Livros Proféticos
Livros Proféticos
Livros Proféticos
Juízes -
Chefes Políticos e Militares;
Libertadores em tempo de aflição.
Profetas -
Homens que Deus investia diretamente do Seu Espírito;
Eram chamados para uma missão espiritual em tempos de perigo
ou de necessidade religiosa e moral;
Guias espirituais do povo. Libertadores em tempo de aflição.
Profetas Maiores
1. Isaías 2. Jeremias 3. Ezequiel 4. Daniel
Profetas Menores
1. Oséias 2. Joel 3. Amós 4. Obadias 5. Jonas 6. Miqueias 7. Naum 8.
Habacuque 9. Sofonias 10. Ageu 11. Zacarias 12. Malaquias
Em tempos onde o Senhor trazia sua Palavra através da pessoa do
Profeta, podemos considerar Deus mesmo, tratando em lugares diferentes,
mas, em tempo semelhante (contemporâneo). Pré, durante e pós exílio.
de Judá ficou exilado sob o domínio do Império Babilônico.O exílio dos judeus na
O cativeiro na Bíblia
A Bíblia descreve outras nações, além de Israel, sendo submetidas a cativeiros.
Geralmente quando uma nação era derrotada, seu território era arrasado e a
maioria dos seus cidadãos mortos. Aqueles que sobravam, conviviam com a dor
da separação de sua terra natal e com o desespero de não contarem mais com a
que isso significava que a divindade daquela nação também havia sido derrotada
técnica.
Os cativeiros de Israel
Na história do povo de Israel, existem várias ocasiões em que os hebreus
como um tipo de cativeiro, já que não tinham permissão para partirem, então
essa realidade.
Assim, podemos entender que a Bíblia menciona três grandes cativeiros que o
Desde muito antes das grandes quedas frente à Assíria e a Babilônia, alguns
14:25-28).
Ruben, Gade e alguns de Manassés, também foram levados para a Assíria (2Rs
No entanto, foi em aproximadamente 722 a.C. que a cidade de Samaria caiu frente
ao domínio da Assíria deSargão II. Lembrando que naquela época o reino de Israel
já havia sido dividido em reino do norte, Israel, e reino do sul, Judá. Saiba mais
Samaria era a capital do reino do norte, portanto sua queda representava uma
derrota total para Israel. Documentos assírios indicam que pelo menos 27.290
israelitas foram deportados para outras cidades, como Hala e as cidades dos
O cativeiro na Babilônia
Após cerca de 135 anos da queda de Samaria e do exílio imposto aos habitantes
do reino do norte, em 586 a.C. foi a vez do reino do sul ser derrotado, e Jerusalém
grande deportação ocorreu mesmo a partir de 587 a.C. Na verdade houve três
(2Rs 24:1-24; 2Cr 36:5-7). Foi nessa invasão que oprofeta Daniel e os
todas elas, ocorreu em 586 a.C. É interessante saber que dos últimos cinco reis
que Judá teve, três foram levados em cativeiro, sendo: o rei Jeoacaz, para o Egito;
para longe de Judá, na ocasião, para a terra do Egito. É verdade também que
O cativeiro babilônico não foi nada fácil para os judeus. Eles foram humilhados,
Templo esmagava-os.
O Salmo 137, ao mesmo tempo em que relata a tristeza dos judeus no cativeiro
ponto de nos revelar que o grande lamento daquele povo era por sua adorada
Jerusalém e não por estarem arrependidos pela desobediência aos mandamentos
do Senhor.
Senhor. Eles oraram pedindo vingança, mas não oraram pedindo perdão (Sl 137:5-
9).
Se o Salmo 137 nos mostra que a maioria dos judeus se recusou a cantar a canção
do Senhor em uma terra estranha, o livro de Daniel nos mostra que ainda havia
que seu Deus era o Deus de toda terra, e não apenas um tipo de divindade tribal
vinda do Messias (Dn 9). A verdade de que o povo judeu havia se conformado, e
até mesmo gostado da vida longe de sua pátria, pode ser vista no fato de que
de judeus viviam fora da Palestina espalhados pelo Egito, Ásia Menor, Síria,
profetizou claramente que o exílio babilônico duraria 70 anos (Jr 25:11,12; 29:10-
a.C., a qual Daniel foi levado cativo, até o decreto de Ciro, então o período estimado
Para quem argumenta que as datas não se encaixam com exatidão, é necessário
entender que o número 70 possui um peso simbólico muito grande, ou seja, não se
deve interpretá-lo apenas como uma simples cronologia. Esse princípio pode ser
notado na profecia das 70 semanas de Daniel (Dn 9), onde essa profecia inicial de
70 anos foi estendida sete vezes devido à falta de penitência do povo no exílio.
1. Profetas Pré-exilicos
Advertiram a respeito do julgamento de Israel e Judá; • Obadias: Escreveu para
• Ênfase exortativa;
• Mediante a pregação;
PROFETAS MAIORES
PROFETAS MENORES
Jonas: “pombo”
Significado • Embora o livro não identifique o autor, a tradição o atribui ao
próprio Jonas; • Foi um dos primeiros profetas de Israel; • É mencionado em II
Reis 14:25; por haver profetizado o crescimento do território de Israel, dizendo
que seriam recuperados seus antigos limites, tendo essa profecia se cumprido
durante o reinado de Jeroboão.
Naum: “consolo”
Significado • Nome do profeta, Naum, que significa “consolo”, e está
relacionado com o nome Neemias, que significa “o Senhor consola”
Ageu: “festivo”
Significado • Nome do profeta, Ageu, de origem hebraica, significa “festivo” e
tem a ver com o fato dele ter nascido por ocasião de uma das grandes festas
judaicas.
I. QUESTÕES INTRODUTÓRIAS
A. Os livros proféticos foram escritos entre 760 e 460 a. C., mas não há
profecias apenas nos livros proféticos.
1. Abraão é chamado de profeta (Gn 20:7)
2. Isaque, Jacó e José profetizaram acerca de seus filhos (Gn 27, 49, 50)
3. Moisés era reconhecido como profeta (Dt 18:18; 34:10)
4. Arão era o profeta de Moisés por ser seu porta-voz (Êx 7:1)
5. Miriã é chamada de profetisa por causa do seu cântico (Êx 15:20)
6. Eldade e Meldade (Nm 11:26-30)
7. Débora (Jz 4:4)
8. Samuel (1 Sm 8:7, 10). Natã (2 Sm 5:9)
9. Elias e Eliseu (1 Rs 17 – 2 Rs 13)
E. A vocação profética
1. Revelação sobrenatural, como Isaías (6:1-13) e Jeremias (1:2-10)
2. Substituição, como Elias e Eliseu (1 Rs 19:19-21) 3. Sempre como resultado
da vontade divina F.
A base da autoridade profética. 1. Inspiração: É a base da autoridade profética
(2 Pe 1:20). “Assim diz o Senhor”.
Garante sua INERRÂNCIA. Garante sua INFALIBILIDADE.
Garante sua CONFIABILIDADE.
2. Revelação: Deus mostra o que Ele quer aos Seus profetas (Dn 2:19; Am 3:7).
OS PROFETAS MAIORES Não é intuição humana.
Os fatos revelados a Isaías sobre os fatos vindouros são tão corretos que
fazem alguns teólogos defenderem não um, mas três autores para o livro de
Isaías.
A sucessão de reinos em Daniel é tão correta que alguns críticos dizem que o
livro foi escrito bem depois dos acontecimentos. Não há explicação racional
para a profecia bíblia. G. O ofício do profeta. O ofício profético se centrava na
ALIANÇA. Sempre se remetiam à aliança entre Deus e Seu povo (Is 24:5; Jr 11;
Dn 9:10).
1. Receber e comunicar a revelação de Deus.
2. Reformar a nação quando distante de Deus.
3. Preservar a verdadeira adoração.
4. Retornar ao compromisso com a Aliança.
H. O que é uma profecia?
Normalmente entendemos profecia como “prever o futuro”. Este sentido é
sempre secundário. O futuro previsto tem como base a situação presente do
povo. Normalmente, as profecias tratavam acerca da situação espiritual do
povo e o chamado de Deus ao arrependimento.
1. Poderiam vir como revelações diretas. Era a maneira mais comum. Deus
falava de forma audível aos seus profetas. “Veio a ele a palavra do Senhor” (Jr
1:2). “Ouve a palavra do Senhor” (Jr 24) “Assim diz o Senhor” (Is 22:15)
2. Poderiam vir como visões e sonhos. Visões: (Is 29:7; Dn 7:2) O profeta estava
consciente. Sonhos: (Dn 7:1-14) O profeta não estava consciente.
3. Poderiam ser “ações simbólicas”. Também chamadas e “profecias de
representação” ou “parábolas produzidas”. Eram “dramatizações” ordenadas
por Deus que chamavam a atenção das pessoas. Exemplos: Jr 18; 19; 32 e Ez
5:1-4. Eram seguidas de uma profecia oral ou escrita.
I. O profeta e o transe.
1. Alguns sustentam que os profetas experimentavam “alucinações extáticas”
ou o chamado “transe de possessão”, comuns no paganismo da época.
2. Não há nenhuma evidência de que este tenha sido o método de Deus revelar
Sua mensagem ao povo.
3. Pelo contrário, o conteúdo e a forma como foi recebida e transmitida a
mensagem, bem como a reação dos ouvintes, deixam claro que o profeta
estava plenamente consciente.
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