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Medicina e Espiritismo

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MEDICINA E ESPIRITISMO
José Carlos Pereira Jotz *

Caros irmãos!

A presente palestra tem por objetivo transmitir algumas


informações importantes para as pessoas que têm a doutrina
espírita como uma filosofia de vida ou religião. Em outras
palavras, para os que, a sua maneira, conseguem entender e
religarem-se a Deus, nosso Pai Maior. Julgamos serem informações
importantes tendo em vista que diariamente constata-se um número
muito grande de pessoas adoecendo, se desequilibrando mental e
fisicamente, sem perceberem que estão procurando tratar apenas
as conseqüências (sintomas físicos e mentais) sem chegar nas
causas de seus problemas. Se continuarem persistindo nesta forma
de encarar a saúde, é possível que muitos descubram, quando no
retorno ao plano espiritual, que boa parte dos problemas ainda
não terão sido resolvidos.

Assim, presumimos relevante abordar o tema:

"O
O que é saúde e o que é doença à luz da doutrina espírita?"

Devido ao fato da medicina ter se especializado tanto,


atualmente quando nos encontramos doentes, procuramos
diretamente o médico especialista daquela área do corpo que está
enferma. Passamos a achar normal falar "sou doente do estômago"
ou "meu coração está com problemas" como se pudéssemos ter
apenas um coração ou um estômago doentes sem que o todo
estivesse em desequilíbrio.

Podemos dizer que doença e saúde se referem ao estado em que se


encontram as pessoas e não ao estado de órgãos ou partes do
corpo. Na medicina homeopática se fala em doentes e não em
doenças. É o ser humano num todo que adoece, que se desequilibra
e apresenta sintomas.

Da mesma forma não podemos dizer que apenas o corpo ou apenas a


mente está doente. O corpo físico nunca está só doente ou só
saudável, já que nele se expressam realmente as informações da
consciência.
consciência. Isto significa que o corpo serve como um sinal de
alerta para expressar que o espírito está num nível de
desequilíbrio exagerado. Certas manifestações ocorrem com
relativa facilidade devido às predisposições que o indivíduo
trouxe consigo. Dizemos que cada um adoece no que pode e não no
que deseja. Assim, o corpo de um ser humano vivo deve seu
funcionamento ao espírito que o habita.
habita É o espírito que se
sensibiliza num primeiro momento, sem que muitas vezes apresente
sinais de estar desequilibrado. Conforme a sensibilidade da
pessoa, uma pequena contrariedade já transmite imediatamente
sinais ao corpo físico que se desorganiza e adoece.

Por exemplo: Uma pessoa ouve algo que não gosta logo após o
almoço. Como tem uma sensibilidade gástrica, acaba prejudicando
a sua digestão e vomitando horas mais tarde.Buscamos como
explicação no alimento que estaria estragado ou no fato de ter
comido muita quantidade de comida, mas não percebemos a
desarmonia espiritual ou emocional que pode ter predisposto a má
digestão e conseqüente aparecimento de sintomas.
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Quando as várias funções corporais se desenvolvem em conjunto


dentro de uma harmonia, ele (ser humano) se encontra num estado
que denominamos de saúde. Este conceito considera um equilíbrio
de mente e corpo. Para falar em saúde integral, precisamos
entender a harmonia compreendendo corpo, mente e espírito.
Levando em conta que nosso espírito ainda carece de um maior
equilíbrio, no estágio evolutivo em que nos encontramos, não
podemos dizer que temos uma saúde perfeita. Isto é uma
expectativa para futuras encarnações.

Se uma função falha, ela compromete a harmonia do todo e então


falamos que ele (ser humano) se encontra num estado de doença. A
doença é a perda relativa da harmonia. Em termos físicos dizemos
que a doença se manifesta por um desequilíbrio bioquímico ou
celular. Até a "saúde" pode ser afetada por uma variação
climática, mas normalmente não estamos acostumados a associar o
sintoma físico ou emocional com algo mais sutil.

Esta perturbação da harmonia acontece


acontece ao nível de consciência,
que é a parte espiritual do ser, enquanto o corpo é a forma de
apresentação desta desarmonia. Precisamos estar atentos ao menor
sinal de desarmonia nos nossos sentimentos, pois é a primeira
indicação de que algo está ocorrendo na esfera do espírito, sede
dos nossos sentimentos.

O nosso "não consciente" envia mensagens ao nosso "consciente",


sob a forma de tensões ou sofrimentos físicos e emocionais.
Procurando "silenciar" esta tentativa de comunicação, utilizamos
medicamentos para
para acabar com os sintomas, sem perceber o que
gerou os mesmos.

