CCT Ahresp Fesaht H
CCT Ahresp Fesaht H
CCT Ahresp Fesaht H
º 27, 22/7/2017
3- Não são objeto de extensão as cláusulas contrárias a sua publicação no Diário da República.
normas legais imperativas. 2- A tabela salarial e cláusulas de natureza pecuniária pre-
vistas na convenção produzem efeitos a partir do primeiro
Artigo 2.º
dia do mês da publicação da presente portaria.
1- A presente portaria entra em vigor no quinto dias após a
CONVENÇÕES COLETIVAS
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m) Ouvir a comissão de trabalhadores ou, na sua falta, as por causa desse exercício;
comissões intersindicais, as comissões sindicais ou os de- b) Obstar, injustificadamente, à prestação efetiva do traba-
legados sindicais, na elaboração de regulamento interno de lho;
empresa. c) Exercer pressão sobre o trabalhador para que atue no
sentido de influir desfavoravelmente nas condições de traba-
Cláusula 17.ª
lho dele ou dos companheiros;
Deveres dos trabalhadores d) Diminuir a retribuição, salvo nos casos legalmente pre-
vistos;
1- São obrigações do trabalhador:
e) Baixar a categoria do trabalhador, salvo nos casos pre-
a) Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o empre-
vistos nesta CCT;
gador, os superiores hierárquicos, os companheiros de traba-
f) Transferir o trabalhador para outro local de trabalho,
lho e as demais pessoas que estejam ou entrem em relação
salvo nos casos previstos neste CCT;
com a empresa;
g) Ceder trabalhadores do quadro de pessoal próprio para
b) Comparecer ao serviço com assiduidade e pontualidade;
utilização de terceiros que sobre esses trabalhadores exer-
c) Realizar o trabalho com zelo e diligência;
çam os poderes de autoridade e direção próprios do empre-
d) Cumprir as ordens e instruções do empregador em tudo
gador ou por pessoa por ele indicada, salvo nos casos espe-
o que respeite à execução e disciplina do trabalho, salvo na
cialmente previstos;
medida em que se mostrem contrárias aos seus direitos e ga-
h) Obrigar o trabalhador a adquirir bens ou a utilizar ser-
rantias;
viços fornecidos pelo empregador ou por pessoa por ele in-
e) Guardar lealdade ao empregador, nomeadamente não
dicada;
negociando por conta própria ou alheia em concorrência com
i) Explorar, com fins lucrativos, quaisquer cantinas, refei-
ele, nem divulgando informações referentes à sua organiza-
tórios, economatos ou outros estabelecimentos diretamente
ção, métodos de produção ou negócios;
relacionados com o trabalho, para fornecimento de bens ou
f) Velar pela conservação e boa utilização dos bens rela-
prestação de serviços aos trabalhadores;
cionados com o seu trabalho que lhe forem confiados pelo
j) Fazer cessar o contrato e readmitir o trabalhador, mes-
empregador;
mo com o seu acordo, havendo o propósito de o prejudicar
g) Promover ou executar todos os atos tendentes à melho-
em direitos ou garantias decorrentes da antiguidade.
ria da produtividade da empresa;
2- A atuação do empregador em contravenção do dispos-
h) Cooperar, na empresa, estabelecimento ou serviço, para
to no número anterior constitui justa causa de rescisão do
a melhoria do sistema de segurança, higiene e saúde no tra-
contrato por iniciativa do trabalhador, com as consequências
balho, nomeadamente por intermédio dos representantes dos
previstas na lei e nesta CCT.
trabalhadores eleitos para esse fim;
i) Cumprir as prescrições de segurança, higiene e saúde no Cláusula 19.ª
trabalho estabelecidas nas disposições legais ou convencio-
nais aplicáveis, bem como as ordens dadas pelo empregador; Proibição de acordos entre entidades empregadoras
j) Cumprir os regulamentos internos do estabelecimento São nulas as cláusulas dos contratos de trabalho que, por
onde exerce o seu trabalho; qualquer forma, possam prejudicar o exercício da liberdade
l) Apresentar-se ao serviço devidamente fardado e dispen- de trabalho, após a cessação do contrato, salvo os casos pre-
sar à sua apresentação exterior, a nível físico e de indumen- vistos na lei.
tária, os cuidados necessários à dignidade humana da função
Cláusula 20.ª
que desempenha, sem aviltamento da mesma;
m) Guardar segredo profissional. Caso seja violado o dever Mobilidade funcional
atrás enunciado, o empregador poderá exigir do trabalhador
1- É permitida a prestação de trabalho em regime de po-
de tal facto indemnização reparadora dos danos que tal vio-
livalência de funções, considerando-se polivalência de fun-
lação lhe causou;
ções o exercício por um trabalhador de tarefas respeitantes
n) Manter atualizada a informação quanto ao seu domicílio
a mais de uma categoria, do mesmo nível ou nível superior,
junto do empregador.
dentro do seu âmbito profissional, com direito a auferir a re-
2- O dever de obediência, a que se refere a alínea d) do
tribuição do nível superior, respeitante às funções efetiva-
número anterior, respeita tanto às ordens e instruções dadas
mente desempenhadas.
diretamente pelo empregador como às emanadas dos supe-
2- Havendo necessidade, o empregador pode temporaria-
riores hierárquicos do trabalhador, dentro dos poderes que
mente encarregar o trabalhador do exercício de funções não
lhe foram atribuídos.
compreendidas na atividade contratada, desde que tal não
Cláusula 18.ª implique modificação substancial da posição do trabalhador,
não podendo tal exercício implicar diminuição da retribui-
Garantia dos trabalhadores ção, representar uma desvalorização da posição ou ofender a
1- É proibido ao empregador: sua dignidade profissional.
a) Opor-se, por qualquer forma, a que o trabalhador exerça 3- O trabalhador pode ser colocado em categoria inferior
os seus direitos, bem como despedi-lo ou aplicar-lhe sanções àquela para que foi contratado ou a que foi promovido quan-
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do tal mudança, imposta por necessidades prementes da em- trabalhadores e, caso o trabalhador seja representante sin-
presa ou por estrita necessidade do trabalhador, seja por este dical, à associação sindical respetiva, que podem, no prazo
aceite. de cinco dias úteis, fazer juntar ao processo o seu parecer
4- O trabalhador adquire a categoria correspondente às fundamentado.
funções que exerça nos termos do número 2, sempre que es- 5- Recebidos os pareceres referidos no número anterior ou
tas se prologuem por mais de 6 meses, exceto em caso de decorrido o prazo para o efeito, o empregador dispõe de 30
substituição de trabalhador ausente. dias para proferir a decisão de despedimento, sob pena de
caducidade do direito de aplicar a sanção.
Cláusula 21.ª
6- Quando não exista comissão de trabalhadores e o tra-
Cobrança da quotização sindical balhador não seja representante sindical, o prazo referido no
número anterior conta-se a partir da data da conclusão da
1- O sistema de cobrança e entrega de quotas sindicais
última diligência de instrução.
determina para o empregador a obrigação de proceder à de-
dução do valor da quota sindical na retribuição do trabalha- Cláusula 24.ª
dor, de forma gratuita, entregando essa quantia à associação
sindical em que aquele está inscrito até ao dia 15 do mês Outras regras processuais
seguinte, que dará a respetiva quitação. 1- Não poderá ser elaborada mais de uma nota de culpa
2- O pedido do trabalhador para lhe serem descontadas na relativamente aos mesmos factos ou infração.
retribuição as quotas sindicais, terá de ser efetuado por escri- 2- É obrigatória a audição das testemunhas indicadas pelo
to junto do empregador. trabalhador, até ao limite de 10, bem como a realização das
diligências que requerer, tudo devendo ficar a constar do pro-
CAPÍTULO VI cesso e nos termos do CCT, não sendo obrigatório a audição
de mais de 3 testemunhas por cada facto, cabendo ao traba-
Poder disciplinar lhador assegurar a comparência das mesmas.
3- Só podem ser tomadas declarações, tanto do trabalhador
Cláusula 22.ª como das testemunhas, no próprio local de trabalho, ou nos
escritórios da empresa, ou ainda no escritório do instrutor do
Poder disciplinar processo, desde que situados na mesma área urbana, onde
1- O empregador tem poder disciplinar sobre os trabalha- deverá estar patente o processo para consulta do trabalhador
dores que estejam ao seu serviço. ou do seu mandatário.
