Eletrotécnica PDF
Eletrotécnica PDF
Eletrotécnica PDF
ELETRICISTA INDUSTRIAL.......................................................................................................................................................... 83
MAQUINAS E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS ........................................................................................................................................ 83
LUMINOTÉCNICA ....................................................................................................................................................................... 85
ELETRÔNICA DIGITAL .................................................................................................................................................................. 92
ELETRÔNICA INDUSTRIAL ............................................................................................................................................................. 97
CONTROLE E AUTOMAÇÃO ......................................................................................................................................................... 101
COMANDOS ELÉTRICOS ............................................................................................................................................................. 109
ELETRICISTA DE ALTA TENSÃO ................................................................................................................................................ 122
GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ..................................................................................................................... 122
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ............................................................................................................................................. 124
PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO ENERGIA ....................................................................................................................................... 131
OPERAÇÃO DE SISTEMAS DE ENERGIA ............................................................................................................................................ 133
PROJETOS ELÉTRICOS PREDIAIS E INDUSTRIAIS.................................................................................................................................. 136
GESTÃO DE QUALIDADE DE OBRAS ................................................................................................................................................ 137
ANEXOS .................................................................................................................................................................................. 141
ANEXO - ELETRÔNICA BÁSICA ................................................................................................................................................... 141
ANEXO- PROJETO ELÉTRICOS PREDIAIS E INDUSTRIAL ....................................................................................................................... 155
AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM ................................................................................................................................ 175
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................................................................... 175
Eletricidade
Introdução
O fenômeno da
Note que a primeira regra é que qualquer numero
eletricidade estática era 0
elevado a 0 é 1. EX: 300 = 1. Para os demais números,
conhecido desde a
basta ver o numero que foi elevado e colocar o número de
antiguidade, sendo que
zeros a direita do 1. “caso o número for maior que o 1”, se
naquela época era encarado
for menor o número será elevado a um número negativo e
quase sempre como
deve-se colocar os zeros a esquerda, acompanhado da
brincadeira. O nome elétron
virgula após o primeiro zero.
vem do grego, justamente
desta brincadeira que Outro exemplo:
constituía de atritar uma pedra
de resina fóssil ( o âmbar )
contra uma pedaço de pele de carneiro, (Âmbar – em grego
= elektron).
Prefixos
Essa máquina usava duas esferas de chumbo uma
delas atritava com o solo que através desse processo,
induzia carga elétrica na
esfera que estava sobre o
atrito.
Com o domínio de
estudar a eletricidade,
tivemos grandes avanços
tecnológicos chegando até
hoje, onde temos
componentes eletro
eletrônicos menores que um
vírus da gripe por exemplo.
Em engenharia utiliza o conceito de prefixos onde
Para podermos entender essas dimensões, e as
um valor qualquer vem acompanhado de um prefixo,
dimensões das grandezas elétricas temos que começar
representando uma potência de 10.
nossos estudos com a área da ciência que estuda esse
assunto, a matemática. Exemplo.:
Como no meio cientifico temos dimensões das mais 2700 = 2,7 X 103 = 2,7k
variáveis como, por exemplo, o tamanho de um átomo até a
distancia entre duas galáxias, utiliza-se a potência de 10 270 = 0,27 X 103 = 0,27k
para facilitar a manipulação dos números no meio cientifico.
Note que :
Como Funciona ?
Os prefixos representam uma grandeza fixa que
varia de 1000 em 1000.
Na Prática:
Exercícios:
Aproxime um pente, de corpos leves, como por
Escreva os números de acordo com a notação de exemplo, pequenos pedaços de papel, verão que nada
engenharia para o valor relacionado a seguir: acontece. Depois atrite o pente, com um pedaço de pano,
ou lã, ou seda, (Figura 2a) e aproxime novamente dos
6 pedaços de papel. Verá que o pente, depois de atritado,
Ex: 33 000 000 Volts = 33 x 10 Volts = 33 MV
atrai aqueles corpos leves (Figura 2b). Com essa
A) 270 000 metros observação simples concluímos que o pente, quando
B) 1 000 000 000 000 Bytes atritado, adquire uma propriedade nova, que não possui
C) 0,00 000 000 000 1 farad quando não é atritado.
D) 470 Ohm
E) 0,00002 segundos
Eletrostática
A descoberta:
O que ocorre no exemplo do pente, é que quando Essa lei foi obtida experimentalmente pelo físico
materiais não condutores são atritados uns contra outros, francês Charles Augustin de Coulomb (1736-1806) e por
um dos materiais perde elétrons e outro ganha, de modo isso é denominada lei de Coulomb.
que um tipo de material fica positivo e outro fica negativo.
Normalmente, os objetos que nos rodeiam são neutros Exercício: Sabemos que a carga elétrica do elétron é -1,6.
eletricamente, ou seja, possuem mesmo número de prótons 10-19 C e a carga do próton 1,6. 10-19C, na aplicação da Lei
e elétrons. Se um corpo possuir mais prótons do que de Coulomb temos:
elétrons, dizemos que está carregado positivamente. Por
outro lado se possuir mais elétrons do que prótons, dizemos
que está carregado negativamente.
[E] = N/C
Figura 4
Exercício:
Figura 5 b
O campo elétrico é invisível. Para tanto, utilizaremos Para mais informações e atividades
as linhas de campo como nossa referência para o cálculo. sobre o assunto acessar o nosso ambiente
Por convenção, foi determinado que linhas de campo
saíssem de corpos positivos e chegam a corpos negativos, virtual em www.uniorka.com.br
como na figura 6 a.
Medidas Básicas
O elétron
Figura 5 a O elétron é uma partícula, que fica em órbita em volta
do núcleo dos átomos. Todo átomo possui elétrons em sua
Atenção
Volt
Aqui é um ponto onde existe uma grande confusão. A questão é: porque uma consegue ligar o carro e outra
Volt mede a força com que os elétrons pressionam uns aos não, se ambas possuem saídas com 12volts?
outros visando estabilizar o número deles entre os pontos.
Vamos usar uma analogia: Por conta da corrente, enquanto uma possui 60A
/12volts a outra possui em media 5A/12volts . Uma corrente
Suponha uma garrafa d‟água com 1000 litros de água menor com a mesma tensão significa menor força de
dentro. Ela está a 1 metro do chão. A água não sai da trabalho.
garrafa porque ela não tem nenhum furo, mas existe uma
força puxando a garrafa e a água para o chão “a força da A fórmula que mede isso é dada pela expressão:
gravidade”. Se você faz um furo no topo da garrafa e outro Potencia = Volts X Corrente
no fundo automaticamente a água começa a sair com certa
força até atingir o chão. Uma relação interessante a respeito disso é que estas
grandezas são proporcionais, ou seja, você pode ter a
A questão de qual furo a mesma força, aumentando a tensão e diminuindo a corrente.
água espirara mais Exemplo pratica e disso é aqui no Brasil, a maior parte de
longe da garrafa? aparelhos que consomem muita potencia elétrica, esses
aparelhos trabalha em 220V, 380V ou 440V porque dessa
Certamente do furo forma é preciso menos corrente, mais o aparelho terá a
que esta no fundo, porque mesma força mecânica ou elétrica , mais isso não é tudo .
a diferença de altura é Para a instalação destes equipamentos poderá ser usados
maior logo a pressão no fios mais finos mais baratos, caso fossem utilizados 110V
fundo da garrafa também seria necessários fios que poderia ultrapassar dobro da
é maior. A ddp (diferença espessura.
de potencial )no fundo da
garrafa é maior. Isso é Por exemplo, um aparelho que trabalhe em 220 v e
análogo a eletricidade. Uma Voltagem maior, quer dizer que tenha 5000 w de potência seria realizada a operação para
a fonte de energia vai empurrar os elétrons do fio condutor calcular a corrente necessária:
com mais força.
P=VxI
Continuando com a analogia água seriam os elétrons
do fio, o furo seria o fio, a quantidade de água que sai do 5000 W= 220.I
furo por segundo “ sua vazão” (o que se constitui a corrente
I=5000W/220
corrente elétrica) é medida em Ampéres. A força que água
cai ou na analogia, a quantidade de energia liberada ou I= 22,7A
consumida medido em Watts.”potência”
Agora em 110 v
Estas 3 (três) unidades de medida são essenciais para
o desenvolvimento e compreensão de todo o funcionamento 5000=110.I
de equipamentos elétricos, eletrônicos e computacionais.
Estas medidas para a elétrica esta como um exame de I=5000/110
sangue para um medico, sabendo seus valores podemos
diagnosticar o que acontece em um circuito elétrico I=45,4A
Ampere Watt
A bateria será capaz de fornecer 180 Watts de potência O principio é simples, toda onda executa um
movimento que é chamado pulso, que consiste no
Exemplo2:
movimento que ela inicia e após um período termina e inicia
novamente, o tempo que cada início e término deste
Podemos ter um chuveiro com 5000 W, que funcione com
processo demoram a ser executado é o ciclo, a quantidade
110V ou outro modelo de mesma potência que funcione com
de vezes uma onda realiza isso num segundo é a referida
220V.
freqüência de onda medida em hertz ou ciclos por segundo.
Qual você compraria para colocar em sua casa? Suponha que uma onda qualquer tivesse um ciclo que
demorasse 1 segundo para ser completado, teria uma
Se você respondeu o de 220V. Está certo. freqüência de 1HZ, 2 vezes em um segundo ele fosse
completado, 2 Hz de freqüência e assim por diante. As
O que motivou a compra do chuveiro em 220V? ondas podem possuir diversos formatos ou “forma de onda”,
dentre eles podemos destacar as ondas senoidais
Se sua resposta foi à economia na conta de luz então, sua (utilizadas na transmissão de rádio) e as quadradas
resposta está errada. utilizadas nos circuitos digitais. Com este conceito em mente
podemos imaginar a dimensão da freqüência de um
Então como a resposta estava correta com relação ao
processador, por exemplo, um processador de 1GHz é
modelo de 220V?
sincronizado por uma onda quadrada que executa 1 bilhão
de ciclos por segundo.
Isso porque a corrente elétrica que circulará pelos
condutores do modelo de 220V é menor logo posso comprar
fios mais finos, disjuntores para menor corrente que são
mais baratos.
Materiais elétricos
Resistor
Instrumentos de Medição
O instrumento de medição que um eletricista não pode 3) Amperímetro -corrente alternada. Escalas de 0,5 mA-5 A;
deixar de ter certamente é o Multímetro “multiteste”, o
multímetro não é somente um instrumento, mais sim o
conjunto de vários. 4)Amperímetro –corrente contínua. Escalas de 0,5 mA-5 A;
Medição de Resistência com Multímetros Analógicos ou O medidor eletromecânico de energia de certa forma é
Digitais. um wattímetro que registra a potência elétrica. Sabe-se que
a energia elétrica é potência elétrica consumida em um
Para medirmos resistores devemos colocar as pontas intervalo de tempo. Sendo assim o medidor usa do
de prova de forma paralela com o componente. O conhecimento do eletromagnetismo para fazer com que um
componente em questão deve estar separado do restante do disco de metal movimente-se proporcionalmente de acordo
circuito em que se insere. com a quantidade de potência consumida, esse disco por
sua vez movimenta um conjunto de engrenagens que
registra a potência consumida no intervalo de tempo de uso.
A quantidade de energia elétrica é dada em kWh “Quilo Watt
Hora”.
Wattímetro
Instituição de Ensino Charles Babbage
12
Para garantir que exista uma circulação continuada
necessitamos de certos dispositivos elétricos, tais como as
pilhas, baterias, alternadores e dínamos, que são capazes
de gerar uma diferença de potencial em seus terminais e
fornecer elétrons para os equipamentos a eles conectados.
Esses aparelhos são chamados de fontes de força
eletromotriz, abreviadamente f.e.m (símbolo e). A unidade
de força eletromotriz é o volt.
Figura 1
Introdução à análise de Circuitos em Corrente Contínua
Fontes de Tensão
A fonte de tensão representa o dispositivo que é capaz As baterias e pilhas fornecem tensão contínua
de fornecer uma diferença de potencial, e permitir que com perfeitamente retificada, ou seja, não há variação da
esta diferença de potencial ocorra o estabelecimento de uma diferença de potencial com o tempo, conforme o gráfico
corrente elétrica. abaixo.
Resistência Elétrica
1ª A LEI DE OHM
V = R . I , ou seja,
Onde,
Figura 5
Associação em série
Associação em paralelo
Associação mista, combinando-se os dois anteriores
OU
Figura 11
Figura 12
Ou conforme o usual 0,15 kwh ... (kWh) = quilo watts Esta fonte, alimentando um resistor de resistência R,
que representa um receptor, forma um circuito de malha
hora
simples:
PREFIXOS NUMÉRICOS
Figura 13
Instituição de Ensino Charles Babbage
17
Como a tensão nos terminais da fonte coincide com a
tensão do resistor, temos: Calcular:
– (r.i) = R.i
Figura 16
Exemplo:
V = R.i
Exemplo:
Para o nó B:
Figura 22
Figura 19: Circuito elétrico de duas malhas.
ΣiB = -i1 - i2 + i3 = 0 (1)
Analisando-se o circuito acima, pode-se observar
que os resistores não estão em paralelo, pois duas fontes de
Note que as correntes podem ser colocadas de
fem ” 1”e “ 2” estão intercaladas entre elas. Para a solução
forma arbitrária. A do nó B, e um circuito de vários nós, essa
destes circuitos é necessário se definir:
regra é válida para (n-1) nó.
nó: ponto do circuito onde a corrente se divide em duas ou
mais correntes - nó A e nó B.
2ª Regra das malhas:
ramo: setor do circuito que une dois nós – este circuito é
composto por 3 ramos. Quando se percorre uma malha fechada num sentido
arbitrário, as variações de ddp têm a soma algébrica igual a
malha: é fechada e composta por ramos – este circuito é
zero. Para tanto, deve-se convencionar:
composto por 3 malhas, ou seja:
Instituição de Ensino Charles Babbage
19
Figura 26: Malha Υ
Teorema de Thévenin
RESISTËNCIA THEVENIN
A resistência Thevenin é a resistência que se obtém
olhando para os terminais da carga quando todas as fontes
foram reduzidas a zero. Isto significa substituir as fontes de
tensão por curto circuitos e as fontes de corrente por
circuitos abertos.
Porque possui apenas uma malha, comparado com as Meça, então, a resistência Thevenin da seguinte forma:
quatro malhas do primeiro. Qualquer um pode resolver um reduza todas as fontes a zero. Isto, fisicamente, significa
problema com uma malha, pois tudo que ele precisa é da lei substituir as fontes de tensão por curto-circuitos e abrir ou
de Ohm. E aí que entra o teorema de Thevenin. remover as fontes de corrente. A seguir use um ohmímetro
para medir a resistência entre os terminais onde será ligada
Ele descobriu que qualquer circuito formado por a carga. Esta é a resistência Thevenin.
múltiplas malhas, pode ser reduzido a um circuito constituído
por uma única malha. Você pode ter problemas com um Como exemplo, suponha que você tenha montado uma
determinado circuito, mas mesmo esse circuito pode ser ponte de Wheatstone . Para thevenizar o circuito, você abre
reduzido a um circuito com uma única malha. É por isso que fisicamente a resistência de carga e mede a tensão entre A
os técnicos e os engenheiros com muita prática gostam e B (os terminais da carga). Supondo que não haja erro na
tanto do teorema de Thevenin: ele transforma os circuitos medida, você lerá 2V. A seguir, substitua a bateria de 12 V
grandes e complicados em circuitos simples de uma única por um curto-circuito e meça a resistência entre A e B; você
malha. deve ler 4,5 kΩ. Agora você pode desenhar o equivalente
Thevenin. Com ele, você pode fácil e rapidamente calcular a
A idéia básica é que sempre que você estiver corrente de carga para qualquer valor de resistência de
procurando a corrente de carga num circuito com mais de carga.
Instituição de Ensino Charles Babbage
21
de Thevenin. Dado um circuito Thevenin, o teorema de
Norton afirma que você pode substituí-lo pelo circuito.
ANALISANDO OS ESQUEMAS
Eletrônica Básica
Introdução
MATERIAIS SEMICONDUTORES
DIODOS
JUNÇÃO PN
Além de certo ponto, a camada de depleção atua como O aumento da camada de depleção não é infinito,
uma barreira impedindo a difusão de elétrons livres através pois na maior parte das vezes ela se rompe destruindo o
da junção. A intensidade da camada de depleção aumenta componente. Somente alguns tipos de diodos especiais
até que seja estabelecida uma estabilidade de movimento podem conduzir reversamente polarizados sem que haja
de elétrons através da camada de depleção. A diferença de danificação da junção. Quando polarizada reversamente,
potencial através da camada de depleção é conhecida por uma junção PN possui uma corrente de fuga no sentido
barreira de potencial, que para o Silício é de 0,7 V e para o reverso produzido pelos portadores minoritários. Os diodos
Germânio é de 0,3 V. de silício possuem esta corrente muito menor que os diodos
de germânio, por isto o Silício tem uso preferencial.
DIODO IDEAL
Ou racionalizando
√ √
√ √
TRANSFORMADORES
FORMAS DE ONDAS DAS TENSÕES NO CIRCUITO CORRENTE MÉDIA NOS DIODOS (IMD)
CIRCUITO ELÉTRICO
ã á
FUNCIONAMENTO
FUNCIONAMENTO
Quando acontece o primeiro semiciclo, o capacitor se Para aplicações onde queremos uma fonte
carrega através dos diodos D1 e D3 até o valor de pico da confiável e com um nível de ondulação muito baixo. (Ideal
tensão de entrada. Quando a tensão retificada diminui os para fontes lineares de pequenas potências “até 25 w”.)
capacitores começam a descarregar, alimentando a carga.
No outro semiciclo o capacitor será carregado por D2 e D4
até o valor de pico, novamente quando a tensão começa a
reduzir o capacitor passa a fornecer corrente para a carga.
Exemplo:
Como:
POLARIZANDO O TRANSISTOR
αCC.
ALFA CC (αCC)
Exemplo:
Quando se polariza as junções reversamente como na Um transistor tem uma corrente de coletor (IC) de 4,1
figura acima as junções se comportam como diodos comuns mA e uma corrente de emissor (IE) de 5mA. Pede-se
sofrendo um alargamento da largura das camadas de determinar qual sua αCC. Quanto mais próximo o αcc for
depleções, expansão esta limitada somente pelas próximo de “1”, mais fina será a região de base.
características das junções. A junção BE normalmente é
capaz de suportar tensões de até 30 V. Já a junção BC
suporta tensões de até mais ou menos 300 V.
A corrente de coletor se forma quando a base recebe É a forma mais utilizada de se polarizar um
elétrons em grande número do emissor, que é fortemente transistor. O emissor está cheio de elétrons livres (material
dopado. Já que a base (região P) é fracamente dopada, fica
tipo N). Quando VBE for maior do que 0,7 V, o emissor
rapidamente estabilizada em número de lacunas e elétrons
injeta elétrons na base. A base fina é levemente dopada
com a recombinação proporcionada pelos elétrons dando a quase todos os elétrons oriundos do emissor o
fornecidos pelo emissor. Sendo a base muito estreita e poder de se difundir através da camada de depleção do
estando estabilizada em número de lacunas e elétrons, há coletor.
uma tendência dos elétrons em excesso, fornecidos pelo
Exemplo 1:
VCC = 20 V
Exemplo 2:
“3k3 comercial”
“1k5 comercial”
Quando se necessita de uma corrente constante Mantendo-se a corrente de base constante e variando IC se
independente de variações de tensão da fonte ou do ganho consegue levantar as curvas de coletor, de forma que com a
de corrente do transistor (βCC), a melhor região de variação de VCC, a corrente de coletor é constante para
operação é a linear devido a possibilidade de se estabelecer uma corrente de base.
parâmetros firmes de operação.
