PPC Psicologia PDF
PPC Psicologia PDF
PPC Psicologia PDF
INSTITUTO DE PSICOLOGIA
MACEIÓ, 2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
INSTITUTO DE PSICOLOGIA
MACEIÓ 2013
CONSELHO DO INSTITUTO
Prof. Dr. Jorge Artur Peçanha Coelho de Miranda/Prof. Dr. Charles Elias Lang
Coordenação e Vice-coordenação da Pós-Graduação. Mestrado em Psicologia.
Profa. Dra. Sheyla Christine Santos Fernandes / Prof. Dr. Raner Póvoa
Coordenação e Vice-coordenação da Graduação em Psicologia
Prof. Dr. Henrique Jorge Simões Bezerra/ Prof. Dr. Jefferson de Souza Bernardes/ Profa. Dra.
Sheyla Christine Santos Fernandes
Núcleo Docente Estruturante
Prof. Dr. Marcos Ribeiro Mesquita/ Profa. Dra. Susane Vasconcelos Zanotti
Coordenação e Vice-coordenação de Pesquisa
Prof. Dr. Jefferson de Souza Bernardes/ Profa. Dra. Maria Auxiliadora Teixeira Ribeiro
Coordenação e Vice-coordenação dos PETs
Profa. Dra. Heliane de Almeida Lins Leitão/Prof. Dr. Henrique Simões Bezerra
Representação Docente
Roseane Pinto, Marcio Manuel Machado Nunes, Edna Gomes e Ewandro Junior
Representação Técnicos
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
INTRODUÇÃO/HISTÓRICO DO CURSO
JUSTIFICATIVA
OBJETIVOS DO CURSO
PERFIL DO EGRESSO
PERFIL GERAL
PERFIL ESPECÍFICO
COMPETÊNCIAS/HABILIDADE
CONTEÚDOS CURRICULARES
ÊNFASES
MATRIZ CURRICULAR
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
ORDENAMENTO CURRICULAR
FLUXOGRAMA CURRICULAR
SERVIÇO DE PSICOLOGIA
EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS ELETIVAS
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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promoção da saúde nos diversos níveis de atuação, capaz de compreender e intervir
na estrutura e funcionamento da sociedade, com abordagem pluridisciplinar e visão
histórica, ética e política, bem como profissional atento à constituição e estruturação
do sujeito psíquico, seus padecimentos e meios de conquista da saúde. Profissional
orientado à pesquisa e à articulação entre teoria e prática, comprometido com a
investigação científica crítica e com a produção de conhecimento, capaz de
questionar e promover transformações sociais, bem como o desenvolvimento de sua
própria área de saber.
CAMPO DE ATUAÇÃO:
Organizações governamentais e não governamentais; centros comunitários,
movimentos sociais, empresas e indústrias;
Instituições educacionais (escolas, universidades, creches, orfanatos, centros de
pesquisas);
Instituições de saúde (ambulatórios, unidades de saúde, clínica e hospitais);
Institutos de pesquisas.
COORDENADOR DO CURSO:
Professora Doutora Sheyla Christine Santos Fernandes
Graduação em Psicologia (UFPB - 2000/2001);
Especialização em Psicopatologia Psicanalítica Contemporânea;
Mestrado em Psicologia Social pela Universidade Federal da Paraíba (2004)
Doutorado em Psicologia Social pela Universidade Federal da Bahia.
Tempo de Exercício na IES: 3 anos
Tempo na função de Coordenação do Curso: 1 ano
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Jefferson de Souza Bernardes: coordenador de curso no período de 2009 a 2010,
possui doutorado, atua em regime de dedicação exclusiva e integra o quadro de docentes
da UFAL desde 24.01.2006.
Henrique Jorge Simões Bezerra: coordenador de curso no período de 2011 a 2012,
possui doutorado, atua em regime de dedicação exclusiva e integra o quadro de docentes
da UFAL desde 05.08.2004.
Cristóvão Félix Garcia da Silva: coordenador de estágios curriculares obrigatórios do
curso, desde o ano de 2012, possui mestrado, atua em regime de dedicação exclusiva e
integra o quadro de docentes da UFAL desde 29.11.1996.
De acordo com a definição deste item, qual seja, ―é a soma do tempo de todos os
docentes – inclusive o coordenador – dividido pelo número de docentes‖, o Tempo
Médio de Permanência do Corpo Docente no Curso é o que segue:
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740 / 19 = 38,95
Tempo Médio de Permanência no Curso dos docentes: 38,95 horas.
COLEGIADO DO CURSO
O Colegiado de Curso funciona de acordo com o Regimento da Universidade
Federal de Alagoas. O Capítulo V, Seção II do Estatuto e Regimento Geral da Universidade
Federal de Alagoas, apresenta o item ―Dos Colegiados de Cursos de Graduação‖. Nesta Seção,
no Art. N. 25, o Colegiado de Curso é definido como órgão vinculado à Unidade Acadêmica,
com o objetivo de coordenar o funcionamento acadêmico do Curso de Graduação, seu
desenvolvimento e avaliação permanente, sendo constituído por:
I. 05 (cinco) professores efetivos, vinculados ao Curso e seus respectivos suplentes,
que estejam no exercício da docência, eleitos em Consulta efetivada com a
comunidade acadêmica, para cumprirem mandato de 02 (dois) anos, admitida uma
única recondução;
II. 01 (um) representante do Corpo Discente, e seu respectivo suplente, escolhido
em processo organizado pelo respectivo Centro ou Diretório Acadêmico, para
cumprir mandato de 01 (um) ano, admitida uma única recondução;
III. 01 (um) representante do Corpo Técnico-Administrativo, e seu respectivo
suplente, escolhidos dentre os Técnicos da unidade acadêmica, eleito pelos seus
pares, para cumprir mandato de 02 (dois) anos, admitida uma única recondução.
6
III. coordenar o processo de avaliação do Curso, em termos dos
resultados obtidos, executando e/ou encaminhando aos órgãos
competentes as alterações que se fizerem necessárias;
IV. colaborar com os demais Órgãos Acadêmicos;
V. exercer outras atribuições compatíveis.
INTRODUÇÃO
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E seu objetivo é ―tornar-se referência nacional nas atividades de ensino, pesquisa e
extensão, firmando-se como suporte de excelência para as demandas da sociedade‖. (UFAL,
2013).
O Curso de Psicologia é comprometido com o desenvolvimento da Região em que
se encontra e aliado à missão e aos objetivos da UFAL.
HISTÓRICO DO CURSO
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reafirmados na presente proposta. A maior dificuldade encontrada na materialização
dessa intencionalidade esteve relacionada à experiência de pesquisa no Curso, visto que
o quadro reduzido de professores determinou a inserção de um número reduzido de
alunos na prática investigativa. Entretanto, as experiências de extensão foram maiores e
melhor viabilizadas ao longo do curso.
9
1980. É esse contexto histórico que marcou a formação dos profissionais e
pesquisadores brasileiros.
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JUSTIFICATIVA
OBJETIVOS DO CURSO
Objetivo Geral
Formar psicólogos com capacidade crítico-reflexiva, fundamentados teórica e
metodologicamente para atuarem em diferentes contextos socioculturais, comprometidos com a
ética, com a promoção de saúde integral e com o desenvolvimento do conhecimento
psicológico.
Objetivos Específicos
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PERFIL DO EGRESSO
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individuais e coletivas das intervenções profissionais; da produção de conhecimentos
psicológicos e sua transmissão; e da conduta profissional pautada pelos referenciais
legais e éticos da categoria.
Compromisso político-social - uma formação fundamentada na dimensão
sócio-histórica e cultural; voltada para as necessidades da população e para a melhoria
das condições de vida.
Perfil Específico
METODOLOGIAS
O curso de Psicologia da UFAL adota metodologias diversas em suas atividades de
ensino, pesquisa e extensão. O princípio é sempre a articulação entre estas três dimensões, seja
em momentos de sala de aula, em grupos de pesquisa ou em campo, desenvolvendo atividades
de extensão com a comunidade atendida por professores e estudantes do curso.
