a) O documento descreve várias figuras de linguagem, divididas em figuras de som, figuras de construção, figuras de pensamento e figuras de palavras.
b) Dentro de cada categoria, são apresentados e explicados exemplos como aliteração, zeugma, antítese, metáfora e metonímia.
c) O texto também inclui perguntas sobre identificar figuras de linguagem em diferentes exemplos.
a) O documento descreve várias figuras de linguagem, divididas em figuras de som, figuras de construção, figuras de pensamento e figuras de palavras.
b) Dentro de cada categoria, são apresentados e explicados exemplos como aliteração, zeugma, antítese, metáfora e metonímia.
c) O texto também inclui perguntas sobre identificar figuras de linguagem em diferentes exemplos.
a) O documento descreve várias figuras de linguagem, divididas em figuras de som, figuras de construção, figuras de pensamento e figuras de palavras.
b) Dentro de cada categoria, são apresentados e explicados exemplos como aliteração, zeugma, antítese, metáfora e metonímia.
c) O texto também inclui perguntas sobre identificar figuras de linguagem em diferentes exemplos.
a) O documento descreve várias figuras de linguagem, divididas em figuras de som, figuras de construção, figuras de pensamento e figuras de palavras.
b) Dentro de cada categoria, são apresentados e explicados exemplos como aliteração, zeugma, antítese, metáfora e metonímia.
c) O texto também inclui perguntas sobre identificar figuras de linguagem em diferentes exemplos.
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PORTUGUÊS – PROF.
PÓLUX MARTINS – FIGURAS
As figuras de linguagem são recursos que tornam mais
expressivas as mensagens. Subdividem-se em figuras de h) anáfora: consiste na repetição de uma mesma palavra no som, figuras de construção, figuras de pensamento e início de versos ou frases. figuras de palavras. “ Amor é um fogo que arde sem se ver; Figuras de som É ferida que dói e não se sente; a) aliteração: consiste na repetição ordenada de mesmos É um contentamento descontente; sons consonantais. É dor que desatina sem doer” “Esperando, parada, pregada na pedra do porto.” b) assonância: consiste na repetição ordenada de sons Figuras de pensamento vocálicos idênticos. a) antítese: consiste na aproximação de termos contrários, “Sou um mulato nato no sentido lato de palavras que se opõem pelo sentido. mulato democrático do litoral.” “Os jardins têm vida e morte.” c) paronomásia: consiste na aproximação de palavras de b) ironia: é a figura que apresenta um termo em sentido sons parecidos, mas de significados distintos. oposto ao usual, obtendo-se, com isso, efeito crítico ou “Eu que passo, penso e peço.” humorístico. “A excelente Dona Inácia era mestra na arte de judiar de Figuras de construção crianças.” a) elipse: consiste na omissão de um termo facilmente c) eufemismo: consiste em substituir uma expressão por identificável pelo contexto. outra menos brusca; em síntese, procura-se suavizar “Na sala, apenas quatro ou cinco convidados.” (omissão de alguma afirmação desagradável. havia) Ele enriqueceu por meios ilícitos. (em vez de ele roubou) b) zeugma: consiste na elipse de um termo que já apareceu d) hipérbole: trata-se de exagerar uma ideia com finalidade antes. enfática. Ele prefere cinema; eu, teatro. (omissão de prefiro) Estou morrendo de sede. (em vez de estou com muita sede) c) polissíndeto: consiste na repetição de conectivos ligando e) prosopopeia ou personificação: consiste em atribuir a termos da oração ou elementos do período. seres inanimados predicativos que são próprios de seres “ E sob as ondas ritmadas animados. e sob as nuvens e os ventos O jardim olhava as crianças sem dizer nada. e sob as pontes e sob o sarcasmo f) gradação ou clímax: é a apresentação de ideias em e sob a gosma e sob o vômito (...)” progressão ascendente (clímax) ou descendente d) inversão: consiste na mudança da ordem natural dos (anticlímax) termos na frase. “Um coração chagado de desejos “De tudo ficou um pouco. Latejando, batendo, restrugindo.” Do meu medo. Do teu asco.” g) apóstrofe: consiste na interpelação enfática a alguém (ou e) silepse: consiste na concordância não com o que vem alguma coisa personificada). expresso, mas com o que se subentende, com o que está “Senhor Deus dos desgraçados! implícito. A silepse pode ser: Dizei-me vós, Senhor Deus!” • De gênero Vossa Excelência está preocupado. Figuras de palavras • De número a) metáfora: consiste em empregar um termo com Os Lusíadas glorificou nossa