O TRANSISTOR COMO FONTE DE CORRENTE
Curvas de ganho de corrente (βCC X IC)
Quando se necessita de um transistor com corrente de
O ganho de corrente de um transistor é a relação entre coletor constante (fonte de corrente) a melhor solução é o
a corrente de coletor e a corrente de base, este ganho é uso na região linear (ativa). O circuito mais utilizado é a
variável com a temperatura e com variações de corrente de configuração emissora comum. Neste circuito a corrente de
coletor. Observando o gráfico abaixo nota-se que com o emissor é amarrada a tensão de base, o que garante que
aumento da corrente de coletor o ganho varia; e existe mesmo com a variação do βCC com a temperatura ou outro
também uma variação de ganho em uma relação que pode motivo qualquer a corrente de coletor permanecerá
chegar a 3:1 com a variação da temperatura, mantendo-se constante.
firme a corrente de coletor.
Circuito Elétrico
Circuito Elétrico
Circuito Elétrico
Então:
Análise da equação de coletor:
Exemplo:
Sabendo que IC = βCC . IB pode-se dizer que:
Daí:
VCC = 20 V
IC = 5 mA
Circuito Elétrico
Cálculo de RE
Cálculo de RC
Cálculo de RB2
Protoboard
Desenho Técnico
Introdução
Lapiseira ou Lápis
Régua graduada
Compasso
É empregado principalmente para na construção
circunferências, arcos e transportes (cópias) de distâncias.
O compasso simples (figura ao lado) para grafite deve ter as
seguintes características:
1. Ponta seca ou de metal bem fina.
2. Grafite apontada lateralmente a 75º.
3. Articulações ajustáveis.
4. Cabeça para giro.
Linhas convencionais
Segmento de reta
Reta
Ângulo
Ponto de extensão
Conceito legal: (de acordo com o artigo 19º da Lei n.º 8213 Maquinaria:
de 24 de julho de 1991).
- localização imprópria das máquinas;
“Acidente do trabalho é aquele que ocorre no exercício do
- falta de proteção em móveis e pontos de operação;
trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal
ou perturbação funcional que cause a morte, ou perda, ou - máquinas com defeitos.
redução, permanente ou temporária, da capacidade para o
trabalho”.
Além disso, a imagem da empresa fica associada a f) promover a realização de atividades de conscientização,
uma política frágil de saúde e segurança, agregando um educação e orientação dos trabalhadores para a prevenção
conceito negativo aos seus produtos. de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, tanto
através de campanhas quanto de programas de duração
permanente;
i) registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes A capacidade funcional para realizar o trabalho, que
do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de pode ser afetada devido a problemas de saúde, como, por
insalubridade, preenchendo, no mínimo, os quesitos
exemplo, redução da capacidade de executar um trabalho
descritos nos modelos de mapas constantes nos Quadros
III, IV, V e VI, devendo a empresa encaminhar um mapa devido a problemas de coração ou redução da capacidade
contendo avaliação anual dos mesmos dados à Secretaria respiratória.
de Segurança e Medicina do Trabalho até o dia 31 de
A falta de saúde do trabalhador pode afetar a
janeiro, através do órgão regional do MTb;
segurança tanto dele como dos outros envolvidos como, por
exemplo, no caso de se operar máquinas perigosas.
PROGRAMA DE
CONTROLE MÉDICO E SAÚDE
Responsabilidades
OCUPACIONAL - PCMSO
Compete ao empregador:
No exame médico de retorno ao trabalho: Todo estabelecimento deverá estar equipado com
material necessário à prestação de primeiros socorros,
Deverá ser realizada obrigatoriamente no primeiro considerando-se as características da atividade
dia da volta ao trabalho de trabalhador ausente por período desenvolvida; manter esse material guardado em local
igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de doença ou adequado, e aos cuidados de pessoa treinada para esse fim.
acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto.
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam Portaria SIT n.º 194, de 22 de dezembro de 2006
completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho
ou de doenças profissionais e do trabalho; Apresentação do EPI
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem Apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome
sendo implantadas; comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o
número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do
c) para atender a situações de emergência. importador, o lote de fabricação e o número do CA.
Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho Receber e examinar a documentação para emitir ou renovar
C.A. 6110 o CA de EPI;
A fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI Solicitar a renovação do CA, conforme o ANEXO II, quando
adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e vencido o prazo de validade estipulado pelo órgão nacional
funcionamento competente em matéria de segurança e saúde do trabalho;
Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser Os principais benefícios da metodologia 5S são:
adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.
Maior produtividade pela redução da perda de tempo
Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009 procurando por objetos. Só ficam no ambiente os objetos
necessários e ao alcance da mão
Cabe ao Empregado:
Redução de despesas e melhor aproveitamento de
Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; materiais.
Instalações Elétricas de baixa tensão A isolação é definida como um conjunto dos materiais
isolantes utilizados para isolar eletricamente. É um termo
com sentido estritamente qualitativo (isolação de PVC, etc.),
Condutor elétrico que não deve ser confundido com isolamento, este de
sentido quantitativo (tensão de isolamento de 750V,
Introdução
resistência de isolamento de 5MΩ, etc.)A isolação é aplicada
sobre o condutor com a finalidade de isolá-lo eletricamente
Um condutor (elétrico) é um produto metálico,
do ambiente que o circunda. Os materiais utilizados como
geralmente de forma cilíndrica e de comprimento muito
maior do que a maior dimensão transversal utilizado para isolação, além de alta resistividade, devem possuir alta
transportar energia elétrica ou para transmitir sinais rigidez dielétrica, sobretudo quando empregados em
elétricos. A NBR 6880 define, para condutores de cobre, tensões elétricas superiores a 1KV.
seis classes de encordoamento, numeradas de 1 a 6 e
Condutor isolado, Cabo unipolar, Cabo multipolar
com graus crescentes de flexibilidade, sendo:
Chamamos de condutor isolado ao fio ou cabo
dotado apenas de isolação. Observa-se que a isolação não
precisa necessariamente ser constituída por uma única
Classe 1 - Condutores sólidos
camada (por exemplo, podem ser usadas duas camadas do
Classe 2 - Condutores encordoados, compactados ou não; mesmo material, sendo a camada externa especialmente
resistente à abrasão).
Classe 3 - Condutores encordoados, não compactados;
Figura 33
Figura 34: Exemplo de quadro de força (Padrão Bifásico)
O termo genérico cabo isolado indica um cabo
Apesar do padrão atual da tensão elétrica no Brasil ser
constituído de uma ou mais veias e, se existentes, o
de 127V 60Hz, dependendo do estado e em algumas
envoltório individual de cada veia, o envoltório do conjunto
das veias e os envoltórios de proteção do cabo, podendo ter cidades, podemos encontrar nos quadros de força de uma
residência, 1 Fase e 1 Neutro (monofásico de 127V), 2
também um ou mais condutores não isolados.
Fases (220V) , 2 Fases (380V) ou 2 Fases e 1 Neutro
Nos cabos uni e multipolares a cobertura atua (127V/220V) 2 Fases e 1 Neutro (220V/380V), vamos utilizar
principalmente como proteção da isolação, impedindo seu o de 2 Fases e 1 Neutro como modelo, conforme a
contato direto com o ambiente, devendo, portanto, possuir ilustração.
propriedades compatíveis com a aplicação do cabo. Nas
coberturas, podem ser utilizados vários materiais, sendo os Neste caso quando pegamos 1 Fase e o Neutro temos
mais comuns: 127V, e se pegarmos as 2 Fases temos 220V. Como a
tensão elétrica suportada pela maioria dos equipamentos é
Polímeros termofixos, como neoprene, polietileno de 120V, pegamos uma das Fases e o Neutro.
clorossulfonado (hypalon), borracha de silicone, etc. Mesmo que o padrão seja de 127V, é comum
Polímeros termoplásticos, tais como PVC, polietileno, encontrar tensões entre 110V e 120V na rede elétrica. Se
poliuretano, etc. um equipamento importado for de 110V, como normalmente
tem uma tolerância de ±10%, funciona entre 99V a 121V,
O enchimento é o material utilizado em cabos por isso em geral não há problema. Se a tensão da sua rede
multipolares para preencher os interstícios entre as veias. A estiver fora da tolerância do equipamento, ou variável, utilize
Figura 37
Figura 35
Figura 38
Circuitos Terminais
Figura 40: Circuito de Iluminação (FN) - Fonte:
ELEKTRO/PIRELLI
Circuito de Iluminação - 127V (Fase + Neutro)
Nota que o condutor fase deve ser o fio que passa pelo
interruptor, pois em caso de manutenção “troca de uma
Interruptor Simples
lâmpada” por exemplo, ao desligarmos o interruptor o
Primeiro ligamos o condutor neutro na lâmpada. condutor de retorno não estará energizado.
Condutor fase passa pelo interruptor e outro fio sai do Interruptores Paralelo
interruptor para fechar o circuito na lâmpada. Esse terceiro
fio tem o nome de retorno. É muito importante atender a necessidade de controlar
uma ou várias lâmpadas situadas no mesmo ponto, de mais
de um local diferente. Nestes casos utiliza-se um conjunto
de Interruptores Paralelo, conhecido também como “Three
Way”.