Para isso, há certo predomínio de metodologias participativas, desenvolvendo a
autonomia do estudante, promovendo o aprender a aprender, articulando teoria e prática com
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atividades em campo já nos primeiros semestres. As disciplinas de Práticas Integrativas, que
ocorrem na primeira metade do curso, possuem funções importantes de articulações entre as
competências, habilidades e conteúdos de disciplinas trabalhadas até o momento e participação
dos estudantes em atividades de extensão e pesquisa desenvolvidas no curso.
O protagonismo dos estudantes é ressaltado, assim como o trabalho com
metodologias participativas, seja em intervenções individuais, grupais ou institucionais. Para
tanto, são priorizadas metodologias que desenvolvam articulações entre a ciência, a ética e os
compromissos político-sociais.
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES
1
Cf. Resolução CNE/CES n. 5/2011. Diário Oficial da União, Brasília, 16 de março de 2011 – Seção 1 – p. 19.
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f) Avaliar problemas humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva,
em diferentes contextos;
g) Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças
individuais e socioculturais dos seus membros;
h) Atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos
processos e fenômenos envolvidos assim o recomendar;
i) Relacionar-se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de
vínculos interpessoais requeridos na sua atuação profissional;
j) Atuar profissionalmente, em diferentes níveis de ação, de caráter preventivo
ou terapêutico, considerando as características das situações e dos problemas
específicos com os quais se depara;
k) Realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapia;
l) Elaborar relatos científicos, pareceres técnicos, laudos e outras comunicações
profissionais, inclusive materiais de divulgação;
m) Apresentar trabalho e discutir ideias em público;
n) Saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação
profissional, assim como gerar conhecimento a partir da prática profissional.
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CONTEÚDOS CURRICULARES
ACESSIBILIDADE
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voltadas para essas necessidades.
Aliado ao esforço para o atendimento universal à acessibilidade
arquitetônica, está o cuidado de fazer cumprir as demais dimensões exigidas pela Política de
Acessibilidade, sejam de ordem pedagógica, metodológica, de informação e/ou de
comunicação. A acessibilidade pedagógica e metodológica devem atentar para o art. 59 da
Lei 9394/96, que afirma: ―Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com
necessidades especiais: I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização
específicos, para atender às suas necessidades‖. Neste sentido, a Nota Técnica nº 24 / 2013 /
MEC / SECADI / DPEE, de 21 de março de 2013, orienta os sistemas de ensino no sentido
de sua implantação. Em especial, recomenda que os ―PPC contemplem orientações no
sentido da adoção de parâmetros individualizados e flexíveis de avaliação pedagógica,
valorizando os pequenos progressos de cada estudante em relação a si mesmo e ao grupo
em que está inserido‖.
Para tal atendimento a UFAL assume o compromisso de prestar atendimento
especializado aos alunos com deficiência auditiva, visual, visual e auditiva e cognitiva
sempre que for diagnosticada sua necessidade. Procura-se, desta forma, não apenas facilitar
o acesso, mas estar sensível às demandas de caráter pedagógico e metodológico de forma a
permitir sua permanência produtiva no desenvolvimento do curso. À luz do Decreto Nº
5.296, de 2 de dezembro de 2004 – Regulamenta a Lei n. 10.048, de 8 de novembro de
2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e a Lei n. 10.098, de 19
de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras
providências.
A partir de 2016, o NAC ainda tem atuado na intermediação com os
diferentes órgãos da UFAL, principalmente junto à SINFRA, PROGRAD e PROEST, para
a minimização de possíveis barreiras (físicas e acadêmicas) à permanência do estudante
com deficiência, como preconiza a Lei 10.098/2000, que estabelece normas gerais e
critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com
mobilidade reduzida. Aqui, merece destaque a construção de calçadas táteis, rampas de
acesso aos prédios, corrimãos, adaptações de banheiros e salas de aula, entre outras obras
necessárias à permanência dos estudantes e professores com deficiência na universidade.
Com relação ao atendimento de discentes com Transtorno do Espectro
Autista, conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012, incluso no
instrumento de avaliação dos cursos de graduação do INEP de junho de 2015, a UFAL,
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nesse momento fomenta estudos e debates no intuito de constituir uma política institucional
que explicite ações neste âmbito e que fundamente os cursos de graduação desta instituição
em metodologias e ações que visem a inclusão de pessoas com este transtorno. Os discentes
com transtorno do espectro autista também são atendidos pelo NAC.
Para ampliar o número de estudantes acompanhados, está em andamento
visita às coordenações do curso para a distribuição de materiais de divulgação do NAC,
bem como a elaboração de campanha institucional para difundir o Núcleo nas redes sociais,
pela Assessoria de Comunicação (ASCOM).
O NAC vem se constituindo como um grande parceiro do Curso de
Psicologia, especialmente a partir do ingresso de discentes com deficiência física. Essa
parceria tem se desdobrado na presença de monitores/as que auxiliam os discentes no
desenvolvimento de suas atividades acadêmicas, em reuniões com o corpo docente para
pensarem coletivamente estratégias que contribuam com a permanência dos discentes no
curso, visitas domiciliares etc.
No Curso de Psicologia, o debate sobre acessibilidade e Transtorno do
Espectro Autista ocorre, principalmente, nas disciplinas relativas à Psicologia do
Desenvolvimento e Psicologia da Aprendizagem. Além disso, esses temas também são
abordados na disciplina de Temáticas Contemporâneas em Saúde, com destaque para a
discussão da Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência, no contexto do Sistema
Único de Saúde (SUS).
No âmbito da extensão e da pesquisa, há docentes no Curso de Psicologia
que estão envolvidos/as em projetos sobre a acessibilidade no contexto escolar,
contemplando também o Transtorno do Espectro Autista.
As temáticas de Acessibilidade e Transtorno de Espectro Autista também são
consideradas transversais nos estágios obrigatórios.
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modo a promover condutas e políticas de formação profissional que valorizem as
diversidades étnico-raciais.
Em decorrência dessa proposta, referendar-se-á o compromisso firmado pela
UFAL, dentre outros, de aperfeiçoamento das políticas de ações afirmativas dos cursos de
graduação e pós-graduação, implementadas, oficialmente, desde 11 de novembro de 2003,
por meio da Resolução CONSUNI/UFAL nº 33. Tal Resolução aprovou o Programa Ações
Afirmativas para Afrodescendentes (PAAF) nesta instituição, com o empenho do Núcleo de
Estudos Afro-brasileiros (NEAB-UFAL), criado em 1981, inicialmente Centro de Estudos
Afro-brasileiros (CEAB), que atua tanto internamente à UFAL, com o papel de promover
cursos de formação/capacitação, debates, disponibilização de acervo (documental e
bibliográfico) para consulta e coordenação geral de editais sobre ERER, quanto
externamente, em parceria com outras instituições educacionais do estado, do país e/ou
outros países, e com os movimentos sociais.
No Curso de Psicologia existem disciplinas eletivas específicas sobre a
temática das relações étnico-raciais, Saúde da População Negra e Relações Étnico-raciais.
Além delas, o tema também é tratado de modo transversal em outras disciplinas, como
Intervenções Psicológicas em Processos Socioculturais, Psicologia Social I e II, Processos
Grupais I e II, Temáticas Contemporâneas em Saúde e Psicologia e Processos
Socioculturais.
No âmbito da pesquisa, continuamente são desenvolvidos projetos que
abordam esse tema de modo central, trabalhando diferentes formas de produção de
conhecimento. Estes projetos caracterizam-se tanto pelo diálogo com a literatura, com
destaque para as produções de Carolina Maria de Jesus, quanto pela análise de produções
científicas de pesquisadores/as da Psicologia Social e pesquisas de campo. Além disso, a
temática também é considerada transversal nos estágios obrigatórios.
