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Design de Interiores - Projetos e Métodos

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DESIGN DE INTERIORES – PROJETOS E MÉTODOS

FASES DO PROJETO___________________________________________________________

- Entrevista com o cliente;

- Estudo da circulação e Ergonomia;

- Distribuição do Mobiliário;

- Escolha de acabamentos e revestimentos;

- Paginação de Piso;

- Revestimento de Parede;

- Detalhamento de teto – rebaixo, sancas e molduras;

- Iluminação;

- Desenho de mobiliário;

- Tecidos, objetos e acessórios decorativos;

- Detalhamento de todas as soluções propostas;

- Execução do projeto;

- Acompanhamento à obra.

ETAPAS DO PROJETO__________________________________________________________

1. ESTUDO PRELIMINAR:

2. ANTEPROJETO:
3. PROJETO EXECUTIVO:

IMPORTANTE:

PROJETO COMPLETO:

Inclui a execução e acompanhamento de obra, ou apenas uma consultoria para resolução


de um problema específico.

PROJETO BÁSICO:

Será executado pelo próprio cliente.

O custo do trabalho: está vinculado à modalidade contratada e a ABD (Associação Brasileira


de Designers de Interiores) que estabeleceu categorias de projetos e formas de
remuneração:

Categoria A: Projetos de decoração com arquitetura de interiores > envolve reformas e inclui
escolha de acabamentos, distribuição e localização de pontos elétricos e hidráulicos,
iluminação, desenho de portas e divisão interna de armários embutidos, de cozinhas e
banheiros, desenho de mobiliário e peças especiais, detalhamento de forros e pisos,
escolha de tecidos, mobiliário, revestimento e materiais de iluminação.

Categoria B: Projetos de decoração > Envolve o desenho de portas e divisão interna de


armários embutidos, de cozinhas e banheiros, desenho de mobiliário e peças especiais,
detalhamento de forros e pisos, escolhe de tecidos, mobiliário, revestimentos e materiais
de iluminação.

Categoria C: Layouts e distribuição de móveis > Envolve a escolha de tecidos, mobiliário,


revestimentos e materiais de iluminação.

A remuneração profissional é estabelecida a partir de quatro condições, usadas de forma


individual ou combinada:

1. Remuneração por projeto – depende da quantidade de atividades pelas quais o


profissional será responsável.

2. Consulta – neste caso o cliente solicita orientação sem contratação efetiva para
desenvolver o projeto ou prestação de serviços. O valor cobrado refere-se especificamente
à consulta (o valor é cobrado em função do tempo da consulta);

3. Hora técnica – envolve a entrevista com o cliente e a execução do projeto;


4. Administração da obra – Os honorários são calculados a partir de um percentual sobre o
custo total da execução do projeto (variável de 12 a 15%). Alguns profissionais cobram um
valor fixo por m². Execução do projeto: o cliente optando por esse serviço de
acompanhamento de obra, os orçamentos são fechados e é elaborado um cronograma de
trabalho. É feito o acompanhamento da execução dos serviços prestados por terceiros,
exigindo dos fornecedores, adequação ao projeto, qualidade dos serviços e cumprimentos
de prazos. Relatórios serão apresentados, detalhando esse acompanhamento. Após o
cumprimento destas etapas o ambiente será entregue ao cliente pronto para uso.
Consultoria: A consultoria busca sempre atender a satisfação do cliente apresentando
tendências, mas respeitando seu perfil e gosto pessoal, por isso normalmente ela é
apresentada com duas ou três opções onde o cliente pode optar por estilo, cor e valores
que melhor lhe aprouver. A consultoria baseia-se em normas técnicas e conhecimentos
específicos além de muita criatividade que proporcionará ao cliente um ambiente dentro de
suas necessidades, de forma agradável atingindo seus objetivos de funcionalidade e visual.
São as sugestões que se referem a ambientação, isto é, disposição de mobiliário, objetos de
decoração, luminárias, etc. Normalmente a consultoria de decoração de interiores sugere
alterações estruturais mais simples, como trocar um lustre ou pintar uma parede.

Sugestão para estudo:

Como arquitetos e designers pensam – traz metodologia de projeto, táticas inovadoras que
auxiliam no processo de criação.

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO – MÉTODO:

1. BRIEFING: Conjunto de perguntas previamente determinadas para a composição de


diretrizes que irão nortear a criação do produto/serviço solicitado. Como é? O que é
belo? O que te chama atenção? O que você faz? Como é o seu dia? Busca de
informações, medidas, espaços, iluminação, visualização do espaço.
2. Divida o problema em pequenas partes e comece a pensar na solução de cada um
individualmente.
3. Dê palavras-chaves que descreva o que antes foi briffado, assim você cria
referências para a pesquisa.
4. Definir para que lado vai seguir; leve, espaço pequeno, high-tech, etc.
5. Diacrônica: espaço com ele mesmo;
6. Sincrônica: Visualização e análise dos espaços já existentes no mercado de design
de interiores.
7. Análise Cromática: verifica quais os sentimentos despertados por certas cores, quais
cores são harmônicas. Analise, crie paletas de cores para cada ambiente.
8. Desenvolvimento, resultados do projeto.

