Português I - Compreensão Textual - Aula 4 PDF
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E SUAS TECNOLOGIAS
FRENTE: PORTUGUÊS I
EAD – MEDICINA
PROFESSOR(A): ÂNGELO SAMPAIO
AULA 04
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MÓDULO DE ESTUDO
Finalmente, para não perder o costume, faço mais um “A realidade, porém, é que as divisões ‘dialetais’ no Brasil são
réquiem para o finado “cujo”. Tenho a certeza de que, entre os menos geográficas que socioculturais. As diferenças na maneira
muito jovens, a palavra é desconhecida e não deverá ter mais de falar são maiores, num determinado lugar, entre um homem
uso, dentro de talvez uma década. A gente até se acostuma culto e o vizinho analfabeto que entre dois brasileiros do mesmo
a ouvir falar em espécies em extinção, mas, não sei por que, nível cultural originários de duas regiões distantes uma da outra.”
palavras em extinção me comovem mais, vai ver que é porque
vivo delas. E não é consolo imaginar que o cujo e eu vamos nos SILVA, R. V. M. O português brasileiro e o português europeu contemporâneo:
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MÓDULO DE ESTUDO
05. (Enem/2009) Quanto às variantes linguísticas presentes no texto, 07. (Mackenzie/2003) Considere as seguintes afirmações.
a norma padrão da língua portuguesa é rigorosamente obedecida I. O texto apresenta linguagem concisa e aproveita, poeticamente,
por meio variantes linguísticas populares.
A) do emprego do pronome demonstrativo “esse” em “Porque II. O texto utiliza a chamada “linguagem cinematográfica” dos
o senhor publicou esse livro?”. modernistas a serviço da recriação de cena cotidiana.
B) do emprego do pronome pessoal oblíquo em “Meu filho, um III. O uso de neologismo e a regularidade métrica do texto
escritor publica um livro para parar de escrevê-lo!”. exemplificam tendência estética do início do século XX.
IV. O experimentalismo preconizado pelos poetas da Semana de
C) do emprego do pronome possessivo “sua” em “Qual foi sua
22 revela-se, por exemplo, no uso das palavras “postretutas” e
maior motivação?”.
“famias”, que concretizam, foneticamente, a ideia do “sacolejo”.
D) do emprego do vocativo “Meu filho”, que confere à fala
distanciamento do interlocutor. Assinale:
E) da necessária repetição do conectivo no último quadrinho. A) se todas estiverem corretas.
B) se todas estiverem incorretas.
06. (ITA/2004) Leia os textos abaixo, de Oswald de Andrade, extraídos C) se apenas I e II estiverem corretas.
de “Poesias reunidas” (Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978). D) se apenas I, II e III estiverem corretas.
E) se apenas I, II e IV estiverem corretas.
VÍCIO NA FALA
08. (Enem/2014)
Para dizerem milho dizem mio
EM BOM PORTUGUÊS
Para melhor dizem mió
Para pior pió No Brasil, as palavras envelhecem e caem como folhas secas. Não
Para telha dizem teia é somente pela gíria que a gente é apanhada (aliás, não se usa
Para telhado dizem teiado mais a primeira pessoa, tanto do singular como do plural: tudo é
E vão fazendo telhados “a gente”). A própria linguagem corrente vai- se renovando e
a cada dia uma parte do léxico cai em desuso. Minha amiga Lila,
que vive descobrindo essas coisas, chamou minha atenção para
PRONOMINAIS
os que falam assim:
– Assisti a uma fita de cinema com um artista que representa
Dê-me um cigarro muito bem.
Diz a gramática Os que acharam natural essa frase, cuidado! Não saber dizer que
Do professor e do aluno viram um filme que trabalha muito bem. E irão ao banho de
E do mulato sabido mar em vez de ir à praia, vestido de roupa de banho em vez de
Mas o bom negro e o bom branco biquíni, carregando guarda-sol em vez de barraca. Comprarão
Da Nação brasileira um automóvel em vez de comprar um carro, pegarão um defluxo
Dizem todos os dias em vez de um resfriado, vão andar no passeio em vez de passear
Deixa disso camarada na calçada. Viajarão de trem de ferro e apresentarão sua esposa
Me dá um cigarro ou sua senhora em vez de apresentar sua mulher.