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Nos cursos de bacharelado, o Art. 8º da Resolução CNE/CP n. 01/2012,
estabelece que: A Educação em Direitos Humanos deverá estar presente na formação inicial
e continuada de todos (as) os (as) profissionais das diferentes áreas do conhecimento.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
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Ambiental torna-se cada vez mais visível diante do atual contexto nacional e mundial em
que a preocupação com as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da
biodiversidade, os riscos socioambientais locais e globais, as necessidades planetárias
evidenciam-se na prática social‖.
Nota-se, portanto, a necessidade de inserir no processo educativo do Curso
de Psicologia as discussões de educação ambiental, na visão da interdisciplinaridade. O
trabalho interdisciplinar de educação ambiental caracteriza-se pela ampliação do espaço
social e visa a disseminação crítica dos conhecimentos socioambientais, culturais e
políticos, articulando-os à realidade local, nacional e global, com a formação cidadã e ética.
Busca-se superar a mera ideia de ecologizar o processo educativo, pois o
trabalho de educação ambiental não se limita ao acúmulo de conceitos de ecologia ou ao
trabalho com problemas ambientais. Nesse contexto, as disciplinas de Psicologia Social,
Práticas Integrativas I e II se aproximam das questões socioambientais, articulando-as com
a formação do perfil profissional do curso.
No contexto da pesquisa, há projetos que possuem o tema das questões
socioambientais como central, discutindo mobilização social para o enfrentamento da
escassez hídrica em comunidades do estado de Alagoas.
Isso posto, destaca-se ainda que a UFAL possui um Núcleo de Educação
Ambiental (NEA), ligado ao Centro de Educação, mas que está aberto a apoiar o trabalho de
educação ambiental em diversos cursos. O NEA desenvolve atividades com o Coletivo
Jovem, cursos de formação para professores e estudantes sobre Educação Ambiental, curso
de especialização em Educação Ambiental (2012).
ÊNFASES
Dessa forma, o curso de Psicologia da UFAL oferece duas ênfases e os alunos terão
a oportunidade de optar por uma delas, integralizando sua formação de acordo com o perfil
desejado. As ênfases são as seguintes:
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Competências específicas2:
1. Refletir e analisar, de forma crítica, os diversos conceitos de Saúde.
2. Analisar diferentes contextos voltados para a prestação de serviços em Saúde
como requisito para planejar intervenções que equacionem os problemas detectados.
3. Trabalhar em equipes multiprofissionais, implementando políticas públicas
voltadas para a consolidação de novos modelos de atendimento em saúde.
4. Realizar acompanhamento psicológico, aplicar técnicas grupais e implementar
programas de saúde a fim de superar os problemas e dificuldades que comprometem a saúde.
5. Atuar no campo da saúde implementando os procedimentos terapêuticos, o
atendimento, o acompanhamento e a orientação a crianças, adolescentes, adultos e idosos.
6. Problematizar as relações entre teoria e prática.
7. Refletir e analisar de maneira crítica as implicações éticas e políticas das
diversas ações no campo da saúde.
Competências específicas:
1. Refletir e analisar de forma crítica os diferentes conceitos de Social e Cultural.
2. Atuar de forma integrada em equipes multiprofissionais em diferentes contextos
socioculturais.
3. Elaborar, implementar e acompanhar políticas públicas, visando melhorar a
inter-relação pessoa e contexto sociocultural.
4. Analisar, diagnosticar e intervir nos diferentes contextos socioculturais
responsáveis por dificuldades de atendimento a pessoas e grupos em situações de risco.
5. Avaliar, a partir da atuação em contextos socioculturais, processos de
intervenção psicológica.
2
As competências específicas para as ênfases foram baseadas em material do Prof. Antônio Virgílio B. Bastos da Universidade Federal da Bahia:
Diretrizes Curriculares – Pré-Congresso - SBP 2004.
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6. Analisar de maneira crítica as implicações teóricas, ontológicas,
epistemológicas, éticas e políticas das diferentes abordagens psicológicas.
CAMPOS DE ATUAÇÃO
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Realiza divulgação e troca de experiência nos eventos da profissão e comunidade
científica e, à população em geral, difunde as possibilidades de utilização de seus recursos.
(CFP, 1992).
MATRIZ CURRICULAR
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De acordo com essa compreensão, o Quadro I apresenta a configuração da presente
proposta de matriz curricular, descrevendo cada disciplina e respectivas ementas relacionadas ao
eixo estruturante em que ela se define. Neste sentido, a inserção das disciplinas nos diferentes
eixos estruturantes traduz uma decisão conjunta dos autores do presente projeto, que primam
por uma interpretação e entendimento na construção de propósitos próprios dessa formação na
UFAL. Com isto, admite-se que a relação disciplinas e eixo estruturante, na forma como foi
proposta aqui, teve como critério a coerência com os objetivos da formação nesta instituição.
Vale destacar que os Eixos Estruturantes articulam-se nos diferentes semestres (de
acordo com o Quadro I). Ou seja, os Eixos traduzem articulações entre si e entre as disciplinas e
não uma série linear de disciplinas. Em cada semestre os Eixos são constituídos por diferentes
disciplinas e possuem uma dimensão transversal no curso.
Em consonância com as Diretrizes Curriculares, seis eixos norteiam o caminho da
formação de psicólogos na UFAL e neles as disciplinas se distribuem da seguinte forma:
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Quadro I: Caracterização dos Eixos Estruturantes e articulações com as Ementas das Disciplinas:
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Psicologia dos Relações entre Psicologia e Educação. Fundamentos teóricos e metodológicos da Psicologia dos Processos
Processos Educacionais.
Educacionais I
Psicoterapias I Conceituação e modelos teóricos em psicoterapia. A escuta clínica em contextos terapêuticos.
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Processos de Conceitos e fundamentos das técnicas projetivas. Instrumentos de avaliação da personalidade. Técnicas de
Avaliação aplicação, interpretação e redação dos resultados.
Psicológica III
Psicologia das A prática da psicologia nas organizações e instituições; metodologia e instrumentos de intervenção; as
Relações de organizações e instituições como campo para pesquisa e de construção de práticas psicológicas.
Trabalho II
Psicoterapias II Campos de aplicação das psicoterapias. Entrevista clínica. Clínica psicossocial e saúde pública.
Psicopatologia: O pathos e o sofrimento psíquico. Diagnóstico psiquiátrico e diagnóstico psicanalítico. Descrição dos aspectos
Sofrimento fundamentais dos quadros psicopatológicos.
Psíquico
Psicologia e Conceito de Saúde em suas diversas dimensões (promocionais, preventivos e curativos). Os níveis de atenção
Saúde em saúde (primário, secundário e terciário). Política Pública em Saúde. Regulamentação.
Psicologia e Diferentes abordagens da cultura. Os diferentes contextos socioculturais e a intervenção psicossocial.
Processos
Sócioculturais
Processos Estudos contemporâneos e principais teorias acerca da sensação, percepção, atenção, memória e inteligência.
Psicológicos Atividades práticas de laboratório relacionadas a essas temáticas.
Constituem objeto de
investigação e Básicos I
atuação no domínio
da Psicologia, de Psicologia do Concepções de Desenvolvimento na Psicologia. Teorias da Psicologia do Desenvolvimento. O processo de
forma a propiciar Desenvolvimento desenvolvimento humano na infância.
Fenômenos e amplo conhecimento
de suas I
Processos Concepções da adolescência, juventude, adulto e idoso. Teorias da adolescência e do envelhecimento.
Psicológicos
características, Psicologia do
questões conceituais
Desenvolvimento Abordagem de temas contemporâneos associados ao adolescente, adulto e ao idoso.
e modelos
explicativos II
construídos no Conceitos de aprendizagem e as diferentes abordagens. Aprendizagem humana e animal.
campo, assim como Psicologia da
seu desenvolvimento Aprendizagem
recente. Processos Principais concepções sobre o desenvolvimento dos grupos– dinâmica de grupo, psicanálise, psicossociologia
Grupais I e psicodrama: estrutura, organização, dinâmica e processo.
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Psicologia das Compreensão de organização como sistema social, técnico, ideológico; relações de trabalho e subjetividade; a
Relações de psicodinâmica do trabalho; saúde mental e trabalho; dilemas e contradições no ambiente organizacional;
processos organizacionais – grupos, relações de poder, cultura organizacional.
