Instrucoes Liturgicas para A Santa Missa PDF
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Natal – RN
PREFÁCIO
i
Instruções Litúrgicas para a Santa Missa 2016
Sumário
1. O SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA .............................................................................. 6
1.1 Partes da Santa Missa – Ritos iniciais .............................................................................. 9
1.1.1 ENTRADA ....................................................................................................................... 9
1.1.2 SAUDAÇÃO DO ALTAR E DA ASSEMBLEIA .......................................................... 9
1.1.3 ATO PENITENCIAL .................................................................................................... 10
1.1.4 KYRIE, ELEISON (SENHOR TENDE PIEDADE) .................................................. 10
1.2 Partes da Santa Missa – Liturgia da Palavra ................................................................. 12
1.2.1 LEITURAS BÍBLICAS ................................................................................................. 12
1.2.2 ACLAMAÇÃO ANTES DA LEITURA DO EVANGELHO ....................................... 13
1.2.3 HOMILIA ....................................................................................................................... 13
1.2.4 PROFISSÃO DE FÉ .................................................................................................... 13
1.2.5 ORAÇÃO UNIVERSAL ............................................................................................... 14
1.3 Partes da Santa Missa – Liturgia Eucarística ................................................................. 14
1.3.1 PREPARAÇÃO DOS DONS ...................................................................................... 14
1.3.2 PREPARAÇÃO DOS DONS ...................................................................................... 15
1.3.3 ORAÇÃO EUCARÍSTICA........................................................................................... 15
1.3.3.1 Ação de graças ......................................................................................................... 15
1.3.3.2 Aclamação ................................................................................................................. 15
1.3.3.3 Epíclese ..................................................................................................................... 16
1.3.3.4 Narração da instituição e consagração ................................................................ 16
1.3.3.5 Anamnese ................................................................................................................. 16
1.3.3.6 Oblação...................................................................................................................... 16
1.3.3.7 Intercessões .............................................................................................................. 17
1.3.3.8 Doxologia ................................................................................................................... 17
1.3.4 RITO DA COMUNHÃO ............................................................................................... 17
1.3.4.1 Oração dominical ..................................................................................................... 17
1.3.4.2 Rito da Paz ................................................................................................................ 18
1.3.4.3 Fração do Pão .......................................................................................................... 18
1.3.4.4 Comunhão ................................................................................................................. 19
Cristo e, por vontade sua, perpetuamente renovada pelos seus ministros, é como
a súmula e o centro da religião cristã, o sacrifício único da cruz foi oferecido pelo
próprio Cristo e nos entregue de forma esplendorosa e singular para que a sua
que todos os participantes recebam os muitos frutos, cuja obtenção Cristo Senhor
Trento, de acordo com toda a tradição da Igreja, foi mais uma vez formulada pelo
seu Corpo e Sangue, com o fim de perpetuar através dos séculos, até à sua
vinda, o sacrifício da cruz e, deste modo, confiar à Igreja, sua amada Esposa, o
Cap.I).
nesta frase: “todas as vezes que celebramos o memorial deste sacrifício, realiza-
Igreja e a Vítima, por cuja imolação quis o mesmo Deus ser aplacado; e pede que
das quais Cristo se torna presente por transubstanciação, mas também pela
de suma reverência e adoração. É este o motivo que leva o povo cristão a prestar
reunidos em meu nome, aí estou Eu no meio deles” (Mt 18, 20). Com efeito, na
sacrifício eucarístico, ou como dizia o Papa Pio XII: Augusto Sacrifício do Altar.
como diz o Apóstolo: "Tende em vós os mesmos sentimentos que Jesus Cristo
liturgia eucarística. Estas duas partes, porém, estão entre si tão estreitamente
ligadas que constituem um único ato de culto. De fato, na Missa é posta a mesa,
1.1.1 ENTRADA
celebração da ceia pascal (última ceia) entraram em procissão, com o olhar fixo
no altar, postura ereta, palmas das mãos juntas apontadas para frente, com os
por tudo que havia de acontecer fixando o nosso olhar no centro de nossa vida: O
nossos olhares devem estar única e exclusivamente voltados para o altar, que é
Deus, e é ali onde o sacrifício único e maior aconteceu e que, por amor, volta a
acontecer.
breve pausa de silêncio, é feito por toda a comunidade com uma fórmula de
do batismo.