literatura. significado diferente do habitual, com base numa relação • De pessoa de similaridade entre o sentido próprio e o sentido “O que me parece inexplicável é que os brasileiros figurado. A metáfora implica, pois, uma comparação em persistamos em comer essa coisinha verde e mole que se que o conectivo comparativo fica subentendido. derrete na boca.” “Meu pensamento é um rio subterrâneo.” f) anacoluto: consiste em deixar um termo solto na frase. b) metonímia: como a metáfora, consiste numa Normalmente, isso ocorre porque se inicia uma transposição de significado, ou seja, uma palavra que determinada construção sintática e depois se opta por usualmente significa uma coisa passa a ser usada com outro outra. significado. Todavia, a transposição de significados não é A vida, não sei realmente se ela vale alguma coisa. mais feita com base em traços de semelhança, como na g) pleonasmo: consiste numa redundância cuja finalidade é metáfora. A metonímia explora sempre alguma relação reforçar a mensagem. lógica entre os termos. Observe: “E rir meu riso e derramar meu pranto.” Não tinha teto em que se abrigasse. (teto em lugar de casa) PORTUGUÊS – PROF. PÓLUX MARTINS – FIGURAS
c) catacrese: ocorre quando, por falta de um termo a) anacoluto
específico para designar um conceito, torna-se outro por b) pleonasmo empréstimo. Entretanto, devido ao uso contínuo, não mais c) elipse se percebe que ele está sendo empregado em sentido d) zeugma figurado. e) solecismo O pé da mesa estava quebrado. d) antonomásia ou perífrase: consiste em substituir um 6. (PUCSP) Nos trechos: nome por uma expressão que o identifique com facilidade: “...em um dos autores nacionais ou nacionalizados de ...os quatro rapazes de Liverpool (em vez de os Beatles) oitenta pra lá faltava nas estantes do major.” e) sinestesia: trata-se de mesclar, numa expressão, “...o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e sensações percebidas por diferentes órgãos do sentido. deseja” A luz crua da madrugada invadia meu quarto. encontramos, respectivamente, as seguintes figuras de QUESTÕES linguagem: 1) (Oswaldo Cruz-SP) Observe a oração: “O tique-taque do a) prosopopéia e hipérbole relógio nos perturbava”. Qual é a figura de linguagem da b) hipérbole e metonímia expressão destacada? c) perífrase e hipérbole 2) (CESGRANRIO-RJ) Na frase: “O fio da idéia cresceu, d) metonímia e eufemismo engrossou e partiu-se” ocorre processo de gradação. Não e) metonímia e prosopopéia há gradação em: 7. (FMU-SP) Nos dois primeiros versos: a) O carro arrancou, ganhou velocidade e capotou. O vento voa b) O avião decolou, ganhou altura e caiu. a noite toda se atordoa, c) O balão inflou, começou a subir e apagou. aparece a mesma figura: d) A inspiração surgiu, tomou conta de sua mente e a) metéfora frustrou-se. b) metonímia e) João pegou de um livro, ouviu um disco e saiu. c) hipérbole 3. (UM-SP) Qual dos períodos abaixo apresenta um desvio d) personificação das normas propostas pela Gramática, conhecido no e) antítese domínio da linguagem figurada como catacrese? 8. (FMU-SP) Observe a letra destacada nos dois primeiros a) Os olhos piscavam mil vezes por minuto diante do versos: horrível espetáculo. O vento voa b) Eu parece-me que vivo em função de um áspero a noite toda se atordoa, orgulho. Na consoante que se repete, você vê: c) Com o espinho enterrado no pé, levantou-se rápida à a) aliteração procura do pai. b) assonância d) Suas faces avermelhadas traduziam-se em chamas c) eco encolerizadas por causa dos males imaginados. d) rima e) A perversidade secreta daquelas montanhas selvagens e) onomatopeia assustava as calmas águas do riacho. 9. (UM-SP) Aponte a alternativa em que não haja uma Vozes veladas, veludosas vozes, comparação. Volúpias dos violões, vozes veladas, a) “Rio como um regato que soa fresco numa pedra.” Vagam nos velhos vórtices velozes b) “E mais estranho do que todas as estranhezas que as Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.” cousas sejam realmente o que parecem ser.” (Cruz e Sousa) c) “Qual um filósofo, o poeta vive a procurar o mistério 4. (São Marcos-SP) No texto de Cruz e Sousa temos oculto das cousas.” exemplo de: d) “Os pensamentos das árvores a respeito do mistério das a) paralelismo cousas são tão estranhos quanto os dos rios.’’ b) versos brancos e) “Os meus sentidos estavam tão aguçados, que c) eufemismo aprenderam sozinhos o mistério das cousas.” d) aliteração e) hipérbole 5. (São Marcos-SP) Na frase “Ao pobre não lhe devo nada”, encontramos um caso de: