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Jesus Alegria Dos Homens

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JESUS ALEGRIA DOS HOMENS

Herz und Mund und Tat und Leben, BWV


147a
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Herz und Mund und Tat und Leben)

Herz und Mund und Tat und Leben ("Coração e boca e ações e vida",
em alemão), BWV 147, é uma cantata de Johann Sebastian Bach, composta por ocasião
da festa da Visitação da Virgem Maria (a Isabel), em Leipzig, em 2 de julho de 1723,
embora já existisse numa versão anterior, ligeiramente diferente, de 1716. Apesar de ter a
numeração BWV 147 no catálogo completo de suas obras,[1] foi, na verdade, a 32ª cantata
composta por Bach — entre as que sobreviveram. Bach escreveu um total de 200 cantatas
durante sua estada em Leipzig, principalmente para atender à demanda das igrejas locais,
que era de quase 60 cantatas diferentes por ano.
Esta cantata é uma das mais célebres de Bach, em especial, o décimo movimento
(repetição do sexto, com outro texto), conhecido como Jesus bleibet meine
Freude ("Jesus, alegria dos homens").[2]

Composição
O efetivo orquestral e o conjunto de vozes da cantata Herz und Mund und Tat und
Leben são constituídos por:

 vozes solistas: soprano, contralto, tenor e baixo;


 coro a 4 partes;
 orquestra: trompete, 2 oboés, fagote, 2 violinos, viola, e baixo contínuo.
Há também uma segunda formação orquestral com: trompete, 2 oboés, Oboé d'amore,
2 Oboés da caccia, 2 violinos, viola, e Contínuo(incluindo Violoncelo e Violone no Movt. Nº
7)
É constituída de duas partes:

 Primeira parte
 1. Coro(5): Herz und Mund und Tat und Leben
 2. Recitativo: Gebenedeiter Mund!
 3. Ária: Schäme dich, o Seele nicht
 4. Recitativo: Verstockung kann Gewaltige veblenden
 5. Aria: Bereite dir, Jesu, noch itzo die Bahn
 6. Chorus: Wohl mir, daß ich Jesum habe
 Segunda parte
 7. Aria: Hilf, Jesu, hilf, daß ich auch dich bekenne
 8. Recitativo: Der höchsten Allmacht Wunderhand
 9. Aria: Ich will von Jesu Wundern singen
 10. Coro: 'Jesus bleibet meine Freude' (Jesus, alegria dos homens)
Texto
A maior parte do texto usado na cantata 147 é de Salomão Franck, enquanto os textos
originais do 6º e 10º movimento foram escritos por Martin Janus em 1661. O texto do 10º
movimento é inspirado no versículo bíblico que cita:…no Teu nome e na Tua memória está
o desejo da nossa alma. (Cântico de confiança na proteção Divina)[3]
Ária na corda sol
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ária na corda Sol (G) ou Ária da quarta corda é uma adaptação para violino e piano do
segundo movimento da Suíte nº 3 para orquestra, de J. S. Bach.[1]

Índice
[esconder]

 1História
 2Cultura Popular
 3Referências
 4Ligações externas

História[editar | editar código-fonte]


A peça original faz parte da Suíte nº 3 para orquestra, em Ré Maior, de Johann Sebastian
Bach, BWV 1068, escrita para o Príncipe Leopoldo, entre 1717 e 1723.
Os títulos "Ária na corda Sol" e "Ária da 4ª Corda" não são originais. Vieram de uma
adaptação para violino e piano do 2º movimento da suíte nº 3 para orquestra, em Ré
Maior, de J. S. Bach, feita por August Wilhelmj (1845 - 1908). Transpondo a tonalidade da
peça de Ré Maior para Dó Maior, Wilhelmj foi capaz de tocar a peça em apenas uma
corda de seu violino, a 4ª corda, que é normalmente afinada em Sol (G).
Le nozze di Figaro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Le nozze di Figaro (em português As bodas de Fígaro) é uma ópera-bufa em quatro atos
composta por Wolfgang Amadeus Mozart, sobre libreto de Lorenzo da Ponte, com base na
peça homônima de Pierre-Augustin Caron de Beaumarchais (Le Mariage de Figaro).
Composta entre 1785 e 1786, foi estreada em Viena, em 1º de maio de 1786. Diz-se que
Mozart começou a ter problemas com sua reputação a partir desta ópera, que satirizava
certos costumes da nobreza. Há, no entanto, quem considere Le Nozze di Figaro como a
obra-prima do compositor.

Personagens[editar | editar código-fonte]


Conde de Almaviva (esposo da Condessa, que vive assediando Susanna) barítono
Condessa de Almaviva (esposa do Conde) soprano
Fígaro (noivo de Susanna) baixo-barítono
Susanna (noiva de Fígaro) soprano soubrette
Cherubino (pagem dos condes de Almaviva) mezzo-soprano travesti
Marcellina (governanta) soprano
Bartolo (médico)/Antonio (jardineiro, tio de Susanna) baixo
Basílio (maestro de canto de Susanna)/Don Cursio (juiz) tenor
Barbarina (filha de Antonio) soprano

Sinopse[editar | editar código-fonte]


