1. O documento discute as particularidades dos signos linguísticos, incluindo seu caráter arbitrário e imutável em relação à comunidade linguística, mas mutável ao longo do tempo.
2. Os signos linguísticos são inúmeros e constituem um sistema complexo que a massa não pode modificar facilmente devido à inércia coletiva à mudança.
3. O documento analisa os princípios da arbitrariedade e linearidade do significante linguístico.
1. O documento discute as particularidades dos signos linguísticos, incluindo seu caráter arbitrário e imutável em relação à comunidade linguística, mas mutável ao longo do tempo.
2. Os signos linguísticos são inúmeros e constituem um sistema complexo que a massa não pode modificar facilmente devido à inércia coletiva à mudança.
3. O documento analisa os princípios da arbitrariedade e linearidade do significante linguístico.
1. O documento discute as particularidades dos signos linguísticos, incluindo seu caráter arbitrário e imutável em relação à comunidade linguística, mas mutável ao longo do tempo.
2. Os signos linguísticos são inúmeros e constituem um sistema complexo que a massa não pode modificar facilmente devido à inércia coletiva à mudança.
3. O documento analisa os princípios da arbitrariedade e linearidade do significante linguístico.
1. O documento discute as particularidades dos signos linguísticos, incluindo seu caráter arbitrário e imutável em relação à comunidade linguística, mas mutável ao longo do tempo.
2. Os signos linguísticos são inúmeros e constituem um sistema complexo que a massa não pode modificar facilmente devido à inércia coletiva à mudança.
3. O documento analisa os princípios da arbitrariedade e linearidade do significante linguístico.
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Mapa Mental
1. - O caráter arbitrário do signo. Vimos acima que o
Signo linguístico e suas particularidades: caráter arbitrário do signo nos faria admitir a possibilidade teórica da mudança; aprofundando a questão, vemos que, de fato, a própria arbitrariedade do signo põe a lingua ao abrigo de toda tentativa que vise a modificá-la.
2. A multidão de signos necessários para constituir
qualquer língua. A importância deste fato é 1. O contraditor se poderia apoiar nas onomatopéias para considerável. Um sistema de escrita composto de dizer que a escolha do significante nem sempre é arbitrá- vinte a quarenta letras pode, a rigor, ser substituído ria. Mas elas não são jamais elementos orgânicos de um sis- por outro. O mesmo poderia suceder à língua se ela tema lingüístico. IMUTABILIDADE. PRIMEIRO PRINCÍPIO: A ARBITRARIEDADE DO SIGNO. encerrasse um número limitado de elementos; mas os Relação à idéia que representa, o significante aparece como O laço que une o significante ao significado é arbitrário ou então, visto signos lingüísticos são inumeráveis. escolhido livremente, em compensação, com relação à comunidade que entendemos por signo o total resultante da associação de um lingüística que o emprega, não é livre. Um indivíduo não somente seria 2. As exclamações, bastante próximas das onomatopéias, significante com um significado, podemos dizer mais simplesmente: o incapaz, se quisesse, de modifi- car em qualquer ponto a escolha dão lugar a observações análogas e não constituem maior 3. O caráter demasiado complexo do sistema. Uma signo lingüístico é arbitrário. feita, como também a própria massa não pode exercer sua soberania ameaça para a nossa tese. E-se tentado a ver nelas lingua constitui um sistema. Se, como veremos adiante, Duas objeções que poderiam ser feitas a esse primeiro princípio: sobre uma única palavra: está atada à lingua tal qual é expressões espontâneas da realidade, como que ditadas esse é o lado pelo qual a língua não é completamente pela natureza. arbitrária e onde impera uma razão relativa, é também o ponto onde avul ta a incompetência da massa para transformá-la.
4. A resistência da inércia coletiva à toda renovação
lingüistica. A lingua, e esta consideração sobreleva SEGUNDO PRINCÍPIO: CARÁTER LINEAR DO SIGNIFICANTE, todas as demais é, a cada momento, tarefa de toda a O significante, sendo de natureza auditiva, desenvolve-se no tempo, gente; difundida por u'a massa e manejada por ela, é unicamente, e tem as características que toma do tempo: a) algo de que todos os indivíduos se servem o dia inteiro. Nesse particular, não se pode estabelecer Signos representa uma extensão, e b) essa extensão é mensurável numa só dimensão: é uma linha. Esse caráter aparece imediatamente quan- do os representamos pela escrita e substituímos a sucessão do comparação alguma entre ela e as outras instituições. MUTABILIDADE. linguístico. Este princípio é evidente, mas parece que sempre se negligenciou enunciá-lo, sem dúvida porque foi considerado demasiadamente tempo pela linha espacial dos signos gráficos. Assegura a continuidade da língua, tem um outro efeito, em simples; todavia, ele é fundamental e suas conseqüências são aparência contraditório com o primeiro: o de alterar mais ou menos incalculáveis; sua importância é igual à da pri- meira lei. 1. Evitando estéreis definições de termos, distinguimos rapidamente os signos lingüísticos e, em certo sentido, pode-se primeiramente, no seio do fenômeno total que falar, ao mesmo tempo, da imutabilidade e mutabilidade do signo representa a lin- guagem, dois fatores: a lingua e a fala. A lingua é para nós a linguagem menos a fala. É o conjunto dos hábitos lingüísti- cos que permitem a uma pessoa compreender e fazer-se com- preender. O signo lingüístico une não uma coisa e uma palavra, mas um conceito e uma imagem acústica. 2. Mas essa definição deixa ainda a língua fora de sua realidade social; faz dela uma coisa irreal, pois não O termo signo para designar o total, e abrange mais que um dos aspectos da realidade: o a substituir conceito e imagem individual; é mister uma massa falante para que exista acústica respectivamente por uma língua. O signo lingüístico é, pois, uma entidade psíquica conceito/imagem significado e significante; estes dois de duas faces, que pode ser representada acústica termos têm a vantagem de assinalar a 3. Como o signo lingüístico é ar- bitrário, pareceria que oposição. que os se- para, quer entre a lingua, assim definida, é um sistema livre, organizá- si, quer do total de que fazem parte. vel à vontade, dependendo unicamente de um princípio racional. Seu caráter social, considerado em si mesmo, não se opõe precisamente a esse ponto de vista.