Ebook Descomplicando PDF
Ebook Descomplicando PDF
Ebook Descomplicando PDF
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 2
Índice
CAPÍTULO1 – ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL 4
CAPÍTULO 3 – CARBOIDRATOS 8
DEFINIÇÃO DE CARBOIDRATOS 8
AÇÚCAR 11
FRUTAS 13
SUCOS 14
MALTODEXTRINA 15
LEITES VEGETAIS 16
VEGETAIS 17
TAPIOCA 18
PÃO INTEGRAL 19
BARRAS DE CEREAIS 20
FARINHAS FUNCIONAIS 21
CAPÍTULO 4 – PROTEÍNAS 22
DEFINIÇÃO DE PROTEÍNAS 22
CARNES 23
OVOS 24
QUEIJOS 24
IOGURTES E LEITES 25
BARRAS DE PROTEÍNAS 27
CAPÍTULO 5 – GORDURAS 28
DEFINIÇÃO DE GORDURAS 28
GORDURAS SATURADAS 28
ÓLEOS 29
ABACATE 30
CASTANHAS 31
MANTEIGA OU MARGARINA? 31
CAPÍTULO 7 – SAL 34
REFERÊNCIAS 35
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 3
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Atualmente esse tem sido um assunto muito frequente no nosso dia a dia.
É muito comum escutarmos dicas em programas de TV, em academias, nas
conversas com amigos, nas redes sociais... Mas será que de fato as pessoas
estão aprendendo a se alimentar da melhor forma?
Alimentar-se é um hábito básico, primitivo e instintivo. Nascemos sabendo
e aparentemente temos desaprendido ao longo do tempo. Isso se deve, entre
outros fatores, ao excesso de informações conflitantes, à necessidade da
indústria de lançar novos produtos, aos estudos mal conduzidos que
confundem até mesmo os profissionais de saúde e à falta de acesso a
informação de qualidade por parte da população em geral. Tudo isso vem
causando um verdadeiro terror nutricional em nossa sociedade.
Com tantas informações, acabamos desvalorizando o básico e
supervalorizando o difícil. A nutrição não é uma ciência exata e jamais será. De
nada adiantará somar e subtrair calorias e esquecer que somos indivíduos
dotados de história, cultura, que vivemos em sociedade e, principalmente, que
não somos máquinas capazes apenas de triturar o combustível (alimento) e
transformar em energia. Somos seres humanos compostos por inúmeras
células, com função determinada em um conjunto maior. Temos um sistema
digestório responsável pelo ato da mastigação, digestão e absorção, para só
então nosso corpo metabolizar os nutrientes.
O segredo é não complicar o que é simples: vamos comer comida!
Quanto mais simples melhor, vamos redescobrir o prazer de alimentar-se sem
culpa, sem rótulos, escolhendo alimentos pouco processados, podendo
apreciar a cor, textura e o sabor da comida. E para isso vamos aprender o que
é comida (e o que não é!). Abra menos embalagens e já estará um passo à
frente.
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 4
ROTULAGEM DE ALIMENTOS
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 5
Os ingredientes são MAIS importantes que a informação nutricional e
estão sempre ordenados de forma decrescente, ou seja: do que está presente
em maior quantidade para o que está em menor quantidade (em gramas ou
mililitros). Ou seja, se olharmos uma geléia de goiaba que tem nos
ingredientes: “goiaba e açúcar”, significa que tem mais goiaba do que açúcar.
Se encontrarmos uma com “açúcar e goiaba”, significa que tem mais açúcar do
que goiaba.
Agora vamos analisar um produto mais processado, um biscoito doce
comum sem recheio, desses que as pessoas gostam bastante de oferecer a
crianças:
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 6
“Leite reconstituído parcialmente desnatado, preparado de
morango (morango, água, amido modificado, mineral cálcio,
espessantes goma xantana e goma guar, aromatizante, corante
natural carmim cochonilha, acidulante acido cítrico, conservador
sorbato de potássio e edulcorante artificial sucralose), xarope de
açúcar, proteína concentrada de leite, soro de leite em pó,
fermento lácteo, estabilizante gelatina e edulcorante artificial
sucralose.”
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 7
CARBOIDRATOS
⇒ DEFINIÇÃO DE CARBOIDRATOS
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 8
melhora da microbiota intestinal, aumento da saciedade, prevenção de câncer
de cólon (intestino) e controle da carga glicêmica da refeição.
O amido é um polissacarídeo de reserva presente em muitos alimentos
como batata, arroz, mandioca, inhame, dentre outros. Esses alimentos são
importantes fontes de carboidratos para nosso organismo. Como o amido é
uma molécula grande, nosso corpo precisará digeri-lo a fim de transformá-lo
em uma molécula simples (a glicose), para então absorver, metabolizar e
aproveitar a glicose resultante da digestão.
Mas se a intenção é transformar de volta em glicose porque não devo
ingerir logo a glicose ou sacarose e poupar trabalho ao corpo? É justamente aí
que separamos o “joio do trigo”. A velocidade com que o carboidrato entra pela
boca e se transforma em glicose define a qualidade do carboidrato em questão.
Quanto mais lenta a absorção e conversão em glicose, melhor.