SABINO, F. Folha de S.Paulo, 13 abr. 1984
Esses poemas
I. mostram claramente a preocupação dos modernistas com a A língua varia no tempo, no espaço e em diferentes classes
construção de uma literatura que levasse em conta o português socioculturais. O texto exemplifica essa característica da língua,
brasileiro; evidenciando que
II. mostram que as variantes linguísticas, ligadas a diferenças A) o uso de palavras novas deve ser incentivado em detrimento
socioeconômicas, são todas válidas; das antigas.
III. expõem a maneira cômica com que os modernistas, por vezes, B) a utilização de inovações do léxico é percebida na comparação
tratavam de assuntos sérios; de gerações.
IV. possuem uma preocupação nacionalista, ainda que não C) o emprego de palavras com sentidos diferentes caracteriza
propriamente romântica. diversidade geográfica.
D) a pronúncia e o vocabulário são aspectos identificadores da
classe social a que pertence o falante.
Estão corretas
E) o modo de falar específico de pessoas de diferentes faixas
A) I e IV.
etárias é frequente em todas as regiões.
B) I, II e III.
C) I, II e IV. 09. (Enem/2014) Só há uma saída para a escola se ela quiser ser mais
D) I, III e IV. bem-sucedida: aceitar a mudança da língua como um fato. Isso
E) todas. deve significar que a escola deve aceitar qualquer forma de língua
em suas atividades escritas? Não deve mais corrigir? Não!
• Texto para a próxima questão:
Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no mundo real
BONDE da escrita, não existe apenas um português correto, que valeria
para todas as ocasiões: o estilo dos contratos não é o mesmo dos
O transatlântico mesclado manuais de instrução; o dos juízes do Supremo não é o mesmo
Dlendlena e esguicha luz dos cordelistas; o dos editoriais dos jornais não é o mesmo dos dos
Postretutas e famias sacolejam cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do de seus colunistas.
Oswald de Andrade POSSENTI, S. Gramática na cabeça.
Língua Portuguesa, ano 5, n. 67, maio 2011 – (Adaptado).
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MÓDULO DE ESTUDO
Sírio Possenti defende a tese de que não existe um único Se pudesse economizar durante alguns meses, levantaria
“português correto”. Assim sendo, o domínio da língua a cabeça. Forjara planos. Tolice, quem é do chão não se trepa.
portuguesa implica, entre outras coisas, saber Consumidos os legumes, roídas as espigas de milho, recorria à
A) descartar as marcas de informalidade do texto. gaveta do amo, cedia por preço baixo o produto das sortes.
B) reservar o emprego da norma padrão aos textos de circulação Resmungava, rezingava, numa aflição, tentando espichar
ampla.
os recursos minguados, engasgava-se, engolia em seco.
C) moldar a norma padrão do português pela linguagem do
discurso jornalístico. Transigindo com outro, não seria roubado tão
D) adequar as formas da língua a diferentes tipos de texto e descaradamente. Mas receava ser expulso da fazenda. E rendia-se.
contexto. Aceitava o cobre e ouvia conselhos. Era bom pensar no futuro,
E) desprezar as formas da língua previstas pelas gramáticas e criar juízo. Ficava de boca aberta, vermelho, o pescoço inchando.
manuais divulgados pela escola. De repende estourava:
– Conversa. Dinheiro anda num cavalo e ninguém pode
10. (Enem/2016) viver sem comer. Quem é do chão não se trepa.
Pouco a pouco o ferro do proprietário queimava os bichos
DE DOMINGO de Fabiano. E quando não tinha mais nada para vender, o sertanejo
endividava-se. Ao chegar a partilha, estava encalacrado, e na hora
–– Outrossim... das contas davam-lhe uma ninharia.
–– O quê?
Ora, daquela vez, como das outras, Fabiano ajustou o
–– O que o quê?
gado, arrependeu-se, enfim deixou a transação meio apalavrada
–– O que você disse.