Trabalho I
Processos Discussão das principais teorias e pesquisas acerca da consciência, linguagem, solução de problemas e
Psicológicos criatividade, raciocínio e tomada de decisão, motivação e emoção. Práticas de laboratório relacionadas a essas
temáticas.
Básicos II
Sociologia Elementos de análise sociológica: modos de produção, relações de produção, formação econômico-social,
estrutura social, classes sociais. Instituições e mudanças sociais. Caracterização da sociedade brasileira e sua
evolução histórica.
Antropologia Formação e desenvolvimento da Antropologia. Objeto, métodos e técnicas da pesquisa antropológica.
Demarcam a natureza Cultural Indivíduo, cultura e sociedade. Família e relações de Parentesco. Mitos. Religião.
e a especificidade do Filosofia como produção de conceitos. Correntes filosóficas antigas e modernas. Filosofia e ciência.
fenômeno psicológico
Filosofia
Pensamento e conhecimento. Liberdade e autonomia. Filosofia e psicologia. Ética e sociedade. Processo
e o articula com
histórico de definição de psicologia enquanto ciência e crise da noção de ciência a partir da modernidade.
fenômenos
Interfaces com biológicos, humanos Movimento cronológico na história da psicologia (influências de concepções filosóficas: empirismo,
Campos Afins de e sociais, assegurando racionalismo, fenomenologia, estruturalismo, apontando teorias e contribuições).
uma compreensão Psicologia e Compreensão da constituição e funcionamento básicos do sistema nervoso em condições patológicas e não-
Conhecimento patológicas, do ponto de vista neurocientífico. Neuroanatomia e Neurofisiologia dos sistemas aferentes e
integral e Neurociência I
contextualizada dos eferentes.
fenômenos e Estatística Introdução à estatística e ao cálculo de probabilidades. Noções de inferências estatísticas, amostragem e
processos
Aplicada à intervalos de confiança. Testes de hipóteses e Correlação.
psicológicos.
Psicologia
Psicologia e Funcionamento das habilidades mentais superiores em condições patológicas e não-patológicas, do ponto de
Neurociência II vista neurocientífico. Relações entre sistemas neurais neocorticais dedicados e comportamentos específicos.
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contextos Estágio Específico Desenvolvimento e avaliação de atividades práticas psicológicas e elaboração de documentos técnicos da
institucionais e II Psicologia.
sociais, de forma
articulada com Temáticas Abordagem das temáticas contemporâneas com base teórica e metodológica em Saúde
profissionais de áreas Contemporâneas
afins.
em Saúde
Intervenção Abordagem prática de projetos de intervenção psicológica em saúde
Psicológica em
Saúde
Temáticas Abordagem das temáticas contemporâneas com base teórica e metodológica em processos socioculturais
Contemporâneas
em Processos
Socioculturais
Intervenção Abordagem prática de projetos de intervenção psicológica em processos socioculturais
Psicológica em
Processos
Socioculturais
Práticas Supervisão de projetos de intervenção nas áreas da Psicologia
Supervisionadas I
Práticas Supervisão de desenvolvimento de práticas psicológicas e elaboração de relatórios de estágio.
Supervisionadas
II
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Fundamentos Epistemológicos e Históricos: Por definição, esse eixo assegura que na sua
formação o estudante conheça a história e a epistemologia da psicologia. Nesse sentido,
concebeu-se que as disciplinas Psicologia: Ciência e Profissão, Teorias e Sistemas Psicológicos
I e II, segundo determinação que constam em suas ementas, contemplariam esse propósito.
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Educacionais II, Psicologia das Relações de Trabalho II, Psicoterapias II, Psicopatologia:
Sofrimento Psíquico, Psicologia e Saúde e Psicologia e Processos Socioculturais.
Práticas Profissionais: Emergem como propósitos desse eixo estruturante, de forma mais
evidente, os espaços curriculares onde se deve investir na caracterização específica de cada
curso de psicologia no território nacional. No encaminhamento das alternativas ofertadas
manifesta-se o perfil específico do curso, por exemplo, por meio das ênfases curriculares
apresentadas (Psicologia e Saúde; Psicologia e Processos Socioculturais). Preservar esse eixo na
formação em psicologia na UFAL significa estar em consonância com as diretrizes nacionais, no
sentido de também promover autonomia e adequação a situações de cada região. Na presente
matriz curricular, definiu-se o seguinte elenco de disciplinas, coerente com a relevância da
interconstituição teoria e prática: Práticas Integrativas I e II, Estágio Específico I, II,
Intervenção Psicológica em Processos Socioculturais, Intervenção Psicológica em Saúde,
Temas Contemporâneos em Processos Socioculturais e Temas Contemporâneos em Saúde. Essa
relevância está subjacente em diferentes ações estratégicas para a configuração dessas
disciplinas ao longo do curso. Por exemplo, na oferta de práticas nos dois níveis de Práticas
Integrativas (I e II) em momentos intermediários do curso e com as proposições descritas nas
respectivas ementas, as quais promovem um encaminhamento progressivo e assistido do
graduando às atividades do estágio especifico e para a pesquisa. Com isto, busca-se promover
uma maior aproximação entre as diferentes ações pedagógicas para o contato com os diferentes
temas pertinentes a essa formação. Em outras palavras, proporciona-se ao graduando a
possibilidade de construir uma atuação em Psicologia não apenas restrita às atividades
executadas no fim do curso (Estágios) ou no momento da sua pesquisa final (Trabalho de
Conclusão de Curso - TCC). Trata-se de uma construção contínua.
As ênfases curriculares promovem uma determinada escolha na formação do
egresso. Não se trata de um processo arbitrário e acrítico. A opção pelas Ênfases Curriculares de
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―Psicologia e Saúde‖ e ―Psicologia e Processos Socioculturais‖ deriva-se de amplo diálogo entre
os participantes dessa proposta curricular. Para esses caminhos, foram levadas em consideração:
a história do curso, as demandas sociais, a formação dos professores, o contexto de inserção do
curso, todo o processo de reforma curricular, diálogos do curso com outros profissionais, áreas e
campos de atuação. As ênfases procuram refletir a diversidade da psicologia enquanto campo
plural de possibilidades, e preparam o encaminhamento da formação para o futuro egresso já a
partir de disciplinas e atividades no sétimo semestre. A preparação para as ênfases, ou o
processo de escolha por parte do estudante, é facilitada pelas disciplinas de ―Psicologia e Saúde‖
e ―Psicologia e Processos Socioculturais‖. Trata-se de um momento de escolha, não mais a
partir de áreas de conhecimento em psicologia, mas em temáticas que envolvem e articulam,
potencialmente, todas as áreas do conhecimento psicológico.
Essa construção contínua fica ainda mais enfática na articulação proposta
com as disciplinas subsequentes a partir do sétimo semestre. Como se descreve em suas
respectivas ementas (conforme apresentado no Quadro I), as ―Intervenções
Psicológicas‖ e os ―Temas Contemporâneos‖ são reservados para intervenções em
saúde e em processos socioculturais e à discussão de temas oportunos, atualizados e
fomentados por diversas demandas. A constituição e a oferta destas disciplinas colocam
em relevo características centrais do curso na UFAL. São disciplinas que ocorrerão em
formato de seminários, ou seja, as competências, habilidades e conteúdos estarão de
acordo com as demandas atuais e contemporâneas dos professores, estudantes, locais de
estágio, programas de extensão, linhas e núcleos de pesquisa.
As ―Intervenções Psicológicas‖ serão ofertadas a partir do sétimos semestre,
logo após Práticas Integrativas II, e deverão tratar de temáticas específicas que dialogam
com as Ênfases Curriculares propostas e que sejam relevantes na consolidação do perfil
profissional desejado.