Figura 39
Planejamento da Instalação
• Determinar setores que necessitam de iluminação de “conjuntos homogêneos”. Por exemplo, em um prédio
segurança; de escritórios, considerado globalmente, pode-se ter
iluminação, tomadas de uso geral, chuveiros elétricos,
• Determinar equipamentos que necessitam de energia de elevadores e bombas.
segurança;
Para cada conjunto de pontos de utilização, a potência
• Determinar a resistividade do solo; instalada será a soma das potências nominais dos diversos
pontos e a potência de alimentação (demanda) será obtida
• Realizar uma estimativa inicial da potência instalada e de da aplicação dos fatores de projetos convenientes à
alimentação globais; potência instalada.
• Definir a localização preferencial da entrada de energia. Denomina-se centro de carga o ponto teórico em que,
para efeito de distribuição elétrica, pode-se considerar
concentrada toda a potência (carga) de uma determinada
área. É o ponto em que deveria se localizar o quadro de
Fornecimento de energia normal
distribuição da área considerada, de modo a reduzir ao
Nesta etapa deverão ser determinadas as condições mínimo os custos de instalação e funcionamento.
em que o prédio será alimentado em condições normais.
Também nessa fase deverão ser fixados os diversos
Assim, nesta fase é imprescindível conhecer os
níveis e valores de tensão a serem utilizados no prédio.
regulamentos locais de fornecimento de energia e, quase
sempre, estabelecer contato com o concessionário, a fim de A escolha dos valores das tensões, nos diferentes
determinar: níveis, é função de uma serie de fatores, entre os quais se
destacam:
•Tipo de sistema de distribuição e de entrada;
• Tensões de fornecimento da concessionária;
• Localização da entrada de energia;
• Tensões nominais dos equipamentos de utilização
• Tensão de fornecimento;
previstos;
• Padrão de entrada e medição a ser utilizado (cabina
• Existência, na instalação, de equipamentos especiais,
primária, cabina de barramentos, caixas de entrada, um ou
como por exemplo, grandes motores, fornos a arco,
mais centros de medição, etc.), em função da potência
A seqüência do projeto consiste na implementação do Infelizmente, não existe ainda no Brasil um consenso
esquema básico, transformando-o, por meio do a respeito da simbologia a ser utilizada nos desenhos de
dimensionamento de todos os componentes, no esquema projetos de instalações elétricas.
unifilar final da instalação. A atual norma brasileira, NBR 5444 (Símbolos Gráficos
para Instalações Elétricas Prediais: Simbologia), não foi
ANEXO 02 - Exemplo de diagrama unifilar final e Planta de plenamente adotada pelos projetistas.
execução
Neste caso, é usual o projetista colocar em anexo
ao seu projeto o significado do símbolo adotado para uma
futura consulta e entendimento do leitor do projeto.
Escolha e dimensionamento dos componentes
ANEXO 03 - Exemplo de projeto com legenda da
É a etapa fundamental de um projeto de instalações simbologia.
elétricas, que consiste basicamente nos seguintes passos:
Segue a simbologia atual da norma NBR5444.
• Em função de dados obtidos em etapas anteriores, escolha
os componentes de todas as partes da instalação e proceda
a todos os dimensionamentos necessários. Considerando
em princípio:
• Quadros de distribuição;
• Aterramentos;
Pontos de utilização
• Halls de escadarias, salas de manutenção e salas de Aparelhos de ar condicionado devem ter circuitos
localização de equipamentos, tais como, casas de individuais.
máquinas, salas de bombas, barriletes e locais análogos:
deve ser prevista pelo menos uma tomada com potência Cada circuito deve ter seu próprio condutor neutro.
mínima de 1000VA.
Os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-
A potência a ser atribuída a cada ponto de tomada é função cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos
dos equipamentos que ele poderá vir a alimentar, e não devem ser atendidos por circuitos exclusivamente
deve ser inferior aos seguintes valores mínimos: destinados à alimentação de tomadas desses locais.
• TUGs em Banheiros, cozinhas, copas, áreas de serviço, Sempre que possível, deve-se projetar circuitos
lavanderias e locais análogos: no mínimo 600VA por ponto independentes para os quartos, salas (dependências
de tomada, até três pontos, e 100VA por ponto excedente, sociais), cozinhas e dependências de serviço.
considerando cada um desses ambientes separadamente.
As cargas devem ser distribuídas entre as fases, de
Quando o total de tomadas for superior a 6 pontos, admite-
modo a obter-se o maior equilíbrio possível.
se a utilização de 600VA para dois pontos e 100VA para os
demais. Devem ser consideradas necessidades futuras,
conforme a tabela abaixo:
• TUGs para demais cômodos e dependências de habitação:
no mínimo 100VA por ponto de tomada.
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Linhas Elétricas
• Cabo Multipolar: Possui sob a mesma cobertura, dois ou Característica tempo-corrente típica de disjuntor
mais condutores isolados, denominados veias.
termomagnético
Quanto ao material do condutor, podemos destacar três
mais comuns, presentes na tabela a seguir: A curva tempo-corrente de um disjuntor de baixa tensão
apresenta após o trecho de característica inversa (quanto
Tabela 3: Tipos de isolação maior a corrente menor o tempo de atuação) uma forte
Dispositivos de Proteção inflexão para baixo indicando a operação do sistema de
proteção magnético, conforme mostra a figura 8.1
Disjuntores de baixa tensão
Para aumentar a capacidade disruptiva do disjuntor há, em
Em instalações de baixa tensão, entende-se por seu interior, uma câmara de extinção de arco que se presta
disjuntor de BT, ao dispositivo capaz de interromper um a confinar, dividir e extinguir o arco elétrico formado entre os
circuito, ao comando do operador ou automaticamente, contatos do disjuntor imediatamente à abertura mecânica
quando percorrido por níveis de corrente superiores à sua dos contatos.
corrente nominal, sem que dessa interrupção lhe advenha
dano. Características
nominais:
Os disjuntores de baixa tensão contem 2 sistemas de
proteção: • Tensões nominais
– Os disjuntores são
• o primeiro, que opera para correntes de sobrecarga, é
caracterizados pela
fundamentado na ação mecânica de lâminas bimetálicas,
tensão nominal de
que dispostas em série com o circuito, se curvam quando a
operação, ou tensão
corrente que as atravessa supera a corrente nominal,
nominal de serviço
fazendo com que o disjuntor desarme;
(Ue) e pela tensão
nominal de
• o segundo opera apenas quando elevadas correntes de
isolamento
curto-circuito atravessam o dispositivo produzindo atração
magnética, resultante do campo produzido por essa corrente
(Ui)
passante, sobre placas ferromagnéticas dispostas em
posições adequadas, fazendo com que o disjuntor desarme. • Correntes
nominais – A
Assim, o dispositivo de ação térmica destina-se a
corrente nominal (In) de um disjuntor é a corrente
interromper sobrecargas relativamente de pequena
ininterrupta nominal (Iu) e tem o mesmo valor da corrente
intensidade e longa duração, pois devido a inércia térmica
térmica convencional ao ar livre.
das lâminas bimetálicas é dispendido um certo tempo para
aquecer e atuar, enquanto que o dispositivo magnético atua A norma IEC 60898 considera 30ºC como temperatura
tão logo circule intensidade de corrente suficiente para atrair ambiente de referencia indica os seguintes valores
as placas ferromagnéticas. Note que o rearme do disjuntor preferenciais de In: 6, 10, 13, 16, 20, 25, 32, 40, 50, 63, 80,
depois da operação da proteção térmica só pode ser 100 e 125A.
realizado depois do esfriamento das lâminas bimetálicas,
que impedem o engate enquanto estiverem deformadas pela
ação do aquecimento que motivou o desligamento.
• queda de tensão;
Queda de tensão
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Sobrecarga
Onde:
Onde:
: corrente de projeto do circuito, em A;
Os condutores devem ser protegidos por dispositivos I – massas isoladas, não aterradas
de proteção com as seguintes características:
.
Outras letras – especificam a forma de aterramento da
massa, utilizando o aterramento da fonte de alimentação:
Onde:
Esquemas de Aterramento
Esquema TN
Esquema TN-S
• O condutor neutro é também utilizado como condutor de Choques elétricos por contatos indiretos
proteção (PEN);
Requisitos Básicos para a proteção contra choques
• Este esquema não é permitido para condutores de seção elétricos:
inferior a 10 mm2 (cobre) e para equipamentos portáteis,
além de não se admitir o uso de dispositivos DR; • Equipotencialização da proteção;
Equipotencialização da proteção
O dispositivo de proteção contra sobre corrente assegura O condutor neutro deve possuir a mesma seção que os
proteção contra contatos indiretos quando o comprimento condutores fase nos seguintes casos:
• A corrente das fases não contiver uma taxa de 3ª • 2,5 mm2 em cobre/16 mm2 em alumínio, se for provida
harmônica e seus múltiplos superiores a 15%; proteção contra danos mecânicos;
• O condutor neutro for protegido contra sobrecorrentes. • 4 mm2 em cobre/16 mm2 em alumínio, se não for provida
proteção contra danos mecânicos.
• Nestes casos, os seguintes valores mínimos podem ser
adotados para a seção do condutor neutro.
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Dimensionamento de Eletrodutos
Na utilização de condutos fechados (eletrodutos) deve
observar as seguintes exigências:
• Os circuitos devem pertencer à mesma instalação (mesmo
Quadro);
A NBR 5410:2004 recomenda o uso de Condutores de • É vedada a utilização de eletrodutos que não sejam
Proteção (designados por PE), que, preferencialmente, expressamente apresentados comercializados como tal;
deverão ser condutores isolados, cabos unipolares ou veias
de cabos multipolares. • A NBR 5410 somente permite a utilização de eletrodutos
não-propagantes de chama e, quando embutidos, suportem
A Tabela seguinte indica a seção mínima do condutor
os esforços de deformação característicos da técnica
de proteção em função da seção dos condutores fase do
construtiva utilizada.
circuito.