2- O poder disciplinar tanto é exercido diretamente pelo 4- O trabalhador não pode ser punido senão pelos factos
empregador como pelos superiores hierárquicos do presumí- constantes da nota de culpa.
vel infrator, quando especificamente mandatados. 5- Quando for ouvido o trabalhador ou as testemunhas po-
3- O poder disciplinar exerce-se obrigatoriamente median- dem ser sempre acompanhados por mandatário ou represen-
te processo disciplinar. tante sindical
4- O processo disciplinar é escrito, observando -se na sua Cláusula 25.ª
tramitação as disposições da lei geral imperativa e as cláu-
sulas desta CCT. Sanções disciplinares
Cláusula 23.ª 1- As sanções disciplinares aplicáveis são, por ordem cres-
Tramitação do processo disciplinar cente de gravidade, as seguintes:
1- No caso em que se verifique algum comportamento a) Repreensão;
suscetível de constituir justa causa de despedimento, o em- b) Repreensão registada;
pregador comunica, por escrito, ao trabalhador que o tenha c) Sanção pecuniária;
praticado a intenção de proceder ao seu despedimento, jun- d) Perda de dias de férias;
tando nota de culpa com a descrição circunstanciada dos fac- e) Suspensão do trabalho com perda de retribuição e de
tos que lhe são imputados. antiguidade;
2- Na mesma data, o empregador remete cópias da comu- f) Despedimento sem qualquer indemnização ou compen-
nicação e da nota de culpa à comissão de trabalhadores e, sação.
caso o trabalhador seja representante sindical, à associação 2- As sanções disciplinares devem ser ponderadas e pro-
sindical respetiva. porcionadas aos comportamentos verificados, para o que na
3- O trabalhador dispõe de 10 dias úteis para consultar o sua aplicação deverão ser tidos em conta a culpabilidade do
processo e responder à nota de culpa, deduzindo por escrito trabalhador, o grau de lesão dos interesses da empresa, o ca-
os elementos que considera relevantes para esclarecer os fac- rácter das relações entre as partes e o trabalhador e, de um
tos e a sua participação nos mesmos, podendo juntar docu- modo especial, todas as circunstâncias relevantes que pos-
mentos e solicitar as diligências probatórias que se mostrem sam concorrer para uma solução justa.
pertinentes para o esclarecimento da verdade. 3- As sanções pecuniárias aplicadas a um trabalhador por
4- Após a conclusão das diligências probatórias, o empre- infrações praticadas no mesmo dia não podem exceder um
gador apresenta cópia integral do processo à comissão de terço da retribuição diária e, em cada ano civil, a retribuição
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2- Entende-se por «horário fixo» aquele cujas horas de horário seguido, salvo se o trabalhador der o seu acordo, por
início e termo são iguais todos os dias e que se encontram escrito, ao horário intervalado.
previamente fixadas, de acordo com a presente convenção, 7- Ao trabalhador-estudante deverá ser garantido um horá-
nos mapas de horário de trabalho. rio compatível com os seus estudos, obrigando-se o mesmo
3- Entende-se por «horário flutuante» aquele cujas horas a obter o horário escolar que melhor se compatibilize com o
de início e termo podem ser diferentes em cada dia da se- horário da secção onde trabalha.
mana mas que se encontrem previamente fixadas no mapa
Cláusula 36.ª
de horário de trabalho, havendo sempre um período de des-
canso de onze horas, no mínimo, entre cada um dos períodos Alteração do horário
de trabalho.
1- O empregador pode alterar o horário de trabalho quan-
4- Entende-se por «horário flexível» aquele em que as ho-
do haja solicitação do trabalhador, necessidade imperiosa de
ras de início e termo dos períodos de trabalho e descanso
serviço fundamentada, ou quando haja necessidade de mu-
diários podem ser móveis.
dança de horário de funcionamento do estabelecimento ou
5- Entende-se por «horário rotativo» o que sofre variação
da secção.
regular entre as diferentes partes do dia - manhã, tarde e noi-
2- A alteração do horário deverá ter em conta:
te -, bem como dos períodos de descanso, podendo a rotação
a) Exigências de proteção da segurança e da saúde dos tra-
ser contínua ou descontínua.
balhadores;
Cláusula 34.ª b) Conciliação da atividade profissional com a vida pesso-
al e familiar do trabalhador;
Intervalos no horário de trabalho c) Facilitar ao trabalhador de frequência de curso escolar
1- O período diário de trabalho poderá ser intervalado por bem como formação profissional.
um descanso de duração não inferior a trinta minutos nem 3- Todas as alterações aos horários de trabalho implicam
superior a quatro horas. informação e consulta prévia aos trabalhadores afetados e
2- Mediante acordo do trabalhador poderão ser feitos dois aos delegados sindicais, caso existam, e devem ser progra-
períodos de descanso, cuja soma não poderá ser superior a madas e afixadas com pelo menos 8 dias de antecedência.
quatro horas. 4- Não se considera alteração a simples substituição ou au-
3- Consideram-se compreendidos no tempo de trabalho o mento de pessoal dentro da tipologia de horários que tenha
intervalo para refeição em que o trabalhador tenha de perma- sido elaborada e comunicada nos termos legais.
necer no espaço habitual de trabalho ou próximo dele, para 5- O prazo a que se refere o número 3 é de três dias em
poder ser chamado a prestar trabalho normal em caso de ne- caso de empresas até 5 trabalhadores.
cessidade. 6- Os acréscimos de despesas, devidamente comprovadas,
4- O intervalo entre o termo do trabalho de um dia e o iní- que passem a verificar-se para o trabalhador e sejam resul-
cio do período de trabalho seguinte não poderá ser inferior tantes da alteração do horário constituirão encargo do empre-
a onze horas. gador, salvo quando a alteração for a pedido do trabalhador.
5- Quando haja descanso, cada período de trabalho não po-
Cláusula 37.ª
derá ser superior a seis nem inferior a duas horas.
Cláusula 35.ª Trabalho específico
1- Por acordo escrito entre o empregador e o trabalhador,
Horários especiais pode ser instituído um regime de trabalho específico, em que
1- O trabalho de menores só é permitido a partir das 7 e a organização do tempo de trabalho obedece ao disposto nos
até às 23 horas. números seguintes.
2- O período de trabalho diário do menor pode ser inter- 2- A necessidade de prestação de trabalho em acréscimo é
rompido por um intervalo de duração compreendido entre comunicada pelo empregador ao trabalhador com uma ante-
uma e duas horas, sendo que, no caso de menores com idade cedência mínima de cinco dias, salvo se outra for acordada,
igual ou superior a 16 anos, pode o intervalo ser reduzido até ou em caso de força maior.
trinta minutos. 3- O período normal de trabalho pode ser aumentado até
3- O horário de trabalho do menor com idade igual ou su- duas horas diárias e pode atingir cinquenta horas semanais,
perior a 16 anos deve assegurar um descanso diário míni- tendo por limite cento e oitenta horas por ano, não contando
mo doze horas consecutivas entre os períodos de trabalho para este limite o trabalho suplementar.
de dois dias sucessivos e terá direito a dois dias de descanso 4- A compensação do trabalho prestado em acréscimo é
semanal consecutivos. feita mediante redução equivalente do tempo de trabalho, a
4- O horário dos trabalhadores «extras» será o atribuído ao utilizar no decurso do mesmo ano civil, com referência a um
serviço especial a efetuar. período de quatro meses devendo o empregador avisar o tra-
5- Sempre que viável, e mediante acordo do trabalhador, balhador com cinco dias de antecedência, salvo caso de força
deverá ser praticado o horário seguido. maior devidamente justificado.
6- Quando o período de trabalho termine para além 5- A utilização da redução do tempo de trabalho para com-
da uma horas da manhã, os respetivos profissionais farão pensar o trabalho prestado em acréscimo pode ser requerida
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pelo trabalhador ao empregador, por escrito, com uma ante- por parte de menor com idade igual ou superior a 16 anos
cedência mínima de cinco dias. for indispensável para prevenir ou reparar prejuízo grave
6- O empregador só pode recusar o pedido de utilização da para a empresa, devido a facto anormal e imprevisível ou a
redução do tempo de trabalho referido no número anterior, circunstância excecional ainda que previsível, cujas conse-
por motivo de força maior devidamente justificado. quências não podiam ser evitadas, desde que não haja outro
7- Na impossibilidade de utilização da redução do tempo trabalhador disponível e por um período não superior a cinco
de trabalho no decorrer do período de referência a que res- dias úteis.
peita, pode sê-lo até 60 dias subsequentes, ou ser retribuída
Cláusula 42.ª
com um acréscimo de 100 % sobre a retribuição da hora nor-
mal. Condições de prestação de trabalho suplementar
Cláusula 38.ª 1- O trabalho suplementar pode ser prestado quando as
empresas tenham de fazer face a acréscimos eventuais de
Horário parcial trabalho que não justifiquem a admissão de trabalhador com
1- É permitida a celebração de contratos de trabalho a tem- caráter permanente ou em regime de contrato a termo.
po parcial. 2- O trabalho suplementar pode ainda ser prestado em ca-
2- Considera-se trabalho a tempo parcial o que correspon- sos de força maior ou quando se torne indispensável para
da a um período normal de trabalho semanal igual ou infe- prevenir ou reparar prejuízos graves para a empresa ou para
rior a 80 % do praticado a tempo completo numa situação a sua viabilidade.
comparável.
Cláusula 43.ª
3- A duração dos períodos de aprendizagem e estágio e a
duração das categorias de acesso ou promoção automática, Limites do trabalho
bem como a retribuição dos trabalhadores a tempo parcial,
1- O trabalho suplementar previsto no número 1 da cláusu-
são calculadas com base nos períodos estipulados para os
la anterior fica sujeito, por trabalhador, aos seguintes limites:
trabalhadores a tempo completo em situação comparável na
a) A duzentas horas de trabalho por ano civil;
proporção do respetivo período normal de trabalho semanal.
b) A duas horas por dia normal de trabalho;
Cláusula 39.ª c) A um número de horas igual ao período normal de tra-
balho nos dias de descanso semanal, obrigatório ou comple-
Trabalho por turnos mentar, e nos feriados;
Nos estabelecimentos ou secções que funcionem ininter- d) A um número de horas igual a meio período normal de
ruptamente por períodos superiores a oito horas por dia pode trabalho em meio-dia de descanso complementar.
o empregador organizar a prestação de trabalho em regime 2- O trabalho suplementar previsto no número 2 da cláusu-
de turnos e os horários de trabalho poderão ser rotativos. la anterior não fica sujeito a quaisquer limites.
Cláusula 40.ª Cláusula 44.ª
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Cláusula 54.ª ano metade do período de férias vencido no ano anterior com
o desse ano mediante acordo do empregador.
Duração do período de férias
Cláusula 56.ª
1- O período anual de férias tem a duração mínima de 22
dias úteis. Alteração do período de férias
2- A duração do período de férias é aumentada no caso
1- Se, depois de marcado o período de férias, exigências
de o trabalhador não ter faltado ou na eventualidade de ter
imperiosas do funcionamento da empresa determinarem o
apenas faltas justificadas, no ano a que as férias se reportam,
adiamento do início ou a interrupção das férias já iniciadas,
nos seguintes termos:
o trabalhador tem direito a ser indemnizado pelo empregador
a) Três dias de férias até ao máximo de uma falta ou dois
dos prejuízos que comprovadamente haja sofrido na pres-
meios-dias;
suposição de que gozaria integralmente as férias na época
b) Dois dias de férias até ao máximo de duas faltas ou qua-
fixada.
tro meios-dias;
2- A interrupção das férias não poderá prejudicar o gozo
c) Um dia de férias até ao máximo de três faltas ou seis
seguido de metade do período a que o trabalhador tenha di-
meios-dias.
reito.
3- Para efeitos de férias, são úteis os dias da semana de
3- Haverá lugar a alteração do período de férias sempre
segunda -feira a sexta-feira, com exceção dos feriados, não
que o trabalhador, na data prevista para o seu início, esteja
podendo as férias ter início em dia de descanso semanal do
temporariamente impedido por facto que lhe não seja impu-
trabalhador.
tável, cabendo à entidade empregadora, na falta de acordo, a
4- O trabalhador pode renunciar parcialmente ao direito a
nova marcação do período de férias.
férias, recebendo a retribuição e o subsídio respetivos, sem
4- Nos casos em que a cessação do contrato de trabalho
prejuízo de ser assegurado o gozo efetivo de 20 dias úteis de
está sujeita a aviso prévio, o empregador poderá determinar
férias.
que o gozo de férias seja antecipado para o período imedia-
Cláusula 55.ª tamente anterior à data prevista para a cessação do contrato.
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2- A violação do disposto no número anterior, sem preju- b) Dois dias consecutivos, por morte de avós, netos, ir-
ízo de eventual responsabilidade disciplinar do trabalhador, mãos, cunhados e pessoas que vivam em comunhão de mesa
dá à entidade empregadora o direito de reaver a retribuição e habitação com o trabalhador;
correspondente às férias, e respetivo subsídio. c) Um dia por morte de tio ou tia.
2- Os tempos de ausência justificados por motivo de luto
SECÇÃO II são contados desde o momento em que o trabalhador teve
conhecimento do falecimento, mas nunca oito dias depois da
Faltas data do funeral.
3- Mantém a afinidade para o efeitos desta cláusula o tra-
Cláusula 61.ª balhador divorciado ou separado judicialmente.
Noção
Cláusula 64.ª
1- Considera-se falta a ausência do trabalhador durante o Participação e justificação da falta
período normal de trabalho a que está obrigado. 1- As faltas justificadas, quando previsíveis, serão obriga-
2- As ausências por períodos inferiores serão consideradas toriamente comunicadas à entidade patronal com a antece-
somando os tempos respetivos, e reduzindo o total mensal a dência mínima de cinco dias.
dias, com arredondamento por defeito quando resultem fra- 2- Quando imprevisíveis, as faltas justificadas serão obri-
ções de dia. gatoriamente comunicadas à entidade patronal logo que pos-
Cláusula 62.ª sível.
3- O não cumprimento do disposto nos números anteriores
Tipo de faltas torna as faltas injustificadas.
1- As faltas podem ser justificadas ou injustificadas. 4- O empregador pode, nos 15 dias seguintes à comunica-
2- São consideradas faltas justificadas: ção referida no número anterior, exigir ao trabalhador prova
a) As dadas, durante 15 dias seguidos, por altura do casa- dos factos invocados.
mento; 5- A prova da situação de doença deverá ser feita por es-
b) As motivadas por falecimento do cônjuge, parentes ou tabelecimento hospitalar, por declaração do centro de saúde
afins, nos termos da cláusula seguinte; ou por atestado médico, podendo ser fiscalizada por médico,
c) As motivadas pela prestação de provas em estabeleci- mediante requerimento do empregador à segurança social.
mento de ensino ou formação profissional nos termos da le-
Cláusula 65.ª
gislação especial;
d) As motivadas por impossibilidade de prestar trabalho Efeitos das faltas justificadas
devido a facto que não seja imputável ao trabalhador, nome- 1- As faltas justificadas não determinam a perda ou preju-
adamente doença, acidente ou cumprimento de obrigações ízo de quaisquer direitos do trabalhador, salvo o disposto no
legais; número seguinte.
e) As motivadas pela necessidade de prestação de assistên- 2- Sem prejuízo de outras previsões legais, determinam a
cia inadiável e imprescindível a membros do seu agregado perda de retribuição as seguintes faltas, ainda que justifica-
familiar, nos termos previstos na lei e em legislação especial; das:
f) As ausências não superiores a quatro horas e só pelo a) Por motivo de doença, desde que o trabalhador beneficie
tempo estritamente necessário, justificadas pelo responsável de um regime de Segurança Social de proteção na doença;
pela educação de menor, uma vez por trimestre, para deslo- b) Por motivo de acidente no trabalho, desde que o traba-
cação à escola tendo em vista inteirar-se da situação educa- lhador tenha direito a qualquer subsídio ou seguro;
tiva do filho menor; c) As previstas na alínea d) do número 2 da cláusula 62.ª,
g) As dadas pelos trabalhadores eleitos para as estruturas quando superiores a 30 dias por ano.
de representação coletiva; 3- As faltas autorizadas ou aprovadas pelo empregador po-
h) As dadas por candidatos a eleições para cargos públi- dem ser retribuídas.
cos, durante o período legal da respetiva campanha eleitoral; 4- Nos casos previstos na alínea d) do número 2 da cláusu-
i) As autorizadas ou aprovadas pelo empregador; la 62.ª, se o impedimento do trabalhador se prolongar efetiva
j) As que por lei forem como tal qualificadas. ou previsivelmente para além de um mês, aplica-se o regime
3- São consideradas injustificadas as faltas não previstas de suspensão da prestação do trabalho por impedimento pro-
no número anterior. longado.
Cláusula 63.ª 5- No caso previsto na alínea h) do número 2 da cláusula
64.ª, as faltas justificadas conferem, no máximo, direito à re-
Falta por motivo de falecimento de parentes ou afins tribuição relativa a um terço do período de duração da cam-
1- O trabalhador pode faltar, justificadamente: panha eleitoral, só podendo o trabalhador faltar meios dias
a) Cinco dias consecutivos, por morte de cônjuge não se- ou dias completos com aviso prévio de quarenta e oito horas.
parado de pessoas e bens, filhos, pais, sogros, padrasto, ma-
drasta, genros, noras e enteados.
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Partidos
CAPÍTULO IX
Não é permitido o desconto, na retribuição do trabalha-
dor, do valor dos utensílios partidos ou desaparecidos, quan-
Retribuição do seja involuntária a conduta causadora ou determinante
dessas ocorrências.
SECÇÃO I
SECÇÃO II
Princípios gerais
Remuneração pecuniária
Cláusula 73.ª
Cláusula 78.ª
Critério de fixação de remuneração
1- Todo o trabalhador será remunerado de acordo com as Remunerações mínimas pecuniárias de base
funções efetivamente exercidas. 1- Aos trabalhadores abrangidos por esta convenção são
2- Sempre que em cumprimento de ordem legítima o tra- garantidas as remunerações pecuniárias de base mínimas das
balhador execute serviços de categoria superior àquela para tabelas constantes do anexo I, devendo a atribuição de cate-
que está contratado, ser-lhe-á paga a remuneração, corres- gorias profissionais ser efetuada de acordo com as constantes
pondente a esta categoria, enquanto a exercer. no anexo II.
3- Quando algum trabalhador exerça, com regularidade, 2- Na remuneração base efetivamente auferida pelos tra-
funções inerentes a diversas categorias, receberá o ordenado balhadores não se inclui o valor da alimentação nem das de-
estipulado para a mais elevada. mais prestações pecuniárias.
Cláusula 74.ª Cláusula 79.ª
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sobre as seguintes matérias, além de outras referidas na lei: 5- Cada uma das partes poderá fazer -se acompanhar nas
b) Evolução recente e provável evolução futura da ativi- reuniões de assessores sem direito a voto.
dade da empresa ou do estabelecimento e da sua situação 6- A comissão, logo que constituída, elaborará o seu pró-
económica; prio regulamento.
c) Situação, estrutura e provável evolução do emprego na
Cláusula 112.ª
empresa ou no estabelecimento eventuais medidas preventi-
vas, nomeadamente quando se preveja diminuição do núme- Comissão arbitral
ro de trabalhadores;
1- As partes signatárias poderão constituir uma comissão
d) Decisão suscetível de desencadear mudança substancial
arbitral com a finalidade de dirimir conflitos, individuais e
na organização do trabalho ou dos contratos de trabalho.
coletivos, entre as empresas e trabalhadores do sector abran-
4- Os delegados sindicais devem requerer, por escrito, res-
gidos pelo presente CCT, desde que não estejam em causa
petivamente, ao órgão de gestão da empresa ou de direção do
direitos indisponíveis e caibam dentro da alçada do tribunal
estabelecimento os elementos de informação respeitantes às
de comarca. O prazo referido pode ser prorrogado por igual
matérias referidas nos artigos anteriores.
período.