Ainda compondo a dinâmica da Matriz Curricular, as disciplinas eletivas
serão ofertadas de acordo com planejamento do Colegiado do Curso. Serão ofertadas
em todos os semestres. Tal oferta depende da disponibilidade de carga horária dos
professores. O requisito para que os estudantes cursem disciplinas eletivas será
apresentado pelo professor, de acordo com a natureza da disciplina (fundamentação,
aplicada, prática etc).
Finalizando, o Projeto Político-Pedagógico apresenta seu Núcleo Comum,
que, ao ser que, ao ser caracterizado como o conjunto das competências e
habilidades básicas definidas pelas Diretrizes Curriculares, envolve boa parte das
disciplinas do Curso, perfazendo um total de 2.220 horas das 4.000 horas totais do curso.
28
A caracterização das disciplinas que compõem o Núcleo Comum está
apresentada no Quadro III – Fluxograma Curricular. Trata-se do conjunto de
disciplinas que vai até o sexto semestre do curso. É composto de competências,
habilidades e conhecimentos, materializados em disciplinas, práticas e atividades que
atravessam boa parte do mesmo.
O curso possui 10 (dez) períodos, completados em 05 (cinco) anos e
realizará suas atividades de ensino no matutino. No período vespertino funcionam os
Programas de Extensão, Programas de Iniciação Científica (PIBIC), o PET Psicologia, o
Pró/PET-Saúde III, dentre outras atividades.
O curso contempla 40 (quarenta) vagas anuais. A carga horária para
integralização curricular é de 4.000 (quatro mil) horas/aula.
As disciplinas eletivas possuem um duplo caráter: podem ser disciplinas de
fundamentação, portanto, mais propícias a serem cursadas por estudantes no início do
curso; e disciplinas de aplicação, voltadas a articulação com atividades do meio para o
final do curso. Podem ser cursadas em qualquer momento do curso a partir do segundo
semestre. Possuem 60 horas/aula. A cada semestre o Colegiado do Curso decide, com
base na Proposta Pedagógica do Curso, das demandas de estudantes e das possibilidades
dos professores, que disciplinas ocorrerão e lança no sistema de matrículas.
O Trabalho de Conclusão de Curso é requisito obrigatório para
integralização do curso e corresponde a 120 horas/aula. Ao final do oitavo período o
estudante deve buscar um(a) professor(a) orientador(a), formalizar tal orientação junto a
secretaria da Coordenação do Curso e iniciar seu trabalho de conclusão. O tema é livre à
escolha do estudante. Ao final, o TCC é avaliado por um dos professores do curso, por
meio de parecer por escrito.
ESTÁGIOS OBRIGATÓRIOS
29
Práticas Integrativas:
Estágios Específicos:
Em relação aos Estágios Específicos, são apresentados em dois momentos
contínuos (Estágio Específico I e II). Totalizam 600 horas, distribuídas nos dois
semestres, com 300 horas em cada semestre.
As atividades serão desenvolvidas sempre sob a orientação de um(a)
professor(a) supervisor(a). A distribuição de sua carga horária contempla o processo de
inserção do estudante no estágio: no primeiro momento (Estágio Específico I),
30
composto de 300 horas no semestre, o estagiário inicia os primeiros contatos com o
campo, processos de familiarização e contratos iniciais. Produzirá seu Plano de Estágio
e iniciará o desenvolvimento de suas atividades a partir do mesmo. O Estágio Específico
II envolverá 300 horas no semestre e consistirá na continuação do desenvolvimento do
Plano de Estágio (após avaliação realizada pelos supervisores), do processo de
transferência de suas atividades e responsabilidades para outro estagiário e da
elaboração de um relatório final, finalizando seu Estágio.
Os Estágios Específicos estarão diretamente articulados às Ênfases Curriculares
propostas para o curso (―Psicologia e Saúde‖ e ―Psicologia e Processos Socioculturais‖).
Desta forma, pretende-se desenvolver as seguintes competências, habilidades,
atitudes e conhecimentos, dentre outros:
Atuar junto a grupos e comunidades elaborando diagnóstico, estratégias de
intervenção eficazes a partir da demanda das pessoas envolvidas com uma postura
consciente e responsável quanto à utilização de métodos e técnicas científicas, à
avaliação e à produção de conhecimentos da Psicologia;
Vivenciar a experiência profissional em psicologia de forma efetiva;
Ser capaz de elaborar relatórios pormenorizados de observação, relatos, narrativas e
utilização de áudio e vídeo como técnica de coleta e análise de dados de campo de
estágio;
Desenvolver análise crítica e avaliar as atividades desenvolvidas, tais como: visita
domiciliar, reuniões de grupos e associações comunitárias, organizações não-
governamentais, e outras;
Dispor de conhecimento sobre as práticas de grupos, principais sintomatologias,
diferenciar quadros clínicos, experienciar a prática em saúde mental e ter domínio
das técnicas diagnósticas;
Experienciar as políticas públicas de caráter psicossociais;
Aprender a registrar as atividades;
Produzir e contextualizar os processos de avaliação psicológicos, utilizando-os de
forma responsável;
Trabalhar para a promoção de saúde e cidadania das populações atendidas;
Atuar preventivamente nos contextos e práticas educacionais;
Atentar aos vários fatores sócio-psíquico-ambientais envolvidos em determinado
contexto, orientando sua atuação às possibilidades de transformação de tais
processos;
31
Atuar em diversos contextos de instituições de saúde (ambulatórios, unidades de
saúde, clínicas e hospitais) reconhecendo a psicologia como saber de atuação nos
níveis de tratamento, prevenção, promoção da saúde;
Ser capaz de realizar diagnóstico e planejar estratégias de intervenção eficazes em
resposta às demandas existentes em instituições, estando apto a desenvolver suas
ações em equipes interdisciplinares;
Orientar-se para uma psicologia inserida e comprometida com as questões
socioculturais. Neste sentido, o processo de formação deve enfatizar a clínica como
um campo de intervenção psicossocial e como instrumento de inclusão social,
favorecendo o desenvolvimento de uma postura profissional crítica e comprometida
com a ética e a promoção do bem-estar do indivíduo e da sociedade;
Ser capaz, ao final do estágio, de demonstrar capacidade reflexiva e de alcance não
só teórico, mas de análise crítica da atuação do psicólogo.
32
ORDENAMENTO CURRICULAR3
3
A resolução nº 02, de 18 de junho de 2007, que dispões sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à
integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial, institui que o curso de
Psicologia deve ter uma carga horária mínima de 4000 horas-relógio (60 minutos). Tendo em vista que a hora-aula na
Universidade Federal de Alagoas é de 50 minutos, se faz inevitável proceder ao ajuste entre horas-aula e horas-
relógio, para atender à referida resolução. Entretanto, em função de vários problemas que tal mudança acarretaria
neste momento para o curso de Psicologia e, em acordo com a PROGRAD, ficou acertado que procederemos a tal
ajuste durante o ano de 2014.
33
Psicopatologia: Sofrimento Psíquico 60
Psicologia e Saúde 60
Psicologia e Processos Sócio- 60
culturaisSocioculturais
Psicologia das Relações de Trabalho II 60
Práticas Integrativas II 60
Disciplina Eletiva 60
7º Psicoterapias I 60
Intervenção Psicológica em saúde 60
Intervenção psicológica em processos 60
socioculturais
Saúde Mental e Psicologia 60
Disciplina Eletiva 60
8º Psicoterapias II 60
Processos de Avaliação Psicológica III 60
Temáticas contemporâneas em saúde 60
Temáticas contemporâneas em processos 60
socioculturais
Disciplina Eletiva 60
9º Estágio Específico I - Ênfase 1 300
Estágio Específico I - Ênfase 2 300
Prática Supervisionada I 60
Pesquisa em Psicologia II 60
10º Estágio Específico II – Ênfase 1 300
Estágio Específico II - Ênfase 2 300
Prática Supervisionada II 60
Pesquisa em Psicologia III 60
Obs 1: São quatro disciplinas eletivas a serem cursadas, sendo estas ofertadas pelo próprio curso
de Psicologia;
Obs 2: O estudante pode cursar disciplinas em outros cursos da UFAL, equivalendo a horas de
Atividades Complementares;
Obs 3: O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) equivale a 120 horas. Deve ser iniciado até o
nono semestre;
Obs 4: A oferta das Disciplinas Eletivas será organizada semestralmente pela Coordenação do
Curso e sua oferta, número de vagas e requisitos serão disponibilizadas pelos professores, de
acordo com as características da disciplina.
