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Adoração Por Arthur Walkington Pink PDF

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Adoração
Arthur Walkington Pink
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Algumas Citações deste Artigo

“„Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade‟.”

“Em todo o mundo, a religião humana é baseada na falácia de que o homem pecador e caído
pode ter relações com Deus.”

“Mateus 4:8-9. „Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os
reinos do mundo, e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares‟. O
diabo procura adoração. Quão poucos na Cristandade estão cientes disso, ou percebem que as
principais atividades do inimigo são exercidas no âmbito religioso!”

“2 Coríntios 4:4: „Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que
lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus‟. Isto
significa que Satanás é o inspirador e o líder da religião do mundo. Sim, ele busca adoração, e é o
principal promotor de toda falsa adoração.”

“[...] somente aqueles que nasceram do Espírito, e que estão descansando sobre a obra expiatória
de Cristo são os que podem adorar o Pai.”

“Muito pode ser pregado e crido acerca de um „Deus‟ teórico ou teológico, mas Ele não pode ser
conhecido além do Senhor Jesus. Disse ele: „Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém
vem ao Pai, senão por mim‟ (João 14:6).”

“Adorar „em verdade‟ se opõe às superstições e ilusões idólatras dos pagãos. Adorar a Deus „em
espírito e em verdade‟ significa de forma adequada à revelação plena e definitiva que Deus já fez
de Si mesmo em Cristo. Significa adorar espiritual e verdadeiramente. Significa dar a Ele a
homenagem de um entendimento iluminado e o amor de um coração regenerado.”

“Nós não podemos adorar Quem é „Espírito‟, por olhar para a arquitetura ornamentada e vitrais,
ouvindo os estrondos de um órgão caro, pelo cheiro bom do incenso ou pelo „contar‟ de contas.
Nós não podemos adorar a Deus com nossos olhos e ouvidos, ou nariz e mãos, pois eles são
„carne‟ e não „espírito‟. „O adorem em espírito e em verdade‟ exclui tudo o que é do homem
natural.”

“Adorar „em espírito e em verdade‟ lança fora toda a adoração social. A alma é a sede das
emoções, e muito do chamado culto da atual Cristandade é apenas social.”

“A verdadeira adoração é a adoração de um povo redimido, ocupado com o próprio Deus. O não-
regenerado olha para a „adoração‟ como uma reverência que Deus exige deles, e algo que não
lhes dá nenhuma alegria quando eles a praticam.”

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“„Adoração‟ é a nova natureza no crente posta em atividade, voltando-se para a sua fonte Divina e
celeste. É o que é „espírito‟ (João 3:6) voltando-se para Aquele, que é „Espírito‟. É aquela que é a
„obra‟ de Cristo (Efésios 2:10) voltando-se para Ele, que nos recriou. São os filhos de forma
espontânea e com gratidão voltando-se em amor em direção a seu pai. É o novo coração
gritando: „Graças a Deus pelo Seu dom inefável‟ (2 Coríntios. 9:15) [...] Isso é adoração; a garantia
de nossa aceitação no Amado, adorando a Deus por Ele ter nos dado a Cristo, e por Ele nos ter
feito para estarmos em Cristo.”

“Ele veio aqui para buscar os pecadores, não só para salvá-los do pecado e da morte, mas para
dar-lhes de beber e desfrutar do amor de Deus como nenhum anjo pode apreciá-lo; para que a
partir de corações transbordantes com a consciência de sua dívida para com o Salvador e Seu
Amado Filho para eles, eles percebendo e aceitando a Sua excelência superlativa, pudessem
derramar perante Ele o incenso de louvor. Isto é adoração, e a lembrança do amor buscador de
Deus e do sangue redentor de Cristo são as molas da mesma.”

“Lemos em Mateus 2, que os magos „abrindo os seus tesouros‟ para apresentar a Cristo (v. 11).
Trouxeram-lhe ricas „dádivas‟. Isso é o que é a adoração. Não é algo que vem para receber dEle,
mas render-Lhe. É o derramamento da adoração do coração. Oh! que nós possamos trazer para o
Salvador „ouro, incenso e mirra‟, ou seja, adorá-lO por causa da Sua Divina glória, Sua perfeição
moral, a Sua morte perfumada.”

“O objeto de adoração é Deus, o inspirador da adoração é Deus. Somente pode satisfazer a Deus
o que Ele próprio produziu. „Senhor... tu és o que fizeste em nós todas as nossas obras‟ (Isaías
26:12). É somente à medida que o Cordeiro é exaltado no poder do Espírito que os santos são
levados a clamar: „A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu
Salvador‟ (Lucas 1:46-47).”

