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Gestão de Transportes - Unidade 7 PDF

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Gestão de

Transportes
Gestão de
Transportes

1ª edição
2017
Unidade 7
Rastreamento e Monitoramento

Para iniciar seus estudos


7
Nesta unidade serão abordados os conceitos relacionados ao Gerencia-
mento de Riscos no Transporte, e como as atividades de Monitoramento
e Rastreamento fazem parte desse Gerenciamento. Vamos apresentar os
conceitos e, principalmente, as diferenças entre os conceitos de Moni-
toramento e Rastreamento, tendo a possibilidade de verificá-los como
processos distintos, que atendem a demandas distintas. Em seguida será
possível relacionar os conceitos apresentados nesta unidade ao conceito
de roteirização, através de uma explicação didática, que facilita a visuali-
zação dos conceitos através do ciclo PDCA. Também, serão apresentados
os fatores que envolvem o desenvolvimento de aplicativos e softwares de
monitoramento e rastreamento, auxiliando o aluno em futuras decisões
profissionais, a respeito desse assunto.

Objetivos de Aprendizagem

• Identificar os conceitos de rastreamento e monitoramento de cargas;


• Relacionar os conceitos de rastreamento e monitoramento de
cargas com a roteirização dos transportes;
• Conhecer os principais sistemas de rastreamento e monitora-
mento de transportes utilizados no mercado.

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Gestão de Transportes | Unidade de Estudo 7 – Rastreamento e monitoramento

7.1 Gerenciamento de Risco no Transporte


A gestão de transportes também envolve o gerenciamento dos riscos do transporte de cargas. Os riscos envol-
vidos vão desde o roubo de cargas, passando por situações relacionadas aos direitos dos condutores e acidentes.
Diante desses riscos, faz-se cada vez mais importante o gerenciamento dos mesmos, muitas vezes através de
sistemas de rastreamento e monitoramento dos veículos e cargas.
De acordo com dados compilados pela Associação Nacional de Transportadores de Carga e Logística (NTC), a
evolução dos roubos de carga no Brasil vem alcançando dados alarmantes, atingindo em 2015 quase vinte mil
ocorrências, com aumento de 10% em relação ao ano anterior. Os valores das cargas roubadas em 2015 atingiram
a casa de impressionantes 1,2 bilhões de reais. Nos últimos cinco anos, o prejuízo acumulado, segundo a mesma
entidade, já atingiu a casa dos 5 bilhões de reais. A importância do tema não apresenta sua importância apenas em
relação aos expressivos números relacionados às quantidades e valores, mas principalmente, pelo aumento, em
cinco anos, de 48% no número de ocorrências. Se partirmos dessa conta, uma empresa que em 2010 teve quatro
veículos roubados, em 2015 teria que preparar-se para um número de roubos próximo a seis veículos.
Os dados apresentados justificam a qualquer nível estratégico, o investimento em ferramentas de gerencia-
mento de riscos, que busquem dirimir os problemas apresentados.

Esse modelo de frete, o FOB, significa Free on board ou livre a bordo, e, ao adquirir um bem
nesse tipo de frete, o comprador assume todos os custos e os riscos, logo após a mercadoria
ser colocada a bordo do modal que transportará o bem.

Outro fator que incentiva as organizações a contarem com ferramentas de monitoramento e rastreamento de
transportes é a jornada de trabalho do motorista, no caso de motorista contratado pela organização que possui
frota própria, ou pela transportadora.

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Gestão de Transportes | Unidade de Estudo 7 – Rastreamento e monitoramento

Apesar de observarmos os importantes números relacionados aos furtos de veículos e


cargas, a chamada “lei do rastreador” foi mais uma vez suspensa em todo território nacional.
Essa lei torna obrigatória a instalação, já na montadora, de um sistema de rastreamento que
aumenta a segurança em relação aos roubos, e também busca aprimorar a fiscalização, já
que um determinado veículo, ao passar por uma antena, teria seus dados transmitidos a
um posto de fiscalização próximo, com os dados relacionados à placa, à carga e às quita-
ções de taxas e obrigações. A obrigatoriedade, que valeria desde maio de 2016, foi suspensa
em outubro de 2015, devido a uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran),
que alega questões de invasão de privacidade como justificativa da suspensão. O sistema de
rastreamento já foi regulamentado em 2007, mas desde então, diversas situações burocrá-
ticas impediram sua prática.

Uma das ações realizadas para um melhor gerenciamento do transporte e, assim, para a diminuição dos riscos é
o rastreamento de cargas. No tópico a seguir vamos conhecer um pouco mais sobre o tema.

7.2 Rastreamento de Cargas


O rastreamento veicular é uma prática que vem sendo adotada principalmente em relação a fatores como geren-
ciamento de riscos e atendimentos às prioridades competitivas demandadas pelos consumidores.
É comum a confusão entre os conceitos de rastreamento de cargas e monitoramento de cargas. No entanto,
abordaremos ambos os temas nesta unidade, com o intuito de apresentar e permitir aos futuros gestores a efici-
ência na prestação e contratação dos serviços.
A função do rastreamento tem uma relação muito próxima com segurança e acompanhamento, pois permite
que o histórico de transporte de uma mercadoria seja acessado, fornecendo ao cliente as informações sobre o
andamento da movimentação. Um exemplo interessante, e que nos permite verificar a função rastreamento,
é o rastreamento de entregas via Correios ou compras efetuadas pela internet. Ao adquirirmos um produto ou
emitirmos uma encomenda, nos é passado um código, com o qual é possível rastrearmos aquele processo.
As informações nem sempre são passadas em tempo real, mas, em caso de um furto ou extravio, a localização
daquele objeto é facilitada pelo rastreamento.
Mas como é feito o rastreamento, por exemplo, de uma, entre tantas encomendas processadas pelos Correios?
Normalmente o rastreamento é feito através de sistemas de radiofrequência e códigos de barras, que logo após
serem lidos, já “comunicam” ao sistema a localização e situação daquele item.
Outra ação realizada é o monitoramento de cargas, que vamos apresentar com mais detalhes no tópico a seguir.

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7.3 Monitoramento de Cargas


Já o monitoramento de cargas tem a função de observar e registrar em tempo real a localização exata da carga
naquele momento, permitindo a previsão de chegada precisa, como data e horário.
O monitoramento permite ao gestor, por exemplo, verificar se existe algum problema no percurso escolhido,
atrasos por opções de caminhos e novos prazos de chegada, atuando como uma importante ferramenta estra-
tégica, já que esses dados compõem o histórico das frotas, permitindo a aplicação dos conceitos de melhoria
contínua na gestão dos transportes.

A empresa FourKites, uma desenvolvedora de aplicativos ou startup, desenvolveu um


sistema que fornece a maior quantidade possível de dados relacionados à carga, caminhão
e motoristas, direto destes últimos, aos contratantes, aumentando a eficiência das informa-
ções passadas às organizações proprietárias dos bens transportados. Uma entrevista com
os desenvolvedores está disponível no link https://techcrunch.com/2016/10/12/fourkites-
raises-13-million-to-track-trucks-on-the-road-for-customers-like-staples/, e nos permite
entender a aplicação das novas tecnologias na gestão dos transportes.

As soluções mais usuais, aplicadas aos equipamentos de monitoramento são compostas pela tecnologia GPS
(Global Position System) e GPRS (General Packet Radio Service). Enquanto a primeira é responsável pela localização, a
segunda é responsável pelo pacote de transmissão de dados do telefone celular, permitindo ao computador de
bordo do veículo transmitir seus dados em tempo real.
Atualmente os aparelhos de telefonia celular já estão aptos a operar os softwares de monitoramento, como pode
ser observado no exemplo ilustrado na Figura 7.1, sendo possível o gestor saber exatamente a localização de
determinado veículo, com todos os dados referentes às cargas transportadas.

Figura 7.1 - Monitoramento de carga

Legenda: O monitoramento de carga permite um acompanhamento em tempo real, aumentando


a segurança do processo e confiabilidade do cliente.
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Fonte: <www.123rf.com>.
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7.4 Bloqueadores e Rastreadores


Os rastreadores de cargas são diversos, e possuem inúmeras funcionalidades, diferentes configurações, aten-
dendo às mais variadas demandas. Essas inúmeras possibilidades devem-se às diferentes cargas transportadas,
de diferentes características, volumes e valores. No já citado levantamento da NTC, sobre os roubos de cargas,
uma importante informação é a respeito da variedade de cargas roubadas: apesar de haver artigos como cigarros,
eletrônicos, produtos farmacêuticos, produtos químicos e autopeças, que são mais visados, a sazonalidade
também acaba afetando esse fator, como cargas de hortifrutigranjeiros, que a depender da época e de fatores de
oferta e demanda, podem ser muito visados.
Os rastreadores usualmente contam com sistemas de localização por satélite GPS (Global Position System) que
permite a localização por satélite. No entanto, são comuns os veículos transportadores de carga contarem
também com tecnologias para transmissão de dados de localização, podendo o veículo contar com um modem,
com localização por triangulação de antenas ou localização por direcionamento, que é processado a partir da
emissão de sinal silencioso e criptografado, por um dispositivo eletrônico instalado no veículo.

Figura 7.2 – Sistema de localização por satélite

Legenda: A imagem ilustra o sistema de localização por triangulação de antenas.


Fonte: <www.123rf.com>.

Os rastreadores contam também com funções, que os caracterizam como bloqueadores, já que permitem
diversas ações relacionadas à segurança da carga, do veículo e do motorista. Dentre as possibilidades e artifícios
existentes atualmente no mercado, as funções podem ser:
• Indicação de abertura das portas, tanto do motorista, quanto da porta baú;
• Indicação da situação de ignição do veículo, informando se o mesmo encontra-se ligado ou desligado;
• Possibilidade de acionamento de botão de pânico pelo motorista, em caso de situação emergencial;
• Bloqueio de combustível e, até mesmo, travamento das portas, executados remotamente, diante da
percepção de situação atípica pela central.

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Os rastreadores e bloqueadores de carga em modais rodoviários são usualmente acionados e controlados por
uma empresa especializada, que, através de uma central, monitora o veículo, e age nas situações contratadas.

As decisões que envolvem Gerenciamento de Riscos contam com a avaliação de vários


fatores, como investimento em equipamentos de monitoramente e rastreamento, sistemas
de informações entre frota e gestores, sistemas de informações entre empresa e clientes,
entre outras. Essas decisões poderão ser tomadas exclusivamente pelo Gestor de Riscos de
Transporte, ou apresentadas ao Nível Estratégico para respaldar a decisão. Qual o modelo a
organização em que trabalho adota?

7.5 Roterização, Rastreamento e Monitoramento


A relação entre roteirização e monitoramento encontra respaldo no ciclo PDCA (Planejar, Executar, Controlar e Agir).
A partir do momento em que o gestor e sua equipe definem um roteiro, com os dados analisados pelo software ou
aplicativo designado, paradas determinadas e tempo de viagem definido, caberá ao monitoramento a tarefa de
controlar a execução, levantando os dados necessários para a avaliação das decisões tomadas a respeito do plane-
jamento. E posteriormente, de posse de dados e metas, será analisado se aquele processo de roteirização atingiu o
objetivo esperado, ou se a organização deverá optar por outros veículos, caminhos, roteiro de paradas etc.
O papel do monitoramento na roteirização pode ser melhor compreendido com a análise dos seguintes passos:
1. Planejamento: O planejamento da roteirização consiste em definir:
»» Quantidade de clientes a serem atendidos;
»» Paradas que devem ser feitas;
»» Recursos disponíveis para a execução do projeto;
»» Ações a serem tomadas, reativas a possíveis problemas.
2. Execução: A execução consiste nas seguintes atividades:
»» Execução do roteiro definido no planejamento;
»» Monitoramento da roteirização, através dos recursos disponíveis, como sistemas de rastreamento e
bloqueadores;
»» Levantamento de dados através dos sistemas adequados, para posterior checagem.

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3. Controle: O controle é exercido por meio dos dados coletados pelos sistemas aplicados durante a
execução, cabendo, nesse momento:
»» Análise dos tempos de processo planejados, e relação com os tempos executados;
»» Análise da acuracidade entre tempos de paradas, roteiros e recursos empenhados, e o planejado.
4. Ação: Na ação, após a análise de todos os fatores que levaram ou não ao cumprimento das metas plane-
jadas, o método selecionado será estabelecido como padrão, em caso de sucesso, ou medidas corretivas
deverão ser tomadas.
Dessa forma, conseguimos identificar a relação entre os conteúdos apresentados, conectando a importância da
roteirização, mas também do controle dessa atividade, que permitirá à organização melhorar continuamente.

Figura 7.3 - Tecnologia de comunicação automotiva

Legenda: As novas tecnologias permitem monitoramento em tempo real, e rastreamento via


radiofrequência, de veículos e cargas.
Fonte: <www.123rf.com>.

7.6 Mercado de Rastreadores


Atualmente a variedade de aplicativos e softwares de monitoramento é muito abrangente, permitindo que todas
as necessidades sejam atendidas. Grande parte dos dispositivos funciona através da conexão com a Internet,
principalmente para a função de monitoramento, aquela na qual o veículo é acompanhado em tempo real. Já
o sistema de rastreamento, como já foi mencionado, funciona em muitos casos através de radiofrequência,
emitindo sinais de localização.
As empresas desenvolvedoras de aplicativos normalmente lançam um determinado sistema com algumas funções
gratuitas, como uma espécie de versão beta, que significa um sistema em desenvolvimento, que vai sendo atua-
lizado e melhorado, de acordo com as demandas e sugestões dos clientes, para posteriormente cobrarem taxas

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por serviços ou valores fixos mensais por um pacote de serviços. Usualmente os aplicativos iniciam oferecendo
por um tempo determinado a solução de localização, e posteriormente esse serviço é agrupado a outros, como
bloqueador, controle de autonomia do veículo, entre outros.
Como estamos falando de rastreamento de veículos, podem ser mencionados dois aplicativos mobile conhecidos
no mercado, que são gratuitos e que podem ser baixados em lojas virtuais:
• Anti Furto Droid: Esse aplicativo não necessita de acesso à internet, informando a localização do veículo,
disparando seu alarme e obtendo informações sobre o veículo. Devido à não conexão via internet entre o
veículo e o sistema, não é possível o monitoramento, apenas o rastreamento;
• Real Time GPS Tracker: Diferentemente do aplicativo anterior, o Real Time utiliza a internet, permitindo o
monitoramento do veículo, através de um mapa disponibilizado após o login no aplicativo. Outra função
interessante agregada a esse aplicativo é conhecida como “cerca eletrônica”, que permite ao motorista
estabelecer uma área em torno do veículo, que, caso ultrapassada por algum indivíduo, emite um alerta
ao motorista.
Assim finalizamos nossa unidade, conhecendo as principais formas e os recursos disponíveis para monitora-
mento e rastreamento de cargas, auxiliando no trabalho realizado pelo gestor de transportes.

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Considerações finais
Nesta unidade, nossa intenção foi apresentar ao aluno a importância
do monitoramento e rastreamento de cargas e veículos, por meio das
seguintes abordagens:
• Apresentação dos conceitos relacionados a monitoramento e
rastreamento de cargas, e suas principais diferenças;
• Explicação a respeito dos modelos de rastreadores e bloqueadores,
permitindo ao aluno e gestor adotar as corretas ferramentas no
momento em que estiver atuando com Gestão de Frotas, Gestão
de Transporte e Gestão Logística;
• Apresentação da importante relação entre roteirização e moni-
toramento, sendo o monitoramento parte essencial do plane-
jamento e execução da filosofia de melhoria contínua voltada à
Gestão de Transportes;
• Por fim foram apresentados os conceitos que envolvem o mercado
de aplicativos destinados à atividade de monitoramento e rastre-
amento, contendo exemplos aplicáveis a frotas simples.

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Referências bibliográficas
Agência Nacional de Transporte Ferroviário (ANTF). Balanço do Trans-
porte Ferroviário de Cargas 2014. Brasília: ANTF, 2015.

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aplicada: suprimento e distribuição física. 3. ed. São Paulo: Pioneira,
2010. 194 p.

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CAIXETA-FILHO, José Vicente; MARTINS, Ricardo Silveira. O desenvolvi-


mento dos sistemas de transporte: auge, abandono e reativação recente
das ferrovias. Teoria e Evidência Econômica, Passo Fundo, v. 6, n. 11, p.
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Bibliografia Complementar

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MATOS Jr., Carlos A.; et. al. O Papel da Roteirização na Redução de Custos
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Referências bibliográficas
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Rastreamento e Monitoramento de Frota e Simulação de Rota de uma
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Sites visitados
123RF. Disponível em: <www.123rf.com>. Acesso em: 2017.
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRANSPORTADORES AUTÔNOMOS
(CNTA). Disponível em: <www.cnta.org.br>. Acesso em: 10 jan. 2017.

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