Comlurb - Gari Apostila
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Limpeza Urbana – RJ
COMLURB
Profissional de Operações de
Limpeza e Serviços Urbanos - Gari
Língua Portuguesa
Compreensão de texto. ................................................................................................................................... 1
Sinônimos. Antônimos. .................................................................................................................................... 3
Ortografia. ....................................................................................................................................................... 8
Plural e feminino dos substantivos e adjetivos. ............................................................................................. 12
Emprego dos pronomes pessoais. ................................................................................................................ 19
Verbos. .......................................................................................................................................................... 23
Concordância entre substantivo e adjetivo e entre verbo e substantivo. ....................................................... 31
Matemática
Operações com números naturais e fracionários; adição, subtração, multiplicação e divisão;
sistemas de medidas: tempo, comprimento, capacidade, massa, quantidade. ....................................... 1 a 46
1 COMLURB - RJ
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AVISO IMPORTANTE
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AVISO IMPORTANTE
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Público.
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LÍNGUA PORTUGUESA
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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
LÍNGUA PORTUGUESA
Compreensão de texto.
Sinônimos. Antônimos.
Ortografia.
Plural e feminino dos substantivos e adjetivos.
Emprego dos pronomes pessoais.
Verbos.
Concordância entre substantivo e adjetivo e entre verbo e substantivo.
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
O PATO PASTEL
( Álvaro Ottoni de Menezes)
A Terra dos Patos era governada por um rei que tinha conquistado o poder à força.
Ninguém gostava dele, o que era muito natural. Pato Rei vivia muito bem. Confortavelmente em seu belo castelo,
todo de ouro, - até o chão e o teto - com tudo o que tomava do povo.
Enquanto isso, os patos passavam muita fome e moravam mal. Trabalhavam dia e noite sem parar. E Pato
Rei só comia e dormia. Dormia e comia, e nunca saía de seu castelo. Mal andava de tão gordo e, para levantar-se,
tinha que ser puxado por mais de vinte patos. Seu peito era muito largo, parecia um muro, e cheio de medalhas, que
mandava fazer e ele mesmo colocava no peito.
Pato Rei tinha a seu lado, garantindo o governo, os patos puxa-puxas. Eles prendiam quem falasse mal do
reino e tinham armas poderosas. E, em troca desse apoio, o rei dava mordomias a eles. Quer dizer: boa casa, comi-
da,presente, enfim, nada lhes faltava.
Interpretação de texto
O índio não se deixou escravizar. Por isso, recorreu-se à escravidão do negro. Que época triste aquela!
Capturados na África, empilhados nos porões dos navios; muitos morriam na viagem e, os que aqui chega-
vam, iriam enfrentar uma dura realidade.
Nos leilões, compradores é que não faltavam. Após examinar muito bem "as peças" ,realizava-se o negócio e
o escravo passava a pertencer ao seu senhor.
Trabalhando arduamente na agricultura, nas minas ou nas cidades, o negro, muitas vezes, era castigado pela
mais leve falta.
Apesar da opressão, o negro resistia, não se curvando diante do opressor. Muitos fugiam para os quilombos.
O mais célebre foi o de Palmares. Lá eles resistiram por muito tempo às investidas das expedições portuguesas.
Nesse episódio, zumbi tornou-se o símbolo de uma raça guerreira que lutava pela liberdade.
Interpretação de texto
Respostas: 1.c 2. c 3. c 4. a
A CORRIDA
(Carlos Reinaldo Mendes Ribeiro, Vozes, 1984)
Joãozinho queria muito ter uma bicicleta. O pai de Joãozinho era muito pobre. Joãozinho na entendia por que o
pai era tão pobre, se ele trabalhava tanto.
O pai de Joãozinho era um operário, destes que constroem casas.
Ele construía casas muito bonitas. Joãozinho não entendia por que o pai não construía para eles uma casa boni-
ta, também.
Uma vez Joãozinho perguntou isso ao pai, e viu que ele ficou muito triste e disse que um dia ele ia entender,
mas que agora ainda era muito pequeno para saber dessas coisas.
Sempre que Joãozinho via um menino rico andando de bicicleta, ele pensava no dia em que ia entender por que
algumas pessoas são ricas e outras pobres, e por que ele não podia ter uma bicicleta.
A mãe de Joãozinho era empregada numa casa muito bonita, onde ela cozinhava, arrumava a casa, lavava a
roupa e cuidava de um menino que tinha a mesma idade de Joãozinho.
Joãozinho não entendia por que a mãe dele cuidava de outro menino e não ficava com ele.
Interpretação de texto
1. Quem é o narrador do texto?
a) Joãozinho
b) o pai de Joãozinho
c) a mãe de Joãozinho
d) uma terceira pessoa
Língua Portuguesa 2 A Opção Certa Para a Sua Realização
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2. Qual era o principal sonho do garoto?
a) a mãe cuidar só dele
b) os pais serem ricos
c) ter uma bicicleta
d) morar numa casa bem rica
a) O garoto não entendia por que o pai tinha que ser operário
b) Ele não entendia por que o pai era tão pobre, se ele trabalhava tanto
c) Ele não entendia por que sua mãe trabalhava fora
d) Ele achava que os pais eram pobres por que não trabalhavam.
Respostas: 1. d
2. c
3. d
JOÃO VIOLEIRO
O raiozinho de Sol, o primeiro a chegar à Terra, sempre reclamava com os seus irmãos:
- Puxa, por mais cedo que eu chegue a esta casa, já está todo mundo de pé!
- É verdade, mano! Que gente trabalhadora, hem?
Os raiozinhos de Sol se referiam à casa de Joãozinho, cujos pais trabalhavam no campo, na dura lida de tirar
da terra a alimentação. Todos trabalhavam, menos João.
Ele também acordava cedo mas, em vez de pegar na enxada, empunhava o violão. E tocava, tocava...
A família não aprovava o seu procedimento.
- A gente suando e ele no bem-bom - um irmão se queixava.
Só sua mãe achava que o filho estava certo.
- Tem vocação para a música. Devemos incentivá-lo e não censurá-lo.
- Música enche lá a barriga de alguém?
Respostas: 1 b
2. c
3. b
SINÔNIMOS. ANTÔNIMOS.
Sinônimo
Sinônimo é a palavra que tem significado idêntico ou muito semelhante ao de outra. Exemplos: carro e automóvel, cão e
cachorro, Chegou e entrou.
São sinônimos imperfeitos os vocábulos cujos significados são próximos, porém não idênticos. Exemplos:
gordo — obeso
córrego – riacho
belo – formoso
cidade - município
feliz - alegre
Antônimo
Antônimo (português europeu) ou antônimo (português brasileiro) é o nome que se dá à palavra que tenha significado
contrário (também oposto ou inverso) à outra.
O emprego de antônimos na construção de frases pode ser um recurso estilístico que confere ao trecho empregado uma
forma mais erudita ou que chame atenção do leitor ou do ouvinte.
Exemplos
Palavra Antônimo
alto baixo
bem mal
bom mau
bonito feio
mais menos
doce amargo
dentro fora
gordo magro
preto branco
seco molhado
grosso fino
duro mole
rir chorar
grande pequeno
soberba humildade
louvar censurar
bendizer maldizer
ativo inativo
simpático antipático
progredir regredir
rápido lento
sair entrar
sozinho acompanhado
concórdia discórdia
pesado leve
quente frio
ORTOGRAFIA OFICIAL
As dificuldades para a ortografia devem-se ao fato de que há fonemas que podem ser representados por mais de uma letra, o
que não é feito de modo arbitrário, mas fundamentado na história da língua.
Eis algumas observações úteis:
DISTINÇÃO ENTRE J E G
1. Escrevem-se com J:
a) As palavras de origem árabe, africana ou ameríndia: canjica. cafajeste, canjerê, pajé, etc.
b) As palavras derivadas de outras que já têm j: laranjal (laranja), enrijecer, (rijo), anjinho (anjo), granjear (granja), etc.
As formas dos verbos que têm o infinitivo em JAR. despejar: despejei, despeje; arranjar: arranjei, arranje; viajar: viajei, viajeis.
O final AJE: laje, traje, ultraje, etc.
Algumas formas dos verbos terminados em GER e GIR, os quais mudam o G em J antes de A e O: reger: rejo, reja; dirigir: dirijo,
dirija.
2. Escrevem-se com G:
O final dos substantivos AGEM, IGEM, UGEM: coragem, vertigem, ferrugem, etc.
Exceções: pajem, lambujem. Os finais: ÁGIO, ÉGIO, ÓGIO e ÍGIO: estágio, egrégio, relógio refúgio, prodígio, etc.
c) Os verbos em GER e GIR: fugir, mugir, fingir.
DISTINÇÃO ENTRE S E Z
1. Escrevem-se com S:
a) O sufixo OSO: cremoso (creme + oso), leitoso, vaidoso, etc.
b) O sufixo ÊS e a forma feminina ESA, formadores dos adjetivos pátrios ou que indicam profissão, título honorífico, posição
social, etc.: português – portuguesa, camponês – camponesa, marquês – marquesa, burguês – burguesa, montês, pedrês,
princesa, etc.
c) O sufixo ISA. sacerdotisa, poetisa, diaconisa, etc.
d) Os finais ASE, ESE, ISE e OSE, na grande maioria se o vocábulo for erudito ou de aplicação científica, não haverá dúvida,
hipótese, exegese análise, trombose, etc.
As palavras nas quais o S aparece depois de ditongos: coisa, Neusa, causa.
O sufixo ISAR dos verbos referentes a substantivos cujo radical termina em S: pesquisar (pesquisa), analisar (análise), avisar
(aviso), etc.
g) Quando for possível a correlação ND - NS: escandir: escansão; pretender: pretensão; repreender: repreensão, etc.
2. Escrevem-se em Z.
a) O sufixo IZAR, de origem grega, nos verbos e nas palavras que têm o mesmo radical. Civilizar: civilização, civilizado; organi-
zar: organização, organizado; realizar: realização, realizado, etc.
Os sufixos EZ e EZA formadores de substantivos abstratos derivados de adjetivos limpidez (limpo), pobreza (pobre), rigidez (rijo),
etc.
c) Os derivados em -ZAL, -ZEIRO, -ZINHO e –ZITO: cafezal, cinzeiro, chapeuzinho, cãozito, etc.
gred -
gress
prim -
press
tir - ssão
Mais ou mais? Onde ou aonde? Essas e outras expressões geralmente são alvo de questionamentos por parte dos usuários da
língua.
Falar e escrever bem, de modo que se atenda ao padrão formal da linguagem: eis um pressuposto do qual devemos nos valer
mediante nossa postura enquanto usuários do sistema linguístico. Contudo, tal situação não parece assim tão simples, haja vista
que alguns contratempos sempre tendem a surgir. Um deles diz respeito a questões ortográficas no momento de empregar
esta ou aquela palavra.
Nesse sentido nunca é demais mencionar que o emprego correto de um determinado vocábulo está intimamente ligado a pres-
supostos semânticos, visto que cada vocábulo carrega consigo uma marca significativa de sentido. Assim, mesmo que palavras
se apresentem semelhantes em temos sonoros, bem como nos aspectos gráficos, traduzem significados distintos, aos quais
devemos nos manter sempre vigilantes, no intuito de fazermos bom uso da nossa língua sempre que a situação assim o exigir.
Pois bem, partindo dessa premissa, ocupemo-nos em conhecer as características que nutrem algumas expressões que rotinei-
ramente utilizamos. Entre elas, destacamos:
Mas e mais
A palavra “mas” atua como uma conjunção coordenada adversativa, devendo ser utilizada em situações que indicam oposição,
sentido contrário. Vejamos, pois:
Esforcei-me bastante, mas não obtive o resultado necessário.
Já o vocábulo “mais” se classifica como pronome indefinido ou advérbio de intensidade, opondo-se, geralmente, a “menos”. Ob-
servemos:
Ele escolheu a camiseta mais cara da loja.
Onde e aonde
“Aonde” resulta da combinação entre “a + onde”, indicando movimento para algum lugar. É usada com verbos que também ex-
pressem tal aspecto (o de movimento). Assim, vejamos:
Aonde você vai com tanta pressa?
“Onde” indica permanência, lugar em que se passa algo ou que se está. Portanto, torna-se aplicável a verbos que também deno-
tem essa característica (estado ou permanência). Vejamos o exemplo:
Onde mesmo você mora?
Que e quê
O “que” pode assumir distintas funções sintáticas e morfológicas, entre elas a de pronome, conjunção e partícula expletiva de
realce:
Convém que você chegue logo. Nesse caso, o vocábulo em questão atua como uma conjunção integrante.
Já o “quê”, monossílabo tônico, atua como interjeição e como substantivo, em se tratando de funções morfossintáticas:
Ela tem um quê de mistério.
Mal e mau
“Mal” pode atuar com substantivo, relativo a alguma doença; advérbio, denotando erradamente, irregularmente; e como conjun-
ção, indicando tempo. De acordo com o sentido, tal expressão sempre se opõe a bem:
Como ela se comportou mal durante a palestra. (Ela poderia ter se comportado bem)
“Mau” opõe-se a bom, ocupando a função de adjetivo:
Pedro é um mau aluno. (Assim como ele poderia ser um bom aluno)
Ao encontro de / de encontro a
“Ao encontro de” significa ser favorável, aproximar-se de algo:
Suas ideias vão ao encontro das minhas. (São favoráveis)
“De encontro a” denota oposição a algo, choque, colisão:
O carro foi de encontro ao poste.
Afim e a fim
“Afim” indica semelhança, relacionando-se com a ideia relativa à afinidade:
Na faculdade estudamos disciplinas afins.
“A fim” indica ideia de finalidade:
Estudo a fim de que possa obter boas notas.
A par e ao par
“A par” indica o sentido voltado para “ciente, estar informado acerca de algo”:
Ele não estava a par de todos os acontecimentos.
“Ao par” representa uma expressão que indica igualdade, equivalência ente valores financeiros:
Algumas moedas estrangeiras estão ao par.
Demais e de mais
“Demais” pode atuar como advérbio de intensidade, denotando o sentido de “muito”:
A vítima gritava demais após o acidente.
Tal palavra pode também representar um pronome indefinido, equivalendo-se “aos outros, aos restantes”:
Não se importe com o que falam os demais.
“De mais” se opõe a de menos, fazendo referência a um substantivo ou a um pronome:
Ele não falou nada de mais.
Senão e se não
“Senão” tem sentido equivalente a “caso contrário” ou a “não ser”:
É bom que se apresse, senão poderá chegar atrasado.
“Se não” se emprega a orações subordinadas condicionais, equivalendo-se a “caso não”:
Se não chover iremos ao passeio.
Nenhum e nem um
“Nenhum” representa o oposto de algum:
Nenhum aluno fez a pesquisa.
“Nem um” equivale a nem sequer um:
Nem uma garota ganhará o prêmio, quem dirá todas as competidoras.
Dia a dia e dia-a-dia (antes da nova reforma ortográfica grafado com hífen):
Antes do novo acordo ortográfico, a expressão “dia-a-dia”, cujo sentido fazia referência ao cotidiano, era grafada com hífen. Po-
rém, depois de instaurado, passou a ser utilizada sem dele, ou seja:
O dia a dia dos estudantes tem sido bastante conturbado.
FORMAS VARIANTES
Existem palavras que apresentam duas grafias. Nesse caso, qualquer uma delas é considerada correta. Eis alguns exemplos.
O Novo Acordo Ortográfico visa simplificar as regras ortográficas da Língua Portuguesa e aumentar o prestígio social da lín-
gua no cenário internacional. Sua implementação no Brasil segue os seguintes parâmetros: 2009 – vigência ainda não obrigató-
ria, 2010 a 2012 – adaptação completa dos livros didáticos às novas regras; e a partir de 2013 – vigência obrigatória em todo o
A queixa de muitos estudantes e usuários da língua escrita é que, depois de internalizada uma regra, é difícil “desaprendê-la”.