• Nos eletrodutos só devem ser instalados condutores
Em alguns casos, admite-se o uso de um condutor com
isolados, cabos unipolares e multipolares.
a função dupla de neutro e condutor de proteção. É o
condutor PEN (PE + N), cuja seção mínima é de 10mm², se
Fusíveis
Tipos de contactores
Constituição
Funcionamento de relés
Figura 59
A corrente fornecida diretamente por um transistor de Por outro lado, a espessura do fio e a quantidade de
pequena potência da ordem de 0,1A não conseguiria voltas determinam o comprimento do enrolamento, o qual é
controlar uma máquina industrial, um motor ou uma função tanto da corrente como da tensão que deve ser
lâmpada, mas pode ativar um relé e através dele controlar a aplicada ao relé para sua energização, o que no fundo é a
carga de alta potência. (figura 4) resistência do componente. Todos estes fatores
entrelaçados determinam o modo como a bobina de cada
tipo de relé é enrolada.
Figura 60
Dentre os materiais usados para a fabricação dos Existem aplicações em que a miniaturização do reed-
contatos podemos citar o cobre, a prata e o tungstênio. A relé e a sua sensibilidade tornam este componente ideal.
prata evita a ação de queima provocada pelas faíscas,
Existe uma linha de relés os tipos relés reed da série
enquanto os contatos de tungstênio evitam a oxidação.
RD, que podem ser montados diretamente em placa de
O número de contatos e sua disposição vão depender circuito impresso.
das aplicações a que se destinam os relés.
Relé térmico
REED RELÉS:
Relé térmico é um dispositivo de proteção de
Reed-switches são interruptores hermeticamente sobrecarga elétrica aplicado a motores elétricos. Este
encerrados em ampolas de vidro, conforme mostra a figura dispositivo de proteção visa evitar o sobre-aquecimento dos
13. enrolamentos do motor quando ocorre uma circulação de
corrente acima da tolerada nos seus enrolamentos. Este
aquecimento é prejudicial ao motor, uma vez que acarreta a
redução da vida útil do mesmo, por desgastar a isolação dos
enrolamentos modificando sua rigidez dielétrica.
Função
1. Botão de rearme;
Exemplo de um circuito eletrônico de acionamento de
2. Contatos auxiliares;
relé de subtensão
3. Botão de teste;
5. Cursor de arraste;
7. Ajuste de corrente.
Teoria
Capacitiva
Banco de Capacitores
Se uma carga puramente resistiva é conectada ao
sistema, a corrente e a tensão mudarão de polaridade em Componentes não-senoidais
fase, nesse caso o fator de potência será unitário (1), e a
Em circuitos que têm apenas tensão e corrente
energia elétrica flui numa mesma direção através do sistema
alternadas, o efeito do fator de potência cresce somente
Instituição de Ensino Charles Babbage
82
com a diferença de fase entre ambas. Isso é conhecido
Eletricista Industrial
como "fator de potência de deslocamento". Este conceito
pode ser generalizado para fatores de potência reais onde a
potência aparente inclui componentes de distorção
harmônica. Isso possui uma importância prática em sistemas Maquinas e Equipamentos Elétricos
de potência que contém cargas não-lineares tais como
retificadores, algumas formas de iluminação elétrica, fornos
a arco, equipamentos de solda, fontes chaveadas, entre Uma vez definido o tipo de acionamento (partida direta,
outros.
, Chave compensadora á autotransformação,
Um exemplo particularmente importante são os milhões
chave triangulo série- estrela paralela, etc), tornam-se
de computadores pessoais que possuem fontes chaveadas necessárias as escolhas adequqdas dos dispositivos
com potência variando entre 150 W a 500 W. (comando/proteção), a ser utilizado no sistema em estudo.
Historicamente, essas fontes de baixo custo incorporam um
retificador simples de onda completa que conduzem apenas
quando a tensão instantânea excede a tensão no capacitor
de entrada. Isso produz altos picos de corrente de entrada,
que, por sua vez, produzem distorções no fator de potência
e problemas de carregamento, tanto dos condutores fase
como neutro das instalações e dos sistemas elétricos.
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Na verdade, a aparência
de um objeto é resultado da
iluminação incidente sobre ele.
Por exemplo, sob uma luz
branca, a maçã aparenta ser
de cor vermelha, pois ela tende a refletir a porção do *W = potência consumida pelo conjunto
vermelho do espectro de radiação, absorvendo a luz nos
outros comprimentos de onda. Se utilizássemos um filtro lâmpada + acessórios.
Símbolo: φ
Nível de Iluminância
Símbolo: E
Intensidade Luminosa
Símbolo: I
Símbolo: L
Unidade: cd/m2
Na qual:
L = Luminância, em cd/m²
I = Intensidade Luminosa, em cd
A = área projetada, em m²
Na qual:
Lâmpada de halogêneo
Figura 70 Figura 72
Figura 71
Características:
Figura 74
Figura 75
Características da lâmpada:
Lâmpada mista
Figura 77
Eletrônica Digital
Introdução
O índice de restituição de cor (IRC) pode não ser o mais -Os seus valores são expressos por afirmações declarativas,
adequado; ou seja, cada valor está associado a um significado;
Necessidade de dispositivos de dissipação de calor, nos
-Os dois valores possíveis das variáveis são mutuamente
leds de alta potência (a quantidade de luz emitida pelo led
exclusivos.
diminui com o aumento da temperatura).
Estude mais em no nosso ambiente virtual: Uma variável lógica A pode assumir um valor verdadeiro
(A=V) ou o valor falso (A=F). Em geral, usa-se uma faixa de
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utilizados para representar o valor falso ou verdadeiro de
uma variável lógica.
Tabela da Verdade:
Tabela da Verdade
Exemplo:
Símbolo:
Tabela da Verdade:
Símbolo:
A B Y
Se tivermos N entradas, teremos:
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 0
Tabela resumo das Portas (blocos) lógicas básicas:
Y = f(A,B) = A .B
Tabela da Verdade:
Símbolo:
A B Y
0 0 1
0 1 1
1 0 1
1 1 0
INTRODUÇÃO
2-Tiristores;
-TRIAC : Triode-AC.
Figura 1.1
A definição de qual componente deve ser utilizado em
A: GERENCIADOR um projeto, depende do nível de potência em que se vai
trabalhar; da freqüência de operação do conversor de
MICROCOMPUTADORES, MICROCONTROLADORES potência e da velocidade de chaveamento do componente.
A figura 1.2 mostra a faixa comercial de operação de alguns
B : CIRCUITOS DE DISPARO
componentes utilizados em eletrônica de potência.
C : CIRCUITOS DE POTÊNCIA
D: CARGAS
E : CONTROLE
B)
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Controle e Automação
Histórico e definição da automação.
• menor custo;
• maior quantidade;
• menor tempo;
• maior qualidade.
Observando os exemplos acima, concluísse que é Nível 1: Chão de fábrica (Máquinas, dispositivos e
possível ter sensores descontínuos (Liga/Desliga) e componentes).
contínuos (chamados analógicos). A escolha do tipo de Na base da pirâmide tem se o nível responsável pelas
medição vai depender do que se pretende na automação. ligações físicas da rede ou o nível de E/S. Neste nível
No caso do tanque, os dois controles podem estar encontram se os sensores discretos, as bombas, as
presentes, cada um cuidando de sua parte no controle do válvulas, os contatares, os CLPs e os blocos de E/S. O
sistema como um todo. principal objetivo é o de transferir dados entre o processo e
o sistema de controle. Estes dados podem ser binários ou
analógicos e a comunicação pode ser feita horizontalmente
(entre os dispositivos de campo) e verticalmente, em direção
ao nível superior. É neste nível, comumente referenciado
Arquitetura da automação industrial como chão de fábrica, que as redes industriais têm
provocado grandes revoluções.
A Figura 1.6 mostra os níveis hierárquicos de um Ex.: linha de montagem e máquina de embalagens.
processo de automação industrial, representado pela
conhecida Pirâmide de Automação.
Para cada nível está associado um formato de
comunicação dados que pode ser diferir daquele adotado
para a comunicação entre níveis.
Na base da pirâmide aparece o Controlador Lógico
Programável, responsável por acionar as máquinas, motores
e outros processos produtivos.
No topo da pirâmide, destaca se a informatização
ligada ao setor corporativo da empresa.
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2. O circuito intermediário.
• Motor de Indução
• Motores síncronos
• Servomotores
• Motores de Passo
a) proteger o operador
É importante repetir que no estudo de Os citados contatos podem ser associados para
comandos elétricos é importante ter a seqüência atingir uma determinada finalidade, como por exemplo,
mostrada na figura 1.2 em mente, pois ela consiste fazer com que uma carga seja acionada somente quando
na orientação básica para o projeto de qualquer dois deles estiverem ligados. As principais associações
circuito.Ainda falando em proteção, as manobras (ou entre contatos são descritas a seguir.
I. Coordenação do tipo 1: Sem risco para as pessoas e Quando se fala em associação de contatos é comum
instalações, ou seja, desligamento seguro da corrente de montar uma tabela contendo todas as combinações
curto-circuito. Porém pode haver danos ao contato e ao relé possíveis entre os contatos, esta é denominada de “Tabela
de sobrecarga.