5- As informações são-lhes prestadas, por escrito, no prazo
2- Das deliberações caberá, sempre, recurso para o tribu-
de 10 dias, salvo se, pela sua complexidade, se justificar pra-
nal judicial.
zo maior, que nunca deve ser superior a 30 dias.
3- O funcionamento desta comissão será definido por re-
6- Quando esteja em causa a tomada de decisões por par-
gulamento próprio, subscrito pelas partes signatárias.
te do empregador no exercício dos poderes de direção e de
organização decorrentes do contrato de trabalho, os proce-
dimentos de informação e consulta deverão ser conduzidos, Lisboa, 14 de junho de 2017.
por ambas as partes, no sentido de alcançar, sempre que pos- Pela Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de
sível, o consenso. Portugal ( AHRESP):
Mário Pereira Gonçalves, na qualidade de presidente e
CAPÍTULO XIII mandatário.
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Substitui o director nas suas ausências. dos hóspedes e clientes procede ao lançamento dos consu-
3- Diretor - É o trabalhador que dirige, orienta e fiscaliza mos ou despesas; emite, apresenta e recebe as respectivas
funcionamento de uma secção. contas e executa as tarefas necessárias à regularização de
4- Assistente de diretor - É o trabalhador que auxilia o contas com os clientes; prepara e executa a correspondência
director de um hotel na execução das respectivas funções e da secção e respectivo arquivo, elabora estatísticas e outros
o substitui no impedimento ou ausência. Tem a seu cargo a relatórios; certifica-se que não existe impedimento para a
coordenação prática dos serviços por secções, podendo ser saída dos clientes; zela pela limpeza da secção; no período
encarregado da reestruturação de certos sectores da unidade nocturno zela pela segurança dos hóspedes; efectua serviços
hoteleira e acidentalmente desempenhar funções ou tarefas de escrituração inerentes à exploração do estabelecimento e
em secções para que se encontra devidamente habilitado. opera com os equipamentos informáticos e de comunicações
e telecomunicações quando instalados na secção; encarrega-
2- Recepção - Portaria
-se da venda de tabaco, postais, jornais e outros artigos, salvo
1- Técnico de acolhimento (Guest Relations) - Representa
quando houver local próprio para a venda destes serviços;
a direcção junto dos clientes; coadjuva o director de relações
guarda objectos de valor e dinheiro em lugar adequado; con-
públicas e substitui o chefe de recepção/portaria no exercí-
trola a entrega de restituição das chaves dos quartos; dirige
cio das respectivas funções; executa os serviços de recepção/
a recepção da bagagem e correio e assegura a sua distribui-
portaria junto de clientes especiais, acolhendo-os de forma
ção; comunica às secções o movimento de chegadas e saídas,
personalizada no sentido de facilitar os processos de c/in e c/
bem como os serviços a prestar aos hóspedes.
out; e acompanha-os durante a estadia em tudo o que for pre-
5- Porteiro de restauração e bebidas - É o trabalhador
ciso; controla a limpeza e asseio do lobby; orienta o cliente
que executa tarefas relacionadas com as entradas e saídas de
tanto no interior como no exterior do hotel; coordena com
clientes e pequenos serviços.
outros departamentos as acções específicas de acolhimento;
6- Trintanário - É o trabalhador encarregado de acolher
propõe de forma muito activa em colaboração com outros
os hóspedes e clientes à entrada do estabelecimento, faci-
serviços, os restaurantes e discoteca como locais privilegia-
litando-lhes a saída e o acesso às viaturas de transporte, e
dos de lazer; mantém-se actualizado acerca do movimento
de indicar os locais de recepção; coopera de um modo ge-
dos clientes vip; no início dos eventos e banquetes, e jun-
ral na execução dos serviços de portaria, vigia a entrada e
tamente com alguém da recepção/portaria, mantém-se no
saída do estabelecimento de pessoas e mercadorias; quando
lobby de modo a facilitar o pedido de informações por parte
devidamente habilitado, conduz as viaturas dos hóspedes ,
dos clientes do exterior; movimenta-se no lobby nas horas
estacionando-as nos locais apropriados.
de maior movimento de modo a poder prestar apoio aos
7- Bagageiro - É o trabalhador que se ocupa do transporte
clientes; sempre que tem oportunidades estabelece diálogo
das bagagens dos hóspedes e clientes; do asseio da arrecada-
com os clientes no lobby de modo a poder retirar eventuais
ção de bagagens e eventualmente do transporte de móveis e
comentários da estadia do cliente; sempre que for necessá-
utensílios.
rio colabora e executa as demais funções do recepcionista/
8- Mandarete - É o trabalhador que se ocupa da execução
porteiro.
de recados e pequenos serviços dentro e fora do estabele-
2- Chefe de recepção - É o trabalhador que superintende,
cimento; conduz os elevadores destinados ao transporte de
coordena, dirige, organiza e sempre que necessário execu-
hóspedes e clientes, e ocupa-se do asseio dos mesmos e das
ta os serviços de recepção e portaria de um estabelecimento
zonas públicas do estabelecimento; encarrega-se do servi-
de hotelaria ou de alojamento turístico. Elabora e fornece à
ço de guarda de agasalhos e outros objectos de hóspedes e
direcção todas as informações e relatórios sobre o funciona-
clientes. Pode exercer as funções de bagageiro.
mento da recepção/portaria. Poderá substituir o director, o
9- Chefe de segurança - É o trabalhador que superintende,
sub director ou o assistente de direcção.
coordena, dirige e executa os serviços de segurança e vigi-
3- Sub-chefe de recepção - é o trabalhador que coadjuva e
lância de um estabelecimento de hotelaria ou de alojamento
substitui o chefe de recepção/portaria no exercício das suas
turístico; elabora e fornece à direcção todas as informações
funções
e relatórios.
4- Recepcionista - É o trabalhador que se ocupa dos servi-
10- Vigilante - É o trabalhador que exerce a vigilância e o
ços de recepção e portaria designadamente, coadjuva o chefe
controle na entrada e saída de pessoas e mercadorias; verifica
de e o sub-chefe de recepção/portaria no exercício das res-
se tudo se encontra normal e zela pela segurança do estabe-
pectivas funções; acolhe os hóspedes e demais clientes pres-
lecimento nas pensões de 3.ª e de 2.ª pode ainda substituir,
tando-lhes todas as informações necessárias sobre o estabe-
durante a noite, outros profissionais. elabora relatórios das
lecimento hoteleiro e acompanha a estadia dos clientes em
anomalias verificadas.
tudo o que for preciso; mantêm-se informado sobre os even-
tos a decorrer no hotel e sobre a cidade e os eventos princi- 3- Controle e economato
pais que nela decorrem, para prestar todas as informações 1- Chefe de secção de controle - É o trabalhador que supe-
necessárias; efectua reservas e a contratação do alojamento e rintende, coordena, dirige, organiza e sempre que necessário
demais serviços, procedendo à planificação da ocupação dos executa os trabalhos de controlo . Elabora e fornece a direc-
quartos; assegura a inscrição dos hóspedes nos registos do ção todas as informações e relatórios sobre o controlo.
estabelecimento; atende os desejos, pedidos e reclamações 2- Controlador - É o trabalhador que verifica as entradas
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e saídas diárias das mercadorias (géneros, bebidas e artigos manter um registo actualizado. Nas ausências esporádicas da
diversos) e efectua os respectivos registos bem como deter- roupeira e lavadeira pode ocupar-se dos trabalhos de engo-
minados serviços de escrituração inerentes à exploração do madoria, dobragem, lavagem e limpeza das roupas de hós-
estabelecimento. Controla e mantém em ordem os inventá- pedes, desde que tenha recebido formação adequada para tal.
rios parciais e o inventário geral; apura os consumos diários, Na ausência da governante de andares, verifica a ocupação
estabelecendo médias e elaborando estatísticas. Periodica- dos quartos, guarda os objectos esquecidos pelos clientes,
mente verifica as existências (stocks) das mercadorias arma- atende as reclamações e pedidos de hóspedes, verifica o tra-
zenadas no economato, cave, bares, etc., e do equipamento tamento da roupa dos clientes. Pode ainda colaborar nos ser-
e utensílios guardados ou em serviço nas secções, compa- viços de pequenos - almoços nos estabelecimentos onde não
rando-os com os saldos das fichas respectivas. Fornece aos exista serviço de restaurante ou cafetaria quando não exista
serviços de contabilidade os elementos de que estes carecem serviço de room-service ou fora deste caso, acidentalmente,
e controla as receitas das secções. Informa a direcção das nas faltas imprevisíveis dos empregados adstritos ao serviço
faltas, quebras e outras ocorrências no movimento adminis- de room-service.
trativo. 4- Empregada de rouparia/lavandaria - É o trabalhador
3- Chefe de compras/ecónomo - É o trabalhador que pro- que se ocupa do recebimento, tratamento, arrumação e distri-
cede à aquisição e transporte de géneros, mercadorias e ou- buição das roupas; ocupa-se dos trabalhos de engomadoria,
tros artigos, sendo responsável pelo regular abastecimento, dobragem, lavagem e limpeza mecânica ou manual das rou-
calcula os preços dos artigos baseado nos respectivos custos pas de serviço e dos clientes.
e plano económico da empresa. Armazena, conserva, con- 5- Controlador de mini-bares - É o trabalhador que con-
trola e fornece às secções, as mercadorias e artigos necessá- trola os mini-bares nos quartos dos hóspedes, os stocks, re-
rios ao seu funcionamento. Procede à recepção dos artigos e põe os mesmos, requisita os produtos à secção respectiva, é
verifica a sua concordância com as respectivas requisições; responsável pela lavagem, limpeza, arrumação e conserva-
organiza e mantém actualizados os ficheiros de mercadorias ção dos mini-bares.