Então, cabe aqui uma dica: quando se tiver uma dúvida sobre a escrita de alguma palavra, o ideal é consultar o Novo Acordo
(tenha um sempre em fácil acesso) ou, na melhor das hipóteses, use um sinônimo para referir-se a tal palavra.
Mostraremos nessa série de artigos o Novo Acordo de uma maneira descomplicada, apontando como é que fica estabelecido de
hoje em diante a Ortografia Oficial do Português falado no Brasil.
Alfabeto
A influência do inglês no nosso idioma agora é oficial. Há muito tempo as letras “k”, “w” e “y” faziam parte do nosso idioma, isto
não é nenhuma novidade. Elas já apareciam em unidades de medidas, nomes próprios e palavras importadas do idioma inglês,
como:
km – quilômetro,
kg – quilograma
Show, Shakespeare, Byron, Newton, dentre outros.
Trema
Não se usa mais o trema em palavras do português. Quem digita muito textos científicos no computador sabe o quanto dava
trabalho escrever linguística, frequência. Ele só vai permanecer em nomes próprios e seus derivados, de origem estrangeira. Por
exemplo, Gisele Bündchen não vai deixar de usar o trema em seu nome, pois é de origem alemã. (neste caso, o “ü” lê-se “i”)
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
Quanto À Posição Da Sílaba Tônica
1. Acentuam-se as oxítonas terminadas em “A”, “E”, “O”, seguidas ou não de “S”, inclusive as formas verbais quando seguidas
de “LO(s)” ou “LA(s)”. Também recebem acento as oxítonas terminadas em ditongos abertos, como “ÉI”, “ÉU”, “ÓI”, seguidos
ou não de “S”
Ex.
IMPORTANTE
Por que não acentuamos “ba-i-nha”, “fei-u-ra”, “ru-im”, “ca-ir”, “Ra-ul”, se todos são “i” e “u” tônicas, portanto hiatos?
Porque o “i” tônico de “bainha” vem seguido de NH. O “u” e o “i” tônicos de “ruim”, “cair” e “Raul” formam sílabas com “m”, “r” e “l”
respectivamente. Essas consoantes já soam forte por natureza, tornando naturalmente a sílaba “tônica”, sem precisar de acento
que reforce isso.
5. Trema
Não se usa mais o trema em palavras da língua portuguesa. Ele só vai permanecer em nomes próprios e seus derivados, de
origem estrangeira, como Bündchen, Müller, mülleriano (neste caso, o “ü” lê-se “i”)
6. Acento Diferencial
O acento diferencial permanece nas palavras:
pôde (passado), pode (presente)
pôr (verbo), por (preposição)
Nas formas verbais, cuja finalidade é determinar se a 3ª pessoa do verbo está no singular ou plural:
SINGULAR PLURAL
Ele tem Eles têm
Ele vem Eles vêm
Essa regra se aplica a todos os verbos derivados de “ter” e “vir”, como: conter, manter, intervir, deter, sobrevir, reter, etc.
ORTOGRAFIA OFICIAL
Por Paula Perin dos Santos
O Novo Acordo Ortográfico visa simplificar as regras ortográficas da Língua Portuguesa e aumentar o prestígio social da
língua no cenário internacional. Sua implementação no Brasil segue os seguintes parâmetros: 2009 – vigência ainda não obriga-
tória, 2010 a 2012 – adaptação completa dos livros didáticos às novas regras; e a partir de 2013 – vigência obrigatória em todo o
território nacional. Cabe lembrar que esse “Novo Acordo Ortográfico” já se encontrava assinado desde 1990 por oito países que
falam a língua portuguesa, inclusive pelo Brasil, mas só agora é que teve sua implementação.
É equívoco afirmar que este acordo visa uniformizar a língua, já que uma língua não existe apenas em função de sua ortogra-
fia. Vale lembrar que a ortografia é apenas um aspecto superficial da escrita da língua, e que as diferenças entre o Português
falado nos diversos países lusófonos subsistirão em questões referentes à pronúncia, vocabulário e gramática. Uma língua muda
em função de seus falantes e do tempo, não por meio de Leis ou Acordos.
A queixa de muitos estudantes e usuários da língua escrita é que, depois de internalizada uma regra, é difícil “desaprendê-la”.
Então, cabe aqui uma dica: quando se tiver uma dúvida sobre a escrita de alguma palavra, o ideal é consultar o Novo Acordo
(tenha um sempre em fácil acesso) ou, na melhor das hipóteses, use um sinônimo para referir-se a tal palavra.
Mostraremos nessa série de artigos o Novo Acordo de uma maneira descomplicada, apontando como é que fica estabelecido
de hoje em diante a Ortografia Oficial do Português falado no Brasil.
Alfabeto
A influência do inglês no nosso idioma agora é oficial. Há muito tempo as letras “k”, “w” e “y” faziam parte do nosso idioma, is-
to não é nenhuma novidade. Elas já apareciam em unidades de medidas, nomes próprios e palavras importadas do idioma in-
glês, como:
km – quilômetro,
kg – quilograma
Show, Shakespeare, Byron, Newton, dentre outros.
Trema
Não se usa mais o trema em palavras do português. Quem digita muito textos científicos no computador sabe o quanto dava
trabalho escrever linguística, frequência. Ele só vai permanecer em nomes próprios e seus derivados, de origem estrangeira. Por
exemplo, Gisele Bündchen não vai deixar de usar o trema em seu nome, pois é de origem alemã. (neste caso, o “ü” lê-se “i”)
1. Acentuam-se as oxítonas terminadas em “A”, “E”, “O”, seguidas ou não de “S”, inclusive as formas verbais quando se-
guidas de “LO(s)” ou “LA(s)”. Também recebem acento as oxítonas terminadas em ditongos abertos, como “ÉI”, “ÉU”, “ÓI”,
seguidos ou não de “S”
Resumindo:
Só não acentuamos oxítonas terminadas em “I” ou “U”, a não ser que seja um caso de hiato. Por exemplo: as palavras “baú”,
“aí”, “Esaú” e “atraí-lo” são acentuadas porque as semivogais “i” e “u” estão tônicas nestas palavras.
2. Acentuamos as palavras paroxítonas quando terminadas em:
L – afável, fácil, cônsul, desejável, ágil, incrível.
N – pólen, abdômen, sêmen, abdômen.
R – câncer, caráter, néctar, repórter.
X – tórax, látex, ônix, fênix.
PS – fórceps, Quéops, bíceps.
Ã(S) – ímã, órfãs, ímãs, Bálcãs.
ÃO(S) – órgão, bênção, sótão, órfão.
I(S) – júri, táxi, lápis, grátis, oásis, miosótis.
ON(S) – náilon, próton, elétrons, cânon.
UM(S) – álbum, fórum, médium, álbuns.
US – ânus, bônus, vírus, Vênus.
Também acentuamos as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes (semivogal+vogal):
Névoa, infância, tênue, calvície, série, polícia, residência, férias, lírio.
IMPORTANTE
Por que não acentuamos “ba-i-nha”, “fei-u-ra”, “ru-im”, “ca-ir”, “Ra-ul”, se todos são “i” e “u” tônicas, portanto hiatos?
Porque o “i” tônico de “bainha” vem seguido de NH. O “u” e o “i” tônicos de “ruim”, “cair” e “Raul” formam sílabas com “m”, “r”
e “l” respectivamente. Essas consoantes já soam forte por natureza, tornando naturalmente a sílaba “tônica”, sem precisar de
acento que reforce isso.
5. Trema
Não se usa mais o trema em palavras da língua portuguesa. Ele só vai permanecer em nomes próprios e seus derivados, de
origem estrangeira, como Bündchen, Müller, mülleriano (neste caso, o “ü” lê-se “i”)
6. Acento Diferencial
SINGULAR PLURAL
Ele tem Eles têm
Ele vem Eles vêm
Essa regra se aplica a todos os verbos derivados de “ter” e “vir”, como: conter, manter, intervir, deter, sobrevir, reter, etc.
Substantivo é a palavra variável em gênero, número e grau, que dá nome aos seres em geral.
COLETIVOS
Coletivo é o substantivo que, mesmo sendo singular, designa um grupo de seres da mesma espécie.
Gênero
Em Português, o substantivo pode ser do gênero masculino ou feminino: o lápis, o caderno, a borracha, a caneta.
b) SUBSTANTIVOS UNIFORMES: são os que apresentam uma única forma, tanto para o masculino como para o feminino.
Subdividem-se em:
1. Substantivos epicenos: são substantivos uniformes, que designam animais: onça, jacaré, tigre, borboleta, foca.
Caso se queira fazer a distinção entre o masculino e o feminino, devemos acrescentar as palavras macho ou fêmea: onça
macho, jacaré fêmea
2. Substantivos comuns de dois gêneros: são substantivos uniformes que designam pessoas. Neste caso, a diferença de gênero
é feita pelo artigo, ou outro determinante qualquer: o artista, a artista, o estudante, a estudante, este dentista.
3. Substantivos sobrecomuns: são substantivos uniformes que designam pessoas. Neste caso, a diferença de gênero não é
especificada por artigos ou outros determinantes, que serão invariáveis: a criança, o cônjuge, a pessoa, a criatura.
Caso se queira especificar o gênero, procede-se assim:
uma criança do sexo masculino / o cônjuge do sexo feminino.
AIguns substantivos que apresentam problema quanto ao Gênero:
Muitos substantivos com esta terminação apresentam mais de uma forma de plural: aldeão, aldeãos ou aldeães; charlatão, char-
latões ou charlatães; ermitão, ermitãos ou ermitães; tabelião, tabeliões ou tabeliães, etc.
3. Os substantivos terminados em M mudam o M para NS. armazém, armazéns; harém, haréns; jejum, jejuns.
4. Aos substantivos terminados em R, Z e N acrescenta-se-lhes ES: lar, lares; xadrez, xadrezes; abdômen, abdomens (ou
abdômenes); hífen, hífens (ou hífenes).
Obs: caráter, caracteres; Lúcifer, Lúciferes; cânon, cânones.
5. Os substantivos terminados em AL, EL, OL e UL o l por is: animal, animais; papel, papéis; anzol, anzóis; paul, pauis.
Obs.: mal, males; real (moeda), reais; cônsul, cônsules.
6. Os substantivos paroxítonos terminados em IL fazem o plural em: fóssil, fósseis; réptil, répteis.
Os substantivos oxítonos terminados em IL mudam o l para S: barril, barris; fuzil, fuzis; projétil, projéteis.
7. Os substantivos terminados em S são invariáveis, quando paroxítonos: o pires, os pires; o lápis, os lápis. Quando oxítonas ou
monossílabos tônicos, junta-se-lhes ES, retira-se o acento gráfico, português, portugueses; burguês, burgueses; mês, meses; ás,
ases.
São invariáveis: o cais, os cais; o xis, os xis. São invariáveis, também, os substantivos terminados em X com valor de KS: o
tórax, os tórax; o ônix, os ônix.
8. Os diminutivos em ZINHO e ZITO fazem o plural flexionando-se o substantivo primitivo e o sufixo, suprimindo-se, porém, o S do
substantivo primitivo: coração, coraçõezinhos; papelzinho, papeizinhos; cãozinho, cãezitos.
São invariáveis:
a) os compostos de verbo + advérbio: o fala-pouco, os fala-pouco; o pisa-mansinho, os pisa-mansinho; o cola-tudo, os cola-
tudo;
b) as expressões substantivas: o chove-não-molha, os chove-não-molha; o não-bebe-nem-desocupa-o-copo, os não-bebe-nem-
desocupa-o-copo;
c) os compostos de verbos antônimos: o leva-e-traz, os leva-e-traz; o perde-ganha, os perde-ganha.
Obs: Alguns compostos admitem mais de um plural, como é o caso por exemplo, de: fruta-pão, fruta-pães ou frutas-pães;
guarda-marinha, guarda-marinhas ou guardas-marinhas; padre-nosso, padres-nossos ou padre-nossos; salvo-conduto, sal-
vos-condutos ou salvo-condutos; xeque-mate, xeques-mates ou xeques-mate.
Adjetivos Compostos
Nos adjetivos compostos, apenas o último elemento se flexiona. Ex.:histórico-geográfico, histórico-geográficos; latino-
americanos, latino-americanos; cívico-militar, cívico-militares.
1) Os adjetivos compostos referentes a cores são invariáveis, quando o segundo elemento é um substantivo: lentes verde-
garrafa, tecidos amarelo-ouro, paredes azul-piscina.
2) No adjetivo composto surdo-mudo, os dois elementos variam: surdos-mudos > surdas-mudas.
3) O composto azul-marinho é invariável: gravatas azul-marinho.
Graus do substantivo
Dois são os graus do substantivo - o aumentativo e o diminutivo, os quais podem ser: sintéticos ou analíticos.
Analítico
Utiliza-se um adjetivo que indique o aumento ou a diminuição do tamanho: boca pequena, prédio imenso, livro grande.
Sintético
Constrói-se com o auxílio de sufixos nominais aqui apresentados.
Observações:
• Alguns aumentativos e diminutivos, em determinados contextos, adquirem valor pejorativo: medicastro, poetastro, velhusco,
mulherzinha, etc. Outros associam o valor aumentativo ao coletivo: povaréu, fogaréu, etc.
• É usual o emprego dos sufixos diminutivos dando às palavras valor afetivo: Joãozinho, amorzinho, etc.
• Há casos em que o sufixo aumentativo ou diminutivo é meramente formal, pois não dão à palavra nenhum daqueles dois senti-
dos: cartaz, ferrão, papelão, cartão, folhinha, etc.
• Muitos adjetivos flexionam-se para indicar os graus aumentativo e diminutivo, quase sempre de maneira afetiva: bonitinho,
grandinho, bonzinho, pequenito.
Apresentamos alguns substantivos heterônimos ou desconexos. Em lugar de indicarem o gênero pela flexão ou pelo artigo, a-
presentam radicais diferentes para designar o sexo:
bode - cabra genro - nora
burro - besta padre - madre
carneiro - ovelha padrasto - madrasta
cão - cadela padrinho - madrinha
cavalheiro - dama pai - mãe
compadre - comadre veado - cerva
frade - freira zangão - abelha
frei – soror etc.
ADJETIVOS
FLEXÃO DOS ADJETIVOS
Gênero
Quanto ao gênero, o adjetivo pode ser:
a) Uniforme: quando apresenta uma única forma para os dois gêneros: homem inteligente - mulher inteligente; homem sim-
ples - mulher simples; aluno feliz - aluna feliz.
b) Biforme: quando apresenta duas formas: uma para o masculino, outra para o feminino: homem simpático / mulher simpáti-
ca / homem alto / mulher alta / aluno estudioso / aluna estudiosa
Número
a) Adjetivo simples
Os adjetivos simples formam o plural da mesma maneira que os substantivos simples:
pessoa honesta pessoas honestas
regra fácil regras fáceis
homem feliz homens felizes
Observação: os substantivos empregados como adjetivos ficam invariáveis:
blusa vinho blusas vinho
camisa rosa camisas rosa
b) Adjetivos compostos
Como regra geral, nos adjetivos compostos somente o último elemento varia, tanto em gênero quanto em número:
acordos sócio-político-econômico
acordos sócio-político-econômicos
causa sócio-político-econômica
causas sócio-político-econômicas
acordo luso-franco-brasileiro
acordo luso-franco-brasileiros
lente côncavo-convexa
lentes côncavo-convexas
camisa verde-clara
camisas verde-claras
sapato marrom-escuro
sapatos marrom-escuros
Observações:
1) Se o último elemento for substantivo, o adjetivo composto fica invariável:
camisa verde-abacate camisas verde-abacate
sapato marrom-café sapatos marrom-café
blusa amarelo-ouro blusas amarelo-ouro
2) Os adjetivos compostos azul-marinho e azul-celeste ficam invariáveis:
blusa azul-marinho blusas azul-marinho
camisa azul-celeste camisas azul-celeste
3) No adjetivo composto (como já vimos) surdo-mudo, ambos os elementos variam:
menino surdo-mudo meninos surdos-mudos
menina surda-muda meninas surdas-mudas
Graus do Adjetivo
As variações de intensidade significativa dos adjetivos podem ser expressas em dois graus:
- o comparativo
- o superlativo
Comparativo
Ao compararmos a qualidade de um ser com a de outro, ou com uma outra qualidade que o próprio ser possui, podemos con-
cluir que ela é igual, superior ou inferior. Daí os três tipos de comparativo:
- Comparativo de igualdade:
O espelho é tão valioso como (ou quanto) o vitral.
Pedro é tão saudável como (ou quanto) inteligente.
- Comparativo de superioridade:
O aço é mais resistente que (ou do que) o ferro.
Este automóvel é mais confortável que (ou do que) econômico.
- Comparativo de inferioridade:
A prata é menos valiosa que (ou do que) o ouro.
Este automóvel é menos econômico que (ou do que) confortável.
Ao expressarmos uma qualidade no seu mais elevado grau de intensidade, usamos o superlativo, que pode ser absoluto ou
relativo:
- Superlativo absoluto
Neste caso não comparamos a qualidade com a de outro ser:
Esta cidade é poluidíssima.
Esta cidade é muito poluída.
- Superlativo relativo
Consideramos o elevado grau de uma qualidade, relacionando-a a outros seres:
Este rio é o mais poluído de todos.
Este rio é o menos poluído de todos.
Os adjetivos: bom, mau, grande e pequeno possuem, para o comparativo e o superlativo, as seguintes formas especiais:
Locuções Adjetivas
As expressões de valor adjetivo, formadas de preposições mais substantivos, chamam-se LOCUÇÕES ADJETIVAS. Estas,
geralmente, podem ser substituídas por um adjetivo correspondente.
Saiba que:
Os pronomes me, te, lhe, nos, vos e lhes podem combinar-se com os pronomes o, os, a, as, dando origem a formas
como mo, mos, ma, mas; to, tos, ta, tas; lho, lhos, lha, lhas; no-lo, no-los, no-la, no-las, vo-lo, vo-los, vo-la, vo-las. Ob-
serve o uso dessas formas nos exemplos que seguem:
- Trouxeste o pacote? - Não contaram a novidade a vocês?
- Sim, entreguei-to ainda há pouco. - Não, não no-la contaram.
No português do Brasil, essas combinações não são usadas; até mesmo na língua literária atual, seu emprego é mui-
to raro.
Atenção:
Os pronomes o, os, a, as assumem formas especiais depois de certas terminações verbais. Quando o verbo termina em -z, -
s ou -r, o pronome assume a forma lo, los, la ou las, ao mesmo tempo que a terminação verbal é suprimida.
Por exemplo:
fiz + o = fi-lo
fazeis + o = fa-
zei-lo
dizer + a = dizê-
la
Quando o verbo termina em som nasal, o pronome assume as formas no, nos, na, nas.
Por exemplo:
viram + o: viram-no
repõe + os = repõe-
nos
retém + a: retém-na
tem + as = tem-
nas
Atenção:
Há construções em que a preposição, apesar de surgir anteposta a um pronome, serve para introduzir uma oração
cujo verbo está no infinitivo. Nesses casos, o verbo pode ter sujeito expresso; se esse sujeito for um pronome, deverá
ser do caso reto.
Por exemplo:
Trouxeram vários vestidos para eu experimentar.
Não vá sem eu mandar.
- A combinação da preposição "com" e alguns pronomes originou as formas especiais comigo, contigo, consigo, conos-
co e convosco. Tais pronomes oblíquos tônicos frequentemente exercem a função de adjunto adverbial de companhia.
Por exemplo: Ele carregava o documento consigo.
- As formas "conosco" e "convosco" são substituídas por "com nós" e "com vós" quando os pronomes pessoais são re-
forçados por palavras como outros, mesmos, próprios, todos, ambos ou algum numeral.
Por exemplo:
Você terá de viajar com nós todos.
Estávamos com vós outros quando chegaram as más notícias.
Ele disse que iria com nós três.
Pronome Reflexivo
São pronomes pessoais oblíquos que, embora funcionem como objetos direto ou indireto, referem-se ao sujeito da oração.
Indicam que o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo.
O quadro dos pronomes reflexivos é assim configurado:
- 1ª pessoa do singular (eu): me, mim.
Por exemplo:
Eu não me vanglorio disso.
Olhei para mim no espelho e não gostei do que vi.
Por exemplo:
Assim tu te prejudicas.
Conhece a ti mesmo.
Por exemplo:
Guilherme já se preparou.
Também são pronomes de tratamento o senhor, a senhora e você, vocês. "O senhor" e "a senhora" são empregados no
tratamento cerimonioso; "você" e "vocês", no tratamento familiar. Você e vocês são largamente empregados no português do
Brasil; em algumas regiões , a forma tu é de uso frequente, em outras, é muito pouco empregada. Já a forma vós tem uso restri-
to à linguagem litúrgica, ultraformal ou literária.
Observações:
a) Vossa Excelência X Sua Excelência : os pronomes de tratamento que possuem "Vossa (s)" são empregados em relação
à pessoa com quem falamos.
Por exemplo:
Espero que V. Ex.ª, Senhor Ministro, compareça a este encontro.
Por Exemplo:
Todos os membros da C.P.I. afirmaram que Sua Excelência, o Senhor Presidente da República, agiu com propriedade.
- Os pronomes de tratamento representam uma forma indireta de nos dirigirmos aos nossos interlocutores. Ao tratarmos um
deputado por Vossa Excelência, por exemplo, estamos nos endereçando à excelência que esse deputado supostamente tem
para poder ocupar o cargo que ocupa.
b) 3ª pessoa: embora os pronomes de tratamento se dirijam à 2ª pessoa, toda a concordância deve ser feita com a 3ª pesso-
a. Assim, os verbos, os pronomes possessivos e os pronomes oblíquos empregados em relação a eles devem ficar na 3ª pessoa.
Por exemplo:
Basta que V. Ex.ª cumpra a terça parte das suas promessas, para que seus eleitores lhe fiquem reconhecidos.
c) Uniformidade de Tratamento: quando escrevemos ou nos dirigimos a alguém, não é permitido mudar, ao longo do texto,
a pessoa do tratamento escolhida inicialmente. Assim, por exemplo, se começamos a chamar alguém de "você", não poderemos
usar "te" ou "teu". O uso correto exigirá, ainda, verbo na terceira pessoa.
Por exemplo:
Quando você vier, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. (errado)
Quando você vier, eu a abraçarei e enrolar-me-ei nos seus cabelos. (correto)
Quando tu vieres, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. (correto)
Fonte - http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf47.php
CONJUGAÇÕES VERBAIS
INDICATIVO
PRESENTE
canto vendo parto
cantas vendes partes
canta vende parte
cantamos vendemos partimos
cantais vendeis partis
cantam vendem partem
PRETÉRITO IMPERFEITO
cantava vendia partia
cantavas vendias partias
cantava vendia partia
cantávamos vendíamos partíamos
cantáveis vendíeis partíeis
cantavam vendiam partiam
PRETÉRITO PERFEITO SIMPLES
cantei vendi parti
PRESENTE
cantar vender partir
INFINITIVO PESSOAL SIMPLES - PRESENTE FLEXIONADO
cantar vender partir
cantares venderes partires
cantar vender partir
cantarmos vendermos partirmos
cantardes venderdes partirdes
cantarem venderem partirem
INFINITIVO IMPESSOAL COMPOSTO - PRETÉRITO IMPESSOAL
ter (ou haver), cantado, vendido, partido
INFINITIVO PESSOAL COMPOSTO - PRETÉRITO PESSOAL
ter, teres, ter, termos, terdes, terem (+ cantado, vendido, partido)
GERÚNDIO SIMPLES - PRESENTE
cantando vendendo partindo
GERÚNDIO COMPOSTO - PRETÉRITO
tendo (ou havendo), cantado, vendido, partido
PARTICÍPIO
cantado vendido partido
VERBOS IRREGULARES
DAR
Presente do indicativo dou, dás, dá, damos, dais, dão
Pretérito perfeito dei, deste, deu, demos, destes, deram
Pretérito mais-que-perfeito dera, deras, dera, déramos, déreis, deram
Presente do subjuntivo dê, dês, dê, demos, deis, dêem
Imperfeito do subjuntivo desse, desses, desse, déssemos, désseis, dessem
Futuro do subjuntivo der, deres, der, dermos, derdes, derem
MOBILIAR
Presente do indicativo mobilio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais, mobiliam
Presente do subjuntivo mobilie, mobilies, mobílie, mobiliemos, mobilieis, mobiliem
Imperativo mobília, mobilie, mobiliemos, mobiliai, mobiliem
AGUAR
Presente do indicativo águo, águas, água, aguamos, aguais, águam
Pretérito perfeito aguei, aguaste, aguou, aguamos, aguastes, aguaram
Presente do subjuntivo águe, agues, ague, aguemos, agueis, águem
MAGOAR
Presente do indicativo magoo, magoas, magoa, magoamos, magoais, magoam
Pretérito perfeito magoei, magoaste, magoou, magoamos, magoastes, magoaram
Presente do subjuntivo magoe, magoes, magoe, magoemos, magoeis, magoem
Conjugam-se como magoar, abençoar, abotoar, caçoar, voar e perdoar
APIEDAR-SE
Presente do indicativo: apiado-me, apiadas-te, apiada-se, apiedamo-nos, apiedais-vos, apiadam-se
Presente do subjuntivo apiade-me, apiades-te, apiade-se, apiedemo-nos, apiedei-vos, apiedem-se
Nas formas rizotônicas, o E do radical é substituído por A
MOSCAR
Presente do indicativo musco, muscas, musca, moscamos, moscais, muscam
Presente do subjuntivo musque, musques, musque, mosquemos, mosqueis, musquem
Nas formas rizotônicas, o O do radical é substituído por U
RESFOLEGAR
NOMEAR
Presente da indicativo nomeio, nomeias, nomeia, nomeamos, nomeais, nomeiam
Pretérito imperfeito nomeava, nomeavas, nomeava, nomeávamos, nomeáveis, nomeavam
Pretérito perfeito nomeei, nomeaste, nomeou, nomeamos, nomeastes, nomearam
Presente do subjuntivo nomeie, nomeies, nomeie, nomeemos, nomeeis, nomeiem
Imperativo afirmativo nomeia, nomeie, nomeemos, nomeai, nomeiem
Conjugam-se como nomear, cear, hastear, peritear, recear, passear
COPIAR
Presente do indicativo copio, copias, copia, copiamos, copiais, copiam
Pretérito imperfeito copiei, copiaste, copiou, copiamos, copiastes, copiaram
Pretérito mais-que-perfeito copiara, copiaras, copiara, copiáramos, copiáreis, copiaram
Presente do subjuntivo copie, copies, copie, copiemos, copieis, copiem
Imperativo afirmativo copia, copie, copiemos, copiai, copiem
ODIAR
Presente do indicativo odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam
Pretérito imperfeito odiava, odiavas, odiava, odiávamos, odiáveis, odiavam
Pretérito perfeito odiei, odiaste, odiou, odiamos, odiastes, odiaram
Pretérito mais-que-perfeito odiara, odiaras, odiara, odiáramos, odiáreis, odiaram
Presente do subjuntivo odeie, odeies, odeie, odiemos, odieis, odeiem
Conjugam-se como odiar, mediar, remediar, incendiar, ansiar
CABER
Presente do indicativo caibo, cabes, cabe, cabemos, cabeis, cabem
Pretérito perfeito coube, coubeste, coube, coubemos, coubestes, couberam
Pretérito mais-que-perfeito coubera, couberas, coubera, coubéramos, coubéreis, couberam
Presente do subjuntivo caiba, caibas, caiba, caibamos, caibais, caibam
Imperfeito do subjuntivo coubesse, coubesses, coubesse, coubéssemos, coubésseis, coubessem
Futuro do subjuntivo couber, couberes, couber, coubermos, couberdes, couberem
O verbo CABER não se apresenta conjugado nem no imperativo afirmativo nem no imperativo negativo
CRER
Presente do indicativo creio, crês, crê, cremos, credes, crêem
Presente do subjuntivo creia, creias, creia, creiamos, creiais, creiam
Imperativo afirmativo crê, creia, creiamos, crede, creiam
Conjugam-se como crer, ler e descrer
DIZER
Presente do indicativo digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, dizem
Pretérito perfeito disse, disseste, disse, dissemos, dissestes, disseram
Pretérito mais-que-perfeito dissera, disseras, dissera, disséramos, disséreis, disseram
Futuro do presente direi, dirás, dirá, diremos, direis, dirão
Futuro do pretérito diria, dirias, diria, diríamos, diríeis, diriam
Presente do subjuntivo diga, digas, diga, digamos, digais, digam
Pretérito imperfeito dissesse, dissesses, dissesse, disséssemos, dissésseis, dissesse
Futuro disser, disseres, disser, dissermos, disserdes, disserem
Particípio dito
Conjugam-se como dizer, bendizer, desdizer, predizer, maldizer
FAZER
Presente do indicativo faço, fazes, faz, fazemos, fazeis, fazem
Pretérito perfeito fiz, fizeste, fez, fizemos fizestes, fizeram
Pretérito mais-que-perfeito fizera, fizeras, fizera, fizéramos, fizéreis, fizeram
Futuro do presente farei, farás, fará, faremos, fareis, farão
Futuro do pretérito faria, farias, faria, faríamos, faríeis, fariam
Imperativo afirmativo faze, faça, façamos, fazei, façam
Presente do subjuntivo faça, faças, faça, façamos, façais, façam
Imperfeito do subjuntivo fizesse, fizesses, fizesse, fizéssemos, fizésseis, fizessem
Futuro do subjuntivo fizer, fizeres, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem
Conjugam-se como fazer, desfazer, refazer satisfazer
PERDER
Presente do indicativo perco, perdes, perde, perdemos, perdeis, perdem
Presente do subjuntivo perca, percas, perca, percamos, percais. percam
Imperativo afirmativo perde, perca, percamos, perdei, percam
PODER
PROVER
Presente do indicativo provejo, provês, provê, provemos, provedes, provêem
Pretérito imperfeito provia, provias, provia, províamos, províeis, proviam
Pretérito perfeito provi, proveste, proveu, provemos, provestes, proveram
Pretérito mais-que-perfeito provera, proveras, provera, provêramos, provêreis, proveram
Futuro do presente proverei, proverás, proverá, proveremos, provereis, proverão
Futuro do pretérito proveria, proverias, proveria, proveríamos, proveríeis, proveriam
Imperativo provê, proveja, provejamos, provede, provejam
Presente do subjuntivo proveja, provejas, proveja, provejamos, provejais. provejam
Pretérito imperfeito provesse, provesses, provesse, provêssemos, provêsseis, provessem
Futuro prover, proveres, prover, provermos, proverdes, proverem
Gerúndio provendo
Particípio provido
QUERER
Presente do indicativo quero, queres, quer, queremos, quereis, querem
Pretérito perfeito quis, quiseste, quis, quisemos, quisestes, quiseram
Pretérito mais-que-perfeito quisera, quiseras, quisera, quiséramos, quiséreis, quiseram
Presente do subjuntivo queira, queiras, queira, queiramos, queirais, queiram
Pretérito imperfeito quisesse, quisesses, quisesse, quiséssemos quisésseis, quisessem
Futuro quiser, quiseres, quiser, quisermos, quiserdes, quiserem
REQUERER
Presente do indicativo requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis. requerem
Pretérito perfeito requeri, requereste, requereu, requeremos, requereste, requereram
Pretérito mais-que-perfeito requerera, requereras, requerera, requereramos, requerereis, requereram
Futuro do presente requererei, requererás requererá, requereremos, requerereis, requererão
Futuro do pretérito requereria, requererias, requereria, requereríamos, requereríeis, requereriam
Imperativo requere, requeira, requeiramos, requerer, requeiram
Presente do subjuntivo requeira, requeiras, requeira, requeiramos, requeirais, requeiram
Pretérito Imperfeito requeresse, requeresses, requeresse, requerêssemos, requerêsseis, requeressem,
Futuro requerer, requereres, requerer, requerermos, requererdes, requerem
Gerúndio requerendo
Particípio requerido
O verbo REQUERER não se conjuga como querer.