Diferentes fontes de carboidratos variam quanto a sua digestão e,
consequentemente, absorção. A glicemia pós prandial (após uma refeição) é
modulada por essa velocidade de absorção, pela secreção e sensibilidade a
insulina. Se houver uma hiperinsulinemia (grande secreção de insulina de uma
só vez), o aumento do tecido adiposo é favorecido, provavelmente, por diminuir
os níveis circulantes de combustíveis metabólicos, já que a insulina é o
hormônio responsável por captar a glicose circulante e colocá-la dentro da
célula. Essa diminuição abrupta da glicose ativa novos mecanismos de
sinalização da sensação de fome.
Uma das maneiras de mensurar a qualidade dos carboidratos em uma
dieta é através do índice glicêmico. Define-se o índice glicêmico (IG) como a
área sob uma curva de resposta à glicose após o consumo de 50g de
carboidrato glicêmico de um alimento padrão (pão branco ou glicose pura).
Apesar disso, alguns estudiosos vêem o IG como um indicador limitado, já que
ele não considera as porções reais consumidas por um indivíduo. Dessa forma,
outro parâmetro vem ganhando força e destaque: A carga glicêmica. O
conceito de carga glicêmica envolve tanto a quantidade (porção), quanto a
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 9
qualidade do carboidrato consumido. Apesar de terem uma relação próxima, o
IG se torna pouco útil em relação a alguns alimentos. Por exemplo: a melancia
apresenta alto índice glicêmico e baixa carga glicêmica e isso pode ser
explicado pela baixa quantidade de carboidrato (120g de melancia fornece
apenas 6g de carboidrato.), ou seja, se avaliarmos o índice glicêmico
isoladamente, a melancia seria um alimento com alto potencial de causar um
pico de insulina, no entanto, em uma porção de 120g isso não vai ocorrer
devido à baixa carga glicêmica.
Muitas pessoas acreditam que os carboidratos são vilões da dieta, mas
este é um conceito extremamente equivocado. Os carboidratos são
fundamentais para o funcionamento correto do corpo e devem ser consumidos
diariamente. Existem muitas fontes de carboidratos, algumas de boa qualidade
e baixo índice glicêmico/carga glicêmica, ricos em vitaminas, minerais e fibras.
Os alimentos com melhor perfil de carboidratos são vegetais, alguns
tubérculos, cereais integrais e frutas in natura. Outras fontes devem ser
evitadas pelo seu baixo valor nutricional e menor capacidade sacietogênica,
além de seu excesso poder trazer diversas complicações metabólicas, são
eles: o açúcar, a maltodextrina, o xarope de frutose, frutose, xarope de glicose,
melados, farinhas refinadas, entre outros.
Outro ponto a ser a analisado é a densidade calórica. Existem alimentos
extremamente densos em carboidratos (geralmente aqueles secos como
farinhas, polvilho, féculas, frutas secas, etc) que chegam a ter 80g de
carboidrato em 100g ou mais, e existem aqueles alimentos menos densos em
carboidratos e que ainda nos ajudam a aumentar a saciedade. Saber trabalhar
com a densidade calórica é fundamental para fazer melhores escolhas, pois
dessa forma volumes maiores podem ser consumidos com pouco carboidrato
associado, como, por exemplo, os vegetais, que em geral apresentam menos
de 8g de carboidrato em uma porção de 100g.
Uma das maneiras de modular essa resposta hormonal é, além da
escolha de carboidratos complexos e ricos em fibras, a associação destes a
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 10
gorduras, proteínas e fibras. Isso reduz o impacto glicêmico no organismo e
confere mais saciedade.
Então sabendo escolher os alimentos corretos nas porções adequadas ao
seu objetivo, não há necessidade de eliminar grupos de alimentos da sua
rotina.
Mesmo em uma dieta para emagrecimento temos que ingerir
carboidratos. "Zerar o carbo" como muitos gostam de fazer é desnecessário e
até prejudicial ao bom funcionamento do organismo. Isso porque reduz a
ingestão de micronutrientes e fibras prejudicando o funcionamento do
organismo como um todo, além de prejudicar o bom funcionamento corporal e
o rendimento em atividades físicas. Não passe um dia inteiro comendo
apenas proteínas. Isso prejudica o bom funcionamento cerebral e intestinal,
prejudica a hipertrofia além de te deixar com péssimo humor! No próximo livro,
falaremos de como utilizar os carboidratos de acordo com o treinamento físico
e objetivos ergogênicose/ou estéticos. Agora vamos focar nas fontes de
carboidratos mais comuns e esclarecer as dúvidas mais frequentes.
⇒ AÇÚCAR
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 11
O açúcar mascavo é o mais bruto, caracterizado pelo tom mais escuro e
pela leve umidade. A sua extração se dá por cristalização do melado de cana,
dentre todos é o que tem mais vitaminas e minerais.
O açúcar orgânico não utiliza ingredientes artificiais em sua obtenção em
nenhum dos processos do plantio até a industrialização. O alto teor de
carboidratos (cerca de 98g a cada 100g) de rápida digestão e metabolização
presente em qualquer um dos tipos de açúcar citados acima faz com que seja
AÇÚCAR (independente da qualidade) seja um alimento desaconselhável do
ponto de vista nutricional.
