1.manual Da SALTA-z WEB
1.manual Da SALTA-z WEB
1.manual Da SALTA-z WEB
Brasília/DF, 2017
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Comercial – Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a re-
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produção parcial ou total dessa obra, desde que citada a fonte. A coleção institucional
do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde:
<www.saude.gov.br/bvs>.
Editor:
Coordenação de Comunicação Social (Coesc/GabPr/Funasa/MS)
SAS Quadra 4, Bloco N, 7º andar, Ala Sul
CEP: 70.070-040 – Brasília/DF
Ficha Catalográfica
Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde.
Manual da solução alternativa coletiva simplificada de tratamento de água para consumo
humano em pequenas comunidades utilizando filtro e dosador desenvolvidos pela Funasa/
Superintendência Estadual do Pará. – Brasília: Funasa, 2017.
49 p.
ISBN: 978-85-7346-051-3
CDU.628.1
Sumário
Apresentação 5
1 Introdução 7
3 Objetivo 11
7 Esquema de montagem 19
11 Instalação da SALTA-z 35
12 Operação da unidade 37
13 Considerações finais 43
Referências Bibliográficas 45
Nem toda água pode ser utilizada, porque cada método de tratamento tem
eficiência limitada. Sendo a poluição muito alta, a água tratada poderá não ser
ainda satisfatória. Assim, por exemplo, não é possível, nem prático, tratar água de
esgotos por métodos convencionais, a ponto de torná-la potável.
3. Objetivo
8 9
3
6
1. Tubulação de recalque
2. Dosador para coagulante
2 3. Dosador para cloro
4. Filtro
4
5. Água tratada
6. Dreno de sedimentos
7. Caixa com leito filtrante para
retenção do sedimento (Lodo),
7 1 e com dreno para descarte do
fluído
40 cm livre
80 cm
leito filtrante Cálculo para vazão de um filtro
TOMADA DE ÁGUA
(RIO, LAGO, AÇUDE E IGARAPÉ)
INJEÇÃO DE COAGULANTE
(SULFATO DE ALUMÍNIO) NA
TUBULAÇÃO DE RECALQUE
FLOCULAÇÃO/DECANTAÇÃO/
DRENAGEM DO LODO
NO RESERVATÓRIO ELEVADO
INJEÇÃO DE AGENTE
Figura 3 – Rio Ajuruaté/Muaná-PA. DESINFETANTE (CLORO) NO
EFLUENTE DO RESERVATÓRIO
FILTRAÇÃO
(LEITO DE ZEÓLITA)
MONITORAMENTO
DO CLORO
DISTRIBUIÇÃO
CAPTAÇÃO
(POÇO)
INJEÇÃO DE CLORO NA
TUBULAÇÃO DE RECALQUE
DE ÁGUA BRUTA
OXIDAÇÃO, DECANTAÇÃO,
DESINFECÇÃO E DRENAGEM
DO SEDIMENTO NO
RESERVATÓRIO ELEVADO
MONITORAMENTO
DO CLORO
DISTRIBUIÇÃO
7.1 Filtro
1
6
4
Adaptador com flange 40 mm (01 unid.);
Adaptador 40 mm (01 unid.);
Tê 40 mm (01 unid.);
Joelho 40 mm (02 unid.);
Cap 40 mm (02 unid.);
Tubo PVC 40 mm para 02 crepinas (20 cm).
Tê 40 mm (03 unid.);
Registro esfera 40 mm (03 unid.);
Tê 40 mm (03 unid.);
Luva de união de 40 mm (02 unid.);
Torneira plástica 3/4” (01 unid.)
7 Tubo 40 mm (04 m);
Adesivo para PVC.
Outros materiais
Tubo PVC para água, de 250 a 300 mm, para carcaça do filtro (1,5 metros); Flange PVC para
construção do fundo e tampa do filtro (02 unid.); Parafuso inox 3 mm de diâmetro por 1” (16 unid.);
Adesivo para PVC colagem interna (05 bisnagas de 75g.) e adesivo estruturante base epóxi de alta
resistência para colagem externa (03 latas de 1 kg).
7.2 Dosadores
1
2
Manual da solução alternativa coletiva simplificada de tratamento de água para consumo humano em pequenas comunidades
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Figura 9 – Ilustração do dosador para coagulantes em diferentes tamanhos.