REAVER
Presente do indicativo reavemos, reaveis
Pretérito perfeito reouve, reouveste, reouve, reouvemos, reouvestes, reouveram
Pretérito mais-que-perfeito reouvera, reouveras, reouvera, reouvéramos, reouvéreis, reouveram
Pretérito imperf. do subjuntivo reouvesse, reouvesses, reouvesse, reouvéssemos, reouvésseis, reouvessem
Futuro reouver, reouveres, reouver, reouvermos, reouverdes, reouverem
O verbo REAVER conjuga-se como haver, mas só nas formas em que esse apresenta a letra v
SABER
Presente do indicativo sei, sabes, sabe, sabemos, sabeis, sabem
Pretérito perfeito soube, soubeste, soube, soubemos, soubestes, souberam
Pretérito mais-que-perfeito soubera, souberas, soubera, soubéramos, soubéreis, souberam
Pretérito imperfeito sabia, sabias, sabia, sabíamos, sabíeis, sabiam
Presente do subjuntivo soubesse, soubesses, soubesse, soubéssemos, soubésseis, soubessem
Futuro souber, souberes, souber, soubermos, souberdes, souberem
VALER
Presente do indicativo valho, vales, vale, valemos, valeis, valem
Presente do subjuntivo valha, valhas, valha, valhamos, valhais, valham
Imperativo afirmativo vale, valha, valhamos, valei, valham
TRAZER
Presente do indicativo trago, trazes, traz, trazemos, trazeis, trazem
Pretérito imperfeito trazia, trazias, trazia, trazíamos, trazíeis, traziam
VER
Presente do indicativo vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem
Pretérito perfeito vi, viste, viu, vimos, vistes, viram
Pretérito mais-que-perfeito vira, viras, vira, viramos, vireis, viram
Imperativo afirmativo vê, veja, vejamos, vede vós, vejam vocês
Presente do subjuntivo veja, vejas, veja, vejamos, vejais, vejam
Pretérito imperfeito visse, visses, visse, víssemos, vísseis, vissem
Futuro vir, vires, vir, virmos, virdes, virem
Particípio visto
ABOLIR
Presente do indicativo aboles, abole abolimos, abolis, abolem
Pretérito imperfeito abolia, abolias, abolia, abolíamos, abolíeis, aboliam
Pretérito perfeito aboli, aboliste, aboliu, abolimos, abolistes, aboliram
Pretérito mais-que-perfeito abolira, aboliras, abolira, abolíramos, abolíreis, aboliram
Futuro do presente abolirei, abolirás, abolirá, aboliremos, abolireis, abolirão
Futuro do pretérito aboliria, abolirias, aboliria, aboliríamos, aboliríeis, aboliriam
Presente do subjuntivo não há
Presente imperfeito abolisse, abolisses, abolisse, abolíssemos, abolísseis, abolissem
Futuro abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem
Imperativo afirmativo abole, aboli
Imperativo negativo não há
Infinitivo pessoal abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem
Infinitivo impessoal abolir
Gerúndio abolindo
Particípio abolido
O verbo ABOLIR é conjugado só nas formas em que depois do L do radical há E ou I.
AGREDIR
Presente do indicativo agrido, agrides, agride, agredimos, agredis, agridem
Presente do subjuntivo agrida, agridas, agrida, agridamos, agridais, agridam
Imperativo agride, agrida, agridamos, agredi, agridam
Nas formas rizotônicas, o verbo AGREDIR apresenta o E do radical substituído por I.
COBRIR
Presente do indicativo cubro, cobres, cobre, cobrimos, cobris, cobrem
Presente do subjuntivo cubra, cubras, cubra, cubramos, cubrais, cubram
Imperativo cobre, cubra, cubramos, cobri, cubram
Particípio coberto
Conjugam-se como COBRIR, dormir, tossir, descobrir, engolir
FALIR
Presente do indicativo falimos, falis
Pretérito imperfeito falia, falias, falia, falíamos, falíeis, faliam
Pretérito mais-que-perfeito falira, faliras, falira, falíramos, falireis, faliram
Pretérito perfeito fali, faliste, faliu, falimos, falistes, faliram
Futuro do presente falirei, falirás, falirá, faliremos, falireis, falirão
Futuro do pretérito faliria, falirias, faliria, faliríamos, faliríeis, faliriam
Presente do subjuntivo não há
Pretérito imperfeito falisse, falisses, falisse, falíssemos, falísseis, falissem
Futuro falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem
Imperativo afirmativo fali (vós)
Imperativo negativo não há
Infinitivo pessoal falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem
Gerúndio falindo
Particípio falido
FERIR
Presente do indicativo firo, feres, fere, ferimos, feris, ferem
Presente do subjuntivo fira, firas, fira, firamos, firais, firam
MENTIR
Presente do indicativo minto, mentes, mente, mentimos, mentis, mentem
Presente do subjuntivo minta, mintas, minta, mintamos, mintais, mintam
Imperativo mente, minta, mintamos, menti, mintam
Conjugam-se como MENTIR: sentir, cerzir, competir, consentir, pressentir.
FUGIR
Presente do indicativo fujo, foges, foge, fugimos, fugis, fogem
Imperativo foge, fuja, fujamos, fugi, fujam
Presente do subjuntivo fuja, fujas, fuja, fujamos, fujais, fujam
IR
Presente do indicativo vou, vais, vai, vamos, ides, vão
Pretérito imperfeito ia, ias, ia, íamos, íeis, iam
Pretérito perfeito fui, foste, foi, fomos, fostes, foram
Pretérito mais-que-perfeito fora, foras, fora, fôramos, fôreis, foram
Futuro do presente irei, irás, irá, iremos, ireis, irão
Futuro do pretérito iria, irias, iria, iríamos, iríeis, iriam
Imperativo afirmativo vai, vá, vamos, ide, vão
Imperativo negativo não vão, não vá, não vamos, não vades, não vão
Presente do subjuntivo vá, vás, vá, vamos, vades, vão
Pretérito imperfeito fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, fossem
Futuro for, fores, for, formos, fordes, forem
Infinitivo pessoal ir, ires, ir, irmos, irdes, irem
Gerúndio indo
Particípio ido
OUVIR
Presente do indicativo ouço, ouves, ouve, ouvimos, ouvis, ouvem
Presente do subjuntivo ouça, ouças, ouça, ouçamos, ouçais, ouçam
Imperativo ouve, ouça, ouçamos, ouvi, ouçam
Particípio ouvido
PEDIR
Presente do indicativo peço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem
Pretérito perfeito pedi, pediste, pediu, pedimos, pedistes, pediram
Presente do subjuntivo peça, peças, peça, peçamos, peçais, peçam
Imperativo pede, peça, peçamos, pedi, peçam
Conjugam-se como pedir: medir, despedir, impedir, expedir
POLIR
Presente do indicativo pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem
Presente do subjuntivo pula, pulas, pula, pulamos, pulais, pulam
Imperativo pule, pula, pulamos, poli, pulam
REMIR
Presente do indicativo redimo, redimes, redime, redimimos, redimis, redimem
Presente do subjuntivo redima, redimas, redima, redimamos, redimais, redimam
RIR
Presente do indicativo rio, ris, ri, rimos, rides, riem
Pretérito imperfeito ria, rias, ria, riamos, ríeis, riam
Pretérito perfeito ri, riste, riu, rimos, ristes, riram
Pretérito mais-que-perfeito rira, riras, rira, ríramos, rireis, riram
Futuro do presente rirei, rirás, rirá, riremos, rireis, rirão
Futuro do pretérito riria, ririas, riria, riríamos, riríeis, ririam
Imperativo afirmativo ri, ria, riamos, ride, riam
Presente do subjuntivo ria, rias, ria, riamos, riais, riam
Pretérito imperfeito risse, risses, risse, ríssemos, rísseis, rissem
Futuro rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem
Infinitivo pessoal rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem
Gerúndio rindo
Particípio rido
Conjuga-se como rir: sorrir
VIR
Presente do indicativo venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm
Pretérito imperfeito vinha, vinhas, vinha, vínhamos, vínheis, vinham
Pretérito perfeito vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram
Pretérito mais-que-perfeito viera, vieras, viera, viéramos, viéreis, vieram
SUMIR
Presente do indicativo sumo, somes, some, sumimos, sumis, somem
Presente do subjuntivo suma, sumas, suma, sumamos, sumais, sumam
Imperativo some, suma, sumamos, sumi, sumam
Conjugam-se como SUMIR: subir, acudir, bulir, escapulir, fugir, consumir, cuspir
Concordância Nominal
Regra geral:
O artigo, o numeral, o adjetivo e o pronome adjetivo concordam com o substantivo a que se referem em gênero e número.
Ex.: Dois pequenos goles de vinho e um calçado certo deixam qualquer mulher irresistivelmente alta.
Concordâncias especiais:
Ocorrem quando algumas palavras variam sua classe gramatical, ora se comportando como um adjetivo (variável), ora como um
advérbio (invariável).
Comprei um sapato e um vestido pretos. (gramatical - o adjetivo concorda com os dois substantivos)
Comprei um sapato e um vestido preto. (atrativa, apesar de o adjetivo se referir aos dois substantivos, ele concordará apenas
com o núcleo mais próximo)
Um só vocábulo determinado:
1- Um substantivo acompanhado (determinado) por mais de um adjetivo: os adjetivos concordam com o substantivo
2- Bastante - bastantes
Dicas:
Quando precedido da preposição em, fica invariável.
Dicas:
“Mesmo” pode ser advérbio quando significa realmente, de fato. Será, portanto, invariável.
Exemplos:
Ele próprio fará o pedido ao diretor./ Ela própria fará o pedido ao diretor.
São palavras que variam seu comportamento, funcionando ora como advérbios (sendo assim invariáveis), ora como adjetivos
(variáveis).
Exemplos:
7 - Só, sós
Dicas:
A locução adverbial “a sós” é invariável.
Dicas:
Se o particípio pertencer a um tempo composto, será invariável.
Exemplos:
O juiz tinha iniciado o jogo de vôlei./ A juíza tinha iniciado o jogo de vôlei.
outro mediante um contexto oracional. Desta feita, os agentes principais desse processo são representados pelo sujeito, que
no caso funciona como subordinante; e o verbo, o qual desempenha a função de subordinado.
Dessa forma, temos que a concordância verbal se caracteriza pela adaptação do verbo, tendo em vista os quesitos “número e
pessoa” em relação ao sujeito. Exemplificando, temos:
O aluno chegou atrasado.
Temos que o verbo se apresenta na terceira pessoa do singular, pois faz referência a um sujeito, assim também expresso
(ele).
Como poderíamos também dizer: os alunos chegaram atrasados.
Temos aí o que podemos chamar de princípio básico. Contudo, a intenção a que se presta o artigo em evidência é eleger as
principais ocorrências voltadas para os casos de sujeito simples e para os desujeito composto. Dessa forma, vejamos:
Casos referentes a sujeito simples
singular:
Observação:
- No caso de o coletivo aparecer seguido de adjunto adnominal no plural, o verbo permanecerá no singular ou poderá ir para o
plural:
metade de, uma porção de, entre outras”, o verbo tanto pode concordar com o núcleo dessas expressões quanto com
* No caso da referida expressão aparecer repetida ou associada a um verbo que exprime reciprocidade, o verbo, ne-
cessariamente, deverá permanecer no plural:
* No caso de o primeiro pronome estar expresso no plural, o verbo poderá com ele concordar, como poderá também
Fomos nós quem contou toda a verdade para ela. / Fomos nós quem contamos toda a verdade para ela.
9) Em casos nos quais o sujeito aparece realçado pela palavra “que”, o verbo deverá concordar com o termo que an-
Nesta empresa somos nós que tomamos as decisões. / Em casa sou eu que decido tudo.
10) No caso de o sujeito aparecer representado por expressões que indicam porcentagens, o verbo concordará com o
numeral ou com o substantivo a que se refere essa porcentagem:
50% dos funcionários aprovaram a decisão da diretoria. / 50% do eleitorado apoiou a decisão.
Observações:
- Caso o verbo aparecer anteposto à expressão de porcentagem, esse deverá concordar com o numeral:
* Diante de nomes de obras no plural, seguidos do verbo ser, este permanece no singular, contanto que o predicativo
* Casos em que o artigo figura no singular ou em que ele nem aparece, o verbo permanece no singular:
Estados Unidos é uma potência mundial.
Casos referentes a sujeito composto
1) Nos casos relativos a sujeito composto de pessoas gramaticais diferentes, o verbo deverá ir para o plural, estando
Minha vitória, minha conquista, minha premiação são frutos de meu esforço. / Minha vitória, minha conquista, minha premiação
é fruto de meu esforço.
Eis que você estabeleceu familiaridade com os casos referentes a ambas as particularidades. Assim, no intuito de dar prosse-
guimento aos seus estudos, você poderá conferir outros casos, por meio do texto
RESPOSTAS - GABARITO
1. a) Foi Godofredo.
b) Ela olhou para Zezé, com tristeza.
c) Levantava mais cedo e passava pela casa do Serginho para roubar uma flor.
d) Porque não queria que o copo, sobre a mesa da professora, ficasse vazio.
e) Chamou Zezé para conversar com ele.
f) Ficou arrumando a bolsa, sem coragem de falar.
2 1ª. Ela olhou .para mim com tristeza.
2ª. — Quero falar uma coisa com você, Zezé.
3ª Balancei a cabeça afirmativamente.
4ª Ela ficou espantada com a minha lógica.
3 a) O que Zezé fez não causou um grande mal a ninguém, mas, como a flor não era dele, ele não podia pegar sem pedir.
b) Ela não estava com vontade de falar com o menino e procurava a coragem entre as coisas.
c) Ficou emocionada.
4. a) entro depressa e roubo uma flor
b) nem faz falta
c) não é de Deus
d) Deus também
TEXTO II
O chinês e o ladrão
Eu li, não sei onde, a história de um velho chinês. No dia de seu aniversário, convidou seus parentes e amigos para uma festa.
Terminada a festa, como vivia sozinho, começou a arrumar a sala.
Quando estava guardando a comida e a bebida, viu a sombra de uma cabeça refletida no soalho. Olhou para cima e viu um ho-
mem escondido entre as vigas do telhado. Sem perder a calma, falou:
— Mil perdões por tirar a mesa enquanto um convidado; ainda está na sala. Desça e sirva-se, por favor.
O homem desceu e comeu o quanto quis, servido pelo chinês com toda a delicadeza.
Confuso com tanta amabilidade, o ladrão falou em se retirar. O velho chinês o interrompeu:
— Não tenha pressa. Antes de ir embora, o amigo vai me dar a honra de aceitar um presente. Tome e abra.
