N-2551 Contec Enxofre Produto - Determinação de Umidade, Cinzas, Acidez e Pureza
N-2551 Contec Enxofre Produto - Determinação de Umidade, Cinzas, Acidez e Pureza
N-2551 Contec Enxofre Produto - Determinação de Umidade, Cinzas, Acidez e Pureza
CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica Enxofre Produto -
Determinação de Umidade,
SC-20 Cinzas, Acidez e Pureza
Técnicas Analíticas
de Laboratório 1a Emenda
Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-2551 REV. B e se destina a modificar o seu texto na(s)
parte(s) indicada(s) a seguir:
NOTA 1 A nova página com a alteração efetuada está colocada na posição correspondente.
NOTA 2 A página emendada, com a indicação da data da emenda, está colocada no final da norma,
em ordem cronológica, e não devem ser utilizada.
- Subseção 8.2
Inclusão de NOTA.
Enxofre Produto -
Determinação de Umidade,
Cinzas, Acidez e Pureza
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 20 CONTEC - Subcomissão Autora.
Técnicas Analíticas As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
de Laboratório Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 Escopo
1.1 Esta Norma descreve o método de ensaio para a determinação de umidade, cinzas, acidez e
pureza em enxofre.
1.2 Esta Norma se aplica a métodos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
3 Termos e Definições
3.1
enxofre sólido
enxofre processado no estado fundamental e armazenado em pilhas no pátio
3.2
enxofre líquido
enxofre armazenado no estado líquido, amostrado em recipientes específicos que quando resfriado
solidifica na forma de tarugo ou pedra
3.3
enxofre em pastilhas
enxofre líquido que passa por um processo de pelotização ou similar
4 Campo de Aplicação
5 Reagentes
2
-PÚBLICO-
6 Aparelhagem e Materiais
6.3 Cápsulas resistentes a 800 °C, tais como quartzo, platina, porcelana, dentre outros.
6.5 Estufa, preferencialmente, com circulação forçada de ar, controlada termostaticamente dentro da
faixa de 100 °C a 105 °C.
6.7 Mufla.
6.10 Placa de Petri, com diâmetro de 100 mm e altura de 15 mm ou pesa-filtro, com diâmetro de
60 mm e altura de 20 mm.
7.1 Antes de iniciar qualquer manuseio com reagentes, materiais e equipamentos aplicar os
procedimentos apropriados de segurança e de operação dos equipamentos.
7.2 A PETROBRAS N-2549 contém princípios de segurança, meio ambiente e saúde que devem ser
observados no desenvolvimento das atividades de laboratório.
7.4 O preparo da amostra deve ser realizado em capela com exaustão eficiente inclusive durante a
queima do enxofre, com o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados.
3
-PÚBLICO-
8 Preparo da Amostra
8.1 O enxofre líquido deve ser coletado em recipiente inerte resistente a temperatura como, por
exemplo, frasco de teflon. O enxofre sólido e em pastilhas deve ser coletado em recipiente inerte
como, por exemplo, sacos de polietileno.
8.2 Para a obtenção de uma amostra representativa, o enxofre sólido, líquido e em pastilha deve ser
triturado e se necessário, quarteado.
NOTA Recomenda-se a utilização de máscara para contenção de pó como mais uma medida de
segurança no processo de moagem/trituração de enxofre. [Prática Recomendada]
8.3 Passar cerca de 150 g da amostra por peneira de 10 mesh e reservar para as determinações de
umidade, e cinzas.
NOTA Para enxofre sólido e em pastilhas, não é necessário à etapa descrita em 8.3 e 8.4.
8.4 Passar cerca de 50 g da amostra por peneira de 60 mesh e reservar para a determinação de
acidez.
NOTA O procedimento de preparo da amostra deve ser feito rapidamente, a fim de evitar
possíveis alterações da amostra, por contaminação atmosférica.
9 Procedimento
NOTA Para o enxofre líquido, não é necessário determinar a umidade.
9.1.1 Colocar, em placa de Petri, pesa-filtro ou cápsula, tarada, cerca de 50 g da amostra preparada
conforme 8.3 e determinar a massa, com precisão de 0,1 mg.
9.1.2 Manter o conjunto na estufa por uma hora, à temperatura controlada entre 100°C e 105°C.
9.1.3 Deixar o conjunto esfriar em dessecador por 1 hora e determinar a massa da amostra.
9.1.4 Cálculo
(M 1 M 2 ) x 100
Umidade, % m/m =
M1
Onde:
M1 = massa da amostra, em g;
M2 = massa da amostra seca, em g.
4
-PÚBLICO-
Expressar o resultado com 2 casas decimais, em percentagem em massa. Caso o resultado seja
inferior a 0,01 % m/m, expressar como < 0,01 % m/m.
9.2.1 Colocar, em cápsula tarada, cerca de 50 g da amostra obtida conforme 8.3 e determinar a
massa, com precisão de 0,1 mg.
NOTA Para a determinação do teor de cinzas pode ser utilizada, alternativamente, a amostra
resultante do ensaio do teor de umidade.
9.2.2 Aquecer a cápsula, de forma branda e controlada, em chapa de aquecimento, bico de bunsen
ou similar.
9.2.3 Logo após a ignição da amostra, retirar a cápsula da fonte de calor e aguardar a queima total
do enxofre.
9.2.5 Retirar a cápsula da mufla, deixar esfriar em dessecador por 1 hora e determinar a massa do
resíduo.
9.2.6 Cálculos
M2
Cinzas, (% m / m) = x 100
U
M1 1
100
Onde:
M1 = massa da amostra, em g;
M2 = massa do resíduo após a calcinação a 800 °C, em g;
U = teor de umidade da amostra, em % m.
M2
Cinzas, (% m / m) = x 100
M1
Onde:
M1 = massa da amostra, em g;
M2 = massa do resíduo após a calcinação a 800 °C, em g;
5
-PÚBLICO-
Expressar os resultados em percentagem em massa, com 3 casas decimais. Caso o resultado seja
inferior a 0,001 % m/m, expressar como < 0,001 % m/m.
9.3.1 Pesar com precisão de 0,1 mg, cerca de 20 g da amostra obtida em 8.4, em Erlenmeyer ou
Béquer de 250 mL.
9.3.2 Adicionar 25 mL de álcool isopropílico e agitar até que toda a amostra fique molhada.
9.3.3 Adicionar 50 mL de água destilada, agitar por 1 min a 2 min, deixar repousar por 20 min.
9.3.4 Filtrar a amostra em papel de filtro, previamente lavado com água, recolhendo o filtrado em
Erlenmeyer ou Béquer de 250 mL.
9.3.5 Lavar a amostra com água até um volume total de filtrado de cerca de 150 mL.
9.3.6 Titular o filtrado com solução padronizada de NaOH 0,025 mol/L ou 0,020 mol/L, utilizando
fenolftaleína como indicador.
9.3.8 Cálculos
Va Vb x N x f x 4,904
Acidez como H2SO4, % m/m =
U
M 1
100
Onde:
Va = volume de NaOH gasto na titulação da amostra, em mL;
Vb = volume de NaOH gasto na titulação do ensaio em branco, em mL;
N = normalidade do NaOH;
f = fator da correção do NaOH;
M = massa da amostra, em g;
U = teor de umidade da amostra, em % m.
6
-PÚBLICO-
Va Vb x N x f x 4,904
Acidez como H2SO4, % m/m =
M
Onde:
Va = volume de NaOH gasto na titulação da amostra, em mL;
Vb = volume de NaOH gasto na titulação do ensaio em branco, em mL;
N = normalidade do NaOH;
f = fator da correção do NaOH;
M = massa da amostra, em g;
Expressar o resultado da acidez como percentagem em massa de H2SO4, com 3 casas decimais.
Caso o resultado seja inferior a 0,001 % m/m, expressar como < 0,001 % m/m.
10 Pureza do Enxofre
10.1 Cálculo
Expressar o resultado como percentagem em massa de enxofre, com 3 casas decimais. Caso, pelo
menos, um dos resultados dos contaminantes for inferior a 0,001 % m/m o teor da pureza deve ser
expresso como maior que (>) o valor calculado.
7
-PÚBLICO-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
IR 1/1
-PÚBLICO-
8 Preparo da Amostra
8.1 O enxofre líquido deve ser coletado em recipiente inerte resistente a temperatura como, por
exemplo, frasco de teflon. O enxofre sólido e em pastilhas deve ser coletado em recipiente inerte
como, por exemplo, sacos de polietileno.
8.2 Para a obtenção de uma amostra representativa, o enxofre sólido, líquido e em pastilha deve ser
triturado e se necessário, quarteado.
8.3 Passar cerca de 150 g da amostra por peneira de 10 mesh e reservar para as determinações de
umidade, e cinzas.
NOTA Para enxofre sólido e em pastilhas, não é necessário à etapa descrita em 8.3 e 8.4.
8.4 Passar cerca de 50 g da amostra por peneira de 60 mesh e reservar para a determinação de
acidez.
NOTA O procedimento de preparo da amostra deve ser feito rapidamente, a fim de evitar
possíveis alterações da amostra, por contaminação atmosférica.
9 Procedimento
9.1.1 Colocar, em placa de Petri, pesa-filtro ou cápsula, tarada, cerca de 50 g da amostra preparada
conforme 8.3 e determinar a massa, com precisão de 0,1 mg.
9.1.2 Manter o conjunto na estufa por uma hora, à temperatura controlada entre 100°C e 105°C.
9.1.3 Deixar o conjunto esfriar em dessecador por 1 hora e determinar a massa da amostra.
9.1.4 Cálculo
(M 1 M 2 ) x 100
Umidade, % m/m =
M1
Onde:
M1 = massa da amostra, em g;
M2 = massa da amostra seca, em g.