(Kýrie, eléison), a não ser que já tenha sido incluído no ato penitencial. Dado
Cada uma das aclamações diz-se normalmente duas vezes, o que não
exclui, porém, um maior número, de acordo com a índole de cada língua, da arte
substituir o texto deste hino por outro. É começado pelo sacerdote ou, se for
intenções. Então o sacerdote diz a oração que se chama coleta, pela qual se
dirige-se habitualmente a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo, e termina com a
– se é dirigida ao Pai: Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que
Espírito Santo.
momentos:
depois da homilia.
história da salvação, por isso não convém substituir alguma das leituras ou salmo
em consideração o tempo litúrgico). Ato esse que possui valor próprio no rito
levando a assembleia dos fiéis a acolher e a saudar a palavra de Deus que será
proclamada.
1.2.3 HOMILIA
necessário para alimentar a vida cristã, devendo conter reflexões dos textos lidos.
nunca por um leigo. Nos domingos e festas de preceito não se deve omitir a
1.2.4 PROFISSÃO DE FÉ
pela igreja;
ofertas pelo menos até que as ofertas sejam dispostas sobre o altar.
se elevam aos céus, da mesma forma que a fumaça do incenso. Após isso o
consagração, é por isso o fato de que a introdução do prefácio nos chama a unir-
rende-lhe graças por toda a obra da salvação, ela é própria do dia, festa ou tempo
litúrgico.
1.3.3.2 Aclamação
Santo.
1.3.3.3 Epíclese
quando Ele ofereceu o seu próprio corpo e sangue na última ceia. Dando-os para
1.3.3.5 Anamnese
Céus.
1.3.3.6 Oblação
levando a uma apresentação por parte da assembleia não somente a hóstia, mas
que no Céu, haja aqui na terra uma perfeita união entre todos e de todos com
Deus.
1.3.3.7 Intercessões
terra como no céu e que a oblação é feita em proveito dela e de todos os seus
1.3.3.8 Doxologia
Sangue de Cristo.
pecados, de modo que efetivamente “as coisas santas sejam dadas aos santos”.
com ele. Então o sacerdote diz sozinho o embolismo, que o povo conclui com
dominical; nele se pede para toda a comunidade dos fiéis a libertação do poder do
desejo de paz pode ser realizado de forma conveniente com as tradições locais
que foi praticado pelo próprio Cristo na última ceia, significando que mesmo os
fiéis sendo muitos, se tornam um só corpo, pela comunhão do mesmo pão da vida
celebração inicia-se logo após a Paz, e enquanto o sacerdote deita uma parte da
cordeiro de Deus, quantas vezes forem necessárias até que se conclua o rito da
1.3.4.4 Comunhão
Santa Comunhão rezando em silêncio, assim o sacerdote mostra aos fiéis, em ato
daqueles que vão receber a eucaristia. O canto prolonga-se até que todos tenham
recebido a comunhão.
recitada por alguém designado pelo sacerdote, ou pelo próprio sacerdote após ele
notícias breves;
presbitério.
CREDÊNCIA: Pequena mesa litúrgica que fica próxima ao altar, onde são
2.2.1 ALFAIAS
utensílios novos e exclusivos para esse fim, não sendo utilizados para outros
limpeza, dentre outros, devem ser destinados, unicamente, para a purificação das
alfaias sagradas.
Santo Sudário, pano que envolveu Cristo após morto e que serviu de testemunha
da Ressurreição.
Requer que os vasos sejam feitos com material nobre conforme normas da
outros materiais que apresentem facilidade de quebrar. Eles devem ser benzidos
acólito”.
fiéis.
em formato de nave.
realiza a incensação.
cerimônias quaresmais.
aspersão da assembleia.
dobras, fazia-se as vezes de algibeira. Recorda as cordas com que Jesus foi
quando estes são cantados de pé; nas procissões em que se leva o Santíssimo
ÍNFULAS.
SOLIDÉU – O
solidéu é uma
pequena calota
que os clérigos
usam na cabeça.
Sendo preto para os padres e preto com frisos violáceos para todos os
para o papa.
