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Antropologia Filosófica - A Concepçao Do Homem Ocidental

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ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA:

A concepção do homem na história do Ocidente

Autor: Prof. Ms. Leandro César 

A espécie humana manifesta suas características essenciais em todas as


épocas e lugares. Por características essenciais compreende-se a inteligência,
vontade, liberdade, criatividade, engenhosidade, sociabilidade, abertura ao
transcendente, trabalho, etc...

Afirmar que uma pessoa que vive no século XXI é mais inteligente que a
humanidade na pré-história é uma afirmação falsa. Afirmar que por possuir
tecnologias como internet, aviões, satélites, meios de comunicação de massa,
armas sofisticadas etc..., determina um desenvolvimento do cérebro do homem
moderno maior que o dá pré-história é afirmar algo falso. A história demonstrou
que faz parte de nossa espécie desenvolver conhecimento e transmiti-lo para as
gerações seguintes, as quais aperfeiçoam o conhecimento adquirido
repassando-o novamente. Desta maneira verifica-se uma tradição contínua de
desenvolvimento e aperfeiçoamento do conhecimento. Um exemplo para
ilustrar esta afirmativa: digamos que um bebe sobrevive a um naufrágio. Por um
acaso, foi parar em uma ilha deserta e conseguiu sobreviver às diversas
dificuldades que encontrou. Por não ter recebido nenhum tipo de formação, ele
provavelmente viveria como alguém da pré-história ou como um animal. 

A humanidade demonstra capacidade de inventar ferramentas que


possibilitem sua sobrevivência e desenvolvimento. Esta característica (o homo
faber) permite a constatação de que o trabalho e o uso de tecnologia em seu
exercício faz parte da essência do homem. A humanidade tende à beleza, à
estética, ao belo (homo aestheticus) e é aberta ao transcendente (homo
religiosus). A realização de suas potencialidades depende do convívio com os
outros. Por isso, é possível afirmar que a pessoa somente se conhece e se
desenvolve na medida em que convive com os demais (homo socialis). Diversas
características presentes na espécie humana são presentes em outros seres
vivos. Contudo, o conhecimento de nossa inteligência (homo sapiens)
demonstra que há na humanidade elementos que a distingue como o raciocínio
abstrato, introspecção, capacidade criativa, capacidade de resolver problemas,
de produzir cultura e inová-la, de produzir fogo, vestir-se e desenvolver
tecnologias. Além disso, a humanidade é a única espécie dotada de liberdade e
de conhecer pela intuição, ou seja, ela é capaz de uma compreensão que
ultrapassa os limites dados pela lógica, sentidos e emoções.
O conhecimento de algumas das principais características humanas é
importante, pois permite uma visão crítica da concepção do homem
desenvolvida na filosofia. Diversos pensadores procuraram conhecer a
identidade humana no decorrer da história. Neste estudo será apresentado as
principais reflexões sobre a concepção do homem na idade clássica, média,
moderna e contemporânea.

Os que primeiro se destacaram foram os filósofos gregos.

1.    A concepção clássica do homem (séc. VI a.C. – séc. VI d.C.)

A concepção clássica do homem desenvolve-se na cultura grega arcaica a


partir do século VIII a.C. A reflexão sobre o homem possuía três linhas
dominantes[1]:

·         Linha teológica: Havia uma nítida distinção entre o mundo dos deuses e o
mundo dos homens. Os gregos viam os deuses como imortais e felizes e os
homens como mortais e infelizes.

·         Linha cosmológica: O homem é capaz de admirar a ordem e a beleza do


universo. A admiração (thauma), segundo Platão e Aristóteles deu origem a
filosofia. As cidades e a vida social devem se inspirar nesta ordem. Por isso, os
gregos deram origem à ciência do comportamento chamada Ética.

·         Linha antropológica: A alma humana era vista pelos gregos em uma dupla
dimensão: o lado apolíneo e o lado dionisíaco. O lado apolíneo conduz o homem
ao pensar e agir de forma positiva. O lado dionisíaco às forças do eros, do
desejo e da paixão. O tema da alma (psyché) era apresentado como uma
realidade separada do corpo e que se reencarna várias vezes na história. A
figura social ideal é a do herói (sábio, guerreiro, justo). 

1.1  A concepção do homem na filosofia pré-socrática


Diógenes de Apolônia (499-428 a.C.) afirmava que o homem é superior aos
outros animais. Segundo ele, o homem é capaz de contemplar os astros, de
produzir tecnologia, através da linguagem é capaz de manifestar seu
pensamento[2]. Provavelmente, foi o primeiro filósofo a apresentar a ideia do
homem como um ser dotado de natureza corporal-espiritual, cuja natureza se
manifesta na cultura por meio de suas obras[3]. A individualidade do homem, a
semelhança do universo, é ordenada[4].

Os Pitagóricos afirmavam que “a estrutura matemática do mundo


corresponde a estrutura matemática da alma (harmonia)”[5]. Os Sofistas
contribuíram conceituando o homem como um animal racional[6]. 

Diversos filósofos contribuíram nesse período à reflexão sobre o homem.


Contudo, Sócrates foi quem estabeleceu um marco que determinou uma nova
visão sobre o homem.
1.2  O conceito de alma, segundo Sócrates 
O “humano” segundo Sócrates só pode ser compreendido a partir do
princípio interior presente em cada homem, ou seja, a partir de sua “alma”
(psyché). A alma é a dimensão interior, é a parte mais nobre do ser humano, sua
essência, a sede da areté (excelência e virtude)[7]. Ela orienta a vida humana
para o justo e o injusto. 

1.3  A antropologia platônica


Platão (428-348 a.C.) estabeleceu um dualismo entre corpo e alma.
Segundo ele, a alma é um “princípio de movimento”, ela é ordenada por um
movimento profundo para o mundo das Ideias, uma realidade transcendente.
Essa concepção o levou a afirmar a imortalidade da alma. O logos e o eros
precisam ser equilibrados para a contemplação do Belo absoluto[8].  

1.4  Antropologia aristotélica
Aristóteles (384-322 a.C.) afirma que o homem possui uma estrutura
biopsíquica, é formado por psyche e soma. A psyche humana distingue-se dos
animais devido à presença da racionalidade. O ser humano é um ser ético-
político, pois o homem é essencialmente destinado à vida em comum na polis,
na qual se realiza como ser racional[9]. O homem é compreendido como um ser
de paixão (pathê) e desejo (órexis). Além dessas dimensões da psyché, segundo
ele, existe a vertente irracional (alógôs)[10]. 

1.5  Antropologias da Idade Helenística (séc. III a I a.C.)


Duas escolas se destacaram durante a época helenística: o epicurismo e o
estoicismo. A antropologia de Epicuro é rigorosamente materialista[11].  O
homem é um ser que sente. O conhecimento humano começa e termina nas
sensações. Segundo ele, a psyché é um agregado de átomos que se dissolve
com a morte. A finalidade da vida humana é o prazer. Por isso, o homem deve
ser sereno de ânimo, não ter temor aos deuses, ter sabedoria para distinguir os
verdadeiros prazeres, desvalorizar a vida política e cultivar amizades[12].
O Estoicismo buscava, assim como o Epicurismo, refletir sobre o “viver
feliz”. Os filósofos dessa escola refletiram sobre as paixões como obstáculo ou
auxílio para a virtude[13].  Eles afirmaram que os homens são iguais diante da
natureza universal e criaram o conceito de lei natural, sobre o qual se funda o
direito natural[14]. 

1.6  A antropologia neoplatônica


O neoplatonismo abarca um longo período (séc. III a VI d.C). Durante esse
período se unia filosofia e religião. Plotino foi um dos principais pensadores
desse período. Plotino pensava o homem em sua unicidade, a liberdade é
expressa na transcendência da psyché sobre a physis, a manifestação plena da
sociabilidade está na vida virtuosa em sua comunhão com os semelhantes e
com Deus[15]. 