A ação desenrola-se no Castelo do Conde de Almaviva, algures perto de Sevilha, no ano
de 1785.
Fígaro e Susanna, servos do Conde e da Condessa Almaviva, estão noivos e casam em
breve.
O Conde mantém um longo assédio sexual a Susanna o que a faz duvidar que este venha
a cumprir a sua promessa de abolir o tão odiado "direito do senhor", que estabelecia a
prerrogativa de se deitar com a serva antes de a entregar ao futuro marido.
Ato I[editar | editar código-fonte]
Numa sala pouco mobiliada, Fígaro e Susanna fazem os preparativos da sua iminente
boda. O criado tira medidas do seu novo quarto para calcular a disposição dos móveis
enquanto a donzela prova o chapéu que usará durante a cerimônia. Cheio de satisfação,
Fígaro comenta que a proximidade do confortável quarto com os aposentos dos condes
facilitará o trabalho do futuro casal. No entanto, Susanna quebra a sua felicidade quando
lhe conta o verdadeiro propósito do seu senhor: a localização do quarto permitir-lhe-á estar
mais perto da jovem para exercer o seu direito de pernada. Fígaro, consternado, pergunta
à sua prometida como é possível que Almaviva queira fazer uso de um direito que ele
mesmo aboliu. A jovem responde que o Conde parece ter-se arrependido de tal decisão.
Soa uma campainha e Susanna acode à chamada da Condessa. Só em cena, Fígaro
comenta que seu amo não conseguirá o que quer:se quiser dançar, terá de ser ao som do
seu tocar.
A seguir Fígaro abandona a cena e entram Bartolo e Marcellina,que mostra ao médico um
contrato em que Fígaro se compromete a devolver a soma de um empréstimo. A intenção
da mulher é exigir o pagamento imediato dessa dívida com a finalidade de impedir a boda
do criado, por quem está apaixonada. Bartolo decide apoiá-la, porque deseja vingar-se do
criado; há algum tempo, Fígaro ajudou o Conde a raptar a sua amada pupila Rosina, que
se transformaria na Condessa de Almaviva. Bartolo sai de cena e entra Susanna com um
vestido da sua senhora. Ambas trocam insultos sob uma forçada cortesia.
Assim que Marcellina sai, chega Cherubino. O jovem pagem dos Condes confessa a
Susanna que o seu senhor o despediu porque o surpreendeu com Barbarina, filha do
jardineiro Antonia, e pede à criada que interceda por ele perante a Condessa, a quem
venera. Depois, cheio de ardor adolescente, declara o seu amor por todas as mulheres.
Ouve-se o voz do Conde, que se aproxima à distancia. Cherubino esconde-se
rapidamente por detrás de uma poltrona. Uma vez em cena, Almaviva corteja Susanna,
mas a repentina chegada do sacerdote Basílio, cuja intenção é convencer a jovem
prometida a aceder aos desejos do seu patrão, interrompe os seus propósitos. O Conde
decide se esconder também atrás da poltrona, precisamente no momento em que o
pagem abandona com muita agilidade o seu esconderijo para se sentar sobre o mesmo
assento, que Susanna habilmente cobre com o vestido da Condessa. Basilio, pensando
encontrar-se a sós com a criada, faz alusão à atração que Cherubino sente pela
Condessa. Almaviva, irado, decide abandonar o seu esconderijo. Susanna finge desmaiar
para salvar a situação que, no entanto, se enreda ainda mais quando o seu senhor
descobre Cherubino enquanto explica, precisamente, como tinha descoberto o jovem com
Barbarina. O aparecimento súbito de Fígaro com um grupo de camponeses quebra a
tensão. Os aldeões atiram flores aos pés do Conde para lhe agradecer a abolição ao
direito da pernada. Depois, o prometido pede ao seu senhor que coloque um véu branco
sobre a cabeça de Susanna como símbolo de pureza. Almaviva compreende de imediato a
manobra do seu criado e entra no jogo, mas interiormente promete vingar-se. O par pede
perdão de Cherubino, que é exonerado das suas culpas a troco da sua imediata
incorporação no regimento de Almaviva. O 1º ato termina com a cômica descrição que
Fígaro faz da dura vida militar que aguarda o pagem.
Ato II[editar | editar código-fonte]
Enquanto a Condessa lamenta as infidelidades do seu esposo, chegam Susanna e Fígaro,
que a informa ter enviado uma carta anónima ao Conde, fazendo-o crer que existe outro
homem na vida dela.
Sai Fígaro e nesse momento entra Cherubino, que canta o seu amor à Condessa. A
Condessa e Susanna disfarçam-no de mulher e pedem ao Conde uma conversa com
Susanna, à qual assistirá Cherubino. Nesse momento aparece o Conde e Cherubino tem
de se esconder numa divisão. A Condessa diz ao Conde que é Susanna quem ali está
escondida e ele tenta derrubar a porta.
Entretanto Susanna - também escondida - ajuda Cherubino a sair da divisão e põe-se no
seu lugar.
Finalmente a Condessa confessa ao Conde que é Cherubino quem está ali; mas ao abrir a
porta surge Susanna e tanto a Condessa como o Conde ficam muito surpreendidos. Então
a Condessa, recompondo-se, diz que foi uma artimanha para o Conde ficar com ciúmes.
Entra o jardineiro António, queixando-se que alguém partiu as suas floreiras ao saltar de
uma janela. Entra Fígaro e diz que foi ele, mas António mostra um envelope que quem
saltou pela janela, deixou cair; são, nem mais nem menos, as credenciais de Cherubino.
Fígaro diz que Cherubino lho havia dado porque faltava o selo, mas o Conde não fica
convencido com a explicação. Nesse mesmo momento, aparecem novamente Bartolo e
Marcellina, que reclamam ao Conde o cumprimento da sua demanda, a sua boda com
Fígaro.
Ato III[editar | editar código-fonte]
O juiz Don Curzio exige a Fígaro o cumprimento do contrato com Marcellina, pagar-lhe
uma grande soma de dinheiro. Mas como este não a tem, obriga-o a casar com ela. Fígaro
escusa-se dizendo que ele é de família nobre e que não pode casar-se sem uma
autorização dos pais. Como prova dessa nobreza, mostra as fraldas que levava quando o
encontraram e um sinal no braço direito.
Então Marcelina diz que Fígaro é o seu filho, que desapareceu pouco depois de nascer, e
que Bartolo é o pai; assim já não tem que se casar com ela. Quando chega Susanna e vê
Marcellina e Fígaro abraçados, dá-lhe uma bofetada. E Marcelina explica-lhe a nova
situação.
A Condessa dita a Susanna uma carta para o Conde, de modo a confundi-lo. Entretanto
entra um grupo de camponesas para oferecer flores à Condessa, entre as quais se
encontra Cherubino disfarçado de mulher. Mas o jardineiro António e o Conde descobrem-
no.
Celebra-se a boda entre Fígaro e Susanna e durante o baile, Susana dá ao Conde a carta
que escreveu, a pedido da Condessa, marcando um encontro para essa noite. A agulha,
com que está fechada a carta, deve ser devolvida em sinal de recebimento. O plano é que
nessa noite não se encontre com Susanna ou com Cherubino, mas sim com ela -
Condessa - que trocou a sua roupa com Susanna.
Ato IV[editar | editar código-fonte]
Fígaro surpreende a jovem Barbarina à procura da agulha que selava a carta, que o
Conde lhe havia confiado para a entregar a Susanna. Mas ela perdeu-a. Fígaro sabe então
que Susanna se vai encontrar com o Conde, mas ignora o plano. Enfadado, convida
Bartolo e Basílio a serem testemunhas desse encontro e adverte-os sobre a infidelidade
das mulheres.
Chegam a Condessa e Susanna, com as vestes trocadas, e ocasiona-se um encontro
complicado.
Cherubino, que tinha ficado com Barbarina, vê a Condessa - que estava disfarçada de
Susanna - e tenta beijá-la, mas nesse momento chega o Conde e é ele que recebe o beijo.
Este responde-lhe com uma bofetada, mas atinge Fígaro que se tinha acercado para ver o
que se passava.
Para se vingar do Conde, Fígaro começa a cortejar Susanna, pensando ser a Condessa,
mas quando a reconhece declara-lhe o seu amor e esta enfurece-se cobrindo-o de
bofetadas já que não se apercebeu que tinha sido reconhecida pelo marido. Quando dá
conta, o par abraça-se e isto ira o Conde, que confunde Susanna com a Condessa.
Quando se apercebe da situação, o Conde pede perdão à esposa pelas suspeitas e pela
sua má conduta. A Condessa perdoa-o e acaba tudo numa alegre festa.
Ave verum corpus
Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Para o cenário de Mozart, consulte Ave verum corpus (Mozart) .
" Ave verum corpus " é um pequeno hino eucarístico que foi musicado por vários
compositores. Data do século XIV e foi atribuído ao papa Inocêncio VI . [1]
Durante a Idade Média , foi cantado na elevação do hospedeiro durante
a consagração . Também foi usado freqüentemente durante a bênção do Santíssimo
Sacramento .
O poema é uma meditação sobre a Católica crença em Jesus 's presença
real no sacramento da Eucaristia, e amarra-lo para a concepção católica do significado
redentor de sofrimento na vida de todos os crentes.

