Laminação
Laminação
Laminação
LAMINAÇÃO
LAMINAÇÃO
• Processo responsável pela modificação da geometria/dimensões de um
corpo metálico através de sua passagem entre dois cilindros laminadores.
• O metal sai do laminador com uma velocidade maior que a de entrada.
• Os cristais são alongados na direção da laminação.
• Na laminação a quente os cristais começam a se reconstituir após deixar
a zona de tensão, mas na laminação a frio eles mantêm a forma
alongada, obtida pela ação dos cilindros.
• O metal é submetido a altas tensões compressivas, e a tensões
cisalhantes superficiais, resultantes do atrito entre os cilindros e o metal.
• As forças de atrito são também responsáveis pelo ato de puxar o metal.
Velocidade do metal durante o processo
Terminologia:
R – raio do rolo
L – comprimento do arco de contato
Vf – velocidade do material laminado na saída dos rolos
N – ponto neutro
Lp – comprimento projetado do arco de contato
h0 (ou hi) – espessura inicial do material
hf – espessura final do material
α – angulo de mordedura
Vr – velocidade do rolo
V0 – velocidade do material na entrada dos rolos
Vf > Vr > V0
Processo de Laminação
• continuo ou em etapas;
• com uma ou mais ferramentas rotativas (cilindros de laminação);
• com ou sem ferramentas adicionais (ex.: mandris, calços ou hastes).
Permitindo:
• Blocos (Blooms) tem seção transversal 6” x 6” ou mais larga. Geralmente, eles são
laminados para obter perfis estruturais.
• Tarugos (Billets) tem seção retangular 1.5” x 1.5” ou mais larga. Eles são laminados
para obter hastes, barras, vergalhões, etc.
• Placas (Slabs) tem seção transversal retangular 10” x 1.5” ou mais larga. Eles são
laminados para obter placas grossas, chapas, chapas finas, tiras, fitas.
Fabricação de produtos planos e não-planos
Laminação a quente
Ilustração esquemática de
vários processos de
produção de tubos por
laminação:
c) Sem mandril;
Laminador Oblíquo
Laminação de roscas
• As colunas de apoio dos rolos podem defletir sob altas forças de laminação.
• Outros defeitos incluem: tensão residual (em alguns casos tensões residuais são
desejáveis).
Tensões residuais desenvolvidas na laminação
Defeitos por falta de curvatura nos rolos Defeitos por excesso de curvatura nos rolos
Deformação elástica dos rolos ou cilindros de laminação
Equação de Hitchcock
A análise mais frequentemente utilizada para definir a deformação elástica dos cilindros é aquela
desenvolvida por Hitchcock.
De acordo com essa análise o raio de curvatura aumenta de R para R`.
Limite de Espessura
Quando se lamina uma chapa fina , conclui-se experimentalmente que não é possível reduzir sua
espessura abaixo de um certo valor. Tal tentativa resultará numa deformação maior dos rolos e
nenhuma deformação plástica da chapa.
Laminação a quente
Exemplo