Função de Um Superintendente
Função de Um Superintendente
Função de Um Superintendente
JUIZ DE FORA
2013
ANTONIO ELIVAL PEREIRA
JUIZ DE FORA
2013
TERMO DE APROVAÇÃO
___________________________________
Membro da banca - Orientador(a)
____________________________________
Membro da Banca Externa
___________________________________
Membro da Banca Interna
This educational action plan aims analyses how is the support of school
superintendence for school managers for state high school in the municipality of
Iguatu. The study was performed with five schools and school superintendents
who carry out the school management accompaniment since mid 1998. Beyond
research on the topic, it was performed interviews with principals, experts and
project school manager in SEDUC. The interviews followed a semi-structured
guide to better organize the information collection. To start research we were able
to establish hypotheses that with the implantation of educational superintendence
acting in the accompaniment these schools, the school management was
strengthened and the principals began to see superintendent as a partner in the
conduct of management process thus strengthening the autonomy of the schools
of municipality. Before this, firstly it was presented a project description in the
Ceará state, its origins, its actions and competencies of superintendents. These
information are present in the first chapter, where we present further the chart of
situation of municipality schools. In the second chapter we will bring the
bibliographic consulted and the testimonies of those involved in research: project
schools manager in SEDUC, school experts and principals of the five schools
surveyed. Still we will present the theoretical basis with authors ‘support like Lück
(2006, 2009 and 2010), Mintzberg(2010), Dourado(2007) and Souza(2009), which
dealt school autonomy, leadership of the school manager, and effectiveness in
schools. Finally in chapter 3, we will approach the educational action plan – PAE,
with intervention proposal for school superintendence can overcome its execution
difficulties mainly related school visits. We could see from the research that the
school superintendence contributed much to the autonomy of schools, partnership
SCHOOL-CREDE-SEDUC and to leadership of school managers institutions
surveyed. Nevertheless, we realized that some actions need to be improved for
the project achieves a better efficiency.
INTRODUÇÃO 11
CONSIDERAÇÕES FINAIS 74
REFERÊNCIAS 74
ANEXOS 77
INTRODUÇÃO
A LDB n° 9394/96, no seu art. 22, destaca que “a educação básica tem
por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir
no trabalho e em estudos posteriores”. Diante dessas dificuldades e tentativa
de reverter tal diagnóstico, o Ceará tem adotado políticas com foco no sucesso
dos alunos.
O projeto Superintendência Escolar é uma dessas ações. Outra ação
importante é a que se refere ao processo de escolha e indicação para o
provimento do cargo em comissão de diretor das escolas públicas estaduais do
estado, que consta de duas etapas, sendo a primeira caracterizada pela
seleção pública e eleição direta e secreta pela comunidade escolar, conforme o
art. 2º da Lei nº 13.513, de 19 de julho de 2004. Após o processo de nomeação
e posse dos diretores escolares, esses gestores devem celebrar compromissos
com o cargo, definindo seu plano de metas para a escola a qual foi eleito.
Ao assumir o cargo, o gestor elabora e apresenta a todos os segmentos
escolares – alunos, professores, funcionários e pais –, o Plano de Metas do
Diretor – PLAMETAS –, que representa seu compromisso inicial em
estabelecer um elo entre a escola e a SEDUC, servindo de base para a
redefinição, junto à comunidade escolar, dos instrumentos de gestão da escola,
como o Regimento Escolar, o Projeto Político-Pedagógico (PPP) e o Plano de
Desenvolvimento da Escola (PDE), já que é preciso atualizar cada um desses
documentos com base nos indicadores da escola na gestão anterior.
No PLAMETAS das escolas pesquisadas, o período a ser considerado é
de 2009 a 2012, tendo, como uma das referências, a Agenda Estratégica da
SEDUC, que apresenta um plano com missão, valores e objetivos para o
período de quatro anos. O Superintendência Escolar está inserido no objetivo
três da referida agenda: “ampliar o acesso e elevar os indicadores de
permanência e fluxo no ensino médio” (Agenda Estratégica – SEDUC/CE, s/d).
Ao elaborar o seu PLAMETAS, é necessário que o diretor tenha
conhecimento sobre a realidade da escola e seus indicadores, verificando, se
possível in loco, suas forças e fraquezas, para que possa definir objetivos
estratégicos, metas e ações visando dar respostas aos fatores críticos
evidenciados pelos indicadores.
22
conforme exposto no seu art. 5º, quando diz que “sempre que possível as
ações do Programa Aprender Pra Valer deverão ser estendidas aos alunos das
séries finais do ensino fundamental da rede pública de ensino”. No caso deste
trabalho, a intenção é focar a pesquisa nas escolas que oferecem Ensino
Médio, haja vista não haver mais escolas estaduais na CREDE 16 com Ensino
Fundamental em 2013.
Sabemos que na educação pública o papel do gestor é desenvolver
procedimentos, sistemas e rotinas administrativas e pedagógicas efetivas que
assegurem um ambiente escolar no qual os alunos aprendam, possibilitando
seu desenvolvimento educacional. Esse papel configura-se também com o do
SE, pois Superintendente e gestor, devem caminhar em parceria na escola,
com vistas a bons resultados de aprendizagem nas avaliações internas e
externas.