2.    A concepção cristão-medieval do homem (séc. VI ao XV d.C)


A concepção cristão-medieval era teológica. Contudo, permanecia
fundamentada muitas vezes em conceitos oriundos da filosofia grega. A Bíblia e
a filosofia grega eram os principais instrumentos utilizados nesse período.

2.1  Concepção bíblica do homem


Embora possua forte ligação com a antropologia grega, a concepção
bíblica parte da linguagem da revelação. Por isso, o ponto de partida pressupõe
a origem divina do homem.  

Os principais aspectos da antropologia bíblica:

·         A unidade do homem: a humanidade é imagem de Deus, chamada a viver em


comunhão com ele. Esta comunhão pode ser acolhida ou não. A salvação do
homem é um dom dado a quem a acolhe.
·         Jesus é o arquétipo da visão sobre o homem: Para a fé cristã a humanidade é
entendida a partir da pessoa de Jesus Cristo.
·         A unidade de ser: a visão cristã apresenta o homem como uma triconomia:
soma, psyche e pneuma (1Ts 5,23). 

2.2  Concepção patrística do homem


O gnosticismo opôs-se ao cristianismo afirmando o dualismo platônico,
segundo o qual a carne é uma realidade má. No entanto, a patrística firmava-se
na Encarnação afirmando a importância do “fazer-se carne” (Jo 1,14)[16].
O primeiro grande teólogo que escreveu sobre a concepção cristã do
homem foi Santo Irineu de Lião. Em sua obra Adversus Haereses, afirmou que o
homem é reflexo da glória de Deus[17]. Santo Agostinho apresentou o tema da
liberdade e do livre-arbítrio. Afirmou que Deus está presente como interior e
superior ao homem[18]. Apresentou o tema do pecado original e o da teologia
da graça presentes na antropologia paulina. O principal tema antropológico
abordado por Agostinho foi sobre o homem imagem de Deus. O teólogo
apresenta a ressurreição de Cristo como antecipação da promessa da restituição
da unidade do homem ferida com o pecado original. O homem é um ser
itinerante, cuja vida é ordenada para Deus, por isso, há uma inquietação
constante no coração do homem[19].
2.3  Concepção medieval do homem
A influência da filosofia grega, da patrística e de Santo Agostinho
predominou nos autores medievais. Os escritos de Agostinho influenciaram
fortemente até o século XII e os escritos de Aristóteles a partir do século XIII.  A
principal síntese da antropologia medieval se encontra em Santo Tomás de
Aquino (1225-1274).

3.    A concepção moderna do homem (séc. XV a XVIII) 


Na modernidade surgem diversas antropologias. A história da concepção
moderna do homem passa por uma sucessão de perfis filosóficos.

3.1  A concepção do homem no humanismo


A Renascença (séc. XIV ao XVI) é conhecida como idade do humanismo. A
literatura antropológica desse período é muito vasta. O tema da dignidade foi
muito abordado durante a renascença.
O humanismo rompe com a visão teocêntrica e inaugura uma antropologia
antropocêntrica, onde o homem é considerado em si mesmo. O homem é visto
como o centro da criação, possuidor de uma dignidade natural, inerente à sua
própria natureza, um microcosmo que reproduz em si a harmonia do
cosmo[20]. Portanto, este período retoma os ideais gregos e romanos que
exaltam o homem em sua plenitude e valorizam a vida terrena[21].
O tema do homem universalis[22] surgiu neste período com as grandes
navegações. O principal problema com a descoberta de novos povos era sobre a
unidade e igualdade da natureza humana. Contudo, esta questão possuía uma
forte conotação política[23].
A antropologia da Renascença rompe com a imagem medieval cristã do
homem e inaugura a imagem racionalista do homem que prevalece nos séculos
XVII e XVIII. 

