais, por exemplo,
o uso de redes sociais, sites de compra ou a realização de trabalhos acadêmicos.
A intenção não é de tirar a liberdade do profissional, de modo que ele não
tenha acesso aos assuntos pessoais durante o expediente, mas ocorre que,
comumente, empresas têm enfrentado sérios problemas com a postura de
profissionais que literalmente furtam o tempo de trabalho das empresas. E tempo
é um recurso raro, perecível e, uma vez desperdiçado, não pode ser recuperado.
O ambiente eletrônico oferece inúmeras oportunidades ao gestor de
serviços, mas este deve ter muito claro para si que seu ramo de atuação não se
limita a atingir de metas, devendo ter cuidado com sua imagem profissional pela
manutenção de valores frente aos desafios empresariais.
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“Torna-se desorganizado;
Ausência de iniciativa e comprometimento;
Resistência às mudanças;
Não se motiva;
Utiliza parte de suas competências e habilidades”. (Montana; Charnov,
2006 p. 113).
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
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