Recentemente, com a popularização de informações sobre o malefício
que o alto índice glicêmico causa, eis que surgiu a aparente solução: o açúcar
de coco. A grande questão é que o açúcar de coco tem baixo índice glicêmico
por ter um alto teor de frutose. E ai entra o sinal vermelho, alimentos ricos em
frutose e pobres em fibras serão metabolizados no fígado e, a partir desse
ponto, ativa-se a via lipogênica (lipo= gordura, gênese = síntese). Esse
processo está relacionado ao aumento da gordura visceral, esteatose hepática,
hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia, diabetes, síndrome metabólica e até
alguns tipos de câncer. O simples fato de consumir xarope de frutose, por
exemplo, aumenta a chance de ter diabetes tipo 2 e síndrome metabólica
independente de obesidade ou sobrepeso.
A dúvida que surge agora é: e o mel de abelhas? O mel, dentre todas as
opções calóricas (ou seja, excluem-se adoçantes naturais não calóricos)
usadas para adoçar um alimento, é a mais saudável. O mel é composto por
glicose e frutose, tem índice glicêmico moderado e se diferencia de qualquer
outro tipo de “açúcar” por conter em sua composição palatinose, um
carboidrato que tem como propriedade deixar a digestão mais lenta, fazendo
com que a absorção de carboidratos devagar, evitando picos de insulina. Além
da palatinose, o mel possui centenas de outros ingredientes bioativos com
propriedades benéficas à saúde, incluindo efeito prebiótico (melhora da flora
intestinal) e antimicrobiano. Lembrem-se sempre que dizer que um alimento é
saudável é totalmente diferente de dizer “não engorda!”. Obviamente, tudo
depende da quantidade que se consome e como se consome e do que se
consome ao longo do dia.
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 12
⇒ FRUTAS
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 13
⇒ SUCOS
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 14
Lembre-se também que consumir o suco não torna desnecessário o consumo
de vegetais in natura sem processamento (crus, cozidos no vapor ou
refogados).
Em relação aos sucos prontos industrializados, leiam os rótulos,
observem a quantidade de carboidratos e sejam críticos ao consumir. Apesar
de existirem opções no mercado sem aditivos e conservantes, geralmente são
muito ricos em frutose e muito pobres em fibras. Um bom exemplo é o suco de
uva integral, que normalmente possui em média 30g de carboidratos em 200ml
(o equivalente a cerca de 150g de batata doce) e nada de fibras.
⇒ MALTODEXTRINA
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 15
⇒ LEITES VEGETAIS
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 16
⇒ VEGETAIS
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 17
mesmos efeitos benéficos à saúde que o consumo de frutas, vegetais e grãos
integrais. Ou seja, a ingestão de antioxidantes na forma de suplementos
dietéticos, não funciona da
mesma forma que o consumo de alimentos in natura, como mostra um estudo
em que a suplementação de beta caroteno em fumantes não resultou em
efeitos positivos em relação a incidência de câncer de pulmão, levando
inclusive ao aumento do risco de câncer e mortalidade. Muitos estudos em
humanos mostraram que a suplementação de vitamina C não tem efeito em
diminuir a incidência de câncer ou doenças cardíacas, já a ingestão de vitamina
C por meio de alimentos-fonte, possui diversos efeitos benéficos.
Todos os vegetais possuem benefícios e devem ser consumidos para
uma alimentação saudável. Sempre que possível dê preferência aos orgânicos.
É interessante que haja uma variedade de cores e sabores para aumentar o
aporte de vitaminas e minerais, indispensáveis para o bom funcionamento do
nosso organismo. A imposição da restrição ao consumo de determinados
vegetais deve ocorrer apenas na presença de doenças ou condições que
justifiquem essa recomendação.
⇒ TAPIOCA
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 18
grande concentração de carboidratos e alta carga glicêmica, a adição desses
acompanhamentos não a torna um alimento de baixo índice glicêmico ou baixa
carga glicêmica, já que no preparo de uma tapioca utilizamos bem mais que
uma colher de sopa de goma (polvilho hidratado).
Em termos comparativos uma tapioca média equivale a 5 ou 6 fatias de
pão integral (quantidade de carboidrato). Apesar disso, não é impossível
emagrecer comendo tapioca, apenas deve-se ter em mente que ela não é
estratégica para o emagrecimento. Muitas pessoas relatam "troquei o pão pela
tapioca e emagreci". Na verdade, não foi essa a causa do emagrecimento.
Provavelmente, essa pessoa abriu mão de uma série de excessos que
contribuíam para o acúmulo de gordura, e dessa forma, atingiu o
emagrecimento. Esse assunto será mais abordado no próximo ebook, mas
emagrecer é um processo multifatorial, dependente de um conjunto de
mudanças. Dessa forma, não é a inclusão ou exclusão de um alimento
isoladamente que define se o emagrecimento será bem sucedido ou não.
⇒ PÃO INTEGRAL
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 19
ingrediente pode ser outro grão ou cereal, nesse caso, aveia, quinoa,
amaranto, centeio, linhaça, gergelim, milho, são bem vindos. Só não pode ser a
bendita farinha refinada, açúcar ou gordura vegetal. Alguns pães integrais são
compostos apenas por farinha de trigo integral, água e fermento.
Na hora de escolher seu pão, compare as opções disponíveis e veja qual
é o mais interessante. Se empatarem, compre o que tiver maior quantidade de
fibras e menor quantidade de sódio (aí veja a informação nutricional). Quanto
aos pães compostos apenas por farinha de trigo integral, fermento e água,
(seguindo a regra de “quanto mais simples, melhor”) certamente são uma boa
opção.
Uma ótima alternativa é comprar farinha de trigo integral e orgânica e
fazer seu próprio pão em casa, utilizando ainda sementes, aveia, quinoa e
outros ingredientes integrais que deseje.
⇒ BARRAS DE CEREAIS
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 20
d) Não deve ter aspartame;
e) Deve ter ingredientes 100% integrais;
f) Não deve conter corantes ou aditivos artificias.
⇒ FARINHAS FUNCIONAIS
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 21
PROTEÍNAS
⇒ DEFINIÇAO DE PROTEÍNAS
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 22
⇒ CARNES
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 23
⇒ OVOS
⇒ QUEIJOS
Por muito tempo o consumo de queijos foi desestimulado por serem fonte
de gorduras saturadas. No entanto os estudos mais recentes já mostraram que
o consumo dessa gordura não está associado ao aparecimento de doenças
nem à epidemia de obesidade atual, portanto, deixar de comer queijos com a
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 24
justificativa de que “engordam” ou “aumentam o mau colesterol” não tem
fundamento algum.
Existem queijos com menor teor de gordura, conhecidos como queijos
“magros”: minas frescal, ricota, cottage, creme de ricota, sendo que o cottage é
o que apresenta maior quantidade de proteínas e menor quantidade de
gorduras por porção, sendo o preferido em dietas restritivas.
Existem também os queijos com maior teor de gordura: parmesão,
provolone, gorgonzola, brie, coalho, minas padrão, muçarela, etc. Esses
geralmente têm uma quantidade de gorduras e proteína equivalente (em torno
de 8 a 10g de cada em 30g). Todas essas variedades de queijos podem ser
consumidas em qualquer dieta, seja ela para ganho de peso ou perda de
gordura, o que vai variar é a quantidade a ser consumida de acordo com a
dieta como um todo.
Evite consumir queijos processados tipo catupiry, cheddar, polenguinho®.
Prefira os queijos "de verdade”, ou seja, aqueles com produção mais
tradicional, menos processada, aqueles que possuem menos ingredientes. Os
melhores queijos tem todos ou alguns desses ingredientes: coalho, leite,
cultura de fungos, creme de leite, leite integral reconstituído... Não difere muito
disso. Se a lista de ingredientes começar a ficar muito longa, deixe lá na
prateleira do mercado!
Se você não tem problemas com leite e derivados (acne relacionada ao
consumo de leite e derivados, intolerância ou alergia), não tem porque deixar
de consumir queijos se for um alimento que goste e faça parte do seu hábito e
cultura.
⇒ IOGURTES E LEITES
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 25
O melhor iogurte é o que tem menos ingredientes, de preferência apenas
leite e fermento lácteo. É o bom e velho iogurte natural (ou coalhada), não
adoçado, simples, que pode até ser feito em casa.
Um bom iogurte não deve ter: aspartame, açúcar, xarope, glucose,
acessulfame, açúcar líquido, açúcar invertido, sacarina, corantes...
Uma boa opção para quem gosta de iogurte de frutas é comprar o iogurte
natural e misturar com geléia 100% fruta (sem açúcar e sem adoçantes) ou
bater o iogurte com polpa de fruta, fruta congelada ou fruta in natura.
Os iogurtes e leites integrais são interessantes porque a gordura é rica em
vitaminas lipossolúveis importantes e aumentam a saciedade. Então mesmo
em uma dieta para perda de gordura, podem ser consumidos laticínios
integrais, tudo vai depender da dieta como um todo.
Pessoas com intolerância à lactose têm uma dificuldade parcial ou total
em digerir o carboidrato presente nos produtos lácteos. Felizmente, hoje existe
uma boa gama de opções de produtos sem lactose no mercado e, inclusive,
existe a enzima “lactase” que pode ser utilizada quando for feito consumo de
preparações com leite. A enzima vai fazer com que a lactose seja quebrada em
galactose + glicose. Vale ressaltar que no binômio engordar x emagrecer o fato
de conter lactose ou não é irrelevante.
Já as pessoas diagnosticadas com alergia à proteína do leite não podem
consumir nenhum tipo de leite animal e derivados e devem sempre ficar
atentas à contaminação cruzada, porque mesmo traços são capazes de
provocar reações alérgicas.
Pessoas com problemas respiratórios (como rinites ou sinusites) ou acne
podem ser beneficiar com a redução ou exclusão do consumo, porém essa não
é a regra e não existe um exame pra comprovar. Sendo assim, deve-se optar
por fazer testes de retirada de leite e derivados da dieta e observar se há
melhora do quadro. Importante lembrar que não adianta substituir por produtos
sem lactose, já que o fator responsável não pelo agravamento não é o
carboidrato (lactose) presente no leite.