E deu-lhe um de seus presentes, uma caixa embrulhada em papel de seda.
Com as mãos tremendo, o homem desembrulhou e viu uma linda túnica azul, bordada com fios dourados.
Foi o suficiente para comover o gatuno. Arrependido, ajoelhou-se e pediu perdão.
D’ Olim Marote
EXERCÍCIO
1) Responda:
a) Quais as personagens do texto?
b) A história acontece no dia do aniversário de quem?
c) O que o chinês fez no dia de seu aniversário?
d) Quem ele convidou para a festa?
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2) Escreva as frases, completando-as:
a) Terminada a festa, como vivia sozinho,...............................................................
b) Quando estava guardando a comida e a bebida, ................................................
c)Olhou para cima e viu ..................................................
3) Sublinhe a frase que está de acordo com o texto:
O chinês perdeu a calma.
O chinês não perdeu a calma.
4) Escreva:
a) a frase em que o chinês se desculpa;
b) o convite que o chinês fez ao ladrão.
5) Copie as frases na ordem em que aparecem no texto:
O gatuno, arrependido, ajoelhou-se e pediu perdão.
O chinês o interrompeu.
O homem desceu e comeu o quanto quis.
O chinês presenteou o ladrão com uma linda túnica azul.
O ladrão falou em se retirar.
1ª.
2ª.
3ª.
4ª.
5ª.
RESPOSTAS/GABARITO
1. a) o chinês e o ladrão.
b) Do chinês.
c) Deu uma festa.
d) Seus parentes e amigos.
2. a) começou a arrumar a sala
b) viu a sombra de uma cabeça refletida no soalho
c) um homem escondido entre as vigas do telhado
3. A 2ª frase.
4. — Mil perdões por tirar a mesa enquanto um convidado ainda está na sala.
— Desça e sirva-se, por favor.
5. 1ª. O homem desceu e comeu o quanto quis.
2ª. O ladrão falou em se retirar.
3ª. O chinês o interrompeu.
4ª. O chinês presenteou o ladrão com uma linda túnica azul.
5ª. O gatuno, arrependido, ajoelhou-se e pediu perdão.
TEXTO III
Esta aconteceu comigo
Todas as noites, a minha filha caçula não dorme sem que eu lhe conte uma história.
Ontem, contei-lhe uma história que aconteceu comigo, quando eu era criança. Querem ouvir?
Uma bela manhã, eu ia para a escola. Passou um cavalariço, conduzindo alguns cavalos de corrida.
Ele ia montado num cavalo de pescoço fino, garupa alta e pêlo castanho. Um puro-sangue inglês. Os outros cavalos iam sem
ninguém.
Arrisquei, então, timidamente:
— Posso montar num desses?
— Você sabe andar a cavalo?
— Sei, sim!
— Então, pode.
Nem bem ele falou, eu já estava montado num belo cavalo árabe de pêlo mosqueado.
Ia eu todo feliz, quando passamos por uns meninos. Um deles, só de inveja, perguntou-me:
— Aonde vão vocês dois?
Era o mesmo que me chamar de cavalo... Respondi, então, prontamente:
— Buscar capim pra nós três!...
EXERCÍCIO
1) Responda:
a) Esta história aconteceu de verdade, ou foi inventada?
b) Como era o narrador quando a história aconteceu?
2) Complete:
a) Uma bela manhã, o menino .......................................................................
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b) Passou um cavalariço, conduzindo...................................................................
c) Ele ia montado num cavalo de pescoço fino, ...................................................
3) Escreva quem a falou: o cavalariço, um menino ou o narrador:
— Posso montar num desses?
— Você sabe andar a cavalo?
— Aonde vão vocês dois?
— Buscar capim pra nós três!..,
4) Dê a sua opinião por escrito:
a) O que você achou da resposta dada ao menino invejoso?
b) Como você responderia à pergunta que o menino invejoso fez?
RESPOSTAS - GABARITO
1. a) Aconteceu de verdade.
b) Era criança.
2. a) ia para a escola
b) alguns cavalos de corrida
c) garupa alta e pelo castanho
3. a) o narrador
b) o cavalariço
c) um menino
d) o narrador
SIMULADO PORTUGUÊS
3- A violação era ...............: assim, o fiscal lavrou o .................. para aplicação das .............. cabíveis.
a- fragrante - auto de infração - sanções
b- flagrante - auto de infração - sanções
c- fragrante - auto de inflação - sansões
d- fragrante - alto de infração - sansões
e- flagrante - auto de inflação - sanções
10- A alternativa em que todas as palavras obedecem à mesma norma de acentuação gráfica é:
a- saúde - solúvel - saída
b- café - você - corrói
c- pátria - indícios - critério
d- pólo - álbum - táxi
e- caráter - juízo - artéria
15- O final do passeio deve ser na praia. Se colocarmos o verbo em azul no pretérito imperfeito do indicativo teremos:
a- deverá
b- devia
c- devesse
d- devera
e- deva
1. D
2. D
3. B
4. D
5. C
6. D
7. A
8. D
9. E
10. C
11. C
12. C
13. D
14. B
15. B
Postado por Sol Grey Tavares Ribeiro
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MATEMÁTICA
Operações com números naturais e fracionários; adição, subtração, multiplicação e divisão;
sistemas de medidas: tempo, comprimento, capacidade, massa, quantidade.
Conjuntos numéricos podem ser representados de diversas formas. A forma mais simples é dar um nome ao
conjunto e expor todos os seus elementos, um ao lado do outro, entre os sinais de chaves. Veja o exemplo abaixo:
A = {51, 27, -3}
Esse conjunto se chama "A" e possui três termos, que estão listados entre chaves.
Os nomes dos conjuntos são sempre letras maiúsculas. Quando criamos um conjunto, podemos utilizar qualquer
letra.
Pois é, estes números que saem naturalmente de sua boca quando solicitado, são chamados de números NA-
TURAIS, o qual é representado pela letra .
Foi o primeiro conjunto inventado pelos homens, e tinha como intenção mostrar quantidades.
*Obs.: Originalmente, o zero não estava incluído neste conjunto, mas pela necessidade de representar uma
quantia nula, definiu-se este número como sendo pertencente ao conjunto dos Naturais. Portanto:
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...}
Obs.2: Como o zero originou-se depois dos outros números e possui algumas propriedades próprias, algumas
vezes teremos a necessidade de representar o conjunto dos números naturais sem incluir o zero. Para isso foi defi-
nido que o símbolo * (asterisco) empregado ao lado do símbolo do conjunto, iria representar a ausência do zero.
Veja o exemplo abaixo:
N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}
Estes números foram suficientes para a sociedade durante algum tempo. Com o passar dos anos, e o aumento
das "trocas" de mercadorias entre os homens, foi necessário criar uma representação numérica para as dívidas.
Com isso inventou-se os chamados "números negativos", e junto com estes números, um novo conjunto: o con-
junto dos números inteiros, representado pela letra .
O conjunto dos números inteiros é formado por todos os números NATURAIS mais todos os seus representantes
negativos.
Note que este conjunto não possui início nem fim (ao contrário dos naturais, que possui um início e não possui
fim).
Assim como no conjunto dos naturais, podemos representar todos os inteiros sem o ZERO com a mesma nota-
ção usada para os NATURAIS.
Z* = {..., -2, -1, 1, 2, ...}
Em algumas situações, teremos a necessidade de representar o conjunto dos números inteiros que NÃO SÃO
NEGATIVOS.
Para isso emprega-se o sinal "+" ao lado do símbolo do conjunto (vale a pena lembrar que esta simbologia repre-
senta os números NÃO NEGATIVOS, e não os números POSITIVOS, como muita gente diz). Veja o exemplo abai-
xo:
Z+ = {0,1, 2, 3, 4, 5, ...}
Obs.1: Note que agora sim este conjunto possui um início. E você pode estar pensando "mas o zero não é positi-
vo". O zero não é positivo nem negativo, zero é NULO.
Ele está contido neste conjunto, pois a simbologia do sinalzinho positivo representa todos os números NÃO NE-
Se quisermos representar somente os positivos (ou seja, os não negativos sem o zero), escrevemos:
Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5, ...}
Assim:
Representação geométrica de
A cada ponto de uma reta podemos associar um único número real, e a cada número real podemos associar um
único ponto na reta.
Dizemos que o conjunto é denso, pois entre dois números reais existem infinitos números reais (ou seja, na re-
ta, entre dois pontos associados a dois números reais, existem infinitos pontos).
Fonte:
http://www.infoescola.com/matematica/conjuntos-numericos/
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
Veja a operação: 2 + 3 = 5 .
A operação efetuada chama-se adição e é indicada escrevendo-se o sinal + (lê-se: “mais") entre os números.
A adição de três ou mais parcelas pode ser efetuada adicionando-se o terceiro número à soma dos dois primei-
ros ; o quarto número à soma dos três primeiros e assim por diante.
3+2+6 =
5 + 6 = 11
Quando tiramos um subconjunto de um conjunto, realizamos a operação de subtração, que indicamos pelo sinal -
.
7 → minuendo
–3 → subtraendo
4 → resto ou diferença
0 minuendo é o conjunto maior, o subtraendo o subconjunto que se tira e o resto ou diferença o conjunto que so-
bra.
Somando a diferença com o subtraendo obtemos o minuendo. Dessa forma tiramos a prova da subtração.
4+3=7
EXPRESSÕES NUMÉRICAS
Para calcular o valor de uma expressão numérica envolvendo adição e subtração, efetuamos essas operações
na ordem em que elas aparecem na expressão.
Exemplos: 35 – 18 + 13 =
17 + 13 = 30
Veja outro exemplo: 47 + 35 – 42 – 15 =
82 – 42 – 15=
40 – 15 = 25
1) 35 +[ 80 – (42 + 11) ] =
= 35 + [ 80 – 53] =
= 35 + 27 = 62
2) 18 + { 72 – [ 43 + (35 – 28 + 13) ] } =
= 18 + { 72 – [ 43 + 20 ] } =
= 18 + { 72 – 63} =
= 18 + 9 = 27
Quando pretendemos determinar um número natural em certos tipos de problemas, procedemos do seguinte
modo:
- chamamos o número (desconhecido) de x ou qualquer outra incógnita ( letra )
- escrevemos a igualdade correspondente
- calculamos o seu valor
Exemplos:
1) Qual o número que, adicionado a 15, é igual a 31?
Solução:
Seja x o número desconhecido. A igualdade correspondente será:
x + 15 = 31
Na prática , quando um número passa de um lado para outro da igualdade ele muda de sinal.
Solução:
Seja x o número desconhecido. A igualdade correspondente será:
x – 25 = 11
x = 11 + 25
x = 36
Passamos o número 25 para o outro lado da igualdade e com isso ele mudou de sinal.
Para sabermos se o problema está correto é simples, basta substituir o x pelo valor encontrado e realizarmos a
operação. No último exemplo temos:
x = 105
105 – 62 = 43
Observe: 4 X 3 =12
A operação efetuada chama-se multiplicação e é indicada escrevendo-se um ponto ou o sinal x entre os núme-
ros.
Os números 3 e 4 são chamados fatores. O número 12, resultado da operação, é chamado produto.
3 X 4 = 12
3 fatores
X 4
12 produto
Por convenção, dizemos que a multiplicação de qualquer número por 1 é igual ao próprio número.
A multiplicação de três ou mais fatores pode ser efetuada multiplicando-se o terceiro número pelo produto dos
dois primeiros; o quarto numero pelo produto dos três primeiros; e assim por diante.
3 x 4 x 2 x 5 =
12 x 2 x 5
24 x 5 = 120
EXPRESSÕES NUMÉRICAS
Sinais de associação
O valor das expressões numéricas envolvendo as operações de adição, subtração e multiplicação é obtido do
seguinte modo:
- efetuamos as multiplicações
- efetuamos as adições e subtrações, na ordem em que aparecem.
2) 9 . 6 – 4 . 12 + 7 . 2 =
= 54 – 48 + 14 =
= 20
Não se esqueça:
Se na expressão ocorrem sinais de parênteses colchetes e chaves, efetuamos as operações na ordem em que
aparecem:
1º) as que estão dentro dos parênteses
2º) as que estão dentro dos colchetes
3º) as que estão dentro das chaves.
Exemplo:
22 + {12 +[ ( 6 . 8 + 4 . 9 ) – 3 . 7] – 8 . 9 }
= 22 + { 12 + [ ( 48 + 36 ) – 21] – 72 } =
= 22 + { 12 + [ 84 – 21] – 72 } =
= 22 + { 12 + 63 – 72 } =
= 22 + 3 =
= 25
DIVISÃO
Observe a operação: 30 : 6 = 5
O dividendo (D) é o número de elementos do conjunto que dividimos o divisor (d) é o número de elementos do
subconjunto pelo qual dividimos o dividendo e o quociente (c) é o número de subconjuntos obtidos com a divisão.
32 6
2 5
32 = dividendo
6 = divisor
5 = quociente
2 = resto
ATENÇÃO:
1) Na divisão de números naturais, o quociente é sempre menor ou igual ao dividendo.
2) O resto é sempre menor que o divisor.
3) O resto não pode ser igual ou maior que o divisor.
4) O resto é sempre da mesma espécie do dividendo. Exemplo: dividindo-se laranjas por certo número, o resto
será laranjas.
5) É impossível dividir um número por 0 (zero), porque não existe um número que multiplicado por 0 dê o quo-
ciente da divisão.
PROBLEMAS
6) Ricardo pensou em um número natural, adicionou-lhe 35, subtraiu 18 e obteve 40 no resultado. Qual o
número pensado?
x + 35 – 18 = 40
x= 40 – 35 + 18
x = 23
Prova: 23 + 35 – 18 = 40
9) Dividindo 1736 por um número natural, encontramos 56. Qual o valor deste numero natural?
1736 : x = 56
1736 = 56 . x
56 . x = 1736
x. 56 = 1736
x = 1736 : 56
x = 31
12) Paulo e José têm juntos 12 lápis. Paulo tem o dobro dos lápis de José. Quantos lápis tem cada menino?
José: x
Paulo: 2x
Paulo e José: x + x + x = 12
3x = 12
x = 12 : 3
x=4
José: 4 - Paulo: 8
13) A soma de dois números é 28. Um é o triplo do outro. Quais são esses números?
um número: x
o outro número: 3x
x + x + x + x = 28 (os dois números)
4 x = 28
x = 28 : 4
x = 7 (um número)
3x = 3 . 7 = 21 (o outro número).
Resposta: 7 e 21
14) Pedro e Marcelo possuem juntos 30 bolinhas. Marcelo tem 6 bolinhas a mais que Pedro. Quantas bolinhas
tem cada um?
Pedro: x
Marcelo: x + 6
x + x + 6 = 30 ( Marcelo e Pedro)
2 x + 6 = 30
2 x = 30 – 6
2 x = 24
Sinais de associação:
O valor das expressões numéricas envolvendo as quatro operações é obtido do seguinte modo:
- efetuamos as multiplicações e as divisões, na ordem em que aparecem;
- efetuamos as adições e as subtrações, na ordem em que aparecem;
Exemplo 1) 3 .15 + 36 : 9 =
= 45 + 4
= 49
Exemplo 2) 18 : 3 . 2 + 8 – 6 . 5 : 10 =
= 6 . 2 + 8 – 30 : 10 =
= 12 + 8 – 3 =
= 20 – 3
= 17
POTENCIAÇÃO
base potência
Observações:
1) os expoentes 2 e 3 recebem os nomes especiais de quadrado e cubo, respectivamente.
2) As potências de base 0 são iguais a zero. 02 = 0 . 0 = 0
3) As potências de base um são iguais a um.
