O Que É Adoração
O Que É Adoração
O Que É Adoração
Não existem palavras que possam expressar por completo o que significa
realmente adorar a Deus, pois a adoração só será compreendida se
realmente for posta em prática. Para uma pessoa que não conhece a Deus,
essa expressão pode ser muito esquisita, porém afirmo, com certeza
absoluta, que não existe nada no Universo que te dê mais prazer, te
preencha por completo e te satisfaça e te realize como a adoração a Deus,
pois na verdade, nós fomos criados para esse fim.
Jesus declara que a água que Ele daria ao sedento, “seria nele uma fonte a
jorrar para a vida eterna” (Jo 4:14). A fonte se abre no novo nascimento (Jo
3:5), jorra em adoração (4:14) e flui em rios de água viva (7:37,39). O
salmista disse: “Tu és o meu Senhor, outro bem não possuo, senão a ti
somente” (16:2). Adoração, tal como a palavra inglesa, “worship”
(worthship, “valor reconhecido”) exprime a riqueza que Deus representa
para o adorador.
Quem o adora conquista a pérola de grande valor (Mt 13:45).
“Louvarei ao Senhor em todo o tempo; o seu louvor estará sempre nos
meus lábios.”(Sl 34:1).
Jesus declarou que Deus sabe quantos fios de cabelo tem na cabeça de cada
ser humano(Mt 10:30) e em João 4:23,24 Ele fala que o Pai procura os
verdadeiros adoradores, pois Deus é Espírito; e importa que os seus
adoradores o adorem em espírito e em verdade. Se Deus sabe quantos fios
de cabelo tem nas nossas cabeças e necessita procurar os verdadeiros
adoradores imagino eu é porque existem poucos adoradores verdadeiros.
“Ao Senhor, teu Deus adorarás, (proskunesis) e só a Ele darás culto
(latreuseis) (Mt 4:10).
Em Marcos 12:30 lemos o mandamento de Jesus :”Amarás, pois, o Senhor
teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu
entendimento e de toda a tua força”.
Mas a pergunta é : como iremos amar a Deus e adorá-lo da forma que Ele
merece ?
Ninguém consegue atingir essa posição tão prazerosa e que tanto agrada o
Pai, se não conhecê-lo profundamente, mas, como conhecê-lo?
Ninguém consegue amar intensamente se não passar tempo com a pessoa
amada, procurar dialogar sempre com ela (e isso fazemos através da
oração) ser correspondido (através da testificação mansa e tranqüila no
Espírito Santo em, nosso “homem interior” ou “coração”, procurar saber
como ela pensa, quais são seus planos, seus desejos e anseios, seu caráter,
sua personalidade, sua vontade (descritos na Sua Palavra), e quando
chegamos a essa intimidade de amor, temos o desejo de servir; mas a quem
nós servimos?
O estudo a seguir, relacionado aos nomes de Deus e Seus atributos será
extremamente agradável, e estão diretamente relacionados com seu caráter,
personalidade e modo de agir, estudando- os chegaremos a um
conhecimento mais profundo Dele, levando-nos a admirá-Lo, amá-Lo,
temê-Lo, servi-Lo e adorá-Lo eternamente !
Eloim
Eloim é o primeiro título referente a Deus encontrado na Bíblia: “No
princípio criou Deus os céus e a Terra’’ (Gênesis,1:1).
A tradução hebraico do nome Deus é realmente El, ou Elohim.
Fascinante em sua tradução, este é um dos nomes que mais freqüentemente
ocorrem.
El aparece mais de duas mil e quinhentas vezes na Bíblia ! É muito
importante compreender-lhe o significado.
El é a palavra raiz de Eloim, e descreve a grandeza e a glória de Deus, cujo
poder e soberania o revelam. Embora formado por duas letras apenas,
proporciona rápida visão na profundeza da língua hebraica- uma língua de
imagens.
Jeová
Deriva do termo hebraico chavah, que significa “viver”, a palavra Jeová
contém, literalmente, vida em abundância. Na versão King James está
registrado como Senhor, e significa “ser”, ou “existência”.
Você já conhece a Deus como o Todo-Poderoso Eloim, que deseja
estabelecer uma aliança com sua criação. Agora você se alegrará em
conhecê-lo na qualidade de Jeová – o Deus que se revela. Essa
denominação de Deus faz com que ele se mostre de forma absolutamente
singular, como a própria essência do tempo presente.
Quando Adão e Eva falaram com Deus no jardim do Éden, não o
denominaram Jeová, mas Eloim. É que não tinham com ele um contato
pessoal e íntimo.
Será que o Senhor já falou com você? Comigo ele fala freqüentemente, por
meio de pensamentos de origem divina em meu espírito. Em tais momentos
compreendo que essas suaves e preciosas mensagens provêm do Senhor –
isto é, de Jeová, aquele que se revela.
Jeová se revela como um Deus pessoal e íntimo. Ele anda ao seu lado –
sempre no tempo presente. Ele nunca o abandonará ou desamparará.
Jeová também denota a imutabilidade de Deus:
“...em quem não pode existir variação, ou sombra de mudança” (Tiago
1:17)
No Salmo 102: 27 lemos: “Mas tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão
fim”. Jeová é aquele que é e sempre foi. É o Deus da vida, o Deus da
eternidade.
Ao pesquisarmos o nome Jeová, estudaremos a vida de Moisés no livro de
Êxodo. O povo era escravo dos egípcios. Por certos acontecimentos
milagrosos Moisés foi criado no palácio de Faraó e preparado para suceder
o próprio Faraó. Que circunstâncias favoráveis! Dentro de uma perspectiva
realista, poderiam os pais de Moisés desejar que ele se tornasse o libertador
do povo Hebreu ? Acontece que seu caminho já estava traçado. Por que
desejaria ele libertar os israelitas do julgo dos egípcios?
Mas Deus insiste com uma pessoa – e espera até vencer! Ele fez isso com
Moisés. Aos 40 anos de idade, ele finalmente decidiu que iria libertar os
israelitas, já que Deus o chamara para essa missão.
Você já tentou ajudar a Deus? Todos nós já o fizemos, e Moisés não foi
nenhuma exceção. Ao presenciar o espancamento de um israelita por um
egípcio não conseguiu dominar as emoções: matou-o!
Foi um grande problema. Os egípcios ficaram furiosos e Moisés teve de
fugir para salvar a vida. Isto aumentou a opressão sobre o povo hebreu, que
se rebelou contra ele.
Moisés fugiu para Midiã e lá ficou apascentando rebanhos durante quarenta
anos. Que teria feito durante todo esse tempo? – eis o que me pergunto.
Alguns estudiosos da Bíblia pensam que ele escreveu o livro de Jó – o que
é possível. Outros dizem que ele escreveu o livro de Gênesis. Penso no
entanto que este livro foi escrito no Monte Sinai, junto com o resto do
Pentateuco.
A experiência de Moisés, no que diz respeito à sobrevivência no deserto,
foi muito rica. Ela lhe seria muito útil mais tarde, quando guiou o povo
para fora do Egito, em direção à Terra Prometida. Moisés também
aprendeu a apascentar ovelhas e cuidar delas – e pessoas freqüentemente se
parecem com, ovelhas. O profeta Isaías afirma que todos nós nos
extraviamos como ovelhas.
Deus não desperdiça nada. Se a ocasião se apresentar, ele irá usar tudo que
tem em sua vida para glorificar seu nome. Estou certo de que Moisés não
esperava que Deus facilitasse sua situação; na realidade acredito que ele
experimentou dúvida: “Será que Deus iria usá-lo novamente?” Ele se
esqueceu de que Deus não é perdedor. E quando ele conquista a vitória ele
espera que você também seja vencedor. Toda vitória se deve a Deus. O
apóstolo Paulo diz isso claramente:
“Graças, porém a Deus, que em Cristo sempre nos conduz em triunfo...” (II
Coríntios 2:14)
Deus fez Moisés enfrentar objetivos difíceis: é que desejava fazer dele um
vencedor. Deus estabelece objetivos para todo o seu povo. Você não deve
permitir que sua vida seja governada pela inveja de outros cristãos. Você é
parte do mesmo corpo de cristo. Em lugar disso encoraje-os dizendo:
“Você está progredindo e eu também. Por quê? Porque somos parte do
mesmo corpo”.
Todo sucesso é uma vitória do reino de Deus. Moisés não tinha ninguém
que estimulasse sua fé – e nós temos! Por isso Deus entrou em cena, com a
intenção de transformá-lo num vencedor (mas ele nem desconfiava disso).
Certo dia Moisés estava cuidando de suas ovelhas, perto de um lugar
chamado monte Horebe (Sinai) – que significa “inspiração nova”. Após
viver quarenta anos naquela área remota, que lhe permitiria realizar seu
objetivo. Deus pode lhe dar uma inspiração nova, mesmo que você não se
sinta muito animado. Ele sempre o reanimará, nunca o abandonará!
Moisés estava ocupado em seus afazeres quando de repente avistou uma
chama no meio da vegetação. Era uma vegetação diferente, que estava
sendo consumida pelo fogo:
“vendo o Senhor que ele se voltava para ver, Deus do meio da sarça o
chamou, e disse: Moisés, Moisés! Ele respondeu: Eis-me aqui! Deus
continuou: Não te achegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o
lugar em que estás é terra sagrada” (Êxodo 3:4,5)
Que surpresa! Penso que Moisés não esperava ouvir outra vez a voz de
Deus:
“Disse ainda o Senhor: Certamente vi a aflição do meu povo, que está no
Egito, e ouvi o seu clamor por causa de seus exatores. Conheço-lhes o
sofrimento. Por isso desci a fim de livrá-lo da mão dos egípcios, e para
fazê-lo subir daquela terra a uma terra boa e ampla, terra que mana leite e
mel; o lugar do cananeu, do heteu, do amorreu, e do ferezeu, do heveu e do
jubezeu” (Êxodo 3:7,8)
Deus, em resumo, lhe estava dizendo: “Moisés, tu és o homem que eu
quero usar para libertar o meu povo”. Moisés completara 80 anos. Ele deve
ter ficado muito surpreso, ao saber que deveria guiar os israelitas para fora
do Egito. Quarenta anos antes talvez houvesse dito: “Quem sou eu?
Desperdicei oportunidades, não posso mais libertar coisa alguma!” Mas
Deus garantia: “Estás pronto para ser um libertador”.
Deus é especialista em vencedores. Ele disse: “Estarei contigo e te darei um
sinal da minha presença. Tu voltarás e tirarás meu povo do Egito. Deus lhe
entregou os Dez Mandamentos. Ali ele esteve muitas vezes com Jeová,
aquele que se revela. Moisés disse: “Os filhos de Israel perguntarão teu
nome. Que lhes direi?” Deus respondeu: “Tu lhes dirás que Eu Sou te
enviou a eles”.
Quem é “Eu Sou”? É Jeová, aquele que se revela aos filhos de Israel. Ele se
revelou a eles e também lhes revelou seu plano para libertá-los dos egípcios
e levá-los à Terra Prometida. Deus não queria que Moisés lhe desse apenas
um nome. Ele desejava ser tudo aquilo por que os filhos de Israel
ansiavam:
“Disse Deus a Moisés: Eu Sou o que Sou. Disse mais: Assim dirás aos
filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós outros” (Gênesis 3:14).
Deus se revelou como Jeová – aquele que é o mesmo ontem, hoje e para
sempre! Ele continua dizendo: “Eu sou o Deus de Abraão, de Isaque e de
Jacó, e sou teu Deus! As gerações mudam, mas eu jamais mudarei!” Deus
estava mostrando que Moisés iria livrar os israelitas das mãos dos egípcios.
Muitos eram os planos que arquitetava. Moisés, cheio de desculpas, disse:
- Os filhos de Israel não vão querer. Afinal de contas, lembra do que
aconteceu da última vez?
- O que tens na tua mão? Deus perguntou:
- Uma vara, Senhor.
- Joga-a ao chão.
Moisés jogou a vara ao chão e ela se transformou numa serpente. Ele
tentou fugir, mas Deus disse: “Levanta-a do chão, Moisés”.
Moisés pegou na serpente, que imediatamente se transformou numa vara.
Deus havia dito: “Mostrarei um sinal aos filhos de Israel e a Faraó”. Mas
Moisés duvidava. Ele não se via no papel de libertador. Então Deus disse:
“Se isso não te basta, Moisés, eu te darei outro sinal”.
“Disse-lhe mais o Senhor: Mete agora a tua mão no peito. Ele o fez; e,
tirando-a, eis que a mão estava leprosa, branca como a neve. Disse ainda o
Senhor: Torna a meter a tua mão no peito. Ele a meteu no peito,
novamente; e quando a tirou, eis que se havia tornado como o restante de
sua carne” ( Êxodo 4: 6,7).
A mão leprosa de Moisés tinha este significado: ao matar o egípcio ele
estava sob o domínio de um falso desejo de libertação. Estava tentando
libertá-los sem a ajuda de Deus; não estava obedecendo a Jeová. Deus
ainda não revelara a ele. No entanto, quando ele voltou a meter a mão no
seio, ela se tornou novamente limpa. Qual o significado desse fato? Moisés
agora estava sendo orientado por uma inspiração correta a fim de libertar os
israelitas. Desta vez, no caminho da libertação, ele estaria sempre
acompanhado por sinais.
Deus silenciou todos os argumentos de Moisés, que, no entanto, ainda se
mostrava resistente. Ele disse: "Ó Deus, não posso fazer isso. Não sou
homem eloqüente”.
Nesse momento Deus deve ter pensado: “isso nem sequer é verdade”. É
que em Atos 7:22 lemos que Moisés era “poderoso em palavras e obras”.
Ele recebera educação esmerada no Egito e fora treinado para ser um
orador público eloqüente. Provavelmente o exílio no deserto tivera efeito
negativo sobre sua auto-estima. No entanto Deus já ouvira desculpas
demais:
“Respondeu-lhe o Senhor: Quem fez a boca do homem? Ou quem faz o
mudo e o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor? Vai, pois,
agora, e eu serei com a tua boca, e te ensinarei o que hás de falar” (Gênesis
4:11,12).
Que boa resposta! Jeová estava lembrando a Moisés que ele também era o
Criador Poderoso, Eloim. Disse então a Moisés: “Se hesitares, Arão, teu
irmão falará por ti. Além disso, todos os que buscavam tua alma morreram.
Portanto, não te preocupes”.
Essa observação desfez a última desculpa de Moisés. Talvez ele pensasse
que iria enfrentar pessoas que desejavam a sua morte. Jeová porém o
convenceu a guiar seu povo. E, como sabemos, Arão não precisou falar em
seu lugar. Moisés fazia todo a trabalho. Afinal de contas, quando o Senhor
Deus está do nosso lado, de que mais precisamos?