Nota 2: O tamanho do dosador deve ser correspondente à quantidade em peso de coagulante definida no Jar-Test e da capaci-
dade em litros do reservatório de distribuição. Na impossibilidade da realização do Jar-Test, seguir as orientações do Quadro 1.
2
1. Registro esfera de ¾” (02 unid.)
3 2. Cap rígido de 85 mm (02 unid.)
3. Tubo rígido de 85 mm (20 cm)
4. Tubo rígido de 25 mm (15 cm)
4 5. Luva de ¾ x 25mm (01 unid.)
5
6. Nipel rígido ¾” (02 unid.)
7. Tê rígido ¾” (01 unid.)
2 8. Torneira tipo jardim ¾” (01 unid.)
6 8
Reservatório com
capacidade até
5.000 litros.
ø40mm
LIMPEZA
ø25mm
ø40mm
LIMPEZA ø40mm
DOSADOR P/ CLORO
ø40mm
ø40mm
POÇO TUBULAR
BOMBA
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7.2.3 Para cloro em pastilhas (utilizado na remoção de ferro e
manganês)
13 1. Tê 3” (01 unid.)
2. Cap de 3” (01 unid.)
3. Bucha de redução de 3” x 1 ½” (02 unid.)
8 4. Bucha de redução de 1 ½” x ¾” (02 unid.)
5. Bucha de redução de 1 ½” x ½ (01 unid.)
6. Registro esfera ¾” (02 unid.)
7. Tê rígido ¾” (01 unid.)
13 8. Tubo rígido 85 mm (30 cm)
3 7
4 9. Torneira ¾” (01 unid.)
6 10. Nípel ¾” (03 unid.)
11. Nípel de ½” (01 unid.)
1
12. Joelho ½” (01 unid.)
13. Adaptador 85 mm x 3” (02 unid.)
10 9
Os itens 5, 11 e 12 são peças internas, dentro
do item 1
Estima-se que, em qualquer momento, quase metade da população que vive nos
paises em desenvolvimento enfrenta um episódio de diarreia. São por esses nú-
meros que o tratamento completo da água para consumo humano, ou pelo me-
nos o tratamento mais simples que é a desinfecção, deve merecer prioridade das
autoridades que lidam com a saúde pública.
Tudo isso permite, de forma bastante simples, uma água segura, desde a produ-
ção até o momento do uso, o que resulta em grande benefício, tanto em pequenos
sistemas de comunidades rurais, ribeirinhas, indígenas, como em grandes cidades.
“Zeólitas são minerais microporosos, com poros menores que dois nanôme-
tros de diâmetro. Esses poros fazem as zeólitas serem altamente adsorventes.
Materiais que são atraídos para eles se aderem a sua superfície. Isto é diferente
de absorção, na qual o material sendo absorvido de fato muda seu estado.
Algo adsorvido por uma zeólita permanece o mesmo que sempre foi.”
Objetivando a simplificação, esse ensaio pode ser realizado com garrafas PET
transparente (cortar garrafas de 2 litros na altura de 2/3 – utilizar de 4 a 6 unidades).
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10. Construção e montagem do filtro
Manual da solução alternativa coletiva simplificada de tratamento de água para consumo humano em pequenas comunidades
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Dispersor de entrada da água Crepina para o fundo do filtro
Nota 3: Como tampa do filtro, opcionalmente poderá ser utilizado cap de pressão.