à sua guarda, pelas quais é responsável, executa ou colabora 6- Controlador de room-service - É o trabalhador que
na execução de inventários periódicos, assegura a limpeza e atende, coordena e canaliza o serviço para os quartos dos
boa ordem de todas as instalações do economato. clientes. Tem a seu cargo o controle das bebidas e alimen-
4- Despenseiro/cavista - É o trabalhador que compra, tos destinados ao room-service, mantendo-as qualitativa e
quando devidamente autorizado, transporta em veículo des- quantitativamente ao nível prescrito pela direcção. Controla
tinado para o efeito, armazena, conserva, controla e fornece e regista diariamente as receitas no room-service. Tem de es-
às secções mediante requisição as mercadorias e artigos ne- tar apto e corresponder a todas as solicitações que lhe sejam
cessários ao seu funcionamento. Ocupa-se da higiene e arru- postas pelos clientes, pelo que deverá possuir conhecimentos
mação da secção. suficientes dos idiomas francês e inglês, culinárias e ementas
praticadas. Esta função deve ser desempenhada por trabalha-
4- Alojamento - andares - quartos
dor qualificado como empregado de mesa de 1.ª ou categoria
1- Governante geral de andares - É o trabalhador que su-
superior, se não, houver trabalhador especialmente afecto ao
perintende e coordena os trabalhos dos governantes de an-
desempenho dessa função.
dares, de rouparia/lavandaria e encarregados de limpeza. Na
7- Costureira - É o trabalhador que se ocupa do corte,
ausência destes assegurará as respectivas tarefas;
costura e conserto das roupas de serviço e adorno podendo
2- Governanta de andares/rouparia/lavandaria/limpeza -
ter de assegurar outros trabalhos da secção.
É o trabalhador que coadjuva a governante geral de andares
no exercício das suas funções e a substitui nas suas ausências 5- Restauração e bebidas
e impedimentos. Pode, nas ausências esporádicas das empre- 1- Director de restaurante - É o trabalhador que dirige,
gadas de andares, executar as respectivas funções. orienta e fiscaliza o funcionamento das diversas secções e
3- Empregada de andares - É o trabalhador que se ocupa serviços de um restaurante ou do departamento de alimen-
da limpeza, asseio, arrumação, arranjo e decoração dos apo- tação de um hotel; elabora ou aprova as ementas e listas do
sentos dos hóspedes, bem como da lavagem, limpeza, arru- restaurante; efectua ou toma providências sobre a aquisição
mação e conservação das instalações, equipamentos e utensí- de víveres e todos os demais produtos necessários à explo-
lios de trabalho que utilize; repõe os produtos e materiais de ração e vigia a sua eficiente aplicação; acompanha o fun-
informação ao hóspede quer sobre os serviços prestados pelo cionamento dos vários serviços e consequente movimento
hotel quer informações turísticas e outras; examina o bom das receitas e despesas; organiza e colabora, se necessário,
funcionamento da aparelhagem eléctrica, sonora, telefónica, na execução dos inventários periódicos das existências dos
TV, instalações sanitárias e o estado dos móveis, alcatifas e produtos de consumo, utensílios de serviço e móveis afectos
cortinados, velando pela sua conservação ou sua substitui- às dependências; colabora na recepção dos clientes, auscul-
ção quando necessárias; retira as roupas usadas e providen- ta os seus desejos e preferências e atende as suas eventuais
cia pela sua lavagem ou limpeza, tratando do recebimento, reclamações. Aconselha a administração ou o proprietário
tratamento, arrumação e distribuição das roupas, requisita os no que respeita a investimentos, decide sobre a organização
produtos de lavagem, detergentes e demais artigos necessá- do restaurante ou departamento; elabora e propõe planos de
rios e vela pela sua conveniente aplicação podendo ter de gestão de recursos mobilizados pela exploração; planifica e
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assegura o funcionamento das estruturas administrativas; de- correctamente servidos os vinhos e bebidas encomendados.
fine a política comercial e exerce a fiscalização dos custos; é Guarda as bebidas sobrantes dos clientes que estes preten-
ainda responsável pela gestão do pessoal, dentro dos limites dem consumir posteriormente; prepara e serve bebidas nos
fixados no seu contrato individual de trabalho. Pode repre- locais de refeição. Pode ter de executar ou de acompanhar
sentar a administração dentro do âmbito dos poderes que por a execução de inventário das bebidas existentes na cave do
esta lhe sejam conferidos, não sendo, no entanto, exigível a dia. Possui conhecimentos aprofundados de enologia, tais
representação em matérias de contratação colectiva, nem em como designação, proveniência, data da colheita e graduação
matéria contenciosa do tribunal de trabalho. alcoólica. Pode substituir o subchefe de mesa nas suas faltas
2- Chefe de mesa/bar - Superintende, coordena, organiza, ou impedimentos.
dirige e, sempre que necessário executa, todos os trabalhos 6- Barman - É o trabalhador que serve bebidas simples
relacionados com o serviço de restaurante. Pode ser encar- ou compostas, cuida da limpeza ou arranjo das instalações
regado de superintender nos serviços de cafetaria e copa e do bar e executa as preparações prévias ao balcão, prepa-
ainda na organização e funcionamento da cave do dia. Cola- ra cafés, chás e outras infusões e serve sanduíches, simples
bora com os chefes de cozinha e pastelaria na elaboração das ou compostas, frias ou quentes. Elabora ou manda emitir as
ementas, bem como nas sugestões para banquetes e outros contas dos consumos observando as tabelas de preços em
serviços. É responsável pelos trabalhos de controlo e execu- vigor e respectivo recebimento. Colabora na organização e
ção dos inventários periódicos. Elabora e fornece à direcção funcionamento de recepções, de banquetes, etc. Pode cuidar
todas as informações e relatórios. Pode ocupar-se do serviço do asseio e higiene dos utensílios de preparação e serviço de
de vinhos e ultimação de especialidades culinárias. bebidas. Guarda as bebidas sobrantes dos clientes que estes
3- Subchefe de mesa/bar - É o trabalhador que coadju- pretendem consumir posteriormente; Cuida do arranjo dos
va o chefe de mesa no desempenho das funções respectivas, aparadores e do seu abastecimento com os utensílios. No fi-
substituindo-o nas suas ausências ou impedimentos. nal das refeições procede à arrumação da sala, limpeza dos
4- Empregado de mesa - É o trabalhador que serve refei- balcões e utensílios de trabalho, transporte e guarda de be-
ções e bebidas a hóspedes e clientes, à mesa. É responsável bidas expostas para venda ou serviço e dos utensílios de uso
por um turno de mesas. Executa a preparação das salas e permanente. Colabora nos trabalhos de controlo e na execu-
arranjo das mesas para as diversas refeições; Acolhe e atende ção dos inventários periódicos. Pode proceder à requisição
os clientes, apresenta-lhes a ementa ou lista do dia e a lista de dos artigos necessários ao funcionamento e à reconstituição
bebidas, dá-lhes explicações sobre os diversos pratos e be- das existências.
bidas e anota pedidos que transmite às respectivas secções; 7- Recepcionista de restauração - Coadjuva o chefe de
Segundo a organização e classe dos estabelecimentos serve mesa no exercício das funções de acolhimento dos clientes,
os produtos escolhidos, servindo directamente aos clientes saudando-os e dando-lhes as boas vindas; acolhe de forma
ou servindo por forma indirecta, utilizando carros ou mesas personalizada os clientes individuais; faz o acompanhamen-
móveis; Espinha peixes, trincha carnes e ultima a preparação to dos clientes ao lugar inteirando-se do número do quarto
de certos pratos; Recebe as opiniões e sugestões dos clientes e dos seus interesses (fumador, não fumador); no início do
e suas eventuais reclamações, procurando dar a estas, quan- trabalho verifica as listas de clientes, grupos, nacionalidades
do justificadas, e prontamente, a solução possível. Elabora de modo a poder programar o seu trabalho; mantém contacto
ou manda emitir a conta dos consumos, podendo efectuar com a recepção de modo a recolher informações úteis so-
a cobrança. Pode ser encarregado da guarda e conservação bre clientes e sobre os VIP; Está permanentemente atenta
de bebidas destinadas ao consumo diário da secção e proce- às reacções dos clientes por forma a poder tomar medidas
der à reposição da respectiva existência. Guarda as bebidas de carácter correctivo caso se justifiquem; Providencia para
sobrantes dos clientes que estes pretendem consumir poste- que os pedidos específicos dos clientes e suas eventuais re-
riormente; Cuida do arranjo dos aparadores e do seu abas- clamações procurando dar-lhes uma solução rápida e eficaz;
tecimento com os utensílios. No final das refeições procede auxilia o chefe de mesa no controle e fecho de caixa no final
à arrumação da sala, dos utensílios de trabalho, transporte e da operação
guarda de alimentos e bebidas expostas para venda ou ser- 8- Preparador de banquetes - É o trabalhador que pro-
viço. Colabora nos trabalhos de controlo e na execução dos cede à montagem e desmontagem das salas de banquetes e
inventários periódicos. Poderá substituir o escanção ou o exposições, colocando mesas, cadeiras e outros artefactos de
subchefe de mesa. Prepara as bandejas, carros de serviço e acordo com o contratado entre o cliente e o hotel. Ocupa-se
mesas destinadas às refeições e bebidas servidas nos aposen- também da lavagem, limpeza, arrumação e conservação das
tos ou outros locais dos estabelecimentos e auxilia ou exe- salas e áreas onde exerce a sua função.