3.2  A concepção racionalista do homem 


O tema do homem racional presente na filosofia grega é retomado a partir
do séc. XVII em uma nova perspectiva. O ser humano e a vida passam a serem
explicadas à luz do mecanicismo[24].
René Descartes (1596-1650) estabelece-se uma visão dualista do ser
humano. O espírito, pensamento que pensa a si mesmo e que oferece
consciência de si, está em oposição ao corpo-máquina e à natureza enquanto
um agregado de objetos sem alma[25].
O empirismo inglês (séc. XVII) foi uma importante versão do racionalismo.
John Locke (1632-1704) foi seu principal representante. A antropologia de Locke
traçou a imagem do ser humano que prevaleceu nos séculos XVIII e XIX[26].
Segundo ele, o que distingue o homem é o trabalho de seu corpo e a obra de
suas mãos, cujo produto, incorporado ao Estado lhe oferece uma
propriedade[27]. O indivíduo e Deus são os únicos soberanos na sociedade.
Nela o indivíduo encontra sua autonomia no isolamento de sua vida
privada[28].

3.3  A ideia do homem na época da Ilustração


O movimento conhecido como idade da Ilustração estende-se de 1680 a
1780. Ele surgiu com a antropologia de Locke e com o mecanicismo de Newton.
Os ideais da Ilustração influenciaram a política, filosofia, religião, ciência,
literatura, arte. A partir do século XVIII o “espírito” da Ilustração passa a ser uma
característica da civilização ocidental[29]. A Razão passou a ser encarada como
infalível, a história passou a ser analisada a partir da noção de progresso da
Razão. A tarefa do homem é levar a termo as obras da Razão[30].
O termo humanidade recebeu um significado nitidamente secularizado.
Lima Vaz comenta:

A compreensão do homem que a Ilustração tem em vista não dá primazia à sua


relação com o divino ou com Deus, como nas antropologias clássica ou cristão-
medieval. Nela ocupa o lugar central a relação com os outros homens e a
assunção dos indivíduos na majestosa hipóstase da Humanidade, que A. Comte
divinizará[31].

Voltaire, Diderot, Espinoza, Gusdorf foram alguns dos principais


pensadores desse período. O ideal revolucionário marcou profundamente esta
época que visava uma nova ordem mundial. A Revolução Francesa encarnou
radicalmente os ideais da Ilustração[32]. A Antropologia como ciência se
estabelece neste tempo. O ser humano passou a ser analisado em seu contexto
geográfico e cultural.

4.    As concepções do homem na filosofia contemporânea

A designação filosofia contemporânea abarca os séculos XIX e XX.

4.1  A concepção do homem no Idealismo alemão

O Romantismo foi um movimento de sensibilidade e ideias que foi se


formando ao longo do século XVIII. Ele deve ser compreendido em suas origens
para que seja possível compreender a concepção do homem no Idealismo
alemão.
Os autores da corrente pré-romântica eram resistentes às ideias
iluministas mecanicistas de Newton e empiristas de Locke. Enfatizavam a
primazia do sentimento sobre a razão. Jean Jacques Rousseau (1712-1778) foi
um dos representantes desse movimento. Desenvolveu uma antropologia que
se opõe tanto à antropologia clássica de tipo platônico, quanto à antropologia
cristão-medieval. Ele rejeita toda forma de transcendência, a cultura e a moral
existente[33]. 

Herder em sua antropologia afirmava que o homem é um ser de


linguagem, a qual é a própria forma humana da racionalidade e não um dom
divino[34]. Segundo ele, o homem se distingue do animal, pois enquanto os
animais são presos ao mundo circundante do instinto, o homem é aberto
infinitamente ao mundo propriamente humano[35].
As ideias filosóficas presentes no Romantismo foram formuladas pelos
filósofos do Idealismo alemão. Hegel, foi um dos principais pensadores
idealistas.

4.2  A concepção hegeliana do homem


Hegel, dentre as diversas contribuições à concepção do homem na idade
contemporânea, vê na história o “progresso na consciência da liberdade”, ou
seja, a humanidade manifesta cada vez mais o seu ser livre[36].