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 26
⇒ BARRAS DE PROTEÍNAS
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 27
GORDURAS
⇒ DEFINIÇÃO DE GORDURAS
⇒ GORDURA SATURADA
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 28
em dietas com alto teor de gordura saturada. A dislipidemia é caracterizada
pela elevação dos triglicerídeos e aumento do LDL, parte do perfil metabólico
considerado o maior contribuinte para o aumento de risco de doenças
cardiovasculares. Os fatores que mais influenciam o aparecimento de
dislipidemia são o alto consumo de carboidratos refinados e de alto índice
glicêmico, responsáveis principalmente pelo aumento dos níveis séricos de
triglicerídeos e redução do HDL.
Dessa forma, a redução da ingestão de carboidratos de baixa qualidade,
mesmo em uma dieta com alto teor de gordura saturada, contribui para
diminuição dos níveis de LDL. Por outro lado, o consumo de carboidratos de
baixo índice glicêmico está associado à diminuição dos níveis de triglicerídeos
e aumento dos níveis de HDL.
Outro estudo mostrou que o consumo de queijos e laticínios fermentados,
como iogurtes não adoçados, está associado à redução dos níveis de LDL,
além disso, a gordura dos lacticínios é fonte de vitaminas lipossolúveis A, D, E
e K.
⇒ ÓLEOS
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 29
demais óleos avaliados foram: soja, girassol e milho. A maior deterioração
ocorreu no óleo de girassol quando aquecido a 180 graus.
Ou seja: podemos usar o azeite para grelhar. No entanto, quanto maior a
temperatura e maior o tempo de exposição à alta temperatura, maior a chance
de oxidação. Consumi-lo frio continua sendo a melhor forma de aproveitar suas
funcionalidades. Sempre devemos optar pelo azeite extra virgem de menor
acidez e de preferência que venha embalado em vidro escuro, que o protege
da luz e conseqüentemente evita a oxidação.
⇒ ABACATE
Falar que alimentos fonte de gordura são benéficos à saúde ainda causa
espanto em muitas pessoas. No entanto, alguns alimentos fornecem gorduras
de ótima qualidade, algumas indispensáveis ao bom funcionamento do nosso
corpo.
O abacate sempre foi uma fruta bastante associada ao ganho de peso por
conter alto teor de lipídeos, mas o que precisamos de fato saber é que ele é um
alimento muito saudável que pode ser consumido até mesmo quando o objetivo
é emagrecimento.
Possui alto valor nutritivo e é rico em vitaminas como as do complexo B,
A, C, E, B6, potássio e mágnésio. Apesar de possuir um alto valor calórico em
relação a outras frutas, essa gordura constituinte é monoinsaturada por isso
não eleva o nível de colesterol LDL (colesterol “ruim”). É rico em ácido oléico e
b-sitosterol, uma gordura insaturada utilizada como coadjuvante no tratamento
de hiperlipidemias. Isso mesmo, comer gordura boa ajuda a melhor suas
frações lipídicas no sangue, favorecendo até mesmo o aumento do HDL (“bom
colesterol”).
Outra vantagem é que a gordura da refeição diminui o índice glicêmico
(absorção) e possui baixo potencial de estimular a liberação de insulina. Sendo
assim, além de poder ser utilizado em dietas que visem emagrecimento, pode
ser consumido por diabéticos e pessoas com dislipidemias.
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 30
⇒ CASTANHAS
⇒ MANTEIGA OU MARGARINA?
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 31
versões, sem gordura trans, mesmo as isentas são compostas por óleos
vegetais e ricas em ômega 6 que, quando consumido em excesso, aumenta a
inflamação no organismo.
A manteiga é um alimento obtido através do creme de leite, que é batido
até se transformar em uma emulsão de água e gordura. Como já vimos, o
consumo de gordura saturada em quantidades moderadas não representa um
problema à saúde. Não deveria sequer restar dúvidas sobre a escolha entre as
duas, uma vez que uma é completamente artificial e outra acompanha a
humanidade há séculos.
No caso de alergia ao leite, o consumo de manteiga deve ser suspenso.
Já no caso de intolerância à lactose, a manteiga pode ser consumida por
conter apenas traços de lactose. Basta ver na informação nutricional a
quantidade de carboidratos, que geralmente é zero. Sendo a lactose um
carboidrato, não tem como estar presente em quantidade significativa em um
produto que não contém carboidratos.
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 32
ÁGUA
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 33
SAL
Tem gente deixando de consumir sal porque acha que faz mal! Até isso
inventaram para confundir e apavorar as pessoas e vender sal de centenas de
reais o quilo.
Consumir sal em quantidades normais, sem salgar em excesso a comida,
não faz mal. O sal é fundamental para o funcionamento do corpo e contração
muscular, além de ser uma importante fonte de iodo para populações que não
moram em regiões litorâneas e consomem poucos alimentos de origem
marinha.
Existem opções mais saudáveis de sal disponíveis no mercado a um
preço acessível, um deles é o sal light, que tem mais potássio e menos sódio.
Vocês podem usar também o sal marinho, sal não refinado, são todas opções
melhores que o sal refinado comum e não custam caro.
O sal rosa, sal negro, sal azul, etc, são todas boas opções também, mas
diferente do sal iodado e sal marinho, não possuem iodo ou possuem em
quantidades não significativas (o que pode ser útil em algumas patologias da
tireóide em que o consumo de iodo deve ser restrito). O consumo exclusivo
desses sais pode levar à deficiência de iodo, popularmente conhecida como
“bócio”. Como esses sais têm alto custo, muitas pessoas gastam
desnecessariamente um valor alto na obtenção desses produtos e pecam em
outros quesitos alimentares. Ou seja: entre gastar com vegetais orgânicos ou
sal rosa, prefira comprar os orgânicos e um sal marinho não refinado e iodado.
O que faz mal não é o sal que se usa em casa, de forma moderada, para
temperar a comida. O que faz mal é o glutamato monossódico, utilizado em
diversos produtos industrializados como peito de peru, caldos de carne,
sazon®, temperos e molhos prontos, salsicha, hambúrguer, fastfood, lasanhas
e pizzas congeladas, nuggets, presuntos, etc, além de comida de restaurante
em geral (que usam esses temperos industrializados).
É importante saber também que o sódio não aumenta a pressão de todas
as pessoas e que é um nutriente necessário para realização de diversas
reações químicas no nosso organismo. Algumas pessoas não são sensíveis ao
sal, ou seja, alguns hipertensos não têm necessidade de restrição de sal na
dieta, e isso quem deve investigar é o médico.
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 34
REFERÊNCIAS
1. Erejuwa O.O., Sulaiman S.A., Wahab M.S. Honey – A novel antidiabetic agent. Int Journal
Biol Science. 2012 Jul 7. Disponível em
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3399220/>. Acesso em: Outubro 2015.
2. Willett W.C. Balancing life-style and genomics research for disease prevention. Science.
2002 Apr 26. Disponível em <http://www.sciencemag.org/content/296/5568/695.short.>.
Acesso em: Outubro 2015.
4. Liu S., Manson J.E., Lee I.M., Cole S.R., Hennekens C.H., Willett W.C., Buring JE. Fruit and
vegetable intake and risk of cardiovascular disease: the Women's Health Study. The
American Journal of Clin Nutr. 2000 Oct. Disponível em
<http://ajcn.nutrition.org/content/72/4/922.short>. Acesso em: Outubro 2015.
5. Bazzano L.A., He J., Ogden L.G., Loria C.M., Vupputuri S., Myers L., Whelton P.K. Fruit and
vegetable intake and risk of cardiovascular disease in US adults: the first National Health
and Nutrition Examination Survey Epidemiologic Follow-up Study. The American Journal of
Clin Nutr. 2002 Jul. Disponível em <http://ajcn.nutrition.org/content/76/1/93.short>. Acesso
em: Outubro 2015.
6. Polidori M.C., Praticó D., Mangialasche F., Mariani E., Aust O., Anlasik T., Mang N., Pientka
L., Stahl W., Sies H., Mecocci P., Nelles G. High fruit and vegetable intake is positively
correlated with antioxidant status and cognitive performance in healthy subjects. Journal of
Alzheimers Disease. 2009 Jun. Disponível em:
<http://www.researchgate.net/publication/26307345>. Acesso em: Outubro 2015.
7. Boeing H., BechtholD A., Bub A., Ellinger S., Haller D., Kroke A., Leschik-Bonnet E., Müller
M.J., Oberritter H., Schulze M., Stehle P., Watzl3 B. Critical review: vegetables and fruit in
the prevention of chronic diseases. Eur J Nutr. 2012 Feb 13. Disponível em:
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 35
<http://link.springer.com/article/10.1007/s00394-012-0380-y#/page-1>. Acesso em: Outubro
2015.
8. Vieira A.R., Abar L., Vingeliene S., Chan D.S., Aune D., Navarro-Rosenblatt D., Stevens
C., Greenwood D., Norat T. Fruits, vegetables and lung cancer risk: a systematic review and
meta-analysis. Ann Oncol. 2015 Sep 14. Disponível em: <
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26371287>. Acesso em: Outubro 2015.
9. Lajous M., Bijon A., Fagherazzi G., Balkau B., Boutron-Ruault M.C., Clavel-Chapelon F. Egg
and cholesterol intake and incident type 2 diabetes among French women. Br J Nutr. 2015
Sep 10. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26353806>. Acesso em:
Outubro 2015.
10. Willett WC. Balancing life-style and genomics research for disease prevention. Science.
2002 Apr 26. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11976443>. Acesso em:
Outubro 2015.
11. Liu H.R. Health-promoting components of fruits and vegetables in the diet. Adv Nutr. 2013
May 1. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23674808>. Acesso em:
Outubro 2015.
12. Pasiakos S.M. Metabolic advantages of higher protein diets and benefits of dairy foods on
weight management, glycemic regulation, and bone. Journal of Food Science. 2015 Mar.
Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25757894>. Acesso em: Outubro
2015.
13. Villanueva M.G., He J., Schroeder E.T. Periodized resistance training with and without
supplementation improve body composition and performance in older men. European
Journal of Applied Physiology. 2014 May. Disponível em:
<http://link.springer.com/article/10.1007%2Fs00421-014-2821-1>. Acesso em: Outubro
2015.
