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Relatorio 1 Denis

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓ LICA DE MINAS GERAIS

ENGENHARIA MECÂ NICA – UNIDADE CONTAGEM

Relató rio de Laborató rio de Materiais de Construçã o


Mecâ nica
Ensaio de Durezas.

Professor: Ubirajara
Aluno: Dênis Dáyol
Diego Matos Santos

Contagem – 11 de Março de 2016


Sumá rio

1. Introduçã o
1.1 Dureza Brinell
1.2 Metodologia
1.3 Dureza Vickers
1.4 Metodologia
1.5 Dureza Rockwell
1.6 Metodologia
1.7 Microdureza Vickers
1.8 Metodologia

2. Objetivos
2.1. Principal

3. Material utilizado

4. Procedimentos para realizaçã o e discussã o dos resultados.


4.1. Procedimentos realizados – Método Brinell
4.2. Discussã o dos resultados – Método Brinell
4.3. Procedimentos realizados – Método Vickers
4.4. Discussã o dos resultados – Método Vickers
4.5. Procedimentos realizados – Método Rockwell
4.6. Discussã o dos resultados – Método Rockwell
4.7. Procedimentos realizados – Microdureza Vickers
4.8. Discussã o dos resultados – Microdureza Vickers

5. Conclusã o.
1 – Introduçã o.

O ensaio de dureza e muito utilizado na especificaçã o e analise dos materiais.


Utilizamos atualmente dois procedimentos para avaliaçã o do ensaio de dureza que
sã o: resistência à penetraçã o de um ponta rígida, com geometria pré-definida e sob
condiçõ es de carregamento padronizadas; e resistência ao risco que envolve um
processo de corte de um metal pelo outro e, consequentemente, está relacionada à
plasticidade de camadas superficiais muito finas.

Ensaios de dureza podem ser classificados nos seguintes métodos: Metodo


Brinell, Vickers e Rockwell. Cada método utilizado possui uma característica
pró pria, isto é depende da forma do penetrador e pelas condiçõ es e cargas
empregadas.

No relató rio iremos observar o equipamento utilizado, o material, procedimentos e


resultados obtidos.

1.1 Dureza Brinell

O método de ensaio de J.A. Brinell foi o primeiro método de ensaio de dureza por
penetraçã o padronizado e reconhecido na indú stria. As siglas HB representam a
dureza Brinell, que significa dureza Brinell.
Essas siglas relacionam a carga aplicada (F) com a á rea da esfera impressa no
material ensaiado (AC).

1.2 Metodologia.

O ensaio de dureza Brinell consiste em comprimir lentamente uma esfera de aço


temperado, de diâ metro D, sobre uma superfície plana,
polida e limpa de um metal, por meio de uma carga F,
durante um tempo t, produzindo uma calota esférica de
diâ metro d.

Como mencionado anteriormente,o nú mero Brinell de


dureza (HB) é funçã o da carga aplicada e do diâ metro da
impressã o resultante e pode ser obtido através da seguinte
relaçã o:
onde “P” é o valor da carga aplicada (em kgf), “D” é o diâ metro do penetrador e “d”
é o diâ metro da impressã o resultante, ambos em milímetros. O tempo de aplicaçã o
da carga pode ser de 5 a 30 segundos. As esferas utilizadas para o ensaio podem
ser de 1, 2,5 , 5 , 10mm. E as cargas podem iniciar de 5 a 3000 kgf.

1.3 Dureza Vickers

Método Vickers utiliza um penetrador de diamante, o que torna o ensaio aplicá vel
a todos os tipos de materiais. O ensaio desenvolvido por Smith e Sandland ficou
conhecido como ensaio de dureza Vickers porque a empresa que fabricava as
má quinas mais difundidas para operar com este método chamava-se Vickers-
Armstrong. A dureza Vickers se baseia na resistência que o material oferece à
penetraçã o de uma pirâ mide de diamante de base quadrada e â ngulo entre faces
de 136º, sob uma determinada carga. O valor de dureza Vickers (HV) é o quociente
da carga aplicada (F) pela á rea de impressã o (A) deixada no corpo ensaiado. Essa
relaçã o, expressa em linguagem matemá tica é a seguinte:

HV = 1,8544 x P/L².

Onde:
HV: Numero de dureza Vickers em Kgf/mm²
P: Carga nominal do ensaio em Kgf
L: diagonal média em mm.
A má quina que faz o ensaio Vickers nã o fornece
o valor da á rea de impressã o da pirâ mide, mas permite
obter, por meio de um microscó pio acoplado, as
medidas das diagonais (d1 e d2) formadas pelos
vértices opostos da base da pirâ mide.
Com a formula abaixo conseguimos determinar a
diagonal em uma impressã o obtida por penetrador de
diamante

d = d1 + d2
2
Neste método, ao contrá rio do que ocorre no Brinell, as cargas podem ser de
qualquer valor, pois as impressõ es sã o sempre proporcionais à carga, para um
mesmo material.
Deste modo, o valor de dureza será o mesmo, independentemente da carga
utilizada.
Por uma questã o de padronizaçã o, as cargas recomendadas sã o: 1, 2, 3, 4, 5, 10, 20,
30, 40, 60, 80, 100, 120 kgf.

Para cargas muito altas (acima de 120 kgf), em vez do penetrador de


pirâ mide de diamante pode-se também usar esferas de aço temperado de 1 ou 2
mm de diâ metro na mesma má quina. Neste caso, o ensaio feito na má quina Vickers
é o ensaio de dureza Brinell.

Para aplicaçõ es específicas, voltadas principalmente para superfícies


tratadas (carbonetaçã o, têmpera) ou para a determinaçã o de dureza de
microconstituintes individuais

de uma microestrutura, utiliza-se o ensaio de microdureza Vickers. A microdureza


Vickers envolve o mesmo procedimento prá tico que o ensaio Vickers, só que utiliza
cargas menores que 1 kgf. A carga pode ter valores tã o pequenos como 10 gf.

Defeitos de impressão

Uma impressã o perfeita, no ensaio Vickers, deve apresentar os lados retos.


Entretanto, podem ocorrer defeitos de impressã o, devidos ao afundamento ou à
aderência do metal em volta das faces do penetrador
1.4 Metodologia

Neste método, é usada uma pirâ mide de diamante com â ngulo de diedro de 136º
que é comprimida, com uma força arbitrá ria "F", contra a superfície do material.
Calcula-se a á rea "A" da superfície impressa pela mediçã o das suas diagonais.
Como demonstra a figura abaixo:

1.5 Dureza Rockwell

Este método de ensaio foi desenvolvido em 1922 por Rockwell. A rapidez do


ensaio torna-o propício tanto para uso em linhas de produçã o quanto para uso em
laborató rio.
Existem dois tipos de dureza Rockwell sendo diferente pela pré carga aplicada

 Dureza Rockwell normal: emprega uma pré-carga de 10 Kg

Mais aplicado ao controle e verificaçã o de tratamentos térmicos.

 Dureza Rockwell superficial: utiliza uma pré-carga de 3 Kg.

Mais apropriado ao controle de tratamentos térmicos superficiais


1.6 Metodologia

Realizamos este ensaio no corpo de prova (Alumínio, Cobre, Latã o e Aço), e


aplicamos as cargas utilizando o penetrador que convinha de acordo com o
material.
O ensaio é baseado na profundidade de penetraçã o de uma ponta sobre um
material, quando esta é submetida a uma carga nominal (carga aplicada + pré
carga). Os penetradores utilizados sã o do tipo esférico (esfera de aço temperado)
ou cô nico (cone Brale, com uma conicidade de 120o). A pré-carga (carga menor) é
utilizada para fixar a amostra e serve como referencia inicial para o ensaio, entã o
uma carga maior é adicionada completando a carga nominal. A leitura do nú mero
de dureza é lida diretamente no reló gio apó s a retirada da carga maior.

1.7 Microdureza Vickers

A Microdureza Vickers possui os mesmos princípios da dureza Vickers.


Utiliza-se um penetrador em forma de pirâ mide com base quadrada, deixando no
material uma impressã o microscó pica.

Este ensaio recebeu este nome, porque ele produz no material uma impressã o
microscó pica, e a carga utilizada é muito pequena, sendo a má xima a possível 10
KgF. É o mais utilizado para determinar a profundidade de superfícies
carbonetadas e de têmpera, além de ser usado para determinar constituintes
individuais da microestrutura e de materiais frá geis.
No processo, faz-se uso do durô metro SHIMADZU, e está interligado a um
computador com o software HMV- AB (modelo: HRV2). O microscó pio possui uma
ampliaçã o de 400 vezes, logo se consegue identificar características que nos outros
ensaios nã o sã o possíveis.

1.8 Metodologia

Para iniciar o processo, primeiramente ligamos o microdurô metroe o computador.


No computador abrimos o programa "HMV-AD", entã o selecionamos a opçã o
easytest, em seguida colocamos a primeira amostra sob a lente e ajustamos o foco.
Selecionamos o valor da carga em "test force", sendo que a sigla HV0.3 indica a
carga é de 300g , sendo o mesmo valor para todas as 4 amostras. Em "Duration
Time" selecionamos o tempo que o penetrador irá agir na amostra, algo por volta
de 20 a 30 segundos. Em "start test" damos inicio ao ensaio. Apó s o tempo de
indentaçã o podemos ver pelo monitor as diagonais, que sã o medidas
automaticamente pelo software juntamente com sua diagonal média e sua dureza
representada em HV0.3 . Em alguns casos ocorreu a falha de leitura das diagonais,
porque a amostra nã o foi lixada e nem atacada quimicamente. Devemos entã o
arrastar o mouse até a ponta das diagonais. É importante complementar que em
algumas amostras como o aço por exemplo, nã o encontramos um valor fixo para a
dureza , e sim algo em torno de 380 a 410 HV0.3 , o que podemos concluir que
pode haver algumas imperfeiçõ es que elevem o valor de dureza do material,
inclusã o por exemplo.
A técnica de microdurezaVickers nã o está restrita a avaliaçã o da superfície
modificada por tratamento termoquímico. Ela pode utilizada para qualquer
situaçã o em que haja, no material, variaçã o de dureza em funçã o da posiçã o. Por
exemplo: determinar um perfil de microdureza ao longo da seçã o transversal de
uma junta soldada, englobando o material base, Zona Termicamente Afetada e
Zona Fundida.
Além de outros processos, como cementaçã o, trabalho a frio, identificaçã o de
constituintes individuais, etc.

O cá lculo de dureza desta técnica se baseia na impressã o de um penetrador de


diamante de formato de pirâ mide de base quadrada inclinado a 136º entre as faces
opostas.

Figura 5.1 – Indenteação Vickers e Medidas das Diagonais de impressão

impressã o que o penetrador deixa na amostra é um losango, sendo que a dureza é


medida pela á rea deste losango, usando a média de suas duas diagonais.Tendo a
micro dureza como resultado , a razã o entre a carga e a á rea do losango.

2 Objetivos

O
objetivo desses experimentos é realizar os ensaios com os respectivos materiais:
aço, latã o, bronze, aluminio e comparando as durezas entre os determinados
métodos citados.

3 Material utilizado

Materiais: Aços comuns, Latã o, Bronze, Alumínio


METODO BRINELL

Equipamento: Durômetro: Brinell Marca: Wolpert Modelo: DIA testor 2RC

Penetrador: Esfera de aço temperado D = 2,5 mm Carga: P = 187,5 kgf e P = 62,5


kgf.

METODO VICKERS

Equipamento: Durômetro: Vickers Marca: Wolpert Modelo: DIA testor 2RC

Penetrador: Esfera de diamante com angulo de 136º. Carga: P = 50 kgf

METODO ROCKWELL

Equipamento: Durômetro: Rockwell Marca: Wolpert Modelo: testor HT 2003

Pentrador: Cone Brale Carga: P = 150 kgf e P = 100 kgf

METODO MICRODUREZA

Equipamento: Micro durômetro SHIMADZU, software HMV- AB (modelo: HRV2) .

Material: aço carbono


4 Procedimentos para realizaçã o e discussã o dos resultados.

4.1 Procedimentos realizados – Método Brinell

Para realizar-se o procedimento de dureza Brinell, colocou-se no durô metro


Wolpert Dia – Testor 2 rc, uma esfera de aço de ∅2,5mm como penetrador e o
corpo de prova de Latã o. Selecionou-se

uma carga de 62,5 Kgf e, com o corpo de


prova na base de apoio, girou-se a mesma até que no visor fosse possível a
visualizaçã o de riscos e/ou ranhuras com nitidez.