Aleluia (que é omitido na Quaresma por algo como Louvor a Vós, ó Cristo Rei, rei
Vaticano II.
iconográfica adaptada por São Vicente Ferrer e por São Bernardino de Siena,
Thiago Nunes | Paróquia de São Francisco de Assis – NATAL/RN 38
Instruções Litúrgicas para a Santa Missa 2016
correspondem em português a C e
INRI: São as iniciais das palavras latinas Iesus Nazarenus Rex Iudaedrum, que
querem dizer: Jesus Nazareno Rei dos Judeus, mandadas colocar por Pilatos na
renascemos para uma vida nova). Pode simbolizar também a morte (enquanto por
ela morremos para o pecado). Nesse sentido, ela é mãe e sepulcro, de acordo
FOGO - O fogo ora queima, ora aquece, ora brilha, ora purifica. Está presente na
48,1; Lc 3,16; 12,49; At 2,3; 1Ts 5,19), e do próprio Deus, como fogo devorador
à vida, como a luz do sol. Ela mostra o caminho ao peregrino errante. A luz
expressivo do Cristo Vivo, como no Círio Pascal. A luz é, pois, a expressão mais
viva da ressurreição.
serão oferecidos a Deus. Elementos tomados por Cristo para significarem o seu
INCENSO - Sua fumaça simboliza, pois, a oração dos santos, que sobe a Deus,
Enfermos. Nos três sacramentos, trata-se do gesto litúrgico da unção. Aqui vemos
que o objeto - no caso, o óleo - além de ser um símbolo, faz nascer uma ação,
Tal também acontece com a água: ela supõe e cria o banho lustral, de
Santo, como memória pascal de nosso Batismo. A esses gestos litúrgicos e tantos
natureza mortal. Mas estas mesmas cinzas estão intimamente ligadas ao Mistério
Pascal. Não nos esqueçamos de que elas são fruto das palmas do Domingo de
divididos de maneira iguais, mas cada tempo possui um período, podendo ser
mas sim, três anos, divididos em Ano A, Ano B e Ano C. Este é o tempo que a
Igreja utiliza para se fazer a solene proclamação dos quatro santos evangelhos.
Jesus Cristo, desde o seu Nascimento até a sua Ressurreição. Nos intervalos de
cada período se celebram todos os aspectos da vida de Jesus Cristo. Por isso, os
Católicos devem ser atentos ao calendário que rege a nossa vida cristã, pois,
para nós batizados, a razão do tempo em que vivemos não é outra se não
para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos. Nesta dupla
ser usados, e o altar ornamentado de flores, com aquela moderação que convém
ao caráter próprio deste tempo, de modo a não antecipar a plena alegria do Natal
do Senhor.
mais alegre.
da volta do Senhor. Possui como lema a frase “Vinde, Senhor Jesus!”. Outra
de Davi, em Belém.
ciclo do Natal segue por mais três semanas e é identificado pela cor branca.
da Sagrada Família, Santa Mãe de Deus (1º de janeiro - Dia de Guarda), Epifania
e o Batismo do Senhor.
pecado como ofensa a Deus. Não se ponha de parte o papel da Igreja na ação
Durante este tempo, é proibido ornar o altar com flores e, o toque dos
São dias em que tem particular relevo o canto do Aleluia. Onde for
aleluia ao Vamos em paz, com a resposta: Demos graças a Deus, aleluia, aleluia.
põe, diante dos olhos, Cristo que à vista dos discípulos subiu ao Céu, onde está
aos povos e nações. Neste dia, o Bispo, por via de regra, deve celebrar a Missa
Além dos “tempos” que revestem um caráter próprio, sobram trinta e três
do I domingo do Advento.
– Parte IV - Cap.XIII).
http://www.pnsconceicaoguarapari.com.br/paroquia/arquivos/pastorais/ANOLITURGICO
de uma cor específica para cada época. O que se modifica um pouco no Tempo
Pascal, uma vez que a diversidade de celebrações que ele contempla é bastante
(branco).