14. Bauer J.M., Diekmann R. Protein supplementation with aging. Curr Opin Clin Nutr Metab
Care. 2015 Jan. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25474010>. Acesso
em: Outubro 2015.
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 36
15. Fekete Á.A., Givens D.I., Lovegrove J.A. The impact of milk proteins and peptides on blood
pressure and vascular function: a review of evidence from human intervention studies. Nutr
Res Reviews. 2013 Dec. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24135454>.
Acesso em: Outubro 2015.
16. Gardner C.D., Kiazand A., Alhassan S., Comparison of the Atkins, Zone, Ornish, and
LEARN diets for change in weight and related risk factors among overweight premenopausal
women: the A TO Z Weight Loss Study: a randomized trial. JAMA. 2007 Mar 7. Disponível
em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17341711>. Acesso em: Outubro 2015.
17. Krauss R.M., Blanche P.J., Rawlings R.S., Fernstrom H.S., Williams P.T. Separate effects of
reduced carbohydrate intake and weight loss on atherogenic dyslipidemia. The American
Journal of Clin Nutr. 2006 May. Disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16685042>. Acesso em: Outubro 2015.
18. German J.B., Gibson R.A., Krauss R.M., Nestel P., Lamarche B., van Staveren W.A., Steijns
J.M., de Groot L.C., Lock A.L., Destaillats F. A reappraisal of the impact of dairy foods and
milk fat on cardiovascular disease risk. Eur J Nutr. 2009 Jun. Disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19259609>. Acesso em: Outubro 2015.
19. Barclay A.W., Petocz P., McMillan-Price J., Flood V.M., Prvan T., Mitchell P., Brand-Miller
J.C. Glycemic index, glycemic load, and chronic disease risk–a meta-analysis of
observational studies. The American Journal of Clin Nutr. 2008 Mar. Disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18326601>. Acesso em: Outubro 2015.
20. Hooper L., Martin N., Abdelhamid A., Smith D.G. Reduction in saturated fat intake for
cardiovascular disease. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Jun 10. Disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26068959>. Acesso em: Outubro 2015.
21. Siri-Tarino P.W., Sun Q., Hu B.F., Krauss R.M. Saturated Fatty Acids and Risk of Coronary
Heart Disease: Modulation by Replacement Nutrients. Curr Atheroscler Rep. 2010 Nov.
Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20711693>. Acesso em: Outubro
2015.
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 37
22. Hoenselaar R. Saturated fat and cardiovascular disease: the discrepancy between the
scientific literature and dietary advice. Nutrition. 2012 Feb. Disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22208554>. Acesso em: Outubro 2015.
23. Wien M, Haddad E., Oda K., Sabaté J. A randomized 3×3 crossover study to evaluate the
effect of Hass avocado intake on post-ingestive satiety, glucose and insulin levels, and
subsequent energy intake in overweight adults. Nutr Journal. 2013 Nov 27. Disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24279738>. Acesso em: Outubro 2015.
24. Dreher M.L., Davenport A.J. Hass avocado composition and potential health effects. Crit Rev
Food Science and Nutr. 2013. Disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23638933>. Acesso em: Outubro 2015.
25. Ros E. Health Benefits of Nut Consumption. Nutrients. 2010 Jul. Disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22254047>. Acesso em: Outubro 2015.
26. Załęski A., Banaszkiewicz A., Walkowiak J. Butyric acid in irritable bowel syndrome. Prz
Gastroenterol. 2013 Dec 30. Disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4027835/>. Acesso em: Outubro 2015.
27. Siri-Tarino P.W., Chiu S., Bergeron N., Krauss R.M. Saturated Fats Versus Polyunsaturated
Fats Versus Carbohydrates for Cardiovascular Disease Prevention and Treatment. Annu
Rev Nutr. 2015 Jul. Disponível em: <http://www.annualreviews.org/doi/abs/10.1146/annurev-
nutr-071714-034449>. Acesso em: Outubro 2015.
28. Melnik B.C. Evidence for acne-promoting effects of milk and other insulinotropic dairy
products. Nestle Nutr Workshop Ser Pediatr Program. 2011. Disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21335995>. Acesso em: Outubro 2015.
29. Melnik B. Acne vulgaris: role of diet. Der Hautarzt. 2010 Feb. Disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20107753>. Acesso em: Outubro 2015.
30. Pappas A. The relationship of diet and acne. Dermatoendocrinol. 2009 Sep-Oct. Disponível
em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2836431/>. Acesso em: Outubro 2015.
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 38
31. Bowe W.P., Joshi S.S., Shalita A.R. Diet and acne. Journal of the American Academy of
Dermatology. 2010 Jul. Disponível em: <http://www.jaad.org/article/S0190-9622(09)00967-
0/references>. Acesso em: Outubro 2015.
32. Andrikopoulos N.K., Dedoussis G.V., Falirea A., Kalogeropoulos N., Hatzinikola H.
Deterioration of natural antioxidant species of vegetable edible oils during the domestic
deep-frying and pan-frying of potatoes. Int J Food SciNutr. 2002 Jul. Disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12090031>. Acesso em: Outubro 2015.
33. Romano R., Giordano A., Vitiello S., Grottaglie L.L., Musso S.S. Comparison of the frying
performance of olive oil and palm superolein. J Food Sci. 2012 May. Disponível em: Outubro
2015.
34. Tena N., Aparicio R., García-Gonzales D.L. Thermal deterioration of virgin olive oil
monitored by ATR-FTIR analysis of trans content. Journal of Agric Food Chem. 2009 Oct.
Disponível em: <http://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/jf9012828>. Acesso em: Outubro 2015.
35. Choe E., Min D.B. Chemistry of deep-fat frying oils. Journal Food Science. 2007 Jun.
Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17995742>. Acesso em: Outubro
2015.
36. Moeller S.M., Fryhofer S.A., Osbahr A.J., Robinowitz C.B. The effects of high fructose syrup.
Journal of the American College Nutr. 2009 Dec. Disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20516261>. Acesso em: Outubro 2015.
37. Goran M.I., Ulijaszek S.J., Ventura E.E. High fructose corn syrup and diabetes prevalence: a
global perspective. Global Public Health. 2013. Disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23181629>. Acesso em: Outubro 2015.
38. Ferder L., Ferder M.D., Inserra F. The role of high-fructose corn syrup in metabolic
syndrome and hypertension. Current Hypertens Rep. 2010 Apr. Disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20424937>. Acesso em: Outubro 2015.
39. Omenn G.S., Goodman G.E., Thomquist M.D., Barnes J., Cullen M.R., Glass A., Keogh J.P.,
Meyskens F.L., Valanis B., Williams J.H., Barnhart S., Hammar S. Effects of a combination
of b-carotene and vitamin A on lung cancer and cardiovascular disease. The New England
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 39
Journal of Med. 1996 May 2. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8602180>.
Acesso em: Outubro 2015.
40. Yusuf S., Dagenais G., Pogue J., Bosch J., Sleight P. Vitamin E supplementation and
cardiovascular events in high-risk patients. The Heart Outcomes Prevention Evaluation
Study Investigators. The New England Journal of Med. 2000 Jan 20. Disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10639540>. Acesso em: Outubro 2015.
41. The effect of vitamin E and beta-carotene on the incidence of lung cancer and other cancers
in male smokers. The Alpha-tocopherol, Beta-carotene Cancer Prevention Study Group. The
New England Journal of Med. 1994 Apr 14. Disponível em:
<http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJM199404143301501#t=abstract>. Acesso em:
Outubro 2015.
42. Sacchi R., Paduano A., Savarese M., Vitaglione P., Fogliano V. Extra virgin olive oil: from
composition to "molecular gastronomy". Cancer Treatment and Research. 2014. Disponível
em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24114489>. Acesso em Outubro 2015.
43. Djousse L., Gaziano J.M. Egg consumption in relation to cardiovascular disease and
mortality: the Physicians’ Health Study. The American Journal of Clin Nutr. 2008 Apr.
Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18400720>. Acesso em: Outubro
2015.
44. Rong Y., Chen L., Zhu T., Song Y., Yu M., Shan Z., Sands A., Hu F.B., Liu L. Egg
consumption and risk of coronary heart disease and stroke: dose-response meta-analysis of
prospective cohort studies. BMJ. 2013. Disponível em:
<http://www.bmj.com/content/346/bmj.e8539>. Acesso em: Outubro 2015.
45. Hu D., Huang J., Wang Y., Zhang D., Qu Y. Dairy foods and risk of stroke: a meta-analysis
of prospective cohort studies. Nutr Metab Cardiovasc Dis. 2014 May. Disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24472634>. Acesso em: Outubro 2015.
46. Gaucheron F. Milk and dairy products: a unique micronutrient combination. Journal of the
American College Nutr. 2011 Oct. Disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22081685>. Acesso em: Outubro 2015.
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 40
47. Parodi P.W. Cows' milk fat components as potential anticarcinogenic agents. The Journal of
Nutr. 1997 Jun 1. Disponível em: <http://jn.nutrition.org/content/127/6/1055>. Acesso em:
Outubro 2015.
48. Burnier M., Wuerzner G., Bochud M. Salt, blood pressure and cardiovascular risk: what is
the most adequate preventive strategy? A Swiss perspective. Front Physiol. 2015 Aug 13.
Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4535281/>. Acesso em:
Outubro 2015.
49. Sanada H., Jones J.E., Jose P.A. Genetics of salt-sensitive hypertension. Current Hypertens
Rep. 2011 Feb. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21058046>. Acesso
em: Outubro 2015.
50. Ando K., Fujita T. Pathophysiology of salt sensitivity hypertension. Ann Medicine. 2012 Jun.
Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22713140>. Acesso em: Outubro
2015.
51. Thorning T.K., Raziani F., Bendsen N.T., Astrup A., Tholstrup T., Raben A. Diets with high-
fat cheese, high-fat meat, or carbohydrate on cardiovascular risk markers in overweight
postmenopausal women: a randomized crossover trial. The American Journal Clin Nutr.
2015 Sep. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26178720>. Acesso em:
Outubro 2015.
DESCOMPLICANDO A NUTRIÇÃO 41