Relacionamento Discipulador 2018
Relacionamento Discipulador 2018
Relacionamento Discipulador 2018
ESPECÍFICOS
Você já fez em toda a sua
vida algum discípulo ou
está fazendo agora?
Mateus 4:19 Jesus disse sigam-me,
e eu os farei pescadores de
homens.
Não há homem que tenha seguido
Jesus que não tenha se tornado um
pescador de homens. Se você não
está pescando...
O QUE SIGNIFICA FAZER
DISCÍPULOS?
Significa fazer
aprendizes.
Relacionamento discipulador é o
relacionamento intencional de um discípulo
com uma pessoa visando torná-la outro
discípulo.
ELEMENTOS DO RELACIONAMENTO
DISCIPULADOR
MATEUS 14:31
VIDA EX ABUNDANTI
A fé é o estágio inicial para
crermos.Hebreus 11:31
JESUS A LUZ DO MUNDO
Menorah:
Semana 2
Anúncio Interesse
= RD
O que precisamos ser, fazer e falar
para começar a fazer discípulos?
Começamos a responder com uma afirmação: se o
discipulado envolve inicialmente querer ser como outra
pessoa, então só quem tem uma vida imitável pode fazer
um discípulo, com Jesus não foi diferente.
Antes de chamar seus discípulos Jesus contou com quatro
fatores para atrair o interesse das pessoas.
1- JESUS TINHA BOAS REFERÊNCIAS DE QUEM O
CONHECIA.
Em Mateus 3:17 quando Jesus foi batizado ouviu-se “ uma
voz do céu disse: Este é meu filho amado, de quem me
comprazo.”
João 1.35-37 , Lucas 24.19
2- JESUS DEDICOU TEMPO A DISCÍPULOS
EM POTENCIAL.
João 1.35-39 No dia seguinte João estava outra vez ali,
com dois de seus discípulos e, olhando para Jesus que
passava, disse: Eis o cordeiro de Deus!
Então eles foram literalmente atrás de Jesus “ voltando-
se e vendo que o seguiam perguntou-lhes: Que
desejais?” Eles responderam Mestre onde te
hospedas?Ao chamarem Jesus de Mestre e o seguirem
aqueles dois homens já estavam manifestando o
interesse de se tornarem seus discípulos. Esse
interesse foi correspondido imediatamente: “ Ele lhes
respondeu: Vinde e vereis. Foram, pois, e viram onde
Ele se hospedava; e passaram o dia com Ele.”
Não sabemos se Jesus tinha outros planos para aquele
dia, mas o fato é que sua prioridade foi acolhê-los no
convívio de sua casa.
3- JESUS TINHA UMA MENSAGEM QUE
AGUÇAVA A VONTADE DE BUSCAR À DEUS.
Em Marcos 1.14-17 vemos que “ depois que João foi
preso, Jesus foi para a Galiléia, pregando o evangelho
de Deus e dizendo: Completou-se o tempo, e o reino de
Deus está próximo.Arrependei-vos e crede no
evangelho”. A verdade teológica que fundamentou o
convite para o discipulado de Jesus foi a de que a
entrada no Reino de Deus é pela via do arrependimento.
Se alguém quisesse se livrar da ira vindoura, como dizia
João Batista, deveria se arrepender e se voltar para
Deus.
Mais tarde, quando foram enviados a primeira vez, os
discípulos imitaram a pregação de Jesus e também
proclamaram ao povo que se arrependesse (Marcos
6.12). Eles seguiram o padrão daquilo que os atraiu.
4- JESUS ENTROU NO MUNDO DOS SEUS
DISCÍPULOS EM POTENCIAL E OS
ABENÇOOU LÁ.
Em Lucas 5. 1-11 menciona o milagre da pesca
maravilhosa, a narrativa é tão bela que merece ser relida.
Percebemos pelo texto acima que, até então, Pedro ainda
não tinha deixado tudo para ser tornar um discípulo de
Jesus. Ele já chamava Jesus de Mestre, cedia o seu barco
como palanque estava até disposto a obedecer às suas
orientações, mesmo que elas não fizessem sentido (v.5),
mas ainda estava pescando peixes. Jesus já tinha
conquistado o reconhecimento de Pedro quanto à sua
condição de Mestre e a sua palavra já gozava de
credibilidade, mas Jesus não se contentou com isso. Ele
queria transformar seus discípulos em pescadores de
homens, queria tirá-los de seus mundos e trazê-los para o
seu.