Conteúdo
[ esconder ]

 1texto
 2configurações musicais
 3referências
 4Links Externos

Texto [ edit ]
Latim
Ave verum corpus, natum Salve, verdadeiro Corpo, nascido
de Maria Virgine, [2] da Virgem Maria,
vere passum, immolatum tendo verdadeiramente sofrido, sacrificado
em cruce pro homine na cruz pela humanidade,
cuius latus perforatum de cujo lado trespassado
fluxit aqua e sanguine: [3] correu água e sangue:
estão nobis praegustatum seja para nós um antegozo [do banquete celeste]
in mortis examine. [4] no julgamento da morte!

O Iesu dulcis, ó Iesu pie , Ó doce Jesus, ó santo Jesus,


ó Iesu, fili Mariae. ó Jesus, filho de Maria,
Miserere mei. Um homem. [5] tem misericórdia de mim. Um homem.

Configurações musicais [ editar ]


Os cenários musicais incluem o tema de Mozart , Ave verum corpus ( K. 618), [6] bem
como os cenários de William Byrd e Sir Edward Elgar . Nem todos os compositores
definem todo o texto. Por exemplo, a configuração de Mozart termina com "in mortis
examine", Elgar com "fili Mariae". Há uma versão de Franz Liszt [Searle 44], e também
de Camille Saint-Saëns , Orlande de Lassus , Imant Raminsh , [7] Alexandre
Guilmant , Colin Mawby , [8] Malcolm Archer [9] e Jack Gibbons . [10] Liszt também
compôs uma fantasia sobre a obra de Mozart, precedida por uma versão
do célebre Miserere de Allegri , sob o título À la Chapelle Sixtine [Searle 461 - duas
versões]. Versões desta fantasia para orquestra [Searle 360] e piano de quatro mãos
[Searle 633] seguem de perto a segunda versão para piano. Há também uma versão
para órgão [Searle 658] com o título Evocation à la Chapelle Sixtine . O texto é usado
até mesmo em uma ópera, Francis Poulenc 's Diálogos das Carmelitas (há também
'corpus Ave verum', um trabalho separado por Poulenc datado de 1952). A versão de
Mozart, apenas com instrumentos, foi adaptada porPyotr Ilyich Tchaikovsky como uma
das seções de sua Mozartiana , uma homenagem a Mozart. O Coral dos Meninos de
Viena (Wiener Sängerknaben) fez algumas gravações notáveis do "Ave verum corpus"
de Mozart no século XX. A partir do século 21 há um cenário do compositor
sueco Fredrik Sixten , duas versões de Philip Lawson e uma de Enrico Correggia.

Referências [ editar ]
1. Ir para cima^ p. 56, Rubin (1992) Miri. CambridgeCorpus Christi: A Eucaristia na
cultura medieval tardiaCambridge University Press
2. Ir para cima^ Outras versões têmex Maria Virgine.
3. Ir para cima^ Outras versões têmunda fluxit et sanguine.
4. Ir para cima^ Outras versões têmmortis em análise.
5. Ir para cima^ Outras versões têmMiserere nobis.
6. Ir para cima^ p. 351, Heartz (2009) Daniel. Nova york. Mozart, Haydn e Early
Beethoven: 1781–1802WW Norton & Co.
7. Ir para cima^ "Raminsh-Ave-URegina Chamber Singers.m4v" . Youtube. 2011-04-
13 . Retirado de 2012-01-15 .
8. Ir para cima^ "BYU Singers - Ave Verum Corpus (Mawby)" . Youtube. 2010-07-
28 . Retirado de 2012-01-15 .
9. Ir para cima^ "Archer" Ave Verum " " . Youtube. 2011-03-27 . Retirado 2012-06-30 .
10. Ir para cima^ "Gibbons" Ave Verum Corpus Op.90 " " . Youtube. 2011-07-
24 . Retirado 2013-06-25 .

Links externos [ editar ]


 Corpus Verum de Mozart no ChoralWiki
 Elgar's Ave verum na ChoralWiki
 Fredrik Sixtens cenário da Ave Verum Corpus
 Cenário Enrico Correggia da Ave Verum Corpus
 William Byrd's Ave verum corpus na ChoralWiki
 William Byrd's Ave verum corpus como hipermídia interativa no site BinAural
Collaborative Hypertext
 Corpus do verum de Mozart : Contagens no projeto internacional da biblioteca da
contagem da música (IMSLP)
 Versão em canto gregoriano

]
Tomaso Albinoni
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Tomaso Giovanni Albinoni (Veneza, 8 de junho de 1671 – Veneza, 17 de
janeiro de 1750) foi um compositor barroco italiano, nascido na República de Veneza.
Famoso em sua época como compositor de óperas, atualmente é mais conhecido por
sua música instrumental, parte da qual é regularmente regravada. Massificou sua música,
mas graças a seu talento melódico e estilo pessoal foi tão popular na época
quanto Arcangelo Corelli e Antonio Vivaldi.
Filho de um rico fabricante de papel, não pensava em seguir a carreira artística e muito
menos em ganhar dinheiro com ela. Recusou-se a gerir a herança do pai e dedicou-se a
compor para violino, passando a responsabilidade da fábrica para os seus dois irmãos
mais novos. Estreou em Munique, em 1722, com muito sucesso.

Índice
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 1Música e influência
 2Obras
 3Referências
 4Ligações externas

Música e influência[editar | editar código-fonte]


Albinoni foi um dos primeiros compositores a escrever concertos para violino solo. Sua
música instrumental atraiu a atenção de Johann Sebastian Bach, que escreveu pelo
menos duas fugas sobre temas de Albinoni (Fuga sobre um tema de Albinoni em
lá, BWV950, Fuga sobre um tema de Albinoni em si menor, BWV951) e constantemente
usava seus baixos como exercícios de harmonia para seus pupilos.
Grande parte do trabalho de Albinoni foi perdido na Segunda Guerra Mundial, com a
destruição da Biblioteca Estadual da Saxônia, durante o bombardeio de Dresden, em
fevereiro de 1945. Por isso, pouco se sabe sobre seu trabalho a partir de meados
da década de 1720.
Quanto ao famoso "Adágio de Albinoni" (Adágio em sol menor
para violino, cordas e órgão, T. Mi 26), que tornou Albinoni conhecido do grande público,
aparentemente não foi escrito por ele.[1] Trata-se de uma "reconstrução" de 1945, feita
por Remo Giazotto, musicólogo e autor de uma biografia do compositor. Pouco depois
da Segunda Guerra, Giazotto alegou ter recebido da Biblioteca Estadual da Saxônia,
em Dresden, um fragmento manuscrito, que fora encontrado entre as ruínas do prédio, e
que, segundo o musicólogo, seria parte do movimento adagio de uma sonata da
chiesa (possivelmente a Op.4), composta por Albinoni por volta de 1708. Giazotto, que
afirmava ter reconstituído a obra, registrou-a posteriormente em seu nome para efeito
de direitos autorais, publicando-a em 1958.[2] Porém, ele nunca publicou o tal fragmento de
Albinoni. A composição integra a trilha sonora do premiado filme Gallipoli, de 1981,[3] sobre
a campanha de mesmo nome, empreendida na Turquia, durante a Primeira Guerra
Mundial.

Obras[editar | editar código-fonte]


Albinoni compôs cerca de oitenta óperas, das quais 28 foram produzidas
em Veneza entre 1723 e 1740, das quais não resta quase nada. Aproximadamente setenta
dessas partituras foram destruídas durante o bombardeio a Dresden. Sabe-se entretanto
que, nos anos 1720, suas óperas eram frequentemente representadas fora da Itália,
principalmente em Munique. Além de trinta cantatas, das quais só uma foi publicada
(Amsterdam, c. 1701), o que chegou até a nossa época foi sua obra instrumental, que
havia sido impressa, e na qual se destacam os seus concertos para oboé.

 Op. 1 : 12 Suonate a tre, publicadas em Veneza, 1694 ;


 Op. 2 : 6 Sinfonias & 6 concertos a cinque, opus 2, publicadas em Veneza, 1700 ;
 Op. 3 : 12 Baletti a tre, publicadas em Veneza, 1701 ;
 Op. 4 : 6 Sonate da chiesa para violino e baixo contínuo, publicadas por
Roger, Amsterdam c. 1709 ;
 Op. 5 : 12 Concerti a cinque (e baixo contínuo), publicadas em Veneza, 1707 ;
 Op. 6 : 12 Trattenimenti armonici per camera para violino, violone e cravo, publicados
em Amsterdam, c. 1712 ;
 Op. 7 : 12 Concerti a cinque para violino solo (n° 1, 4, 7, 10), dois oboés (n° 2, 5, 8, 11)
ou oboé solo (n° 3, 6, 9, 12) e cordas, publicados em Amsterdam, 1715 ;
 Op. 8 : 6 Balletti e 6 Sonate a tre, publicados em Amsterdam, 1722 ;
 Op. 9 : 12 Concerti a cinque, opus 9 para violino solo (nº 1, 4, 7, 10), oboé solo (nº 2,
5, 8, 11) ou dois oboés (nº 3, 6, 9, 12) e cordas, publicados em Amsterdam, 1722 ;
 Op. 10 : 12 Concerti a cinque para três violinos , alto, violoncelo e contínuo, publicados
em Amsterdam, 1735-36 (?).
Há também cerca de vinte outras composições, sem número de opus, a maior parte ainda
na forma de manuscrito

Palladio (Jenkins)
Da Wikipédia, a enciclopédia livre
‹O modelo de composição musical Infobox está sendo considerado para a fusão . ›

Palladio é uma composição para orquestra de cordas de Karl Jenkins , escrita em 1995. O
título refere-se ao arquiteto Andrea Palladio (1508-1580). O trabalho em três movimentos é
na forma de um concerto grosso . Os motivos do primeiro movimento, Allegretto, foram
usados para um comercial de TV da De Beers , "A Diamond Is Forever", de 1993.