Quando Moisés chegou ao Egito, Deus deu demonstração do seu poder,
como Eloim. Moisés anunciava a Palavra e Deus se revelava como Jeová,
Eu Sou. Imediatamente fatos poderosos aconteciam. Cada praga lançada
sobre os egípcios significava um julgamento contra um ídolo que
adoravam. Eles adoravam o rio Nilo, e suas águas se tornaram em sangue;
adoravam um deus em forma de rã, chamado Haski, e também
mumificavam rãs. Então Deus disse: “Vocês gostam de rãs? Terão rãs em
abundância!”
Os egípcios também adoravam um deus-sol chamado Ra, e Deus lhes
enviou a praga específica das trevas sobre suas habitações.
Porém havia luz em Gósen, onde os israelitas viviam.
Estou certo de que Faraó ficou receoso diante desse fato sobrenatural. Deus
também estava tentando conquistar os egípcios – junto com os israelitas.
Ele ama o pecador! Com esses sinais poderosos ele afirmava: “Os ídolos de
vocês não servem para nada! Voltem-se para mim!
Finalmente Faraó deixou ir o povo israelita. Creio que muitos egípcios
também foram junto: a Bíblia diz que uma “multidão variada” seguiu
Moisés para fora do Egito, em direção do deserto. Mas as provas ainda não
haviam cessado. Deus realmente protegeu esse povo. Os sapatos e
vestimentas não se gastavam, e inclusive recebiam aquecimento e ar
condicionado! Uma nuvem os cobria de dia, e de noite uma coluna de fogo
os protegia, deixando-os assim livre das queimaduras e do frio noturno. Ele
lhes deu até mesmo proteção militar. Quem poderia ter retirado a água do
mar, para que eles pudessem atravessar sãos e salvos?
No entanto, com que facilidade o povo esquecia o trabalho milagroso de
Deus, que os amava e protegia! Os filhos de Israel começaram a murmurar
– e Moisés e Deus não ficaram nada satisfeitos.
O livro de Êxodo, 31, narra as experiências dos israelitas no deserto, até
sua chegada ao monte Horebe, onde na sarça ardente Moisés ouvira pela
primeira vez a Palavra de Deus.
Deus conduziu Moisés ao cume do monte, e lhe entregou os Dez
Mandamentos. Creio que foi nesse lugar que Ele lhe revelou a história de
Gênesis. Moisés não poderia ter ficado 40 dias no monte sem fazer nada.
Talvez muita gente imagine que foi assim que aconteceu, mas tenho certeza
de que durante esse tempo Deus lhe deu muitas tarefas para realizar.
Quando ele subiu ao monte Herobe os israelitas estavam enfrentando
dificuldades. Espantaram-se com sua demora. É possível que tenha
imaginado que Moisés teria dito ao Senhor: “Bem, Senhor, esta demorando
muito, e já é tarde. Tenho que voltar para meu povo”.
Não foi assim que as coisas aconteceram. O povo ficou muito agitado, e
finalmente se revoltou:
“Mas vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de
Arão e lhe disse: levanta-te, fazei-nos deuses que vão adiante de nós; pois
quanto a este Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que
lhe terá sucedido” (Êxodo 32:1).
Deus se aborreceu, ao tomar conhecimento do que estava acontecendo. Ele
disse: “Moisés, desce! Estou triste com o povo!” Em sua justa indignação,
Deus estava revelando-se como Jeová. Sua personalidade reflete retidão e
santidade absolutas. Lemos em Levítico 19:2 : “...santos sereis porque eu, o
Senhor vosso Deus, sou assim”. Isso significa: “Eu, Jeová, vosso Eloim,
sou santo”. É Jeová quem deve pronunciar o julgamento que condena o
pecado. Ele estava pronto para julgar os filhos de Israel, que estavam
adorando os deuses do Egito.
Deus disse: “Moisés, dize ao povo que libertaste do Egito que meu furor os
consumirá. Começaremos tudo de novo, e farei de ti uma grande nação!”
Um minuto! Seria esse realmente o povo de Moisés? Em Êxodo 3:7, Jeová
lhe dissera que “via atentamente a aflição de seu povo...”:
“Agora, pois, deixa-me: para que se acenda entre eles o meu furor e eu os
consuma; e de ti farei uma grande nação. Porém Moisés suplicou ao Senhor
seu Deus, e disse: Porque, Senhor, a tua ira contra o teu povo, que tiraste da
terra do Egito com grande fortaleza e poderosa mão?” (Êxodo 32:10,11).
Moisés estivera com Jeová durante quase um ano. Ele disse: “Deus, tu és
Aquele que conduziu o povo. Tu és para eles Eloim poderoso! Eles não são
o meu povo, são o teu povo!” ninguém poderia falar dessa maneira com o
Senhor – a não ser aquele que o conhecesse muito bem. Moisés estava
realmente discutindo com Deus, que já declarara: “Eu resolvi assim. Deixa-
me tranqüilo!” Então Moisés disse algo muito interessante:
“Por que hão de dizer os egípcios: com maus intentos os tirou, para matá-
los nos montes, e para consumi-los da face da terra. Torna-te do furor da
tua ira e arrepende-te deste mal contra o teu povo” (Êxodo 32:12).
Que apelo! Posso imaginar Moisés dizendo a Jeová: “Se tu destruíres esse
povo, tua reputação, ó Deus, ficará muito comprometida. Os egípcios vão
dizer: “Olhem só que Deus! Não é tão zeloso assim! Levou o povo através
do deserto e se aborreceu com o comportamento deles – tal como fez
conosco. Acabou destruindo-os!” E Moisés continua: “Deus, se o
destruíres, tua reputação ficará manchada!”
Moisés estava apelando para o “Ser que se revela”. Mas ele ainda não
terminara sua fala:
“Lembra-te de Abraão, de Isaque e de Israel, teus servos, aos quais por ti
mesmo tens jurado, e lhes disseste: multiplicarei a vossa descendência,
como as estrelas do céu, e toda esta terra de que tenho falado dá-la-ei à
vossa descendência, para que a possuam por herança eternamente” (Êxodo
32:1).
Moisés lembrou a Palavra de Deus: “Deus, e tuas promessas a Abraão,
Isaque e Jacó? Tu disseste que da semente deles faria uma grande nação.
Não estás cumprindo tua palavra!”
E o que pensa você o que Jeová fez?
“Então se arrependeu o Senhor do mal que dissera que havia de fazer ao
povo” (Êxodo 32:14).
Jeová recebeu seu povo de volta. Por quê? Porque Moisés usou Sua
Palavra. Deus afirma que engrandece Sua Palavra para além de seu nome.
Moisés desceu do monte com as tábuas dos Mandamentos de Deus.
Quando chegava ao acampamento ouviu a voz do povo, que gritava, e viu-
lhe as danças... Um bezerro de ouro estava sendo por ele adorado!
Moisés ficou furioso! Enfureceu-se com o pecado deles e lastimou ter
permanecido tanto tempo ausente, perto de Deus Jeová, que ama os
pecadores, mas detesta o pecado:
“... Pôs-se de pé à entrada do arraial e disse:
Quem é do Senhor venha até a mim.
Então se ajuntaram a ele todos os filhos de Levi” (Êxodo 32:27).
Toda família de Moisés, da tribo de Levi, se ajuntou a ele: “...aos quais
disse: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Cada um cinja a espada sobre
o lado, passai e tornai a passar pelo arraial de porta em porta, e mate cada
um a seu irmão, cada um a seu vizinho. E fizeram os filhos de Levi
segundo a palavra de Moisés: e caíram do povo naquele dia uns três mil
homens” (Êxodo 32:27,28).
A intenção de Moisés em favor do povo foi aceita por Deus. Mas isso não
significa que tudo estava em ordem. Pecado é pecado. Moisés deu a todo o
povo uma oportunidade de arrependimento. Ele discutiu com Deus em
favor do povo. Depois disse a este que parasse de pecar.
Aqueles que resistiram à sua voz foram mortos. Você talvez esteja
pensando o seguinte: “Isso foi demais. Atualmente ninguém é morto em
razão do pecado!” Será mesmo? Em Romanos 8:6 lemos que a inclinação
ao pecado “dá para morte”, mas o do Espírito, “para a vida e paz”.
Moisés deu ao povo uma oportunidade para escolher a vida; porém apenas
os filhos de Levi tomaram a decisão certa. Depois que os pecadores foram
mortos Moisés tornou novamente a Jeová e assumiu uma posição de
intercessão sacerdotal:
“Tornou Moisés ao Senhor, e disse: Ora, o povo cometeu grande pecado,
fazendo para si deuses de ouro. Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou, se
não, risca-me, peço-te, do Livro que escreveste” (Êxodo 32:31,32).
Você quer que os outros sejam vitoriosos sobre o pecado, ou apenas deseja
vencer você o pecado? Se seu coração está repleto do amor de Deus, você
deve imitar Moisés. Deus lhe concedia a sua graça, mas ele usava esse
favor em benefício da nação. Ele assumiu a missão de sacerdote, partindo
da personalidade do próprio Jeová!
“Então disse o Senhor a Moisés: Riscarei do meu Livro todo aquele que
pecar contra mim. Vai, pois, agora, e conduza o povo para onde te disse;
eis que o meu Anjo irá adiante de ti; porém no dia da minha visitação
vingarei neles o seu pecado. Feriu pois o Senhor ao povo, porque fizeram o
bezerro que Arão fabricara” (Êxodo 32:33-35).
Deus não cortou relações com o povo em razão do seu pecado. Algumas
pessoas poderão dizer: “arrependi-me do que fiz, e tudo está em ordem”.
Isso não passa de desculpa mal-alinhavada. No início do Livro de Gênesis
uma lei é decretada: a lei da semeadura e da colheita. Ela é permanente.
Alguns cristãos querem estabelecer suas próprias leis – mas a lei não pode
ser adulterada:
“Disse o Senhor a Moisés: Vai, sobe daqui, tu e o povo que tiraste da terra
do Egito para a terra a respeito do qual jurei a Abraão, a Isaque e a Jacó,
dizendo: À tua descendência a darei. Enviarei o anjo diante de ti (...) eu não
subirei no meio de ti, porque és povo de dura cerviz, para que te não
consuma eu no caminho”. (Êxodo 33: 1-3).
Deus disse ao povo: “Enviarei um anjo diante de ti para te levar à Terra
Prometida – mas não irei junto, porque não posso suportar a desobediência
de vocês”. Então o povo se despojou de seus atavios idólatras e se pôs à
entrada das tendas. Moisés entrou no Tabernáculo e assumiu a função
sacerdotal outra vez, a fim de entrar em comunhão com Deus.
Imediatamente desceu uma coluna de nuvem sobre o Tabernáculo. O povo
de Israel deve ter pensado: “Que alívio!”
“Todo o povo via a coluna de nuvem que se detinha à porta da tenda; todo
o povo se levantava, e cada um à porta de sua tenda adorava o Senhor;
falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala a seu amigo:
então voltava Moisés para o arraial, porém o moço Josué, seu servidor,
filho de Num, não se apartava da tenda. Disse Moisés ao Senhor: Tu me
dizes: Faze subir este povo, porém não me deste saber a quem hás de enviar
comigo; contudo disseste: Conheço-te pelo teu nome, também achaste
graça aos meus olhos” (Êxodo 33.10-12).
Moisés poderia ter dito: “Não agüento mais este povo e suas reclamações!”
Mas não disse nada. E que lhe respondeu Deus?
“Respondeu-lhe: A minha presença irá contigo, e eu te darei descanso.
Então lhe disse Moisés: Se a tua presença não vai comigo, não nos faças
subir deste lugar” (Êxodo 33:14,15).
Deus foi com eles. Sua presença era promessa, e ela finalmente lhes deu
descanso. Mas Moisés ainda não acabara de falar. Ele disse: “Senhor, rogo-
te que me mostres a tua glória”.
Moisés não perdia oportunidade no campo espiritual, e Deus apreciava essa
qualidade. Ele não tem favoritos. Alguns cristãos recebem mais dele
porque insistem e pedem mais ainda. Deus não repeliu a ousadia de
Moisés. Ele lhe disse:
“Farei passar toda a minha bondade diante de ti, e te proclamarei o nome
do Senhor. Terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me
compadecerei de quem eu me compadecer. E acrescentou: Não me poderás
ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá. Disse
mais o Senhor: Eis aqui um lugar junto a mim; e tu estarás sobre a penha.
Quando passar a minha glória, eu te porei numa fenda de penha, e com a
mão te cobrirei, até que eu tenha passado. Depois, em tirando eu a mão, tu
me verás pelas costas; mas a minha face não se verá” (Êxodo 33:19-23).
Moisés conseguiu o que queria. Por quê? Porque disse: “Quero ver a tua
glória. Quero estar ainda mais perto de ti, Jeová!”
Deus reserva coisas maravilhosas àqueles que desejam estar estreitamente
ligados a ele, tal qual Moisés estava. Quando leio este trecho, sinto vontade
de chorar, porque vejo o que o Senhor está fazendo em meu favor e em
favor de você: ele nos chama para assumirmos nossa missão.
Jeová não nos chamou para nos condenar, mas para que nos reconciliamos
com ele. E mais: para reconciliar o mundo com ele, trazendo-nos a vitória;
para comparecermos perante ele em oração e intercessão: “Deus, tem
piedade deles! Deus, salva-os!”
O que aconteceu com nosso espírito de missão evangelizadora? “você
precisa encontrar a salvação! Você deve reconciliar-se com Deus e abolir o
pecado de sua vida!” Por quê? Porque queremos que todos vençam essa
batalha; que todos tenham vida, e vida em abundância.
Quando você aceitar a missão que Jeová lhe reserva (o Senhor que vive em
você), por seu intermédio ele se revelará às pessoas que você procurar.
Jeová é um lindo nome – JEOVÁ – o Deus que esta sempre se revelando.
Zacarias profetizou, dizendo que no dia da redenção nós o veremos. Ele
profetizou à nação de Israel, dizendo: “Vocês verão aquele a quem
transpassaram”.
A quem se referia? A Jesus! Estudando o nome de Jeová, de um extremo a
outro da Bíblia você verá que ele é o Senhor Jesus Cristo: Jeová, revelando
a você!
Se você precisar revelação especial da personalidade de Deus, leia estes
textos das Escrituras, que falam dele como Senhor. Deixe que o Deus
pessoal, que se revela permanentemente em sua vida, lhe transmita a
revelação de sua graça salvadora:
“Mas a misericórdia do Senhor é de eternidade a eternidade sobre os que o
temem, e a sua justiça sobre os filhos dos filhos” (Salmos 103:17).
“Declarai e apresentai as vossas razões. Que tomem conselho uns com os
outros. Quem fez ouvir isto desde a antigüidade? Quem desde aquele
tempo o anunciou? Porventura não o fiz eu, o Senhor? Pois não há outro
Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Isaías 45:21).
“Farei passar a terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a
prata, e a provarei, como se prova o ouro; ela invocará o meu nome, e eu a
ouvirei; direi: É meu povo, e ela dirá: O Senhor é meu Deus” (Zacarias
13:9).
“O temos do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a
sabedoria e o ensino. Filho meu, ouve o ensino de teu pai e não deixes a
instrução de tua mãe. Porque serão diadema de graça para a tua cabeça e
colares para o teu pescoço” (Provérbios 1:7-9).
“Senhor, tu me sondas e me conheces. Sabes quando me assento e me
levanto; de longe penetras os meus pensamentos, esquadrinhas o meu andar
e o meu deitar, e conheces todos os meus caminhos. Ainda a palavra me
não chegou à língua e tu, Senhor, já a conheces toda. Tu me cercas por trás
e por diante, e sobre mim pões a tua mão”(Salmos 139:1-5).
El-Shadai
Adonai
Os nomes de Deus já estudados – Eloim, Jeová, El-Shadai – se relacionam
com a pessoa de Deus. Jeová expressa santidade e justiça de Deus, como
nosso Redentor. El-Shadai nos revela um Deus maravilhoso, doador de
bênçãos e Todo-Poderoso.
A versão King James traduz Adonai como Senhor. Esse nome focaliza
Deus de forma diferente: faz pensar em nossa responsabilidade como seus
servos. O Senhor deseja dizer-nos algo especial na qualidade de Adonai;
esse nome em nossa vida significa compromisso mais profundo com ele.
Fico muito satisfeito ao lhe falar de Deus como Adonai. Mais satisfeito
ainda ficarei se conseguir incorporar essa verdade à sua vida.
A palavra Adonai aparece mais de 300 vezes no Antigo Testamento, e
significa literalmente “Dono, Possuidor ou Senhor”. Esse nome transmite a
idéia de posse e de nossa responsabilidade – pois temos Deus como nosso
possuidor.
Outro aspecto interessante do nome Adonai se encontra também no nome
Eloim. Adonai é a palavra que pode ser traduzida simultaneamente pela
idéia de pluralidade e idéia de posse. Confirma assim o fato de termos um
Deus trino e uno: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Quando se refere ao ser
humano é usada no singular – adon. A palavra se transforma em Adonai
quando descreve Deus. Como é bom constatar a união de Deus, Jesus e o
Espírito Santo nesse único e maravilhoso nome ! Essa relação está
confirmada nas Escrituras: “Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à
minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés”
(Salmos 110:1). A pluralidade do nome Adonai é confirmada mais
adiante, nesta passagem do Novo Testamento: “Esteja absolutamente certa,
pois toda a tua casa de Israel de que a este Jesus que vós crucificastes, Deus
o fez Senhor e Cristo” (Atos 2:36).
Deus, como nosso Adonai, assume a função de Dono. Somos propriedade
sua, por ele remida. Êxodo 21 traça um quadro dessa relação: “São estes os
estatutos que lhes proporás: Se comprares um escravo hebreu, seis anos ele
o servirá; mas ao sétimo sairá forro, de graça. Se entrou solteiro, sozinho
sairá; se era homem casado, com ele sairá sua mulher. Se o seu senhor lhe
der mulher, e ela der à luz filhos e filhas, a mulher e seus filhos serão do
seu senhor, e ele sairá sozinho. Porém se o escravo expressamente disser:
Eu amo meu senhor, minha mulher e meus filhos, não quero sair forro,
então seu senhor o levará aos juizes e o fará chegar à porta, ou à ombreira,
e o seu senhor lhe furará a orelha com uma sovela; e ele lhe servirá para
sempre” (Êxodo 21:1-16).
Os israelitas admitiram a escravidão com algumas restrições. Um homem
pobre, incapaz de sustentar-se financeiramente, ameaçado de fome e de
penúria, poderia aproximar-se de outro israelita e dizer: “Posso ser teu
escravo durante seis anos?” como escravo, ele tinha que obedecer às
ordens. O dono, por seu lado, deveria dar-lhe casa, comida, conselho e
proteção durante seis anos. Os escravos deveriam submeter-se ainda a todas
as vontades do seu senhor.
No entanto, no sétimo ano eles eram libertos. No momento da partida os
donos deveriam fornecer-lhes do que se sustentar por algum tempo. Se o
homem fosse casado e houvesse trazido consigo a esposa, no momento de
partida poderia levá-la embora – a ela e aos filhos. Mas se o dono lhe
tivesse arranjado uma esposa durante o período da escravidão, então ela e
as crianças nascidas dessa união não poderiam partir. Mas ele seria um
homem livre. Evidentemente os homens que amassem a esposa e os filhos
não iriam deixá-los para trás!
Se alguém decidisse continuar escravo, sua orelha seria perfurada, e nela o
brasão ou as cores do dono seriam colocadas.
O que isso simbolizava? Era como se o escravo dissesse: “sou escravo por
minha livre escolha. Nunca serei livre. Prestarei a meu senhor obediência
total, durante toda vida. Sou escravo por opção, e meu dono se
responsabiliza totalmente por minha vida”. Essa pessoa passava a ser
denominada escrava por opção.
Adonai é o Deus que possui seu povo de forma total. Ele o protege, lhe
provê as necessidades e o dirige. Adonai é o Dono, cujos servos optaram
espontaneamente por servi-lo. Por quê? Porque o amam. Essa imagem
reproduz com primor a revelação existente entre Deus e Jesus. Pela vontade
de Deus Jesus veio à Terra para nos redimir. Ele nunca pecou, porque
estava desempenhando a responsabilidade que seu Pai lhe confiara.
Quando se aproximava a hora de sua morte física, Jesus entrou no Jardim
das Oliveiras a fim de orar. A Bíblia narra esse fato: “Dizendo: Pai, se
queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e
sim a tua. Então lhe apareceu um anjo do céu que o confortava. E estando
em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que seu suor se tornou
como gotas de sangue caindo sobre a terra” (Lucas 22.42-44).
O Jardim das Oliveiras presenciou naquele dia uma batalha: “Filho, você
não tem de beber desse cálice. Mas é por sua noiva (Israel) e por seus filhos
(a Igreja).
Quando Jesus disse: “Seja feita a tua vontade e não a minha”, ele queria
dizer: “Sou mais do que teu servo. Sou escravo por opção, que cumpre a
vontade de seu Pai. Vim para completar a vontade de meu Pai; portanto,
desejo ser traspassado”.
Adonai – Dono e Senhor dos senhores, revelado pelo Pai, Filho e Espírito
Santo. As mãos e pés de Jesus estavam cravados na cruz. Seu corpo tinha
sido cruelmente ferido, e seu flanco fora atravessado por uma espada. Por
quê? Porque ele se tornara um escravo do pai, por opção. Jesus dissera:
“Por mais alto que seja o preço, farei a tua vontade e não a minha”. Jesus
fez a oferta de si mesmo como se fosse um escravo: “Tende em vós o
mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele,
subsistindo em forma de Deus não julgou como usurpação o ser igual a
Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-
se em semelhança de homens; e reconhecido em figura humana”
(Filipenses 2:5-7).
Jesus, o escravo de seu Pai por opção, aceitou o destino da cruz. Concordou
em ser traspassado. Por quê? Porque ele ama. Nos dias de hoje ele ainda
carrega os sinais de sua condição de escravo. Os escravos do Antigo
Testamento tinham as orelhas marcadas, mas Jesus, que escolheu ser
escravo, tem outras marcas: uma cicatriz no flanco, outra nos pés e nas
mãos. Também há cicatrizes nas costas e na cabeça. São marcas que
atentam a condição de escravo por opção. Zacarias 12:10 diz:
“... olharão para mim, a quem traspassaram; pranteá-lo-ão como quem
pranteia por um unigênito ...”
As pessoas que traspassaram Jesus encontrá-lo –ão novamente no dia do
julgamento. como no Salmo 110:1 e em Atos 2:36, esse versículo de
Zacarias também confirma a pluralidade inerente ao nome Adonai.
Muitas pessoas se assustam com a idéia de que Deus é totalmente dono de
sua vida. Muita gente repete esquemas de pensamento impostos pela
sociedade: “Tenho de me afirmar”; ou “Sou um espírito livre”. Você foi
comprado pelo preço do precioso sangue do Senhor. Mais ainda. Em I
Coríntios 7:22 lemos: “Porque no que foi chamado no Senhor, sendo
escravo, é liberto do Senhor ...”
O único espírito livre é o Espírito Santo, que atua conjuntamente com o Pai
e o Filho. Tornando-se um escravo de Adonai por opção, você será livre
nele! “...e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (II Coríntios
3:17). “E disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é o princípio da
sabedoria ... (Provérbios 9:10)
Jó dizia: É verdade, o temor de Adonai é sabedoria!” A atitude mais sábia
que você pode adotar é o temor do Senhor e o reconhecimento de que nós
somos propriedades dele. Neste contexto, temor não significa medo ou
covardia, mas “respeito e reverência por aquele que é nosso Senhor”;
significa também disposição para que ele se torne Dono e Senhor de nossa
vida. Ele quer suprir, e de forma total, as tuas necessidades. Ele quer
protegê-lo e orientá-lo, mas, inicialmente, é preciso que você se disponha
sabiamente a se submeter a ele. Faça de Adonai o seu Senhor!
Você pode aceitar Jesus como seu Salvador, mas não querer aceitá-lo como
Senhor de sua vida. Na realidade muitas pessoas o aceitam sem tomar
consciência de que ele deseja ser o Senhor. Mas Jesus não quer que
ditemos as ordens. Se você se julga dono de sua vida, falta-lhe muito para
entrar na plenitude de Deus. A revelação da sabedoria da Palavra e vitória
de Deus só é dada a seus filhos de uma única forma: quando eles colocam
Adonai como aquele que lhes controla a vida!
Em Gênesis 15, lemos sobre algumas pessoas que decidiram fazer de Deus
o Senhor de sua vida: “Respondeu Abraão: Senhor Deus, que haverás de
dar, se continuo sem filhos, e o herdeiro da minha casa é o damasceno
Eliezer?” (Gênesis 15:2)
Nesse capítulo Deus e Abraão fazem juntos uma aliança. Deus havia
revelado que a semente de Abraão seria numerosa como as estrelas do céu
e o pó da Terra. Mas Deus só concluiu o acordo com Abraão quando este
disse: “Senhor Deus – Adonai! Eloim!” Abraão estava dizendo: “Sim, tu
és o Deus poderoso e forte. Tu és também meu Senhor”.
É possível que você já tenha concluído o seguinte: “Pensei que tinha feito
uma aliança com Deus. Por que será que suas promessas não estão se
cumprindo em minha vida?” Faço-lhe esta pergunta: Você já aceitou Deus
como seu Senhor? Moisés agiu inteligentemente e fez dele o Senhor de sua
vida. É o que vemos em Êxodo 4:10: “Então disse Moisés ao Senhor: Ah!
Senhor! Eu nunca fui eloqüente, nem outrora, nem depois que falaste a teu
servo; pois sou pesado de boca e pesado de língua.”
Quando Moisés fez essa afirmação ele estava tentando eximir-se de guiar
os filhos de Israel para fora do Egito. Mas antes de fazer essa alegação ele
dissera: “Tu és o Senhor, e eu te obedecerei porque sou propriedade tua. Tu
és meu protetor, e diriges a minha vida”.
O livro de Juizes nos revela fatos muito importantes: explica que Deus
deseja abençoar seu povo e libertá-lo de situações adversas. No entanto só
poderá agir se for aceito como Senhor. No livro de Juizes os israelitas
tinham assumido um comportamento muito negativo. Ele se haviam
apoderado da Terra Prometida, mas deixando para trás a palavra (as
promessas), deixaram-se dominar pela idolatria e pelo pecado. As coisas,
então, pioraram mesmo! Um rei cruel chamado Cusã-Risataim guerreou
contra Israel. Esse nome, tão longo, que significa “perversidade dupla”, foi
adequado à situação. E Israel se viu em apuros.
Um homem chamado Otniel, que descendia de família ilustre, foi o
primeiro juiz de Israel. Ele era genro de Calebe, homem cheio do Espírito
de Deus. Calebe ainda vivia quando Cusã-Risataim atacou Israel. Os
israelitas poderiam ter sido facilmente derrotados, mas Deus fez derramar
seu Espírito sobre Calebe e Israel obteve uma vitória maravilhosa.
Que aconteceu quando este conflito terminou? Os israelitas voltaram à
idolatria e ignoraram a palavra de Deus. Não houve então salvação para
eles. Deus permitiu que os midianitas os derrotassem: as colheitas foram
queimadas, as terras devastadas. Homens, mulheres e crianças foram
mortos e as habitações dos israelitas saqueadas. Devido ao terror, muita
gente se escondeu em covas e cavernas. Mais uma vez a idolatria custava
caro a Israel!
Certo dia um anjo do Senhor apareceu a um homem chamado Gideão, e lhe
disse: “Gideão, homem valente”. É possível que ele não entendesse que o
anjo se referia a ele. Mas como não havia mais ninguém com ele, teve de
reconhecer a evidência do chamado. Muito ansioso, falou: “...Ai, Senhor
meu, se o Senhor é conosco, por que nos sobreveio tudo isso? E que é feito
de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não
nos fez o Senhor subir do Egito? Porém agora o Senhor nos desamparou, e
nos entregou nas mãos dos midianitas” (Juízes 6:14,15).
O anjo disse: “Gideão, tu irás libertar o teu povo”. Gideão deve ter
pensado: Será possível? É o que acontece quando se fala demais!” Mas ele
também apresentou algumas desculpas: “Somos pobres! Sou o menor na
casa de meu pai!” Nada disso era verdade, porque o pai de Gideão havia
sido homem importante em sua cidade – e Gideão, seu filho, prometia ter
futuro brilhante na tribo de Manassés. Mas isso era coisa do passado. Os
midianitas haviam destruído tudo, e naquele momento Gideão estava com a
auto-estima muito abalada. O anjo prosseguiu dizendo: “Gideão, tu és
homem valente!” Assim, ele estava ajudando Gideão a vencer seu terrível
complexo de inferioridade. É até possível que a situação tão humilhante em
que Gideão vivia o tivesse realmente transformado num homem fraco e
covarde. Quando no entanto Deus é nosso Senhor e Dono, nós nos
reerguemos. Muitas pessoas pensam que a palavra “dono” reflete uma
situação de opressão e esmagamento. Não é verdade, quando ela se refere a
Deus. Ele quer animar você e ajudá-lo a superar a situação. “Gideão,
homem valente!” Deus olha para você à luz de sua palavra ( e não da
palavra do homem). Ele o vê na figura do próprio Jesus. Adonai, como
Dono, quer que você seja vitorioso. Por isso expressa palavras positivas: é
a sua palavra! Adonai quer protegê-lo e cuidar de sua vida – mas só se você
permitir que ele entre nela. Gideão usou a palavra adequada, ao dizer:
“Senhor meu!” Só depois dessa confissão é que vieram as palavras de
libertação. Finalmente Gideão disse: “... Se agora achei mercê diante dos
teus olhos, dá-me um sinal de que és tu, Senhor, que me falas” (Juízes
6:17). O anjo concordou. Gideão preparou um sacrifício e o trouxe àquele
lugar. Então o anjo o orientou: “Porém o Anjo de Deus lhe disse: Toma a
carne e os bolos asmos, põe-nos sobre esta penha e derrama-lhes por cima
o caldo. E assim o fez estendeu o Anjo do Senhor a ponta do cajado, que
trazia na mão, e tocou a carne e os bolos asmos; então subiu fogo da penha,
e consumiu a carne e os bolos; e o Anjo do Senhor desapareceu de sua
presença. Viu Gideão que era o Anjo do Senhor e disse: Ai de mim, Senhor
Deus, pois vi o Anjo do Senhor face a face” (Juízes 6:20-22).
O Senhor e Dono estava permitindo que Gideão presenciasse um milagre,
para que pudesse assumir seu papel – o de um homem de valor! Mas em
vez disso ele entrou em pânico e começou a gritar: “Ai de mim, vi o
Senhor, vou morrer!” A palavra de Deus tem objetivos definidos. Gideão
não estava percebendo este fato óbvio: como poderia libertar o povo, se
Deus planejasse matá-lo? Se você sentir medo, pense objetivamente a
respeito da palavra de Deus – logo, logo o medo o abandonará!
“Porém o Senhor lhe disse: Paz seja contigo! Não temas! Não morrerás!
Então Gideão edificou ali um altar ao Senhor, e lhe chamou O Senhor é
paz. Ainda até o dia de hoje está em Ofra, que pertence aos abiezritas”
(Juízes 6 :23,24). Gideão edificou um altar porque Deus lhe dissera: “Paz
seja contigo!” Deus estava animando-o: ele deveria falar e reconhecer seu
poderio, como Senhor da situação. Depois disso Gideão se sentiu
encorajado e destruiu o altar de Baal, construindo outro para Deus, o
Senhor. O povo idólatra ficou perturbado, ao descobrir que a estátua de
Baal havia sido destruída. Alguém falou: “Foi Gideão quem a derrubou!
Vamos matá-lo!” O pai de Gideão se aproximou, pediu que esperassem um
pouco, e disse: “...Contendereis vós por Baal? ...Se é deus, que por si
mesmo contenda; pois derribaram o seu altar” (Juízes 6:31).
As pessoas manifestaram sua aprovação e disseram a Gideão: “Baal vai
vingar-se!” evidentemente Baal não podia “vingar-se”, e a vida de Gideão
foi poupada. Quando chegou a época da colheita, os midianitas
apareceram. Reuniram uma multidão de homens. Milhares deles cobriram o
vale de Israel, e preparavam-se para o ataque. Onde estava Gideão? Deus
falara e lhe mostrara um milagre. Ele lhe dera paz e poupara. Mas Gideão
estava escondido, cheio de medo. Então aconteceu o seguinte:
“...O Espírito do Senhor revestiu a Gideão, o qual tocou a rebate, e os
abiezritas se ajuntaram após ele” (Juízes 6:34). A versão hebraica de “o
Espírito do Senhor revestiu a Gideão” diz que ele “estava revestido do
Espírito da cabeça aos pés”. Por que será que Deus revestiu Gideão com
seu Espírito? Porque Gideão precisava desse revestimento. Ele se sentia
esfarrapado ! Em seguida, Gideão reuniu os israelitas para o combate
contra os midianitas e Deus disse: “Deixa que vão embora os que estiverem
com medo”. Foi então que Gideão descobriu que ele não era o único a ter
complexo de inferioridade. Eram 32 mil homens, mas 20 mil voltaram para
casa ! Por que terá Deus permitido que a maior parte das pessoas fosse
embora? Porque ele se estava revelando como aquele Senhor que protege.
Quando Deus é nosso dono e Senhor, ele nos faz vencer. Deus então disse
a Gideão: “todos devem beber água deste lago. Quem beber abaixo, com o
rosto na água, deverá voltar para casa. Só deverão ficar aqueles que usarem
as mãos para beber água”. Por que somente estes? Porque seus olhos
estavam olhando para além da água – estavam procurando o inimigo!
Com Gideão ficaram apenas 300 homens. Deus teria de ser o Senhor da
situação! Os 300 homens foram guerrear contra os midianitas e Deus traçou
para eles um plano de combate: “Então repartiu os trezentos homens em
três companhias, e deu-lhes a cada um nas suas mãos trombetas e cântaros
vazios, com tochas neles. E disse-lhes: Olhai para mim, e fazei como eu
fizer. Chegando eu às imediações do arraial, como fizer eu, assim fareis.
Quando eu tocar a trombeta, e todos os que comigo estiverem, então vós
também tocareis a vossa ao redor de todo o arraial, e direis: Pelo Senhor e
por Gideão! (Juízes 7:16-18). Os midianitas foram derrotados. Por que
tudo isso aconteceu? Por causa de um homem que chamou a Deus de
Adonai – Senhor!
O profeta Isaías por opção desejava ser escravo de Deus. Escreveu 66
capítulos do livro que leva seu nome, profetizou durante o reinado de
quatro reis e teve do filho de Deus a maior de todas as revelações
proféticas. Viu a redenção por meio de Jesus Cristo. Por isso mesmo o livro
que escreveu recebeu o nome de “evangelho do Antigo Testamento”.
Por quê? Porque ele se entregou totalmente a Deus e disse: “Deus, sê tu o
meu Senhor. Tu dás as ordens!” Ao ter a revelação de Deus como Dono e
Senhor, Isaías reagiu dizendo: “Sou homem de impuros lábios”.
Imediatamente um serafim colocou uma brasa viva em seus lábios, e o
Senhor começou a falar sobre sua responsabilidade: “Então disse: Ai de
mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio
dum povo de impuros lábios e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos
Exércitos! Então um dos serafins voou para mim trazendo na mão uma
brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha
boca, e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e
perdoado o teu pecado. Depois disto ouvi a voz do Senhor que dizia: A
quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: Eis-me aqui, envia-me a
mim” (Isaías 6:5-8).
Se você quiser ser inteiramente livre, estabeleça um compromisso com o
Senhor. Só assim você verá os resultados aparecerem! Entregue-se
totalmente a ele, como um escravo por opção. Se ele estiver no comando de
sua vida, e se você obedecer à sua direção, desaparecerão de seu horizonte
os aborrecimentos, o medo, ou qualquer sentimento negativo.
A história das nações tem sido modificada por pessoas que dizem a Deus:
“ADONAI! SENHOR!”
Jesus quer ser mais do que Salvador para você. Ele quer ser seu Adonai,
seu Dono e Senhor.
Jeová-Jiré
Jeova-Jiré é o primeiro nome composto de Jeová, que aparece no Antigo
Testamento; ele expande, em beleza o significado do nome Jeová. Gênesis
22 é o primeiro capítulo da Bíblia em que o Senhor se revelou a Abraão –
na condição de quem irá suprir todas as suas necessidades.
Ao denominar-se Jeová-Jiré ele está dizendo: “Eu não mudo; meus
caminhos não mudam. Portanto, desejo suprir suas necessidades, assim
como fiz com os filhos de Israel, em sua fuga do Egito”.
O nome Jeová-Jiré surgiu por primeira vez na vida de Abraão no momento
em que ele estava enfrentando – talvez – a contestação mais difícil para sua
fé: “Depois dessas coisas pôs Deus Abraão à prova e lhe disse: Abraão.
Este lhe respondeu: Eis-me aqui. Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu
único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá: oferece-o ali em
holocausto, sobre um dos montes que eu te mostrarei” (Gênesis 22:1,2).
Quando lemos “Deus tentou Abraão”, não devemos chegar a uma falsa
conclusão. Deus não estava tentando “ver de que estofo Abraão fora feito”.
Já o sabia. Ele apenas desejava que Abraão pusesse à prova a Palavra em
sua vida. Quando este fato ocorreu Abraão completara pelo menos 120
anos. Durante quase cinqüenta anos ele caminhava com o Senhor,
podendo-se certamente afirmar que era um homem poderoso na Palavra – e
além disso estava aumentando seu conhecimento a respeito de Deus.
A fé não é uma manifestação estática. Não foi assim para Abraão, nem
deve ser para você. Deus faz com que as pessoas avancem: cada vez mais
fé, mais glória, mais poder. Ao falar com Abraão Deus queria dar-lhe uma
oportunidade de aperfeiçoar a fé. Você não sente que sua fé cresce, quando
Deus responde às suas orações ou quando você comprova as poderosas
realizações da Palavra de Deus? É isso que acontece comigo. É assim que
Deus nos encoraja, para que nosso caminho seja cada vez mais ousado.
Quando o Senhor pediu a Abraão que sacrificasse Isaque, ele não estava
aparecendo de surpresa. Afinal de contas, já se conheciam havia cerca de
cinqüenta anos, e tinham estabelecido uma aliança. Deus disse:
“...Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de
Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes que eu te
mostrarei” (Gênesis 22.2). Era uma oferta de consagração! Que momento
terrível para fé que Abraão sentia! Afinal de contas ele havia esperado
vinte e cinco anos por Isaque. Seu nascimento fora milagroso. Quantas
pessoas você conhece, que tiveram filhos com 89 ou 99 anos? Porém Deus
prometera que cuidaria da “semente” de Abraão. E ele é fiel às suas
promessas!
Finalmente nasceu Isaque, o filho de Abraão. Agora Deus estava pedindo
que ele fosse sacrificado! Que fez Abraão? Ficou firme; não vacilou. Ele
deve ter pensado: “Se Deus me deu um filho aos 99 anos de idade,
certamente cumprirá sua promessa: minha semente será tão numerosa como
o pó da Terra! “Levantou-se pois Abraão de madrugada e, tendo preparado
seu jumento, tomou consigo dois dos seus servos, e a Isaque, seu filho;
rachou lenha que Deus lhe havia indicado” (Gênesis 22:3).
Se eu estivesse no lugar de Abraão não teria acordado naquele dia. Mas ele
não hesitou, quanto ao que Deus lhe estava pedindo. Por quê? Porque não
estava sendo conduzido por reações de ordem física, mas por razões de
ordem espiritual. Ele fora dotado desta qualidade maravilhosa: acreditava
que Deus superava todas as circunstâncias. Portanto, não descuidou de
nenhum detalhe. Arreou os animais e chamou os servos para que
acompanhassem Isaque e ele mesmo. Trouxe lenha para o sacrifício.
Obedeceu às ordens do Senhor nos menores detalhes.
Era uma oferta de consagração. O livro de Levítico apresenta cinco tipos de
oferta: 1) oferta de consagração; 2) oferta de manjares; 3) oferta pacífica;
4) oferta pela transgressão; 5) oferta pelo pecado. As três primeiras tinham
caráter voluntário, mas as outras eram obrigatórias.
Abraão estava fazendo, pelo fogo, uma oferta de consagração – o que quer
dizer consagração da vida de alguém. Certos momentos de nossa vida estão
especificamente destinados à busca de Deus e a completa consagração a
ele. Faça um bom trabalho nesse sentido, falando de Deus a seus vizinhos.
Mas isso não é uma exigência da parte de Deus. Não fique desanimado, por
não fazer esse tipo de evangelização. O que importa é que o ato de oferta
seja espontâneo – o que era o caso do sacrifício de Isaque. Abraão estava
dizendo: “Deus, consagro meu filho a ti”.
A oferta pacífica consistia na celebração voluntária de paz com Deus.
Freqüentemente familiares e amigos acompanhavam a pessoa que estava
fazendo esse tipo de oferta. Ela é equivalente à partilha da comunhão.
A oferta pela transgressão era obrigatória. Destinava-se àquele que atentara
contra o próximo. A transgressão nos separa de Deus. Não permita que isso
aconteça. Apresse-se em arrepender-se daquilo que você perpetrou contra
alguém. A oferta pelo pecado também era obrigatória: ela deveria ser feita
por quem pecasse contra Deus. Creio que a cruz de Jesus exemplifica bem
este ponto: precisamos nos arrepender de nossos pecados, e assim
restabelecer contato com Deus e com o próximo.
Na época de Abraão as ofertas não eram habituais. Com exceção do
sacrifício que estamos estudando, elas só começam a ser registradas a partir
do livro de Levítico. A oferta que Deus solicitou de Abraão representava
um “exemplo” de ofertas feitas por meio do fogo, que seriam apresentadas
daí em diante. Abraão sabia o que estava fazendo. Suas palavras se
harmonizavam com uma visão de fé. Por isso ousou dizer que tanto ele
como o filho voltariam para junto dos servos.
Apegue-se firmemente à sua confissão de fé! Abraão poderia ter reclamado
e dito: “Esperei vinte e cinco anos por Isaque – e agora Deus quer que eu o
mate!” Se ele houvesse proferido essas palavras teria apenas mergulhado
num processo de autopiedade. Esta atitude é negativa e egoísta. Somente os
processos orientados pela fé nos são úteis.
Depois que o carneiro foi sacrificado como oferta de consagração, Abraão
olhou o local e chamou-o de Jeová-Jiré: “O Deus que se revela é mais do
que um Provedor”. Esse nome provém do verbo ver, em hebraico.
O que isso significa? Que Deus vê mais longe do que nós, e provê todas as
nossas necessidades! Não existe provação ou problema surgido em sua vida
que ele não haja previsto – e, para sua solução, tomado as devidas
providências. Por quê? Porque ele é seu Jeová-Jiré – assim como foi o
Jeová-Jiré de Abraão. Ele sabe todas as coisas. Conhece antecipadamente
os fatos com os quais você irá defrontar-se na vida – e providencia para que
possa enfrentá-los.
Neste momento você talvez esteja enfrentando uma provação. Se for esse o
caso, olhe para o alto! Diga: “Deus, tu vês adiante de mim. Sabias,
portanto, que eu iria me deparar com essa crise. Agora preciso que me
ajudes”. Jeová-Jiré lhe mostrará o tipo de providência de que você
necessita, visto que ele já havia antecipadamente traçado seus planos. Isso
não deve surpreendê-lo: na condição de pai ou mãe, não é mesmo assim
que planejamos a solução para os problemas de nossos filhos? Deus cuida
muito melhor de nós do que nós de nossos filhos.
Abraão estava dizendo: “Deus já tinha separado o cordeiro para o sacrifício
que eu iria fazer. Expressei muita fé e recebi a resposta”.
Jesus é o cordeiro sem preço. Mais ainda: Ele é o seu e o meu Cordeiro sem
preço. Certa vez eu disse a Jesus: “Tu és meu Cordeiro, mas a Bíblia
também diz que és o meu Leão. São dois extremos!”
Ele me respondeu: “Tu precisas tanto de um Cordeiro como de um Leão.
Como Cordeiro eu morri para te libertar dos grilhões do pecado. Como
Leão, todo poder me é dado no céu e na terra. Como Rei dos reis, dar-te-ei
poder para teres a vida abundante que o Cordeiro te destinou”.
Jesus é o teu Cordeiro e o teu Leão – em toda e qualquer eventualidade.
Louvemos ao Senhor, porque Jeová-Jiré viu adiante de nós e tudo
providenciou: Ele se deu a si mesmo!
Jeová-M’Kadesh
Jeová-Nissi
“Jeová nosso estandarte”, Aquele que nos faz vencedores e conquistadores,
Aquele que nos leva a vitória sobre os inimigos, O Senhor, nossa vitória!
Aquele que traz vitória à minha vida. Deus não perde a batalha, nem nós
devemos perdê-la . Jeová, Deus da justiça, detesta o pecado. Se segurarmos
firmemente o estandarte da vitória, o pecado não dominará a nossa vida.
Poderemos sofrer com a maldade alheia, mas a vitória é nossa –com as
armas do bem! Por que ? Porque estamos segurando, firme, o estandarte
(bandeira) de Jeová-Nissi,que faz vencedores e campeões aqueles que O
seguem. Nem mesmo as portas do inferno prevalecerão contra nós. Com
Ele nós somos mais que vencedores. Temos que enfrentar os inimigos com
a armadura de Jeová- Nissi (Efésios 6), não devemos adotar um
comportamento passivo, devemos lutar o bom combate da fé. É uma luta
que vale a pena, porque no Senhor nós sempre vencemos. Deus nos diz:
“você não é um perdedor! Eu sou Jeová- Nissi, seu estandarte (bandeira),
Milagre e Vitória, Aquele que faz de você um vencedor”.
“Participa dos meus sofrimentos como bom soldado de Cristo Jesus” (II
Tm2:3) Devemos nos agarrar a palavra de Deus e ficar firme na fé.
Por que o texto de Efésios 6 lhe confere uma armadura para a luta ?
Porque você tem Jeová-Nissi, que esta à sua frente, na batalha!
Não há motivo para retroceder, virar as costas para o inimigo! Ele quer ser
a nossa vitória! As lutas que travamos não dependem da nossa força mas da
força de Deus. Devemos permitir que esse poder que esta no nosso íntimo,
se expanda. Como ? Pela aceitação do Senhor como nosso estandarte.
Assim nós venceremos.
Josué e Calebe creram no Jeová- Nissi, que ia na frente garantindo a
vitória. Qual a sua maneira de encarar os fatos? Você aceita a derrota? Ou
olha para Aquele que é vitorioso ?
Depois que teve conhecimento do relatório negativo dos dez espias, o povo
começou a murmurar e a lamentar-se: “não poderemos tomar a terra
prometida. Se tentarmos, nossos filhos morrerão!”
Qual a conseqüência? Deus não permitiu que nela entrassem, visto que não
viam Nele a figura de Jeová- Nissi. Por isso morreram antes. Mas seus
filhos entraram nela, depois da morte dos pais. Os dez espias haviam dito:
“não podemos entrar!”- e não entraram. O povo dissera: “não podemos
ir!”- e também não foram. Mas Josué e Calebe tinham afirmado: “Podemos
entrar. Ocuparemos a terra!” E foram os únicos de sua geração a ocupá-la.
Eles conheciam Jeová- Nissi, que era seu estandarte, Aquele que é
vitorioso. Depois de tantas reclamações por parte do povo, após terem
sido repreendidos por Moisés, eles disseram: “Mudamos de opinião.
Vamos entrar na terra e derrotar os gigantes!”
Mas Moisés os contradisse: “é tarde demais. Não tentem fazer isso, pois
não os acompanharei”. O povo, porém, insistiu e invadiu a terra. O que
aconteceu? Foram derrotados e perseguidos pelos Amalequitas. Voce não
pode vencer apoiando-se nas próprias forças, só o poder de Deus te dará a
vitória.
Depois que Moisés morreu, os israelitas combateram os habitantes da terra
prometida e conquistaram a cidade de Jericó. Em seguida dirigiram-se a
cidade de Ai e perderam a batalha. Por que? Porque não tinham pedido a
orientação de Deus. Não se submeteram a Ele para receber seu divino plano
estratégico. Em vez disso precipitara-se sobre o inimigo, e foram
derrotados. Foi aí que Josué se prostrou perante o Senhor e gritou:
“Por que perdemos?” Deus respondeu: o acampamento está cheio de
pecado. Livra-te dele, ou não me terás como companheiro”.(Quem falava
assim era Jeová, aborrecido com os pecados cometidos). Josué
imediatamente viu que o problema tinha que ser enfrentado. Então disse:
“andai de acordo com o Senhor!” O erro foi corrigido. Depois atacaram
Ai outra vez, e Deus os fez vitoriosos. Ele estava a frente deles, como
Jeová- Nissi. Você não pode ser vitorioso confiando nas próprias forças.
Você só poderá triunfar se acreditar no poder de Deus e em seus planos. Se
confiar na vitória e obedecer a Deus, de acordo com a Bíblia você já terá
derrotado o inimigo. “...ouvi, ó Israel, hoje vos achegais à peleja contra os
vossos inimigos; que não desfaleça o vosso coração; não tenhais medo, não
tremais, nem vos aterrorizeis diante deles, pois o Senhor vosso Deus é
quem vai convosco a pelejar por vós contra os vossos inimigos, para vos
salvar”(Deuteronômio 20:3-4)
“O Senhor está comigo: não temerei. Que me poderá fazer o homem?” (Sl
118:6).
O que nos ensinam essas passagens?
Isto: Eu já ganhei porque Jeová- Nissi está ao meu lado! Ele representa
Aquele que é vitorioso.
No deserto, o Senhor disse a Moisés que levantasse uma serpente. Os
Israelitas tinham sofrido o ataque de cobras venenosas, mas Moisés,
seguindo o conselho de Deus, lhes disse que aqueles que olhassem para a
serpente seriam curados de seu sofrimento.
A palavra para vara, na qual a serpente estava dependurada, é estandarte. O
Senhor Jesus disse: “... E do modo porque Moisés levantou a serpente no
deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado” (Jo 3:14).
Também Jesus foi levantado num estandarte : a Cruz. Aquela cruz não
representava a derrota, mas a vitória. A cruz de Cristo é nosso estandarte,
nossa força e a garantia de que Ele já venceu.
Jesus disse: “... No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o
mundo”. Em Hebreus 13:5, Ele diz: “... De maneira alguma te deixarei ...”
“...Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação do século” (Mt
28:20) ler: I Jo 5:4; Ef 1:20-21; Ef 2:6; Rm 8:31; Rm 8:37.
Jesus é seu estandarte- Jeová ! Nele caminhamos sempre para frente . I Co
15:57 não nos diz que seremos vitoriosos apenas algumas vezes.
“Graças a Deus que nos da a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus
Cristo” (I Co 15:57)
Graças, porém, a Deus que em Cristo sempre nos conduz em triunfo”( II
Co 2:14) Você deve ser um vencedor, porque Jesus é vencedor! Você
poderá hesitar, ao pensar nas suas fraquezas e pecado. Mais você pode se
arrepender e levantar-se, plenamente revestido da linda armadura do Deus
vitorioso!
Jesus tomou sobre si todos os nossos pecados e nos deu a sua justiça.
Nós dispomos de tudo quanto nos é necessário, para a vitória em Cristo
Jesus. Ele é o nosso estandarte de vitória.
Você pode confiar na sua palavra, certo de que Jeová- Nissi deseja
caminhar à sua frente, para lhe dar a vitória.
Você pode ser vitorioso, mesmo quando anda pelo vale da sombra da
morte, que é um caminho que o levará a presença do Pai. Você pode
assentar-se à mesa do banquete de triunfo. E o Pai lhe ungirá a cabeça com
óleo, na presença de seus inimigos.
Você não será prejudicado por eles, visto que Jeová- Nissi é o seu pastor e
protetor. Não precisamos sofrer derrotas. Nunca olhe para você mesmo
como uma pessoa derrotada. O diabo é que é o derrotado. Quando olhar sua
imagem no espelho, diga “ Eu vivo em Cristo Jesus! Vivo em Jeová, e Ele
vive em mim. Portanto, sou vitorioso”.
Jeová- Rafá
“O Senhor é a tua saúde” “Jeová cura”
Em Êx 3:14. Deus disse a Moisés: “Eu sou o que sou”. Por que?
Porque queria dizer: “eu sou Aquele que resolve todas as tuas
necessidades”.
No decorrer da vida de Moisés, Deus resolvia todos os seus problemas de
várias formas- acrescentando paralelamente nomes ao seu nome Jeová.
Deus se revelará a você durante toda a sua vida. Ninguém pode prescindir
de seu auxílio- pois ele revigora e estimula. Quanto mais identificados
estivermos com a sua palavra, mais confiança depositaremos Nele e mais
compreensão teremos de sua presença em nossa vida, para nós e em nós!
Não deixe de instilar em sua existência a vitalidade da palavra. Conserve-a
em você: ela lhe trará revelações cada vez mais maravilhosas, mais
pessoais, reconfortantes e preciosas!
A palavra de Deus pode ser comparada a um medicamento. Você a absorve
e, paralelamente, recebe saúde.
Ele deseja que seu povo desfrute plenamente vitalidade divina. Por mais
maravilhosa que seja a cura, há algo a ser acrescentado. Você tem que
recebê-la. E isso só acontecerá se ler e estudar a palavra de Deus. Você
deve alimentar-se continuamente de suas palavras de vida, saúde e cura.
Êxodo 15 diz que nenhuma enfermidade nos sobreviverá, se lermos sua
palavra e nela meditarmos. Se acatarmos as suas palavras, não nos
contaminaremos com as doenças do “Egito (mundo)”. Porque Ele é o
Senhor que nos dá saúde! Jeová -Rafá !
Dt 34:7 “tinha Moisés a idade de cento e vinte anos quando morreu: não se
lhe escureceram os olhos, nem se lhe abateu o vigor”
Por que? Porque ele se nutria na palavra e agia de acordo com ela,
confiando em Jeová-Rafá. A vitalidade e vigor de Deus constituíam uma
revelação pessoal: curá-lo e trasformá-lo em uma pessoa completa.
Sl 103.1-3 “bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nem
um só de seus benefícios. Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades; que
sara todas as tuas enfermidades”
Deus deseja curar todos os males, quer sejam de ordem física, espiritual,
mental ou emocional: “voltai, ó filhos rebeldes, Eu curarei as vossas
rebeliões” (Jr 3:22).
Jesus veio curar os que sofreram problemas emocionais, têm o coração
despedaçado e se sentem desesperados. Ele veio curar os que o negaram e
caíram em pecado; também veio curá-los de males físicos.
Jeová- Rafá nos traz saúde a todas as áreas da nossa vida. Is 61:1,2 – Lc
4:18,19. Is 53: Jesus nos cura da tristeza e mágoa; Ele deseja que lancemos
nossa ansiedade sobre Ele. Jeová- Rafá quer que seu povo fique livre de
todo e qualquer sofrimento.
“Acaso não há bálsamo em Gileade? Ou lá não há médico? Porque pois,
não se realizou a cura da filha do meu povo (Jr 8:22) – Qual é o bálsamo
que cura os males da alma?
Gileade quer dizer “louvai”. O que acontece quando você louva ao Senhor?
Você está colocando Jeová- Rafá em ação! Esta providenciando a cura!
Alguma vez aconteceu de você ir desanimado à igreja? Quando começa a
louvar ao Senhor, batendo palmas e cantando, o que acontece? Você recebe
cura! As pessoas que cultivam a oração estão próximas do Senhor. Por
isso têm saúde. Não se entregue a alto piedade e a subterfúgios! Você não
tem que se contaminar com as ”doenças dos egípcios”. Você só precisa ser
curado por Jeová- Rafá. Ele não muda nunca! Você já o recebeu como o
“Senhor, nossa saúde”?
“Porque te restaurarei a saúde, e curarei as tuas chagas, diz o Senhor ... Jr
30:17
Jeová-Shalom
Aquele que nos dá a paz. A paz é a única qualidade que todo o ouro do
mundo jamais poderá comprar. “Sem Deus, sem paz – seu Deus, sua paz”
É Jesus em você que lhe dá força! Muitas vezes entramos facilmente em
pânico, devido à gravidade da situação com que nos deparamos. Davi lutou
contra Golias com bravura e atrevimento. Enfrentou o gigante de quase três
metros. Ele podia sentir-se tranqüilo, porque não atentava para sua pouca
altura, pensando unicamente na enorme estatura de Deus.
Quão grande é o poderoso Deus! ( ver a história de Gideão – Juízes
6:23,24)
Deus deu paz ao Espírito de Gideão, antes mesmo que ele tivesse vencido a
batalha. A paz não provém das circunstâncias exteriores, mas da presença
Daquele que esta dentro de nós. Deus é maior que qualquer experiência
neste mundo. Ele quer que você faça dele a sua paz e não das
circunstâncias.
Filipenses 4.6 Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém,
sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela
súplica, com ações de graças.
7.13 Chegando, pois, Gideão, eis que certo homem estava contando um
sonho ao seu companheiro e disse: Tive um sonho. Eis que um pão de
cevada rodava contra o arraial dos midianitas e deu de encontro à tenda do
comandante, de maneira que esta caiu, e se virou de cima para baixo, e
ficou assim estendida.
Jeová-Tsidkenu
“Jeová, nossa justiça”
Jeremias 23.5 Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi
um Renovo justo; e, rei que é, reinará, e agirá sabiamente, e executará o
juízo e a justiça na terra.
23.6 Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; será este o
seu nome, com que será chamado: SENHOR, Justiça Nossa.
4.25 Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu
próximo, porque somos membros uns dos outros.
Você deve assumir sua nova identidade, vestida da Justiça de Jesus. Deus
não o forçará a agir como uma nova criatura. É importante que diga
diariamente: “Sou uma nova criatura – uma nova criação. Sou a justiça de
Deus em Jesus Cristo”. Deus já não olha para você em relação a seus
pecados. Agora ele o vê em função da justiça de seu filho, Jesus Cristo.
“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros,
para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” Tg
5:16. Quem pode considerar-se justo? Aquele que nasceu de novo, por
meio da justiça de Jesus. As orações do homem justo têm grande poder !
A justiça de Jesus fará com que suas orações sejam de grande poder. Você
pode assumir o comando de sua alma e seu corpo, a fim de ajustá-los a
palavra de Deus. Diga: “Vocês têm de começar a agir de acordo com o Pai,
Jeová-Tsidkenu!”
Gálatas 2.20 logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e
esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que
me amou e a si mesmo se entregou por mim.
1 Coríntios 6.17 Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele.
1 Coríntios 15.55 Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte,
o teu aguilhão?
Somos muitas vezes dominados pelo mau humor – resultado de uma briga
conjugal ou aborrecimento com os filhos; uma forte contrariedade no
trabalho, ou simplesmente um dia mau. Se nesses momentos alguém nos
dissesse “Você é a justiça de Deus”, qual seria a sua resposta? Talvez fosse
esta: “Posso ser tudo, menos justiça de Deus!”
Quando porém nos arrependemos de uma atitude pecaminosa ou de
pecados cometidos contra o próximo, o que acontece? Ele aceita nosso
arrependimento. Será que continuamos na condição de justos?
I Jo 1:9 diz que quando confessamos nosso pecados, o Senhor é fiel e justo
para nos perdoar e nos purificar de toda a iniqüidade. O arrependimento
traz purificação. O arrependimento e a purificação contínuos têm uma
solução mais completa. É o que Paulo expressa em I Co 15:34: “Tornai-vos
a sobriedade, como é justo, e não pequeis: porque alguns ainda não têm
conhecimento de Deus; isto digo para vergonha nossa”.
Fique atento a sua “sobriedade” – como é justo. Incorpore esse conselho e
deixe que flua de sua vida e atraia outras pessoas ao reino de Deus.
Se você se compenetrar de que é uma nova criatura, a que Jesus Cristo
trouxe justiça e inteireza, saberá evitar as áreas de tentação: resistirá aos
ataques do inimigo.
Manassés foi um dos piores personagens descritos na Bíblia. Reinou por
cinqüenta e cinco anos sobre Israel e praticou todo tipo de iniquidade.
Elegeu ídolos e levou a nação a adorar novamente a Baal.
Acreditava em horóscopos e em astrologia. Construiu um ídolo e colocou-o
no santo dos santos, lugar da presença de Deus. Lançou leões contra
aqueles que se haviam revoltado. Matou o profeta Isaías, e todo aquele que
se opunha a ele. Sacrificou no fogo os próprios filhos – em homenagem a
um ídolo! Representou verdadeira calamidade para o povo! Deus foi muito
severo com ele e levantou o exército assírio para aniquilá-lo. Capturado e
lançado numa prisão na Babilônia, sofreu terríveis maus-tratos. A Bíblia
conta que, aflito e prostrado, Manassés orou a Deus e se arrependeu perante
Ele.
Foi então que Deus o purificou de seus pecados e o reinstalou no trono, em
Jerusalém. Os dois últimos anos de seu reinado foram surpreendentes:
Derrubou os ídolos, purificou o templo e conclamou a nação a adorar
Jeová, Deus. Manassés fora o paradigma da perversidade. Mas ele mudou:
Tornou-se a Justiça de Deus, em Jesus Cristo.
Será que você fez com alguém o que Manassés fez com Isaías?
Matou cristãos, como o apóstolo Paulo?
Paulo se arrependeu, e em seguida se tornou justiça de Deus – porque foi
purificado por ele.
Na parábola do filho pródigo, quando você se aproximou de Jesus, o Pai
lhe deu sua melhor roupa, a única que usa – o manto da Justiça!
Você também pode vencer satanás, neste momento, porque Jesus lhe
concede sua própria justiça – se o aceitar! Não afirme nunca que não é uma
pessoa justa. Você não é um pobre pecador perdido! Isso pertence ao
passado. Agora você é a justiça de Deus. Ele é Jeová-Tsidknu, o Senhor
que é a sua Justiça. Um preço valiosíssimo foi pago pela veste que você
esta usando. Ela é sua, não a renegue. Essa veste – a veste da justiça – lhe
dá poder para orar. Peça o que quiser, você tem força e poder para obter o
que necessita, você é a justiça de Deus. Ore e caminhe, revestido desse
poder; use essa veste maravilhosa, que foi comprada para você por Jeová-
Tsidkedu.
Você já se revestiu do Dom gratuito de Jeová-Tsidkedu, que é a sua
justiça?
Romanos 6.17 Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado,
contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes
entregues;
10.4 Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê.
1 Coríntios 1.30 Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos
tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção,
Isaías 53.11 Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará
satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a
muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si.
Jeová-Rohi
“Jeová, meu Pastor” Sl 23
O significado básico da palavra Rohi é “alimentar”.
A palavra pastos se aplica a Jesus e à forma pela qual Ele nos dirige.
Portanto, não afirme: “Nunca sei qual é a vontade de Deus”. Você pode
saber, porque ele vive dentro de você, e espera que você descubra sua
vontade com respeito à sua vida pessoal. Você já ouviu alguém dizer: “Se
eu pudesse descobrir a vontade de Deus...”? algumas pessoas perdem o
rumo da caminhada espiritual, e embora busquem permanentemente a
vontade de Deus não conseguem jamais descobri-la.
Por que? Porque não conhecem o Senhor como Jeová-Rohi, seu Pastor.
No Salmo 23 Davi diz: “O Senhor é o meu Pastor”. Em seguida descreve, e
de forma muito especial, a personalidade de Jeová-Rohi. Ao estudar essa
denominação de Deus, não pense nele como “o Pastor de todos os
cristãos”, e sim como seu Pastor, que deseja que você descubra a sua
vontade. “... Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, que vos
apascentem com conhecimento e com inteligência” Jr 3:15.
O Deus Jeová prometeu dar-lhe pastores, que o alimentarão com o
conhecimento e explicação da palavra. Ele deseja que você a compreenda.
Em seguida você terá a responsabilidade de aplicá-la à sua vida. No
momento em que entende a palavra você deve permitir que ela se torne
uma realidade prática no seu viver diário.
A palavra Rohi também é usada em relação a insensatez e julgamento.
Jeová-Rohi quer livrá-lo da insensatez: “... A boca dos insensatos se
apascenta de estultícia” (Pv 15:14).
Uma outra tradução para palavra Rohi é “Companheiro” ou “Amigo” – o
que expressa uma idéia de intimidade e partilha de vida e alimentação.
Jesus é nosso grande Pastor, e estamos muito perto Dele.
A Bíblia fala que somos co-herdeiros com Ele (Rm 8:17), e devemos
partilhar completamente de sua vida e nos identificar totalmente com Ele.
Êxodo 33:11 fala de sua relação Rohi entre o Senhor e Moisés: “E o Senhor
falou a Moisés face a face, como um Homem fala com um amigo...”
Deus também quer ter esse tipo de relacionamento com você. Jesus é um
amigo que está mais perto de você do que um irmão – uma relação Rohi
entre você e Ele. Ao pensar no Senhor como Pastor você deve lembrar-se
do que essa relação significa: Ele o guiará, alimentará, dar-lhe-á senso de
equilíbrio e o guardará da insensatez. Ele é o maior e o mais íntimo amigo.
Isaías 40.10 Eis que o SENHOR Deus virá com poder, e o seu braço
dominará; eis que o seu galardão está com ele, e diante dele, a sua
recompensa.
12.32 E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo.
Ezequiel 34.11 Porque assim diz o SENHOR Deus: Eis que eu mesmo
procurarei as minhas ovelhas e as buscarei.
Jesus veio até nós e afirmou: “Eu sou o bom pastor. Minhas ovelhas me
conhecerão porque os chamei pelo nome. Eu as dirijo e cuido delas. Nunca
as abandono, nem me esqueço delas”. Jesus é Pastor. As ovelhas que
servem o pastor lhe conhecem muito bem a sua voz – desde que passem
longo tempo com Ele.
Jesus veio até nós e nos deu a sua misericórdia. A palavra misericórdia é
Checed, que significa “estar na pele de uma pessoa, olhar com seus olhos,
ouvir com seus ouvidos e sentir com seu coração”. Jesus provou na própria
pele nossa humanidade. Ele foi tentado de todas as maneiras e suportou
todo tipo de sofrimento. Por que? Ele se fez carne, para sentir exatamente o
que sentimos. Depois Ele nos dá misericórdia. Que melhor pastor há do que
aquele que já foi ovelha?
João 1.29 No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse:
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!
João 10.14 Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me
conhecem a mim,
Apocalipse 7.15 razão por que se acham diante do trono de Deus e o
servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que se assenta no
trono estenderá sobre eles o seu tabernáculo.
7.16 Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o
sol, nem ardor algum,
Não afirme nunca que você não conhece a vontade de Deus. Jeová-Rohi
vive em você: A Bíblia garante que seu espírito o guiará por toda a verdade
– a verdade de sua perfeita vontade. Apegue-se ao que a palavra diz.
1 Reis 18.26 Tomaram o novilho que lhes fora dado, prepararam-no e
invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio-dia, dizendo: Ah!
Baal, responde-nos! Porém não havia uma voz que respondesse; e,
manquejando, se movimentavam ao redor do altar que tinham feito.
Jezabel mandou um mensageiro dizer a Elias que ele seria morto, assim
como ele fizera com os profetas dela. Então, em vez de esperar a palavra de
Deus, Elias fugiu.
Jeová-Rohi estava guiando Elias por meio de sua palavra, mas o profeta
não entendera o que estava acontecendo, e se afastara dos seus desígnios.
Depois, deprimido com seu fracasso, pediu para si a morte. Jeová-Rohi o
fez adormecer e enviou um anjo, que o alimentou. Após se alimentar, pela
segunda vez Jeová-Rohi lhe ordenou que fosse até o monte Horebe,
distante daquele lugar quarenta dias e quarenta noites. A palavra Horebe
quer dizer “Inspiração nova” – e isso tinha, naquele momento, grande
significado para Elias. O Senhor o estava dirigindo e lhe trazendo boas
novas.
Quando Elias chegou ao monte Horebe, Deus lhe deu uma lição a respeito
da confiança em Jeová-Rohi. Ele entrara numa caverna, quando de repente
um forte vento começou a fender os montes. Elias pensou: “É Deus!” Deus
disse: “Não sou Eu”
Depois sobreveio um terremoto, e Elias pensou: “É Deus!” Novamente
Deus disse: “Não sou Eu”. Depois Deus fez aparecer o fogo. Elias Pensou:
“É Deus!”. De novo Deus contestou: “Não”. E continuou: “Elias, Eu sou
esta suave e tranqüila voz. Sou a palavra que vive dentro de ti. É assim que
dirijo a tua vida. não penses em manifestações grandiosas de minha
presença. Olha para a palavra dentro de ti”.
O salmista disse: “Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar
contra ti (Sl 119:11), Jeová estava dizendo: “Quero dirigir a tua vida por
meio da minha palavra. Ouvindo-a, não pecarás, Elias”. Estou te
fortalecendo com uma nova inspiração, e quero mostrar-te que precisas ser
guiado pela palavra, que nunca deves abandonar. Não te preocupes com
Acabe e Jezabel, pois eles vão morrer”.
Elias nunca mais desanimou. Por que? Porque aprendeu que Jeová-Rohi
vivia dentro Dele, para guiá-lo e orientá-lo. Você recebe a sabedoria da
vontade de Deus, e assim se identifica com Jesus. Não precisa preocupar-
se, pensando: “Será que estou fazendo a vontade de Deus?” Ele é Jeová,
seu pastos, e prometeu conduzi-lo à verdade plena. São Boas-Novas!
O conhecimento de Deus como Jeová-Rohi nos dá bom animo. Sabemos (e
nos alegramos) que ele deseja manter-nos de acordo com sua perfeita
vontade. Quando conhecemos a Deus como Jeová-Rohi, podemos declarar
com segurança: “Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão
todos os dias de minha vida!
Hebreus 13.20 Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos
a Jesus, nosso Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna
aliança,
Jeová-Samá
“Jeová está ali” Ez 48.35. É promessa e compromisso de Deus: Ele afirma
a seu povo que estará sempre a seu lado.
Por que Deus sempre quis manifestar sua presença ao seu povo? Ele deseja
ser companheiro do ser humano, pois o criou e o colocou num jardim
maravilhoso, aproximando-se dele e falando com ele, lado a lado. Ele
estava presente ali, e desejava ter muito próxima a presença do homem.
Jeová-Samá quer ser seu companheiro. Ele é uma presença viva e atuante
em você. Ele está ali. Porém quando pecamos, nós nos afastamos de sua
presença (Ex: no caso de Adão). Deus faz o máximo para continuar sendo
companheiro do homem. “E me farão um santuário, para que eu possa
habitar no meio deles” (Êx 25:8).
Deus é seu companheiro, qualquer que seja a situação. Na época de Moisés,
Deus habitou numa tenda com seu povo, como um deles.
Você esta enfrentando uma situação muito difícil? Tem a sensação de estar
atravessando um deserto hostil? Deus lhe estará dizendo: “Se é ai que estás,
aí estarei contigo”. “Ali falarei contigo acerca de tudo o que eu te
ordenar ...” (Êx 25:22). Deus está com você, sempre a seu lado. Ele é seu
Jeová-Samá. Deus diz: “Nunca vos abandonarei. Vós me abandonais, mas
eu nunca vos abandonarei”. Deus não desiste de nós! Ele está sempre nos
dando novas oportunidade para que nos aproximamos dele e
permaneçamos na sua presença. Ele está presente em todas as
circunstâncias de sua vida. Ele é Jeová-Samá e cumpre sua promessa. Ele
nunca o deixará, nem o esquecerá, porque sua presença está dentro de
você! Um dos nomes de Jesus é Emanuel, que significa “Deus conosco”.
Quando você recebe Jesus no coração, Jeová-Samá vem habitar em você.
1 Coríntios 3.16 Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito
de Deus habita em vós?
A presença de Deus é aquilo que lhe traz a salvação. Ele sente o que você
sente, e o dirige em toda e qualquer situação. É disso que você precisa, para
todos os momentos da sua vida. a presença de Deus nos transmite uma
sensação maravilhosa. Sentimos que sua glória nos acompanha
permanentemente. Glória se relaciona sempre com Shekinah, que significa
viver em ti”. Por isso Deus disse que habitaria em você. Ele afirmou:
“Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo”
(II Co 6.16) Até que ponto podemos sentir a presença de Deus? Ele o
acompanha aonde quer que você vá. Quando sua presença está com você?
Quando você dorme, desperta, anda, trabalha, toma decisões, se alimenta.
Não importa onde você esteja, Jeová está ali!
Efésios 2.21 no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário
dedicado ao Senhor,
El-Eliom
O Deus que está bem acima de qualquer coisa. “O Deus Altíssimo” ou “O
Poderoso Altíssimo”. É um dos nomes mais majestosos das Escrituras. É
uma denominação repleta de autoridade, em nosso benefício.
Não existe nada (ou nenhum deus) cujo nome seja mais sublime do que
Deus Altíssimo. Ele é o dono do céu, da terra e de tudo que neles há. É um
nome tão sublime e maravilhoso, que nada lhe pode ser comparado. El-
Eliom é inatingível em termos de qualidade, e é incompreensível para nós,
no aspecto de poder e majestade. Foi esse nome, de majestade
incomparável, que satanás mais cobiçou e desejou. Isaías registra que o
diabo disse em seu coração: “...Eu subirei ao céu, acima das estrelas... e
serei semelhante ao Altíssimo (El-Eliom)” Is 14:13,14, porém nos vers. 15-
20, Deus diz: “Satanás, tu serás precipitado no inferno; serás criticado;
serás lançado fora de tua sepultura como um renovo bastardo, e serás
deixado sozinho”. O Deus altíssimo prevaleceu sobre satanás e ficou com a
palavra final – ontem, hoje e sempre. Toda vez que o diabo se quiser
sobrepujar ao poder de Deus em sua vida, você deve invocar a presença de
El-Eliom. O Deus altíssimo sempre prevalecerá sobre qualquer coisa que
ouse desafiar-lhe a autoridade.
Em Gn 14:18-22: Abraão acabara de derrotar quatro exércitos, um pouco
mais de uma centena de homens. Que vitória! El-Eliom conduzira Abraão a
uma vitória decisiva, que trouxe grande riqueza e bens para o “Pai de
muitas nações”.
Abraão reconheceu esse novo aspecto da revelação de Deus: El-Eliom, o
Altíssimo, O Deus que faz com que seus filhos prevaleçam sobre qualquer
tipo de problema. Ele é o Deus que esta acima das nossas falhas e
enfermidades – e até mesmo dos desastrados parentes! O poder do seu
nome é maior que de qualquer outro no Universo.
Salmos 18.13 Trovejou, então, o SENHOR, nos céus; o Altíssimo levantou
a voz, e houve granizo e brasas de fogo.
91.2 diz ao SENHOR: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem
confio.
91.4 Cobrir-te-á com as suas penas, e, sob suas asas, estarás seguro; a
sua verdade é pavês e escudo.
91.5 Não te assustarás do terror noturno, nem da seta que voa de dia,
91.6 nem da peste que se propaga nas trevas, nem da mortandade que
assola ao meio-dia.
91.7 Caiam mil ao teu lado, e dez mil, à tua direita; tu não serás atingido.
2.6 pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o
ser igual a Deus;
2.9 Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que
está acima de todo nome...
Jeová-Tsebaô
“O Senhor dos Exércitos”, Tsaba significa “Dedicar-se à guerra”; tem no
entanto sentido mais amplo: “Prestar serviço a Deus”, o que exige
dedicação total e cuidadosa arregimentação, associadas ao bem estar
espiritual e ao louvor.
Durante a guerra do Vietnã os Boinas Verdes ficaram muito conhecidos
como um grupo especial de combate, cuidadosamente preparados para a
luta corpo a corpo. Eram homens publicamente reconhecidos como a elite
das forças militares terrestres. Mais: Eram a elite da elite, treinados em
todo o tipo de combate; usavam uma boina verde, que representava uma
insígnia de distinção e os diferenciava dos demais soldados.
Quando nos relacionamentos estritamente com Jeová-Tsebaô, o Senhor dos
exércitos, vemos que possuímos uma distinção semelhante àquela.
Fazemos parte de uma elite, e essa situação única nos distingue das demais
pessoas: A coroa da justiça é nossa insígnia e característica.
De acordo com a palavra de Deus, não somos denominados pelos instintos.
Fomos designados para andar segundo o espírito e fazemos parte do
exército do Senhor – Jeová-Tsebaô – Aquele que é o Senhor dos exércitos.
“Então o profeta Isaías clamou ao Senhor; e fez retroceder dez graus a
sombra lançada pelo declimante no relógio de Acaz” (II Reis 20:11). Ele
comanda o sol, a lua e as estrelas. Comanda as hostes, porque é o Senhor
dos exércitos. Nos foi dado o direito de pedir auxílio às hostes celestiais,
sempre que necessário: “Não são eles todos espíritos ministradores
enviados para serviço, a favor dos que hão de herdar a salvação?” (Hb
1:14)
Você tem o direito de pedir a Jesus, seu Jeová-Tsebaô, que envie seus anjos
para ajudá-lo.
Ezequias dirigiu-se ao templo e orou fervorosamente a Deus, pedindo que
livrasse Jerusalém do poder de Senaqueribe (Poderoso rei assírio). Na
mesma noite “...O anjo do Senhor feriu no arraial dos assírios, cento e
oitenta e cinco mil” (II Reis 19:35). Um único anjo matou 185.000 assírios.
Também nós, como Ezequiel temos anjos à nossa disposição. Faça-os
trabalhar! Distribua tarefas a seus anjos: Ex; proteção dos familiares, bens,
irmãos, etc.
Na realidade, estamos sob a proteção de uma força celestial de primeira
qualidade. “...O anjo do Senhor acampa ao redor daqueles que temem a
Deus (Sl 34:7). Você teme a Deus? Olha-o com profundo amor, respeito e
admiração? Se assim acontece você tem um acampamento de anjos à sua
volta.
Daniel sempre adorara a Deus. É um dos poucos personagens eminentes da
Bíblia sobre o qual nada de negativo se registra. As características de sua
vida eram fé, oração e coragem. Chegou aos 80 anos de idade sem que os
seus inimigos encontrassem falha alguma em sua vida. Resolveram então
atingi-lo pelo angulo da religião.
Ler a história. O rei foi até a cova dos leões e exclamou: “...Daniel, servo
do Deus vivo, dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente
serves, tenha podido livrar-te dos leões?” (Dn 6:20)
Daniel respondeu: “O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca dos
leões ...” (Dn 6:22)
O rei gostava muito de Daniel, e se alegrou por encontrá-lo vivo. Ordenou
logo que fosse retirado da cova, e os que haviam acusado nela fossem
lançados (Dn 6:24). Por que protegeu Deus Daniel, e não aqueles que
foram lançados na cova? Porque Daniel respeitava e amava a Deus. Os
outros zombavam Dele, razão porque ficaram afastados da proteção divina.
O Senhor dos exércitos celestiais nunca dorme, e seus anjos obedecem
instantâneamente à sua palavra.
Ler a história de Eliseu em II Reis 6. Os guerrilheiros sírios tentaram atacar
Israel, mas antes que isso acontecesse Eliseu foi avisado por Deus. Assim
tomava Eliseu conhecimento prévio das táticas dos sírios!
Eliseu prevenia o rei: “Não vás a esses lugares, por que os terroristas da
Siria planejam atacar-te ali”. E o rei lhe seguia os conselhos.
Chegou o momento, porém, em que o rei inimigo da síria começou a
suspeitar de que houvesse traidores em seu exército. Perguntou: “quem é o
traidor?” “Não há traidores” – respondeu o servo. “...É que o profeta
Eliseu sabe até daquilo que sussurras em teu quarto de dormir. Ele conhece
todos os teus planos de batalha e transmite-os ao rei de Israel” (II Reis
6:12). O rei sírio não conhecia Jeová-Tsebaô. Certa noite ele enviou um
grupo de guerrilheiros para sitiar a cidadezinha de Dotã, onde Eliseu vivia.
Ao acordar, o servo de Eliseu mal pode acreditar no que viu: Todo o
exército da síria em volta de Dotã! Precipitou-se para Eliseu e gritou:
“Socorro! Estamos perdidos! Os guerrilheiros sírios vêm massacrar-nos!
“Mas Eliseu respondeu tranqüilamente: Ó Deus, abre os olhos de meu
servo, para que veja o poderoso exército de anjos cercando os terroristas!”
Eliseu não pediu a Deus que lhe abrisse os olhos. Por que?
Porque não era o sentido da visão que o orientava, e sim a fé. Não
precisamos ver anjos. Temos a revelação da palavra. Quando vemos,
deixamos de ser guiados pela fé : é o sentido da visão que nos faz ver. Foi o
que aconteceu com o servo de Eliseu.
Quando Deus abriu os olhos do servo, ele passou a enxergar aquilo que
Eliseu já conhecia espiritualmente. Os sírios foram cercados pelos exércitos
de anjos guerreiros, sob o comando de Deus. Em seguida Eliseu pediu a
Jeová-Tsebaô que os cegasse: “...Fere, peço-te, esta gente de cegueira.
Feriu-a de cegueira, conforme a palavra de Eliseu” (II Reis 6:18). E Eliseu,
tranqüilamente capturou todo o exército. Por que? Porque confiou no
Senhor dos exércitos, que tem um número infinito de anjos para cegar os
olhos dos mais poderosos exércitos do mundo!
Veja a história de Débora em Juízes 5; Acabe em I Reis 17, como Deus
sustentou Elias usando os corvos.
Enfrentamos uma batalha contra um inimigo muito real: satanás. Estamos
envolvidos nessa situação, contra o diabo. Pelo contrário, é uma batalha de
satanás contra o Senhor. Nosso papel é o de cerrar fileiras, como
combatentes de Deus. Ele é o Jeová-Tsebaô, a quem apraz garantir que nós,
seu exército, somos mais que vencedores em Cristo Jesus.
O Senhor dos exércitos não comanda um esfarrapado grupo de soldados.
As hostes de Jeová-Tsebaô constituem uma admirável demonstração de seu
poder e habilidade. Ele vê, em cada um de nós, uma pessoa sem igual, em
qualidades e atributos maravilhosos. Ele vê em mim um ser leal e dedicado
a ele – a ele somente!
É isso que você é ! Sob o comando de Jeová-Tsebaô você é um guerrilheiro
forte, com grande autoridade e habilidade, pela graça de Jesus Cristo. Ele
fez de você mais do que um conquistador!
Ler: Gn 2.1; I Sm 1.3; Ne 9.6; Is 40.26; Sl 46.7; Sl 103.31; Is 6.3; Jr 11.20;
Zc 14.21; Rm 9.29 e Tg 5.4.
Jeová-Makke
“Aquele que nos corrige”, “O Senhor que disciplina”, “O Senhor que nos
fere”. Ele tem o propósito de nos moldar e nos transformar em pedras
polidas e vivas que, juntas, atuam de forma harmoniosa. Sl 51:17 diz :
“...Um coração abatido e contrito não o desprezarás, ó Deus”. Se não
quisermos nos deixar moldar por Ele, submetendo-nos à sua vontade,
seremos destruídos. Por quem?
Pelo diabo, ele deseja subjugar-nos e aniquilar-nos a vida, mas o plano de
Deus é moldar-nos, a fim de que possamos ter uma vida produtiva e feliz.
Deus afeta a nossa vida afeiçoando-nos, cinzelando-nos e polindo-nos. Ele
nunca nos esmaga.
Jesus é pedra angular no Reino de Deus; aqueles que creram e nasceram de
novo são pedras vivas que compõem a construção. Quando nascemos para
Cristo, inicialmente nos sentimos inseguros, devido ao peso que o pecado
representava em nossa vida. Não tínhamos a mente inteiramente renovada,
em harmonia com a palavra de Deus; nossas idéias e atitudes ainda estavam
marcadas pelas preocupações do mundo. Mas o Senhor começara a nos
moldar de acordo com sua palavra, a fim de que fôssemos ajustando
perfeitamente à nossa situação, dentro do corpo de Cristo.
Relatos Bíblicos sobre pessoas que foram disciplinadas por Deus: II Cr 25,
em vez de se firmar em Deus e se fortalecer Nele, Joás voltou-se para
outras pessoas, buscando força e orientação. Isso foi fatal para o seu reino.
Zacarias, filho de Joiada, com quem o rei fora criado, tentou corrigi-lo,
aconselhando-o. Joás poderia ter dito: “Errei, devo arrepender-me e ouvir o
conselho de Deus”. Infelizmente, porém, ele assumiu uma atitude de
arrogância e rebeldia. Logo veio a punição. O poderoso exército de Joás foi
derrotado porque ele e seus conselheiros tinham abandonado o caminho de
Deus. Depois da derrota Joás foi assassinado pelos próprios servos.
A experiência e a punição provêm da mão de Deus. Quando o diabo tenta
derrotar-nos com situações difíceis, podemos firmar-nos na rocha, Jesus
Cristo, e encontrar um caminho para superar as dificuldades que tentam
destruir-nos. Depois da morte de Joás, seu filho Amazias subiu ao trono.
Nessa época a pequena nação de Edom havia declarado guerra a Judá.
Amazias reuniu um grande exército de 300 mil homens tementes a Deus.
No entanto alguns deles disseram ao rei: “Parece que os Edomitas
contrataram mercenários para a luta – e agora têm um grande exército. É
melhor que faças o mesmo; caso contrário serás derrotado”. Pessoas
incrédulas dão freqüentemente esse tipo de conselho. A Bíblia porém diz:
“Bem aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios ...” Sl
1:1.
Se Amazias contasse apenas com um homem para lutar a seu lado, isso
teria sido suficiente. Por quê? Porque Judá desfrutava o favor e a benção de
Deus. Mas Amazias ficou assustado e aceitou o conselho ímpio. Foi a
Israel (As dez tribos do norte, que adoravam Baal e os bezerros de ouro) e
contratou, por alto preço, cem mil mercenários para seu exército. Assim
como óleo não se mistura com água, os cristãos não devem se misturar com
os ímpios: “Andarão dois juntos, se não houver entre eles um acordo?”
(Amós 3:3), no momento em que o exército se dirigia ao campo de batalha,
um profeta advertiu Amazias: “...Ó rei, não deixes ir contigo o exército de
Israel; porque o Senhor não é com Israel, isto é, com os filhos de Efraim.
Porém vai só, age, e sê forte; do contrario Deus tem força para ajudar e
para fazer cair” (II Cr 25:7,8).
Amazias gastara muito dinheiro para contratar os mercenários, e
relutantemente concordou em dispensá-los. Às vezes relutamos em ser fiéis
a Deus, mas se pagarmos o devido preço seremos abundantemente
abençoados.
Se você agir corretamente, Deus lutará ao seu lado. Se firmar-se na Rocha,
Jesus Cristo, conseguirá sempre bons resultados. Se no entanto permitir que
as circunstâncias desmoronem sobre sua cabeça, será esmagado.
Amazias desejava firmar-se na Rocha, e mandou que os cem mil
mercenários retornassem. Depois, com trezentos mil soldados fiéis a Deus
venceu a luta contra os Edomitas, levando com ele um grande saque. Não
agiu soberbamente, como o pai; aceitou a repreensão do profeta e
entregou-se à misericórdia e ao poder de Deus. Superou as circunstâncias e
alcançou estrondosa vitória.
Infelizmente o suave sabor da vitória durou pouco. Em vez de destruir os
ídolos pagãos dos Edomitas, Amazias os aceitou como parte dos despojos
da guerra. (II Cr 25:14), novamente Deus mandou um profeta aconselhar
Amazias, para tentar reconduzi-lo ao caminho justo. Dessa vez, porém, ele
não aceitou a reprimenda. Então o profeta anunciou: “...Sei que Deus
resolveu destruir-te, porque fizeste isso, e não deste ouvidos ao meu
conselho” (II Cr 25:16) Mas a alto-estima de Amazias era ilimitada. Depois
da vitória sobre os Edomitas, o orgulho lhe subiu à cabeça: começou a
pensar que podia vencer qualquer exército que aparecesse – com ou sem a
benção de Deus! Diz a Palavra que o orgulho precede a queda – e Amazias
não era nenhuma exceção. Mais tarde seu pequeno exército foi totalmente
derrotado pelas forças de Israel, que eram mais poderosas. Parte da muralha
de Jerusalém foi destruída, o templo saqueado, e numerosos reféns foram
escravizados. Temendo a morte, Amazias fugiu para Láquis, onde viveu até
ser assassinado pelos inimigos. Amazias fracassou porque seu coração se
levantara contra a vontade de Deus, recusando-se a aceitar-lhe a
repreensão. O que aconteceu com ele pode ensinar-nos muitas coisas. Se
recebermos com humildade a repreensão de Deus e permitirmos que ele
nos molde seremos abençoados. Se contudo lhe rechaçamos a disciplina,
sofreremos fragorosas derrotas.
Você talvez diga: “Eu não acredito que Deus aniquile as pessoas”. Você
tem razão. Ele não faz isso. Quando porém nos entregamos a sucessiva
desobediência, estamos basicamente escolhendo morte e não vida, atraindo
assim malefícios para a própria vida.
Nos momentos de aflição é freqüente ouvir as pessoas se queixarem: “Veja
só o que Deus me fez?” no entanto elas poderiam dizer: “Veja só o que fiz
para mim mesmo!”, Deus não pode abençoar o pecado. Quando as pessoas
pecam, atraem o mal para si. Ao ler Ezequiel 9, Judá se afastara de Deus e
estava adorando ídolos. Ezequiel teve uma visão e viu o Senhor dizendo a
um anjo que punisse todas as pessoas que se haviam voltado para a
idolatria; o anjo, porém, deveria poupar aqueles que tivessem a marca do
Senhor: eram tementes a Deus, e desejavam orar e interceder pelo povo
idólatra. Judá foi castigado porque se entregara a idolatria. Quando a
Babilônia conquistou Judá, aqueles que não foram apunhalados ou
queimados tiveram de fugir, para se salvar. Mas durante o cerco da cidade,
salvaram-se as pessoas com a marca de Deus, cujo espírito revelava
contrição e submissão ao Senhor – e não aos ídolos. Deus sempre defende e
protege aqueles que permitem que ele entre no seu coração.
Pv 19:25, diz: “Quando ferires ao escarnecedor, o simples aprenderá a
prudência...”
O apóstolo Paulo perseguia e odiava os cristãos e se vangloriava
continuamente da perseguição que lhes infligia. Um dia, porém, viajando
para Damasco, foi “ferido” por Deus. Por que? Porque era a única maneira
de chamar sua atenção. Talvez Deus nunca o faça cair no chão, para obrigá-
lo a ouvi-lo. Contudo Ele pode corrigi-lo. Como? Será que Deus castiga,
enviando doença, sofrimento ou pobreza? Nada disso! Ele o corrige por
meio de sua palavra. Nunca diga: “Estou doente, Deus deve estar me
castigando!” isso não vem de Deus! O diabo recorre a doenças e privações
para aniquilá-los. Deus nos corrige apenas com sua palavra.
Às vezes você é ferido pelas pessoas: “Fira-me o justo, será isso mercê;
repreenda-me, será como óleo sobre a minha cabeça ...” Sl 145:5
A correção de Deus não irá machucá-lo. Será como bálsamo, que poderá
operar um milagre na sua vida. Talvez sua “carne” se ressinta um pouca
dessa correção; no entanto seu espírito se alegrará, e depois disso você será
uma pessoa mais digna.
Nem sempre as pessoas lhe dirão palavras que você deseja ouvir. Mas se
você se entregar inteiramente ao Senhor e aceitar seu conselho, coisas
maravilhosas poderão lhe acontecer. Talvez você diga: “Como devo
enfrentar a repreensão de Deus e receber um milagre?
Por meio de Jesus Cristo: Is 53.4,5; Is 53.10
Deus fez Jesus sofrer com nossos pecados, tristezas, sofrimentos e doenças.
Por que? Para que não fôssemos feridos por esses males. Aprouve a ele que
Jesus sofresse em nosso lugar. Jesus se interpõe entre você e qualquer coisa
que possa fazê-lo sofrer. Zc 13:7; Mt 26:
31
“... Diz o Senhor dos exércitos: Fere o pastor, e as ovelhas ficarão
dispensas; mas volverei a minha mão para os pequeninos” (Zc 13:7)
Quem é o Pastor? Jesus Cristo. Ele ocupou nosso lugar e aceitou a punição
que nos era devida. Se permitirmos que as circunstâncias nos derrubem,
estaremos distantes daquele que sofre por nós, e que veio para se interpor
entre nós e nosso sofrimento.
Jesus não disse: “Eu vim para que tu sofras!” Não! Ele afirmou: “Vim para
curar os que sofrem”.
Você permite que Jesus assuma seu lugar em situações difíceis? Ou carrega
o peso nos ombros? Se tentar carregá-lo, será esmagado por ele. Em Êx
15.22-27, os israelitas tinham começado a resmungar e reclamar em razão
de falta de comida e água, durante a viagem para a terra prometida. Certa
vez, tendo caminhado por três dias em direção ao sul, no deserto de Sur, só
encontraram água, quando chegaram a Mara - mas descobriram que era
amarga, imprópria para consumo.
Porém Moisés, sob a direção de Deus, lançou nela uma árvore e ela se
tornou doce. À semelhança de Moisés, e em condições de amargura,
devemos procurar a direção de Deus. Jesus assumiu todas as nossas
situações de sofrimento, ao ser cravado numa árvore: Na cruz Ele sofreu
por nós, e se permitirmos que Jeová-Makke assuma nossas dificuldades,
Ele as transformará em benefício!
De que modo Jeová-Makke atua em sua vida? Ele nos repreende com sua
palavra e inspira pessoas tementes a Deus a também nos repreenderem.
Como um escultor atento e amigo Ele nos modela segundo a imagem de
seu amado Filho, Jesus Cristo, ajudando-nos a assumir perfeitamente nossa
posição dentro do Corpo de Cristo.
Jeová-Makke, o Senhor, aquele que nos corrige, também sofreu uma
“correção” na cruz. Deus fez Jesus sofrer com nossas faltas, mágoas e
tristezas – para que não fôssemos feridos por elas. Agora quando alguma
crítica vier a nos ofender – podemos lançar nossos fardos sobre os ombros
do Senhor. Permita, hoje que Jeová-Makke execute esse trabalho em sua
vida.
Is 53.4; Lm 3.30; Ez 7.9; Ez 22.13; Zc 13.7; Ml 4.6.
Jeová-Gmolá
1 Pedro 4.12 Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio
de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos
estivesse acontecendo;
Podemos reconhecer a Jeová-Eloai, El-Eloé-Israel ou Jeová-Eloenu, que
nos socorrerá na circunstância adversa. “Quando passares pelas águas eu
serei contigo; quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares
pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti” (Is 43:2)
Deus é capaz de nos livrar de toda provação, e também libertar-nos por
meio dela. Você pode ter que agüentar algum tempo, antes de receber o
milagre, mas valerá a pena esperar – como aconteceu com os moços
hebreus, no relato de Daniel 3, eles não teriam experimentado a
manifestação e o poder de Deus se não houvessem sido lançados na
fornalha, foi um milagre que afetou Nabucodonosor e todas as testemunhas
do acontecimento. Ler: Dn 3: 24-29.
Na realidade o mundo poderá sentir melhor a presença de Jesus quando
estiver enfrentando provações de que quando tudo correr bem. Que pessoas
participarão das dificuldades que você enfrentar? Terão proveito espiritual
do fato? Quem testemunhará o milagre que estará ocorrendo em sua vida?
Talvez um prefeito, um governador e até mesmo um senador. Quem sabe
se a vida deles não será transformada ? Pessoas descrentes precisam ver-
nos, junto a Jesus, andando através do fogo das circunstâncias penosas.
Quando testemunharem os milagres que ele realiza em nosso benefício,
talvez pensem: “Isso também pode acontecer comigo”. Veja a história de
Gideão e como Jeová-Eloai o fez vencer a batalha e o livrou de seus
opressores.
Quando chamar por Jeová-Eloai Ele realizará fatos milagrosos em seu
benefício. Ver a história de Sansão em Juízes 13, “Sansão clamou ao
Senhor, e disse: Senhor Deus, peço-Te que te lembres de mim, e dá-me
força só esta vez, ó Deus, para que me vingue dos filisteus, ao menos por
um dos meus olhos” Juízes16:28. Sansão reconheceu Jeová-Eloai (“O
Senhor, meu Deus”), que o revestiu de enorme poder. Numa súbita
demonstração de força ele fez pressão sobre duas colunas do meio do
templo, e a casa toda ruiu, esmagando a ele e a todos os seus inimigos: “...
E foram mais os que matou na sua morte do que os que matara na sua vida”
(Juízes 16:30).
É isso que acontece quando invocamos Jeová-Eloai no momento em que
enfrentamos situações aflitivas. Mas que devemos fazer, quando vemos um
amigo – a até mesmo um inimigo – em condição semelhante? Será que
vamos jogar mais lenha na fogueira e assistir ao desenlace? De forma
alguma. Devemos recorrer a El-Eloé-Israel, que significa “O Deus pessoal
de Israel”, e pedir-lhe que salve aquele que está em perigo. Podemos
substituir o nome Israel pelo nome da pessoa pela qual estamos
intercedendo, pela minha esposa, posso personalizar a oração dizendo – El-
Eloé-... – que significa “O Deus pessoal da ...”.
Jacó foi o primeiro homem a recorrer a El-Eloé-Israel. Ele (Cujo nome
significa “Aquele que suplanta”) enfrentou muitas situações aflitivas,
algumas das quais aprendeu a invocar El-Eloé-Israel, tudo mudou, e sua
vida se transformou.
Numa determinada noite o anjo do Senhor começou a lutar com Jacó, que
declarou: “Não te deixarei ir, se não me abençoares” (Gn 32:26). A luta só
terminou ao alvorecer, e por fim Deus anunciou: “Já não te chamarás Jacó,
e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e
prevaleceste (Gn 32:28). Jacó, “O suplantador”, passou a ser Israel, “O
príncipe”.
Depois disso ele comprou um campo que pertencia ao Heveu Hamor, e
levantou um altar, que denominou El-Eloé-Israel. Não há quem não
conheça pessoas que enfrentam situações difíceis. Podem ser amigos
íntimos, gente querida, e até mesmo inimigos. Entretanto,
independentemente do grau de afeto que inspirem, é grande a
responsabilidade de pedir a El-Eloé-Israel que as livre das chamas do
perigo: “Salvai-vos, arrebatando-os do fogo; quanto a outros, sede também
compassivos em temor, detestando até a roupa contaminada pela carne”
(Judas 23)
Já estamos conscientes de que Jeová-Eloai é nosso Deus pessoal, a quem
podemos recorrer para nos livrar de aflições. Também sabemos que
podemos orar a El-Eloé-Israel, para que livre outras pessoas de
circunstâncias penosas. Precisamos porém recorrer a Jeova-Eloenu, quando
todo o corpo de Cristo está em perigo. Jeová-Eloenu é o nosso Senhor do
corpo de Cristo, em sua totalidade. Que maravilha, poder orar a Jeová-
Eloas e receber pessoalmente um milagre. No entanto, quando oro a Jeová-
Eloenu demonstro que acredito que o corpo de Cristo, em seu conjunto,
pode ter o privilégio de ter a visão do Reino de Deus. Percebo o que Deus
pode operar neste mundo quando entrelaço minha prece à de milhares de
pessoas, todos voltados para um mesmo objetivo.
Nós podemos nos reunir como igreja e clamar a Jeová-Eloenu crendo que
Ele nos concederá o milagre de que necessitamos. Moisés teve a visão total
das necessidades do povo israelita, e anteviu os milagres que Deus desejava
conceder-lhes. Será que ele estava liderando um povo obediente? De forma
alguma! Creio que lhe coube a maior turma de insatisfeitos de que jamais
ouvi falar! Mas ele acreditou que Deus realizaria milagres para aquele
povo, e intercedeu junto a Deus pelo povo para que não fossem destruídos.
Os israelitas tinham conhecimento de Deus apenas por sua demonstração
de poder. Moisés, porém, o conhecia pessoalmente.
Precisamos ter uma visão de Deus que abranja todos os aspectos de seu
poder. Ele é aquele que nos cura; nosso criador e libertador. Mas também
precisamos conhecê-lo pessoalmente – como nosso amigo e Pai Celestial.
Todo dia separe momentos para cultivar sua relação com Jeová-Eloai, “O
Senhor meu Deus”. Permita que Ele lhe revele sua natureza e a essência de
seu ser. À medida que aprofundar esse conhecimento de Deus você irá
vendo que logo poderá expandir sua fé, orando a Eloé-Israel e assumindo
plena responsabilidade na ajuda àqueles que estão sofrendo. Finalmente,
reflita seriamente em sua relação com Jeová-Eloenu, “O Senhor nosso
Deus”. Permita que Ele expanda sua visão de fé, para que você possa
entender seu plano para o corpo de Cristo. Você receberá bênçãos
maravilhosas e respostas às suas orações em favor de sua igreja, sua cidade,
e até mesmo seu País.
Jeová-Eloai: Josué 7.7,8; Juízes 6.15; 13.8; Sl 16.2
El-Eloé-Israel: Gn 33.18-20
Jeová-Eloenu: Det 2.33,36; 5.24; 6.4; 29.29.