–– Outrossim? e foi consultar a mulher. Sinha Vitória mandou os meninos para o
–– É. barreiro, sentou-se na cozinha, concentrou-se, distribuiu no chão
–– O que é que tem? sementes de várias espécies, realizou somas e diminuições. No dia
–– Nada. Só achei engraçado. seguinte Fabiano voltou à cidade, mas ao fechar o negócio notou
–– Não vejo a graça. que as operações de Sinha Vitória, como de costume, diferiam das
–– Você vai concordar que não é uma palavra de todos os dias. do patrão. Reclamou e obteve a explicação habitual: a diferença
–– Ah, não é. Aliás, eu só uso domingo. era proveniente de juros.
–– Se bem que parece mais uma palavra de segunda-feira. Não se conformou: devia haver engano. Ele era bruto, sim
–– Não. Palavra de segunda-feira é “óbice”. senhor, via-se perfeitamente que era bruto, mas a mulher tinha
–– “Ônus”.
miolo. Com certeza havia um erro no papel do branco.
–– “Ônus” também. “Desiderato”. “Resquício”.
–– “Resquício” é de domingo. Não se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos.
–– Não, não. Segunda. No máximo terça. Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele
–– Mas “outrossim”, francamente... de mão beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e
–– Qual o problema? nunca arranjar carta de alforria!
–– Retira o “outrossim”. O patrão zangou-se, repeliu a insolência, achou bom que,
–– Não retiro. É uma ótima palavra. Aliás é uma palavra difícil de o vaqueiro fosse procurar serviço noutra fazenda.
usar. Não é qualquer um que usa “outrossim”. Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem.
VERISSIMO, L. F. Comédias da vida privada. Não era preciso barulho não. Se havia dito palavra à toa,
Porto Alegre: L&PM, 1996 (Fragmento). pedia desculpa. Era bruto, não fora ensinado. Atrevimento não
tinha, conhecia o seu lugar. Um cabra. Ia lá puxar questão com
No texto, há uma discussão sobre o uso de algumas palavras da gente rica? Bruto, sim senhor, mas sabia respeitar os homens.
língua portuguesa. Esse uso promove o(a) Devia ser ignorância da mulher, provavelmente devia ser ignorância
A) marcação temporal, evidenciada pela presença de palavras da mulher. Até estranhara as contas dela. Enfim, como não sabia
indicativas dos dias da semana.
ler (um bruto, sim senhor), acreditara na sua velha. Mas pedia
B) tom humorístico, ocasionado pela ocorrência de palavras
empregadas em contextos formais. desculpa e jurava não cair noutra.
C) caracterização da identidade linguística dos interlocutores,
percebida pela recorrência de palavras regionais. Graciliano Ramos. Vidas secas.
D) distanciamento entre os interlocutores, provocado pelo São Paulo: Livraria Martins Editora, 1974.
emprego de palavras com significados pouco conhecidos.
E) inadequação vocabular, demonstrada pela seleção de palavras 11. (Unesp/2011) Quem é do chão não se trepa.
desconhecidas por parte de um dos interlocutores do diálogo.
Fabiano emprega duas vezes este provérbio para retratar com
certo determinismo sua situação, que ele considera impossível de
• Texto para a próxima questão:
ser mudada. Há outros que poderiam ser utilizados para retratar
As questão a seguir toma por base uma passagem do romance essa atitude de desânimo ante algo que parece irreversível.
regionalista Vidas secas, de Graciliano Ramos (1892-1953). Na relação de provérbios abaixo, aponte aquele que não
poderia substituir o empregado por Fabiano, em virtude de não
CONTAS corresponder àquilo que a personagem queria significar.
A) Quem nasce na lama morre na bicharia.
Fabiano recebia na partilha a quarta parte dos bezerros e a B) Quem semeia ventos colhe tempestades.
terça dos cabritos. Mas como não tinha roça e apenas se limitava C) Quem nasceu pra tostão não chega a milhão.
a semear na vazante uns punhados de feijão e milho, comia da
D) Quem nasceu pra ser tatu morre cavando.
feira, desfazia-se dos animais, não chegava a ferrar um bezerro
ou assinar a orelha de um cabrito. E) Os paus, uns nasceram para santos, outros para tamancos.
