A terapia cognitiva comportamental evoluiu através de três gerações. A terceira geração trouxe novas abordagens como a Terapia de Aceitação e Compromisso e a Terapia Comportamental Dialética, desenvolvida por Marsha Linehan para tratar transtorno de personalidade borderline.
A terapia cognitiva comportamental evoluiu através de três gerações. A terceira geração trouxe novas abordagens como a Terapia de Aceitação e Compromisso e a Terapia Comportamental Dialética, desenvolvida por Marsha Linehan para tratar transtorno de personalidade borderline.
A terapia cognitiva comportamental evoluiu através de três gerações. A terceira geração trouxe novas abordagens como a Terapia de Aceitação e Compromisso e a Terapia Comportamental Dialética, desenvolvida por Marsha Linehan para tratar transtorno de personalidade borderline.
A terapia cognitiva comportamental evoluiu através de três gerações. A terceira geração trouxe novas abordagens como a Terapia de Aceitação e Compromisso e a Terapia Comportamental Dialética, desenvolvida por Marsha Linehan para tratar transtorno de personalidade borderline.
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A Teoria Cognitiva Comportamental assim como a psicologia vem
evoluindo ao longo do tempo e trazendo consigo propostas psicoterapêuticas
mais refinadas dentro do cognitivismo e comportamentalismo, assim podemos abordar as três gerações da TCC. A primeira geração sendo puramente comportamentalista se deu através de estudos de Pavlov sobre a utilização de condicionamentos clássicos e condicionamentos operantes de Skinner, realizando aplicações comportamentais no tratamento de transtornos e desvios de comportamentos, negligenciando outros aspectos do ser humano. Com a dificuldade em lhe dar com aspectos além do comportamento, houve a necessidade em ser criada a segunda geração, chamada de Terapia Cognitiva. A terapia cognitiva foi uma ponte entre o comportamento e a cognição, essa segunda geração desenvolvida por Aaron Back e Albert Ellis tinha o enfoque num modelo de psicoterapia que enfatizava nas percepções e crenças do ser humano com o mundo. Diferente da terapia comportamental que destacava a terapia comportamentalista, a terapia cognitiva focalizava na compreensão de conteúdos internos do individuo (sentimentos, pensamentos, sensações físicas sobre si e sobre o mundo). Como nenhuma psicoterapia tem eficácia universal, já que sempre haverá alguém que não se adapte as formas de trabalho, a TCC trás alternativas, e a terceira dela criada nos anos 2000 conhecida como a terceira geração acaba trazendo novas propostas de psicoterapias, dentre elas a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), Terapia Analítica Funcional (TAP), Terapia Comportamental Dialética (DBT) e a Terapia Cognitiva Comportamental baseada em Mindfulness. Sobre a terceira geração da TCC, Hayes (2004) descreve:
Baseada numa abordagem empírica e em princípios, a
terceira onda da terapia comportamental e cognitiva é particularmente sensível ao contexto e às funções dos fenômenos psicológicos, não apenas à sua forma, e por isso tende a enfatizar estratégicas de mudanças contextuais e experimentais em acréscimo às mais diretas e didáticas. Esses tratamentos procuram buscar a construção de um repertório [de comportamentos] amplo, flexível e efetivo em vez de uma abordagem muito específica para problemas definidos de maneira muito estreita. (…) A terceira onda reformula e sintetiza gerações anteriores de terapias cognitivas e comportamentais e as levam adiante para questões e domínios previamente trabalhados por outras tradições, na esperança de melhorar tanto a compreensão do ser humano como a dos resultados dos tratamentos. (HAYES, S. 2004). Neste estudo de caso iremos destacar a Terapia Comportamental Dialética (DBT), criada pela psicóloga americana Marsha Linehan no início da década de 80 que inicialmente trouxe estratégias para modificar comportamentos suicidas e parassuícidas, e que após estudos sistemáticos apresentou um protocolo de psicoterapia aplicada e direcionada a indivíduos diagnosticados com Transtorno de Personalidade de Borderline (TPB). O termo dialética está correlacionado à forma de condução do tratamento. O raciocínio dialético se fundamenta na necessidade do terapeuta em aceitar as clientes como são, mas em um contexto de ensiná-las a mudar. Uma tecnologia de aceitação é tão importante quanto à de mudança. Nesse sentido, para além da mudança, a aceitação de sentimentos, comportamentos e pensamentos, tornou-se técnica fundamental no tratamento do TPB (LINEHAN, 2010).
Terapias comportamentais da terceira geração: guia para profissionais. Novo Hamburgo: Sinopsys, 2015.
WRIGHT, Jesse; BASCO, Mônica; THASE, Michael. Aprendendo a terapia
cognitivo-comportamental. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Linehan, Marsha. Terapia cognitivo-comportamental para transtorno de
personalidade borderline. Porto Alegre : Artmed, 2010.
ABREU, Paulo; ABREU, Juliana. Terapia comportamental dialética: um
protocolo comportamental ou cognitivo?. Revista brasileira de terapia comportamental e cognitiva. 2015. Disponível em: < http://usp.br/rbtcc/index.php/RBTCC/article/view/831> Acesso em: 02 de DEZ de 2020.
Hayes, S. (2004). Acceptance and Commitment Therapy, Relational
FrameTheory, and the Third Wave of Behavioral and CognitiveTherapies. Behavior Therapy, 35, 639-665.