Semana 4
O PODER DO ZELO E DA INTERCESSÃO
O QUE É ZELO? A palavra significa interesse,desvelo,
diligência e em alguns casos zelo também pode ser
sinônimo de ciúme. Tg 4:5
O zelo também é uma característica reconhecida de DEUS
que tem zelo pelo seu povo, na bíblia é possível encontrar
em vários versículos a frase: O zelo do SENHOR dos
exércitos fará / executará / realizará.
O QUE É INTERCESSÃO? É colocar-se no lugar do
outro e pleitear a sua causa como se fora sua própria, é
estar entre DEUS e os homens a favor destes tomando
seu lugar e sentindo sua necessidade de tal maneira que
luta em oração até a vitória na vida daquele por quem
intercede. Há muitas definições, a mais simples está na
bíblia: “ Orai uns pelos outros”. Tg 5:16
ZELO E INTERCESSÃO - ELEMENTOS DO
RELACIONAMENTO DISCIPULADOR
ZELO INTEGRAL PELOS DISCÍPULOS
Em Marcos 6.31, depois de um dia sobrecarregado, Jesus
disse aos discípulos: “Acompanhai-me a um lugar deserto
e descansai um pouco. Porque os que iam e vinham eram
muitos, e eles não tinham tempo nem para comer”.
Mais tarde os discípulos demonstraram a mesma
preocupação com Jesus em João 4.31 quando lhe
disseram:“Rabi, come”.
A segunda passagem é a de Mateus 17.24-27, pela qual
verificamos que a relação de Pedro ( e do próprio Jesus )
com o poder público estava em apuros diante da cobrança
de impostos por parte dos fiscais romanos. A solução
encontrada por Jesus foi curiosa: Ele disse a Pedro: “
Para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o
anzol, tira o primeiro peixe que pegar e, ao abrir-lhe a
boca, encontrarás um estáter; toma-o e entrega-o por mim
e por ti”. O zelo de Jesus por Pedro foi notório.
INTERCESSÃO PELOS DISCÍPULOS
Jesus intercedeu pelos discípulos: Quando zelamos pelos
nossos discípulos, nós somos levados a interceder
constantemente pela vida deles: “ Não apenas fale com
pessoas sobre DEUS, mas também fale com DEUS sobre
pessoas”. ( Autor desconhecido ).
Na oração sacerdotal em João 17, vemos Jesus
conversando com o Pai sobre seus amados discípulos.
JESUS RECONHECEU EM ORAÇÃO QUE OS
DISCÍPULOS PERTENCIAM AO PAI: “ Manifestei o teu
nome aos homens que do mundo me deste. Eram teus, e tu
os deste a mim; e eles obedeceram à tua palavra. Agora
sabem que tudo quanto me deste vem de ti”. ( v 6,7 )
JESUS RECONHECEU EM ORAÇÃO QUE A PALAVRA
QUE TRANSFORMA VINHA DO PAI.
Jesus declarou que a palavra que transmitiu aos
discípulos não era dele mesmo, mas recebida do Pai: “
Porque lhes transmiti as palavras que tu me deste, e eles
as acolheram e verdadeiramente reconheceram que vim
de ti e creram que tu me enviaste”. Jo 17.8
JESUS INTERECEDEU PELA SEGURANÇA DOS
DISCÍPULOS: Jesus suplicou ao Pai: “Não estarei mais
no mundo,mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai
Santo, guarda-os no teu nome que me deste, para que
sejam um, assim como nós”. (v.11)
JESUS INTERCEDEU PELA UNIDADE ENTRE OS
DISCÍPULOS: “para que sejam um”. ( v.11 )
JESUS INTERCEDEU PELO ÂNIMO DOS
DISCÍPULOS: Jo 17.13
JESUS INTERECEDEU PELO CRESCIMENTO
ESPIRITUAL DOS DISCÍPULOS.
Jesus também clamou assim: “ Santifica-os na verdade,
a tua palavra é a verdade”. ( v.17 ) Ele sabia que, por
mais que ensinasse, modelasse, repreendesse quando
necessário, trabalhasse para o amadurecimento dos
discípulos, somente a ação sobrenatural de DEUS na
aplicação da sua palavra ao coração e mente deles
poderia separar aqueles homens para DEUS lhes
proporcionar uma verdadeira transformação interior.
JESUS INTERCEDEU PELO MINISTÉRIO DE SEUS
DISCÍPULOS: Ele rogou ao Pai assim: “Assim como tu
me enviaste ao mundo, eu também os enviei ao mundo. E
rogo não somente por estes, mas por aqueles que virão a
crer em mim pela sua palavra, para que todos sejam um;
a fim de que o mundo reconheça que me enviaste”. ( v.