3
Exemplos: 1 = 1 . 1 . 1 = 1
15 = 1 . 1 . 1 . 1 . 1 = 1
4) Por convenção, tem-se que:
0
- a potência de expoente zero é igual a 1 (a = 1, a ≠ 0)
30 = 1 ; 50 = 1 ; 120 = 1
1
- a potência de expoente um é igual à base (a = a)
1 1 1
2 =2; 7 =7; 100 =100
1ª) para multiplicar potências de mesma base, conserva-se a base e adicionam-se os expoentes.
am . an = a m + n
2 8 2+8
Exemplos: 3 . 3 = 3 = 310
6 1+6 7
5.5 = 5 =5
2ª) para dividir potências de mesma base, conserva-se a base e subtraem-se os expoentes.
am : an = am - n
Exemplos:
37 : 33 = 3 7 – 3 = 34
510 : 58 = 5 10 – 8 = 52
3ª) para elevar uma potência a um outro expoente, conserva-se base e multiplicam-se os expoentes.
2 4 2.4
Exemplo: (3 ) = 3 = 38
Matemática 8 A Opção Certa Para a Sua Realização
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4ª) para elevar um produto a um expoente, eleva-se cada fator a esse expoente.
(a. b)m = am . bm
3 3 3
Exemplos: (4 . 7) = 4 . 7 ; (3. 5)2 = 32 . 52
RADICIAÇÃO
Suponha que desejemos determinar um número que, elevado ao quadrado, seja igual a 9. Sendo x esse número,
2
escrevemos: X = 9
2
De acordo com a potenciação, temos que x = 3, ou seja: 3 = 9
A operação que se realiza para determinar esse número 3 é chamada radiciação, que é a operação inversa da
potenciação.
Indica-se por:
2
9 =3 (lê-se: raiz quadrada de 9 é igual a 3)
Daí , escrevemos:
2
9 = 3 ⇔ 32 = 9
EXERCÍCIOS
01) Calcule:
a) 10 – 10 : 5 = b) 45 : 9 + 6 =
c) 20 + 40 : 10 = d) 9. 7 – 3 =
e) 30 : 5 + 5 = f) 6 . 15 – 56 : 4 =
g) 63 : 9 . 2 – 2 = h) 56 – 34 : 17 . 19 =
i) 3 . 15 : 9 + 54 :18 = j) 24 –12 : 4+1. 0 =
Respostas:
a) 8 b) 11
c) 24 d) 60
e) 11 f) 76
g) 12 h) 18
i) 8 j) 21
Respostas:
a) 17 b) 26
c) 22 d) 20
e) 142 f) 11
03) Uma indústria de automóveis produz, por dia, 1270 unidades. Se cada veículo comporta 5 pneus, quantos
pneus serão utilizados ao final de 30 dias? (Resposta: 190.500)
04) Numa divisão, o divisor é 9,o quociente é 12 e o resto é 5. Qual é o dividendo? (113)
05) Numa divisão, o dividendo é 227, o divisor é 15 e o resto é 2. Qual é o quociente? (15)
06) Numa divisão, o dividendo é 320, o quociente é 45 e o resto é 5. Qual é o divisor? (7)
07) Num divisão, o dividendo é 625, o divisor é 25 e o quociente é 25. Qual ê o resto? (0)
08) Numa chácara havia galinhas e cabras em igual quantidade. Sabendo-se que o total de pés desses animais
era 90, qual o número de galinhas?
Resposta: 15 ( 2 pés + 4 pés = 6 pés ; 90 : 6 = 15).
10) Subtraindo 12 do quádruplo de um número obtemos 60. Qual é esse número (Resp: 18)
11) Num joguinho de "pega-varetas", André e Renato fizeram 235 pontos no total. Renato fez 51 pontos a mais
que André. Quantos pontos fez cada um? ( André-92 e Renato-143)
13) Distribuo 50 balas, em iguais quantidades, a 3 amigos. No final sobraram 2. Quantas balas coube a cada
um? (16)
14) A diferença entre dois números naturais é zero e a sua soma é 30. Quais são esses números? (15)
15) Um aluno ganha 5 pontos por exercício que acerta e perde 3 pontos por exercício que erra. Ao final de 50
exercícios tinha 130 pontos. Quantos exercícios acertou? (35)
16) Um edifício tem 15 andares; cada andar, 30 salas; cada sala, 3 mesas; cada mesa, 2 gavetas; cada gaveta,
1 chave. Quantas chaves diferentes serão necessárias para abrir todas as gavetas? (2700).
17) Se eu tivesse 3 dúzias de balas a mais do que tenho, daria 5 e ficaria com 100. Quantas balas tenho real-
mente? (69)
18) A soma de dois números é 428 e a diferença entre eles é 34. Qual é o número maior? (231)
19) Pensei num número e juntei a ele 5, obtendo 31. Qual é o número? (26)
21) O dobro das balas que possuo mais 10 é 36. Quantas balas possuo? (13).
22) Raul e Luís pescaram 18 peixinhos. Raul pescou o dobro de Luís. Quanto pescou cada um? (Raul-12 e
Luís-6)
PROBLEMAS
1) x + 4 = 10
Obtêm-se o valor de x, aplicando a operação inversa da adição:
x = 10 – 4
x=6
3) x – 5 = 10
Obtêm-se o valor de x, aplicando a operação inversa da subtração:
x = 10 + 5
x =15
4) x : 2 = 4
Aplicando a operação inversa da divisão, temos:
x=4.2
x=8
Usando a letra x para representar um número, podemos expressar, em linguagem matemática, fatos e sentenças
da linguagem corrente referentes a esse número, observe:
- duas vezes o número 2.x
PROBLEMA 2
Paulo foi comprar um computador e uma bicicleta. Pagou por tudo R$ 5.600,00. Quanto custou cada um, saben-
do-se que a computador é seis vezes mais caro que a bicicleta?
Solução:
x + 6x = 5600
7x = 5600
x = 5600 : 7
x = 800
6 . 800= 4800
R: computador – R$ 4.800,00 e bicicleta R$ 800,00
PROBLEMA 3
Repartir 21 cadernos entre José e suas duas irmãs, de modo que cada menina receba o triplo do que recebe Jo-
sé. Quantos cadernos receberá José?
Solução:
x + 3x + 3x = 21
7x = 21
x = 21 : 7
x =3
Resposta: 3 cadernos
PROBLEMA 4
Repartir R$ 2.100,00 entre três irmãos de modo que o 2º receba o dobro do que recebe o 1º , e o 3º o dobro do
PROBLEMA 5
A soma das idades de duas pessoas é 40 anos. A idade de uma é o triplo da idade da outra. Qual a idade de ca-
da uma?
Solução:
3x + x = 40
4x = 40
x = 40 : 4
x = 10
3 . 10 = 30
Resposta: 10 e 30 anos.
PROBLEMA 6
A soma das nossas idades é 45 anos. Eu sou 5 anos mais velho que você. Quantos anos eu tenho?
x + x + 5 = 45
x + x= 45 – 5
2x = 40
x = 20
20 + 5 = 25
Resposta: 25 anos
PROBLEMA 7
Sua bola custou R$ 10,00 menos que a minha. Quanto pagamos por elas, se ambas custaram R$ 150,00?
Solução:
x + x – 10= 150
2x = 150 + 10
2x = 160
x = 160 : 2
x = 80
80 – 10 = 70
Resposta: R$ 70,00 e R$ 80,00
PROBLEMA 8
José tem o dobro do que tem Sérgio, e Paulo tanto quanto os dois anteriores juntos. Quanto tem cada um, se os
três juntos possuem R$ 624,00?
Solução: x + 2x + x + 2x = 624
6x = 624
x = 624 : 6
x = 104
Resposta:S-R$ 104,00; J-R$ 208,00; P- R$ 312,00
PROBLEMA 9
Se eu tivesse 4 rosas a mais do que tenho, poderia dar a você 7 rosas e ainda ficaria com 2. Quantas rosas te-
nho?
Solução: x+4–7 = 2
x+4 =7+2
x+4 =9
x =9–4
x =5
Resposta: 5
Exemplos:
Números inteiros positivos: {+1, +2, +3, +4, ....}
Números inteiros negativos: {-1, -2, -3, -4, ....}
O conjunto dos números inteiros relativos é formado pelos números inteiros positivos, pelo zero e pelos números
inteiros negativos. Também o chamamos de CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS e o representamos pela letra
Z, isto é: Z = {..., -3, -2, -1, 0, +1, +2, +3, ... }
O zero não é um número positivo nem negativo. Todo número positivo é escrito sem o seu sinal positivo.
Exemplo: + 3 = 3 ; +10 = 10
Então, podemos escrever: Z = {..., -3, -2, -1, 0 , 1, 2, 3, ...}
N é um subconjunto de Z.
REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA
Cada número inteiro pode ser representado por um ponto sobre uma reta. Por exemplo:
... -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 ...
... C’ B’ A’ 0 A B C D ...
Nas representações geométricas, temos à direita do zero os números inteiros positivos, e à esquerda do zero, os
números inteiros negativos.
Observando a figura anterior, vemos que cada ponto é a representação geométrica de um número inteiro.
Exemplos:
ponto C é a representação geométrica do número +3
ponto B' é a representação geométrica do número -2
PROPRIEDADES DA ADIÇÃO
A adição de números inteiros possui as seguintes propriedades:
1ª) FECHAMENTO
A soma de dois números inteiros é sempre um número inteiro: (-3) + (+6) = + 3 ∈ Z
2ª) ASSOCIATIVA
Se a, b, c são números inteiros quaisquer, então: a + (b + c) = (a + b) + c
5ª) COMUTATIVA
Se a e b são números inteiros, então:
a+b=b+a
Portanto:
A diferença entre dois números dados numa certa ordem é a soma do primeiro com o oposto do segundo.
Observação:
Permitindo a eliminação dos parênteses, os sinais podem ser resumidos do seguinte modo:
(+)=+ +(-)=-
- (+)=- - (- )=+
PROPRIEDADE DA SUBTRAÇÃO
A subtração possui uma propriedade.
Lembremos que: 3 . 2 = 2 + 2 + 2 = 6
Exemplo:
(+3) . (+2) = 3 . (+2) = (+2) + (+2) + (+2) = +6
Logo: (+3) . (+2) = +6
PROPRIEDADES DA MULTIPLICAÇÃO
No conjunto Z dos números inteiros são válidas as seguintes propriedades:
1ª) FECHAMENTO
Exemplo: (+4 ) . (-2 ) = - 8 ∈ Z
Então o produto de dois números inteiros é inteiro.
2ª) ASSOCIATIVA
Exemplo: (+2 ) . (-3 ) . (+4 )
Este cálculo pode ser feito diretamente, mas também podemos fazê-lo, agrupando os fatores de duas maneiras:
(+2 ) . [(-3 ) . (+4 )] = [(+2 ) . ( -3 )]. (+4 )
(+2 ) . (-12) = (-6 ) . (+4 )
-24 = -24
4ª) COMUTATIVA
Observemos que: (+2). (-4 ) = - 8
e (-4 ) . (+2 ) = - 8
Portanto: (+2 ) . (-4 ) = (-4 ) . (+2 )
Conclusão:
Se a, b, c representam números inteiros quaisquer, temos:
a) a . [b + c] = a . b + a . c
A igualdade acima é conhecida como propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição.
b) a . [b – c] = a . b - a . c
A igualdade acima é conhecida como propriedade distributiva da multiplicação em relação à subtração.
CONCEITO
Dividir (+16) por 2 é achar um número que, multiplicado por 2, dê 16.
16 : 2 = ? ⇔ 2 . ( ? ) = 16
A divisão de números inteiros só pode ser realizada quando o quociente é um número inteiro, ou seja, quando o
dividendo é múltiplo do divisor.
Exemplos:
( -8 ) : (+2 ) = -4
( -4 ) : (+3 ) = não é um número inteiro
Lembramos que a regra dos sinais para a divisão é a mesma que vimos para a multiplicação:
(+):(+)=+ (+):( -)=-
(- ):( -)=+ ( -):(+)=-
Exemplos:
( +8 ) : ( -2 ) = -4 (-10) : ( -5 ) = +2
(+1 ) : ( -1 ) = -1 (-12) : (+3 ) = -4
PROPRIEDADE
Como vimos: (+4 ) : (+3 ) ∉ Z
Portanto, não vale em Z a propriedade do fechamento para a divisão. Alem disso, também não são válidas as
proposições associativa, comutativa e do elemento neutro.
CONCEITO
A notação
3
(+2 ) = (+2 ) . (+2 ) . (+2 )
Analogamente:
4
( -2 ) = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 )
Observacões :
1 1
(+2 ) significa +2, isto é, (+2 ) = +2
1 1
( -3 ) significa -3, isto é, ( -3 ) = -3
CÁLCULOS
O EXPOENTE É PAR
Calcular as potências
4 4
1) (+2 ) = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +16 isto é, (+2) = +16
4 4
2) ( -2 ) = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = +16 isto é, (-2 ) = +16
4 4
Observamos que: (+2) = +16 e (-2) = +16
O EXPOENTE É ÍMPAR
Calcular as potências:
3
1) (+2 ) = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +8
3
isto é, (+2) = + 8
3
2) ( -2 ) = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = -8
3
ou seja, (-2) = -8
3 3
Observamos que: (+2 ) = +8 e ( -2 ) = -8
Daí, a regra:
Quando o expoente é ímpar, a potência tem o mesmo sinal da base.
3 4
Outros exemplos: (- 3) = - 27 (+2) = +16
PROPRIEDADES
POTÊNCIA DE POTÊNCIA
[( -4 )3]5 = ( -4 )3 . 5 = ( -4 )15
Para calcular uma potência de potência, conservamos a base da primeira potência e multiplicamos os expoentes
.
POTÊNCIA DE UM PRODUTO
4 4 4 4
[( -2 ) . (+3 ) . ( -5 )] = ( -2 ) . (+3 ) . ( -5 )
Para calcular a potência de um produto, sendo n o expoente, elevamos cada fator ao expoente n.
Observação:
2 2 2 2
Não confundir -3 com ( -3 ) , porque -3 significa -( 3 ) e portanto
-32 = -( 3 )2 = -9
2
enquanto que: ( -3 ) = ( -3 ) . ( -3 ) = +9
2
Logo: -3 ≠ ( -3 )2
CÁLCULOS
O EXPOENTE É PAR
Calcular as potências
4 4
(+2 ) = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +16 isto é, (+2) = +16
4 4
( -2 ) = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = +16 isto é, (-2 ) = +16
4 4
Observamos que: (+2) = +16 e (-2) = +16
O EXPOENTE É ÍMPAR
Exemplos:
Calcular as potências:
3
1) (+2 ) = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +8
3
isto é, (+2) = + 8
3
2) ( -2 ) = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = -8
3
ou seja, (-2) = -8
3 3
Observamos que: (+2 ) = +8 e ( -2 ) = -8
Daí, a regra:
Quando o expoente é ímpar, a potência tem o mesmo sinal da base.
3 4
Outros exemplos: (- 3) = - 27 (+2) = +16
PROPRIEDADES
PRODUTO DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE
3 2 3 2 5
Exemplos: (+2 ) . (+2 ) = (+2 ) +2 = (+2 )
2 3 5 2+3+5 10
( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = ( -2 ) = ( -2 )
POTÊNCIA DE POTÊNCIA
3 5 3.5 15
[( -4 ) ] = ( -4 ) = ( -4 )
Para calcular uma potência de potência, conservamos a base da primeira potência e multiplicamos os expoentes
.
POTÊNCIA DE UM PRODUTO
4 4 4 4
[( -2 ) . (+3 ) . ( -5 )] = ( -2 ) . (+3 ) . ( -5 )
Para calcular a potência de um produto, sendo n o expoente, elevamos cada fator ao expoente n.