cuta o serviço de pequenos-almoços nos aposentos e outros 9- Supervisor de bares - É o trabalhador que coordena e
locais do estabelecimento. supervisiona o funcionamento de bares e boîtes sob a orien-
5- Escanção - É o trabalhador que se ocupa do serviço tação do director ou assistente de direcção responsável pelo
de vinhos e outras bebidas; verifica as existências na cave sector de comidas e bebidas, quando exista e a quem de-
do dia providenciando para que as mesmas sejam mantidas. verá substituir nas respectivas faltas ou impedimentos. É o
Durante as refeições apresenta a lista das bebidas no clien- responsável pela gestão dos recursos humanos e materiais
te e aconselha o vinho apropriado para os diferentes pratos envolvidos, pelos inventários periódicos e permanentes aos
de ementa escolhida; serve ou providencia para que sejam artigos de consumo e utensílios de serviço afectos à explora-
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ção, pela elaboração das listas de preços e pela manutenção ção dos inventários periódicos. Elabora e fornece à direcção
do estado de asseio e higiene das instalações e utensílios, todas as informações e relatórios.
bem como pela respectiva conservação. 2- Subchefe/mestre/pasteleiro - É o trabalhador que co-
10- Chefe de cafetaria - É o trabalhador que superintende, adjuva e substitui o chefe/mester pasteleiro no exercício das
coordena e executa os trabalhos de cafetaria respectivas funções.
11- Cafeteiro - É o trabalhador que prepara café, chá, leite, 3- Pasteleiro - É o trabalhador que prepara massas, desde
outras bebidas quentes e frias não exclusivamente alcoólicas, o início da sua preparação, vigia temperaturas e pontos de
sumos, torradas, sanduíches, e confecção de cozinha ligeira. cozedura e age em todas as fases do fabrico dirigindo o fun-
Emprata e fornece, mediante requisição ás secções de consu- cionamento das máquinas, em tudo procedendo de acordo
mo. Colabora no fornecimento e serviços de pequenos almo- com as instruções do mestre/chefe, substituindo-o nas suas
ços e lanches. Assegura os trabalhos de limpeza e tratamento faltas e impedimentos. É responsável pelo bom fabrico da
das louças, vidros e outros utensílios e equipamento usados pastelaria, doçaria e dos produtos afins. Confecciona sobre-
no serviço da secção, por cuja conservação é responsável; mesas e colabora, dentro da sua especialização, nos trabalhos
coopera na execução de limpezas e arrumações da secção. de cozinha.
6- Cozinha 8- Qualidade
1- Chefe de cozinha - É o trabalhador que superintende, 1- Director de qualidade - É o trabalhador a quem compe-
coordena, organiza, dirige e, sempre que necessário executa, te assegurar que as refeições servidas ao cliente estejam em
todos os trabalhos relacionados com o serviço de cozinha e boas condições microbiológicas e organolépticas. Para isso
grill. Elabora ou contribui para a elaboração das ementas e deve estudar, organizar e coordenar as actividades, métodos
das listas de restaurantes e serviço de banquetes, tendo em e processos que interfiram directamente com a qualidade do
atenção a natureza e o número de pessoas a servir, os ví- serviço prestado, implementar e gerir o sistema da qualida-
veres existentes ou susceptíveis de aquisição e outros fac- de, implementar e gerir o sistema de segurança alimentar,
tores; cria receitas e prepara especialidades. É responsável organizar e assegurar a formação contínua aos colaboradores
pela conservação dos alimentos entregues à secção; É res- da empresa, elaborar um programa de laboratório e orientar
ponsável pela elaboração das ementas do pessoal e pela boa todo o trabalho laboratorial e/ou ser responsável pela selec-
confecção das respectivas refeições, qualitativa e quantitati- ção, recolha e envio de amostras a um laboratório externo;
vamente. É responsável pelos trabalhos de controlo e execu- elaborar um programa de higiene apropriado para a empresa
ção dos inventários periódicos. Elabora e fornece à direcção e zelar pelo seu cumprimento e pelo cumprimento por parte
todas as informações e relatórios dos manipuladores de alimentos, das boas práticas de higie-
2- Subchefe de cozinha - É o trabalhador que coadjuva ne.
e substitui o chefe de cozinha no exercício das respectivas 2- Nutricionista - Ao nutricionista compete implementar
funções. os procedimentos definidos pela direcção de qualidade para
3- Cozinheiro - É o trabalhador que se ocupa da prepa- assegurar que as refeições servidas ao cliente estejam em
ração e confecção das refeições e pratos ligeiros; elabora boas condições microbiológicas e organolépticas. Para isso
ou colabora na elaboração das ementas; recebe os víveres deve implementar as actividades, métodos e processos que
e os outros produtos necessários à confecção das refeições, interfiram directamente com a qualidade do serviço prestado,
sendo responsável pela sua guarda e conservação; prepara participar na implementação e gestão do sistema da quali-
o peixe, os legumes e as carnes e procede à execução das dade, participar na implementação e gestão do sistema de
operações culinárias; emprata e guarnece os pratos cozinha- segurança alimentar, realizar formação contínua aos colabo-
dos, assegura-se da perfeição dos pratos e da sua concordân- radores da empresa, implementar o programa de laboratório,
cia com o estabelecido; confecciona os doces destinados às realizar e/ou orientar todo o trabalho laboratorial. E/ou ser
refeições. Colabora na limpeza da cozinha, dos utensílios e responsável pela selecção, recolha e envio de amostras a um
demais equipamentos. Aos cozinheiros menos qualificados laboratório externo, implementar o programa de higiene para
em cada secção ou estabelecimentos competirá igualmente a a empresa, assegurar o cumprimento, por parte dos manipu-
execução das tarefas de cozinha mais simples. ladores de alimentos, das boas práticas de higiene, elaborará
ementas nutricionalmente equilibradas.
7- Pastelaria
3- Microbiliogista - Adquire uma formação qualificada
1- Chefe/mestre pasteleiros - É o trabalhador que superin-
que lhe permite a intervenção em diversas áreas, entre elas:
tende, coordena, organiza, dirige e, sempre que necessário
Processamento e produção; segurança alimentar; controlo da
executa, todos os trabalhos relacionados com o serviço de
qualidade; implementação e gestão da qualidade; análises
pastelaria e padaria. Elabora ou contribui para a elaboração
químicas e biológicas. Dentro de cada área de intervenção
das ementas e das listas de restaurantes e serviço de ban-
poderá actuar a diferentes níveis: investigação de micro or-
quetes; cria receitas e prepara especialidades. É responsável
ganismos que causam a deterioração de produtos alimenta-
pela conservação dos alimentos entregues à secção; É res-
res; estabelecimento de técnicas avançadas para monitorizar
ponsável pela elaboração das ementas do pessoal e pela boa
e controlar eficazmente este tipo de actividade biológica
confecção das respectivas refeições, qualitativa e quantitati-
prejudicial á qualidade dos alimentos em causa; realizar ac-
vamente. É responsável pelos trabalhos de controlo e execu-
tividades laboratoriais; investigação de micro organismos
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poderes de organização. Pode representar a administração, pamento, materiais, instalações e capitais; orientar, dirigir e
dentro do âmbito dos poderes que por essa lhe sejam con- fiscalizar a actividade do organismo ou empresa segundo os
feridos, com excepção dos aspectos laborais. É responsável planos estabelecidos, a política adoptada e as normas e regu-
pelo sector de relações públicas. Assegura a manutenção de lamentos prescritos; criar e manter uma estrutura adminis-
todas as instalações desportivas e sociais em perfeitas condi- trativa que permita explorar e dirigir a empresa de maneira
ções de utilização. Providencia a gestão racional e eficaz dos eficaz, colaborar na fixação da política financeira e exercer a
meios humanos e materiais postos à sua disposição. Organi- verificação dos custos.
za calendário desportivo e promove a realização de torneios 3- Director de recursos humenos - É o trabalhador que se
e competições. Ocupa-se das relações públicas. ocupa dos serviços e relações com o pessoal, nomeadamente
2- Professor de golfe - É o trabalhador que, habilitado admissão, formação e valorização profissional e disciplina,
com curso oficialmente reconhecido, dá aulas de golfe. nos termos da política definida pela administração e direcção
3- Secretário - É o trabalhador que coadjuva o director da empresa.