34
A distribuição da Carga Horária da Grade Curricular do Curso é a que segue:
FLUXOGRAMA CURRICULAR
Disciplina Pré-Requisito
Psicologia Social II Psicologia Social I
Psicologia da Subjetividade II Psicologia da Subjetividade I
Psicoterapia II Psicoterapia I
Avaliação Psicológica III Avaliação Psicológica I
Avaliação Psicológica III Psicoterapia I
Psicopatologia: Sofrimento Psíquico Psicopatologia Geral
Prática Integrativa II Prática Integrativa I
Estágio Específico II Estágio Específico I
Psicologia Educacional II Psicologia Educacional I
35
QUADRO III - FLUXOGRAMA CURRICULAR
SEMESTRES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Psicologia: Ciência Processos Processos Psicologia da Psicologia dos Psicologia dos
e Profissão Psicológicos Psicológicos Aprendizagem Processos Processos
Básicos I Básicos II Educacionais I Educacionais II
Teorias e Sistemas Teorias e Sistemas
Psicológicos I Psicológicos II
Psicologia e Psicologia e Psicologia do Psicologia do
Neurociência I Neurociência II Desenvolvimento I Desenvolvimento II
Estatística Aplicada Processos de Processos de Psicopatologia Psicopatologia: Processos de
à Psicologia Avaliação Avaliação Geral Sofrimento Avaliação
Psicológica I Psicológica II Psíquico Psicológica III
Filosofia Ética Profissional Teorias da Teorias da Fundamentos da Psicoterapias I Psicoterapias II
Subjetividade I Subjetividade II Clínica
Metodologia Metodologia da Pesquisa em Pesquisa em Pesquisa em
Científica Pesquisa Psicologia I Psicologia II Psicologia III
Psicológica
Sociologia Psicologia Social I Psicologia Social II Psicologia das Psicologia das Saúde Mental e TCC 1 TCC 2
Relações de Relações de Psicologia
Trabalho I Trabalho II
Antropologia Processos Grupais I Processos Grupais Psicologia e Intervenção Temáticas Estágio Estágio Específico
Cultural II Processos psicológica em contemporâneas em Específico I - II – Ênfase 1
Socioculturais processos processos Ênfase 1
socioculturais socioculturais
Psicologia e Saúde Intervenção Temáticas Estágio Estágio Específico
Psicológica em contemporâneas em Específico I - II - Ênfase 2
saúde saúde Ênfase 2
Práticas Práticas Prática Prática
Integrativas I Integrativas II Supervisionada I Supervisionada II
Eletiva Eletiva Eletiva Eletiva
420 h/a 360 h/a 360 h/a 360 h/a 360 h/a 360 h/a 180 h/a 180 h/a 480 h/a 480 h/a
EIXOS Interfaces com Fenômenos e Procedimentos Fundamentos Fundamentos Práticas
Campos Afins Processos para a Investigação Teórico- Epistemológicos e Profissionais
Psicológicos e Prática Metodológicos Históricos
36
SERVIÇO DE PSICOLOGIA
37
EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
Sociologia
Elementos de análise sociológica: modos de produção, relações de produção, formação
econômico-social, estrutura social, classes sociais. Instituições e mudanças sociais.
Caracterização da sociedade brasileira e sua evolução histórica.
Antropologia Cultural
Formação e desenvolvimento da Antropologia. Objeto, métodos e técnicas da pesquisa
antropológica. Indivíduo, cultura e sociedade. Família e relações de Parentesco. Mitos.
Religião.
Filosofia
Filosofia como produção de conceitos. Correntes filosóficas antigas e modernas. Filosofia e
ciência. Pensamento e conhecimento. Liberdade e autonomia. Filosofia e psicologia. Ética e
sociedade. Processo histórico de definição de psicologia enquanto ciência e crise da noção
de ciência a partir da modernidade. Movimento cronológico na história da psicologia
(influências de concepções filosóficas: empirismo, racionalismo, fenomenologia,
estruturalismo, apontando teorias e contribuições).
38
Psicologia: Ciência e Profissão
A psicologia como ciência: o surgimento do fenômeno psicológico na Era Moderna; as
condições socioculturais para o surgimento da psicologia como ciência independente a
partir do século XIX; principais escolas e seus objetos de estudo. A psicologia como
profissão: o saber/fazer em psicologia; principais áreas e campos de atuação; a diversidade
na psicologia.
Metodologia Científica
Produção de conhecimento em Psicologia e suas implicações epistemológicas, filosóficas,
éticas e sociais. Introdução aos métodos quantitativos e qualitativos.
Psicologia e Neurociência I
Compreensão da constituição e funcionamento básicos do sistema nervoso em condições
patológicas e não-patológicas, do ponto de vista neurocientífico. Neuroanatomia e
Neurofisiologia dos sistemas aferentes e eferentes.
39
SILVA, D.; CORTEZ, C. M. Fisiologia Aplicada à Psicologia. Rio de Janeiro: Guanabara-
Koogan, 2008.
Psicologia Social I
40
A constituição da Psicologia Social enquanto ciência e seus fundamentos teórico-
epistemológicos. Perspectivas teóricas em Psicologia Social.
Psicologia e Neurociência II
Funcionamento das habilidades mentais superiores em condições patológicas e não-
patológicas, do ponto de vista neurocientífico. Relações entre sistemas neurais neocorticais
dedicados e comportamentos específicos.
Ética Profissional
Princípios éticos e legislação do exercício profissional do psicólogo.
Psicologia do Desenvolvimento I
Concepções de Desenvolvimento na Psicologia. Teorias da Psicologia do
Desenvolvimento. O processo de desenvolvimento humano na infância.
41
BOWLBY, J. Cuidados maternos e saúde mental. S. Paulo: Martins Fontes, 1995.
OLDS, S. W. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2006.
ARIES, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC, 1981.
BEE, H.; BOYD, D. A criança em desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed, 2011.
BELSKI, J. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2010.
PAPALIA, D. E. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2008.
SHAFFER, David R.; KIPP, Katherine. Psicologia do desenvolvimento - infância e
adolescência. São Paulo: Cengage Learning. 2011.
Teorias da Subjetividade I
Constituição do sujeito psíquico, subjetividade e teorias da personalidade no século XIX.
42
PENNA, A. G. Introdução à História da Psicologia Contemporânea. 3.ed. Rio de
Janeiro: Zahar Editores, 1982.
ROUDINESCO, E. História da psicanálise na França. A batalha dos cem anos, v. 2:
1925-1985. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988.
Psicologia Social II
Teorias e temas contemporâneos em Psicologia Social e suas implicações teórico-
metodológicas.
Psicologia do Desenvolvimento II
43
Concepções da adolescência, juventude, adulto e idoso. Teorias da adolescência e do
envelhecimento. Abordagem de temas contemporâneos associados ao adolescente, adulto e
ao idoso.
Teorias da Subjetividade II
Constituição do sujeito psíquico, subjetividade e teorias da personalidade nos séculos XX e
XXI.
FROMM, Erich. Análise do homem. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.
GONZÁLEZ-REY, Fernando Luis. Sujeito e subjetividade: uma aproximação histórico-
cultural. São Paulo: Thomson Learning, 2003.
HALL, Calvin Soringer; LINDZEY, Gardner; CAMPBELL, John B. Teorias da
personalidade. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
PIAGET, J. A construção do real na criança. 3 ed. São Paulo: Ática, 2001.
RICHARD, M. As correntes da psicologia. Lisboa: Instituto Piaget, 1998.
Pesquisa em Psicologia I
O projeto de pesquisa. Delineamentos quantitativos e qualitativos. Amostragem e seleção
de participantes. Instrumentos. Análise e interpretação de resultados.
