Teste - 3 - Mercantilismo e Filosofia Das Luzes - Linhas Da História
Teste - 3 - Mercantilismo e Filosofia Das Luzes - Linhas Da História
Teste - 3 - Mercantilismo e Filosofia Das Luzes - Linhas Da História
I GRUPO
PORTUGAL- DIFICULDADES E CRESCIMENTO ECONÓMICO (final do século XVII a finais do século XVIII)
A procura de afirmação das economias nacionais no contexto das rivalidades entre os Estados da
Europa nos séculos XVII e XVIII: o papel do mercantilismo.
A sua resposta deve abordar, pela ordem que entender, três aspetos para cada um dos seguintes
tópicos de desenvolvimento:
Deve integrar na resposta, para além dos seus conhecimentos, os dados disponíveis nos documentos 1 a
4
II GRUPO
A POLÍTICA ECONÓMICA E SOCIAL POMBALINA
Doc. 1 –O IMPULSO REFORMADOR DO MARQUÊS DE POMBAL
O processo de protoindustrialização encetado na segunda metade
do século XVIII pelo marquês de Pombal através de sucessivas
providências e medidas legislativas, que promoviam a criação de
novos estabelecimentos fabris em território nacional […]. Entre os
aspetos mais diversos associados a este “surto industrial” importa,
desde logo, sublinhar que o impulso legislativo de Sebastião José
de Carvalho e Melo, tendente à criação de novas fábricas,
aproveitando parcialmente, o tecido manufatureiro pré-existente,
sobretudo no setor têxtil (nomeadamente na Covilhã e na Serra da
estrela, em Portalegre ou na região do Minho […] ocorre num
contexto de depressão económica, em larga medida provocada pela
significativa diminuição das remessas de ouro do Brasil, que
aconselhava a drástica redução da importação de produtos
manufaturados [...]. O marquês de Pombal pretendeu, a um só DOC. 2 -MEDIDAS TOMADA PELO GOVERNO DO
tempo, superar esta situação de crise, tornar o país autossuficiente MARQUÊS DE POMBAL (1750-1777)
em determinados setores, equilibrar a balança de trocas comerciais
entre Portugal, a Inglaterra e outras nações europeias […] e
finalmente reanimar a indústria têxtil nacional recorrendo para tal
efeito a matérias-primas como o algodão, abundante no Brasil […].
Este surto industrializador traduziu-se na criação de fábricas e de
oficinas, cuja instalação foi em larga medida, financiada pelo Erário
Régio. A par das unidades fabris régias, administradas pela Junta
do Comércio, surgem paralelamente estabelecimentos particulares
cuja operação era igualmente orientada e subsidiada pela coroa. [...]
Todo este processo implicou o recrutamento de artífices, industriais
e trabalhadores especializados em diversas nações europeias […]
que nalguns casos se fixaram no nosso país … obtendo proteção,
privilégios e isenções por parte da administração pombalina. Neste
1. Selecione a única opção correta
preciso contexto destacaram-se como William e John James
que indica o monarca de quem
Stephen … mas nele viriam igualmente a participar mercadores
Pombal foi ministro.
estrangeiros que já então residiam e laboravam em Portugal, entre
os quais destacaremos a figura de Jácome Ratton, empresário
(A) D. João V
francês que chegara ao nosso país em 1747 e que granjeara a
(B) D. Pedro IV
simpatia e proteção de Pombal. […]
(C) D. José I
Pombal e o seu Tempo (coord.) João Paulo Pereira da Silva,
Caleidoscópio, Lisboa, 2010, pp. 83-90.
(D) D. Maria I
2. Após a leitura do documento 1, selecione a alternativa correta, em cada um dos seguintes itens:
a. O historiador considera que os objetivos da política económica pombalina eram:
A. - solucionar a crise; aumentar as importações; tornar o país autossuficiente; promover o
comércio.
B. - resolver a crise; aumentar a dependência face ao exterior; aumentar as exportações;
promover a indústria.
C. - resolver a crise, diminuir o défice, aumentar as importações; reduzir a autossuficiência.
D. - resolver a crise; diminuir o défice; não depender do estrangeiro; desenvolver a indústria.
b. Segundo o historiador, a política económica pombalina concretizou-se com:
A. - a criação de fábricas; a redução do papel do Estado; a importação de mão de obra
especializada; a diminuição dos privilégios.
B. - a criação de fábricas; o aumento da intervenção do Estado; a saída de mão de obra
especializada; a diminuição dos privilégios.
C. - a criação de fábricas; o financiamento do Estado; o recrutamento de mão de obra
especializada; a concessão de privilégios.
D. - o encerramento de fábricas; a redução do papel do Estado; o recrutamento de mão
de obra especializada; a diminuição dos privilégios.
3. A partir dos dados da cronologia do documento 2, indique três das características da política social
pombalina.
III GRUPO
A FILOSOFIA DAS LUZES
1. Indique, com base no documento 1, três dos motivos que levaram os filósofos iluministas a defenderem
a importância da educação.
2. Com base no documento 2, identifique três das ideias defendidas pelo autor quanto ao exercício do
poder político.
4. Foram várias as instituições e os meios que contribuíram para a divulgação do iluminismo. Associe os
elementos da coluna A aos da coluna B.
Coluna A Coluna B
1) Academia A. Um dos mais famosos iluministas portugueses que divulgou novas ideias
sobre o novo método de estudar.
2) Cafés B. Teoria da divisão do poder na obra o Espírito das Leis.
C. No seu Salão reuniam grandes personalidades intelectuais do seu tempo e
3) Enciclopédia divulgavam-se ideias iluministas.
D. Local de estudo de línguas estrangeiras e da teologia.
4) Frederico II da E. Instituições de carácter científico, artístico e literário, muitas vezes criadas
Prússia pelos monarcas esclarecidos, e que visavam a promoção do saber.
F. Locais de reunião e de tertúlia, tornados populares sobretudo a partir do
5) Luís António século XVIII.
Verney G. Iluminista italiano que viveu em Portugal.
H. Filósofo que defendia que o poder dos reis tinha origem divina.
6) Maçonaria I. Filósofo e enciclopedista que dirigiu a Enciclopédia com D’Alembert.
J. Dicionário Racional das Ciências, das Artes e dos Ofícios.
7) Madame de K. Déspota Esclarecido, em cuja corte Voltaire foi recebido.
Geoffrin L. Filósofo defensor da tolerância religiosa e das liberdades individuais e
naturais do Homem.
8) Montesquieu M. Defesa da teoria do Contrato Social e valorização da infância e da
educação, na obra Emílio.
9) Rousseau N. Associação secreta, no seio da qual se cultivavam princípios adotados pelos
iluministas.
10) Voltaire
cotações I1. I.2 I.3 I.4 II.1 II.2 II.3 III.1 III.2 III.3 III.4 TOTAL
20 5 20 50 5 10 20 20 30 10 10 200
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS – TESTE Nº 3
GRUPO I
2. 20 pontos
Descritores do nível de desempenho no domínio Níveis *
da comunicação escrita em língua portuguesa 1 2 3
2.
(A) Conde de Ericeira 5 PONTOS
3. 20 PONTOS
Descritores do nível de desempenho no domínio Níveis *
da comunicação escrita em língua portuguesa
1 2 3
Descritores do nível de desempenho no
domínio específico da disciplina
Identificação clara de três das cláusulas consagradas no Tratado de Methuen de entre as
seguintes:
- Portugal ficaria obrigado a admitir os panos de lã e mais fábricas de lanifício de Inglaterra;
- a Inglaterra ficava obrigada a admitir na Grã-Bretanha os vinhos de Portugal;
- quer em tempo de paz ou guerra entre os reinos de Inglaterra e de França não se poderá
5 exigir os direitos de alfândega nos vinhos portugueses; 18 19 20
- os vinhos portugueses que sejam transportados para Inglaterra não pagariam mais impostos
do que o que se costumava pedir para igual quantidade ou medida de vinho de França,
ficando os vinhos portugueses a beneficiar da redução de uma terça parte do imposto;
- caso esta dedução ou abatimento de direitos, não for respeitada ou for prejudicada, o rei de
Níveis **
nacionais no contexto das rivalidades entre os Estados da Europa nos séculos XVII e XVIII: o
papel do mercantilismo”, abordando três dos aspetos a seguir referidos para cada um dos três
tópicos de orientação da resposta:
- o mercantilismo e a economia nacional - objetivos:
- fortalecer os Estados OU engrandecer os monarcas;
- assegurar a riqueza dos país OU garantir a autossuficiência;
7 - desenvolver a produção interna;
- acumular metais preciosos OU evitar a fuga de metais preciosos para o estrangeiro;
- fazer frente à concorrência estrangeira OU assegurar novos mercados Ou acentuar as
relações entre as metrópoles e as colónias;
- implementar medidas protecionistas;
- equilibrar a balança comercial OU aumentar as exportações Ou diminuir as importações.
- a política mercantilista implementada em Portugal no final do século
XVII - principais medidas adotadas:
proteção do mercado nacional da concorrência: aumento de taxas alfandegárias;
impedimento da saída de matérias–primas que faziam falta à produção nacional;
apoio à criação de manufaturas ligadas ao têxtil, aos couros e à seda que poderiam contribuir
para a redução de importações destes produtos; 45 48 50
apoio aos estaleiros, à produção de pólvora, sabões, vidro e papel de forma a evitar as
importações;
concessão de privilégios que permitiram a algumas manufaturas disporem do exclusivo da
produção;
publicação de regulamentos de produção de forma a garantir a qualidade;
publicação de pragmáticas;
contratação de artífices estrangeiros para divulgarem as técnicas de fabrico ou criarem novas
indústrias;
criação de companhias comerciais monopolistas.
- da política mercantilista à abertura ao mercado inglês –
consequências:
vinda do ouro do Brasil mudou as opções da política manufatureira e protecionista;
ouro do Brasil pagava as importações;
incremento das relações comerciais com a Inglaterra: assinatura do tratado de Methuen;
interesses dos produtores de vinho e de grandes propriedades influenciaram a abertura do
mercado inglês aos vinhos portugueses;
facilidade para a entrada do lanifícios ingleses em contrapartida das facilidades concedidas aos
vinhos.
• Integração, de forma oportuna e sistemática, dos quatro documentos
• Utilização adequada da terminologia específica da disciplina
6 Nível Intercalar 38 41 43
5 Desenvolvimento do tema abordando, por referência ao nível 7:
– dois aspetos de cada um dos tópicos (2/2/2);OU
– três aspetos de um dos tópicos, dois aspetos de outro dos tópicos e um aspeto do
outro tópico (3/2/1);OU
– três aspetos de cada um de dois dos tópicos (3/3/0);OU
– dois aspetos de cada um de dois dos tópicos e um aspeto do outro tópico
(2/2/1);OU 31 34 36
– três aspetos de um dos tópicos e dois aspetos de outro dos tópicos (3/2/0);OU
– três aspetos de um dos tópicos e um aspeto de cada um dos outros tópicos (3/1/1).
• Integração, de forma oportuna, de três documentos.
• Utilização adequada da terminologia específica da disciplina
4 Nível Intercalar 24 27 29
Desenvolvimento do tema, abordando, por referência ao nível 7:
3 – um aspeto de cada um dos tópicos (1/1/1);OU
– três aspetos de um dos tópicos (3/0/0);OU
– dois aspetos de um dos tópicos e um aspeto de outro dos tópicos (2/1/0);OU 17 20 22
– um aspeto de cada um de dois dos tópicos (1/1/0);OU
– dois aspetos de um dos tópicos (2/0/0).
• Integração, de forma oportuna, de dois documentos.
• Utilização adequada da terminologia específica da disciplina.
2 Nível Intercalar 10 13 15
Apresentação genérica de aspetos referidos no nível 7. 3 6 8
1 • Incipiente integração de documentos, por referência ao solicitado.
• Utilização pouco rigorosa da terminologia específica da disciplina.
GRUPO II
2.
(C) - D. José I 5 PONTOS
3. a)
4 - resolver a crise; diminuir o défice; não depender do estrangeiro; 5 PONTOS
desenvolver a indústria
2. b)
3- a criação de fábricas; o financiamento do Estado; o recrutamento de mão de 5 PONTOS
obra especializada; a concessão de privilégios
4. 20 PONTOS
Descritores do nível de desempenho no domínio Níveis *
da comunicação escrita em língua portuguesa 1 2 3
- limitou os privilégios da nobreza antiga com vista a criar uma nova nobreza mais fiel e
submissa ao poder do Estado.
Interpretação completa do documento, por referência ao solicitado.
Utilização adequada da terminologia específica da disciplina
4 Nível Intercalar 15 16 17
Identificação clara de duas das características referidas no nível 5
3 Interpretação incompleta do documento, por referência ao solicitado. 12 13 14
Utilização adequada da terminologia específica da disciplina
2 Nível Intercalar 9 10 11
Apresentação genérica de aspectos referidos no nível superior.
1 Interpretação incipiente do documento, por referência ao solicitado. 6 7 8
Utilização pouco rigorosa da terminologia específica da disciplina
III GRUPO
1. 20 pontos
Descritores do nível de desempenho no domínio Níveis *
da comunicação escrita em língua portuguesa 1 2 3
2. 30 pontos
Descritores do nível de desempenho no domínio Níveis *
da comunicação escrita em língua portuguesa 1 2 3
3.
3.1. VERDADEIROS ) c)V; e )V; g) V; i) V; j) V
FALSOS: a)F; b) F; d)F; f)F; h) F
3.2. correção das frases
5frases verdadeiras e 5 corrigidas corretamente 10 pontos
4 frases verdadeiras e 4 a 3 corrigidas corretamente 8 pontos
3 frases verdadeiras e 3 a 2 corrigidas corretamente 6 pontos
2 frases verdadeiras e 2 a 1 corrigidas corretamente 4 pontos
1 a 0 frases verdadeiras e 1 a 0 corrigidas corretamente 0 pontos
4. 10 pontos
1.E); 2) F; 3) J; 4) K; 5) A; 6) N; 7)C: 8) B; 9)M 10) L