História [ editar ]
Os motivos do primeiro movimento, Allegretto, foram usados para um comercial de TV
da De Beers , "A Diamond Is Forever", de 1993. [1] [2] Então Jenkins completou
um conjunto de três movimentos na forma de um concerto grosso para orquestra de
cordas, chamada Palladio , em reverência ao arquiteto renascentista. [1] [3]
Palladio foi publicado em 1996 pela Boosey & Hawkes . Demora cerca de 16 minutos para
executar. [1] O compositor comenta:
Palladio foi inspirado pelo arquiteto italiano do século XVI, Andrea Palladio, cuja obra
incorpora a celebração renascentista da harmonia e da ordem. Duas das marcas
registradas de Palladio são harmonia matemática e elementos arquitetônicos emprestados
da antiguidade clássica, uma filosofia que eu sinto que reflete minha própria abordagem à
composição. O primeiro movimento que eu adaptei e usei para o comercial de televisão
'Sombras' A Diamond is Forever para uma campanha mundial. O movimento do meio que
tenho reorganizado desde então por duas vozes femininas e orquestra de cordas, como foi
ouvido no Cantus Insolitus da minha obra Songs of Sanctuary. [1]
"Proporções harmoniosas e matemática" desempenham um papel na música como na
arquitetura. O arquiteto renascentista Palladio baseou seus desenhos em modelos
romanos antigos e estudou especialmente as medidas de Vitrúvio . Jenkins, por sua vez,
baseou sua música nos "princípios matemáticos harmoniosos" de Palladio. [4]
A música, especialmente o primeiro movimento, foi organizada para diferentes grupos,
incluindo o quinteto de sopros [5] e a banda de vento . [6] Jenkins fez uma versão para piano
e usou os motivos do movimento I para uma ária "Exultate jubilate", relacionada ao seu 70º
aniversário. [7]

Pontuação e estrutura [ editar ]


A peça em três movimentos é pontuada para orquestra de cordas. [1] [8]

I. Allegretto
II. Largo
III. Vivace

Gravação [ edit ]
Palladio é apresentado em 1996 no CD Diamond Music , tocado por membros da London
Philharmonic Orchestra , conduzido pelo compositor. [1] Ele é combinado com outras
músicas de Jenkins, incluindo variações de Adiemus e seu segundo quarteto de
cordas. [8] Movimento aparece em outras coleções, como Karl Jenkins & Adiemus: The
Essential Collection . [9]

Johann Pachelbel
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Johann Pachelbel
Nome nativo Johann Christoph Pachelbel

Nascimento 1 de setembro de 1653


Nuremberga

Morte 3 de março de 1706 (52 anos)


Nuremberga

Filho(s) Amalia Pachelbel, Charles Theodore


Pachelbel, Wilhelm Hieronymus
Pachelbel

Ocupação compositor, organista

Magnum opus Cânone em Ré Maior

Movimento música barroca


estético
Assinatura

[edite no Wikidata]

Johann Pachelbel (Nuremberga, 1 de setembro de 1653 — Nuremberga, 3 de


março de 1706[1]) foi um músico, organista, professor e compositor alemão do
estilo barroco. Compõe um grande acervo de música sacra e secular, e suas contribuições
para o desenvolvimento do prelúdio coral e fuga dão-lhe lugar entre os mais importantes
compositores da época barroca. Entre as obras mais célebres do compositor estão
o Cânone em Ré Maior e Fugas para Magnificat.

Índice
[esconder]

 1Biografia
 2Cânone (Kanon) em Ré Maior
 3Outras Obras
 4Suas Influências
 5Notas
 6Referências
 7Ligações externas

Biografia[editar | editar código-fonte]


Johann Pachelbel (alemão, pron.['johan ˈpaxl̩ bɛl][2]), nascido na cidade alemã de
Nuremberga, e, batizado em 1 de setembro de 1653 na mesma localidade, Johann
Pachelbel cresceu numa região culturalmente ativa na época. Desde cedo, demonstrou
talento e, incentivado pelo pai, iniciou os estudos com o músico Heinrich Schwemmer e,
posteriormente, com o organista Georg Caspar Wecker. A excelente habilidade musical o
levou, aos 15 anos, para a Universidade de Altdorf. Por lá, foi organista em Lorenzkirche,
abandonando o cargo menos de um ano depois, por falta de dinheiro.

Igreja St. Sebaldus, Nuremberga

Na primavera de 1670, matriculou-se no Gymnasium Poeticum, em Ratisbona para


prosseguir seus estudos de música com Kaspar Prentz, mestre que o apresentou à
música italiana. Em 1673, Pachelbel decidiu voltar para Viena, onde passaria alguns anos
como vice-organista da Catedral de Santo Estevão e depois, um ano como organista da
corte em Eisenach, na Alemanha.
Em junho de 1678, Pachelbel foi nomeado organista da Protestant Predigerkirche,
em Erfurt, onde permaneceu por 12 anos. No decorrer deste período, alcançou sucesso
extraordinário como organista, compositor e professor. Casou-se duas vezes. Ele perdeu a
primeira esposa e o filho contaminados pela peste, em 1683, e casou-se novamente em
1684.

Pachelbel, carta autografada

Depois de deixar Erfurt em 1690, passou breves períodos como organista


em Stuttgart e Gotha. No verão de 1695, voltou à sua Nuremberg natal para trabalhar os
últimos 11 anos de sua vida, como organista na Igreja St. Sebalduskirche. Em 1699,
produziu a importante coleção de seis árias, Hexachordum Apollinis, para órgão. Johann
Pachelbel morreu, aos 52 anos, no dia 3 de março de 1706, mas acredita-se que ele tenha
sido enterrado no dia 9.
Deixou dois filhos, Wilhelm Hieronymous Pachelbel e Charles Theodore Pachelbel, ambos
músicos e organistas. De religião protestante, foi notavelmente compositor para órgão,
predominantemente para músicas religiosas da Igreja Protestante alemã, músicas as quais
foram muito influenciadas por seu conhecimento em música religiosa Católica tanto
da Áustria, bem como da Itália.