Conclusão

O presente estudo se propôs apenas a elencar algumas das principais


reflexões a respeito da concepção do homem na humanidade. Contudo, a partir
da panorâmica realizada é possível identificar a constante secularização da
imagem humana após o período do Iluminismo. O homem torna-se cada vez
mais concebido em seu aspecto material. Destaca-se o trabalho, o homem
máquina, a busca pelo prazer, a liberdade e racionalidade que se manifesta na
produção técnica e científica. Contudo, as afirmativas sobre o homem atual não
são capazes de negar absolutamente sua dimensão psíquica e espiritual. Para a
teologia e para a fé, o homem é dotado de uma unidade de corpo e alma criada
à imagem e semelhança de Deus. A humanidade é dotada de racionalidade, pois
participa da glória de seu criador, é dotada de liberdade para acolher a
comunhão com ele neste mundo e na vida eterna. Além disso, é capaz de amar,
pois somente o amor é capaz de conduzir o convívio humano à maturidade e
dignidade a qual é chamado.

BIBLIOGRAFIA

LANDMANN, Michael. De Homine. Der Mensch im Spiegel seiner Gedanken,


1962.

VAZ, Henrique Lima. Antropologia Filosófica. V.1. São Paulo: Edições Loyola,


2004.
Irineu, Adversus Haereses, Livro III.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da Filosofia. Dos pré-socráticos a
Wittgenstein.13ª Ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010.
 ROBLE, Odilon. Conhecimento do homem, da Natureza e da Sociedade. Curitiba:
IESDE, 2009.
GUSDORF, Georges. Les sciences humaines et la pensèe occidental.  Les origins
des sciences humaines. II. Paris: Payot,1967.
TOTARO, Francesco. Non di solo lavoro. Ontologia della persona ed etica del
lavoro nell passaggio di civiltà.  Milano: Vita e Pensiero, 1998.

[1] VAZ, Henrique Lima. Antropologia Filosófica, 20-23.


[2] Cf. M. Landmann, De Homine, 53-64.
[3] Cf. VAZ, Henrique Lima. Antropologia Filosófica I, 24.
[4] Cf. Idem, 25.
[5] Ibidem, 25.
[6] Cf. Idem, 27.
[7] Cf. Idem, 28.
[8] Idem, 30-32.
[9] Cf. Idem, 36-38.
[10] Cf. Idem 39.
[11] Cf. Idem, 41.
[12] Cf. Ibidem, 41.
[13] Cf. Idem, 43.
[14] Cf. Idem, 44.
[15] Cf. Idem, 47.
[16] Cf. Idem, 53.
[17]  Cf. Irineu, Adversus Haereses, Livro III.
[18] Cf. VAZ, Cláudio Henrique Lima. Antropologia Filosófica, I, 55.
[19] Cf. Idem, 57.
[20] Cf. MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da Filosofia. Dos pré-socráticos
a Wittgenstein. 13ª Ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010, 144
[21] Cf. ROBLE, Odilon. Conhecimento do homem, da Natureza e da
Sociedade. Curitiba: IESDE, 2009, 55.
[22] Cf. GUSDORF, Georges. Les sciences humaines et la pensèe occidental, II,
307-329.
[23] Cf. VAZ, Cláudio Henrique Lima. Antropologia Filosófica, I, 70.
[24] Cf. Idem, 71.
[25] Cf. DESMOND, William. A Filosofia e seus outros modos do ser e do
pensar. São Paulo: Edições Loyola, 2000, 123.
[26] Cf. VAZ, Cláudio Henrique Lima. Antropologia Filosófica, I, 79.
[27] Cf. TOTARO, Francesco. Non di solo lavoro. Ontologia della persona ed etica
del lavoro nell passaggio di civiltà.  Milano: Vita e Pensiero, 1998, 57.
[28] Cf. VAZ, Cláudio Henrique Lima. Antropologia Filosófica, I, 80.
[29] Cf. Idem, 85-86.
[30] Cf. Ibidem, 86.
[31] Idem, 88.
[32]Cf.  Ibidem, 88.
[33] Cf. Idem, 102.
[34] Cf. Ibidem, 102.
[35] Cf. Idem, 103.
[36] Cf. Idem, 107.

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