Psicologia da Aprendizagem
Conceitos de aprendizagem e as diferentes abordagens. Aprendizagem humana e animal.
ALLOWAY, T.; WILSON, G.; GRAHAM, J. Sniffy, o rato virtual: versão pro 2.0. São
Paulo: Cengage Learning, 2011.
44
BAUM, W.M. Compreendendo o Behaviorismo: Ciências, Comportamento e Cultura. 2ª
Ed.Porto Alegre: ARTMED. 2006
CATANIA, A.C. Aprendizagem: Comportamento, Linguagem e Cognição. 4ª Ed. Porto
Alegre: ARTMED. 1999
LEFRANÇOIS, G. R. Teorias da aprendizagem. 5a ed. São Paulo: Cenage Learnig, 2008.
TAILLE, Y.; OLIVEIRA, M.K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky Wallon: teorias
psicogenéticas em discussão. São Paulo: Sumus. 1992
Práticas Integrativas I
Conhecimento das práticas psicológicas e planejamento de ações.
Fundamentos da Clínica
As diferentes origens da psicologia clínica. Conceituação, campos de aplicação da
psicologia clínica e os modelos clínicos. O método clínico. Clínica ampliada e sofrimento
na contemporaneidade.
FREUD. S. Artigos sobre a técnica. ESB, Vol XII, Rio de Janeiro, Imago, 1988.
BERCHERIE, Paul. Os fundamentos da clínica: história e estrutura do saber
psiquiátrico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1989.
FÉDIDA. Pierre. Clínica psicanalítica: Estudos. São Paulo: Escuta, 1988.
45
JULIEN, P. O manto de Noé: ensaio sobre a paternidade. Rio de Janeiro, Livraria e
Editora Revinter, 1997.
MELMAN, C. Formas clínicas da nova patologia mental e artigos inéditos. Recife:
Centro de estudos Freudianos do Recife, 2004.
Processos Grupais I
Principais concepções sobre o desenvolvimento dos grupos – dinâmica de grupo,
psicanálise, psicossociologia e psicodrama: estrutura, organização, dinâmica e processo.
BAREMBLITT, G. (org.). Grupos: teoria e técnica. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1994.
MAILHIOT, Gérald Bernard. Dinâmica e Gênese dos grupos. 8. ed. São Paulo: Livraria
Duas Cidades, 1998.
MORENO, J. L. Psicodrama. São Paulo: Cultrix, 1997.
ROGERS, C. R. Grupos de Encontro. São Paulo: Martins Fontes, 1970.
ZIMERMAN, D. E. et al. Como trabalhamos com grupos. Porto Alegre: Artes Médicas,
1997.
Psicopatologia Geral
Funções psíquicas e suas alterações. Classificação contemporânea dos transtornos mentais.
46
JERUSALINSKY, A. E FENDRIK (orgs). O livro negro da psicopatologia
contemporânea. São Paulo: Via Lettera, 2011.
LANTÉRI-LAURA, G. Ensayo sobre los paradigmas de la psiquiatria moderna.
Madrid: Editorial Triacastela, 2000.
Práticas Integrativas II
Desenvolvimento de práticas psicológicas.
Processos Grupais II
Princípios teóricos norteadores da coordenação de grupos.
47
WEIL, Pierre (org.). Dinâmica de grupo e desenvolvimento em relações humanas. Belo
Horizonte: Itatiaia, 2002.
MINICUCCI, A. Dinâmica de grupos: teoria e sistemas. São Paulo: Atlas, 1993.
MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de grupo - manual de técnicas. São Paulo: Atlas, 1980.
48
DAVEL, Eduardo; VERGARA, Sylvia Constant (orgs.). Gestão com pessoas e
subjetividade. São Paulo: Ed. Atlas, 2006.
LANCMAN, Selma; SZNELWAR, Laerte I. (orgs.). Christophe Dejours. Da
psicopatologia à psicodinâmica do trabalho. Rio de Janeiro: Fiocruz; Brasília: Paralelo 15,
2004.
ZANELLI, J. C.; BORGES-ANDRADE, J. E.; BASTOS, A. V. B. (orgs.). Psicologia,
organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Psicoterapias I
Conceituação e modelos teóricos em psicoterapia. A escuta clínica em contextos
terapêuticos.
Pesquisa em Psicologia II
Aspectos teóricos e metodológicos nos projetos de pesquisa desenvolvidos para o Trabalho
de Conclusão de Curso. Elaboração e desenvolvimento de projeto de trabalho de campo ou
bibliográfico em uma das diversas áreas de conhecimento da Psicologia. Projeto de
pesquisa e as ênfases do Curso de Psicologia.
49
MINAYO, M. C. S. Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes,
2000.
THIOLLENT, M. Metodologia de pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2008.
TURATO, E. R. Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa: Construção
teórica-epistemológica, discussão comparada e aplicação nas áreas de saúde e humanas.
Petrópolis: Vozes, 2008.
Psicologia e Saúde
Conceito de Saúde em suas diversas dimensões (promocionais, preventivos e curativos). Os
níveis de atenção em saúde (primário, secundário e terciário). Política Pública em Saúde.
Regulamentação.
50
SPINK, M. J. Psicologia social e saúde. São Paulo: Cortez, 2004.
SPINK, M. J. (org.). A Psicologia em Diálogo com o SUS: prática profissional e produção
acadêmica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.
Psicoterapias II
Campos de aplicação das psicoterapias. Entrevista clínica. Clínica psicossocial e saúde
pública.
51
Estágio Específico I
Observação, diagnóstico, planejamento e desenvolvimento de atividades práticas em Psicologia.
Estágio Específico II
Desenvolvimento e avaliação de atividades práticas psicológicas e elaboração de
documentos técnicos da Psicologia.
Prática Supervisionada I
Supervisão de projetos de intervenção nas áreas da Psicologia
Prática Supervisionada II
Supervisão de desenvolvimento de práticas psicológicas e elaboração de relatórios de
estágio
52
EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS ELETIVAS4
Libras
Relações Étnico-Raciais
FREUD, S. Obras Completas. Edição Standard Brasileira. Rio de Janeiro: Imago, 1974.
GARCIA-ROZA, L. A. Freud e o Inconsciente. 20 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.
LAPLANCHE, J.; PONTALIS, J. B. Vocabulário da Psicanálise. São Paulo: Martins
Fontes, 1983.
ROCHA, Z. Freud: Aproximações. Recife: Editora Universitária da UFPE, 1995.
ROUDINESCO, E. Por que a Psicanálise? Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
Psicopatologia e Trabalho
A Psicopatologia e as relações de trabalho. Condições de trabalho e estratégias defensivas.
Significação do trabalho e sofrimento. Trabalho e saúde. As políticas de saúde mental no
Brasil.
4
A oferta de disciplinas eletivas pode ser ampliada e/ou reduzida, de acordo com a demanda ou da disponibilidade do
Colegiado.
53
CHANLAT, J-F. et al. O indivíduo na organização: Dimensões esquecidas. 2 ed. São
Paulo: Atlas, 1993.
CODO, W.; SAMPAIO, J. J. C.; HITOMI, A. H. Indivíduo, trabalho e sofrimento: uma
abordagem interdisciplinar. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1998.
DEJOURS, C. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. 5 ed., ampl.
São Paulo: Cortez, 1992.
HIRIGOYEN, Marie-France. Mal Estar no Trabalho. Redefinindo o Assédio Moral. Rio
de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.
JACQUES, M. G.; CODO, W. Saúde mental & trabalho: leituras. 2 ed. Petrópolis:
Vozes, 2003.
Psicologia e Literatura
Leitura interdisciplinar de obras literárias: contribuições da literatura à compreensão do ser
humano. Estrutura e dinâmica do sujeito psíquico nos personagens literários. Contexto
social e traços psicológicos: como as obras literárias abordam a influência do meio na
constituição do sujeito.
Psicologia e Religião
O conceito de religião. O conceito de religiosidade. Religião e Psicopatologia. Freud, Jung
e a experiência religiosa.
