O documento descreve os principais métodos para estudar a morfologia celular, incluindo o estudo de células vivas e fixadas. Detalha os processos de fixação, inclusão, microtomia, coloração e montagem de lâminas, além de apresentar os principais tipos de microscópios usados, como o óptico, de polarização, confocal e eletrônicos.
O documento descreve os principais métodos para estudar a morfologia celular, incluindo o estudo de células vivas e fixadas. Detalha os processos de fixação, inclusão, microtomia, coloração e montagem de lâminas, além de apresentar os principais tipos de microscópios usados, como o óptico, de polarização, confocal e eletrônicos.
Título original
Resumo do Capitulo 2 do livro Biologia celular (Junqueira; Carneiro)
O documento descreve os principais métodos para estudar a morfologia celular, incluindo o estudo de células vivas e fixadas. Detalha os processos de fixação, inclusão, microtomia, coloração e montagem de lâminas, além de apresentar os principais tipos de microscópios usados, como o óptico, de polarização, confocal e eletrônicos.
O documento descreve os principais métodos para estudar a morfologia celular, incluindo o estudo de células vivas e fixadas. Detalha os processos de fixação, inclusão, microtomia, coloração e montagem de lâminas, além de apresentar os principais tipos de microscópios usados, como o óptico, de polarização, confocal e eletrônicos.
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Biologia Celular e Molecular – (Junquera; Carneiro)
Capítulo 2
Estudo morfológico imediato das células: estuda-se células vivas a fresco
(sem coloraçã o) ou com coloraçã o vital. Estudo morfológico mediato das células: estudam-se as células mortas e em laminas permanentes através da seguinte ordem: fixaçã o, inclusã o, microtomia, coloraçã o e montagem. Lâminas fixadas: Um preparado permanente ideal deveria mostrar as células com a mesma estrutura microscó pica e composiçã o química que possuíam quando vivas, mas isso nã o é possível devido aos procedimentos que devem ser seguidos para a preparaçã o da lâ mina. 1º Procedimento: Fixação: possui como finalidade evitar a autó lise (destruiçã o da célula por suas pró prias enzimas), impedir a atividade e proliferaçã o de bactérias, endurecer as células para uma melhor resistência aos outros procedimentos e aumentar a afinidade das estruturas pelos corantes utilizados. Os fixadores utilizados costumam apresentar além das qualidades desejá veis uma série de deficiências e por isso sã o utilizados em conjunto para que o dano à célula seja o menor possível. Alguns dos químicos mais utilizados sã o o formol, glutaraldeido e o tetró xido de ó smio, e os físicos podem ser através do calor, dessecaçã o e congelamento. 2º Procedimento: Inclusão: possui como funçã o envolver e penetrar o fragmento bioló gico endurecendo-o e facilitando o corte. 3º Procedimento: Microtomia: para a observaçã o das células é necessá rio que nela se faça uma série de cortes. Para isso, apó s ser incluída em parafina ou resinas plá sticas, devem ser levadas a um aparelho chamado micró tomo, que efetuará cortes de 1 a 6 micrometros de espessura. 4º Procedimento: Coloração: pelo fato de a maioria das organelas celulares serem transparentes deve haver uma prévia coloraçã o da célula antes do término da lamina para que se possa distinguir componentes celulares com índice de refraçã o muito pró ximos. Para isso devem-se usar corantes á cidos para a coloraçã o de estruturas acidó filas (ricas em agrupamentos bá sicos que possuem afinidade com corantes á cidos) e corantes bá sicos para estruturas basó filas (ricas em agrupamentos á cidos que possuem afinidade com corantes bá sicos). 