Principalmente na filosofia oriental, se aceita com mais


facilidade que o corpo identifica, através de cada tipo de
desarmonia, exatamente a causa para aquele distúrbio. No mundo
em que vivemos, estamos eternamente correndo, procurando nos
livrar de tudo aquilo que consideramos dispensáveis. Afinal, o
que é a dor? Não é algo que apenas serve para atrapalhar? Por
que ela apareceu? Não sabemos, nem temos interesse em saber.
Somente queremos que ela suma o mais rápido possível, pois com
isso poderemos voltar a realizar tudo aquilo que gostamos, mas
estava nos desequilibrando. Se o medicamento não fizer o sintoma
desaparecer em segundos, não é bom. Se o médico não acertar o
remédio de primeira também não é bom. Às vezes, bom mesmo, no
pensamento de alguns, é consultar o balconista da farmácia da
esquina, que acertou com o nosso vizinho ao indicar aquele
antibiótico de última geração, bem caro, mas que funciona. Ou
quem sabe aquele antiinflamatório, que pode provocar diversos
efeitos colaterais, mas que deu uma resposta rápida para o nosso
parente. E assim, continuamos indo de infecção em infecção, de
inflamação em inflamação, até que sintomas mais graves apareçam.

Para se dar conta de onde está situada a causa inicial, médicos


e pacientes precisam aprender não apenas a perceber o que é
visível na luz, mas também identificar o que está escondido na
sombra.

O que quer dizer isto? Quer dizer que nem sempre apenas o que
aparece é a causa do problema. Não estou dizendo que precisamos
pensar sempre nas exceções. Geralmente, quando se analisa a
história de um paciente, observam-se as situações físicas que
podem estar atuando como agentes desencadeadores do problema.
3

É importante também pensar o que está por trás desta forma de


desequilíbrio orgânico. Perceber como estávamos até recebermos
uma certa notícia e observar como reagimos emocionalmente. Que
sentimentos adormecidos surgiram naquele momento? Como isto
afetou meu equilíbrio?

Por que médicos e pacientes precisam aprender a perceber onde


está a causa inicial? Médicos porque têm o papel de orientar. Se
não souberem a causa, irão tratar apenas a conseqüência.
Pacientes porque são os principais interessados e responsáveis
por sua cura. Estamos assim há quanto tempo? Continuaremos desta
forma por quanto tempo ainda? Se o paciente não se interessa,
deixando apenas na mão do médico para encontrar a causa do
problema, tem grande chance de que consiga excelentes resultados
transitórios, porém não um equilíbrio duradouro. Vamos entender
melhor isto após comentarmos sobre o perispírito. Talvez algumas
pessoas ainda não saibam bem o que é perispírito.

Sabemos todos que o perispírito: É preexistente e sobrevivente à


morte do corpo material, transmitindo suas vontades a ao
o corpo
físico e as impressões do corpo físico ao espírito. Consideramos
o perispírito como o intermediário entre o corpo físico e o
espírito. Assim, quando desencarnamos, carregamos conosco, em
nosso perispírito, todas as informações a respeito do equilíbrio
ou desequilíbrio que estamos vivenciando naquele momento e todas
as impressões, positivas ou negativas, que tivemos ao longo da
existência.

Sabemos também que o envoltório carnal se modela e as células se


agrupam de acordo com a forma perispiritual.
perispiritual O perispírito serve
de molde para a formação do corpo físico, e também se ajusta às
modificações que vão ocorrendo no corpo físico, trazendo
alterações transitórias ao mesmo. Tudo aquilo que fazemos,
quando beneficiamos ou prejudicamos outras pessoas tem
repercussão em nosso ser. Temos consciência de que as qualidades
ou defeitos, faltas, abusos e vícios de existências passadas
registrados no perispírito reaparecem no corpo físico como
enfermidades e moléstias.

Quando insistimos em certos tipos de comportamento ou em


atitudes inadequadas, acabamos por gerar em nosso perispírito
lesões, que irão se manifestar mais cedo ou mais tarde como
disfunções físicas ou emocionais. Alguns hábitos como ingerir
bebidas alcoólicas (com freqüência excessiva ou mesmo
eventualmente em quantidade excessiva), comer em demasia, fumar,
utilizar drogas como maconha, crack, cocaína, ou utilizar
alucinógenos, acaba prejudicando o corpo físico. Como
conseqüência, conforme o tempo de permanência do hábito, a
programação espiritual que o próprio espírito havia traçado para
si pode começar a sofrer mudanças, comprometendo a sua
caminhada, já que ele terá, mais cedo ou mais tarde, que
recuperar-se destes comportamentos inadequados.

Quando vamos repetindo escolhas que podem até trazer uma certa
alegria num primeiro momento, mas em seguida geram desânimo,
tristeza, melancolia pelas conseqüências negativas que muitas
vezes estão associadas a estes eventos, estes sentimentos
negativos vão interferindo na nossa auto-estima. Como
conseqüência, alterações bioquímicas vão surgindo, interferindo
na produção de neurotransmissores, alguns deles responsáveis
pelo nosso estado de ânimo.
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Ocorre que, conforme estiverem os registros em nosso perispírito


no momento de nosso desencarne, estaremos levando conosco os
mesmos, os quais, por sua vez, estão associados aos quadros
emocional e físico deste período.