Cânone (Kanon) em Ré Maior[editar | editar código-fonte]


Sua peça mais famosa é o Cânone em Ré Maior (1680), peça barroca até hoje
interpretada por diversos músicos e orquestras, tornando-se até música-tema para filmes.
Esta obra, mais do que seu compositor, alcançou fama mundial até os dias de hoje e
atualmente é muito executada em casamentos por sua doçura e suavidade. Cânone
(ou Kanon, em alemão) é uma peça musical de repetições feitas para 3 violinos e
um violoncelo contínuo, ou seja, o 1º violino (ou primeira voz) inicia com parte da melodia,
e depois de uma sequência de acordes de I IV e V graus, este inicia outra parte no mesmo
momento que o 2º violino inicia a mesma melodia já tocada pelo 1º, sendo que quando o
3º violino inicia a mesma melodia já tocada pelo 1º e 2º violinos, o 2º passa a tocar o que o
1º tocou, em suma, são blocos de dois compassos tocados pelo 1º violino, os quais são
repetidos pelos demais, tornando melodias harmonicamente sobrepostas.
Pachelbel, túmulo no Cemitério de São Roque, em Nuremberga.

Outras Obras[editar | editar código-fonte]


Pachelbel escreveu outras peças e trabalhos livres como tocatas, fantasias e fugas, bem
como peças para corais. Sua música para órgão inclui 70 corais e 95 fugas para o
Magnificat. Compôs considerável número de cantatas para a igreja luterana e sonatas para
vários instrumentos, especialmente o violino.

Suas Influências[editar | editar código-fonte]


Pachelbel foi professor do irmão mais velho do famoso compositor Johann Sebastian
Bach, o qual, por sua vez, ensinou o irmão, que recebeu, assim, influência indireta de
Pachelbe

Il barbiere di Siviglia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nota: Para o episódio da série Pica-Pau, veja The Barber of Seville.

Il barbiere di Siviglia

O barbeiro de Sevilha

Idioma original italiano

Compositor Gioacchino Rossini

Libretista Cesare Sterbini

Tipo do enredo Cômico


Número de atos 2

Número de cenas 3

Ano de estreia 1816

Local de estreia Teatro Argentina, Roma

Il barbiere di Siviglia, ossia L'inutile precauzione (O barbeiro de Sevilha, ou a


precaução inútil) é uma ópera-bufa em dois atos do compositor italiano Gioachino
Rossini, com um libreto de Cesare Sterbini, baseado na comédia Le Barbier de Séville,
do dramaturgofrancês Pierre Beaumarchais.
A estréia da ópera, com o título de Almaviva, ou a inútil precaução, ocorreu no Teatro
Argentina, em Roma, em 20 de fevereiro de 1816. Sua abertura foi composta
originalmente para outra obra do compositor, Aureliano in Palmira, e usada posteriormente
em Elisabetta, regina d'Inghilterra.

Índice
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 1História
 2Personagens
 3Sinopse
o 3.1Ato I
o 3.2Ato II
 4Orquestração
 5Árias famosas
o 5.1Ato I
o 5.2Ato II
 6Gravações recomendadas
 7Ligações externas

História[editar | editar código-fonte]


Uma ópera, Il barbiere di Siviglia, baseada na mesma peça, já havia sido composta
por Giovanni Paisiello, e outra ainda foi composta em 1796, por Nicolas Isouard. Embora a
obra de Paisiello tenha feito sucesso por algum tempo, a versão de Rossini é a única a
perdurar no repertório operático.
A ópera de Rossini segue a primeira das peças da "trilogia de Figaro"
do dramaturgo francês Pierre-Augustin Caron de Beaumarchais, enquanto Mozart, em sua
ópera Le nozze di Figaro (As bodas de Fígaro), composta 30 anos mais cedo, em 1786,
baseou-se na segunda parte da trilogia. A versão original de Beaumarchais foi encenada
pela primeira vez em Paris no ano de 1775, na Comédie-Française, no Palácio das
Tulherias.
Rossini era célebre por seu ritmo rápido de composição, e toda a música do Barbiere di
Siviglia foi completada em menos de três semanas. A estreia da obra deu-se em 20 de
fevereiro de 1816, e foi um fracasso retumbante: a plateia vaiou e gracejou durante todo o
espetáculo, e diversos incidentes prejudiciais ocorreram no palco. Partidários de rivais de
Rossini, infiltrados na plateia, incitaram muitas destas manifestações. A segunda
performance teve um destino muito diferente, e fez com que a obra se tornasse um grande
sucesso. A peça original teve um destino semelhante; odiada a princípio, tornou-se um
sucesso depois de uma semana em cartaz.
Personagens[editar | editar código-fonte]

Estréia, 20 fevereiro
1816
Personagem Voz
(Maestro: Gioachino
Rossini)

Rosina (Está presa na casa de Bartolo, seu tutor que quer mezzo-
Geltrude Righetti
casar-se com ela) soprano

Bartolo (tutor de Rosina, é um médico charlatão, velho,


baixo Bartolomeo Botticelli
ciumento e avarento)

Conde de Almaviva (um jovem rico e elegante que está


tenor Manuel García
enamorado de Rosina)

Fígaro (o barbeiro da cidade que sempre dá um jeito de


barítono Luigi Zamboni
participar de todos os planos e intrigas)

Fiorello (o músico pago pelo Conde para fazer uma


baixo Paolo Biagelli
serenata à Rosina)

Basílio (o professor de canto de Rosina e cúmplice de


baixo Zenobio Vitarelli
Bartolo)

Berta (Marcellina), (empregada de Bartolo) soprano Elisabetta Loiselet

Ambrogio (empregado de Bartolo) não canta

Um sargento baixo Victorio Matarazzo

Sinopse[editar | editar código-fonte]


Óperas de Gioacchino Rossini
La cambiale di matrimonio (1810)
L'equivoco stravagante (1811)
L'inganno felice (1812)
Ciro in Babilonia (1812)
La scala di seta (1812)
Demetrio e Polibio (1812)
La pietra del paragone (1812)
L'occasione fa il ladro (1812)
Il signor Bruschino (1813)
Tancredi (1813)
L'italiana in Algeri (1813)
Aureliano in Palmira (1813)
Il turco in Italia (1814)
Sigismondo (1814)
Elisabetta, regina d'Inghilterra (1815)
Torvaldo e Dorliska (1815)
Il barbiere di Siviglia (1816)
La Gazzetta (1816)
Otello (1816)
La Cenerentola (1817)
La gazza ladra (1817)
Armida (1817)
Adelaide di Borgogna (1817)
Mosè in Egitto (1818)
Adina (1818)
Ricciardo e Zoraide (1818)
Ermione (1819)
Eduardo e Cristina (1819)
La donna del lago (1819)
Bianca e Falliero (1819)
Maometto secondo (1820)
Matilde di Shabran (1821)
Zelmira (1822)
Semiramide (1823)
Il Viaggio a Reims (1825)
Le siège de Corinthe (1826)
Moïse et Pharaon (1827)
Le comte Ory (1828)
Guillaume Tell (1829)