Posteriormente, liberou-se a alavanca, para que a base de apoio subisse


lentamente até que a mesma tocasse o penetrador, esperou-se cerca de 30
segundos apó s a alavanca ficar imó vel e a colocou em sua posiçã o original. O
penetrador deixou uma impressã o circular na amostra e com o auxilio de uma
régua graduada fez-se duas medidas na impressã o, uma ortogonal à outra.
Fez-se uso de uma tabela que apresentava o valor da dureza Brinell em relaçã o ao
diâ metro deixado pelo penetrador na amostra. O procedimento de penetraçã o foi
executado por cinco vezes em cada material - Latã o, Aço , Bronze e alumínio. Entã o,
calcularam-se os valores medianos do diâ metro e da dureza, e também os
respectivos valores de desvio padrã o, das duas medidas. Faz-se necessá rio
apontar, que devido ao acú mulo de erros do operador e dos equipamentos,
encontraram-se valores distintos em algumas medidas.

Os resultados obtidos seguem na Tabela 1


Resultados:

Condições Resultados
Material
Grau de Diâmetro da Diâmetro da sRT = 0,36HB
Carga Dureza Média
Carga Esfera (mm) Impressão (Kgf/mm2)

  0,98  239

  0,98  239

Aço comum  30  2,5  187,5  0,99 234  238 85,68

   0,98  239

   0,98  239

  0,85  107

  0,87  102

Latão  10 2,5  62,5  0,89  97,2 102,54   36,91

  0,88  99,5

  0,85  107

  1,04   70,2

   1,04  70,2

Bronze  10 2,5   62,5  1,04  70,2  70,5  25,2

   1,04  70,2

   1,03  71,7
  0,86   104

   0,86  104

Alumínio  10 2,5  62,5  0,88  99,5 103,1  37,12

   0,86  104

   0,86  104

4.2 Discussã o dos resultados – Método Brinell

Através do ensaio de dureza, podemos perceber que o Aço comum é o


material que apresenta maior valor de dureza, e o bronze o que apresenta
menor valor.

4.3 Procedimentos realizados – Método Vickers

Para realizar-se o procedimento de dureza Vickers, colocou-se durô metro


Wolpert Dia – Testor 2 rc, um penetrador piramidal de base quadrada, a carga
selecionada para o ensaio foi de 50 KgF, e com a amostra sobre a base de apoiou,
girou-se a mesma para que obtivesse o foco para visualizar as ranhuras.

O procedimento foi o mesmo realizado na dureza Brinell, porém, uma chave


no durô metro, a carga e o tipo de penetrador foram alterados. Neste ensaio, a
impressã o deixada na amostra foi um losango. Com o auxilio de uma régua
graduada fez-se duas medidas, uma transversal à outra, posteriormente calculou-
se a média das mesmas. O procedimento foi realizado cinco vezes. Salienta-se a
vantagem que a mesma trabalha com uma escala contínua.

Fez-se uso de uma tabela que fornece o valor da dureza Vickers em relaçã o
ao valor mediano das diagonais. Esse mesmo processo foi feito nas amostras de
Cobre, Latã o, Alumínio e Aço 1010. Ao final calculou-se a média da diagonal e da
dureza, também os respectivos valores de desvio padrã o, tanto dos diâ metros
quanto das durezas encontradas. Os valores encontrados estã o dispostos na Tabela
2:
Resultados:

Condições Resultados

Diagonal
Carga Média
Material impressão
(Kgf) (Kgf/mm2)
Dureza

P1 P2 mm HV HV HB =0,95 HV

Aço VC 50 125 0,345  779 711  675,76


0,375 659 

0,365 696 

0,605  633 623 591,85

 0,610  623

0,405  565

0,435 490 

Aço comum 50 0,447  420 491,65   467,08

   

   

0,965  101
Latão 50 98,87  93,92
0,99  94,6

0,965  101

   

   

1  74,2

0,95  82,2

Bronze 50 1  74,2 76,87  73,02

   

   

0,83  

0,83  

Alumínio 50 0,835   108  108,6

   