Existe ainda a cor Azul, que é utilizada nas festividades dedicadas à Nossa
Senhora com grande difusão no Brasil. Não é uma cor mencionada pela IGMR
(Instrução Geral do Missal Romano), mas que ganhou muitos adeptos por ser
uma cor que, culturalmente, remete à Santíssima Virgem e que não é condenada
Missas para várias necessidades com a cor do dia ou do Tempo, ou então com a
dos pecados (nn. 31, 33, 38); as Missas votivas celebram-se com a cor
Tempo.”
belos como sinais e símbolos das realidades celestes. É por isso que a Igreja
esforça por estimular a criação de novas formas, de acordo com a maneira de ser
4.1 Presbitério
É o local onde se sobressai o Altar, o local onde se proclama a palavra de
Deus e onde os diáconos, os sacerdotes e os outros ministros exercem as suas
Thiago Nunes | Paróquia de São Francisco de Assis – NATAL/RN 48
Instruções Litúrgicas para a Santa Missa 2016
funções. Deve ser diferenciado da nave da igreja, seja por certa elevação ou por
uma ornamentação especial.
4.2 Altar
É o centro da ação de graças celebrada na Eucaristia. Deve ser produzido
com pedra natural e ser fixo, mas pode-se utilizar outros materiais para a sua
elaboração segundo critérios fixados pela conferência episcopal, contanto que
sejam dignos e artisticamente trabalhados. A santa Sé aconselha uma moderação
na ornamentação do altar, principalmente em tempos especiais como o advento e
a quaresma. Neste não é permitido adornar o altar com flores, excetuando-se o IV
Domingo (Domingo Laetare), as solenidades e as festas.
Sobre o altar devem-se colocar somente coisas necessárias para a
celebração da Santa Missa: o evangeliário (do início da celebração até a
proclamação do evangelho); o cálice com a patena, a(s) píxede(s), os panos
sagrados (desde o início da apresentação das ofertas); o missal; os castiçais; um
crucifixo, voltado para os fiéis (quando não houver outra de maior visibilidade); e
instrumentos para a amplificação da voz do sacerdote, mas de forma discreta.
4.3 Ambão
É o local reservado e adequado para a proclamação da palavra de Deus.
No ambão deve-se realizar somente a proclamação das leituras, o salmo
responsorial e o Precônio pascal. Pode-se, também, fazer a homilia, além de
proporem-se as intenções da oração universal ou a oração dos fiéis.
onde Cristo está sentado à direita de Deus e onde espera ter parte e comunhão
com os Santos, cuja memória venera. Por isso, de acordo com a antiquíssima
quais devem estar dispostas de tal modo no lugar sagrado, que os fiéis sejam
Normalmente, não deve ter na mesma igreja mais do que uma imagem do mesmo
ministros, como do povo, visam conseguir que toda a celebração brilhe pela
plena das suas diversas partes e que se facilite a participação de todos. Para isso
deve atender-se ao que está definido pelas leis litúrgicas e pela tradição do Rito
Romano, e ao que concorre para o bem comum espiritual do povo de Deus, mais
do que à inclinação e arbítrio de cada um. A atitude comum do corpo, que todos
5.1 De pé
Os fiéis devem estar de pé desde o início do cântico de entrada, ou
“Orai, irmãos”, antes da oração sobre as oblatas, até ao fim da Missa, exceto nos
5.2 Sentados
Estão sentados durante as leituras que precedem o Evangelho; durante o
5.3 De joelhos
Estão de joelhos durante a consagração, exceto se razões de saúde, a
isso obstarem. Aqueles, porém, que não estão de joelhos durante a consagração,
consagração.
solene. A música sacra será, por isso, tanto mais santa quanto mais intimamente
unida estiver à ação litúrgica, seja como expressão delicada da oração, como
A Igreja aprova e aceita no culto divino todas as formas autênticas de arte, desde
Cap.VI).
próprio deste tempo, de modo a não antecipar a plena alegria do Natal do Senhor.
as cinzas iniciam o tempo instituído para a sua purificação. Por este sinal de
penitência, que vem já da tradição bíblica e se tem mantido até aos nossos dias
para com ele, paciente e cheio de misericórdia. Por este mesmo sinal, enceta o
juntas, convida o povo a orar; e, após breve oração em silêncio, benze as cinzas,
Missal. Depois asperge as cinzas com água benta, sem dizer nada. Terminada a
7.3 Quaresma
A observância anual da Quaresma é tempo favorável pelo qual se sobe ao
os 40 dias e 40 noites pelas quais Nosso Senhor, sustentado pelo Espírito Santo,
quinta-feira Santa.