Os pitagóricos estudavam à natureza dos números, e baseado nesta natureza criaram sua filosofia e modo de vida.
Vamos definir números pares e ímpares de acordo com a concepção pitagórica:
• par é o número que pode ser dividido em duas partes iguais, sem que uma unidade fique no meio, e ímpar é aque-
le que não pode ser dividido em duas partes iguais, porque sempre há uma unidade no meio
Uma outra caracterização, nos mostra a preocupação com à natureza dos números:
• número par é aquele que tanto pode ser dividido em duas partes iguais como em partes desiguais, mas de forma
tal que em nenhuma destas divisões haja uma mistura da natureza par com a natureza ímpar, nem da ímpar com a
par. Isto tem uma única exceção, que é o princípio do par, o número 2, que não admite a divisão em partes desi-
guais, porque ele é formado por duas unidades e, se isto pode ser dito, do primeiro número par, 2.
Para exemplificar o texto acima, considere o número 10, que é par, pode ser dividido como a soma de 5 e 5, mas tam-
bém como a soma de 7 e 3 (que são ambos ímpares) ou como a soma de 6 e 4 (ambos são pares); mas nunca como a
soma de um número par e outro ímpar. Já o número 11, que é ímpar pode ser escrito como soma de 8 e 3, um par e um
ímpar. Atualmente, definimos números pares como sendo o número que ao ser dividido por dois têm resto zero e núme-
ros ímpares aqueles que ao serem divididos por dois têm resto diferente de zero. Por exemplo, 12 dividido por 2 têm resto
zero, portanto 12 é par. Já o número 13 ao ser dividido por 2 deixa resto 1, portanto 13 é ímpar.
MÚLTIPLOS E DIVISORES
DIVISIBILIDADE
Um número é divisível por 2 quando termina em 0, 2, 4, 6 ou 8. Ex.: O número 74 é divisível por 2, pois termina em 4.
Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos dos seus algarismos é um número divisível por 3.
Ex.: 123 é divisível por 3, pois 1+2+3 = 6 e 6 é divisível por 3
Um número é divisível por 5 quando o algarismo das unidades é 0 ou 5 (ou quando termina em o ou 5). Ex.: O número
320 é divisível por 5, pois termina em 0.
Um número é divisível por 10 quando o algarismo das unidades é 0 (ou quando termina em 0). Ex.: O número 500 é
divisível por 10, pois termina em 0.
NÚMEROS PRIMOS
Um número natural é primo quando é divisível apenas por dois números distintos: ele próprio e o 1.
Exemplos:
• O número 2 é primo, pois é divisível apenas por dois números diferentes: ele próprio e o 1.
• O número 5 é primo, pois é divisível apenas por dois números distintos: ele próprio e o 1.
• O número natural que é divisível por mais de dois números diferentes é chamado composto.
• O número 4 é composto, pois é divisível por 1, 2, 4.
• O número 1 não é primo nem composto, pois é divisível apenas por um número (ele mesmo).
• O número 2 é o único número par primo.
Um número composto pode ser escrito sob a forma de um produto de fatores primos.
2
Por exemplo, o número 60 pode ser escrito na forma: 60 = 2 . 2 . 3 . 5 = 2 . 3 . 5 que é chamada de forma fatorada.
Para escrever um número na forma fatorada, devemos decompor esse número em fatores primos, procedendo do se-
guinte modo:
Dividimos, sucessivamente, cada novo quociente pelo menor número primo possível, até que se obtenha o quociente
1.
Exemplo:
60 2
0 30 2
0 15 3
5 0 5
1
Portanto: 60 = 2 . 2 . 3 . 5
Na prática, costuma-se traçar uma barra vertical à direita do número e, à direita dessa barra, escrever os divisores
primos; abaixo do número escrevem-se os quocientes obtidos. A decomposição em fatores primos estará terminada
quando o último quociente for igual a 1.
Exemplo:
60 2
30 2
15 3
5 5
1
Logo: 60 = 2 . 2 . 3 . 5
DIVISORES DE UM NÚMERO
Consideremos o número 12 e vamos determinar todos os seus divisores Uma maneira de obter esse resultado é es-
crever os números naturais de 1 a 12 e verificar se cada um é ou não divisor de 12, assinalando os divisores.
1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 - 11 - 12
= = = = = ==
Indicando por D(12) (lê-se: "D de 12”) o conjunto dos divisores do número 12, temos:
D (12) = { 1, 2, 3, 4, 6, 12}
2º) Colocamos um traço vertical ao lado os fatores primos e, à sua direita e acima, escrevemos o numero 1 que é
divisor de todos os números.
1
12 2
6 2
3 3
1
3º) Multiplicamos o fator primo 2 pelo divisor 1 e escrevemos o produto obtido na linha correspondente.
x1
12 2 2
6 2
3 3
1
4º) Multiplicamos, a seguir, cada fator primo pelos divisores já obtidos, escrevendo os produtos nas linhas cor-
respondentes, sem repeti-los.
x1
12 2 2
6 2 4
3 3
1
x1
12 2 2
6 2 4
3 3 3, 6, 12
1
Os números obtidos à direita dos fatores primos são os divisores do número considerado. Portanto:
D(12) = { 1, 2, 4, 3, 6, 12}
Exemplos:
1)
1
18 2 2
9 3 3, 6 D(18) = {1, 2 , 3, 6, 9, 18}
3 3 9, 18
1
2)
1
30 2 2
15 3 3, 6
5 5 5, 10, 15, 30
1
D(30) = { 1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30}
Recebe o nome de máximo divisor comum de dois ou mais números o maior dos divisores comuns a esses números.
Um método prático para o cálculo do M.D.C. de dois números é o chamado método das divisões sucessivas (ou algo-
ritmo de Euclides), que consiste das etapas seguintes:
1ª) Divide-se o maior dos números pelo menor. Se a divisão for exata, o M.D.C. entre esses números é o menor de-
les.
2ª) Se a divisão não for exata, divide-se o divisor (o menor dos dois números) pelo resto obtido na divisão anterior, e,
assim, sucessivamente, até se obter resto zero. 0 ultimo divisor, assim determinado, será o M.D.C. dos números
considerados.
Exemplo:
Calcular o M.D.C. (24, 32)
32 24 24 8
8 1 0 3
Recebe o nome de mínimo múltiplo comum de dois ou mais números o menor dos múltiplos (diferente de zero) co-
muns a esses números.
O processo prático para o cálculo do M.M.C de dois ou mais números, chamado de decomposição em fatores primos,
consiste das seguintes etapas:
1º) Decompõem-se em fatores primos os números apresentados.
2º) Determina-se o produto entre os fatores primos comuns e não-comuns com seus maiores expoentes. Esse pro-
duto é o M.M.C procurado.
2 2
12 = 2 . 3 18 = 2 . 3
2 2
Resposta: M.M.C (12, 18) = 2 . 3 = 36
Observação: Esse processo prático costuma ser simplificado fazendo-se uma decomposição simultânea dos números.
Para isso, escrevem-se os números, um ao lado do outro, separando-os por vírgula, e, à direita da barra vertical, colocada
após o último número, escrevem-se os fatores primos comuns e não-comuns. 0 calculo estará terminado quando a última
linha do dispositivo for composta somente pelo número 1. O M.M.C dos números apresentados será o produto dos fato-
res.
Exemplo:
Calcular o M.M.C (36, 48, 60)
36, 48, 60 2
18, 24, 30 2
9, 12, 15 2
9, 6, 15 2
9, 3, 15 3
3, 1, 5 3
1, 1 5 5
1, 1, 1
4 2
Resposta: M.M.C (36, 48, 60) = 2 . 3 . 5 = 720
CONCEITO
Consideremos o seguinte problema:
Descobrir os números inteiros cujo quadrado é +25.
2 2
Solução: (+5 ) = +25 e ( -5 ) =+25
Resposta: +5 e -5
Outros exemplos:
Número Raízes quadradas
+9 + 3 e -3
+16 + 4 e -4
+1 + 1 e -1
+64 + 8 e -8
+81 + 9 e -9
+49 + 7 e -7
+36 +6 e -6
O símbolo 25 significa a raiz quadrada de 25, isto é 25 = +5
Como 25 = +5 , então: − 25 = −5
Agora, consideremos este problema.
Conclusão: os números inteiros positivos têm, como raiz quadrada, um número positivo, os números inteiros negativos
não têm raiz quadrada no conjunto Z dos números inteiros.
RADICIAÇÃO
n
A raiz n-ésima de um número b é um número a tal que a = b.
n
b = a ⇒ an = b
3
Outros exemplos : 8 = 2 pois 2 3 = 8
3
− 8 = - 2 pois ( -2 )3 = -8
PROPRIEDADES (para a ≥ 0, b ≥ 0)
m: p
1ª)
m
a n = a n: p 15
310 = 3 3 2
2ª) n
a⋅b = n a ⋅n b 6 = 2⋅ 3
5 4
5
3ª) n
a:b = n a :n b 4 =
16 4
16
5
4ª) ( a)
m
n
= m an ( x)
3
= 3 x5
6
5ª)
m n
a = m⋅n a 3 = 12 3
1ª ETAPA:
a) efetuamos o que está entre parênteses ( )
b) eliminamos os parênteses
2ª ETAPA:
a) efetuamos o que está entre colchetes [ ]
b) eliminamos os colchetes
3º ETAPA:
a) efetuamos o que está entre chaves { }
b) eliminamos as chaves
Exemplos:
1) 2 + 7 . (-3 + 4) =
2 + 7 . (+1) = 2 + 7 = 9
3 2
2) (-1 ) + (-2 ) : (+2 ) =
-1+ (+4) : (+2 ) =
-1 + (+2 ) =
-1 + 2 = +1
a
Os números racionais são representados por um numeral em forma de fração ou razão, , sendo a e b números
b
naturais, com a condição de b ser diferente de zero.
1. NÚMERO FRACIONARIO. A todo par ordenado (a, b) de números naturais, sendo b ≠ 0, corresponde um
a
número fracionário .O termo a chama-se numerador e o termo b denominador.
b
2. TODO NÚMERO NATURAL pode ser representado por uma fração de denominador 1. Logo, é possível reunir
tanto os números naturais como os fracionários num único conjunto, denominado conjunto dos números racionais
absolutos, ou simplesmente conjunto dos números racionais Q.
Qual seria a definição de um número racional absoluto ou simplesmente racional? A definição depende das se-
guintes considerações:
a) O número representado por uma fração não muda de valor quando multiplicamos ou dividimos tanto o nume-
rador como o denominador por um mesmo número natural, diferente de zero.
Exemplos: usando um novo símbolo: ≈
≈ é o símbolo de equivalência para frações
2 2 × 5 10 10 × 2 20
≈ ≈ ≈ ≈ ≈ ⋅⋅⋅
3 3 × 5 15 15 × 2 30
b) Classe de equivalência. É o conjunto de todas as frações equivalentes a uma fração dada.
3 6 9 12 3
, , , ,⋅ ⋅ ⋅ (classe de equivalência da fração: )
1 2 3 4 1
Agora já podemos definir número racional : número racional é aquele definido por uma classe de equivalência da
qual cada fração é um representante.
e) ordinárias: é o nome geral dado a todas as frações, com exceção daquelas que possuem como denominador
2 3
10, 10 , 10 ...
3 3 8 8
f) frações iguais: são as que possuem os termos iguais = , = , etc.
4 4 5 5
g) forma mista de uma fração: é o nome dado ao numeral formado por uma parte natural e uma parte fracionária;
4 4
2 A parte natural é 2 e a parte fracionária .
7 7
h) irredutível: é aquela que não pode ser mais simplificada, por ter seus termos primos entre si.
3 5 3
, , , etc.
4 12 7
4. PARA SIMPLIFICAR UMA FRAÇÃO, desde que não possua termos primos entre si, basta dividir os dois ter-
nos pelo seu divisor comum.
8 8:4 2
= =
12 12 : 4 3
5. COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES.
Para comparar duas ou mais frações quaisquer primeiramente convertemos em frações equivalentes de mesmo
denominador. De duas frações que têm o mesmo denominador, a maior é a que tem maior numerador. Logo:
6 8 9 1 2 3
< < ⇔ < <
12 12 12 2 3 4
(ordem crescente)
De duas frações que têm o mesmo numerador, a maior é a que tem menor denominador.
7 7
Exemplo: >
2 5
OPERAÇÕES COM FRAÇÕES
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
A soma ou a diferença de duas frações é uma outra fração, cujo calculo recai em um dos dois casos seguintes:
3 2
6 6
5
6
2
6
5
6
3
6
5 2 3
Indicamos por: − =
6 6 6
Assim, para adicionar ou subtrair frações de mesmo denominador, procedemos do seguinte modo:
adicionamos ou subtraímos os numeradores e mantemos o denominador comum.
simplificamos o resultado, sempre que possível.
Exemplos:
3 1 3 +1 4
+ = =
5 5 5 5
4 8 4 + 8 12 4
+ = = =
9 9 9 9 3
7 3 7−3 4 2
− = = =
6 6 6 6 3
2 2 2−2 0
− = = =0
7 7 7 7
Observação: A subtração só pode ser efetuada quando o minuendo é maior que o subtraendo, ou igual a ele.
Exemplos:
1 2 5 3
1) + = 2) + =
3 4 8 6
4 6 15 12
= + = = + =
12 12 24 24
15 + 12
4+6 = =
= = 24
12
27 9
10 5 = =
= = 24 8
12 6
Observações:
Para adicionar mais de duas frações, reduzimos todas ao mesmo denominador e, em seguida, efetuamos a ope-
ração.
Exemplo:
1 5 1
2 + +3 =
3 12 6
7 5 19
+ + =
3 12 6
28 5 38
+ + =
12 12 12
28 + 5 + 38 71
=
12 12
Exemplos:
2 3 5 4
1) + − − =
3 4 2 2
8 9 1
= + − =
12 12 2
17 1
= − =
12 2
17 6
= − =
12 12
11
=
12
3 1 2 3
2)5 − − − 1 + =
2 3 3 4
9 2 5 3
= 5 − − − + =
6 6 3 4
7 20 9
= 5 − − + =
6 12 12
30 7 29
= − − =
6 6 12
23 29
= − =
6 12
46 29
= − =
12 12
17
=
12
Um círculo foi dividido em duas partes iguais. Dizemos que uma unidade dividida em duas partes iguais e indi-
camos 1/2.
onde: 1 = numerador e 2 = denominador
Um círculo dividido em 3 partes iguais indicamos (das três partes hachuramos 2).
Quando o numerador é menor que o denominador temos uma fração própria. Observe:
Observe:
FRAÇÕES EQUIVALENTES
1 2 3
Dizemos que: = =
2 4 6
- Para obter frações equivalentes, devemos multiplicar ou dividir o numerador por mesmo número diferente de
zero.
1 2 2 1 3 3
Ex: ⋅ = ou . =
2 2 4 2 3 6
Para simplificar frações devemos dividir o numerador e o denominador, por um mesmo número diferente de zero.
Quando não for mais possível efetuar as divisões dizemos que a fração é irredutível.
1 3
Exemplo: e
3 4
1 4
A fração é equivalente a .
3 12
3 9
A fração equivalente .
4 12
Exercícios:
1) Achar três frações equivalentes às seguintes frações:
1 2
1) 2)
4 3
2 3 4 4 6 8
Respostas: 1) , , 2) , ,
8 12 16 6 9 12
COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES
SIMPLIFICAÇÃO DE FRAÇÕES
Para simplificar frações devemos dividir o numerador e o denominador por um número diferente de zero.