Ato I[editar | editar código-fonte]


Amanhece. O Conde Almaviva faz uma serenata diante da janela da jovem Rosina,
mesmo desconhecendo o nome da donzela a quem canta. Rosina não lhe responde. O
Conde ouve ao longe a voz de um homem a cantar: é o barbeiro Fígaro, seu amigo, que
estranha vê-lo longe de casa àquela hora. Almaviva explica ao Fígaro o seu intento de
cortejar a "filha do médico" que ali mora (embora Rosina seja tutelada e não filha do
médico). Prestativo, Fígaro coloca-se à disposição do conde, para ajudá-lo. Ambos ouvem
quando Don Bartolo, o tutor de Rosina, diz que vai sair e que no caso de Don Basílio - o
professor de música de Rosina e casamenteiro - chegar, devem fazê-lo esperar até a sua
volta. Dom Bartolo sonha casar-se com Rosina. Fígaro propõe ao conde que use um
disfarce, para entrar na casa de Rosina.
Enquanto isso, o Dr. Bartolo e Basílio discutem uma forma de ficarem livres do conde e
chegam à conclusão que o melhor é elaborar um contrato de casamento, já naquele
mesmo dia. Fígaro, que ouviu tudo, avisa a Rosina das intenções de Dom Bartolo e
informa que o seu primo Lindoro, um estudante está apaixonado por ela - "Lindoro" é, na
verdade, o pseudônimo que o conde Almaviva vai usar para aproximar-se de Rosina.
Ansiosa, Rosina escreve um bilhete ao conde. Dom Bartolo entra e surpreende o encontro
entre o Fígaro e Rosina. Muito desconfiado, Dom Bartolo decide-se por manter Rosina
presa em casa.
Entra um soldado (que, na verdade, é o conde Almaviva, disfarçado), e desafia Bartolo
para uma luta de espadas. Notando que um pedaço de papel está sendo passado a
Rosina, Dom Bartolo exige vê-lo. Rosina troca os papéis e o que ela passa a Dom Bartolo
é uma lista de roupas para a lavanderia. Dom Bartolo e o "soldado" discutem
acaloradamente, enquanto Fígaro tenta apaziguar os ânimos, dizendo que tamanhos
berros podem ser ouvidos pela cidade inteira. Entra um verdadeiro policial que, não
conseguindo apurar o que está havendo, retira-se.
Ato II[editar | editar código-fonte]
Dom Bartolo suspeita de que o policial seja um espião mandado pelo conde. Entra um
jovem cognominado "Don Alonso" (novamente, o conde disfarçado), avisando que Basílio
estava doente e não podia dar aulas a Rosina, por isso, mandava-o em seu lugar. Avisa a
Dom Bartolo que alguém, chamado "Conde Almaviva", o está enganando, mostra-lhe a
carta de Rosina como prova, e solicita falar a sós com ela. Dom Bartolo consente. Rosina
reconhece Lindoro apesar do disfarce e inicia-se a aula de música, enquanto Dom Bartolo
descansa.
O Fígaro chega logo após a aula, e Dom Bartolo exige explicações. O Fígaro diz que ali
estava para fazer a barba a Dom Bartolo. Dom Bartolo entrega as chaves para que o
Fígaro vá buscar a navalha e o restante material para a feitura da barba. Às escondidas, o
Fígaro subtrai uma das chaves do molho que Dom Bartolo lhe entregou. O professor de
música Dom Basilio aparece, para espanto de todos. O Fígaro e o conde (disfarçado)
passam a afirmar que Basílio está com escarlatina e deve permanecer em repouso. O
conde suborna Basílio que acaba por sair.
O Fígaro faz a barba a Dom Bartolo, enquanto o conde e Rosina simulam uma aula de
música. O conde combina uma fuga com Rosina. Avisa que o Fígaro já tem a chave da
janela e que ambos lá estarão, à meia-noite, para buscá-la. Dom Bartolo ouve a conversa,
expulsa o Fígaro e o conde, e procura Don Basílio para avisá-lo de que o tal Dom Alonso
que ele mandou para substituí-lo é um farsante. Terminam por deduzir que tanto Dom
Alonso quanto Lindoro são disfarces do conde e vão apressar a feitura do contrato de
casamento.
Dom Bartolo diz a Rosina que Lindoro brinca com seus sentimentos, e para provar o que
lhe diz, mostra-lhe a carta em que Lindoro expõe os planos para a sequestrar e a entregar
ao conde Almaviva. Para vingar-se Rosina aceita casar com Dom Bartolo. Cai
uma chuvatorrencial quando o conde e o Fígaro entram no quarto de Rosina. Rosina quer
expulsá-los mas o conde logo se identifica e explica-lhe que Lindoro jamais existiu.
Chega o juiz de paz para celebrar o casamento de Rosina com o conde. Basilio é forçado
a ser testemunha do casamento. Dom Bartolo chega com um policial, para prender o
Fígaro e o conde, mas Almaviva identifica-se e Dom Bartolo dá-se finalmente por vencido.
O Fígaro, o conde e Rosina comemoram.

Astor Piazzolla
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Astor Piazzolla

Informação geral

Nascimento 11 de março de 1921

Origem Mar del Plata, Argentina

Data de morte Buenos Aires, Argentina


4 de julho de 1992 (71 anos)

Gênero(s) Nuevo tango, tango, jazz

Instrumento(s) Bandoneón

Período em 1940 - 1990


atividade

Afiliação(ões) Nadia Boulanger, Amelita Baltar, Gerry


Mulligan, Pino Presti

Página oficial www.piazzolla.org

A Wikipédia possui o
Portal da Argentina

Astor Pantaleón Piazzolla (Mar del Plata, 11 de março de 1921 – Buenos Aires, 4 de
julho de 1992) foi um bandoneonista e compositor argentino.
Índice
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 1Vida
 2Discografia
 3Referências
 4Ligações externas

Vida[editar | editar código-fonte]


Filho dos italianos Vicente Piazzolla e Asunta Manetti, Astor Piazzolla nasceu em Mar del
Plata, Argentina e aos quatro anos foi com a sua família viver em Nova York em busca de
melhores condições de vida. Em seu período estadunidense, além do espanhol, tornou-se
fluente em inglês, italiano, francês e iniciou seu interesse pela música. Em 1929 ganhou
seu primeiro bandoneón de seu pai, e em 1933 começou a tomar aulas de piano com Bela
Wilde, um pianista húngaro discípulo de Sergei Rachmaninoff. Foi em Nova York que o
jovem Astor conheceu o cantor argentino de tango Carlos Gardel, enquanto este estava na
cidade para rodar o filme El Día Que Me Quieras, onde atuou como um garoto entregador
de jornais.
Em sua juventude, tocou e realizou arranjos orquestrais para o bandoneonista, compositor
e diretor Aníbal Troilo. Estudou teoria harmônica e contraponto tradicional com a
educadora, compositora e diretora de orquestra francesa Nadia Boulanger.
Hoje normalmente considerado o compositor de tango mais importante da segunda
metade do século XX, ironicamente, quando começou a fazer inovações no tango, no
ritmo, no timbre e na harmonia, foi muito criticado pelos tocadores de tango mais antigos.
Ao voltar de Nova Iorque, Piazzolla já mostrava a forte influência do jazz em sua música,
estabelecendo então uma nova linguagem, seguida até hoje.
Quando os mais ortodoxos, durante a década de 60, bradaram que a música dele não era
de fato tango, Piazzolla respondia-lhes que era música contemporânea de Buenos Aires.
Para seus seguidores e apreciadores, essa música certamente representava melhor a
imagem da metrópole argentina.
Piazzola deixou uma vasta e prolífica discografia, tendo gravado com Gary Burton, Antônio
Carlos Jobim, entre outros músicos que o acompanharam, como o também notável
violinista Fernando Suarez Paz.
Entre seus mais destacados parceiros na Argentina estão a cantora Amelita Baltar e o
poeta Horacio Ferrer, além do escritor Jorge Luís Borges.
Algumas de suas composições mais famosas são "Libertango" e "Adiós Nonino".
"Libertango" é uma das mais conhecidas, sendo que esta e constantemente tocada por
diversas orquestras de todo o mundo.[1]
Em 1973, teve algumas músicas usadas como trilha sonora do filme Toda Nudez Será
Castigada, dirigido por Arnaldo Jabor e adaptado da peça homônima de Nélson Rodrigues.
A principal delas foi Fuga nº 9, do disco Música contemporanea de la Ciudad de Buenos
Aires, Vol 1 (1971). Por conta disso, Piazzolla ganhou uma Menção Especial do Júri, como
melhor trilha, no Festival de Gramado do mesmo ano.
A canção "Adiós Nonino", outra das mais conhecidas composições, foi feita em
homenagem ao seu pai, quando este estava no leito de morte, Vicente "Nonino" Piazzolla
em 1959[2].
Após vinte anos, Astor Piazzola diria “Talvez eu estivesse rodeado de anjos. Foi a mais
bela melodia que escrevi e não sei se alguma vez farei melhor"[3]. Por muito tempo
recusou escrever ou colocar uma letra na sua grande obra-prima, porém, aceitou a
proposta da cantora argentina Eladia Blázquez, que lhe apresentou um poema que havia
escrito sob a versão musical, e ele, comovido, concordou. Resta referir que Eladia
renunciou a quaisquer direitos de autor que podia reclamar, enaltecendo ainda mais esta
grande obra do tango.

María de Buenos Aires


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

María de Buenos Aires

Idioma original Espanhol

Compositor Ástor Piazzolla

Libretista Horacio Ferrer

Tipo do enredo ópera-tango ("operita")

Número de atos 2

Número de cenas 8 canções

Ano de estreia 1968

Local de estreia Sala Planeta


Buenos Aires

María de Buenos Aires é um espetáculo teatral o primeiro no género de ópera-


tango ("operita") de Ástor Piazzolla. Foi estreada na Sala Planeta em Buenos Aires em 8
de maio de 1968. O libreto foi escrito por Horacio Ferrer.
María de Buenos Aires é uma ópera em duas partes, com 8 canções cada uma. A obra
têm um texto complexo, com laivos surrealistas, em certos momentos místico e esotérico,
noutros popular e brejeiro, noutros ainda erudito e ocidental, segue sempre o fio condutor
da vida e morte de María em Buenos Aires. Abundam estereótipos e personagens típicos
de Buenos Aires, bem como cenas do quotidiano da capital argentina. O enredo surreal
sobre uma prostituta; a segunda metade tem lugar após a sua morte. Os personagens
incluem María (e, após sua morte, a sombra de María), um poeta narrador que é também
um duende, várias marionetes sob seu controle, e um circo de psicanalistas. Vários
elementos do libreto a sugerir paralelos entre María e Maria, a mãe de Jesus ou para o
próprio Jesus.
A música sobre o nuevo tango idioma para o qual Piazzolla é famoso.

Quadros[editar | editar código-fonte]


Primeira Parte

 Alevare. (Duende)
 Tema de María. (instrumental)
 Balada renga para un organito loco. (Voz de um Payador, Duende, Vozes do Homens)
 Yo soy María. (María)
 Milonga Carrieguera (Mendigo Sonhador de Buenos Aires, María)
 Fuga y misterio. (instrumental)
 Poema valseado. (María)
 Tocatta rea. (Duende)
 Misere canyengue de los ladrones antiguos en las alcantarillas. (Vozes das Madamas,
e dos Antigos Ladrões)
Segunda Parte

 Contramilonga a la funerala por la primera muerte de María. (Duende)


 Tangata del alba. (instrumental)
 Carta a los árboles y a las chimeneas. (Sombra de María)
 Aria de los analistas. (Coro dos Psicanalistas)
 Romanza del duende. (Duende, Vozes das Três Marionetas Bêbedas de Coisas)
 Allegro tangábile. (instrumental)
 Milonga de la anunciación. (Sombra de María)
 Tangus Dei. (Voz desse Domingo, Duende, Vozes das Amassadoras de Macarrão,
Vozes)

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