“Se com ele padecemos, com ele também seremos glorificados”. Deve-se, na
dos ramos pode-se realizar sob a forma de entrada solene. Os fiéis reúnem-se
diante da porta da igreja ou mesmo dentro da igreja, com os ramos nas mãos. O
da igreja, de onde pelo menos a maior parte dos fiéis possa acompanhar o rito.
oração da bênção dos ramos e asperge-os com água benta, sem dizer nada.
distribuir os ramos aos concelebrantes, aos ministros e a alguns fiéis. Ele próprio
proferir a monição: Meus irmãos, imitando o povo, nos mesmos termos do Missal
segundo o costume local, ladeado de outros dois acólitos com velas acesas.
diáconos assistentes (quando se têm) e por fim, os fiéis. Ministros e fiéis vão
fim, diz-se: Palavra da salvação, mas não se beija o livro. Terminada a história da
costume.
também, da caridade com que o Senhor nos amou até a sua morte.
quais, depois deste toque, ficam silenciosos até à Vigília Pascal dentro deste
ao altar, genuflete e, ajudado pelo diácono, recebe a píxide nas mãos, cobertas
capela. À frente, vai um acólito com a cruz, acompanhado dos acólitos que levam
ao diácono. Este deposita-a sobre o altar ou dentro do sacrário, cuja porta deixa
cruzes da igreja. É conveniente cobrir as cruzes que ficarem na igreja a não ser
permitirem. A partir da meia-noite, porém, esta adoração deve ser feita sem
solenidade.
qual morrendo destruiu a nossa morte e ressuscitando restaurou a nossa vida. Foi
toda a Igreja.
efeitos da Paixão de Cristo, efeitos que hoje celebra em ação de graças por dom
tão inefável.
Pelas três horas da tarde, salvo se razão pastoral leve a escolher hora
mais tardia, celebra-se a paixão do Senhor que consta de três partes: liturgia da
paixão, não se usam incenso nem luzes. O diácono que vai ler a história da
pequena pausa. No fim, diz-se: Palavra da salvação, mas não se beija o livro.
podem, se for conveniente, ser proferidas pelos diáconos do ambão. Durante todo
Cruz velada até ao altar, acompanhada de dois acólitos com velas acesas, o
celebrante dirige-se para o altar com os seus diáconos assistentes. Aí, de pé,
a aos fiéis para que a adorem entoando, cada vez, a fórmula invitatória:
“Vinde, adoremos”.
diácono leva a Cruz para a entrada do presbitério, ou para outro lugar adequado,
“Vinde, adoremos”.
coloca a Cruz à entrada do presbitério, ou noutro lugar, como foi dito acima.
parecer bem, sem sapatos. Ajoelha diante da Cruz, beija-a, retoma o calçado e a
região, por ex., beijando a Cruz. Enquanto isso, canta-se a antífona: Adoremos
A Cruz exposta à adoração deve ser uma só. Se os fiéis, por serem muitos,
não puderem aproximar-se um a um, o celebrante depois dos fiéis terem adorado,
7.5.2.3 Comunhão
o Missal.
leva a píxide para o lugar preparado fora da igreja ou, se as circunstâncias assim
preparar-se:
Benção do fogo:
o círio pascal;
Liturgia Batismal:
Missa.
onde o povo está reunido para a bênção do fogo. À frente dos ministros vai um
dos acólitos com o círio pascal. Não se leva a cruz processional nem velas
a oração: Ó Deus, que pelo Vosso Filho. Terminada a oração, ajudado pelo
diácono acende do fogo novo o círio pascal sem dizer nada. O turiferário põe no
benzido o fogo novo, o acólito leva o círio pascal ao celebrante; e este, de pé,
grava com um estilete uma cruz no próprio círio pascal. Depois, grava por cima da
cruz a letra grega Alfa e por baixo da mesma a letra Ômega; e, entre os braços da
cruz, dizendo: Pelas suas santas chagas. Com o fogo novo acende o círio pascal,
dizendo: A luz do Cristo que ressuscita. Podem utilizar-se todos ou só alguns dos
7.5.3.2 Procissão
Depois de acender o círio, o celebrante deita incenso no turíbulo, e o
igreja. À frente do diácono com o círio pascal, vai o acólito com o turíbulo
povo, todos com velas apagadas na mão. À porta da igreja, o diácono para, ergue
o círio e canta:
“Graças a Deus!”
diácono avança até ao meio da igreja para, ergue o círio e canta segunda vez:
Thiago Nunes | Paróquia de São Francisco de Assis – NATAL/RN 64
Instruções Litúrgicas para a Santa Missa 2016
“Graças a Deus!”
chegar diante do altar, o diácono para, e voltando para o povo canta pela terceira
vez:
“Graças a Deus!”
“Que o Senhor esteja em teu coração e em teus lábios, para que possas
ou na estante.
introdução à liturgia da Palavra, a não ser que prefira confiar este encargo ao
palavras semelhantes.
que a leitura da Palavra de Deus é parte fundamental desta Vigília Pascal. Dizem-
Glória a Deus nas alturas, que todos continuam, enquanto se tocam os sinos,
necessário, por um dos diáconos. Canta-se por três vezes, subindo gradualmente
imediatamente.
À frente, vai um acólito com o círio pascal, logo atrás dele os catecúmenos
entoada por dois cantores que respondem, de pé, por ser tempo pascal.
acima, este, de pé, junto da fonte batismal, com as mãos estendidas, benze a
Nós vos pedimos, ó Pai, pode, se for conveniente, introduzir na água o círio
adultos com o óleo dos catecúmenos não ter sido já feita antes, no decurso dos
Iniciação Cristã dos Adultos, se for necessário, com a ajuda dos presbíteros.
ajudado, se for preciso, pelo(s) diácono(s), como vem no Ritual da Iniciação Cristã
batizados são mais numerosos, dizendo o celebrante de uma só vez sobre todos
crianças, é entregue uma veste branca, ao mesmo tempo que o celebrante diz: N.
dos neófitos, enquanto o celebrante diz: Deus tornou-vos luz em Cristo. No caso
acesas na mão.
o povo com água benta. Enquanto isso, todos cantam a antífona: Vi a água, ou
outro canto de sentido batismal. Neste tempo, os neófitos são conduzidos ao seu
lugar entre os fiéis. Se a bênção da água tiver sido feita fora do batistério, o
Missa estacional. É conveniente que o pão e o vinho sejam levados ao altar pelos
segundo as fórmulas indicadas no Missal e no Ritual para cada uma das Orações.
fazer breve monição aos neófitos acerca da importância de tão grande mistério,
fórmula da bênção solene que vem no Missal para a Missa da Vigília Pascal, ou a
circunstâncias.
pentecostes, a igreja celebra esse tempo com sendo um único dia de festa, um
“grande domingo”.
na noite pascal.
do advento.
Missa da Ceia do Senhor, quando o Cristo Senhor ceou com os discípulos e lhes
Mas nesta solenidade, propõe-se à piedade dos fiéis o culto de tão salutar
Senhor neste Sacramento, e por estes dons rendam a Deus as devidas ações de
graças. Como celebração peculiar desta solenidade, foi introduzida pela piedade
organizar outra celebração pública para toda a cidade ou para as zonas principais
a hóstia que há de ser levada em procissão. Nada impede, porém, que se faça
da sepultura dos Bispos, a Missa pode ser seguida da aspersão e incensação dos
sepulcros.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao final desta compilação de informações referente às instruções litúrgicas
vasto material para que o nosso culto seja o mais real e sagrado possível. As
orientações aqui expostas não são, de forma alguma, os únicos documentos que
podem ser consultados. Mas duas coisas são importantíssimas quando nós
tratamos “das coisas de Deus”. Primeiramente, nós devemos ter em nossa mente
sempre, conduzidos e orientados pela Santa Sé, mesmo que isso vá de encontro
aos seus próprios costumes, aos do seu pároco e aos de sua paróquia. Segundo,
Santíssimo Sacramento do Altar e por tudo que o envolve, teremos boas e santas
atitudes.