FREUD, S. O futuro de uma ilusão. (1927). Rio de Janeiro: Imago, 1996. (Edição
Standard das Obras Completas de Sigmund Freud, v. 21).
. Moisés e o Monoteísmo. (1939). Rio de Janeiro: Imago, 1996. (Edição Standard
das Obras Completas de Sigmund Freud, v. 23).
JUNG, C. G. Psicologia da Religião Ocidental e Oriental. Petrópolis: Vozes, 1979.
(Obras completas, v. 11).
PALMER, M. Freud e Jung: sobre a religião. São Paulo: Loyola, 2001.
WONDRACEK, K. H. K. (Org.). O futuro e a ilusão. Um embate com Freud sobre
Psicanálise e Religião. Petrópolis: Vozes, 2003.
Psicologia Experimental
A prática em Psicologia Experimental em laboratório e em ambiente natural.
54
MATOS, M. A.; TOMANARI, G. Y. A análise do comportamento no laboratório
didático. São Paulo: Manole, 2002.
McGUIGAN, F. J. Psicologia Experimental – uma abordagem metodológica. São Paulo:
E.P.U., 1976.
SKINNER, B. F. Walden II. São Paulo: E.P.U., 1978.
WHALEY, D. L.; MALOTT, R. W. Princípios elementares do comportamento. São
Paulo: E.P.U., 1980.
Orientação Profissional
Métodos e técnicas de Orientação Profissional. Vocação e profissão. O processo de escolha.
Maturidade. Teorias sobre o processo vocacional.
BOCK, A M. B. et al. A escolha profissional em questão. São Paulo: Casa do Psicólogo,
1995.
BOCK, S. D. Orientação profissional: A abordagem sócio-histórica. São Paulo: Cortez
2002.
BOHOSLAVSKI, R. Orientação vocacional: a estratégia clínica. São Paulo: Martins
Fontes, 2002.
GIACAGLIA, L. R. A. Orientação vocacional por atividades. São Paulo: Pioneira
Thomson, 2003.
LEVENFUS, R. S. Psicodinâmica da escolha profissional. Porto Alegre: Artes Médicas,
1997.
Clínica Psicanalítica
A especificidade da escuta clínica. As entrevistas iniciais e o início de um tratamento. O
contrato analítico. O enquadre analítico: a entrevista clínica e o diagnóstico. Atendimentos
55
com crianças, adolescentes e adultos. Clínica pública e clínica privada. A transferência e os
conceitos que norteiam a clínica.
Psicologia do Envelhecimento
Abordagem da velhice no campo da psicologia evolutiva. Aspectos psicossociais da
velhice. Envelhecimento, sociedade e cultura. Psicologia e envelhecimento.
Psicodrama
A Socionomia de Moreno: sociodinâmica, sociometria e sociatria, seus objetos de estudo e
métodos utilizados. A formação da identidade. O núcleo do eu de Rojas-Bermúdez. A
prática psicodramática como método pedagógico e psicoterapêutico.
Psicologia Jurídica
Conceitos de Direito Penal. Elementos Básicos da Vitimologia. A favorável intervenção do
sistema penal no processo da delinqüência, visando a ressocialização da pessoa. Soluções
alternativas de resolução dos conflitos familiares.
56
GRISARD FILHO, W. et al. Guarda compartilhada - aspectos psicológicos e jurídicos.
Porto Alegre: Equilíbrio, 2005.
GRUNSPUN, H. Mediação Familiar – O Mediador e a separação de casais com filhos.
São Paulo: LTr Editora, 2000.
HAYNES, J. M.; MARODIN, M. Fundamentos da Mediação Familiar. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1996.
SILVA, D. M. P. Psicologia Jurídica no Processo Civil Brasileiro. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2003.
Psicologia e Adolescência:
A ―crise adolescente‖. A adolescência como modelo social. A passagem adolescente. A
―adultescência‖. A adolescência e questões da contemporaneidade: sexualidade,
drogadição, identidade, grupos, tendências e riscos.
57
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Os temas dos projetos devem estar relacionados às ênfases curriculares do curso e/ou às
linhas de pesquisa dos núcleos. A indicação de outros temas deverá ser apreciada pelo orientador/a
do estudante.
O TCC será desenvolvido por meio de trabalhos teóricos ou teóricos/práticos, devendo
atender as normas especificadas pelo Colegiado do Curso e em conformidade com as normas da
Unidade Acadêmica.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
58
Quadro IV - Atividades Complementares:
59
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
60
envolvimento com ensino, pesquisa, extensão, orientação de estágio e TCC; participação
nas reuniões regulares do colegiado do curso e em eventos esporádicos de interesse do
curso; participação em congressos e publicações; cursos de aperfeiçoamento docente.
Dados os vários componentes, tal avaliação ocorrerá em dois níveis: um realizado pelo
próprio colegiado do curso, em que se discutirão a participação, as dificuldades e as
maneiras de superá-las. E outro, pelos discentes, dentro das próprias disciplinas, onde se
discutirá, ao longo das aulas, os pontos positivos e negativos da interação professor-aluno-
conhecimento. Ao final do ano, os discentes responderão um questionário de avaliação do
desempenho do professor que deverá ser encaminhado ao colegiado do curso. Os critérios e
objetivos deste grupo de avaliações deverão ser discutidos e regulamentados pelo colegiado
do curso e devem estar coerentes com os princípios e dimensões citadas anteriormente.
A Avaliação dos Discentes adotará uma perspectiva integral e será organizada a partir das
disciplinas do semestre, ou seja, apesar de ser realizada dentro de uma disciplina específica,
deve ser pensada em função das demais disciplinas que compõem um dos semestres letivos.
Em razão desta alteração, caberá aos docentes discutir em grupos - organizados por
semestre - que formas de avaliação serão mais adequadas e cabíveis, levando em
consideração a organização horizontal e vertical do curso, o projeto pedagógico, os planos
de aprendizagem das disciplinas, bem como os princípios e dimensões adotados neste
documento. Além disso, será estabelecido um sistema de tutoria (monitoria) discente, no
qual discentes mais adiantados da turma ou de semestres posteriores auxiliarão aqueles que
apresentam alguma dificuldade de acompanhamento e domínio dos conhecimentos e
técnicas desenvolvidos nas disciplinas (VIGOTSKI, 2001; 1998), ressalta-se que este
sistema de tutoria deve ser acompanhado por um professor sabidamente competente nos
temas em questão.
Este tripé de avaliações, correspondente ao curso, aos docentes e aos discentes, formará
o programa de avaliação interna do curso denominado Sistema Integrado de Avaliação do Curso de
Psicologia da UFAL, o qual deverá ser utilizado articulado ao Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACHCAR, R. (org.). Psicólogo brasileiro: práticas emergentes e desafios para a formação. São
Paulo: Casa do Psicólogo, CFP, 1994.
MALUF, M. R. A formação profissional do psicólogo brasileiro. Interações, 1 (1), pp. 31-45, 1996.
PESSOTTI, I. Notas para uma história da Psicologia Brasileira. In: CFP. Quem é o psicólogo
brasileiro. São Paulo: Edicon, Educ, 1988.
SOBRINHO, José Dias. Avaliação: políticas educacionais e reformas da educação superior. São
Paulo: Cortez, 2003.
VIGOTSKI, Lev. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
VIGOTSKI, Lev. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
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ANEXO I
Relação dos Professores Efetivos que ministram aula no Curso de Psicologia/IP/UFAL 2013:
63
ANEXO II
ANEXO III
ANEXO IV
ANEXO V
ANEXO VI
ANEXO VII
. Portaria Nº. 385 em conformidade com o Parecer Nº. 229/2000 da Câmara de Educação Superior
do Conselho Nacional de Educação.
ANEXO VIII
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ANEXO IX
. Pareceres Nº. 1313/2001 e Nº. 158/2002 publicados no Diário Oficial da União de 10 de junho de
2002.
ANEXO X
ANEXO XI
. Carta de Serra Negra. Conselho Federal de Psicologia, 1992.
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