Maio - Dmo
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PRMIS – HC/UFPE
Fisiopatologia e
tratamentos
no Distúrbio Mineral
Ósseo da Doença
Mariana Martins Benvindo
Sávio Bruno Araújo Diniz
Renal Crônica
Recife
Maio 2021
DEFINIÇÃ
O
3. Calcificações extraesqueléticas.
Promover excreção
renal do Fósforo
P PTH
Paratireoides
➢ Concentração plasmática geralmente encontra-se dentro dos limites da normalidade nos estágios iniciais da
DRC;
➢ Estágios mais avançados da DRC (quando a taxa de filtração glomerular cai abaixo de 20-25 mL/min) o aumento
desses hormônios não consegue mais compensar a retenção de fósforo e a hiperfosfatemia é
observada ;
➢ Importante salientar que essas alterações do metabolismo mineral e ósseo ocorrem precocemente no curso da
DRC, tanto que níveis séricos elevados de PTH podem ser observados quando a taxa de filtração
glomerular está em torno de 60 mL/min, ou seja, no estágio 3 da DRC
2 Deficiência de calcitriol e hipocalcemia
Menor absorção
Hiperparatireoidismo intestinal de cálcio
secundário (HPTS)
(HOLICK, 2007)
Taxa de filtração glomerular Concentrações séricas
TFG diminua para aproximadamente 20 Aumento das concentrações séricas de ➢ Reabsorção de fosfato pelos túbulos
mL/min/1,73 m 2 cálcio e fosfato renais não pode ser reduzida abaixo de
um limiar mínimo;
➢ Reabsorção contínua de fosfato pelos
túbulos renais;
➢ Diminuição da deposição de fosfato no
osso;
➢ Liberação contínua de fosfato ósseo
induzida por PTH.
Níveis séricos de vitamina D, cálcio, fósforo, PTH e fosfatase alcalina (FA) deve ser iniciada a partir do
estágio 3 da DRC em adultos e do estágio 2 em crianças, para que o diagnóstico laboratorial possa ser
realizado previamente à manifestação clínica
➢ Nos pacientes em diálise, é considerado aceitável nível de fósforo sérico de até 5,5 mg/dL;
➢ Quanto ao PTH, embora seu valor para predizer o diagnóstico de HPTS seja controverso, valores de PTH acima de 300
pg/mL têm sido adotados pelas diretrizes mais recentes para os pacientes com DRC em TRS;
➢ A maioria dos estudos define deficiência como valores séricos de 25-hidroxivitamina D (calcidiol) menores que 15 ng/mL
(25 nmol/L) e insuficiência como valores entre 15 e 30 ng/mL (50 a 80 nmol/L). No entanto, não há consenso sobre o que
define os níveis adequados de vitamina D ou níveis tóxicos de vitamina D;
➢ FA no diagnóstico e na avaliação de DMO-DRC pode ser usada como um teste adjunto, mas se os valores estiverem
acima do limite superior da normalidade, então os testes de função hepática devem ser verificados ;
➢ A FA pode ser usada como um teste de rotina para acompanhar a resposta à terapia ou determinar o status de
remodelação óssea quando a interpretação do PTH não está clara.
Prevalência de PTH, hipocalcemia e hiperfosfatemia por
níveis de eTFG em intervalos de 10 ml / min
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
HIPERFOSFATEMIA
QUELANTES DE FÓSFORO
HIPOVITAMINOSE D
SUPLEMENTAÇÃO COM ERGOCALCIFEROL (VITAMINA D2) OU COLECALCIFEROL (VITAMINA D3)
A reposição com vitamina D é realizada pois não se sabe a capacidade do rim de produzir a forma ativa (calcitriol ou 1,25-
dihidroxicholecalciferol). A reposição da vitamina D passou a ter maior importância com a comprovação de que outros tecidos, além
do renal, também apresentam a enzima 1a-hidroxilase e são capazes de uma produção local de
calcitriol.
refratariedade refratariedade
Indicação:
● PTH superior á 1000pg
● Calcifilaxia
● Fratura patológica
● Dor refratária
Foi realizado um estudo longitudinal envolvendo 28 adultos com DRC submetidos a programa de hemodiálise de três
vezes por semana, com HPT grave e níveis de PTH descontrolados (>1000pg/mL), que preencheram os critérios
indicativos para a realização da paratireoidectomia (PTx).
Houve ganho significativo de peso corporal (61,7 vs 66,0 kg; p<0,001), da massa celular corporal (22,0 vs 24,5 kg/m2; p=0,05) e da
qualidade de vida (p=0,001) após a cirurgia. Com relação ao metabolismo ósseo, PTH intacto, cálcio, fósforo e fosfatase alcalina, se
estabilizaram e houve melhora em parâmetros bioquímicos, tais como albumina e hemoglobina.
VALENTE-DA-SILVA, Henyse Gomes; MAYA, Maria Cristina Araújo; MOREIRA, Annie Seixas, 2017.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
FOME ÓSSEA
Após a PTX bem-sucedida, segue um período conhecido como “síndrome da fome óssea”, que ocorre
geralmente nos primeiros dias de pós-operatório, mas que, não raras vezes, surge tardiamente. É decorrente da
grande avidez dos osteoblastos a cálcio para recomposição do mineral ósseo, após a interrupção da influência do
PTH. Trata-se de um fenômeno esperado, sendo considerado por muitos mais uma consequência do que uma
complicação cirúrgica.
As principais características dessa fase são a hipocalcemia, hipofosfatemia e elevação da fosfatase alcalina
total. Nessa fase, uma grande reposição de cálcio e de vitamina D se faz necessária, por um período que varia
desde os primeiros dias de pós-operatório até mesmo meses após a alta do paciente. Embora a reposição
endovenosa de grandes quantidades de cálcio seja objeto de controvérsia na literatura, a grande maioria dos
pacientes, principalmente aqueles com HPS grave, desenvolve hipocalcemia sintomática, vindo a necessitar de tal
medida.
A administração de cálcio e de vitamina D por via oral, tentando manter o cálcio sérico na faixa normal, deve ser
instituída o mais rapidamente possível, porque, além de favorecer a redução dos episódios de hipocalcemia e
suspensão mais rápida da infusão venosa de cálcio, irá possibilitar um menor tempo de hospitalização.
O paciente ou seu representante deve ser atendido em algum serviço de Doenças Raras que vai
solicitar toda documentação necessária e encaminhar a Farmácia de Pernambuco que fará a
dispensação da medicação na Unidade que o paciente é atendido.
SERVIÇOS DE REFERÊNCIA
Regularizadas no CNES
Credenciadas à Farmácia de
Pernambuco
EMMETT, M. et al. What does serum fibroblast growth factor 23 do in hemodialysis patients? Kidney International, [S.L.], v. 73, n.
1, p. 3-5, jan. 2008. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1038/sj.ki.5002651.
GUTIERREZ, Orlando et al. Fibroblast Growth Factor-23 Mitigates Hyperphosphatemia but Accentuates Calcitriol Deficiency in
Chronic Kidney Disease. Journal Of The American Society Of Nephrology, [S.L.], v. 16, n. 7, p. 2205-2215, 25 maio 2005.
American Society of Nephrology (ASN). http://dx.doi.org/10.1681/asn.2005010052.
HOLICK, Michael F.. Vitamin D Deficiency. New England Journal Of Medicine, [S.L.], v. 357, n. 3, p. 266-281, 19 jul. 2007.
Massachusetts Medical Society. http://dx.doi.org/10.1056/nejmra070553.
HU, Ming Chang et al. Klotho and Chronic Kidney Disease. Contributions To Nephrology, [S.L.], p. 47-63, 2013. S. KARGER AG.
http://dx.doi.org/10.1159/000346778.
LEVIN, A. et al. Prevalence of abnormal serum vitamin D, PTH, calcium, and phosphorus in patients with chronic kidney disease:
results of the study to evaluate early kidney disease. Kidney International, [S.L.], v. 71, n. 1, p. 31-38, jan. 2007. Elsevier BV.
http://dx.doi.org/10.1038/sj.ki.5002009.
REIS, DANIEL ADRIANO et al. Hiperparatireoidismo secundário com deformidade facial (leontíase ossea).
SHIMAMURA, Yoshiko et al. Serum levels of soluble secreted α-Klotho are decreased in the early stages of chronic kidney disease,
making it a probable novel biomarker for early diagnosis. Clinical And Experimental Nephrology, [S.L.], v. 16, n. 5, p. 722-729, 29
mar. 2012. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1007/s10157-012-0621-7.
Obrigado!
Tratamento
farmacológico
no Distúrbio Mineral
Ósseo na Doença
Mariana Martins Benvindo
Sávio Bruno Araújo Diniz
Renal Crônica
Recife
Maio 2021
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PHASE 1
Task 1
Task 2
PHASE 2
Task 1
Task 2
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1
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