Verdade”. As tabelas 1.1 e 1.2 referem-se as associações
em série e paralelo. Nota-se que na combinação em série a
carga estará acionada somente quando os dois contatos
II. Coordenação do tipo 2: Sem risco para as pessoas e
estiverem acionados e por isso é denominada de “função
instalações. Não pode haver danos ao relé de sobrecarga
ou em outras partes, com exceção de leve fusão dos E”. Já na combinação em paralelo qualquer um dos
Instituição de Ensino Charles Babbage
110
contatos ligados aciona a carga e por isso é denominada acionado repouso desligada
de “função OU”.
acionado acionado desligada
Figura 2.1 – (a) Esquema de uma botoeira – (b) Exemplos de ii. Circuito de Potência: é o circuito onde se encontram as
botoeiras comerciais cargas a serem acionadas, tais como motoras resistências
de aquecimento, entre outras. Neste podem circular
correntes elétricas da ordem de 10 A ou mais, e atingir
A botoeira faz parte da classe de componentes tensões de até 760 V.
denominada “elementos de sinais”. Estes são dispositivos
pilotos e nunca são aplicados no acionamento direto de
motores. A figura 2.1a mostra o caso de uma botoeira para
comutação de 4 pólos. O contato NA (Normalmente Aberto)
pode ser utilizado como botão LIGA e o NF (Normalmente
Fechado) como botão DESLIGA. Esta é uma forma
elementar de intertravamento. Note que o retorno é feito
de forma automática através de mola. Existem botoeiras
com apenas um contato. Estas últimas podem ser do tipo
NA ou NF. –Diagrama esquemático de um relé
C) Intertravamento
E) Ligamento condicionado
H) Esquema Multifiliar
I) Esquema Funcional
J) Recomendações de tensão
Motores Elétricos
algumas estratégias em comandos. Uma delas é alimentar o • Triângulo em série: a tensão nominal é 440 V (ver figura
motor com 50% ou 65% da tensão nominal, é o caso da 8.2c)
partida estrela-triângulo, que será vista neste curso. Outras • Estrela em série: a tensão nominal é 760 V (ver figura
estratégias são: 8.2d)
Partida Direta
Circuito de potência
• V: Tensão de alimentação
Circuito de comando
Circuito de Potencia
Introdução
Assim, tem-se:
3
Altura (m) Vazão(m /S) Tipo de Turbina
H alto Q pequena PELTON
(100<H<400m) (Q<100m3/s) (de ação)
H < 100m Q qualquer FRANCIS (de reação)
1º FURNAS 19.082
2º CTEEP 18.495
3º CHESF 18.260
4º Eletrosul 10.693
5º Eletronorte 7.856
6º CEEE 6.008
7º CEMIG 4.875
8º COPEL 1.766
– Média tensão (MT): Tensão entre fases cujo valor eficaz é Normalmente são trifásicos;
superior a 1 kV e inferior a 69 kV. Apresentam um grande número de componentes;
Possuem transformadores que particionam o sistema em
– Baixa tensão (BT): Tensão entre fases cujo valor eficaz é seções de diferentes níveis de tensão.
igual ou inferior a 1 kV.
Representação do Sistema Elétrico
Nº Empresa Consumo em GWh
Os sistemas elétricos podem ser representados
1º Eletropaulo 32.548 graficamente através de:
5º Light 18.235
LEGENDA:
G – Geração
D – Equipamento de Disjunção
Instituição de Ensino Charles Babbage
128
SE 1 – Subestação Elevadora
SE 2 – Subestação Distribuidora
LT – Linha de Transmissão
C – Carga ou Consumidor
Os diagramas multifilares podem ser bifásicos ou trifásicos. c) Diagrama Equivalente Por Fase
As Figuras
Representa as grandezas normalizadas.
1.18 e 1.19 ilustram um diagrama trifilar, representando um Simplifica a análise numérica.
circuito de saída de linha e uma linha de transmissão Elimina o efeito particionador dos transformadores.
interligando subestações, respectivamente.
Usado para mostrar os dados de impedância de
geradores, linhas, transformadores, capacitores, cabos, etc.
CARACTERÍSTICAS DE UNIDADES GERADORAS F pode ser encarado como custo operacional (incluindo
mão-de-obra para operação da unidade).
Térmicas Convencionais
Curva típica entrada-saída (pode ser obtida
Configuração típica detalhada: experimentalmente):
Ciclo Combinado
2 padrões:
Gás e óleo: diferença entre 6 e 10% Melhr rendimento: 9000 a 6600 Btu/kWh,ou 38% <= Rend.
<= 52%
Turbinas a Gás
Rendimento depende do no. de TGs em operação:
Compressor + câmara de combustão + turbina:
Usinas de Cogitação
De acordo com a NBR 5410/04 em seu item 6.1.8.2 – Uma definição abrangente define QEE como sendo
Pag.87, depois de concluída a instalação elétrica, a uma medida de quão bem a energia elétrica pode ser
documentação originada acima, deve ser revisada e utilizada pelos consumidores. Essa medida inclui
atualizada de maneira fidedigna ao que foi executado, é o características de continuidade de suprimento e de
que se denomina de projeto “As Built”, e, estas atualizações conformidade com certos parâmetros considerados
podem ser realizadas tanto pelo projetista, como pelo desejáveis para a operação segura, tanto do sistema
executor ou por outro profissional devidamente habilitado, supridor como das cargas elétricas. Entre os parâmetros a
conforme acordado previamente entre as partes. considerar tem-se:
Está-se tornando praxe também incluir cláusulas Uma questão cada vez mais discutida no contexto de
contratuais sobre as condições de fornecimento de energia "power quality" é a definição dos objetivos e dos indicadores
pelos agentes fornecedores (gerador, transmissor, relevantes [29]. Uma vez que existem diferenças
distribuidor) aos agentes compradores (distribuidor, significativas entre as características de sistemas elétricos
consumidor final) nos diversos países, dependendo, por exemplo, da
predominância das fontes primárias (hidráulica, térmica,
Tais contratos podem prever multas por violação das eólica, solar, etc), pode-se esperar que os indicadores de
condições previstas. Isso aumenta a necessidade de se QEE também possam variar correspondentemente. Além
dispor de normas com limites adequados, que possam ser disso, as normas de operação para um sistema elétrico
satisfeitas pelo lado do fornecedor, sem onerar os custos e também variam de um país para outro, ficando difícil
que atendam ao consumidor, sem maiores prejuízos devido estabelecer critérios gerais para mensurar a qualidade da
a perdas inaceitáveis. energia elétrica. No Brasil foi constituído pelo ONS um
Grupo de Qualidade de Energia Elétrica (GQEE) para tratar
Além disso, deve-se levar em conta que a eletricidade
atingiu o status de bem comum e essencial para o Especificamente dessa questão [27].
funcionamento da nossa sociedade, em todas as áreas.
Devemos por tanto tratar desse recurso tão essencial de Por que monitorar a qualidade da energia elétrica?
modo que todas as atividades humanas possam fazer uso
Em princípio, os problemas relacionados com a
dela sem criar interferência com outras atividades, sejam de
qualidade da energia elétrica começam quando um
processos tecnológicos ou biológicos. Portanto, os conceitos
equipamento alimentado pela rede elétrica deixa de
de QEE devem estar submetidos aos princípios que regem a
funcionar como deveria.
compatibilidade eletromagnética (CEM) [28].
Assim uma lâmpada que apresenta variações
Assim, para definir o que seja qualidade de energia
luminosas, um motor que sofre vibrações mecânicas,
elétrica, tem-se que tratar de vários problemas que afetam
equipamentos operando com sobreaquecimento, proteção
os consumidores da energia elétrica ou os seus usuários
atuando intempestivamente, capacitores com sobre-tensões
indiretos. Esses problemas vão desde os incômodos visuais
ou sobre-correntes podem ser indícios de sérios problemas
provocados pela variação luminosa devido à Avaliação da
elétricos. Se tais problemas não forem devidamente
Qualidade da Energia Elétrica S.M.Deckmann e J. A. Pomilio
tratados, poderá haver prejuízos materiais (redução da vida
5 má regulação da tensão até a interferência em
útil ou até queima de transformadores, motores, capacitores
equipamentos eletrônicos sensíveis, causada por
e equipamentos eletrônicos sensíveis), bem como ocorrer
interrupções no fornecimento de energia ou por fenômenos
perturbações físicas em pessoas (incômodo visual devido ao
de mais alta freqüência. Verifica-se que tanto no nível de
efeito de cintilação, ou incômodo auditivo devido a
cargas domésticas, comerciais como industriais, os
ressonâncias eletromagnéticas), levando ao
consumidores estão cada vez mais sensíveis e dependentes
comprometimento da capacidade produtiva tanto das
das condições de operação do sistema de energia elétrica
máquinas como das pessoas.
[28]. Isso se deve ao aumento da complexidade das funções
que as cargas elétricas devem desempenhar através de
Além dos números atualmente serem elevados, Conhecer a faixa de freqüências do distúrbio também é
estima-se que tais custos subirão rapidamente se não forem importante para escolher o tipo de registrador que deve ser
tomadas medidas saneadoras desde já. Isso se deve aos usado. Fenômenos térmicos, por exemplo, costumam ser
efeitos cumulativos que a perda de qualidade pode impor, lentos, requerendo registradores contínuos para longos
seja através da redução da vida útil de dispositivos, limitação períodos de medição. Eventos intermitentes ou espúrios
da capacidade efetiva dos equipamentos, mau podem requerer registradores contínuos para a sua
funcionamento de máquinas além das perdas elétricas em detecção. Fenômenos periódicos, como ressonâncias
si. harmônicas ou modulação de amplitude, podem
requereranalisadores de espectro em freqüência.
Como monitorar a qualidade da energia elétrica?