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MÓDULO DE ESTUDO
• Texto para a próxima questão: 14. Depreende-se do texto que uma determinada língua é um
A) conjunto de variedades linguísticas, dentre as quais uma alcança
1
Não se conformou: devia haver engano. (...) Com certeza maior valor social e passa a ser considerada exemplar.
havia um erro no papel do branco. Não se descobriu o erro, 2e B) sistema de signos estruturado segundo as normas instituídas
Fabiano perdeu os estribos. 3Passar a vida inteira assim no toco, pelo grupo de maior prestígio social.
C) conjunto de variedades linguísticas cuja proliferação é vedada
4
entregando o que era dele de mão beijada! Estava direito aquilo?
pela norma culta.
Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria? D) complexo de sistemas e subsistemas cujo funcionamento é
O patrão zangou-se, repeliu a insolência, achou bom que o prejudicado pela heterogeneidade social.
vaqueiro fosse procurar serviço noutra fazenda. E) conjunto de modalidades linguísticas, dentre as quais algumas
5
Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem. Não era são dotadas de normas e outras não o são.
preciso barulho não.
15. Contudo, a divergência está no fato de existirem pessoas que
Graciliano Ramos. Vidas Secas. 91a ed. Rio de Janeiro:
possuem um grau de escolaridade mais elevado e com um poder
Record, 2003.
aquisitivo maior que consideram um determinado modo de falar
como o “correto”, não levando em consideração essas variações
12. No fragmento transcrito, o padrão formal da linguagem convive que ocorrem na língua. Porém, o senso linguístico diz que não
com marcas de regionalismo e de coloquialismo no vocabulário. há variação superior à outra, e isso acontece pelo “fato de no
Pertence à variedade do padrão formal da linguagem o seguinte Brasil o português ser a língua da imensa maioria da população
trecho: não implica automaticamente que esse português seja um bloco
A) “Não se conformou: devia haver engano” (ref. 1). compacto coeso e homogêneo”.
B) “e Fabiano perdeu os estribos” (ref. 2).
C) “Passar a vida inteira assim no toco” (ref. 3). BAGNO, 1999, p. 18
D) “entregando o que era dele de mão beijada!” (ref. 4).
E) “Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou” (ref. 5). Sobre o fragmento do texto de Marcos Bagno, podemos inferir,
exceto:
13. A) A língua deve ser preservada e utilizada como um instrumento
de opressão. Quem estudou mais define os padrões linguísticos,
analisando assim o que é correto e o que deve ser evitado na
ATÉ QUANDO?
língua.
B) As variações linguísticas são próprias da língua e estão
Não adianta olhar pro céu alicerçadas nas diversas intenções comunicacionais.
Com muita fé e pouca luta C) A variedade linguística é um importante elemento de inclusão,
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer além de instrumento de afirmação da identidade de alguns
E muita greve, você pode, você deve, pode crer grupos sociais.
Não adianta olhar pro chão D) O aprendizado da língua portuguesa não deve estar restrito
Virar a cara pra não ver ao ensino das regras.
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus E) Segundo Bagno, não podemos afirmar que exista um tipo de
Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer! variante que possa ser considerada superior à outra, já que
todas possuem funções dentro de um determinado grupo
GABRIEL, O PENSADOR. Seja você mesmo (mas não seja sempre o mesmo). social.
Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (Fragmento).
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PORTUGUÊS I
RESOLUÇÃO VARIEDADES
LINGUÍSTICAS
AULA 04
EXERCÍCIOS
01. Manuel Bandeira foi um poeta modernista bastante crítico ao tradicionalismo parnasiano e às suas regras de composição. Assim, no
seu texto “Pra mim brincar” ele busca combater a imposição gramatical proveniente desses poetas parnasianos, mostrando que aquilo
que não é, gramaticalmente, correto, também é belo.
