Teoria de Produtor e Custos de Produção
Teoria de Produtor e Custos de Produção
Teoria de Produtor e Custos de Produção
Pemba, 2020
Objectivos
Gerais:
Específicos:
A teoria de produção se ocupa do lado da oferta da economia, cuja é feita por unidades
produtivas que são denominadas por firmas. Estes (a teoria de produtor e a teoria dos
custos) são temas que inicialmente foram tratados pela teoria económica, e com o
decorrer do tempo foram incorporados na área da contabilidade, engenharia e
administração.
Estas teorias são pecas fundam ementais para a analise dos preços e do empregos dos
factores, assim como a sua alocação entre os diversos usos na economia. Assim sendo, a
teoria de produtor e a teoria dos custos desempenham um papeis extremamente
importantes:
Produção
Define-se produção como sendo o processo da transformação dos factores que foram
adquiridos pela empresa em forma de produtos para a sua venda no mercado. É de alta
importância ressaltar que quando definimos a produção não estamos simplesmente a
referir a transformação de matéria-prima em produtos de forma a serem oferecidos para
o mercado, mas também a serviços que as empresas fornecem tais como transportes,
actividades financeiras, comercio entre outras actividades.
Processo de produção
Se, a partir da combinação de factores, for possível produzir um único produto (ou
output), está-se perante um processo de produção simples; se for possível produzir-se
mais de um produto está-se perante um processo de produção múltipla, ou produção
múltipla.
Denomina-se de custos de produção aos gastos realizados pela empresa na aquisição dos
factores fixos e variáveis que foram utilizados produtivos. O objectivo da firma é a
maximização dos resultados no percorrer da realização da sua actividade produtiva.
Assim sendo, ela procurara sempre obter a máxima produção possível em face da
utilização da certa combinação dos factores.
Os custos totais de produção (CT) são divididos em custos variáveis totais (CVT) e
custos fixos totais (CFT).
a) Custos variáveis totais (CVT): parcela dos custos totais que depende da
produção e por isso muda com a variação do volume da produção. Representam
as despesas realizadas com os factores variáveis de produção. Por exemplo:
folha de pagamentos, gastos com matérias-primas. Estes, os custos variáveis
totais, na contabilidade privada são chamados de custos directos.
b) Custos fixos totais (CFT): correspondem à parcela dos custos totais que
impendem da produção. São decorrentes dos gastos com factores fixos de
produção. Por exemplo: alugueis, iluminação. Na contabilidade empresarial, são
também chamados de custos directos.
Os custos totais podem ser:
Custos totais de curto prazo: são caracterizadas pelo facto de serem
compostos por parcelas de custos fixos e de custos variáveis.
Custos totais de longo prazo: são formadas unicamente por custos
variáveis. Ou seja, a longo prazo, não existem factores fixos de
produção, inclusive a planta ou tamanho da empresa (normalmente
considerado factor fixo a curto prazo.
Na classificação dos custos no curto prazo , a analise dos custos de produção pode ser
feita em termos de custos totais ou de custos unitários.
a) Custos totais: os custos totais (CT) são a soma dos custos fixos (CF) e variáveis
(CV) realizados durante o processo produtivo. Matematicamente, os custos
totais são dados por:
CT =CV +CF
b) Custos unitários: são custos por unidade de produto. Os custos unitários
envolvem o custo fixo médio (CFMe), o custo variável médio (CVMe), e o custo
marginal (CMa). Matematicamente estes custos são expressos por:
CF
CFMe= ;
Q
CV
CVMe= ;
Q
CT CF + CV
CMe= = =CFMe+CVMe
Q Q
∆CT
CMa=
∆Q
Conforme observado, uma situação de longo prazo caracteriza-se pelo facto de todos os
factores de produção serem variáveis, inclusive o tamanho ou a dimensão da empresa.
Ou seja os custos totais correspondem aos custos variáveis, uma vez que não existem
custos fixos longo prazo.
É importante saber que o custo que o comportamento do custo total e do custo médio de
longo prazo esta intimamente relacionado ao tamanho ou dimensão da planta escolhida
para operar em longo prazo.
Tem-se uma externalidade positiva quando uma unidade económica cria benefícios para
as outras, sem receber pagamento por isso. Por exemplo uma empresa treina a mão-de-
obra, que acaba após o refinamento, transferindo-se para a outra empresa; a beleza do
jardim do vizinho, que valoriza sua casa; uma nova estrada; os comerciantes e um
mesmo ramo que se localizam numa mesma região.
Os custos são normalmente divididos em custos directos (que correspondem aos custos
variáveis) e custos indirectos (que correspondem aos custos fixos).
Função de produção
O empresário , ao decidir o quê , como e quanto produzir , com base nas respostas do
mercado consumidor , variará a quantidade utilizada dos fatores , para com isso variar a
quantidade produzida do produto a partir da quantidade física utilizada dos fatores de
produção em determinado período de tempo.
A função de produção assim definida admite sempre que o empresário esteja utilizando
a maneira mais eficiente de combinar os fatores e , consequentemente , obter a maior
quantidade produzida do produto . Ou seja , supomos que a questão da melhor
tecnologiade produção já esteja resolvida pela área de Engenharia .
Em que:
Para efeitos didacticos, costuma-se a ser considerada uma uncao de apenas duas
variaves:
q=f (N , K )
Onde ;
Supõe- se que todas as variáveis ( q₁ , N, K) são expressas num fluxo ao tempo , isto é,
consideradas ao longo de um dado período de tempo ( produção mensal , produção
anual, etc. ) , e que o nível tecnológico está dado.
Quanto a outros factores de produção já é mais difícil a sua alteração rápida, pois
necessitam de mais tempo para se ajustarem, como por exemplo, a capacidade ou escala
de uma fábrica. Daí que distingamos entre:
Normalmente uma empresa, no curto prazo, para atender uma maior procura, aumenta a
sua produção procurando mais força de trabalho e comprando mais matérias-primas,
mas mantendo a sua capacidade produtiva. Neste caso a empresa mantém, pelo menos,
um factor produtivo fixo. O curto prazo é o período de tempo durante o qual pelo menos
um factor produtivo é fixo, verificando-se a lei dos rendimentos marginais finalmente
decrescentes.
Teremos uma função de produção simplificada, ou seja ,com apenas dois fatores (um
fixo e outro variável)
q=f (N , K )
Em que :
q – corresponde a quantidade ;
N- corresponde a mão-de- obra ( fator variável );
a) Produtiviademedia da mao-da-obra
quantidade do producto
Pmgn=
numero de trabalhadores
b) Produtividade media do capital:
quantidade do producto
Pmgk =
numero demaquinas
A hipotese de quw todos os factores são variaveis caracteriza a analise de longo prazo.
A duncao de producao simplficada, comsiderando a participacao de apenas dois factores
de prodcao,é respresenaada das seguinte forma:
q=f ( N , K )
Produto marginal
Esta lei traduz uma relação tecnológica entre os diversos factores de produção. A lei dos
rendimentos finalmente decrescentes influencia a forma da curva do produto, da curva
do produto marginal, da curva do produto total e da curva do produto médio.
1
https://www.fabriciobreve.com/trabalhos/teoriadeproducao.pdf
Onde: