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Teste de Avaliação Sumativa #2 (B)

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Nova Construção da História – 12.

º Ano
TESTE DE AVALIAÇÃO SUMATIVA N.º 2 (B) – 12.º ANO

Aluno _____________________________________________________________________ N.º _______ Turma _________


Data _____/_____/_____ Classificação ______________________ Professor ______________________________________

Grupo I – Reforma protestante e contrarreforma ou reforma católica

Fonte 1 As 95 teses contra as indulgências Fonte 2 Frontispício do Índex português


de 1564
6. O papa não pode perdoar quaisquer culpas, apenas declarar
e confirmar aquilo que já foi perdoado por Deus; apenas o pode
fazer nos casos que lhe foram reservados. (…)
24. (…) a maioria do povo é ludibriada com as pomposas
promessas do indistinto perdão, impressionando-se o homem
singelo com as penas pagas.
30. Ninguém tem certeza da suficiência do seu arrependimento
e pesar verdadeiros; muito menos certeza pode ter de haver
alcançado pleno perdão dos seus pecados.
36. Todo e qualquer cristão que se arrepende verdadeiramente
dos seus pecados, tem o direito a ser inteiramente absolvido de
culpa e pena, mesmo sem cartas de perdão. (…)
86. (…) Por que é que o papa, cuja fortuna hoje é maior que as
dos mais ricos, não edifica a catedral de São Pedro com o seu
dinheiro em vez de o fazer com o dinheiro de pobres crentes?
Martinho Lutero, 1517, in
http://www.iclnet.org/pub/resources/text/wittenberg/luther/web/ninetyfive.html

1. Com base na fonte 1, indica duas críticas de Lutero à Igreja Católica.

2. Associa cada um dos autores da coluna A a uma das afirmações da coluna B. Usa cada letra e cada número
apenas uma vez.
B
A
(a) Monge que critica as indulgências e origina a rutura com a Igreja Católica.
(1) Erasmo de (b) Humanista que escreve o Elogio da Loucura e critica os abusos e a corrupção do
Roterdão clero.
(2) Thomas More (c) Publica a Imitação de Cristo, obra que se transforma num “guia do paraíso”.
(3) Martinho Lutero (d) Humanista que escreve a Utopia e critica os excessos da sociedade inglesa.
(4) João Calvino (e) Papa que convoca o Concílio de Trento para reformar a Igreja Católica.
(5) Papa Leão X (f) Papa que manda vender indulgências para construir a basílica de São Pedro.
(g) Defensor da teoria da predestinação.

3. Seleciona a opção correta.

3.1. A Inquisição era:


(A) uma relação dos livros cuja leitura era proibida aos católicos.
(B) uma compilação dos principais decretos do Concílio de Trento.
(C) um tribunal religioso para julgar e condenar Judeus e hereges.
(D) uma congregação religiosa para expandir o cristianismo no Oriente .

3.2. O triunfo da contrarreforma ou reforma católica em Portugal, a partir do segundo quartel do século
XVI, bloqueou:
(A) o processo de construção e de reforço da centralização do poder régio.
(B) a reafirmação do dogma religioso, do culto tradicional e da disciplina na Igreja.
(C) a afirmação do papel dos jesuítas na missionação e no controlo do ensino.
(D) a edição e a divulgação das obras dos humanistas portugueses e estrangeiros .

1 © ASA • Nova Construção da História – 12.º Ano


Grupo II – A construção do liberalismo em Portugal: antecedentes
e dificuldades

A convenção de Sintra de 30 de agosto de 1808Fonte3

Legenda: “Estes sã o os navios que transportam os despojos que os Legenda: “Este é o John Bull, muito
Franceses saquearam com tanto trabalho depois da Convençã o que aborrecido na noite em que os barcos
ninguém possui e que salvou a bagagem e os ossos do velho Junot e que levaram o ouro e a prata e todos os
também de Sir Arthur (cujo valor e habilidade começaram tã o bem e despojos que os Franceses saquearam
acabaram tã o mal) que derrota os Franceses que olham para o ouro com tanto trabalho depois da
que existe na cidade de Lisboa”. Convençã o que ninguém possui e que
salvou a bagagem e os ossos do velho
Junot e também de Sir Arthur (cujo
valor e habilidade começaram tã o bem e
acabaram tã o mal) que derrota os
Franceses que olham para o ouro que
existe na cidade de Lisboa”.

1. Nomeia a imposição napoleónica que, não tendo sido cumprida por Portugal, esteve na origem das
Invasões Francesas (fonte 3).

2. Refere três das consequências das Invasões Francesas para Portugal.

3. Ordena cronologicamente, do mais antigo para o mais recente, os seguintes acontecimentos relativos à
implantação do liberalismo em Portugal. Escreve, na folha de respostas, a sequência correta das letras.

(A) Início da guerra civil entre absolutistas e liberais.


(B) Reação absolutista da Abrilada.
(C) Outorga da Carta Constitucional.
(D) Ida da família real para o Brasil.
(E) Aprovação da primeira Constituição.

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Grupo III – Portugal, do primeiro pós-guerra
ao Estado Novo

Fonte 4 Mensagem do presidente Óscar Carmona à Assembleia Nacional, na abertura da primeira


sessão legislativa do Estado Novo (11/01/1935)

Em quase todo o período decorrido de outubro de 1910 a maio de 1926, as divisões e lutas internas, que
aliás vinham já de longe, mas se enraizaram e intensificaram no novo regime, agravavam cada vez mais a
situação de Portugal. O espírito de fação, de intolerância, de anarquia, começando mal avisadamente por ferir
as crenças dos Portugueses, tornara instável a chefia do Estado, minara a força dos Governos, desordenara a
administração, desorientara a economia, e tendia a arruinar a Nação, arriscando perigosamente o seu destino.
[…]
Continuaram desde então a agravar-se as calamidades nacionais, e a consciência pública reclamou por fim,
como caso extremo de salvação, que o exército, única força ainda organizada na desorganização geral,
tomasse sobre si banir da governação as engrenagens partidárias e criar as condições de governo para a obra
de renovação que urgia fazer em Portugal. […]
A estabilidade da Presidência da República, a força do Governo, a segurança interna, a confiança pública, a
formação de forte consciência nacional – garantias essenciais da ordem e do trabalho na paz – são conquistas
definitivamente asseguradas. […]
A obra de ressurgimento material e moral do Estado e da Nação, exigida pelo atraso e abatimento gerais, foi
traçada com a largueza compatível com os recursos […] a que dão consistência e estímulo a ordem das
finanças e o equilíbrio do Tesouro.
O Ato Colonial, a Constituição Política, os próprios Estatutos da União Nacional sintetizaram os mais altos
ideais da restauração e da grandeza pátrias […]. Está ali na essência […] o programa de direito político,
social, económico, familiar, individual, assente na realidade de algumas verdades supremas, nas tradições
pátrias, nos factos indestrutíveis do nosso tempo […].
Começou-se a organização corporativa do Estado Novo, dominado pela equidade e prudência do Estatuto
do Trabalho. Aí se consubstanciaram os princípios orientadores da economia e das relações entre os fatores
que nela intervêm, […] estabelecendo fecundo e consolador ambiente de paz no trabalho e apressando a
constituição do Estado Corporativo. […] Os velhos partidarismo e parlamentarismo, depois de se haverem
desacreditado pelas suas obras, desapareceram em virtude das providências e benefícios da Ditadura
Nacional, pela preponderância do interesse comum e da ideia de Nação organizada e pela evolução da
mentalidade geral, cada vez mais hostil à repetição de erros passados e mais afeta às instituições que,
baseados na experiência própria e alheia, vamos fazendo surgir. […]
Se há síntese que possa definir os objetivos que a Ditadura Nacional tomou […] é a existência de uma
governação forte, ao mesmo tempo tradicionalista e progressiva, capaz de imprimir à vida nacional a direção
superior, e dotada de autoridade eficaz na concorrência das funções políticas, sociais e económicas das
coletividades e dos cidadãos.
Diário das Sessões da Assembleia Nacional, n.º 2, 12 de janeiro de 1935, Secretaria da Assembleia Nacional

1. Transcreve três frases da fonte 4 que revelem críticas de Óscar Carmona à Primeira República.

2. Explica três dos princípios políticos do Estado Novo referidos na fonte 4.

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Grupo IV – As opções totalitárias e a resistência das
democracias liberais

Fonte 5 Taxa de desemprego nos EUA (1928 – 1938) Fonte 6 New Deal

30

25
% Percentagem

20

15

10

0
29 30 31 32 33 34 35 36 37 38
William Gropper, Construção de uma Barragem (1939)
Anos

Fonte 7 A CGT e a semana de 40 horas (1936) Fonte 8 A OBS e a semana de 40 horas (1936)

Cartaz da organizaçã o sindical francesa


“Confederaçã o Geral do Trabalho”.
Legenda: “A semana de 40 horas libertará os lares
dos operá rios da incerteza e da miséria criadas Cartaz da organizaçã o conservadora francesa
pelo desemprego.”. “Ordem e Bom Senso”.
Legenda: “SFIO [Secçã o Francesa da Internacional
Operá ria]
CGT [Confederação Geral do Trabalho]
Semana de 40 horas
Diminuiçã o da Qualidade de Vida, Aumento dos
Preços, Desemprego, Diminuiçã o das Vendas,
Miséria, Carestia de Vida.
Uma vez mais enganado pela Internacional, o
trabalhador francês deixar-se-á seduzir por uma
miragem?”.

4 © ASA • Nova Construção da História – 12.º Ano


Fonte 9 O fascismo segundo Mussolini (1930) Fonte 10 O sistema concentracionário nazi (1933-1945)

O fascismo nega que a maioria, só pelo facto de ser


maioria, possa dirigir as sociedades humanas; nega que essa
maioria possa governar graças a consultas eleitorais
periódicas. Afirma que a desigualdade é, para o Homem,
inapagável, fecunda e benfazeja […]. O fascismo recusa, na
democracia, a absurda mentira da igualdade política […].
Para o fascista tudo está no Estado, nada do que é humano
ou espiritual existe fora do Estado. […]. Nem partidos
políticos, nem sindicatos, nem indivíduos podem existir
fora do Estado.
O fascismo quer um Estado forte, poderosamente
organizado e apoiado numa larga base popular […]. O
fascismo não acredita nem na possibilidade nem na
utilidade de uma paz perpétua […]. Só a guerra desenvolve
ao máximo todas as energias humanas.
Mussolini, A Doutrina do Fascismo, 1930

Fonte 11 A supremacia política do Partido Comunista da União Soviética – Estaline (1924)

Todos os grupos pequeno-burgueses penetram, de uma forma ou de outra, no Partido; eles trazem-lhe o espírito de
hesitação e de oportunismo, o espírito de desmoralização e de incerteza.
É neles, principalmente, que reside a fonte do fracionismo e da desagregação, a origem da desorganização do Partido que
eles minam do interior. Fazer a guerra ao imperialismo, tendo tais “aliados” na retaguarda, é expor-se a suportar o fogo dos
dois lados [...]. A luta sem tréguas contra tais elementos e a sua expulsão do Partido são, pois, condição prévia do sucesso
da luta contra o imperialismo.
Estaline, “Des Principes du Léninisme”, in Marc Nouschi, O Século XX, Instituto Piaget, 1996

1. A partir das fontes 5 e 6, refere três das soluções encontradas para ultrapassar a crise económica, nos EUA, no
período referenciado.

2. Compara as duas perspetivas expressas, respetivamente, nas fontes 7 e 8, relativas à legislação laboral, aprovada
durante o governo da Frente Popular, em França.

3. Desenvolve o seguinte tema: Os totalitarismos na Europa entre as duas guerras mundiais.


A tua resposta deve integrar, além dos teus conhecimentos, os dados disponíveis nas fontes 5 a 11 e abordar,
pela ordem que entenderes, três aspetos de cada um dos seguintes tópicos de desenvolvimento:

 contextos favoráveis ao surgimento de regimes totalitários;


 princípios do totalitarismo;
 práticas repressivas nos regimes totalitários.

Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV


Total pontos
1. 2. 3.1 3.2. 1. 2. 3. 1. 2. 1. 2. 3.

Total em pontos 10 10 5 5 5 20 5 15 30 20 25 50 200

NOTA: Não te esqueças de integrar, nas tuas respostas, a análise dos documentos, de acordo com o que te é pedido.

5 © ASA • Nova Construção da História – 12.º Ano


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