Quando não for mais possível efetuar as divisões, dizemos que a fração é irredutível. Exemplo:
18 : 2 9 : 3 3
= =
12 : 2 6 : 3 2
1 3
Ex.: e
3 4
Exemplo:
2 4
? ⇒ numeradores diferentes e denominadores diferentes m.m.c.(3, 5) = 15
3 5
2 2 4 5
Respostas: 1) < 2) <
5 3 3 3
4 5 3
3) < <
3 6 2
1) Adição e Subtração
a) Com denominadores iguais somam-se ou subtraem-se os numeradores e conserva-se o denominador comum.
2 5 1 2 + 5 +1 8
Ex: + + = =
3 3 3 3 3
4 3 4−3 1
− = =
5 5 5 5
Exercícios. Calcular:
2 5 1 5 1 2 1 1
1) + + 2) − 3) + −
7 7 7 6 6 3 4 3
8 4 2 7
Respostas: 1) 2) = 3)
7 6 3 12
Para multiplicar duas ou mais frações devemos multiplicar os numeradores das frações entre si, assim como os
seus denominadores.
Exemplo:
2 3 2 3 6 3
. = x = =
5 4 5 4 20 10
Exercícios: Calcular:
2 5 2 3 4 1 3 2 1
1) ⋅ 2) ⋅ ⋅ 3) + ⋅ −
5 4 5 2 3 5 5 3 3
10 5 24 4 4
Respostas: 1) = 2) = 3)
12 6 30 5 15
DIVISÃO DE FRAÇÕES
Para dividir duas frações conserva-se a primeira e multiplica-se pelo inverso da Segunda.
4 2 4 3 12 6
Exemplo: : = . = =
5 3 5 2 10 5
Exercícios. Calcular:
4 2 8 6 2 3 4 1
1) : 2) : 3) + : −
3 9 15 25 5 5 3 3
20
Respostas: 1) 6 2) 3) 1
9
POTENCIAÇÃO DE FRAÇÕES
Exercícios. Efetuar:
2 4 2 3
3 1 4 1
1) 2) 3) −
4 2 3 2
9 1 119
Respostas: 1) 2) 3)
16 16 72
RADICIAÇÃO DE FRAÇÕES
Exercícios. Efetuar:
2
1 16 9 1
1) 2) 3) +
9 25 16 2
1 4
Respostas: 1) 2) 3) 1
3 5
NÚMEROS DECIMAIS
Toda fração com denominador 10, 100, 1000,...etc, chama-se fração decimal.
3 4 7
Ex: , , , etc
10 100 100
Outros exemplos:
34 635 2187
1) = 3,4 2) = 6,35 3) =218,7
10 100 10
Note que a vírgula “caminha” da direita para a esquerda, a quantidade de casas deslocadas é a mesma quanti-
dade de zeros do denominador.
Ex.:
Adição e Subtração
Coloca-se vírgula sob virgula e somam-se ou subtraem-se unidades de mesma ordem. Exemplo 1:
10 + 0,453 + 2,832
10,000
+ 0,453
2,832
_______
13,285
Exemplo 2:
47,3 - 9,35
47,30
9,35
______
37,95
Multiplicam-se dois números decimais como se fossem inteiros e separam-se os resultados a partir da direita,
tantas casas decimais quantos forem os algarismos decimais dos números dados.
Igualamos as casas decimais entre o dividendo e o divisor e quando o dividendo for menor que o divisor acres-
centamos um zero antes da vírgula no quociente.
Ex.:
a) 3:4
3 |_4_
30 0,75
20
0
b) 4,6:2
4,6 |2,0 = 46 | 20
60 2,3
0
Obs.: Para transformar qualquer fração em número decimal basta dividir o numerador pelo denominador.
Ex.: 2/5 = 2 |5 , então 2/5=0,4
20 0,4
Exercícios
1) Transformar as frações em números decimais.
1 4 1
1) 2) 3)
5 5 4
Respostas: 1) 0,2 2) 0,8 3) 0,25
2) Efetuar as operações:
1) 1,6 : 0,4 2) 25,8 : 0,2
3) 45,6 : 1,23 4) 178 : 4,5-3,4.1/2
5) 235,6 : 1,2 + 5 . 3/4
Para tornar um número decimal 10, 100, 1000..... vezes maior, desloca-se a vírgula para a direita, respectiva-
DIVISÃO
Para dividir os números decimais, procede-se assim :
1) iguala-se o número de casas decimais;
2) suprimem-se as vírgulas;
3) efetua-se a divisão como se fossem números inteiros.
Exemplos:
♦ 6 : 0,15 = 6,00 0,15
000 40
Igualam – se as casas decimais.
Cortam-se as vírgulas.
7,85 : 5 = 7,85 : 5,00 785 : 500 = 1,57
Dividindo 785 por 500 obtém-se quociente 1 e resto 285
Como 285 é menor que 500, acrescenta-se uma vírgula ao quociente e zeros ao resto
♦ 2 : 4 0,5
Como 2 não é divisível por 4, coloca-se zero e vírgula no quociente e zero no dividendo
♦ 0,35 : 7 = 0,350 7,00 350 : 700 = 0,05
Como 35 não divisível por 700, coloca-se zero e vírgula no quociente e um zero no dividendo. Como 350 não é
divisível por 700, acrescenta-se outro zero ao quociente e outro ao dividendo
Para tornar um número decimal 10, 100, 1000, .... vezes menor, desloca-se a vírgula para a esquerda, respecti-
vamente, uma, duas, três, ... casas decimais.
Exemplos:
25,6 : 10 = 2,56
04 : 10 = 0,4
315,2 : 100 = 3,152
018 : 100 = 0,18
0042,5 : 1.000 = 0,0425
0015 : 1.000 = 0,015
Exemplos:
1) 1,2 Lê-se: "um inteiro e
dois décimos".
2) Um número decimal não muda o seu valor se acrescentarmos ou suprimirmos zeros â direita do último alga-
rismo.
Exemplo: 0,5 = 0,50 = 0,500 = 0,5000 " .......
3) Todo número natural pode ser escrito na forma de número decimal, colocando-se a vírgula após o último alga-
rismo e zero (ou zeros) a sua direita.
Exemplos: 34 = 34,00... 176 = 176,00...
Estes números não são racionais: π ∈ Q, 2 ∈ Q, 3 ∈ Q, 5 ∈ Q; e, por isso mesmo, são chamados
de irracionais.
Podemos então definir os irracionais como sendo aqueles números que possuem uma representação decimal
infinita e não periódico.
Chamamos então de conjunto dos números reais, e indicamos com R, o seguinte conjunto:
R= { x | x é racional ou x é irracional}
Como vemos, o conjunto R é a união do conjunto dos números racionais com o conjunto dos números
irracionais.
Usaremos o símbolo estrela (*) quando quisermos indicar que o número zero foi excluído de um conjunto.
Usaremos o símbolo mais (+) quando quisermos indicar que os números negativos foram excluídos de um
conjunto.
Usaremos o símbolo menos (-) quando quisermos indicar que os números positivos foram excluídos de um
conjunto.
Algumas vezes combinamos o símbolo (*) com o símbolo (+) ou com o símbolo (-).
j) ∈ , pois 2 é real.
k) ∉ , pois 4 = 2 é positivo, e os positivos foram excluídos de R−
2. Completar com ⊂ ou ⊄ :
a) N Z* d) Q Z
b) N Z+ *
e) Q + *
R+
c) N Q
Resolução:
a) ⊄ , pois 0 ∈ N e 0 ∉ Z * .
b) ⊂, pois N = Z +
c) ⊂ , pois todo número natural é também racional.
2
d) ⊄ , pois há números racionais que não são inteiros como por exemplo, .
3
e) ⊂ , pois todo racional positivo é também real positivo.
Exercícios propostos:
1. Completar com ∈ ou ∉
a) 0 N 7
g) Q +*
b) 0 N* 1
c) 7 Z h) 7 Q
d) - 7 Z+
i) 7 2 Q
e) – 7 Q−
1 j) 7 R*
f) Q
7
3. Completar com ⊂ ou ⊄ :
*
a) Z + N* *
d) Z − R
b) Z − N e) Z − R+
c) R+ Q
2.
a) ∈ c) ∈ e) ∈
b) ∈ d) ∉
3.
a) ⊂ c) ⊄ e) ⊄
b) ⊄ d) ⊂
4.
Reta numérica
Uma maneira prática de representar os números reais é através da reta real. Para construí-la, desenhamos uma
reta e, sobre ela, escolhemos, a nosso gosto, um ponto origem que representará o número zero; a seguir escolhe-
mos, também a nosso gosto, porém à direita da origem, um ponto para representar a unidade, ou seja, o número
um. Então, a distância entre os pontos mencionados será a unidade de medida e, com base nela, marcamos, orde-
nadamente, os números positivos à direita da origem e os números negativos à sua esquerda.
EXERCÍCIOS
1) Dos conjuntos a seguir, o único cujos elementos são todos números racionais é:
1
a) , 2, 3, 5, 4 2
2
2
c) − 1, , 0, 2, 3
7
b) { − 3, − 2, − 2, 0 }
d) { 0, 9, 4 , 5, 7 }
2) Se 5 é irracional, então:
m
a) 5 escreve-se na forma , com n ≠0 e m, n ∈ N.
n
b) 5 pode ser racional
m
c) 5 jamais se escreve sob a forma , com n ≠0 e m, n ∈ N.
n
3) Sendo N, Z, Q e R, respectivamente, os conjuntos dos naturais, inteiros, racionais e reais, podemos escrever:
a) ∀x ∈ N⇒x∈R c) Z ⊃ Q
b) ∀x ∈Q⇒x∈Z d) R ⊂ Z
d) é a representação de { x ∈ R | x ≥ 7 }
RESPOSTAS
1) d 5) b 9) b 13) b 17) c 21) b
2) c 6) c 10) c 14) d 18) b 22) b
3) a 7) b 11) b 15) d 19) a 23) c
4) e 8) c 12) c 16) b 20) b 24) d
A) Unidades de Comprimento
B) Unidades de ÁREA
C) Áreas Planas
D) Unidades de Volume e de Capacidade
E) Volumes dos principais sólidos geométricos
F) Unidades de Massa
A) UNIDADES DE COMPRIMENTO
Medidas de comprimento:
Medir significa comparar. Quando se mede um determinado comprimento, estamos comparando este comprimento com
outro tomado como unidade de medida. Portanto, notamos que existe um número seguido de um nome: 4 metros — o número
será a medida e o nome será a unidade de medida.
Podemos medir a página deste livro utilizando um lápis; nesse caso o lápis foi tomado como unidade de medida ou seja,
ao utilizarmos o lápis para medirmos o comprimento do livro, estamos verificando quantas vezes o lápis (tomado como medida
padrão) caberá nesta página.
Para haver uma uniformidade nas relações humanas estabeleceu-se o metro como unidade fundamental de medida de
comprimento; que deu origem ao sistema métrico decimal, adotado oficialmente no Brasil.
Múltiplos e sub-múltiplos do sistema métrico: Para escrevermos os múltiplos e sub-múltiplos do sistema métrico decimal,
utilizamos os seguintes prefixos gregos:
1km = 1.000m 1 m = 10 dm
1hm = 100m e 1 m = 100 cm
1dam = 10m 1 m = 1000 mm
Transformações de unidades: Cada unidade de comprimento é dez (10) vezes maior que a unidade imediatamente.
inferior. Na prática cada mudança de vírgula para a direita (ou multiplicação por dez) transforma uma unidade imediatamente
inferior a unidade dada; e cada mudança de vírgula para a esquerda (ou divisão por dez) transforma uma unidade na
imediatamente superior.
Perímetro de uma circunferência: Como a abertura do compasso não se modifica durante o traçado vê-se logo que os
pontos da circunferência distam igualmente do ponto zero (0).
B) UNIDADES DE ÁREA: a ideia de superfície já é nossa conhecida, é uma noção intuitiva. Ex.: superfície da mesa, do
assoalho que são exemplos de superfícies planas enquanto que a superfície de uma bola de futebol, é uma superfície esférica.
Damos o nome de área ao número que mede uma superfície numa determinada unidade.
Metro quadrado: é a unidade fundamental de medida de superfície (superfície de um quadrado que tem 1 m de lado).
Propriedade: Toda unidade de medida de superfície é 100 vezes maior do que a imediatamente inferior.
Múltiplos Submúltiplos
2 2 2 2 2
km : 1.000.000 m m cm : 0,0001 m
2 2 2 2
hm : 10.000 m dm : 0,01 m
2 2 2 2
dam : 100 m mm : 0,000001m
Regras Práticas:
• para se converter um número medido numa unidade para a unidade imediatamente superior deve-se dividi-lo por 100.
• para se converter um número medido numa unidade, para uma unidade imediatamente inferior, deve-se multiplicá-lo por
100.
Medidas Agrárias:
2
centiare (ca) — é o m
2 2
are (a) —é o dam (100 m )
2 2
hectare (ha) — é o hm (10000 m ).
C) ÁREAS PLANAS
Retângulo: a área do retângulo é dada pelo produto da medida de comprimento pela medida da largura, ou, medida da
base pela medida da altura.
Perímetro: a + a + b + b
Quadrado: a área do quadrado é dada pelo produto “lado por lado, pois sendo um retângulo de lados iguais, base = altura
= lado.
Triângulo: a área do triângulo é dada pelo produto da base pela altura dividido por dois.
Trapézio: a área do trapézio é igual ao produto da semi-soma das bases, pela altura.
Área de polígono regular: a área do polígono regular é igual ao produto da medida do perímetro (p) pela medida do apo-
tema (a) sobre 2.
Propriedade: cada unidade de volume é 1.000 vezes maior que a unidade imediatamente inferior.
MÚLTIPIOS SUB-MÚLTIPLOS
3 3 3 3
km ( 1 000 000 000m ) dm (0,001 m )
3 3 3 3
hm ( 1 000 000 m ) cm (0,000001m )
3 3 3 3
dam (1 000 m ) mm (0,000 000 001m )
Como se vê:
3
1 km3 = 1 000 000 000 (1000x1000x1000)m
3 3
1 hm = 1000000 (100 x 100 x 100) m
3 3
1dam = 1000 (10x10x10)m
3 3
1m =1000 (= 10 x 10 x 10) dm
3 3
1m =1000 000 (=100 x 100 x 100) cm
3 3
1m = 1000000000 ( 1000x 1000x 1000) mm
Múltiplos Submúltiplos
hl ( 100 l) dl (0,1 l)
dal ( 10 l) litro l cl (0,01 l)
ml (0,001 l)
1 hl = 100 l 1 l = 10 dl
1 dal = 10 l 1 l = 100 cl
1 l = 1000 ml
Volume do paralelepípedo retângulo: é o mais comum dos sólidos geométricos. Seu volume é dado pelo produto de suas
três dimensões.
Volume do cubo: o cubo é um paralelepipedo retângulo de faces quadradas. Um exemplo comum de cubo, é o dado.
O volume do cubo é dado pelo produto das medidas de suas três arestas que são iguais.
3
V = a. a . a = a cubo
Volume do prisma reto: o volume do prisma reto é dado pelo produto da área da base pela medida da altura.
F) UNIDADES DE MASSA
— A unidade fundamental para se medir massa de um corpo (ou a quantidade de matéria que esse corpo possui), é o
kilograma (kg).
3
— o kg é a massa aproximada de 1 dm de água a 4 graus de temperatura.
Múltiplos Submúltiplos
kg (1000g) dg (0,1 g)
hg ( 100g) cg (0,01 g)
dag ( 10 g) mg (0,001 g)
Como se vê:
1kg = 1000g 1g = 10 dg
1 hg = 100 g e 1g= 100 cg
1 dag = 10g 1g = 1000 mg
Medidas de tempo:
Não esquecer:
1dia = 24 horas
1 hora = sessenta minutos
1 minuto = sessenta segundos
1 ano = 365 dias
1 mês = 30 dias
_____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________