   

4.4 Discussã o dos resultados – Metodo Vickers

Podemos perceber, através das impressõ es que o Bronze é o material com o menor
valor de dureza e que o Aço VC é o maior. O Resultado é esperado devido a carga
nominal do ensaio.
4.5 Procedimentos realizados – Método Rockwell

A dureza Rockwell leva algumas vantagens frente à s demais citadas


anteriormente como: a eliminaçã o do erro do operador, tempo baixo para
execuçã o e é possível realizar o ensaio em um numero maior de materiais. Porém,
quando o valor encontrado no mostrador está pró ximo do limite de transiçã o entre
as escalas utilizadas, encontramos um valor de incerteza, sendo que se pode trocar
de escala para encontrar um valor mais preciso, lembrando-se que se a escala é
trocada deve-se trocar o penetrador, dependendo da mudança de escala realizada.

Resultados:

Material Pre Carga (kgf) Penetrador Carga (kgf) Dureza Média

Aço comum 10 Esfera 1/16” 100 96 96,4


97
96
97
96
Aço VC 131 10 Cone Brale 150 52,5 54,1
53
54
55
56
Latão 10 Esfera 1/16” 60  92  90,8
 89
 91
 92
 90
Bronze 10 Esfera 1/16” 60  92 69
 89
 91
 92
 90
Aluminio 10 Esfera 1/16” 60 87 87,6
87
88
88
88
4.6 Discussã o dos resultados – Metodo Rockwell

Encontramos que a média de dureza do Aço Vc é a menor e que a de aço


comum é maior, pudemos perceber também que as médias estã o com valores bem
variados.
4.7 Procedimentos realizados – Microdurometro Vickers

Os procedimentos utilizados na Microdureza Vickers são semelhantes


ao da dureza Vickers. Fez-se uso de um penetrador piramidal de base
quadrada, sendo que as cargas sempre são inferiores a 10 KgF; Devido ao uso
de uma carga pequena, comparada com as utilizadas na dureza Vickers, a
impressão deixada pelo penetrador na amostra é pequena, o valor das
diagonais a serem medidos estão na ordem de micrômetros (µm). Por isso dá-
se o nome de Microdureza Vickers. Lembrando-se que este ensaio não informa
a dureza da dimensão da peça inteira e sim de pontos isolados. Por tal motivo,
podemos ter uma discrepância de valores; pode-se efetuar a penetração em
uma região com algum defeito, imperfeição, contornos de grão e ou
precipitado. Um fator a se frisar é que, neste ensaio é possível alcançar a
dureza de um ponto específico.

Equipamento utilizado:
O erro da mediçã o é baixo, porque a má quina informa através de um
software os valores das diagonais e da dureza em questã o. Porém, como ela
trabalha com contraste de cores, em alguns casos é necessá rio auxiliar o software
selecionando a regiã o onde o mesmo irá calcular as diagonais e as respectivas
durezas, aumentando assim o erro, já que o cá lculo irá depender do auxílio de um
operador. Seguem os valores encontrados:
Resultados:

Primeira Amostra: aço


Indentação Distância Diagonal HV0.2
1ª 0,1 16,12 713
2ª 0,2 21,69 788
3ª 0,3 29,81 623
4ª 0,5 39,56 237
5ª 0,7 47,56 164

4.8 Discussã o dos resultados – Microdurô metro Vickers

Como o ensaio realizado é semelhante ao de dureza Vickers, o importante a


frizar é que as mediçõ es foram feitas por um software, o qual já informa os valores
das diagonais e respectivas durezas. Os dados encontrados estã o dispostos na
Tabela . O ensaio consegue calcular tanto a dureza Rockwell quanto a Microdureza
Vickers.

1 Conclusã o

Concluímos, portanto, que o ensaio Vickers é um dos mais versá teis


podendo medir uma grande amplitude de dureza com extrema precisã o,
porém é um dos menos utilizados na prá tica, sendo os ensaios Brinell e
Rockwell mais utilizados. O ensaio Brinell nã o é recomendado para materiais
de elevada dureza superficial devido à deformaçã o ocorrida na esfera já a
dureza Rockwell é mais prá tica e obtida diretamente no aparelho medidor de
dureza.

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