Desta forma, observamos que atualmente inúmeras almas já


renascem "adoecidas", ou seja, com os componentes psíquicos
enfermiços. Em grande parte dos casos
casos o componente inicial desta
enfermidade é a falta de auto-
auto-amor. Devido a esta dificuldade em
gostar de si mesmo, acabamos mantendo desarmonias psicológicas
que continuarão a se manifestar na próxima encarnação. É
necessário começarmos agora mesmo a busca de uma transformação.
Não devemos esperar confiantes pela morte, achando que ela
apagará tudo. O que deixamos de fazer numa existência,
precisamos terminar em outra. Desta forma, conforme abordamos
anteriormente, os vícios, os hábitos, os temperamentos, todos
precisam de educação e disciplina. O ato de amar a si mesmo
ainda é uma lição que todos temos de aprender. Muitas
reencarnações têm por objetivo precípuo restabelecer o desejo de
viver e recuperar a alegria de sentir- sentir-se em paz. Uma
conseqüência da falta
falta do auto-
auto-amor é a depressão.

Mas uma pergunta se faz necessária neste momento.

O que é depressão? Como se pode conceituá-


conceituá-la à luz do
conhecimento espírita?
Podemos começar dizendo que depressão é cansaço de viver, é não
aceitar a vida como ela é. Temos uma tendência a nos
desanimarmos quando os obstáculos surgem a nossa frente. Como
dissemos anteriormente, devido ao "hábito" de termos este tipo
de reação diante das dificuldades, encarnação após encarnação,
acabamos desencarnando com as modificações bioquímicas que
surgem em conseqüência a este tipo de pensamento e levamos esta
informação gravada em nosso perispírito para a próxima
existência. Por isto podemos observar crianças que apresentam
desânimo quando enfrentam uma dificuldade na escola ou problemas
de relacionamento com os amigos.

A depressão é a "doença prisão" que cassa a liberdade da


criatura rebelde, viciada em ter seus caprichos atendidos. É uma
prisão porque enquanto a pessoa se deixa dominar pelo sentimento
depressivo, não consegue realizar tudo aquilo a que veio
preparada para desempenhar na sua existência. Quando existe um
esforço de superação, ela pode vencer estas dificuldades, e este
esforço será necessário para superar a energia negativa que
deixou ir acumulando no seu corpo perispiritual nas inúmeras
oportunidades que teve em vidas anteriores. Quando a depressão
se manifesta, é como se houvesse uma intimação de leis da vida
convocando a alma a mudanças inadiáveis.
inadiáveis

A pessoa que enfrenta este tipo de prova deve estar consciente


de que tem o amparo da providência divina e procurar perceber em
si a força e a capacidade de superar as adversidades, lembrando
que o Pai Maior não permite que nenhum de Seus Filhos passe por
prova maior que a sua capacidade de vencê-la.

Em tese, depressão é a reareação


ção da alma que não aceitou sua
realidade pessoal como ela é, estabelecendo um desajuste
interior que a incapacita para viver plenamente.
plenamente
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É preciso tomar uma atitude, não mais transferindo para a


próxima existência a responsabilidade da mudança. Buscar o
autoconhecimento, com o auxílio de profissionais experientes
como psicólogos e psiquiatras é necessário quando nos sentimos
deprimidos. Embora muitas pessoas não gostem de medicação, ela
pode ser necessária, mas não deve ser tomada de forma isolada
sem o auxilio da terapia, pois a utilização pura e simples de
medicamento resolve o problema desta vida, mas empurra para a
próxima à solução definitiva do mesmo. Assim, evite ficar
remoendo pensamentos e tentando achar sozinho o caminho para o
equilíbrio. Deixe o orgulho de lado e aceitem o auxilio que lhes
é oferecido.

Lembramos daquele conto, em que um homem está em sua residência


e alguns bombeiros vêm avisar que a área será inundada devido as
fortes chuvas, convidando-o a se retirar. Ele se recusa dizendo
que Deus o protegerá. Mais tarde quando a água começa a bater na
entrada da sua porta eles voltam e oferecem novamente ajuda, a
qual ele recusa dizendo que confia na proteção divina. Quando a
água já está quase chegando no telhado, os mesmos bombeiros
aparecem novamente de barco insistindo para que ele os
acompanhe. Outra vez ele afirma que Deus não irá permitir que
nada de mal lhe ocorra e que irá permanecer na casa pois precisa
tomar conta de seus pertences. O nível de água aumenta e ele
acaba morrendo. Chegando no céu encontra-se com Deus e
questiona: "Por que o Senhor não me salvou? Eu sempre acreditei
no seu auxílio?" Deus então responde:" Mas por três vezes eu te
encaminhei meus mensageiros para que fosses salvo e não
atendeste a nenhuma das minhas ofertas". Não podemos exigir que
as coisas aconteçam da forma como nós queremos. Precisamos de
flexibilidade e humildade.

Para aqueles que gostam de uma receita para ajudar a combater a


depressão, lembramos que no capítulo "Receituário oportuno" do
livro "Escutando
"Escutando os Sentimentos" de Wanderley S. de Oliveira,
Ermance Dufaux nos diz ser necessário ingerir três medicações
com freqüência:

1. Acreditar que merece a felicidade, assim como todos os seres


humanos (ser feliz é contentar-
contentar-se com o que se é, sem que isso
signifique estacionar; é o amor a si). Todos nós merecemos ser
felizes. Nós fomos criados destinados a chegar nos planos
superiores. O caminho é de nossa escolha, o ponto de chegada é o
mesmo. Assim, a felicidade é de merecimento de todos. O
desfrutar da felicidade no momento atual é conseqüência do
plantio já feito, o que não tira o que está previsto no destino
de cada um.

2. Parar de encontrar motivos externos para suas dores,


encontrando-
encontrando -lhes as causas íntimas (dentro de cada um está a
cura para todos os
os seus males). Temos uma tendência a transferir
a responsabilidade de todos os problemas que temos em nossa vida
nas costas dos outros. Ou são os pais os responsáveis por
determinadas dificuldades, ou são os cônjuges que não nos
entendem, ou é o chefe que nos persegue.

Enquanto estivermos sempre procurando uma causa externa, sem nos


conscientizarmos que atraímos para nossa vida as energias de
acordo com o que emitimos, continuaremos a fazer o mesmo por
muito tempo. Certa vez atendemos uma paciente que em todos os
locais em que havia passado sempre era "perseguida".
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Como funcionária pública, já tinha sido transferida inúmeras


vezes, sempre a pedido, porque em cada lugar onde entrava tinha
colegas que não gostavam dela e o clima era ruim. No entanto,
até aquele momento não conseguira identificar em si algo a ser
modificado. Os outros é que precisavam mudar. Se algo assim
ocorre, é preciso pensar.

3. Parar de pensar em felicidade para depois da morte e tentar


ser feliz ainda em vida (a felicidade resulta da habilidade
habilidade de
consolidar o sentido da vida a partir do "olhar de
impermanência"). Muitos espíritas e espiritualistas, com a
crença de que terão outras existências, desistem de procurar
perceber na vida que lhes é oferecida, momentos de felicidade.
Sabemos que a felicidade absoluta nós encontraremos nos mundos
superiores. Isto, porém, não é um fator impeditivo de procurar
viver cada dia como um momento único que nos oferece sempre
aprendizados. Os orientais falam muito na impermanência, ou
seja, nada no nosso plano é permanente. Nosso sofrimento se dá,
muitas vezes, justamente pelo fato que queremos prorrogar certas
situações que já esgotaram o que podiam nos dar de aprendizado.
Precisamos seguir em frente. Mas teimosos, queremos a
estabilidade, atingir um estágio em que continuemos
equilibrados. Só que o universo está sempre em expansão,
continuamente mudando, e precisamos acompanhá-lo para não ficar
para trás.

Voltando à depressão, lembramos que é interessante fazer uma


relação entre as emoções e os chakras.
chakras Por que? Porque quando
surgem distúrbios na nossa energia, e os chakras têm o papel de
nos fornecer energia, isto pode afetar a nossa sensibilidade.

Quando a consciência de uma pessoa está desequilibrada, pois a


mesma torna visível e palpável na forma de sintomas físicos ou
psicológicos os seus desequilíbrios, existem desarmonias
registradas a nível perispiritual. É o ser humano que está
doente (espírito) e não o seu corpo físico.

Como dissemos anteriormente, não são os órgãos da pessoa que


ficam doentes, mas a pessoa como um todo. Quando dizemos que a
consciência está desequilibrada, estamos nos referindo ao
espírito daquela pessoa que sofre de alguma perturbação na sua
energia. Esta perturbação pode ser devida a pensamentos
negativos ou atitudes indevidas persistentes. A conseqüência de
algum tempo de vibração inadequada, e este tempo será diferente
para cada pessoa, pode ser uma alteração na informação celular
que tem como conseqüência o desenvolvimento de uma patologia ou
doença.

Como os chakras fornecem


fornecem energia sutil aos diversos órgãos do
corpo, os bloqueios e conflitos emocionais podem resultar num
fluxo energético anormal para diversos sistemas fisiológicos.
Com o tempo, esses fluxos anormais de energia podem produzir
doenças de maior ou menor gravidade
gravidade em qualquer órgão do corpo.

Os chakras captam a energia do universo e a transmite para o


corpo todo através dos meridianos. O tipo de vibração mental que
emitimos pode perturbar a recepção destas energias, bem como o
seu deslocamento ao longo do organismo. Com isto podem surgir
bloqueios energéticos capazes de, gradativamente, gerar
alterações físicas.
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O stress emocional é um importante fator no processo de produção


de doenças. Os conflitos emocionais, os sentimentos de
impotência e a falta de amor por
por si próprio podem ter efeitos
nocivos sobre o funcionamento dos principais chakras.

As pessoas que vivem sob constante stress têm uma alteração


permanente na sua produção de hormônios, conseqüentemente
afetando a sua capacidade imunológica. É comum encontrarmos
pessoas com baixa defesa orgânica quando vivenciam um stress
muito grande, seja ele emocional ou físico. Também é comum
encontrar pessoas que diante de uma tarefa, gastam muita energia
para conseguir terminá-la e, quando entram em férias ou tiram
alguns dias de descanso, o sistema imunológico reage e elas
ficam doentes naquele momento.

A falta de amor a si ou auto-


auto-imagem ruim pode causar bloqueio no
chakra cardíaco, o qual, secundariamente, afeta o funcionamento
do timo, debilitando o sistema imunológico.
imunológico. Também pode afetar
os pulmões contribuindo para as doenças respiratórias. Ainda não
aprendemos a nos amar. Como conseqüência, esta falta de auto-
amor afeta nossa auto-estima, influenciando no nosso humor,
mexendo por fim na nossa saúde. Fomos condicionados, por muito
tempo, que deveríamos amar o próximo, esquecendo da
complementação "como a nós mesmos".