A interpretação dos dados recolhidos muitas vezes
Do mesmo modo como o médico tem de fazer uma exige certo conhecimento sobre as técnicas de medição.
pesquisa (consulta) preliminar para diagnosticar uma doença Isso é válido particularmente com os analisadores de
em um paciente, o técnico deve fazer uma pesquisa (estudo) espectro, devido às limitações impostas pelo truncamento do
para diagnosticar as causas de um problema relativo à sinal amostrado. O efeito de vazamento espectral
qualidade da energia elétrica. Como se trata de diagnosticar (“aliasing”), causado pelo truncamento da amostragem, pode
um problema de compatibilidade eletromagnética, essa ser confundido com componentes inter-harmônicas ou
pesquisa pode envolver questões que vão além de um modulantes, que na verdade não existem. Dependendo do
simples problema tecnológico. Uma abordagem princípio de funcionamento de instrumento, as medidas
recomendável incluiria os seguintes passos: podem ser contaminadas erradamente pela presença de
harmônicas.
1. Em primeiro lugar devem-se conhecer os problemas que
se poderá enfrentar; Os modelos de simulação também são úteis para
validar as conclusões e encontrar soluções. Modelos físicos
2. Devem-se estudar as condições locais onde o problema ou matemáticos, que permitem realizar simulações
se manifesta; computacionais, muitas vezes ajudam a entender o
fenômeno e permitem descobrir em que condições o
3. Se possível medir e registrar as grandezas contendo os problema se manifesta. Por outro lado, uma solução simples
sintomas do problema; às vezes só é encontrada depois que o problema foi
exaustivamente estudado através de simulação. Ou seja,
4. Analisar os dados e confrontar os resultados obtidos com
não é porque o problema parece ser complexo, que a
estudos ou simulações;
solução não possa ser simples.
5. Finalmente diagnosticar o problema, sua possível causa e
Algumas histórias ilustrativas
propor soluções.
A máquina de Coca-Cola
Cada um desses passos requer um conhecimento ou
estudo específico. Tratar de conhecer esses problemas é Especialistas em qualidade de energia elétrica nos
um dos objetivos deste curso. Quando se tem uma idéia de Estados Unidos foram chamados para investigar um
como os problemas se manifestam, das suas causas, dos problema no sistema de alimentação de um centro de
seus efeitos e das soluções usuais, fica mais fácil chegar a processamento de dados de uma grande empresa. Foram
um diagnóstico correto. instalados equipamentos para monitorar a tensão de
alimentação do computador que era mais afetado e se
Conhecer as condições locais é fundamental para
constatou que a cada 15 minutos aproximadamente ocorria
levantar corretamente as hipóteses que levam às causas do
um transitório na tensão que interferia no funcionamento dos
problema. As circunstâncias locais muitas vezes interferem
computadores. Feito o levantamento das cargas ligadas ao
na forma em que os sintomas se apresentam ao observador.
ramal, se verificou que no corredor em frente à sala dos
Por exemplo, o afundamento da tensão pode ser a causa da
computadores havia uma máquina de Coca-Cola para uso
falha na partida de um motor (dimensionamento errado do
dos funcionários. Na falta de alimentador próprio, o
alimentador) ou a conseqüência (curto-circuito no
refrigerador havia sido ligado no mesmo circuito que
enrolamento falta de fase, etc.).
alimentava a sala dos computadores. Quando o motor do
refrigerador partia a cada 15 minutos, ocorria uma sub-
tensão que interferia no funcionamento dos computadores.
Instituição de Ensino Charles Babbage
139
Identificado o problema e a sua causa, a solução óbvia era eram ligados, a conta de energia da empresa subia em até
mudar a alimentação da máquina de coca-cola. 25%, por isso o filtro ficava desligado. Depois de analisar o
caso acharam-se duas explicações para o que se passava:
Por falta de outra tomada, deslocou-se a máquina para
outro local no mesmo corredor, verificando-se que o i) com a compensação reativa dos filtros, a tensão de rede
problema estava resolvido. Quinze dias depois, os subia e o consumo de energia de fato aumentava, porém a
especialistas foram novamente chamados, porque o produção também aumentava na mesma proporção;
problema tinha voltado a aparecer. Nova monitoração na
sala dos micros e os tais transitórios lá estavam. A equipe foi ii) a 5a harmônica apresenta seqüência negativa, produzindo
checar e constatou que a máquina de Coca-Cola tinha sido um torque contrário no disco de indução do medidor de
recolocada no corredor. Por que? Porque os usuários não energia. Com isso diminuía a leitura da energia consumida,
tinham sido informados sobre a causa do problema. Por isso explicando a "economia" na conta do consumidor quando o
trataram de colocar a máquina de volta, para ficar mais perto filtro ficava desligado.
do local de trabalho! Evidentemente, quem acompanhou o
processo errou por não ter esclarecido os usuários sobre a Neste caso a “economia” tem os seus próprios riscos e é
causa do problema. preciso explicar o que pode ocorrer com a presença de
harmônicas, como por exemplo, a explosão de capacitores
em bancos para correção de fator de potência, devido a
ressonâncias série ou paralela.
O vilão da história
Questão de economia
R2
100K
R1 L1
RL1 12V
1k 12V
Q3
PLACA_METAL "Captor de Estatica" BC547
Q2 BAT1
BC547 12V
Q1
BC547
Basta aproximar o dedo para que a eletricidade estática de o comando para ligar a lâmpada.
Sirene chorona.
8 ohm
RV1 RL1
12V
50%
D1
1k5 1N4148
R3 L1
330R 127V
127VAC
BAT1
12V
R2 Q1
BC547
3k3
LED_RECEPTOR
TIL 78
Alarme de Incêndio (Toca quando ultrapassa a temperatura definida pelo potenciômetro RV1 )
Alarme de Incendio
BUZ1
BUZZER
RT1
-tc 22.0k
1k
47k
RT1 É UM RESISTOR TIPO “NTC” DE VALOR DE 22K 1N 4728A É UM DIODO ZENER DE 3,3V BUZ é um SONDALARME
ANEXO - LUMINOTÉCNICA
Esquema 01.
Esquema de ligação de uma moto bomba trifásica, para abastecimento de uma caixa d’ água superior.
Esquema 02
Esquema de ligação de uma moto bomba trifásica, para abastecimento de uma caixa d’ água inferior.
Esquema 03
Esquema de ligação de uma moto bomba trifásica, para abastecimento de uma caixa d’ água superior, dependente
do nível do reservatório inferior.
O memorial de calculo a seguir trata-se de um projeto elétrico de baixa tensão de um posto de combustível
Estamos disponibilizando para seguir de modelo para futuros projetos onde o memorial deve ser entregue junto
com a planta baixa do projeto elétrico em anexo.
Notar que a planta baixa do referente projeto elétrico será disponibilizada em nosso Ambiente Virtual.
1. INTRODUÇÃO
O presente documento tem por objetivo orientar a execução das instalações elétricas, prestar esclarecimentos e
fornecer dados referentes ao projeto de DISTRIBUIÇÃO E DIMENCIONAMENTO das instalações elétricas do
estabelecimento comercial __________________, localizada na AV.x s/n°, CUIABÁ - MT.
Pertencente ___________________________.
2- OBJETIVO
3- NORMAS APLICÁVEIS
A execução dos serviços deverá ser efetuado obedecendo a melhor técnica, por profissionais qualificados e
habilitados junto ao CREA.
As instalações deverão ser executadas de acordo com a planta elétrica e diagrama uni-filar,obedecendo as
indicações e especificações constantes deste memorial, bem como as determinações das normas:
3.1 ABNT
3.2 REDE/CEMAT
Previsão de Carga(VA)
40260 VA
5.1 Ampacidade
A capacidade de condução de corrente deve estar de acordo com 5.1.1 ou determinada de acordo com
5.1.3.
5.1.1 A prescrição de 5.1.0 é considerada atendida se a corrente nos cabos não for superior às capacidades de
condução de corrente adequadamente escolhida nas tabelas 31, 32, 33 e 34, afetadas, se for o caso, dos fatores de
correção dados nas tabelas 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41 e 42.
NOTAS
1- As tabelas 31, 32, 33 e 34 dão as capacidades de condução de corrente para os métodos de referência A1, A2, B1,
B2, C, D, E, F e G, descritos em 6.2.5.1.2, aplicáveis aos diversos tipos de linhas, conforme indicado na tabela 28.
2- As capacidades de condução de corrente dadas nas tabelas 31, 32, 33 e 34 referem-se a funcionamento contínuo
em regime permanente (fator de carga 100%), em corrente contínua ou em corrente alternada com freqüência de
50 Hz ou 60 Hz.
5.1.3 Os valores adequados de capacidades de condução de corrente podem ser calculados como indicado na NBR
11301. Em cada caso pode-se levar em consideração as características da carga e, para os cabos enterrados, a
resistividade térmica real do solo.