de golfe na execução das respectivas funções e substitui-o 4- Formador - É o trabalhador que planeia, prepara, de-
nos seus impedimentos e ausências. Compete-lhe executar senvolve e avalia as acções de formação.
as tarefas atribuídas ao director de golfe nos casos em que 5- Chefe de departamento de divisão ou de serviços - É
este não exista. o trabalhador que estuda, organiza, dirige e coordena, sob a
4- Recepcionista - É o trabalhador que nos campos ou orientação do seu superior hierárquico, numa ou várias divi-
clubes de golfe se ocupa dos serviços de recepção, nomea- sões, serviços e secções, respectivamente, as actividades que
damente o acolhimento dos jogadores residentes ou não nos lhe são próprias; exerce dentro do sector que chefia, e nos
anexos da empresa; emite, apresenta e recebe as respectivas limites da sua competência, funções de direcção, orientação
contas. e fiscalização do pessoal sob as suas ordens e de planeamen-
5- Chefe de manutenção - É o trabalhador que superinten- to das actividades do sector, segundo as orientações e fins
de, coordena e executa todas as tarefas inerentes à manuten- definidos; propõe a aquisição de equipamento e materiais e
ção de golfe para o que deverá ter qualificação académica a admissão de pessoal necessário ao bom funcionamento do
adequada. seu sector e executa outras funções semelhantes.
6- Capataz de campo - É o trabalhador que providencia a 6- Contabilista/técnico de contas - É o trabalhador que
realização dos trabalhos de conservação no campo de golfe, organiza e dirige os serviços de contabilidade e dá conselhos
de acordo com orientação superior. sobre problemas de natureza contabilística; estuda a plani-
7- Capataz de rega - É o trabalhador que fiscaliza, coorde- ficação dos circuitos contabilísticos, analisando os diversos
na e executa os trabalhos relativos à rega; assegura a manu- sectores da actividade da empresa, de forma a assegurar uma
tenção dos reservatórios de rega, estação de bombagem, fu- recolha de elementos precisos, com vista à determinação de
ros artesianos e outras tubagens de água de apoio ao campo custos e resultados de exploração; elabora o plano de contas
de golfe. Programa e fiscaliza as regras automáticas. a utilizar para a obtenção dos elementos mais adequados à
8- Operador de golfe - É o trabalhador que executa traba- gestão económico-financeira e cumprimento da legislação
lhos de rega e outros necessários a conservação do campo; comercial e fiscal; supervisiona a escrituração dos registos
executa todos os trabalhos inerentes ao corte de relva e ou- e livros de contabilidade, coordenando, orientando e dirigin-
tros que lhe forem superiormente determinados. do os empregados encarregados dessa execução; fornece os
9- Chefe de caddies - É o trabalhador que orienta os ser- elementos contabilísticos necessários à definição da política
viços dos caddies bem como a sua formação. Instrui-os na orçamental e organiza e assegura o controle da execução do
maneira de executarem as respectivas funções. Têm a cargo orçamento; elabora ou certifica balancetes e outras informa-
todo o material deixado à sua guarda, pelo qual é responsá- ções contabilísticas a submeter à administração ou a fornecer
vel. a serviços públicos; procede ao apuramento de resultados,
10- Caddies - É o trabalhador que se encarrega do trans- dirigindo o encerramento das contas e a elaboração; efectua
porte dos utensílios de golfe, quando solicitado pelo jogador as revisões contabilísticas necessárias, verificando os livros
ou nomeado pelo chefe dos caddies; deverá ser conhecedor ou registos, para se certificar da correcção da respectiva es-
das regras de golfe. crituração. Pode subscrever a escrita da empresa, sendo o
responsável pela contabilidade das empresas do grupo A, a
13- Sector administrativo
que se refere o Código da Contribuição Industrial, perante a
1- Director administrativo e financeiro - É o trabalhador
Direcção-Geral das Contribuições e Impostos. Nestes casos
que dirige e coordena os serviços administrativos, de conta-
é-lhe atribuído o título profissional de técnico de contas.
bilidade, a política financeira e exerce a verificação dos cus-
7- Chefe de secção - É o trabalhador que coordena, dirige
tos. Pode eventualmente substituir o director-geral.
e controla o trabalho de um grupo de profissionais adminis-
2- Director de serviços - É o trabalhador que estuda, or-
trativos com actividades afins.
ganiza, dirige e coordena, nos limites dos poderes de que
8- Tesoureiro - É o trabalhador que dirige a tesouraria, em
está investido, as actividades do organismo ou da empresa,
escritórios em que haja departamento próprio, tendo a res-
ou de um ou vários dos seus departamentos. Exerce funções
ponsabilidade dos valores de caixa que lhe estão confiados;
tais como: colaborar na determinação da política da empresa;
verifica as diversas caixas e confere as respectivas existên-
planear a utilização mais conveniente da mão-de-obra, equi-
cias; prepara os fundos para serem depositados nos bancos e
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toma as disposições necessárias para levantamentos; verifica orientação do contabilista ou técnico de contas ocupa-se da
periodicamente se o montante dos valores em caixa coinci- escrituração de registos ou de livros de contabilidade gerais
de com o que os livros indicam. Pode, por vezes, autorizar ou especiais, analíticos ou sintéticos selados ou não selados,
certas despesas e executar outras tarefas relacionadas com as executando, nomeadamente, lançamentos, registos ou cálcu-
operações financeiras. los estatísticos; verifica a exactidão das facturas, recibos e
9- Secretário de direcção - É o trabalhador que se ocupa outros documentos e os demais trabalhos de escritório rela-
do secretário específico da administração ou direcção da em- cionados com as operações de contabilidade, como trabalhos
presa. Entre outras, compete-lhe normalmente as seguintes contabilísticos relativos ao balanço anual e apuramento ao
funções: redigir actas das reuniões de trabalho; assegurar, resultado da exploração e do exercício. Pode colaborar nos
por sua própria iniciativa, o trabalho de rotina diária do ga- inventários das existências; preparar ou mandar preparar ex-
binete; providenciar pela realização das assembleias-gerais, tractos de contas simples ou com juros e executar trabalhos
reuniões de trabalho, contratos e escrituras. Redige cartas e conexos. Trabalha com máquinas de registos de operações
quaisquer outros documentos de escritório, dando-lhes se- contabilísticas. Trabalha com todo os tipos de máquinas au-
guimento apropriado; lê, traduz, se necessário, o correio re- xiliares existentes, tais como de corte e de separação de pa-
cebido e junta-lhe a correspondência anterior sobre o mesmo pel, stencils e fotocopiadoras.
assunto; estuda documentos e informa-se sobre a matéria em 13- Cobrador - É o trabalhador que efectua fora do escri-
questão ou recebe instruções definidas com vista à resposta; tório recebimentos, pagamentos e depósitos.
redige textos, faz rascunhos de cartas. 14- Telefonista - É o trabalhador que opera o equipamento
10- Controlador-caixa - É o trabalhador cuja actividade telefónico e outros sistemas de telecomunicações, fornece
consiste na emissão das contas de consumo nas salas de re- informações sobre os serviços, recebe e transmite mensa-
feições, recebimento das importâncias respectivas, mesmo gens; pode ter de colaborar na organização e manutenção de
quando se trate de processos de pré-pagamento ou venda e ficheiros e arquivos, desde que adstritos e referentes à res-
ou recebimento de senhas e elaboração dos mapas de movi- pectiva secção.
mento da sala em que preste serviço. Auxilia nos serviços de
14- Sector comercial
controle, recepção, balcão.
1- Director comercial - É o trabalhador que organiza, di-
11- Caixa - Trabalhador que tem a seu cargo as operações
rige e executa os serviços de relações públicas, promoção e
da caixa e registo do movimento relativo a transacções res-
vendas da unidade ou unidades hoteleiras. Elabora planos de
peitantes à gestão da empregador; recebe numerário e outros
desenvolvimento da procura, estuda os mercados nacionais e
valores e verifica se a sua importância corresponde à indica-
internacionais e elabora os estudos necessários à análise das
da nas notas de venda ou nos recibos; prepara os subscritos
oscilações das correntes turísticas.
segundo as folhas de pagamento. Pode preparar os fundos
2- Técnico de markting - É o trabalhador que desempenha
destinados a serem depositados e tornar as disposições ne-
as suas funções em harmonia com o promotor de vendas e
cessárias para os levantamentos.
o técnico de acolhimento (guest relations), ocupando-se dos
12- Assistente administrativo - É o trabalhador que exe-
contactos com terceiros que entrem na esfera de relaciona-
cuta várias tarefas que variam consoante a natureza e impor-
mento do estabelecimento, promovendo-o junto destes.
tância do escritório onde trabalha; redige relatórios, cartas,
3- Gestor de preços (Revenue manager) - É o trabalha-
notas informativas e outros documentos, manualmente ou
dor que utiliza, para calcular melhor a política de preços, no
em sistema informático, dando-lhes o seguimento apropria-
sentido de optimizar/maximizar os lucros gerados pela ven-
do; tira as notas necessárias à execução das tarefas que lhe
da de um produto ou serviço vendido no estabelecimento,
competem; examina o correio recebido, separa-o, classifica-
modelos matemáticos e de simulação e previsões de tendên-
-o e compila os dados que são necessários para preparar as
cias de procura por segmento de mercado; antecipa e reage
respostas, elabora, ordena ou prepara os documentos relati-
às tendências da procura para maximizar a receita/ocupação
vos à encomenda, distribuição e regularização das compras
do estabelecimento.