5º Procedimento: Montagem: possui como funçã o encerrar o corte entre a lamina e a lamínula a fim de obter uma preparaçã o permanente e transparente. Microscópio ótico: composto por uma parte mecâ nica (suporte) e uma parte ó tica (três sistemas de lentes: condensador, objetiva e ocular). O condensador possui como finalidade projetar um cone de luz no material examinado, a objetiva efetua o aumento a imagem e projeta-a na ocular que por sua vez aumenta-a novamente e leva a imagem a nossa retina. A capacidade de separar detalhes no microscó pio é chamada de poder de resoluçã o e por sua vez o poder de resoluçã o é expresso pelo limite de resoluçã o que é a menor distancia que deve existir entre dois pontos para que eles apareçam individualizados. Concluímos assim que quanto menor o poder de resoluçã o de um M.O. melhor será sua reproduçã já que menor será a distancia que dois pontos deverã o ter para que sejam exatamente dois pontos e nã o um só . O limite de resoluçã o depende exclusivamente da objetiva, da abertura numérica da mesma e do comprimento de onda da luz utilizada segundo a seguinte equaçã o: k .γ LR= AN Onde k é uma constante de valor entre 0,5 e 0,61 e NA é a abertura numérica da objetiva. Microscópio de polarização: é parecido com o microscó pio ó tico com a ú nica diferença de possuir dois prismas polares, um polarizador e um analisador. Sã o observadas nesse microscó pio apenas as estruturas celulares chamadas anisotró picas ou birrefringentes que dividem o feixe polarizado em dois, sendo o primeiro absorvido pelo analisador e o segundo pela ocular. Nas estruturas isotró picas o ú nico feixe polarizado é diretamente absorvido pelo analisador e nã o chega à ocular. Microscópio de Contraste de Fase: possui um sistema ó ptico que transforma diferenças de fase dos raios luminosos em diferenças de intensidade tornando possível a aná lise de estruturas que nã o seriam visíveis sem o uso do corante. É empregado principalmente na observaçã o de células vivas sendo de grande utilidade na observaçã o de células cultivadas, pois permite o acompanhamento do crescimento sem empregos de corantes que poderiam matar as células. Microscópio Confocal: neste microscó pio a imagem é formada por um delgado feixe de raios laser que varre o corte iluminando apenas um determinado plano da célula resolvendo o problema do microscó pio ó ptico comum que causa borrõ es nos planos da célula que nã o estã o sendo observados (botã o micrométrico acionado). A imagem obtida dos diversos planos pode ser salva e depois utilizada para a criaçã o de uma imagem tridimensional, cá lculos de comprimento, á rea e volume. Microscópio Eletrônico: ao invés de feixes de luz ou a laser aqui sã o utilizados feixes de elétrons retirados de um filamento e tungstênio – o cá todo – e sã o acelerados devido á diferença de potencial entre o cá todo e o â nodo – placa perfurada no centro. O feixe de elétrons passa por uma bobina condensadora que o dirige diretamente para o objeto. Em seguida passam por outra bobina que corresponderia à objetiva do microscó pio ó tico. Por fim a terceira bobina projeta os elétrons sobre uma tela fluorescente para a observaçã o. O trajeto dos elétrons deve ser feito no vá cuo para que nã o haja choque entre eles e os á tomos do ar. Devido a essa condiçã o todos os materiais observados devem estar mortos e fixados. A preparaçã o destas lâ minas de fixaçã o é mais complexa que nos outros microscó pios. Em primeiro lugar efetuam-se cortes em um micró tomo especial devido á finura do corte a ser obtido. Em seguida desidrata-se o material e leva-o a uma coloraçã o com glutaraldeido, passando depois pelo tetró xido de ó smio sendo possível também um tratamento com outros metais para o aumento do contraste. A utilizaçã o de metais para o contraste é conhecida como coloraçã o positiva. A coloraçã o negativa se dá pela utilizaçã o de corantes que desciam elétrons sendo que a figura aparece clara envolta por uma capa escura eletrodensa que no caso seria o corante depositado. Há também a técnica de sombreamento onde um metal (geralmente ouro, cromo ou urâ nio) é pulverizado no material segundo certo â ngulo e o formato do material aparece em relevo no plano. Microscópio eletrônico de varredura: a grande vantagem do microscó pio eletrô nico de varredura para o de transmissã o é o fato de nã o haver a necessidade de se efetuar cortes sendo um material de 1 cm perfeitamente analisado se inteiro. Deve também ser dissecado e fixado devido à presença do feixe de elétrons e consequentemente do vá cuo. As imagens nã o sã o mais obtidas em filme fotográ fico ou projeçã o e sim pelo computador. O poder de resoluçã o nã o é tã o grande quanto o de transmissã o, logo a imagem obtida é pior.
Citoquímica: estuda a localizaçã o intracelular das substancias. Para a fixaçã o
da lâ mina utiliza-se um aparelho chamado histofotô metro ou citofotô metro que permite determinar a intensidade da cor produzida dosando a quantidade de matéria utilizada. Para cada substancia que se quer observar há um procedimento diferente de preparo. o DNA: reaçã o de Feulgen. A técnica consiste no mergulho da lâ mina em uma soluçã o aquecida de HCl o que causa a hidró lise da bases pú ricas mantendo as extremidades de radicais aldeídicos livres para se combinar com o reativo de Schiff que será tratado o material na segunda etapa. O reativo de Schiff ao se combinas com as extremidades do DNA dá uma coloraçã o vermelha ao conjunto. Como se utiliza a técnica do histofotô metro é possível determinar a quantidade de DNA presente na célula e com isso percebeu-se que essa quantidade é está vel de espécie para espécie e se duplica na interfase. o RNA: para a observaçã o há a necessidade do preparo de duas lâ minas. A primeira é tratada com a enzima ribonuclease que digere o RNA. Em seguida as duas lâ minas sã o tratadas com um corante bá sico. O RNA será a estrutura corada que aparecer apenas na lâ mina que nã o foi tratada com a ribonuclease sendo os outros compostos comuns á s duas matérias que nã o interessam ao estudo. o Catecolaminas: sã o tratadas com formaldeído originando um composto fluorescente. Pode-se assim observar a localizaçã o das catecolaminas adrenalina e noradrenalina. o Proteínas: para a preparaçã o da lamina de proteínas há a complicaçã o de todas as proteínas serem formadas basicamente pelos mesmos aminoá cidos. Para isso deve-se utilizar um processo diferente se tratando de cada uma das proteínas estudadas. o Polissacarídeos: o procedimento é parecido com o do RNA. Utilizam- se duas lâ minas sendo a primeira tratada com a enzima alfa-amilase digerindo o glicogênio. Em seguidas as duas lâ minas sã o tratadas com o á cido perió dico que oxida o grupo OH formado grupos aldeídos que reagem com o reativo de Schiff dando uma coloraçã o vermelha à amostra. Por fim faz-se uma comparaçã o sendo o local do polissacarídeo apenas a parte na qual nã o está presente na lâ mina tratada com a enzima. o Enzimas: em grande parte das vezes para impedir que o fixador inative a enzima é necessá rio utilizar cortes nã o fixados obtidos por congelaçã o. Se analisarmos uma enzima como as desidrogenases que deslocam o hidrogênio de certos compostos devemos incubar os cortes em uma substancia de tetrazol que reagirá com o hidrogênio deslocado na regiã o depositando um composto colorido no local indicando assim a presença da enzima. Já para a observaçã o das fosfatases á cidas que hidrolisam ésteres do á cido fosfó rico deve-se mergulhado em uma soluçã o contendo glicerofosfato de só dio e nitrato de chumbo com pH 5. A enzima hidrolisa o glicerofosfato formando um precipitado insolú vel e incolor de fosfato de chumbo. Em seguida o corte é tratado com sulfeto de amô nia que transforma o precipitado em sulfeto de chumbo, de cor negra.
Microscopia de fluorescência: permite a observaçã o de compostos com
cará ter fluorescente se excitados com a vitamina B2, A e as porfinas. Pode ser utilizada também com compostos que nã o possuem cará ter fluorescente sendo necessá ria para isso a utilizaçã o de corantes fluorescentes. Sua principal aplicaçã o é na imunocitoquímica. Imunocitoquímica: permite o estudo da localizaçã o intracelular exata de proteínas específicas. Sã o de dois tipos: Imunocitoquímica direta: obtêm uma proteína X de rato e injeta-se essa proteína em um coelho, por exemplo. O coelho produzirá anticorpos para a proteína exó gena. Os anticorpos sã o coletados e marcados (ou com substâ ncias fluorescentes ou com peroxidase) e em seguida introduzidos novamente no ó rgã o de onde se conseguiu a proteína X. Os anticorpos marcados atacarã o a proteína e poderã o ser observados no microscó pio (eletrô nico ou ó ptico, depende do tipo de marcaçã o) informando assim a localizaçã o da proteína na célula. Imunocitoquímica indireta: é mais utilizada, pois possui uma sensibilidade maior demonstrando pequenas quantidades de antígeno. Nessa técnica ao invés de utilizarmos o anticorpo marcado utilizaremos um anti-anticorpo. Efetua-se o mesmo processo adquirindo uma proteína X do rato, injetando-a no coelho, obtendo um anticorpo do coelho à proteína X. Em seguida pega-se o anticorpo do coelho e injeta-se em uma cabra obtendo assim o anti-anticorpo do coelho. Esse anti-anticorpo é marcado e introduzido no sistema antígeno-anticorpo formando assim o sistema antígeno-anticorpo-antianticorpo+marcaçã o. Observa-se assim a localizaçã o da proteína na célula. Cromatografia em coluna: técnica de separaçã o de proteínas e á cidos nucléicos. Baseia-se no fato de que quando se faz uma mistura de proteínas (ou á cidos nucléicos) dissolvidas em á gua passar por uma matriz só lida e porosa a velocidade de migraçã o das diferentes proteínas (ou á cidos nucléicos) varia conforme a interaçã o de cada uma delas com a matriz. Coleta-se cada proteína por vez. Antes de iniciar o procedimento, deve-se analisar a afinidade da matriz com a molécula e utilizar um solvente que interrompa a afinidade que houver. Essa afinidade pode ser também muito ú til na separaçã o de um composto. Os tipos sã o: o Interação de troca iônica: a matriz é constituída por partículas positivas e partículas negativas e a separaçã o das proteínas depende da carga elétrica na superfície de suas moléculas. o Interação hidrofobia: as partículas da matriz possuem cará ter hidrofó bico retardando a passagem das proteínas que também tem cará ter hidrofó bico. o Filtração em gel: a matriz atua como peneira na qual as proteínas menores passam com maior rapidez e as maiores sã o retardadas. o Interação por afinidade: se pegarmos uma matriz com características antígenas as proteínas anticorpos da misturas serã o retardadas e podem ser obtidas depois das outras para o estudo.
Eletroforese em gel de poliacrilamida: essa técnica é utilizada para a
observaçã o do tamanho das moléculas de proteína. Primeiro elas sã o tratadas com uma soluçã o extremamente negativa para que se tornem negativas também. Em seguida suas ligaçõ es S-S sã o rompidas tornando-as com uma forma alonga. Entã o sã o colocadas no centro de uma substancia em gel com uma extremidade positiva e outra negativa. A velocidade com que migram para a extremidade positiva (devido ao seu cará ter negativo) dependerá exclusivamente do seu tamanho sendo as menores mais rá pidas e as maiores mais lentas. Uma variá vel do método é a eletroforese bidimensional na qual ocorre em primeiro lugar a separaçã o das partículas por carga e em seguida uma nova deposiçã o no gel para que haja a separaçã o por tamanho evitando assim o aglomerado de mais de uma partícula. Radioautografia: é utilizada para localizar isó topos radioativos intencionalmente introduzidos nas células para estudo (como por exemplo a utilizaçã o do H³ em uma cadeia de DNA, as células marcadas com esse isó topo estavam em divisã o durante o intervalo de tempo analisado). A técnica mais utilizada em biologia celular é a técnica da emulsã o líquida. Para sua utilizaçã o deve-se seguir as seguintes etapas: o Mergulha-se a lâ mina contendo as células radioativas em uma emulsã o fundida a 45°; o Remove-se com papel absorvente a emulsã o do verso da lamina e deixa-se secar à temperatura ambiente; o Colocam-se os preparados em caixas à prova de luz, para o período de exposiçã o, durante o qual a radiaçã o irá atual sobre a emulsã o; o Apó s a exposiçã o, revela-se a emulsã o fotográ fica; o Em seguida as células sã o coradas e observadas ao microscó pio. Grâ nulos negros de prata metá lica indicarã o a radioatividade. Centrifugação: para a separaçã o de organelas através desse método faz-se a imersã o das células em uma soluçã o de sacarose e em seguida faz-se a ruptura da membrana plasmá tica para a obtençã o de um homogeneizado. Durante o processo a maioria das organelas se mantém intacta sendo rompido apenas o Retículo endoplasmá tico. O isolamento de uma organela através da centrifugaçã o depende do seu coeficiente de sedimentaçã o, ou seja, do seu tamanho, forma e densidade, sendo levada em conta também a densidade e viscosidade do líquido que se encontra. A técnica mais utilizada é a centrifugaçã o diferencial na qual a velocidade de centrifugaçã o é gradativamente aumentada. As organelas mais densas sedimentam primeiro e o sobrenadante de cada centrifugaçã o passa novamente pelo processo em uma velocidade maior, sendo desse modo as organelas sendo sucessivamente separadas. Se a cada centrifugaçã o forem obtidos sedimentados mais de um componente deve-se solubilizar novamente o precipitado e submetê-lo novamente à centrifugaçã o. O sobrenadante que permanece apó s a ultima centrifugaçã o é chamado de porçã o solú vel. Outro tipo de centrifugaçã o é a centrifugaçã o contragradiente onde o homogeneizado é colocado sobre um tubo contendo uma substancia com gradiente de concentraçã o crescente de cima para baixo. A amostra é levada à centrifugaçã o e cada organela desce até o ponto onde há equilíbrio entre a força centrífuga da partícula e a concentraçã o do gradiente formando assim faixas diferentes que depois podem ser separadas. Estudo de células: para a efetuaçã o do estudo de uma célula viva deve-se colocá -la em um meio isotô nico para que nã o haja modificaçã o em seu volume e utilizar um microscó pio de contraste de fase para evitar o uso de corantes ou utilizar corantes vitais que nã o causam a morte da célula. Se o interesse é em um estudo mais prolongado costuma-se colocar a célula em um meio de cultivo que possibilita o estudo dos movimentos celulares, da mitose, as açã o de diversas substancias sobre as células e da secreçã o pela célula de produtos que irã o acumular-se no meio de cultura. Esse cultivo permite o estudo dos movimento celulares, proliferaçã o celular, digestã o celular, açã o de drogas sobre as células, açã o de produtos de secreçã o acumulados no meio, carió tipo, obtençã o de vírus, microcirurgia, fertilizaçã o in vitro, transferência de embriõ es e câ ncer. O cultivo em frasco deve conter aminoá cidos, glicídios, sais minerais, vitaminas e fatores de crescimento que sã o proteínas que estimulam a proliferaçã o e diferenciaçã o das células. As culturas primá rias sã o constituídas pelas células iniciais dos animais que morrem apó s certo nú mero de mitoses. Porém algumas células podem sofrer mutaçõ es e se tornar imortais constituindo as culturas secundá rias. Essas células imortais possuem as mesmas características das células cancerígenas podendo crescer sem se aderir à parede do frasco e se reproduzir de forma mais rá pida que as células normais. Com o avanço no domínio do método de cultivo de células pode-se observar que certos vírus possuem a capacidade de fazer duas células se fundirem tornando-se bi ou multinucleadas que no caso de serem de espécies diferentes sã o conhecidas como heterocá rios. Essas células ao se dividiram tornam-se mononucleadas novamente, mas com a diferença de conterem os dois tipos de cromossomos no seu no seu nú cleo. Protoplastos: células veg8etais sem a parede celular. Células totipotentes: células com capacidade de voltar ao está gio embrioná rio e dar origem a qualquer outro tipo de célula. Foram observadas que as células vegetais sã o totipotentes por estar em cultura e depois de certo nú mero de divisõ es darem origem a pequenos agregados de células indiferenciadas.