Antropologia Filosófica - A Concepçao Do Homem Ocidental
Antropologia Filosófica - A Concepçao Do Homem Ocidental
Antropologia Filosófica - A Concepçao Do Homem Ocidental
Afirmar que uma pessoa que vive no século XXI é mais inteligente que a
humanidade na pré-história é uma afirmação falsa. Afirmar que por possuir
tecnologias como internet, aviões, satélites, meios de comunicação de massa,
armas sofisticadas etc..., determina um desenvolvimento do cérebro do homem
moderno maior que o dá pré-história é afirmar algo falso. A história demonstrou
que faz parte de nossa espécie desenvolver conhecimento e transmiti-lo para as
gerações seguintes, as quais aperfeiçoam o conhecimento adquirido
repassando-o novamente. Desta maneira verifica-se uma tradição contínua de
desenvolvimento e aperfeiçoamento do conhecimento. Um exemplo para
ilustrar esta afirmativa: digamos que um bebe sobrevive a um naufrágio. Por um
acaso, foi parar em uma ilha deserta e conseguiu sobreviver às diversas
dificuldades que encontrou. Por não ter recebido nenhum tipo de formação, ele
provavelmente viveria como alguém da pré-história ou como um animal.
· Linha teológica: Havia uma nítida distinção entre o mundo dos deuses e o
mundo dos homens. Os gregos viam os deuses como imortais e felizes e os
homens como mortais e infelizes.
· Linha antropológica: A alma humana era vista pelos gregos em uma dupla
dimensão: o lado apolíneo e o lado dionisíaco. O lado apolíneo conduz o homem
ao pensar e agir de forma positiva. O lado dionisíaco às forças do eros, do
desejo e da paixão. O tema da alma (psyché) era apresentado como uma
realidade separada do corpo e que se reencarna várias vezes na história. A
figura social ideal é a do herói (sábio, guerreiro, justo).
1.4 Antropologia aristotélica
Aristóteles (384-322 a.C.) afirma que o homem possui uma estrutura
biopsíquica, é formado por psyche e soma. A psyche humana distingue-se dos
animais devido à presença da racionalidade. O ser humano é um ser ético-
político, pois o homem é essencialmente destinado à vida em comum na polis,
na qual se realiza como ser racional[9]. O homem é compreendido como um ser
de paixão (pathê) e desejo (órexis). Além dessas dimensões da psyché, segundo
ele, existe a vertente irracional (alógôs)[10].
Conclusão
BIBLIOGRAFIA