Após isso, é levantado os dados de cada ambiente a ser projetado, como medidas e projeto
estrutural, hidráulico e elétrico que sejam pertinentes ao projeto de interiores.

O mesmo serve para ambientes comerciais, pois mesmo que não sejam moradores, pessoas
vivem naqueles ambientes a maior parte do seu dia, logo é preciso analisar com calma cada
detalhe sobre os funcionários e o trabalho em si.

A funcionalidade do layout está ligada à organização dos componentes no interior do


espaço, de forma a gerar uma melhor praticidade funcional. Isto se dá basicamente através
da mais lógica organização do espaço. Um espaço mal projetado pode prejudicar o
cotidiano dos usuários na medida em que dificulta passagens, atrasa tarefas, ocupa mais
espaço ou faz com que o espaço pareça menor.

O conforto ambiental considera as condições naturais e/ou artificiais que concorrem para a
segurança, comodidade, bem-estar e a própria saúde dos usuários. É proporcionado por
meios artificiais (exaustão, ar-condicionado) e considera condições ergonomicamente
adequadas de climatização. Tudo isso envolve sistemas de iluminação, ventilação natural,
exaustão, refrigeração, calefação, sistemas de proteção acústica e térmica, sempre de
acordo com as funções de cada espaço.

A iluminação é um fator muito relevante. Ambientes mal iluminados muitas vezes parecem
menores, prejudicam a visão e criam áreas de sombras desconfortáveis. Já ambientes
exageradamente iluminados, também causam desconforto. O grande desafio é chegar em
um projeto de iluminação equilibrado.

A acústica também é um ponto relevante. A taxa de reverberação quando elevada acarreta,


com o tempo, problemas como stress e perda auditiva. A garantia de um bom projeto de
acústica é que a comunicação entre os usuários seja feita de forma clara e segura.

Segundo Wisner (1997), a contribuição ergonômica pode ser classificada em: ergonomia de
concepção, correção e de conscientização.

Ergonomia de concepção > Ocorre durante a fase inicial do ambiente. Requer um


conhecimento profundo do programa visto que todas as decisões são tomadas em função
de situações hipotéticas. Para um melhor conhecimento da situação inicial podem ser
utilizadas metodologias sistêmicas de avaliação como a avaliação pós-ocupação (APO).

Ergonomia de correção > Aplicada em situações previamente existentes. Muitas vezes


deixa de ser feita em sua totalidade, gerando resultados insatisfatórios em função dos
custos elevados para sua aplicação.

Ergonomia de conscientização > Ocorre em função das alterações sofridas pelo ambiente
através de reformas, manutenção, etc. Sua importância é essencial para o correto
funcionamento das fases anteriores.

Considerando a ergonomia de concepção a mais importante, serão apresentados dois


estudos de caso onde esta foi aplicada com sucesso.

Objetivando a concepção de projetos são estudadas a partir da metodologia ergonômica


(estudo da situação existente), as atividades do trabalho a ser projetado. É detalhado todo
o processo de tratamento das informações, assim como avaliadas as interações entre os
vários profissionais, e o nível de cooperação necessário dentro do processo de trabalho.
Estes dados são o ponto central do estudo ergonômico e servem de base para o
desenvolvimento de todos os projetos que se seguiram a este. Os usuários participam
ativamente da concepção do projeto, a partir de críticas e sugestões dos anteprojetos e
maquetes.

O design de interiores com sua metodologia realiza o levantamento de dados (normas, lev.
físico, estudo de funções e áreas necessárias) para o desenvolvimento do projeto
simultaneamente ao estudo de ergonomia.

ESTUDO DE MATERIAIS
É importante que você tenha conhecimento dos materiais que estará propondo no projeto.
Algumas vezes o cliente sugere. Fique sempre antenado com o mercado, pois todos os dias
são lançados novos materiais, revestimentos, etc.

NORMALIZAÇÃO

A representação gráfica do desenho em si corresponde a um conjunto de normas


internacionais (sob a supervisão da ISSO). Porém, geralmente, cada país costuma possuir
suas próprias versões das normas, adaptadas por diversos motivos.

No Brasil, as normas são editadas pela ABNT, sendo as principais:

NBR-6942 – Representação de projetos de arquitetura;

NBR-10067 – Princípios gerais de representação em desenho técnico.

Cabe notar que, se por um lado recomenda-se a adequação às normas para fins de
execução de obras ou em situações oficiais (como quando os profissionais enviam seus
projetos à aprovação em prefeituras), por outro lado admite-se algum nível de liberdade em
relação à elas em outros contextos, pela necessidade de elaborar desenhos que possuam
uma facilidade maior por parte de leigos ou para se adequarem a diferentes publicações,
por exemplo.

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