PESSOAS ATENDIDAS
Diâmetro (250mm) Diâmetro (300mm)
Horas de Consumo de 05L Consumo de 110L Consumo de 05L Consumo de 110L
Funcionamento Média Máximo Média Máximo Média Máximo Média Máximo
01h 132 147 06 06 198 212 9 9
02h 264 294 12 13 396 424 18 19
03h 396 441 19 20 594 636 27 28
04h 528 588 24 26 792 848 36 38
05h 660 736 30 33 990 1.060 45 48
06h 792 883 36 40 1.188 1.272 54 57
07h 924 1.030 42 46 1.386 1.484 63 67
08h 1.056 1.177 48 53 1.584 1.696 72 77
09h 1.188 1.324 54 60 1.782 1.908 81 86
10h 1.320 1.472 60 66 1.980 2.120 90 96
11h 1.452 1.619 66 73 2.178 2.332 99 106
12h 1.584 1.766 72 80 2.376 2.544 108 115
13h 1.716 1.913 78 86 2.574 2.756 117 125
14h 1.848 2.060 84 93 2.772 2.968 126 134
15h 1.980 2.208 90 100 2.970 3.180 135 144
16h 2.112 2.355 96 107 3.168 3.392 144 154
17h 2.244 2.502 102 113 3.366 3.604 153 163
18h 2.376 2.649 108 120 3.564 3.816 162 173
19h 2.508 2.796 114 127 3.762 4.028 171 183
20h 2.640 2.944 120 133 3.960 4.240 180 192
21h 2.772 3.091 126 140 4.158 4.452 189 202
22h 2.904 3.238 132 147 4.356 4.664 198 212
23h 3.036 3.385 138 153 4.554 4.876 207 221
24h 3.168 3.532 144 160 4.752 5.088 216 231
Fonte: SACQA/Sesam/Suest-PA/Funasa
• Enxaguar através do fluxo de filtração, até constatar que a água filtrada está
de acordo com os requisitos dos padrões de potabilidade vigentes.
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12.1.3 Com comparador colorimétrico para cloro residual livre
Procedimentos
Para medir o cloro, geralmente se usa um comparador colorimétrico
visual e reagente DPD, que é um pó – ou líquido – que pode ser
adquirido em sachês ou em potes com colher dosadora.
O Comparador possui 2 frascos, um que poderá ficar vazio – se a
água não tiver turbidez – e outro que receberá a água da amostra.
1. Encher o frasco com água da amostra tratada até o nível
indicado;
2. Despejar o reagente DPD dentro do frasco e agitar levemente. A
água ficará rosada se apresentar residual de cloro, caso contrário
continuará incolor;
3. Inserir o tubo com a amostra no orifício direito do comparador colorimétrico;
4. Posicionar o comparador em direção a uma fonte de luz;
5. Observar no painel de leitura do comparador, dois círculos cor-de-rosa, sendo um da amostra e
o outro do padrão visual do disco comparador;
6. Girar o disco lentamente e comparar as cores dos círculos do padrão e da amostra, verificando
se estão de acordo com os limites preconizados na legislação vigente.
Manual da solução alternativa coletiva simplificada de tratamento de água para consumo humano em pequenas comunidades
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13. Considerações finais
Características Físicas
Ponto de fusão 1.300 oC
Densidade aparente 0,98g/cm³
Cor Marrom escuro
Granulometria 0,4 a 1,0 mm
Aplicação
Taxa de filtração 10 a 15 m³/m²/h
Altura de leito mínimo de 0,8 m
Taxa de retrolavagem 25 a 35 m³/m²/h
Expansão na retrolavagem 20 a 30 %
Aconselhável pH > 6,8 para ferro e > 8,5 para Manganês
Densidade 0,98 L/kg
Suporte do leito Utilizar areia
Expansão na retrolavagem
45
40
35
30
Expansão (%)
25
20
15
10
5
0
10 15 20 25 30 35 40 45 50
• Recomendamos usar cloro nas formas de: Cloro gás ou hipoclorito de sódio
ou cálcio.
Benefícios
• Facilidade de retrolavagem devido à baixa densidade e possibilidade de uso
da água de alimentação;
Dimensionamento do produto
Para concentrações de até 6,0 ppm de ferro e 2,0 ppm de manganês
Taxa de filtração (m³/m²/h) Quantidade em (kg) para cada 1000 l/h de vazão
10 100
11 90
12 85
13 80
14 75
15 70
Para teores de ferro e manganês superiores a 6,0 ppm e 2,0 ppm respectivamente realizar decantação anterior ao processo de
filtração/adsorção.
Elaboração
Colaboração
Revisão
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FUNASA
FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE
Missão
Promover a saúde pública e a inclusão
social por meio de ações de saneamento e
saúde ambiental.
Visão de Futuro
Até 2030, a Funasa, integrante do SUS,
será uma instituição de referência nacional
e internacional nas ações de saneamento e
saúde ambiental, contribuindo com as metas
de universalização de saneamento no Brasil.
Valores
• Ética;
• Equidade;
• Transparência;
• Eficiência, Eficácia e Efetividade;
• Valorização dos servidores;
• Compromisso socioambiental.
ISBN: 978-85-7346-051-3
9 788573 460513