Assim, conseguimos desenvolver o espírito de solidariedade, de


fraternidade, mas isso não significa necessariamente que o amor
verdadeiro ao nosso próximo tenha sido estimulado. Só podemos
dar aquilo que temos. Como vamos amar o próximo se não
conseguimos amar a nós? Como perdoar alguém se não perdoamos a
mais simples das nossas faltas? Como sermos caridosos com os
outros se não agimos com caridade para conosco? Pensamos que
dizer sim aos outros é amar o próximo. Esquecemos que quando
dizemos sempre sim para os outros uma pessoa está
sistematicamente recebendo um não a sua vontade: nós!

Por que sentimos dificuldade de amar a nós mesmos? Porque ainda


temos a tendência do egoísmo. Assim, muitos talvez,
inconscientemente, temam que ao se amar resvalem no egoísmo,
onde com certeza já estagiamos. Ficamos numa encruzilhada: se
nos amarmos, podemos nos tornar egoísta; se não nos amarmos, não
conseguiremos amar o nosso próximo verdadeiramente. O que fazer?
O que Jesus nos ensinou: "Orai e vigiai". Seguindo este
ensinamento, mantendo a fé no amparo divino, conseguiremos
desenvolver o amor ao nosso eu sem nos tornarmos egoístas,
valorizando a herança divina que Deus deixou dentro de cada um
de nós.

A forma inadequada de expressar verbalmente o que sente ou a não


expressão verbal dos sentimentos internos pode interferir na
função do chakra laríngeo. Esta pode ser a causa de muitos casos
de amidalites ou transtornos
transtornos de tireóide. Cada chakra está
ligado a um conjunto de órgãos, refletindo nestes órgãos a falta
ou excesso de energia nos chakras.

Assim, conforme o tipo de sentimento ou atitude que assumimos,


interferimos mais diretamente num determinado chakra e, por
conseqüência, num conjunto de órgãos. Depressão, baixa energia
vital está relacionada com o primeiro chakra; dificuldades nos
relacionamentos e problemas de ordem sexual têm relação com o
segundo chakra; medo, ansiedade, orgulho são sentimentos
8

vinculados ao terceiro chakra; aceitação e compaixão estão mais


vinculadas ao quarto chakra; criatividade está ligada ao quinto
chakra; percepção sutil das emoções liga-se ao sexto chakra
enquanto o sétimo chakra é o centro da espiritualidade.

Nossas doenças são freqüentemente


freqüentemente um reflexo simbólico dos
nossos estados internos de intranqüilidade emocional, bloqueio
espiritual e desconforto. Isto sugere que a prescrição de
medicamentos de efeito rápido, que aliviem apenas
temporariamente os sintomas agudos da doença, não é a solução
ideal para minorar os problemas do paciente, dentro de uma
perspectiva reencarnacionista.

Precisamos ter em mente que por vezes os medicamentos são


necessários, mas geralmente é porque não prestamos atenção nos
sinais mínimos que nosso corpo nos dá quando as primeiras
alterações energéticas se fazem sentir. Hoje não nos permitimos
identificar o porquê das dores. A única coisa que pensamos é que
precisamos aliviar as mesmas rapidamente. Já observei muitas
pessoas com cefaléia relacionada ao stress, mas ao invés de
buscar um relaxamento ou meditação, usam continuamente
analgésicos e seguem no seu ritmo alucinado, mantendo o stress
em nível alto. Como conseqüência, anos mais tarde, terão
possibilidade de desenvolver outros distúrbios mais sérios como
hipertensão.

A medicina do futuro deverá ensinar os pacientes a reconhecer os


fatores emocionais e energéticos sutis que podem predispô-
predispô-los a
determinados estados mórbidos. Terá mais facilidade em detectar
disfunções nos chakras, no corpo emocional,
emocional, corpo etérico e
corpo mental. Médicos e pacientes terão que se adaptar a estas
mudanças. Os médicos, que ainda apresentam uma visão mais
materialista, irão gradativamente perceber a realidade do
espírito e a necessidade de cuidar também o ser humano sob este
aspecto. Os pacientes precisarão prestar atenção em si mesmos, o
que ainda hoje poucos fazem.

Fala-se muito em hereditariedade. Será que simplesmente a


genética explica por que ficamos doentes se aparentemente
fazemos tudo certo?

A hereditariedade existe, mas os registros no perispírito, das


experiências passadas da alma (psíquico, intelectual,
profissional, moral e emocional), determinam a formação dos
órgãos no novo corpo material. A hereditariedade reflete a
aproximação por afinidades vibratórias entre os membros de uma
mesma família. Quando encontramos numa mesma família, por
exemplo, pessoas com tendência a depressão, podemos dizer que
existe realmente um gene que predispõe a depressão. No entanto,
a nível espiritual, eram pessoas que se afinavam
vibratoriamente, por todas apresentarem impresso, ao nível do
perispírito, a mesma tendência a deprimir-se. Como ocorre então
que elas venham a apresentar tal gene?

Na fecundação, o gameta masculino vitorioso está impulsionado


pela energia do perispírito
perispírito do reencarnante que encontrou nele
os fatores genéticos necessários para a programação
reencarnatória. Os códigos genéticos da hereditariedade, em
consonância com o conteúdo vibratório dos registros, vão
organizando o corpo físico. Ou seja, somos nós os responsáveis
pelo corpo que temos, por todos os distúrbios de saúde que
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apresentamos no nosso nascimento. Deixemos de responsabilizar os


pais pelos "genes" que possam nos ter transmitido. Se assim o
fizeram, foi por nossa necessidade para continuarmos a caminhada
evolutiva. Se não herdei aquela cor de olhos ou o tipo de cabelo
que desejava, ou se herdei uma predisposição à obesidade ou à
magreza, isto foi por minha influência, pelas informações que
trouxe junto a mim.

As enfermidades graves decorrem de faltas


faltas passadas e contribuem
para aprendizado, reparação e restauração dos atos inadequados,
além da elevação da alma.

Se nascermos com um órgão em desarmonia, sem funcionar na sua


plenitude, isto se deve às energias negativas que acumulamos em
nosso corpo perispiritual no passado. Quando agredimos outra
pessoa, ou simplesmente emitimos através do pensamento energias
negativas contra o nosso semelhante, semelhantes energias se
acumulam no nosso perispírito. Se nada fizermos de positivo
desde que ocorreu esta agressão até o nosso desencarne, que
possa de certa maneira eliminar ou amenizar esta energia
acumulada, a levaremos conosco. Na próxima ou numa das próximas
encarnações o corpo físico servirá de "mata-borrão" a sugar esta
energia e purificar nosso perispírito.

Certos acontecimentos e doenças são permitidos pelo plano


espiritual para estimular o espírito a cumprir compromissos com
a sua jornada evolutiva. Nada ocorre por acaso. Sabemos que Deus
não permite que um fio de cabelo caia se não houver uma
necessidade para isto. Assim, se existe a doença em nossa vida,
ela está a nos sinalizar algo. Precisamos aprender o que o nosso
corpo tem a nos dizer.

Assim, enfermidades ou acidentes inesperados, carência afetiva,


dificuldades econômicas, são meios utilizados
utilizados para despertar da
anestesia da ilusão ou da intoxicação do orgulho, egoísmo,
cólera, etc, a que muitos se submetem. Precisamos ir desfazendo-
nos das nossas imperfeições. Vamos deixar de colocar tudo na
"geladeira" aguardando a próxima encarnação para melhorar. Vamos
parar de fazer o papel de crianças que não querem crescer, que
não querem deixar de brincar, que desejam simplesmente gozar a
vida sem responsabilidades, para começar a dedicar alguma
atenção nas necessidades do espírito. Vamos deixar de ficar
esperando que milagres aconteçam, depois de insistirmos por anos
a fio em condutas que sabemos de antemão serem equivocadas e com
conseqüências desastrosas. Nestes casos, se caminharmos para
períodos de "choro e ranger de dentes", não teremos do que nos
queixar. Fomos avisados. E muito.

Tabaco, álcool, drogas, excesso no sexo e na alimentação, são de


livre opção atual, não incursos originalmente no processo
evolutivo de ninguém. Quem a qualquer deles se vincula, colherá
o efeito prejudicial, não se podendo
podendo queixar ou aguardar solução
de emergência.

Temos a tendência a justificar pela hereditariedade os nossos


"desvios de conduta". Escolhe-se começar a fumar (precisando
perseverança para aprender a engolir fumaça); escolhe-se começar
a beber (precisando superar a barreira do gosto amargo ou da
sensação de queimação na garganta); escolhe-se abusar na
alimentação (para isso não se precisa esforço, basta apenas a
desculpa para os fatos que ocorrem - come-se demais por estar
10

triste ou por estar alegre; por conquistar algo que desejava ou


por não conquistar; para comemorar quando começa o namoro ou
para esquecer quando rompe o namoro - enfim, para tudo existe
motivo para nos "agraciarmos com a comida"); escolhe-se abusar
do sexo (nossos impulsos ainda estão presentes na quase
totalidade das almas, e quando não conseguimos perceber a
realidade do espírito, concentramos nossa atenção nos prazeres
da carne).

A hereditariedade presente nestes casos tem relação com a nossa


vontade. Posso ser membro de uma família que há dez gerações tem
problemas de alcoolismo. Posso ter o gene pois participo desta
"comunidade espiritual" há muitos séculos, mas EU escolho
continuar nesta caminhada de uso do álcool ou não.

O gene não estimula a beber, o gene sinaliza que a pessoa tem


problema com o álcool. Por que os outros podem beber só um pouco
e eu não? Porque possivelmente eles até o momento não tenham
abusado do uso em alguma encarnação, gerando desequilíbrios na
sua estrutura perispiritual. Pode ser que nunca venham a cometer
ou venham a fazê-lo em outro instante. O importante é prestar
atenção em como eu reajo. Se eu observo que cometo abusos, se os
outros falam que cometo excessos, a melhor alternativa é não
usar.

E a energia vital. Como equilibrá-


equilibrá-la?
De um ponto de vista energético,
energético, o corpo físico debilitado
oscila numa freqüência diferente daquela quando em estado
saudável. Temos um nível de energia quando estamos bem e outro
nível quando estamos mal.

Quando a pessoa é incapaz de alterar o seu modo energético para


a freqüência
freqüência adequada, talvez seja necessário aplicar-
aplicar-lhe certa
dose de energia sutil, o que pode fazer com que seus sistemas
bioenergéticos passem a vibrar de forma apropriada. São os
momentos em que precisamos de uma ajuda externa para equilibrar
o meio interno. Quando passamos muito tempo em desequilíbrio,
começamos a apresentar sintomas. O ideal é que consigamos
perceber a alteração na energia antes e começar a reequilibrá-la
o mais cedo possível.

Existem formas de tratamento que interagem também com a energia


do ser humano como a acupuntura, a homeopatia, a antroposofia, a
cromoterapia, os florais, os fatores de auto-
auto-organização, os
elixires de pedras preciosas, o passe magnético, a prece, a água
fluída, etc. Muitas destas formas de tratamento encontramos nas
casas espíritas (passes, água fluida, cromoterapia, em algumas
casas ainda se utiliza a homeopatia sob a supervisão de médicos
homeopatas) e as demais com os profissionais da área da saúde.

No entanto, a medicina não deve ter como foco apenas o


tratamento do
do corpo, pois desta forma não obterá a cura, apenas
melhora dos sintomas. Por este motivo, as formas de tratamento
relacionadas acima são importantes de serem utilizadas, mesmo
associadas a tratamentos clínicos convencionais, pois são
auxiliares para o reequilíbrio do corpo, da mente e do espírito.
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Pesquisas realizadas com ajuda de clarividentes sugerem que as


doenças iniciam-
iniciam-se primeiramente no corpo etérico e em outros
veículos de freqüências superiores. Neste caso os sinais de
doenças poderão ser percebidos
percebidos no corpo etérico antes que seja
possível detectá-
detectá-los no corpo físico. Isto vem ao encontro do
que o espiritismo já dizia: as perturbações iniciam com os
sentimentos desequilibrados afetando o perispírito, e
posteriormente provocando alterações na mente e no corpo
físico.

O ideal é que se possam detectar as doenças num estágio


suficientemente precoce para que impeça a manifestação física da
doença no nível celular. No momento em que isto começar a ser
feito, muitas doenças deixarão de ser vistas com tanta
freqüência.

A doença é o caminho pelo qual o ser humano pode seguir rumo à


cura. Quanto maior for nossa compreensão, maior nosso
aproveitamento das coisas que nos cercam. O inconsciente é sábio
e dá uma dica do que está afetando o equilíbrio do todo. Nós é
que precisamos aprender a reconhecer a linguagem da mente e suas
influências no corpo.

A cura acontece através da incorporação daquilo que está


faltando e, portanto, ela não é possível sem uma expansão da
consciência. Precisamos expandir nossa consciência aprendendo a
identificar o que os nossos sentimentos provocam como resposta.
Ninguém sente ódio ou inveja sem uma conseqüência em si mesmo. É
preciso perceber as reações que surgem em nós quando emitimos
estas vibrações.

O desenvolvimento de valores
valores como paciência, humildade, bondade,
perdão, tolerância, caridade e amor, são características de
consciência plenamente desperta, de unidade perfeita e de
perfeito entrosamento de Deus para com o homem. Este é o caminho
da cura. Não conquistaremos a cura plena sem o desenvolvimento
destas qualidades. Até lá, continuaremos doentes do espírito,
com corpos aparentemente saudáveis. Precisamos nos aproximar do
Pai Maior. Ele é o nosso equilíbrio. Estar com Ele significa
estar curado. Lembremos disto todos os dias, principalmente
dentro do lar, com aquele irmão ou irmã que pode neste momento
estar atrapalhando a nossa leitura. Ele ou ela é apenas um
instrumento para nos mostrar que ainda somos imperfeitos, e que
precisamos nos esforçar mais.

Chega de deixar para amanhã. Chega de deixar para a próxima


encarnação. Chega de pensar apenas nos prazeres do corpo.
Dediquemos alguns minutos do dia para meditar, refletir, vibrar
a mente positivamente. Passamos horas na academia, no salão de
beleza, no restaurante, nas casas de massagem, nas discotecas,
nos campos de futebol, e reclamamos quando temos de ir tomar um
passe ou fazer o Evangelho no Lar. Não podemos alegar que não
fomos avisados. Os sinais estão por toda parte. Apenas nós
insistimos em negá-los.

Quais são as responsabilidades de médico e paciente


no processo de cura?
Qual é o papel do espiritismo neste processo?
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O princípio mais importante para a medicina que trabalha com as


vibrações é o conceito de que os seres humanos são sistemas
dinâmicos de energia que
que refletem os padrões evolutivos do
crescimento da alma.