Resposta: A
02. Ao contrário do que afirma em I e II, o autor admite que as variantes linguísticas são representativas da vitalidade de uma língua (“as
línguas são vivas e, se não mudassem, ainda estaríamos falando latim.”) e rejeita a submissão passiva a regras exigidas pela norma
culta que, muitas vezes, dificultam a comunicação (“Não é necessário seguir receituários abstrusos sobre colocação de pronomes e
fazer ginásticas verbais para empregar regras semicabalísticas, que só têm como efeito emperrar o discurso”). No entanto, o cronista
incomoda-se com certas construções linguísticas que, de modismos, transformam-se em regras, como o caso do uso do anacoluto
em situações dispensáveis ou a quase ausência do pronome relativo “cujo” na comunicação atual, o que pode ocasionar supressão
futura definitiva.
Resposta: C
03. O objetivo do gênero jornalístico é informar o leitor por meio de uma linguagem referencial e objetiva. Para isso, torna-se pertinente
o uso de formas da norma padrão da língua. Não são adequadas expressões linguísticas populares nem regionais, como se afirma em
A e C. No texto em questão não existem palavras estrangeiras nem termos técnicos e científicos, como se indica em B e D.
Resposta: E
04. As opiniões entre os autores Teyssier e Serafim são iguais em relação à diversidade linguística, analisada sob um plano menos geográfico
e mais sociocultural. Serafim se apoia em uma comparação mais histórica, Teyssier se atém a uma análise sociológica.
Resposta: E
05. Questão oficialmente anulada pelo MEC porque tanto a alternativa B quanto a C estão corretas.
Resposta:
06. Os modernistas, no que concerne à linguagem, primaram pela construção de uma literatura que levasse em conta o português
brasileiro, criando uma literatura genuína, mostrando que as variantes linguísticas, ligadas a diferenças socioeconômicas, são todas
válidas. Quanto aos temas, expuseram de maneira cômica assuntos sérios, além de uma preocupação nacionalista, ainda que não
propriamente romântica. Desse modo, todas as assertivas são verdadeiras.
Resposta: E
07. Apenas a assertiva III está falsa, dado que a regularidade métrica poética do texto não exemplifica tendência estética do início do
século XX. Ao contrário: o modernismo trouxe liberdade ao texto, em estrutura e temas.
Resposta: E
08. As gerações tendem a modificar o sentido das palavras ou mesmo criar novas, através do tempo, que prova ser a Língua um organismo
vivo, em constante mudança.
Resposta: B
09. Segundo o texto, o “correto” reside em saber adequar o uso de determinadas palavras à determinadas situações. Assim, trata-se de
uma questão de adequação da Língua às situações vivenciadas pelo Locutor.
Resposta: D
10. Ao associar palavras usadas em contextos formais a dias da semana, o diálogo cria uma situação humorística devido à carga irônica
que o autor imprime ao texto. Assim, é correta a opção [B].
Resposta: B
11. Em todas as opções se observa uma visão determinista da existência, ou seja, exclui-se o livre-arbítrio e predomina a convicção de que
o destino é determinante na vida da pessoa, exceto em b), onde é sugerida a ideia de que aquele que começa um conflito pode gerar
prejuízos não só para os outros, mas também para si mesmo.
Resposta: B
FB ON LIN E.CO M . BR OSG.: 117749/17
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RESOLUÇÃO – PORTUGUÊS I
12. Em todas as opções existem expressões típicas da linguagem coloquial (“perdeu os estribos”, passar …no toco, “mão beijada”,
“amunhecou”) , exceto em A, que apresenta o padrão formal da linguagem. Ao optar pelo padrão culto, “Perdeu o controle”, “resistir
às dificuldades”, “sem fazer nenhuma exigência” e “fraquejou” substituiriam corretamente as expressões coloquiais nas opções B,
C, D e E, respectivamente.
Resposta: A
Resposta: D
14. Alternativa “a”. Embora as variedades linguísticas sejam consideradas importantes do ponto de vista comunicacional, a língua padrão
ainda alcança maior prestígio social.
Resposta: A
15. Alternativa “a”. É fundamental que as variações linguísticas sejam respeitadas e compreendidas, já que dizem respeito a um organismo
vivo, que é a língua. Esta, por sua vez, jamais deve ser utilizada como instrumento de opressão, pois cada variante exerce uma função
dentro de um grupo social. Respeitar as variações linguísticas é um dos princípios da cidadania.
Resposta: A
OSG.: 117749/17
2 F BON LI NE .C O M .B R
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