18,20,23 )
Semana 5
ENSINANDO PARA TRANSFORMAR
No estudo anterior, vimos que o relacionamento
discipulador compreende zelar integralmente pela
pessoa do discípulo e interceder por ele. Neste
vamos acrescentar mais um elemento: Ensinar o
evangelho. Veremos como o ensino estava presente
no relacionamento discipulador modelado por Jesus
e como podemos colocá-lo em prática hoje em dia,
com vista à transformação dos nossos discípulos
pela verdade de DEUS.
COMO JESUS ENSINOU O EVANGELHO AOS SEUS
DISCÍPULOS?
Durante o tempo que esteve com seus discípulos, Jesus
ensinou o evangelho por meio de ações, palavras e
exemplo. Quando dizemos ensino do evangelho, queremos
dizer que Jesus ensinava não apenas sobre como as
pessoas podiam ser salvas mas também sobre como o
evangelho se desdobra e controla todas as áreas da vida
do discípulo.
JESUS ENSINOU POR MEIO DE EXPOR AS
ESCRITURAS.
Em Lucas 24.32, os dois discípulos no caminho de Emáus
se admiraram da maneira poderosa com que Jesus lhes
expôs a palavra de DEUS: “ Acaso o nosso coração não
ardia pelo caminho, quando ele nos falava e nos abria as
escrituras?”. Um dos papéis mais importantes do
discipulador é explicar as escrituras. Quando estudamos a
bíblia com um discípulo, não devemos almejar que ele se
impressione com a nossa erudição, mas que o seu
coração se aqueça pela ação transformadora do Espírito
Santo. Isso sinaliza que, ao expormos as escrituras, o
nosso ensino deve ser reproduzível, isto é, deve ser simples
a ponto de os nossos discípulos conseguirem multiplicá-los
com outros discípulos.
JESUS ENSINOU PELO EXEMPLO
JESUS ENSINOU NA CAMINHADA
Em Mateus 20.7: “ Jesus chamou os doze em particular e
no caminho lhes disse”.
O princípio do ensino “ na caminhada” requer que o
discipulador esteja por perto para aproveitar as
oportunidades do dia a dia para ensinar com ações e
palavras.
Considerando que, diferentemente de Jesus, nós não
estamos ao lado de nossos discípulos 24 horas por dia,
uma forma de mantermos esse ensino na caminhada é por
meio da tecnologia, mas é necessário cuidado neste
quesito. Devemos sempre ensiná-los a buscar a
dependência de DEUS em tudo, e não de nós. Aos poucos,
e com direcionamento adequado, eles aprenderão a
utilizar a oração e a leitura da palavra de DEUS como
fonte de orientação, reservando o contato conosco apenas
para situações em que necessitem de uma mentoria.
Semana 6
RELACIONAMENTO
DISCIPULADOR UM A UM E
EM PEQUENOS GRUPOS
MULTIPLICADORES.
Em Jo 17.11 vimos que Jesus orou para que seus discípulos
fossem “um”. Essa oração foi respondida. Em Lucas 24.33,
lemos que, ao se encontrarem com Jesus no caminho de
Emáus, aqueles dois discípulos “na mesma hora
levantaram-se e voltaram para Jerusalem, e encontraram
reunidos os onze e os que estavam com eles”. Atos 1.14
também revela que “unidos, todos se dedicavam à oração,
juntamente com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e
com os irmãos dele”.
Cristo reuniu doze discípulos e viajou com eles por três
anos para demonstrar e ensinar-lhes sobre o amor e a
comunhão. Suas vidas moldadas e modeladas em conjunto
foram o elemento chave da sua transformação.
Entretanto, seguindo o exemplo de Jesus, devemos não
apenas acolher os discípulos em um ambiente comum, mas
conectá-los uns aos outros de forma vivencial.
ÔNUS E BÔNUS DE SER
UM DISCÍPULO.
Fazer parte do relacionamento discipulador de Jesus
proporcionava um grande privilégio para o discípulo,
porém exigia dele um grande nível de compromisso.
PRIVILÉGIO: “ E voltando-se para os discípulos, disse-
lhes em particular: Bem aventurados os olhos que veem o
que estais vendo” ( Lc 10.23 ).
COMPROMISSO: O custo do discipulado era radical.
Quem não renunciasse a tudo quanto tinha não podia ser
um discípulo dele. Foi justamente isso que os discípulos
fizeram para serem admitidos no relacionamento discipular
de Jesus. “Eles deixaram tudo e o seguiram” ( Lc 5.11).
BILLY GRAHAM disse certa vez: “A salvação é de graça,
mas o discipulado custa tudo o que temos”.
Semana 7
O OBJETIVO DO
RELACIONAMENTO DISCIPULADOR