Segundo o documento “Vencendo o desafio da aprendizagem nas séries
iniciais: a experiência de Sobral/CE” (BRASIL, 2005), a experiência no
município foi implementada especificamente no Ensino Fundamental, orientada
pelo Programa Escola Campeã, do Instituto Ayrton Senna e da Fundação
Banco do Brasil. Naquele momento, a SE assumiu a responsabilidade pelo
recebimento, redirecionamento e resolução das demandas das escolas na
Secretaria de Educação do município e da secretaria na escola, impedindo,
assim, que vários setores solicitassem as mesmas informações às unidades, o
que, até então, dificultava muito o trabalho do diretor, possibilitando um novo
elo para a otimização dos recursos humanos da secretaria.
Sendo assim, o desenho que se fez dessa ação dentro das escolas é o
de um acompanhamento de informações, metas e rotinas escolares, propondo
que a SE estabeleça uma parceria que estimule a autonomia das escolas, ao
mesmo tempo em que procure promover uma maior articulação entre a SEDUC
e a escola, na perspectiva de melhor acompanhar seu funcionamento e de
apoiar a identificação de suas fragilidades, assim como a busca de soluções
para essas.
A ideia é que a SE estabeleça um canal entre a escola e a CREDE,
recebendo visitas da equipe central periodicamente, além de encontros
mensais na SEDUC, envolvendo superintendentes e supervisores. Com toda
essa estrutura, a SE foi criada para ter autonomia na proposição de ações para
25
Coordenadorias
Escola Superintendência (SEDUC)
Secretária de
Educação
Secretário
Adjunto
Secretaria
Executiva
Núcleo Regional de
Desenvolvimento do
Célula de Gestão Escolar Núcleo Pedagógico
Ensino e da
NUPED
Aprendizagem (NRDEA)
Fonte: Organograma elaborado pelo autor, com base no Livreto da Superintendência Escolar
no Ceará, p.8 (2013).
que o professor se exime de qualquer iniciativa que tenha a ver com a gestão,
por entender que não se trata de uma tarefa que lhe diz respeito, cabendo essa
atividade apenas ao profissional que é designado para essas atividades, no
caso, o gestor escolar.
A segunda relação estabelecida pelo autor é a perspectiva de
interconexão, na qual se discute a relação entre o administrativo e o
pedagógico, como uma interconexão, em que, na escola, o pedagógico existe
como razão de ser da administração escolar. Por último, destaca a perspectiva
multirreferencial, na qual considera a lógica do administrativo diferente da
lógica do pedagógico, implicando, assim, uma relação de coexistência.
A SE procura estabelecer uma relação em que todos na escola possam
crescer com o fortalecimento da autonomia escolar e da liderança do diretor.
Nesse caso, é proposta uma leitura plural da ação educativa, sob diferentes
pontos de vista, os quais implicam visões específicas, pois se trata de sistemas
de referência distintos, reconhecidos como sistemas heterogêneos, diante da
complexidade da realidade analisada, respeitando as diferenças em cada
aspecto no interior da instituição escolar.
autônoma não significa que seja a única responsável pela tomada de decisões,
pois estará regida por uma entidade mantenedora. Sobre esse aspecto, a
gestora do Projeto Superintendência Escolar no Ceará afirma, em entrevista,
que
De acordo com o autor, a escola deve ser essa organização que envolve
os diversos atores para se sentirem parte do processo educacional, tendo em
mente que o sucesso e a sobrevivência da instituição dependem do esforço de
cada um.
Sobre essa característica da escola como uma organização, Nóvoa
(2011) faz uma análise do processo educacional desde a década de 1950 até
os anos 1990, deixando evidente que a escola está tomando um rumo
diferente, pois deixou de ser alvo de críticas quanto à atenção dada a
metodologias de ensino, assumindo uma renovação na sua estrutura e no fazer
pedagógico. Ainda segundo o autor,
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
NÓVOA, António. Para uma análise das instituições escolares. In: NÓVOA,
Antonio (coord.). As organizações escolares em análise. Temas de
Educação, v. 2. Nova Enciclopédia, 2011.
VIDAL, Eloísa Maia & FARIAS, Isabel Maria Sabino de. Avaliação da
aprendizagem e política educacional: desafios para uma nova agenda.
Disponível em
<http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1438/1438.pdf/>.
Acesso em: 25 jul. 2012.
ANEXOS
c) Acompanha o PLAMETAS?
d) Monitora o calendário
letivo?
c) Acompanha o PLAMETAS?
d) Monitora o calendário
letivo?
e) Monitora o SIGE Escola?
f) Observa o ambiente
educativo e o espaço físico?
Caso a resposta seja afirmativa, que tipo de sugestão ele fez ou
costuma fazer?
g) Acompanha o
planejamento pedagógico da
escola?
Caso a resposta seja afirmativa, como?
h) É elaborado algum
relatório?
Caso a resposta seja afirmativa, que tipo de direcionamentos
você recebe nesses relatórios?