“O que é adoração? Louvor? Sim, porém é mais; a adoração é aquela que flui de um coração que
está totalmente certo da excelência dAquele diante de quem ele se curva, expressando a sua
mais profunda gratidão pelo Seu Dom inefável.”

“[...] importa que o cristão de hoje tenha as impurezas de seu caminho removidas antes que ele
possa achegar-se adequadamente a Deus, como um adorador.”

“[...] o Senhor disse a Pedro: „Se eu não te lavar, não tens parte comigo‟. Quantos cristãos há que,
por falta de colocar seus pés nas mãos de Cristo para a limpeza, são impedidos de exercer suas
funções e privilégios sacerdotais.”

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Adoração
Arthur Walkington Pink

Uma das falácias mais graves e destruidora de almas dos nossos dias é que as almas
não-regeneradas são capazes de adorar a Deus. Provavelmente o maior motivo deste
erro ter ganhado tanto terreno é a ignorância generalizada que prevalece sobre a...

A Genuína Natureza da Verdadeira Adoração

As pessoas imaginam que se participarem de um culto, comportarem-se com reverência,


juntarem-se ao canto dos hinos, ouvirem respeitosamente o pregador e contribuírem para
a oferta, elas realmente adoraram a Deus. Pobres almas iludidas, uma ilusão que se agra-
vou pelo ofício sacerdotal enxertado no pregador moderno. Contra esta ilusão estão as
palavras de Cristo em João 4:24, que são surpreendentes em sua simplicidade e
pungência: “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em
verdade”.

Adoração Vã e Falsa

“Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me
com os lábios, Mas o seu coração está longe de mim; em vão, porém, me honram, ensi-
nando doutrinas que são mandamentos de homens” (Marcos 7:6-7). Estas palavras
solenes foram ditas pelo Senhor Jesus aos escribas e Fariseus. Eles vieram a Ele com a
queixa de que seus discípulos não se conformavam com as suas tradições e práticas
relacionadas com lavagens cerimoniais e limpezas. Em Sua resposta, Cristo expôs a
inutilidade de sua religião...

Estes escribas e Fariseus estavam levantando a questão do cerimonial “lavar as mãos”,


enquanto seus corações permaneciam sujos perante Deus. Ah, caro leitor, as tradições
dos antigos podem ser diligentemente atendidas, suas ordenanças religiosas observadas
estritamente, suas doutrinas devotamente mantidas, e ainda a consciência nunca ter sido
examinada na presença de Deus por uma razão pecaminosa. O fato é que a religião é um
dos maiores obstáculos para que a verdade de Deus abençoe as almas dos homens.

A verdade de Deus é dirigida a nós levando em conta que Deus e o homem estão tão
apartados quanto o pecado está da santidade, portanto, a sua primeira grande necessi-

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dade é a limpeza e a reconciliação. Mas a palavra “religião” se deriva do pressuposto de


que os homens depravados e culpados podem ter relações com Deus, podem se aproxi-
mar dEle, sim, através do culto e servi-lO. Em todo o mundo, a religião humana é basea-
da na falácia de que o homem pecador e caído pode ter relações com Deus. A religião é o
principal meio usado por Satanás para cegar os homens quanto à sua condição verdadei-
ra e terrível. É o anestésico do diabo para fazer pecadores perdidos se sentirem confortá-
veis e tranquilos enquanto encontram-se culpados e distantes de Deus. Ela esconde Deus
deles em Seu verdadeiro caráter, como um Deus santo que é “tão puro de olhos, que não
pode contemplar o mal” (Habacuque 1:13).

Uma inundação de luz é lançada sobre este lado do nosso tema se ponderarmos com
atenção o terrível incidente registrado em Mateus 4:8-9. “Novamente o transportou o
diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. E
disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares”. O diabo procura adoração. Quão
poucos na Cristandade estão cientes disso, ou percebem que as principais atividades do
inimigo são exercidas no âmbito religioso!

Ouça o testemunho de Deuteronômio 32:17: “Sacrifícios ofereceram aos demônios, não a


Deus; aos deuses que não conheceram”. Isso se refere a Israel, nos primeiros dias de sua
apostasia. Ouça novamente 1 Coríntios 10:20: “Antes digo que as coisas que os gentios
sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participan-
tes com os demônios”. Oh, que a luz lance fora as idolatrias e abominações do paganis-
mo! Ouça novamente a 2 Coríntios 4:4: “Nos quais o deus deste século cegou os entendi-
mentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de
Cristo, que é a imagem de Deus”. Isto significa que Satanás é o inspirador e o líder da
religião do mundo. Sim, ele busca adoração, e é o principal promotor de toda falsa
adoração.

A Exclusividade da Verdadeira Adoração

“Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”


(João 4:24). Este “importa” é definitivo; não há alternativa, não há escolha neste assunto.
Não é a primeira vez que temos esta palavra muito enfática no Evangelho de João.
Existem dois versículos notáveis em que ocorre anteriormente. “Não te maravilhes de te
ter dito: Necessário vos é nascer de novo” (João 3:7). “E, como Moisés levantou a ser-
pente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado” (João 3:14). Cada
uma dessas três “necessidades” é igualmente importante e inequívoca. A primeira faz
referência a Deus Espírito, pois é Ele quem regenera. O segundo refere-se à obra de

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Deus, o Filho, pois Ele é quem fez expiação pelo pecado. A terceira faz referência a Deus,
o Pai, pois Ele é que busca adoradores (João 4:23). Esta ordem não pode ser alterada, a
saber, que somente aqueles que nasceram do Espírito, e que estão descansando sobre a
obra expiatória de Cristo são os que podem adorar o Pai.

Citando novamente as palavras de Cristo para os religiosos dos seus dias: “Este povo
honra-me com os lábios, Mas o seu coração está longe de mim; em vão me adoram”. Ah,
meu leitor o mundano pode ser um filantropo generoso, um religioso sincero, um denomi-
nacionalista zeloso, um membro de igreja devoto, um assíduo participante da comunhão,
mas ainda assim ele não é mais capaz de adorar a Deus do que um homem mudo é de
cantar. Caim tentou, e falhou. Ele não era irreligioso, ele “trouxe do fruto da terra uma o-
ferta ao Senhor” (Gênesis 4:3). Mas “para Caim e para a sua oferta não atentou” [Gênesis
4:5]. Por quê? Porque ele negou a sua condição arruinada e sua necessidade de um
sacrifício expiatório.

A fim de adorar a Deus, Deus deve ser conhecido: e Ele não pode ser conhecido à parte
de Cristo. Muito pode ser pregado e crido acerca de um “Deus” teórico ou teológico, mas
Ele não pode ser conhecido além do Senhor Jesus. Disse ele: “Eu sou o caminho, e a
verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6). Portanto isso, é um
faz de conta, uma ilusão fatal do pecado, uma farsa ímpia, fazer com que as pessoas
não-regeneradas imaginem que elas possam adorar a Deus. Enquanto o pecador perma-
nece longe de Cristo, ele é o “inimigo” de Deus, um filho da ira. Como, então, ele pode
adorar a Deus? Enquanto ele permanece em seu estado não-regenerado ele está “morto
em delitos e pecados” [Efésios 2:1]; como, então, ele pode adorar a Deus?

O que acaba de ser dito acima é quase universalmente repudiado hoje, e repudiado em
nome da Religião. E, repetimos, religião é o principal instrumento usado pelo diabo para
enganar almas, pois ele insiste – seja a “religião budista” ou a “religião cristã” – que o
homem, ainda em seus pecados, pode relacionar-se com, e aproximar-se do Deus três
vezes santo. Negar isso é provocar a inimizade e chamar sobre si a oposição de todos os
meros religiosos. Sim, foi exatamente isso que levou Cristo a ser odiado impiedosamente
pelos religiosos de Seus dias. Ele refutou suas afirmações, expôs sua hipocrisia e então
provocou a sua ira.

Para os “príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo” (Mateus 21:23), Cristo disse:
“Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino
de Deus” (Mateus 21:31), e no final de seu discurso isto é acrescentado: “pretenderam
prendê-lo” (v. 46). Eles cuidavam das coisas exteriores, mas seu estado interno foi
negligenciado. E por que é que os “publicanos e as meretrizes” entrariam no reino de

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Deus antes deles? Porque nenhuma pretensão religiosa estava em seu caminho; eles não
tinham profissão hipócrita para manter a todo custo, nenhuma reputação piedosa para
preservar. Sob a pregação da Palavra eles foram condenados por sua condição perdida,
por isso tomaram seu verdadeiro lugar diante de Deus e foram salvos. Somente tais
podem ser adoradores.

A Natureza da Verdadeira Adoração

“Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”


(João 4:24). Adorar “em espírito” é usado para contrastar com os ritos e cerimônias
carnais imponentes do Judaísmo. Adorar “em verdade” se opõe às superstições e ilusões
idólatras dos pagãos. Adorar a Deus “em espírito e em verdade” significa de forma
adequada à revelação plena e definitiva que Deus já fez de Si mesmo em Cristo. Significa
adorar espiritual e verdadeiramente. Significa dar a Ele a homenagem de um entendi-
mento iluminado e o amor de um coração regenerado.

Adorar “em espírito e em verdade” se opõe a uma adoração carnal que é externa e
espetacular. Isto impede toda a adoração de Deus por meio dos sentidos. Nós não
podemos adorar Quem é “Espírito”, por olhar para a arquitetura ornamentada e vitrais,
ouvindo os estrondos de um órgão caro, pelo cheiro bom do incenso ou pelo “contar” de
contas. Nós não podemos adorar a Deus com nossos olhos e ouvidos, ou nariz e mãos,
pois eles são “carne” e não “espírito”. “O adorem em espírito e em verdade” exclui tudo o
que é do homem natural.

Adorar “em espírito e em verdade” lança fora toda a adoração social. A alma é a sede das
emoções, e muito do chamado culto da atual Cristandade é apenas social. Histórias to-
cantes, apelos comoventes, oratória emocionante de caráter religioso, são todos calcula-
dos para produzir isso mesmo. Hinos bonitos por um coro bem treinado, entoados de tal
forma a levar a lágrimas ou a êxtases de alegria podem comover a alma, mas não vão e
nem podem afetar o homem interior.

A verdadeira adoração é a adoração de um povo redimido, ocupado com o próprio Deus.


O não-regenerado olha para a “adoração” como uma reverência que Deus exige deles, e
algo que não lhes dá nenhuma alegria quando eles a praticam. Muito diferente é com
aqueles que foram nascidos de cima e redimidos pelo precioso sangue. A primeira vez
que a palavra “redimido” ocorre na Escritura é em Êxodo 15, e é lá também, pela primeira
vez, vemos um povo “cantando”, louvando, adorando o próprio Deus. Lá, nas margens

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distantes do Mar Vermelho, a Nação que tinha sido tirada da casa da servidão e libertada
de todos os seus inimigos unida em louvor a Jeová.

“Adoração” é a nova natureza no crente posta em atividade, voltando-se para a sua fonte
Divina e celeste. É o que é “espírito” (João 3:6) voltando-se para Aquele, que é “Espírito”.
É aquela que é a “obra” de Cristo (Efésios 2:10) voltando-se para Ele, que nos recriou.
São os filhos de forma espontânea e com gratidão voltando-se em amor em direção a seu
pai. É o novo coração gritando: “Graças a Deus pelo Seu dom inefável” (2 Coríntios.
9:15). São pecadores, purificados pelo sangue, exclamando: “Bendito o Deus e Pai de
nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos
lugares celestiais em Cristo” (Efésios 1:3). Isso é adoração; a garantia de nossa aceitação
no Amado, adorando a Deus por Ele ter nos dado a Cristo, e por Ele nos ter feito para
estarmos em Cristo.

É digno de nossa atenção observar que a única vez que o Senhor Jesus falou sobre o
assunto da Adoração foi em João 4. Tanto Mateus 4:9 e Marcos 7.6-7 foram citações do
Antigo Testamento. Com efeito, devemos aplicar os nossos corações para descobrir que
esta única ocasião em que Cristo fez observações diretas e pessoais sobre a adoração foi
quando Ele estava falando, e não para um homem religioso como Nicodemos, nem
mesmo aos seus apóstolos, mas, para uma mulher, uma adúltera, uma samaritana, uma
semi-pagã! Verdadeiramente os caminhos de Deus são diferentes dos nossos.

Para aquela pobre mulher nosso bendito Senhor declarou: “A hora vem, e agora é, em
que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai
procura a tais que assim o adorem” (João 4:23). E como é que o Pai “busca” adoradores?
Não tem o contexto nos oferecido a resposta? No início do capítulo, o Filho de Deus é
visto em uma jornada (vv. 3, 4). Seu objetivo era buscar uma de Suas ovelhas perdidas,
revelar-Se a uma alma que não O conhecia, para apartá-la das concupiscências da carne,
e encher seu coração com a Sua graça que traz contentamento; e isto, a fim de que ela
pudesse atender aos anseios do amor Divino e dar em troca o louvor e a adoração que só
um pecador salvo pode dar.

Quem pode deixar de ver na jornada que Ele rumou a Sicar a fim de encontrar essa alma
desolada e ganhá-la para Si mesmo, que nós temos um prenúncio mais abençoado desta
ainda maior viagem que o Filho de Deus empreendeu, deixando a paz do céu, felicidade e
luz, vindo a este mundo de contendas, escuridão e miséria. Ele veio aqui para buscar os
pecadores, não só para salvá-los do pecado e da morte, mas para dar-lhes de beber e
desfrutar do amor de Deus como nenhum anjo pode apreciá-lo; para que a partir de
corações transbordantes com a consciência de sua dívida para com o Salvador e Seu

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Amado Filho para eles, eles percebendo e aceitando a Sua excelência superlativa, pudes-
sem derramar perante Ele o incenso de louvor. Isto é adoração, e a lembrança do amor
buscador de Deus e do sangue redentor de Cristo são as molas da mesma.