e vendas; recebe os pedidos de informações e transmite-os à
4- Promotor de vendas - É o profissional que tem por mis-
pessoa ou serviço competente; põe em caixa os pagamentos
são estabelecer as ligações de negócio e entendimento entre o
de conta e entrega recibos; escreve em livros as receitas e
hotel e os clientes, fazendo a promoção de todos os produtos
despesas, assim como outras operações contabilísticas, es-
e serviços que o hotel oferece, dinamizando as vendas junto
tabelece o extracto das operações efectuadas e de outros do-
das empresas e promovendo a procura de novos mercados.
cumentos para informação da direcção; atende os candidatos
5- Caixeiro - É o trabalhador que vende mercadorias, cui-
as vagas existentes, informa-os das condições de admissão
da da embalagem do produto ou toma as medidas necessárias
e efectua registos de pessoal; preenche formulários oficiais
para a sua entrega; recebe encomendas, elabora as notas res-
relativos ao pessoal ou à empresa; ordena e arquiva notas
pectivas e transmite para execução. Elabora ou colabora na
de livranças, recibos, cartas e outros documentos e elabora
realização de inventários periódicos. Efectua o recebimento
dados estatísticos. Opera com máquinas de escritório e siste-
das importâncias devidas. Emite recibos e efectua o registo
mas informáticos. Para além da totalidade ou parte das tare-
das operações em folha de caixa.
fas acima descritas, pode verificar e registar a assiduidade do
pessoal, assim como os tempos gastos na execução das tare- 15- Serviços técnicos e manutenção
fas, com vista ao pagamento de salários ou outros afins. Sob 1- Director de serviços técnicos - É o trabalhador respon-
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sável pela supervisão e coordenação de todo o equipamento de atracção e desatracção, limpeza da embarcação e trabalho
e instalações da empresa, sua manutenção e reparação, de- de conservação. Quando habilitado, pode substituir o mestre
signadamente no que respeita à refrigeração, caldeiras, ins- ou o arrais nas respectivas ausências, faltas ou impedimen-
talação eléctrica e serviços gerais. Supervisiona e coordena tos.
o pessoal adstrito aos serviços técnicos, prestando-lhe toda
17- Garagens
a assistência técnica necessária, em ordem a aumentar a sua
Empregado de garagem - É o trabalhador que atende os
eficiência, designadamente no que respeita a prevenção de
clientes e anota o serviço a efectuar nas garagens e estações
acidentes, combate a incêndios, inundações e paralisação de
de serviço e cobra lavagens, lubrificações e mudanças de
equipamento. Programa os trabalhos de manutenção e re-
óleo. Procede à lavagem e lubrificação e mudança de óleos
paração, tanto internos como externos, de modo a fornecer
de veículos automóveis, desmontagem e montagem de pneu-
indicações precisas sobre o estado de conservação e utiliza-
máticos, reparação de furos, e é responsável pela conserva-
ção do equipamento e instalações. Elabora planos de rotina,
ção do material que lhe está entregue, e bem assim zelar pelo
supervisionando o seu cumprimento e é o responsável pela
bom aspecto e limpeza da sua acção. Quando maior de 18
verificação dos materiais necessários à manutenção de todo o
anos faz a venda e o abastecimento de carburante e todos os
equipamento. Elabora e coordena os horários dos serviços e
demais produtos ligados à actividade, competindo-lhe ainda
colabora com outros directores e ou chefes de departamento
cuidar da limpeza das bombas e de todas as áreas por elas
para realização da sua actividade.
ocupadas. Quando maior de 21 anos a quem está confiada
2- Chefe de serviços técnicos - É o trabalhador técnico que
a vigilância das garagens, estações de serviço e das viaturas
dirige, coordena e orienta o funcionamento dos serviços de
nelas recolhidas, bem como do material e máquinas.
manutenção, de conservação ou técnicos de uma empresa.
3- Electromecânico em geral - Monta, instala, afina, re- 18- Rodoviários
para e procede à manutenção dos componentes eléctricos e 1- Motorista - É o trabalhador que possuindo licença de
mecânicos de circuitos, equipamentos, aparelhos, e sistemas condução como profissional conduz veículos automóveis,
em centros de produção de energia, em edifícios e instala- zela pela conservação do veículo e pela carga que transporta,
ções fabris e outros locais de utilização. Lê e interpreta o orientando e colaborando na respectiva carga e descarga.
esquema e as especificações técnicas referentes ao trabalho 2- Ajudante de motorista - É o trabalhador que acompanha
a realizar; Monta os componentes eléctricos e mecânicos, o veículo, competindo-lhe auxiliar o motorista na manuten-
utilizando ferramentas adequadas; prepara e liga os fios e os ção da viatura; vigia e indica as manobras colaborando nas
cabos eléctricos a fim de efectuar a instalação dos circuitos e operações de carga e descarga.
dos periféricos; Verifica a montagem e a instalação, utilizan-
19- Categorias diversas
do aparelhos de ensaio e medida a fim de detectar eventuais
1- Encarregado de jardins - É o trabalhador que coordena
anomalias; Desmonta quando necessário, os componentes
e dirige uma equipa de jardineiros, com quem colabora, sen-
avariados; Repara ou substitui as pegas e/ou materiais de-
do o responsável pela manutenção e conservação das áreas
ficientes consoante o tipo de avaria, eléctrica, mecânica ou
ajardinadas. Pode dirigir trabalhos de limpeza das zonas ex-
electrónica; executa ensaios e afinações de equipamentos,
teriores dos estabelecimentos e proceder a outras tarefas que
circuitos eléctricos, aparelhagem de comando e protecção,
lhe sejam atribuídas.
sinalização e controlo, utilizando aparelhagem de ensaio e
2- Florista - É o trabalhador que se ocupa dos arranjos flo-
medida, eléctrica e electrónica; Pode executar trabalhos de
rais nos estabelecimentos e das lojas de flores onde existam.
montagem, conservação e reparação de equipamentos e ins-
3- Jardineiro - É o trabalhador que se ocupa do arranjo
talações eléctricas de alta ou de baixa tensão.
e conservação dos jardins, piscinas, arruamentos e demais
4- Operário polivalente - É o trabalhador que, sob as or-
zonas exteriores dos estabelecimentos.
dens do Electromecânico em geral, executa tarefas simples
de electricidade, canalização, pintura, mecânica, carpintaria, 4- Vigilante de crianças sem funções pedagógicas - É o
serralharia, pequenos trabalhos de construção civil e outros trabalhador que vigia e cuida das crianças em instalações
trabalhos próprios da secção. apropriadas para o efeito.
Nota: Aos trabalhadores mais antigos ou com categoria profissional
16- Embarcações mais elevada, qualquer que seja o sector ou secção, cabe executar as tarefas
1- Mestre - É o trabalhador que, legalmente habilitado, mais especializadas da sua categoria profissional.
comanda e chefia a embarcação onde presta serviço.
2- Motorista marítimo - É o trabalhador responsável pela
condução, manutenção e conservação das máquinas e de- Declaração
mais aparelhagem mecânica existente a bordo da embarca-
ção a cuja tripulação pertence Sindicato filiado na federação:
3- Marinheiro - É o trabalhador que a bordo de uma em- –– Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria,
barcação desempenha as tarefas que lhe forem destinadas Turismo, Restaurantes e Similares do Norte.
pelo mestre ou arrais, nomeadamente o serviço de manobras
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–– Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria, de 15 de abril de 2005), em 2006 (Boletim do Trabalho e
Turismo, Restaurantes e Similares do Centro. Emprego, n.º 13, de 8 de abril de 2006), em 2007 (Boletim
–– Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria, do Trabalho e Emprego, n.º 17, de 8 de maio de 2007), em
Turismo, Restaurantes e Similares do Sul. 2008 (Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 15, de 22 de abril
–– Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria, de 2008), em 2009 (Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 14,
Turismo, Restaurantes e Similares do Algarve. de 15 de abril de 2009), em 2010 (Boletim do Trabalho e
Emprego, n.º 18, de 15 de maio de 2010), em 2011 (Boletim
Depositado em 11 de julho de 2017, a fl. 29 do livro n.º do Trabalho e Emprego, n.º 20, de 29 de maio de 2011), em
12, com o n.º 141/2017, nos termos do artigo 494.º do Có- 2012 (Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, de 8 de maio
digo do trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fe- de 2012), em 2013 (Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 27,
vereiro. de 22 de julho de 2013),em 2014 (Boletim do Trabalho e
Emprego, n.º 32, de 29 de agosto de 2014), em 2015 (Boletim
do Trabalho e Emprego, n.º 29, de 8 de agosto de 2015) e
em 2016 (Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 30, de 15 de
agosto de 2016).
Acordo coletivo entre a BRISA - Auto-Estradas de (…)
Portugal, SA e outras e o Sindicato da Construção,
Obras Públicas e Serviços - SETACCOP e outros - CAPÍTULO V
Alteração salarial e outras
Prestação de trabalho
(…)
CAPÍTULO I
Cláusula 27.ª
Área, âmbito e vigência Trabalho suplementar
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