Embora nossos corpos nem sempre identifiquem qual o estado de


nosso espírito (graças à bondade divina temos a oportunidade de
uma roupagem nova a cada encarnação, adequada para as lições que
precisamos aprender), ele vibra dentro de um padrão que revela o
quanto já conseguimos evoluir. Determinadas pessoas, com
capacidade intuitiva ou mediúnica mais desenvolvida, conseguem,
simplesmente olhando para outra pessoa, identificar o que se
passa no seu interior.

Nós também aprenderemos a fazer isto quando deixarmos de prestar


atenção apenas no nosso umbigo e nos ligarmos mais com os planos
superiores. Lembremos que amar a si mesmo não significa esquecer
do outro. Precisamos crescer em conjunto, aprendendo a nos
valorizar como participantes da criação, com qualidades em
desenvolvimento e defeitos em processo de correção, e continuar
desenvolvendo o amor ao nosso semelhante.

O médico não deve ser apenas um agente promotor da cura, mas


também um educador. No entanto,
entanto, o paciente é o principal
responsável pela sua cura. Se prestarmos atenção, muitos médicos
hoje já executam este trabalho de orientação com relação a
medidas de higiene, alimentação, exercícios. Os psiquiatras já
fazem a orientação quanto aos aspectos emocionais. No futuro
todos os médicos terão como parte do seu labor o objetivo de
desenvolver e lembrar da importância da espiritualidade de cada
um, o que muitos já estão a realizar.

É muito mais fácil tomar um comprimido que proporcione um rápido


"conserto"
"conserto" do organismo, do que modificar os hábitos
potencialmente insalubres que possam estar contribuindo para o
problema da saúde. Devemos deixar de esperar apenas que os
comprimidos ou o tratamento médico atuem e começar a utilizar o
potencial da nossa mente na busca do equilíbrio perdido.
Precisamos deixar de lado a preguiça ou a posição de criança que
fica emburrada quando tem de fazer algo que não gosta, e lembrar
que, quando a doença aparece é porque fizemos demais as coisas
que gostávamos, sem pensar nas conseqüências. Tem gente com
orientação para andar mais e comer menos, mas prefere tomar
remédio porque é mais fácil.

Cada ser humano é responsável pela busca do seu equilíbrio, da


sua harmonia. O espiritismo auxilia no tratamento da consciência
humana,
humana, lhe apresentando novos valores, educando o espírito. Com
o conhecimento das informações a respeito do espírito e da vida
na espiritualidade, temos a necessidade de direcionarmos a nossa
atenção também para esta realidade. Somente através da educação
do espírito conseguiremos atingir os planos superiores. O
espiritismo, como o consolador prometido, tem auxiliado inúmeras
almas a se despertarem do torpor de séculos anestesiados pelos
prazeres físicos ou no revide de atos praticados contra a honra
ou os interesses materiais.

Muitos pacientes só adotam hábitos mais saudáveis após algum


acontecimento traumático ou o diagnóstico de uma doença grave.
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Infelizmente ainda não aprendemos as lições que o Evangelho nos


transmite. Quando se diz que precisamos ter fé, que temos o
amparo da espiritualidade maior, isto significa que, mantendo-
nos ligados com os planos superiores, em pensamentos, atos e
atitudes, em comportamentos e sentimentos, estaremos sempre
contando com o apoio dos benfeitores espirituais, que contam
conosco para que a mensagem que Jesus trouxe se cumpra em todos
os corações. No entanto, temos a mania de pensarmos que nunca
nenhum mal nos acontecerá porque vamos semanalmente na Casa
Espírita ou fazemos o Evangelho no Lar.

Ao mesmo tempo descuidamos das necessidades do corpo: nunca


praticamos nenhum tipo de exercício físico (porque não
gostamos); não dormimos o suficiente para recuperar as energias
(porque achamos que dormir "é perda de tempo"); abusamos da
alimentação dizendo não ser possível ficar sem um determinado
alimento como doces, pães, chocolates, etc (porque pode estragar
ou os outros vão comer); não conseguimos deixar de beber ou de
fumar (porque sem eles não se consegue ficar calmo), como se
tivéssemos nascidos condenados a sermos dependentes destas
substâncias.

É muito comum descobrirmos que éramos capazes deste autocontrole


quando surge um diagnóstico de doença grave ou incurável. Por
que antes não era possível? Somente voltamos os nossos sentidos
ao Pai Maior quando estamos em aperto? Continuamos sempre
esperando que o milagre aconteça, havendo a cura do dia para a
noite. E a nossa parcela de comprometimento com esta
recuperação? O Pai sempre perdoa, mas após ser feita a
semeadura, a colheita é obrigatória.

O médico do futuro combinará o conhecimento científico e o


conhecimento espiritual a fim de promover a cura em todos os
níveis.

Esta é uma expectativa. Não consigo pensar em cura do corpo e da


mente sem o equilíbrio do espírito. Como tendemos a uma
evolução, acredito firmemente que venceremos a materialidade e
nos ligaremos mais com os planos superiores. Os médicos
apresentarão uma intuição mais clara, percepção dos miasmas
impressos no campo perispiritual e, conseqüentemente, saberão
orientar o que cada paciente precisará trabalhar naquele momento
quanto aos sentimentos e emoções.

MUITA LUZ, PAZ, HARMONIA E SAÚDE A TODOS!

* O autor é médico e espírita.

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