Um dos exemplos mais abençoados e belos registrados no Novo Testamento do que a


adoração é, encontra-se em João 12:2-3: “Fizeram-lhe, pois, ali uma ceia, e Marta servia,
e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. Então Maria, tomando um arrátel de
unguento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus, e enxugou-lhe os pés
com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do unguento”. Como alguém já disse:
“Ela não veio para ouvir um sermão, apesar do Príncipe dos pregadores estar ali; pois
sentar-se aos Seus pés e ouvir a Sua Palavra não era agora seu objetivo, abençoada
como este era, estava em seu devido lugar. Ela não veio para atender aos santos embora
preciosos santos estavam lá; a comunhão com eles, embora fosse abençoada, não era
agora seu objetivo. Ela não veio, depois de uma semana de trabalho árduo, para se
refrescar; embora nenhum deles conhecia melhor as fontes abençoadas do refrigério que
estão nEle. Não, ela veio para derramar sobre Ele que ela tinha por muito tempo guarda-
do, que era o mais valioso de todos os seus bens terrenos. Ela não pensou sobre Simão,
o leproso, sentando-se ali como um homem purificado; ela passou pelos apóstolos;
passou também por Marta e Lázaro, sua irmã e irmão na carne e em Cristo. O Senhor
Jesus encheu seus pensamentos, Ele ganhou o coração dela e absorvia agora todos os
seus afetos. Ela não tinha olhos para ninguém a não ser Ele. Adoração e honra eram ali
os seus únicos pensamentos, para derramar a devoção do seu coração diante dEle”. Isso
é adoração.

O tema da adoração é muitíssimo importante, no entanto, é algo sobre o qual muitos têm
ideias muito vagas. Lemos em Mateus 2, que os magos “abrindo os seus tesouros” para
apresentar a Cristo (v. 11). Trouxeram-lhe ricas “dádivas”. Isso é o que é a adoração. Não
é algo que vem para receber dEle, mas render-Lhe. É o derramamento da adoração do
coração. Oh! que nós possamos trazer para o Salvador “ouro, incenso e mirra”, ou seja,
adorá-lO por causa da Sua Divina glória, Sua perfeição moral, a Sua morte perfumada.

O objeto de adoração é Deus, o inspirador da adoração é Deus. Somente pode satisfazer


a Deus o que Ele próprio produziu. “Senhor... tu és o que fizeste em nós todas as nossas
obras” (Isaías 26:12). É somente à medida que o Cordeiro é exaltado no poder do Espírito
que os santos são levados a clamar: “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu
espírito se alegra em Deus meu Salvador” (Lucas 1:46-47). A ausência geral e evidente
de que a adoração é “em espírito e em verdade” é devido a uma ordem de coisas sobre
as quais o Espírito de Deus não preside, onde o mundo, a carne e o diabo têm livre
atuação. Mas, mesmo em círculos onde o mundanismo, nas suas formas mais grosseiras,

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pelo menos, não é tolerado, e onde a ortodoxia exterior ainda é preservada, há, quase
sempre, uma ausência notável desta unção, desta liberdade, desta alegria, que são
inseparáveis do espírito da verdadeira adoração. Por que isso? Por que é que em várias
igrejas, casas de reuniões, assembleias de Irmãos, onde a letra da Palavra de Deus é
ministrada, agora tão raramente encontram-se esses transbordamentos de coração, es-
sas explosões espontâneas de adoração, este “sacrifício de louvor”, que deve sempre ser
encontrado entre o povo de Deus? Ah, a resposta difícil de encontrar? É porque há um
espírito de tristeza em seu meio. Isto, meus irmãos, é a razão pela qual há tão pouca vida,
refrigério e adoração sendo produzida no ministério de Cristo hoje.

Obstáculos à Adoração

O que é adoração? Louvor? Sim, porém é mais; a adoração é aquela que flui de um
coração que está totalmente certo da excelência dAquele diante de quem ele se curva,
expressando a sua mais profunda gratidão pelo Seu Dom inefável. Está ao mesmo tempo
evidente que o primeiro obstáculo para a adoração de um filho de Deus é a falta de
certeza. Enquanto eu entreter dúvidas quanto à minha aceitação em Cristo, enquanto eu
permanecer em um estado de incerteza quanto a saber se os meus pecados foram
expiados no Calvário, não posso, realmente, louvá-lO e adorá-lO por Sua morte por mim;
eu não posso realmente dizer: “O meu amado é meu, e eu sou dele” [Cânticos 2:16]. É
um dos dispositivos favoritos do inimigo para manter os cristãos no “Pântano do
Desânimo”, assim sendo seu objetivo que Cristo não receba deles a homenagem de seus
corações...

Outro grande obstáculo para a adoração é a incapacidade de julgarmos a nós mesmos


pela Santa Palavra de Deus. Os sacerdotes de Israel não permaneciam no altar de bron-
ze no átrio exterior do tabernáculo. É preciso salientar que, antes de passar para o lugar
santo, para ali queimar o incenso, eles eram obrigados a lavar-se na pia. A aproximação
até a pia de bronze fala do julgamento implacável do crente de e sobre si mesmo (cf. 1
Coríntios 11:31). A utilização desta água aponta para a aplicação da Palavra a todos os
nossos trabalhos e formas.

Ora, assim como os filhos de Arão eram obrigados, sob pena de morte (Ex. 30:20) a
lavarem-se na pia antes de entrar no santuário para queimar o incenso, assim importa
que o cristão de hoje tenha as impurezas de seu caminho removidas antes que ele possa
achegar-se adequadamente a Deus, como um adorador. A falha nesse ponto traz a
morte, ou seja, eu permaneço sob o poder contaminante das coisas mortas. As impurezas
do caminho são o resultado da minha passagem através de um mundo que é “separados

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da vida de Deus” (Efésios 4:18). Se estas não forem removidas, então eu continuo sob o
poder da morte espiritual, e a adoração se torna impossível. Isso é totalmente
demonstrado em João 13, onde o Senhor disse a Pedro: “Se eu não te lavar, não tens
parte comigo”. Quantos cristãos há que, por falta de colocar seus pés nas mãos de Cristo
para a limpeza, são impedidos de exercer suas funções e privilégios sacerdotais.

Um outro obstáculo fatal à adoração precisa ser mencionado, que é o mundanismo, o que
significa que as coisas do mundo obtêm um lugar na afeição do cristão, seus caminhos se
tornam “conformes com este mundo” (Romanos 12:2). Um exemplo disto é encontrado na
história de Abraão. Quando Deus o chamou para deixar a Caldéia e ir para Canaã, ele
comprometeu-se, pois ele foi apenas até Harã (Gênesis 11:31, Atos 7:4) e se estabeleceu
ali. Harã era meio caminho para Casa, o deserto que ficava entre ela e as fronteiras de
Canaã. Mais tarde, Abraão respondeu plenamente ao chamado de Deus e entrou em
Canaã, e ali, “ele edificou um altar [que fala de adoração] ao Senhor” (Gênesis 12:7). Mas
não há nenhuma menção de construção de qualquer “altar” durante os anos que morava
em Harã! Oh, quantos filhos de Deus hoje estão comprometidos, habitando a meio cami-
nho de Casa, e em consequência eles não são fiéis. Oh, que o Espírito de Deus assim
opere em e sobre todos nós para que a linguagem de nossas vidas, bem como a de
nossos corações e lábios, possa ser “Digno é o Cordeiro” digno de consagração de todo o
coração, digno de devoção irrestrita, digno desse amor que se manifesta ao guardar os
Seus mandamentos, digno de adoração verdadeira, que assim seja por amor do Seu nome.

Oh Glorioso Espírito Santo de Deus! Oramos para que apliques o que de Ti há nestas Palavras aos
nossos corações e nos corações daqueles que lerem estas linhas, por Cristo para a glória de Cristo.

Ore para que o Espírito Santo use estas palavras para trazer muitos
ao Conhecimento Salvador de Jesus Cristo, pela Graça de Deus. Amém.

Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria !

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Fonte: Pbministries.org | Título Original: Worship

As citações bíblicas desta tradução são da versão ACF (Almeida Corrigida Fiel)

Tradução e Capa por William Teixeira │ Revisão por Camila Rebeca Almeida

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Uma Biografia de Arthur Walkington Pink

Arthur Walkington Pink (1886 – 1952) e sua esposa Vera E. Russell (1893 – 1962)

Arthur Walkington Pink (01 de abril de 1886 – 15 de julho de 1952) foi um evangelista e
teólogo inglês, conhecido por sua firme adesão aos ensinamentos calvinistas e puritanos.
Nasceu em Nottingham, Inglaterra. Seus pais eram cristãos piedosos e ele tinha um irmão
e duas irmãs. Aos 16 anos A. W. Pink encerrou os seus estudos e entrou para o ramo de
negócios. Rapidamente obteve sucesso no que havia determinado fazer, mas, para a
tristeza dos seus pais, ele abriu mão do Evangelho. Foi nesta época que ele se tornou um
discípulo da Teosofia e do Espiritismo. Em 1908 ele já era conhecido como um teosofista
e um espírita praticante. Neste mesmo ano, com 22 anos, ao chegar em casa após uma
reunião teosófica, seu pai dirigiu-se a ele e citou este versículo da Bíblia:

“Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”
(Provérbios 14:12)

Pink foi para o seu quarto e ficou pensando nas palavras que seu pai lhe dissera. Em

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seguida resolveu orar e pedir uma orientação a Deus. Foi o suficiente para enxergar o seu
erro. Esta experiência foi tão marcante que A.W. Pink encontrou o que tanto desejava:
Jesus Cristo, Aquele que Lhe daria a Água Viva para saciar a sua sede, assim como
prometera à mulher samaritana (Jo 4:14).

Cristo tornara-se real para ele! O mais interessante é que, na 6ª feira daquela mesma
semana, Pink faria uma palestra para os adeptos da Teosofia (que ainda não sabiam de
sua conversão). No dia e hora marcados, Pink dirigiu-se ao salão de Convenções da
Teosofia. Quando subiu para falar, pregou o Evangelho em demonstração de Poder. A
reação da turba foi imediata: retiram-lhe à força e lançaram-no à rua. Um episódio que
serviu para abrir os olhos dele para o caminho que o esperava!

Assim, Arthur Pink não tinha mais dúvidas sobre o seu chamado. Mas em qual Igreja?
Havia tanto liberalismo nos ministérios. Então, ele foi recebido na Igreja dos Irmãos, onde
ensinavam a Bíblia com muito amor. Depois, recomendaram que ele fosse estudar no
Instituto Dwight L. Moody, em Chigago, Estados Unidos. Então, em 1910, ele foi para
Chicago estudar. Mas logo abandou o Instituto, por discordar do que ali era ensinado. Nos
anos que se seguiram esteve pastoreando Igrejas no Colorado e na Califórnia. Em 1916,
casou-se em Kentucky, com uma mulher chamada Vera E. Russell. Em 1917 pastoreou
uma Igreja Batista na Carolina do Sul.

Foi nesta época que ele começou a ter problemas com o seu ensino. Começou a ler os
puritanos e descobriu verdades que o perturbaram. Principalmente sobre a grande
doutrina bíblica da Soberania de Deus, porém à medida que ele começou a pregar sobre
isto, descobriu que não eram coisas populares. Em 1920, ele saiu da Igreja Batista na
Carolina do Sul e começou um ministério itinerante em todos os EUA, para anunciar à
Igreja esta visão da Soberania de Deus. Suas pregações eram firmes e bíblicas, mas, não
eram populares, seus ouvintes não gostavam do que ele pregava.

Em 1922, começou uma revista chamada Studies in the Scriptures (Estudo nas
Escrituras). Mas poucas pessoas se interessaram pela leitura da Revista. Ele publicou
1000 revistas e, muitas delas, não foram sequer vendidas. Ainda neste ano, fizeram-lhe
um convite para visitar a Austrália. Ele viu neste convite uma grande oportunidade de
pregar o Evangelho e terminou por estabelecer-se na cidade de Sidney, à convite das
Igrejas Batistas locais. Porém não obteve sucesso em seu ministério como pregador.

Depois de 8 anos vivendo na Austrália, em 1928, Pink retornou à Inglaterra. Onde


aconteceu uma surpreendente obra da Providência divina durante 8 anos ele procurou um
lugar para pregar a Palavra e ajudar as pessoas, mas não conseguiu encontrar. Ninguém

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estava interessado em ouvir suas pregações. A sua fé foi duramente provada durante
este período e, apesar de toda a luta, ele continuava a editar a revista “Estudo nas
Escrituras”, embora somente uns poucos a liam.

Em 1936, ele entendeu que Deus, de alguma forma, havia fechado as portas da pregação
para ele. Então ele entregou-se totalmente a escrever e expor as Escrituras Sagradas.
Esta era a sua chamada.

Quando começou a 2ª Guerra Mundial, A. W. Pink vivia no sul da Inglaterra, região que
sofreu fortes ataques aéreos. Então, em 1940, ele e a sua esposa, Vera, mudaram-se
para o norte da Escócia, em uma pequenina ilha chamada Luis. 12 anos depois, em 1952,
A.W. Pink faleceu vítima de anemia. Ian Murray, seu biógrafo, relata que, além de sua
esposa, apenas oito pessoas apareceram em seu enterro.

Com certeza, A. W. Pink (como assinava em suas cartas e artigos) nunca imaginaria que,
no final do século 20 e ao longo do século 21, dificilmente seria necessário explicar quem
é Pink quando nos dirigindo às pessoas que consideram a Bíblia como Palavra de Deus e
se empenham em compreendê-la, entre outras coisas, utilizando bons livros. Vivendo
quase em completo anonimato, salvo por aqueles poucos que assinavam sua revista
publicada mensalmente, o valor de Arthur Pink foi descoberto pelo mundo apenas após
sua morte, quando seus artigos passaram a ser reunidos e publicados na forma de livros.
Ian Murray afirma que, mediante a ampla circulação de seus escritos após a sua morte,
ele se tornou um dos autores evangélicos mais influentes na segunda metade do século
20. Foi D. Martyn Lloyd-Jones quem disse: “Não desperdice o seu tempo lendo Barth e
Brunner. Você não receberá nada deles que o ajude na pregação. Leia Pink!”.

Richard Belcher tem escrito alguns livros sobre a vida e obra do nosso autor, disse o
seguinte:

“Nós não o idolatramos. Mas o reconhecemos como um homem de Deus ímpar, que pode
nos ensinar por meio da sua caneta. Ele verdadeiramente „nasceu para escrever‟, e todas
as circunstâncias de sua vida, mesmo as negativas que ele não entendeu, levaram-no ao
cumprimento desse propósito ordenado por Deus”.

John Thornbury, autor de vários livros, inclusive uma excelente biografia sobre David
Brainerd, disse o seguinte: “Sua influência abrange o mundo todo e hoje um exército
poderoso de pregadores de várias denominações está usando seus materiais e pregando
à congregações, grandes e pequenas, as verdades que ele extraiu da Palavra de Deus.

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Eu o honro por sua coragem, discernimento, perspicuidade, equilíbrio, e acima de tudo


por seu amor apaixonado pelo Deus trino”.

As últimas palavras de Pink antes de morrer, ao lado de sua esposa, foram: “As Escrituras
explicam a si mesmas”. Que declaração final apropriada para um homem que dedicou sua
vida ao entendimento e explicação da Palavra de Deus!

______________

Esta biografia é baseada nas seguintes fontes:

♦ DIDINI, Ronaldo. Um gigante esquecido da fé cristã: Uma biografia resumida de A. W.


Pink. Disponível em: <https://www.ministeriocaminhar.com.br/?ver=74>. Acesso em: 01
de dezembro de 2013.

♦ SABINO, Felipe A. N. Os dez Mandamentos. 1ª edição. Brasília: Editora Monergismo:


2009. Prefácio.

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Quem Somos
O Estandarte de Cristo é um projeto cujo objetivo é proclamar a Palavra de Deus e o Santo
Evangelho de Cristo Jesus, para a glória do Deus da Escritura Sagrada, através de traduções
inéditas de textos de autores bíblicos fiéis, para o português. A nossa proposta é publicar e
divulgar traduções de escritos de autores como os Puritanos e também de autores posteriores
àqueles como John Gill, Robert Murray McCheyne, Charles Haddon Spurgeon e Arthur
Walkington Pink. Nossas traduções estão concentradas nos escritos dos Puritanos e destes
últimos quatro autores.

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Único e Verdadeiro Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo o testemunho das
Escrituras. Buscamos estudar e viver as Escrituras Sagradas em todas as áreas de suas vidas,
holisticamente; para que assim, e só assim, possamos glorificar nosso Deus e nos deleitar-
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2 Coríntios 4
1
Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não
2
desfalecemos; Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando
com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à
3
consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
4
Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto.
Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não
5
resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque
não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos
6
vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus, que disse que das trevas
resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do
7
conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém, este tesouro
8
em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. Em tudo
9
somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Persegui-
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dos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre por toda
a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso  corpo, para que a vida de Jesus se
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manifeste também nos nossos corpos; E assim Facebook.com/ESJesusCristo
nós, que vivemos, estamos sempre
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entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
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nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. E
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temos portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos
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também, por isso também falamos. Sabendo que  oFacebook.com/JonathanEdwards.org
que ressuscitou o Senhor Jesus nos
15
ressuscitará também por Jesus, e nos apresentará convosco. Porque tudo isto é por
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amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de
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16
graças para glória de Deus. Por isso não desfalecemos;  Facebook.com/RobertMurrayMCheyne
mas, ainda que o nosso homem
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17
exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e
18
momentânea tribulação produz para nós um pesoPágina eterno de glória mui excelente;
Parceira: Não
atentando nós nas coisas que OEstandarteDeCristo.com
se veem, mas nas que se não veem; porque as que se
18
veem são temporais, e as que se não veem são eternas.
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