5.2 Calculo pela tabela de Ampacidade “TABELA 31, Metodo de referencia B1 Tabela 28”
Calculo das seções dos condutores por Ampacidade "FATOR DE POTÊNCIA UNITARIO"
QUADRO DE LUZ E FORÇA "QLF.01"
Circuito Finalidade de Uso Potência (VA) Nível de Tensão Fase de Instalação I Nominal (IB)
1 Iluminação Setor "01" 1060 VA 127 V R 8,346 A
2 Iluminação Setor "02" 1040 VA 127 V S 8,189 A
3 Alimentador QLF.02 17960 VA 127 V RST 47,139 A
4 TUG's LOJA 1800 VA 127 V T 14,173 A
5 Ar-Condicionado LOJA 1600 VA 220 V ST 7,273 A
6 Chuveiro WC 4700 VA 220 V RS 21,364 A
7 TUG's Conveniencia 1800 VA 127 V R 14,173 A
8 Ar-Condicionado Conveniencia 3300 VA 220 V RT 15,000 A
9 TUG's Cozinha 1500 VA 127 V S 11,811 A
10 TUG's Deposito 1500 VA 127 V T 11,811 A
11 RESERVA 2000 VA 127 V R 15,748 A
12 RESERVA 2000 VA 127 V S 15,748 A
13 VA 220 V 0,000 A
14 VA 220 V 0,000 A
15 VA 220 V 0,000 A
Calculo das seções dos condutores por Ampacidade "FATOR DE POTÊNCIA UNITARIO"
QUADRO DE LUZ E FORÇA "QLF.02"
Circuito Finalidade de Uso Potência (VA) Nível de Tensão Fase de Instalação I Nominal (IB)
Q.01 Iluminação Troca de Óleo 700 VA 127 V R 5,512 A
Q.02 TUG's Troca de Óleo 1800 VA 127 V S 14,173 A
Q.03 TUG's Escritorio 1100 VA 127 V T 8,661 A
Q.4 Ar-Condicionado Escritorio 1600 VA 220 V RS 7,273 A
Q.05 Iluminação Pátio Bomba 1760 VA 127 V T 13,858 A
Q.06 TUE's Bomba 01 4000 VA 220 V ST 18,182 A
Q.07 TUE's Bomba 02 4000 VA 220 V RT 18,182 A
Reserva TUE's ELEVADOR CARRO 3000 VA 220 V RST 13,636 A
VA 220 V 0,000 A
Calculo das seções dos condutores por Ampacidade "FATOR DE POTÊNCIA UNITARIO"
QUADRO DE LUZ E FORÇA "QLF AP 01"
Circuito Finalidade de Uso Potência (VA) Nível de Tensão Fase de Instalação I Nominal (IB)
A1.1 Iluminação Ap. 01 800 VA 127 V T 6,299 A
A1.2 TUG's QUARTOS/SALA 1600 VA 127 V S 12,598 A
A1.3 CHUVEIRO SUITE 4700 VA 220 V RS 21,364 A
A1.4 Ar-Condicionado 01 1600 VA 220 V RS 7,273 A
A1.5 Ar-Condicionado 02 1600 VA 220 V RT 7,273 A
A1.6 TUE's COZINHA 2400 VA 127 V T 18,898 A
A1.7 CHUVEIRO 4700 VA 220 V RT 21,364 A
Reserva RESERVA 1600 VA 127 V S 12,598 A
VA 220 V 0,000 A
Os condutores do ramal de ligação será o mesmo do ramal de entrada “ 3 # 16 mm2 + 1#16 mm2”
Calculo das seções dos condutores por Ampacidade "FATOR DE POTÊNCIA UNITARIO"
QUADRO DE LUZ E FORÇA "QLF AP 02"
Circuito Finalidade de Uso Potência (VA) Nível de Tensão Fase de Instalação I Nominal (IB)
A2.1 Iluminação AP 02 600 VA 127 V S 4,724 A
A2.2 TUG's AP 02 1300 VA 127 V T 10,236 A
A2.3 AR Condicionado 01 1600 VA 220 V ST 7,273 A
A2.4 TUG's COZINHA AP 02 1600 VA 127 V S 12,598 A
A2.5 AR Condicionado 02 1600 VA 220 V ST 7,273 A
A2.6 CHUVEIRO 4700 VA 220 V ST 21,364 A
Reserva Reserva 1600 VA 127 V T 12,598 A
VA 220 V 0,000 A
VA 220 V 0,000 A
Os condutores do ramal de ligação será o mesmo do ramal de entrada “ 2 # 16 mm2 + 1#16 mm2”
Calculo das seções dos condutores por Ampacidade "FATOR DE POTÊNCIA UNITARIO"
QUADRO DE LUZ E FORÇA "QLF AP 03"
Circuito Finalidade de Uso Potência (VA) Nível de Tensão Fase de Instalação I Nominal (IB)
A3.1 Iluminação AP 03 700 VA 127 V R 5,512 A
A3.2 TUG's AP 03 1100 VA 127 V S 8,661 A
A3.3 Ar-Condicionado 01 1600 VA 220 V RS 7,273 A
A3.4 TUG's SALA AP 03 1100 VA 127 V R 8,661 A
A3.5 CHUVEIRO 4700 VA 220 V RS 21,364 A
A3.6 TUG's SERVIÇO 1200 VA 127 V R 9,449 A
Reserva Reserva 2000 VA 127 V S 15,748 A
VA 0 V 0,000 A
VA 0 V 0,000 A
Os condutores do ramal de ligação será o mesmo do ramal de entrada “ 2 # 16 mm2 + 1#16 mm2”
1 circuito 1
2 circuitos 0,8
I CORR.AGRUP. = Fator de correção de Agrupamento
3 circuitos 0,7
4 circuitos 0,65
I CORR.TEMP. = Fator de correção de Temperatura Ambiente 30ºC = 1
IZ = C orrente admissível por condutor
I B I N I Z
Onde: IB = C orrente Nominal do C ircuito
IN = C orrente Nominal do Disjuntor
IZ = C orrente admissível por condutor
1 circuitos
É determinado que o CIRCUITO DE ALIMENTAÇÃO GERAL DO POSTO passe a utilizar condutores de 50mm². E
disjuntores para proteção de 120A .
DIMENSIONAMENTO DA PROTEÇÃO
IZ ITAB. fCORR.AGRUP. fCORR.TEMP.
1 circuito 1
2 circuitos 0,8
I CORR.AGRUP. = Fator de correção de Agrupamento
3 circuitos 0,7
4 circuitos 0,65
I CORR.TEMP. = Fator de correção de Temperatura Ambiente 30ºC = 1
IZ = C orrente admissível por condutor
I B IN IZ
Onde: IB = C orrente Nominal do C ircuito
IN = C orrente Nominal do Disjuntor
IZ = C orrente admissível por condutor
1 circuito 1
2 circuitos 0,8
I CORR.AGRUP. = Fator de correção de Agrupamento
3 circuitos 0,7
4 circuitos 0,65
I CORR.TEMP. = Fator de correção de Temperatura Ambiente 30ºC = 1
IZ = C orrente admissível por condutor
I B IN IZ
Onde: IB = C orrente Nominal do C ircuito
IN = C orrente Nominal do Disjuntor
IZ = C orrente admissível por condutor
I B IN IZ
Onde: IB = C orrente Nominal do C ircuito
IN = C orrente Nominal do D isjuntor
IZ = C orrente admissível por condutor
1 circuito 1
2 circuitos 0,8
I CORR.AGRUP. = Fator de correção de Agrupamento
3 circuitos 0,7
4 circuitos 0,65
I CORR.TEMP. = Fator de correção de Temperatura Ambiente 30ºC = 1
IZ = C orrente admissível por condutor
I B IN IZ
Onde: IB = C orrente Nominal do C ircuito
IN = C orrente Nominal do Disjuntor
IZ = C orrente admissível por condutor
D = ∑ Dn (grupo de cargas)
D=a+b+c+d+e+f
Onde:
a - Iluminação
f - Motores Elétricos
Isso Implica.:
KVA=KW
Logo a Carga instalada total é de 40,260 KW , enquadrando a unidade consumidora na categoria de fornecimento T4.
I B [ A] 108,17
IB ' = = 116,32 A
f CORR .AGRUP. f CORR .TEMP. 0,93x1,00
14.3Condutores QLF.02
Para a correta execução consultar a planta elétrica e o diagrama uni-filar do respectivo quadro de
distribuição de Luz e Força.
Instituição de Ensino Charles Babbage
172
14.5 Condutores QLF.03
Calculo das seções dos condutores por Ampacidade "FATOR DE POTÊNCIA UNITARIO"
QUADRO DE LUZ E FORÇA "QLF.03"
Circuito Finalidade de Uso Potência (VA) Nível de Tensão Fase de Instalação I Nominal (IB)
S1 Iluminação ANDAR SUPERIOR 520 VA 127 V R 4,094 A
S2 TUG's Escritório 900 VA 127 V R 7,087 A
S3 TUG's Copa Escritório 1400 VA 127 V T 11,024 A
S4 Ar-Condicionado Escritório 1500 VA 220 V R T 6,818 A
Para a correta execução consultar a planta elétrica e o diagrama uni-filar do respectivo quadro de distribuição
de Luz e Força.
De acordo com a norma da CEMAT, NTE 013 - Tabela 9 (*Ramal de Entrada - 220/127 V),
esta unidade consumidora enquadra-se no grupo T4 sendo assim, seus condutores elétricos a serem instalados como
ramal de entrada serão.:
Fica determinado que todos os eletrodutos, de todos os circuitos terão o diâmetro interno de 25mm, exceto
do ramal de entrada e circuito alimentador os quais terão o diâmetro interno de 50 mm .
MALVINO, A.P. Eletrônica. São Paulo: McGraw-Hill do GEE025 – Apostila de Instalações Elétricas
Brasil, 1986. 526 p. Manual de iluminotécnica OSRAM
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Física 3 . 3.ed. Rio de Universidade Federal de Itajuba
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1983.
322 p. Faculdade de Engenharia Elétrica
Web Site da PIRELLI CABOS S.A., www.pirelli.com.br Natale, Ferdinando, “Automacao Industrial”. Livro, Ed. Erica,
Sao Paulo, 2003.
Guia EM da NBR 5410 – revista Eletricidade Moderna. Moraes e Castrucci, Engenharia de Automacao Industrial,
livro. Editora LTC, Sao Paulo,2007.
CARVALHO, Moisés Roberto Lanner, Instalações
Elétricas de Baixa Revista ABINEE - No 42 - Agosto/2007.
http://aquarius.ime.eb.br/~aecc/Automacao/index.html,
acessada em maio de 2007.
WEB: http://www.senaiformadores.com.br/Cursos/01/,
acessada em outubro de 2006.