Saude Coletiva I PDF
Saude Coletiva I PDF
Saude Coletiva I PDF
Curitiba-PR
2012
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Prof. Gilmar José Ferreira dos Santos Prof. Rubens Gomes Corrêa
Pró-Reitoria de Administração - PROAD Coordenador do Curso
Prezado estudante,
Você faz parte de uma rede nacional pública de ensino, a Escola Técnica
Aberta do Brasil, instituída pelo Decreto nº 6.301, de 12 de dezembro 2007,
com o objetivo de democratizar o acesso ao ensino técnico público, na mo-
dalidade a distância. O programa é resultado de uma parceria entre o Minis-
tério da Educação, por meio das Secretarias de Educação a Distância (SEED)
e de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), as universidades e escolas
técnicas estaduais e federais.
O e-Tec Brasil leva os cursos técnicos a locais distantes das instituições de en-
sino e para a periferia das grandes cidades, incentivando os jovens a concluir
o ensino médio. Os cursos são ofertados pelas instituições públicas de ensino
e o atendimento ao estudante é realizado em escolas-polo integrantes das
redes públicas municipais e estaduais.
Nosso contato
etecbrasil@mec.gov.br
e-Tec Brasil
Indicação de ícones
e-Tec Brasil
Sumário
Contents
Palavra do professor-autor 11
Aula 1 – B
reve história das políticas de saúde 13
1.1 Brasil Colônia (1500 a 1888) 13
1.2 A República Velha/ Primeira República (1889 a 1930) 14
Aula 3 – P
eríodo do desenvolvimento (1946 a 1964) 21
3.1 Período de Estado Militar e o Milagre Brasileiro (1964 a
1984) 22
e-Tec Brasil
Aula 8 - Saúde coletiva 47
e-Tec Brasil
18.5 Imunoglobulina humana anti-hepatite tipo B 91
Aula 19 - AIDS 93
19.1 Descrição 93
19.2 Agentes etiológicos 93
19.3 Modo de transmissão e transmissibilidade 94
19.4 Período de incubação 95
19.5 Suscetibilidade e vulnerabilidade 95
19.6 Manifestações clínicas 95
Aula 20 - Tuberculose 97
20.1 Descrição 97
20.2 Agente etiológico 97
20.3 Sinais e sintomas 97
20.4 Transmissão 98
20.5 Prevenção 98
20.6 Sistema de informação em saúde 98
Referências 101
e-Tec Brasil
Palavra do professor-autor
Para tanto o nosso objetivo consiste em buscar e habilitar os profissionais que atuam na
promoção, prevenção e recuperação da saúde na drogadição.
11 e-Tec Brasil
Aula 1 – Breve história das políticas
de saúde
A grande dificuldade deste Brasil colônia, marcava por termos poucos médi-
cos, pois a população não tinha poder aquisitivos para pagar consulta, sendo
assim, praticava-se muito a “sangria” método de extrair sangue do doente
para curá-lo e o uso de purgativos nos tratamentos.
13 e-Tec Brasil
Em 1543, Brás Cubas fundou, na cidade de Santos, a Irmandade da Miseri-
córdia e o Hospital de Todos os Santos, que davam assistência aos doentes
vítimas de longas viagens marítimas. A partir dessas primeiras instituições de
assistência, outras se seguiram, como a de Olinda (1540), da Bahia (1550),
de Belém do Pará (1654), de São Paulo (1714), com compromisso de socor-
rer os enfermos e abrigavam os indigentes. (PIZANI, 2005)
Em 1923, surge a assistência previdenciária com a lei Elói Chaves que benefi-
ciava as empresas das estradas de ferro com o CAPs (caixa de aposentadoria
e pensões – assistência médica e farmacêutica) que mais tarde, em 1926
estendeu-se aos portuários marítimos, dando início ao sistema previdenciá-
rio no país, baseado em contribuições em longo prazo.
Resumo
Foram vistos na aula de hoje os seguintes tópicos:
Anotações
17 e-Tec Brasil
Em 1943, com a Consolidação das Leis Trabalho (CLT), o trabalhador obteve
novos ganhos como: salário mínimo, jornada de trabalho de oito horas/dia,
férias remuneradas, horas extras, direito à licença-maternidade remunerada,
etc.
Resumo
Tópicos marcantes vistos nesta aula:
Atividades de aprendizagem
1. Pesquise no ambiente do seu trabalho ou familiar quantas pessoas têm
carteira profissional assinada nos últimos cinco anos?
21 e-Tec Brasil
3.1 Período de Estado Militar e o Milagre
Brasileiro (1964 a 1984)
Resumo
Tópicos marcantes da nossa aula foram:
Atividades de aprendizagem
• Depois de assistir ao filme indicado em mídias integradas, discuta com
seus colegas sobre o movimento sociocultural. E após relate o que mais
te marcou neste filme.
25 e-Tec Brasil
Em 1986, o Ministério da Saúde convocou a VIII Conferência Nacional da
Saúde, como marco para a participação da sociedade civil ao processo pre-
paratório que envolveu profissionais da área da saúde, usuários, intelectuais,
partidos políticos e sindicatos. Tendo como foco o controle social, econômi-
co e ambiental, debatendo-se a reformulação do sistema nacional de saúde
(Reforma Sanitária) com o início da criação de um Sistema Único de Saúde.
Atividades de aprendizagem
• Busque informações na Secretaria Municipal de Saúde do seu município
para os seguintes pontos:
Aula 4 - Período da nova república e da luta pela reforma sanitária (1985 a 1990) 27 e-Tec Brasil
d) Qual foi a data da última conferência municipal de saúde?
Anotações
29 e-Tec Brasil
Na Constituição de 1988, a saúde é então definida como resultante de polí-
ticas sociais e econômicas, como direito do cidadão e dever do Estado, como
Fazem parte do Sistema Único
de Saúde os centros, os postos parte de seguridade social, cujas ações e serviços devem ser providos por um
de saúde, as unidades básicas Sistema de Saúde organizado segundo as diretrizes:
de saúde, a unidade saúde da
família, os hospitais, incluindo
os universitários, laboratórios,
hemocentros, bancos de sangue,
1. Descentralização: significa compartilhar o poder, isto é, distribuir o po-
bancos de leite humano, além der e recursos além de redefinir as atribuições de competência de cada
de fundações e institutos de
pesquisa, como a Fundação esfera do governo. Assim, o município passa a assumir uma série de
Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e o ações e serviços que antes eram feitas pelo governo do estado ou pelo
Instituto Vital Brasil.
governo federal.
Resumo
Na Constituição de 1988, a saúde é então definida como resultante de po-
líticas sociais e econômicas, como direito do cidadão e dever do Estado, um
sistema organizado segundo as diretrizes:
1. Descentralização
2. Atendimento integral
3. Universalidade
4. Direito às informações
5. Equidade
6. Participação da comunidade
Atividades de aprendizagem
• Com base nas diretrizes da Constituição Federal de 1988, identifique
quais os aspectos que podem ser apontados como decisivos para o êxito
da construção do SUS. Discuta com os colegas de sala de aula a respeito
deste assunto.
Quando o município se torna gestor dos recursos públicos, existe mais agi-
lidade para oferecer aos cidadãos respostas para os problemas locais, di-
minuem-se as fraudes e a distribuição dos recursos se dá de acordo com a
realidade de cada município.
33 e-Tec Brasil
Básica/93 (NOB/93); em 1996, foi a Norma Operacional Básica/96 (NOB/96),
e em 2001, a Norma Operacional da Assistência a Saúde (01/NOAS/2001).
Todos eles dispondo sobre a descentralização e as formas de gerência do
SUS.
37 e-Tec Brasil
Em janeiro de 2001, foi publicada a Norma Operacional da Assistência à Saú-
de (NOAS/ 01/2001) que define as regras de regionalização do atendimento,
na qual os municípios de referência para procedimentos mais especializados
poderão receber por atendimento prestado a moradores de outros municí-
pios.
• Outras ações com base na realidade local. A base das ações inclui,
ainda, as atividades de visitas domiciliares, com cuidados no domicílio
e participação em grupos comunitários.
Observação: Em cada município deve ser elaborada a forma como será de-
senvolvido o trabalho do ACS desde que atenda a Portaria nº 648/06. Hoje
no Brasil, existem realidades muito diferentes. Além da ESF, EACS, ESB, e
Agente de Endemias (Agente da Dengue) Portaria nº 1007/10, o Ministério
da Saúde também incentiva financeiramente o Programa de Combate as Ca-
rências Nutricionais, Ações de Vigilância Sanitária e Assistência Farmacêutica
Básica.
Criado em 1988, pela Constituição
Federal, o SUS tem como
principal finalidade oferecer a
7.3 Cartão nacional de saúde - SUS população acesso ao atendimento
público de saúde. Antes de sua
formação, a assistência médica
era responsabilidade do INAMPS
(Instituto Nacional de Assistência
Médica da Previdência Social).
Entretanto, ela era restrita aos
empregados que contribuíssem
contribuíam com a previdência.
O Sistema Único de Saúde possui
várias unidades espalhadas pelo
país, incluindo postos e centros
de saúde, hospitais universitários,
serviços de vigilância sanitária,
hemocentros, órgãos de
vigilância ambiental, de vigilância
epidemiológica e institutos de
pesquisa, como a FIOCRUZ
Figura 7.1: Cartão Nacional de Saúde (Fundação de Pesquisa) e o Instituto
http://www.camarasorriso.mt.gov.brles Vital Braz.
Hoje, o SUS atende milhares de usuários que, através do cartão, podem ser
devidamente registrados. Para organizar todas essas informações, o sistema
é frequentemente atualizado, desta forma, o médico que presta o atendi-
mento fica sabendo de tudo o que já foi feito com a pessoa que está sendo
atendida.
“... a cidadania inclui, além dos direitos civis e políticos, os direitos so-
ciais que se referem às condições de vida e trabalho e ao acesso a bens
e serviços reconhecidos pela sociedade como mínimos indispensáveis
a uma vida digna”.
Isso está mudando e pode mudar ainda mais com a implantação dos “Con-
selhos Locais de Saúde”. A comunidade organizada pode participar colabo-
rando com a qualidade dos serviços de saúde.
Para planejar suas ações, o conselho pode optar pelo Método Altadir do
Planejamento Popular – MAPP. Este método permite selecionar os problemas
O planejamento, através do MAPP, deve ser realizado por quem vai executar
as operações que foram traçadas, isto é: planeja quem executa. Além deste
principio, é preciso analisar a condição de governabilidade sobre o problema Assista ao filme Sicko (traduzido
é SOS Saúde). Reflita sobre o
e a sua importância antes de priorizar o que será trabalhado pelo grupo. sistema de saúde do Brasil (SUS)
e os demais países do mundo.
Respeitando estes princípios, o resultado atingido com certeza será bom, o Troque ideias com os colegas de
que deixa o grupo animado para continuar agindo com compromisso. sala e do trabalho
Resumo
Agora podemos nos sentir conhecedores do Sistema Único de Saúde, o SUS.
É importante entender que é um processo que caminha com dificuldades,
pois temos um país continental em seu tamanho e uma população doente
devido ao pouco investimento em saúde preventiva e saneamento básico.
Atividades de aprendizagem
• Apresente aos membros do Conselho Municipal de Saúde de sua cidade,
os objetivos e a importância do profissional do curso técnico de Reabi-
litação em Dependência Química na composição de uma equipe multi-
profissional. Depois encaminhe à coordenação do curso, relato sucinto
apresentando os aspectos positivos e negativos de sua participação na
reunião.
Paira alguma dúvida acerca da diferença entre Saúde Pública e Saúde Coleti-
va. A meu ver não vejo diferença entre ambas, mas se destaca que a Saúde
Coletiva vem atendendo a mudança da política de saúde e sociais no país,
buscando em alguns artigos, dissertações, teses e livros. Deixamos aqui uma
reflexão de diversos autores, quem sabe possamos criar um novo conceito
que atenda a Saúde Pública (vacina) e que estimule ainda mais a participação
social da responsabilidade do sujeito não como apenas usuário, e sim em
cidadão, que tenha a responsabilidade na mudança da qualidade de vida;
ser sujeito de transformação social com responsabilidade e deveres
de responder o exercício de cidadania.
47 e-Tec Brasil
A Pastoral da Criança, hoje presente em 27 países, foi destaque da 1.ª edi-
ção do Prêmio ODM Brasil, em 2005.
Qual seria, então, o objeto da saúde coletiva? Para responder a essa questão
haveria de se investigar a história concreta. Afinal o recorte do objeto da
saúde coletiva é bastante influenciado pela dinâmica política (Donnangelo,
1983) e varia conforme a correlação de forças, a ação do Estado e de distin-
tos atores sociais. De qualquer forma, diversos autores vêm dando indica-
ções desse objeto: centralmente o processo saúde/doença/ intervenção em
sua dimensão mais coletiva a saúde pública.
Para Basaglia (1985), “inventar saúde” implicaria mais do que uma invenção
técnica; já que ele ligava essa noção à de “reprodução social do paciente”.
Na realidade, valeria buscar uma nova dialética entre doença, saúde, estru-
turas e sujeitos, que não seria nem a antidialética positivista da medicina,
que fica com a doença descartando a responsabilidade com a história dos
sujeitos concretos, nem o estruturalismo da saúde pública tradicional, que
delegava ao Estado e ao aparato técnico quase toda a responsabilidade pela
produção de saúde.
Atividades de aprendizagem
• Faça um levantamento de todos os serviços prestadores de atendimento
pelo SUS em seu município, e descreva quais os programas executados.
Saúde
ótima
Saúde
sub-ótima
Doença ou
incapacidade
o
Ag declarada
eir
en
ed
te Próximo da
sp
Ho
Interação morte
Horizonte clínico
Morte
Resumo
Para bloquear a evolução da patologia, a prevenção exige uma providência
precoce, uma ação antecipada, baseada no conhecimento da história natu-
ral da doença. A prevenção depende do conhecimento das inúmeras causas
relacionadas com as características do hospedeiro, do ambiente e do meio
ambiente e da facilidade ou dificuldade com que os fatores são anulados ou
interrompidos. Os níveis de aplicação das medidas preventivas na história na-
tural da doença são: período de pré-patogênes e o período de patogênese.
Atividades de aprendizagem
• Falando em período de pré-patogênese e período de patogênese, descre-
va uma doença com característica que o agente etiológico é causado por
vírus, que ocorre basicamente durante o ano todo.
55 e-Tec Brasil
público-alvo, os diferentes meios e veículos disponíveis de comunicação ao
alcance da comunidade: cartazes, rádio, jornal, televisão, alto-falantes, pa-
lestras e debates em escolas, associações de bairro, igrejas, empresas, clubes
de serviço e lazer, dentre outros.
Fonte: Ministério da Saúde – S. N. A. S. – ABC do SUS.
Resumo
1. Níveis de prevenção primária
–– Promoção à Saúde
–– Aleitamento
–– Planejamento familiar
–– Divulgação de informações
–– Educação para a saúde
2. Proteção específica
–– Imunização
–– Vigilância em saúde
Atividades de aprendizagem
1. Pesquise quais são os 10 (dez) passos do aleitamento materno?
59 e-Tec Brasil
efetuado por pessoal de nível elementar, até uma doença mais complexa,
que exige a atenção por profissional especializado e tecnologia avançada.
O tratamento deve ser conduzido, desde o início, com a preocupação de
impedir o surgimento de eventuais incapacidades decorrentes das diferentes
doenças e danos.
11.4 Reabilitação
Consiste na recuperação parcial ou total das capacidades no processo de
doença e na reintegração do indivíduo ao seu ambiente social e a sua ati-
vidade profissional. Com essa finalidade, são utilizados não só os serviços
hospitalares como os comunitários, visando à reeducação e treinamento, ao
reemprego do reabilitado ou à sua colocação seletiva, através de programas
específicos, junto às indústrias e ao comércio para a absorção dessa mão de
obra.
Resumo
Nível de prevenção secundária.
Limitações da incapacidade:
• Visitas domiciliares;
• Acompanhamento dos pacientes;
• Enfermagem na saúde pública.
Atividades de aprendizagem
• A hipertensão arterial é uma das doenças crônicas que elevam os indica-
dores de saúde no sexo masculino com alta taxa de mortalidade, sendo
assim pesquise quais são os fatores de risco.
63 e-Tec Brasil
versalidade, da acessibilidade e da coordenação do cuidado, do vínculo e
continuidade, da integralidade, da responsabilização, da humanização, da
equidade e da participação social.
5. Promoção da saúde
7. Saúde do trabalhador
8. Saúde mental
Resumo
O modelo de atenção à saúde propõe um conjunto de ações de saúde, no
âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da
saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação
e a manutenção da saúde. É desenvolvida por meio do exercício de práticas
gerenciais e sanitárias democráticas e participativas, agregando valores não
desenvolvidos anteriormente. Entre eles, citamos: Fortalecimento da atenção
básica; Saúde do trabalhador; Saúde mental; Fortalecimento da capacidade
de resposta do sistema de saúde às pessoas com deficiência; Atenção inte-
gral às pessoas em situação ou risco de violência; Saúde do homem.
Anotações
• Descentralização
• Regionalização
• Financiamento do SUS
• Planejamento no SUS
• Programação Pactuada Integrada (PPI)
• Regulação da Atenção à Saúde e Regulação Assistencial
• Participação e Controle Social
• Gestão do Trabalho na Saúde
• Educação na Saúde
Fonte: Ministério da Saúde – S. N. A. S. – ABC do SUS.
67 e-Tec Brasil
1. Mudanças demográficas - O envelhecimento da população, visto que
estudos feitos na Europa demonstram que as pessoas acima de 65 anos
de idade consomem entre 5 a 12 vezes mais medicamentos que as pes-
soas abaixo desta idade. As pessoas idosas geralmente padecem de mais
de uma patologia crônico-degenerativa (diabetes, hipertensão, artroses
etc.), as quais demandam consultas e controle frequentes, bem como
exames mais sofisticados.
Resumo
O SUS é uma política que avança de acordo com as necessidades situacionais
seja no âmbito individual ou coletivo, porém requer um compromisso do
gestor quanto à aplicação dos recursos, fortalecendo a municipalização e a
regionalização dos serviços de saúde.
Atividades de aprendizagem
1. Pesquise quais são as vias de transmissão das hepatites B e C?
Segundo Richard Bach: O laço que une a sua família verdadeira não é de
sangue, mas de respeito e alegrias pela vida um do outro. Raramente os
membros de uma família se criam sobre o mesmo teto.
69 e-Tec Brasil
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2007, o Brasil já contava com
27.324 equipes implantadas em 5.125 municípios, atendendo 46,6% da
A população brasileira é de população brasileira. No mesmo ano, as equipes de saúde bucal já somavam
190.755.799 habitantes, num
total de 5.529 municípios 15,7 mil em 4,3 mil municípios, e os agentes comunitários já totalizavam
existentes. Observe os quadros 211 mil, distribuídos por 5,3 mil municípios (Dados fornecidos pelo Ministé-
2 e 3 com relação às estratégias
de ACS e ESF. rio da Saúde em 11/06/2008).
Resumo
Considerando que as equipes da ESF estão voltadas para as comunidades
locais, com maiores necessidades de intervenção nas ações básicas de saúde,
e associado ao grande número de implantação de novas equipes de Saúde
da Família e alto índice rotatividade dos profissionais em equipes já implan-
tadas, urge a necessidade da realização de cursos introdutórios em Saúde
da Família para capacitação e instrumentalização desses novos profissionais.
Atividades de aprendizagem
• Preencha o quadro abaixo dos últimos 6 meses referentes ao município
de Residência:
A Estratégia Saúde da Família (ESF) faz a busca ativa, a equipe vai às casas
das pessoas, vê de perto a realidade de cada família, age para evitar as do-
enças, para curar os casos em que ela já existe, dá orientação para garantir
uma vida melhor, com saúde (BRASIL, 2001).
73 e-Tec Brasil
15.1 Atribuições das equipes
As equipes de Saúde da Família devem estar capacitadas para:
• Equilíbrio.
• Resistência a frustrações.
• Empatia.
Resumo
Para o processo de trabalho em equipe multiprofissional faz-se necessário
um investimento em recursos humanos, principalmente no tocante as defi-
ciências quantitativas e qualitativas de profissionais de saúde para desenvol-
verem esta estratégia.
Atividades de aprendizagem
1. O seu município tem Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF)? Quais
são e qual é a carga horária semanal dos profissionais que compõem a
equipe NASF?
77 e-Tec Brasil
• Programar e planejar as ações e a organização do trabalho da unidade,
em conjunto com os demais profissionais da equipe.
• Ter liderança.
• Ter empatia.
• Liderança
• Empatia
• Dinamismo
• Discrição
• Capacidade de planejar e programar
• Gosto por ações educativas
• Simpatia
• Entender a importância fundamental de seu trabalho
• Conhecer sua comunidade.
Atividades de aprendizagem
• Preencha, no mínimo, três Fichas A e/ou acompanhe um ACS em duas
visitas domiciliares.
83 e-Tec Brasil
3. Porta de saída: local (boca, nariz, aparelho digestivo, etc.) por onde o
agente causador sai para infectar.
Resumo
Que tal conhecer a lista Nesta aula pudemos perceber a importância da vigilância epidemiológica na
das doenças e agravos de
notificações compulsórias? Para notificação, no controle, no monitoramento e na avaliação das doenças e
isso consulte o site do Ministério agravos, sempre buscando os determinantes descritivos (Quem? Quando?
da Saúde, acessando www.
saude.gov.br/sinan_net Onde?) e os analíticos (Por quê?).
Anotações
87 e-Tec Brasil
contato inter-humano ou através de água e alimentos contaminados. Há
grande quantidade de vírus presente nas fezes dos indivíduos infectados.
A prática de sexo oro-anal pode ser responsável por alguns casos. A trans-
missão parenteral é rara, mas pode ocorrer se o doador estiver na fase de
viremia dentro do período de incubação.
HAV 15 a 50 dias (média de 30 dias) 5% a 10% em < 6 anos Não existem relatos de
70% a 80% nos adultos formas crônicas
Deve ser recomendado que o próprio paciente defina sua dieta de acordo
com seu apetite e aceitação alimentar. A única restrição está relacionada à
ingestão de álcool, que deve ser suspensa por seis meses no mínimo e, pre-
ferencialmente, por um ano. As drogas consideradas “hepatoprotetoras”,
associadas ou não a complexos vitamínicos, não tem nenhum valor terapêu-
tico. A administração de corticosteroide é totalmente contraindicada.
Resumo
Vimos nesta aula que a hepatite é uma doença aguda, porém pode tornar-se
crônica. Portanto, a melhor medida é a conscientização na prevenção deste
agravo, que representa uma preocupação tão grande ou maior ainda que
a AIDS, doença esta muito comum em pacientes usuários de drogas, pela
facilidade de transmissão.
Atividades de aprendizagem
• Elabore um folder sobre a doença e distribua entre os colegas, com o
objetivo de educação em saúde na prevenção e promoção da hepatite B.
–– O que é a doença?
–– Sinais e sintomas.
–– Promoção e prevenção.
–– Tratamento.
19.1 Descrição
Os infectados pelo HIV evoluem para uma grave disfunção do sistema imu-
nológico à medida que vão sendo destruídos os linfócitos T CD4+, uma
das principais células alvo do vírus. A contagem de linfócitos T CD4 + é um
importante marcador dessa imunodeficiência, sendo utilizada tanto na ava-
liação do tratamento e do prognóstico, quanto em uma das definições de
caso de AIDS, com fim epidemiológico.
93 e-Tec Brasil
Estes vírus são bastante lábeis no meio externo, sendo inativados por uma
variedade de agentes físicos (calor) e químicos (hipoclorito de sódio, gluta-
raldeído). Em condições experimentais controladas, as partículas virais intra-
celulares parecem sobreviver no meio externo por até no máximo um dia,
enquanto que partículas virais livres podem sobreviver por 15 dias à tempe-
ratura ambiente, ou até 11 dias a 37ºC.
A infecção aguda caracteriza-se tanto por viremia elevada, quanto por res-
posta imune intensa e rápida queda na contagem de linfócitos T CD4+ de
caráter transitório. Existem evidências de que a imunidade celular desem-
penha papel fundamental no controle da viremia pelo HIV, nessa fase da
infecção.
Resumo
A notificação de casos de AIDS é obrigatória, desde 1986, aos médicos e ou-
tros profissionais de saúde no exercício da profissão, bem como aos respon-
sáveis por organizações e estabelecimentos públicos e particulares de saúde
em conformidade com a lei e recomendações do Ministério da Saúde (Lei
6259 de 30/10/1975 e Portaria nº 05 de 21/02/2006 e publicada no D.O.U.
de 22/02/2006, Seção 1, página 34).
1. Infecção aguda
2. Fase assintomática (latência)
3. Fase sintomática inicial
4. AIDS.
Atividades de aprendizagem
• Procure a Secretaria Municipal de Saúde da sua cidade, e descubra o va-
lor do custo do tratamento da aids em um paciente adulto.
20.1 Descrição
Doença infectocontagiosa causada por uma bactéria que afeta principal-
mente os pulmões, mas também podem ocorrer em outros órgãos do corpo,
como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).
97 e-Tec Brasil
20.4 Transmissão
A transmissão é direta, de pessoa a pessoa. O doente expele, ao falar, ao
espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso e
podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o. Somente (5%) 5
a 10% dos infectados pelo Bacilo de Koch adquirem a doença. Pessoas com
aids, diabetes, insuficiência renal crônica (IRA), desnutridas, idosos doentes,
alcoólatras, viciados em drogas e fumantes são mais propensos a contrair a
tuberculose.
20.5 Prevenção
Para prevenir a doença é necessário imunizar as crianças de até 4 anos, e
obrigatoriamente as menores de 1 ano, com a vacina BCG, 0,1 ml via intra-
dérmica. Crianças soropositivas ou recém-nascidas que apresentam sinais ou
sintomas de AIDS não devem receber a vacina.
Resumo
Nesta aula, trabalhamos a tuberculose e o sistema de informação em saúde,
que representa os dados e perfil epidemiológicos de saúde, para realização
do planejamento dos agravos, tanta na prevenção, promoção e reabilitação
em saúde.
Atividades de aprendizagem
• Faça uma visita à SMS no setor de Vigilância Epidemiológica, e conheça a
Ficha de Notificação do Agravo da Tuberculose – SINAN, e preencha uma
ficha como exercício de fixação.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia prático do Programa de Saúde da Família. Brasília. DF,
2001.
BRASIL, Leis, Decretos. Lei nº 8080 (Sistema Único de Saúde – SUS). Brasília, DF, 1990.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM nº 399. Divulga o Pacto pela Saúde 2006.
Consolidação do SUS e Aprova as Diretrizes Operacionais do referido Pacto. Brasília, DF,
2006.
BRASIL, Ministério da Saúde. Guia prático do Programa Saúde da Família. Brasília, DF,
2001.
COSTA, E. M. A., et al. Saúde da Família. Uma abordagem multidisciplinar. 2 ed. Rio de
Janeiro: Editora Rubio. 2009.
RIBEIRO, D. Aos trancos e barrancos, como o Brasil deu no que deu. Guanabara Koogan:
Rio de Janeiro. 1986.
ANEXO III - CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 196 – 197 – 198 – 199 - 200
Figura 3.1: A Lavadeira ‑ 1920 - Anita Malfatti (Brasil 1889-1964). - óleo sobre tela
Fonte: www.google.com.br/imgres?imgurl=http://peregrinacultural.files.wordpress.
com/2009/12/anita-malfatti-a-lavadeira-1920-37x50
Figura 12.1: Unidade Municipal de Saúde Rio Bananal – ES, 07 de abril de 2011
Fonte: http://www.paradaviva.com/v3/noticia.php?id=4137
50) A vacina BCG, que previne contra as formas mais graves de tu-
berculose, deve ser feita ao nascer ou na primeira visita do recém-
-nascido à unidade de saúde. A dose e a via de administração dessa
vacina são, respectivamente:
a) 0,1 ml e via intradérmica.
b) 0,1 ml e via subcutânea.
c) 1,0 ml e via intradérmica.
d) 1,0 ml e via subcutânea.
e) 0,5 ml e via subcutânea.