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Livros Proféticos

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LIVROS PROFÉTICOS

Quando falamos sobre livros proféticos, somos levados a pensar que


isto está apenas relacionado aos livros que levam os nomes dos profetas.
Porém, essa não é uma regra a ser seguida, pois o espírito da profecia se inicia
mesmo já em Gênesis, bem como em todo o Pentateuco, nos históricos e
poéticos.
Embora tenha havido pessoas dotadas de espírito profético desde as
origens do povo hebreu (Gn 20:7; Nm 11:25-26; Dt 34:10), contudo, somente a
partir de Samuel esses homens inspirados por Deus, e por Ele enviados ao povo
sucedem-se com tal frequência, que chegam a formar uma cadeia ininterrupta
durante cerca de seis séculos (aproximadamente desde 1050 a 450 a.C., cf. I
Sm 3:1)
Encontramos assim, os meios e as formas de como Deus por meio dos
profetas revelou sua vontade.

Juízes -
 Chefes Políticos e Militares;
 Libertadores em tempo de aflição.

Profetas -
 Homens que Deus investia diretamente do Seu Espírito;
 Eram chamados para uma missão espiritual em tempos de perigo
ou de necessidade religiosa e moral;
 Guias espirituais do povo. Libertadores em tempo de aflição.

Profetas de Ação (3 primeiros séculos - até 730 a.C.): • Pregam energicamente •


Não escrevem

Profetas Escritores (3 séculos seguintes): • Escreviam mensagens • Divisão


com base na extensão dos seus escritos (Profetas Maiores e Menores
Menores)

Na disposição dos livros e seus conteúdo profético temos:

Profetas Maiores
1. Isaías 2. Jeremias 3. Ezequiel 4. Daniel

Profetas Menores
1. Oséias 2. Joel 3. Amós 4. Obadias 5. Jonas 6. Miqueias 7. Naum 8.
Habacuque 9. Sofonias 10. Ageu 11. Zacarias 12. Malaquias
Em tempos onde o Senhor trazia sua Palavra através da pessoa do
Profeta, podemos considerar Deus mesmo, tratando em lugares diferentes,
mas, em tempo semelhante (contemporâneo). Pré, durante e pós exílio.

ENTENDO O EXÍLIO (CATIVEIRO)

O cativeiro babilônico é uma referência ao tempo em que o povo hebreu do reino

de Judá ficou exilado sob o domínio do Império Babilônico.O exílio dos judeus na

Babilônia se deu, principalmente, por sua rebeldia e apostasia frente aos

mandamentos de Deus. Os judeus se afastaram e se esqueceram de Deus,

ignorando também os profetas que anunciaram o arrependimento.

O cativeiro na Bíblia
A Bíblia descreve outras nações, além de Israel, sendo submetidas a cativeiros.

Basicamente o cativeiro consistia na prática de uma nação vitoriosa selecionar

entre os habitantes da nação derrotada prisioneiros para servirem como escravos,

ou, no caso das mulheres, como esposas e concubinas.

Geralmente quando uma nação era derrotada, seu território era arrasado e a

maioria dos seus cidadãos mortos. Aqueles que sobravam, conviviam com a dor

da separação de sua terra natal e com o desespero de não contarem mais com a

proteção de seu deus local.


Na verdade quando uma nação era capturada por outra, as pessoas acreditavam

que isso significava que a divindade daquela nação também havia sido derrotada

(cf. Is 52:2-5; Jr 50:29).

Foram os assírios que começaram a utilizar a deportação como a maneira

principal de lidar com cidadãos de nações subjulgadas. Ao dominarem um

determinado reino, eles capturavam seus habitantes e os realocavam em outra

parte do império. Tal como os assírios, os babilônicos também usaram a mesma

técnica.

Os cativeiros de Israel
Na história do povo de Israel, existem várias ocasiões em que os hebreus

estiveram longe de sua terra. Se considerarmos o período que ficaram no Egito

como um tipo de cativeiro, já que não tinham permissão para partirem, então

desde antes de se estabelecerem na Palestina os israelitas já experimentaram

essa realidade.

Assim, podemos entender que a Bíblia menciona três grandes cativeiros que o

povo de Israel precisou enfrentar: o cativeiro no Egito (apesar de haver algumas

distinções com os demais), o cativeiro na Assíria e o cativeiro na Babilônia.

Desde muito antes das grandes quedas frente à Assíria e a Babilônia, alguns

hebreus já eram levados cativos em algumas situações. Um exemplo disto é a


própria invasão do Faraó Sisaque a Palestina em aproximadamente 930 a.C. (1Rs

14:25-28).

Mais tarde, em aproximadamente 733 a.C., os membros das tribos de Naftali,

Ruben, Gade e alguns de Manassés, também foram levados para a Assíria (2Rs

15:29; 1Cr 5:26).

No entanto, foi em aproximadamente 722 a.C. que a cidade de Samaria caiu frente

ao domínio da Assíria deSargão II. Lembrando que naquela época o reino de Israel

já havia sido dividido em reino do norte, Israel, e reino do sul, Judá. Saiba mais

sobre os reis de Israel e reis de Judá.

Samaria era a capital do reino do norte, portanto sua queda representava uma

derrota total para Israel. Documentos assírios indicam que pelo menos 27.290

israelitas foram deportados para outras cidades, como Hala e as cidades dos

medos (cf. Ob 1:20; 2Rs 17:6; 18:11).

Vale ressaltar que o cativeiro imposto ao povo de Israel era a consequência da

idolatria que praticaram ao adorarem deuses pagãos. Esse comportamento atraiu

o castigo do Senhor sobre eles (2Rs 17:7-23).

O cativeiro na Babilônia
Após cerca de 135 anos da queda de Samaria e do exílio imposto aos habitantes

do reino do norte, em 586 a.C. foi a vez do reino do sul ser derrotado, e Jerusalém

cair sob o domínio de Nabucodonosor II da Babilônia (2Rs 25:1-7).


Antes disso, alguns pequenos grupos já tinham sido capturados e exilados, mas a

grande deportação ocorreu mesmo a partir de 587 a.C. Na verdade houve três

invasões significativas de Judá por parte dos babilônicos.

A primeira ocorreu em 605 a.C., quando Nabucodonosor avançou contra Jeoaquim

(2Rs 24:1-24; 2Cr 36:5-7). Foi nessa invasão que oprofeta Daniel e os

amigos Hananias, Misael e Azarias foram levados cativos para a Babilônia.

A segunda invasão ocorreu em 597 a.C. (2Rs 24:10-14) e a terceira, a maior de

todas elas, ocorreu em 586 a.C. É interessante saber que dos últimos cinco reis

que Judá teve, três foram levados em cativeiro, sendo: o rei Jeoacaz, para o Egito;

o rei Joaquim e o rei Zedequias para a Babilônia.

Contemporâneo a isso, também precisamos destacar que o profeta Jeremias, e

seu escriba Baruque, foram também levados, juntamente com um grupo de judeus,

para longe de Judá, na ocasião, para a terra do Egito. É verdade também que

Jeremias foi levado contra sua própria vontade.

O cativeiro babilônico não foi nada fácil para os judeus. Eles foram humilhados,

maltratados e insultados, e a lembrança da queda de Jerusalém e da destruição do

Templo esmagava-os.

O Salmo 137, ao mesmo tempo em que relata a tristeza dos judeus no cativeiro

babilônico, também mostra o quão distante eles estavam da presença de Deus, a

ponto de nos revelar que o grande lamento daquele povo era por sua adorada
Jerusalém e não por estarem arrependidos pela desobediência aos mandamentos

do Senhor.

No cativeiro, os judeus choraram com saudade de Jerusalém, choraram pelo

Templo destruído, mas não choraram por terem se esquecido da Palavra do

Senhor. Eles oraram pedindo vingança, mas não oraram pedindo perdão (Sl 137:5-

9).

Se o Salmo 137 nos mostra que a maioria dos judeus se recusou a cantar a canção

do Senhor em uma terra estranha, o livro de Daniel nos mostra que ainda havia

aqueles que compreendiam a soberania de Deus mesmo no exílio. Daniel entendia

que seu Deus era o Deus de toda terra, e não apenas um tipo de divindade tribal

que se resumia aos limites de Jerusalém. Em uma terra estranha, Daniel

contemplou as maravilhas do Senhor e lhe foi revelado o propósito maravilhoso da

vinda do Messias (Dn 9). A verdade de que o povo judeu havia se conformado, e

até mesmo gostado da vida longe de sua pátria, pode ser vista no fato de que

quando receberam a permissão para retornarem à Palestina apenas uma pequena

porcentagem se animou com a notícia e realmente retornou.

Acredita-se que na época do Novo Testamento, no século 1, mais de três milhões

de judeus viviam fora da Palestina espalhados pelo Egito, Ásia Menor, Síria,

Babilônia, Itália, Sicília e outras regiões do Império Romano.

O período que envolve o pré-cativeiro, o cativeiro e o pós-cativeiro foi marcado por

uma grande atividade literária, onde notáveis profetas do Senhor se destacaram,


como:Habacuque, Ezequiel, Jeremias,Obadias, Daniel, Zacarias e Ageu. Foi nesse

período também onde surgiu o conceito de sinagoga.

Quanto tempo durou o cativeiro babilônico?


Existe certa discussão entre os estudiosos sobre essa questão. Jeremias

profetizou claramente que o exílio babilônico duraria 70 anos (Jr 25:11,12; 29:10-

14). Se considerarmos a data da queda de Jerusalém até a permissão de retorno

dada por Ciro, então teremos aproximadamente 50 anos. Porém, se for

considerada a data da primeira invasão do rei Nabucodonosorcontra Judá em 605

a.C., a qual Daniel foi levado cativo, até o decreto de Ciro, então o período estimado

é muito próximo à 70 anos. Essa foi a interpretação do escritor de Crônicas e do

profeta Zacarias (2Cr 36:20-23; Zc 1:12).

Para quem argumenta que as datas não se encaixam com exatidão, é necessário

entender que o número 70 possui um peso simbólico muito grande, ou seja, não se

deve interpretá-lo apenas como uma simples cronologia. Esse princípio pode ser

notado na profecia das 70 semanas de Daniel (Dn 9), onde essa profecia inicial de

70 anos foi estendida sete vezes devido à falta de penitência do povo no exílio.

Nisto, encontramos Deus - YAHWEH ( YHVH  ), revelando seu juízo e

promessas por meio dos profetas nestes períodos.

1. Profetas Pré-exilicos
Advertiram a respeito do julgamento de Israel e Judá; • Obadias: Escreveu para

Edom; • Amós, Oséias e Joel: Escreveram para o Reino do Norte; • Isaias,

Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias e Jeremias: Escreveram para Judá; •

Jonas: Levantado para profetizar arrependimento ao povo de Nínive (capital da

Assíria, da época, era o povo “inimigo” dos judeus).

Livros Proféticos - Profetas Pré-exílicos: Ordem Cronológicas

Obadias • Oséias • Joel • Amós • Isaías • Miquéias • Naum • Habacuque •

Sofonias • Jeremias • Jonas

Livros Proféticos Profetas Durante o Exílio

Os profetas exílicos escreveram para encorajar o povo de Deus a esperar pela


restauração deles;

• Ezequiel e Daniel: Escreveram da Babilônica para fortalecer a fé dos judeus


exilados;

Profetas Depois do Exílio

1. Os profetas pós-exílicos escreveram para confirmar a aliança de Deus


com o Seu povo;
2. Ageu, Zacarias e Malaquias escreveram para o povo de Judá que havia
retornado do cativeiro.

Conteúdo dos Livros Proféticos

A missão dos profetas ou “mensageiros divinos” era antes de tudo, transmitir


ao povo aquilo que Deus lhes ordenava transmitir;

• Objetivo da pregação (tanto dos profetas de ação como dos escritores):

• Ênfase exortativa;

• Defesa do monoteísmo contra as contaminações idólatras;


• Levando o povo à santidade por essência e não por formalismo religioso.

Além disso, os profetas possuíam como ponto marcante do seu ministério,


apresentar a majestosa figura do descendente de Davi, mediante o qual se
realizaram as promessas;

• A mensagem divina era comunicada, em geral:

• Mediante a pregação;

• Mediante uma ação simbólica, realizada publicamente, com a finalidade de


causar maior impressão sobre o povo.

PASSEMOS A CONHECER UM POUCO DO PERFIL DOS PROFETAS E SUA


PARTICULARIDADES

PROFETAS MAIORES

Isaías: “O Senhor salva”


Significado • É chamado de o “príncipe dos profetas do A.T”, devido ao seu
enorme ímpeto, caráter majestoso, visão teológica e conteúdo messiânico da
sua profecia.

Jeremias: “O Senhor designa ou estabelece”


Significado • O livro é repleto de referências biográficas e autobiográficas de
Jeremias como autor e de Baruque como escrivão ou secretário

Lamentações: “Chorar em voz alta”


Significado • Lamentações obteve seu título na Vulgata. • Consiste em cinco
poemas melancólicos de lamentação pela destruição total de Jerusalém e do
templo pelos babilônicos.

Ezequiel: “Deus fortalece”


Significado • Ezequiel, que significa “Deus fortalece”, significado apropriado
para o livro e para o profeta, que recebeu a difícil missão de levar a mensagem
de Deus aos judeus exilados na Babilônia.

Daniel: “Deus é Juiz”


Significado • Descreve sobre a soberania de Deus sobre as nações; • O fato de
Jesus confirmar essa autoria fica claro quando se refere ao “sacrilégio terrível”,
do qual falou o profeta Daniel (Mt 24.15).

PROFETAS MENORES

Oséias: “Jeová é meu Deus”


Significado • Seu ministério foi para Judá; • Joel costuma ser chamado “o
profeta do avivamento religioso” ;

Joel: “ajuda” ou “livramento”


Significado • O seu livro sugere em muitas particularidades, que Oséias era
natural do Reino do Norte. • Contemporâneo de Isaías, Amós e Miquéias. Seu
ministério começou durante o ministério de Amós ou talvez pouco depois. •
Sendo natural do Norte, conhecia as más condições existentes em Israel, isso
deu peso especial a sua mensagem.

Amós: “aquele que leva cargas pesadas”


Significado • Nome do profeta, Amós, que significa “aquele que leva cargas
pesadas” ou “carrega fardos”. • Amós nasceu em Tecoa, Judá, a uns 17 km de
Jerusalém e 10 km ao sul de Belém. • Não foi educado para ser profeta, ou
como ele mesmo disse: “Não sou profeta, nem discípulo de profeta, mas
boiadeiro e colhedor de figos” (Am. 7:14).

Obadias: “servo ou adorador do Senhor”


Significado • É um nome bíblico comum, atribuído a mais de uma dezena de
personagens no Antigo Testamento.

Jonas: “pombo”
Significado • Embora o livro não identifique o autor, a tradição o atribui ao
próprio Jonas; • Foi um dos primeiros profetas de Israel; • É mencionado em II
Reis 14:25; por haver profetizado o crescimento do território de Israel, dizendo
que seriam recuperados seus antigos limites, tendo essa profecia se cumprido
durante o reinado de Jeroboão.

Miquéias: “quem é semelhante a Deus”


Significado • O próprio profeta Miquéias, o livro foi escrito depois dos reinados
de Onri e de Acabe (6:16);

Naum: “consolo”
Significado • Nome do profeta, Naum, que significa “consolo”, e está
relacionado com o nome Neemias, que significa “o Senhor consola”

Habacuque: “abraçado por Deus”


Significado • Nome do profeta, Habacuque, que significa “braço” ou que ele foi
“abraçado por Deus” ; • Acredita-se que Habacuque profetizou em Judá durante
o reinado de Joaquim (609-598 a.C.), pouco antes da invasão de
Nabucodonosor (1:6; 2:3) e à deportação do jovem rei Joaquim para a Babilônia
em 597 a.C. (II Rs 24.8-17); sendo assim contemporâneo de Jeremias.

Sofonias: “O Senhor Protege”


Significado • Sofonias faz parte de uma família de alta posição em Judá, com
parentescos de linhagem real (1:1), o que é uma característica incomum entre
os profetas do Senhor.

Ageu: “festivo”
Significado • Nome do profeta, Ageu, de origem hebraica, significa “festivo” e
tem a ver com o fato dele ter nascido por ocasião de uma das grandes festas
judaicas.

Zacarias: “Jeová se lembra”


Significado • Assim como Jeremias e Ezequiel, Zacarias não era apenas profeta
(1.1), mas também sacerdote.

Malaquias: “meu mensageiro”


Significado • O nome “Malaquias” pode ser traduzido por “meu mensageiro” ou
“meu Anjo” e a Septuaginta traduz “por intermédio de Malaquias” como “pela
mão de seu anjo”. • Alguns estudiosos alegam que o nome é apenas o título
editorial do livro emprestado da fraseologia de 3:1, presumindo assim que a
obra seja uma profecia anônima; sendo os principais argumentos a ausência de
dados específicos no que diz respeito a seu pai e menção ao lugar de
nascimento do profeta.

RESUMOS E DEMAIS INFORMAÇÕES:

I. QUESTÕES INTRODUTÓRIAS

A. Os livros proféticos foram escritos entre 760 e 460 a. C., mas não há
profecias apenas nos livros proféticos.
1. Abraão é chamado de profeta (Gn 20:7)
2. Isaque, Jacó e José profetizaram acerca de seus filhos (Gn 27, 49, 50)
3. Moisés era reconhecido como profeta (Dt 18:18; 34:10)
4. Arão era o profeta de Moisés por ser seu porta-voz (Êx 7:1)
5. Miriã é chamada de profetisa por causa do seu cântico (Êx 15:20)
6. Eldade e Meldade (Nm 11:26-30)
7. Débora (Jz 4:4)
8. Samuel (1 Sm 8:7, 10). Natã (2 Sm 5:9)
9. Elias e Eliseu (1 Rs 17 – 2 Rs 13)

B. Há profecias em diversos Salmos, principalmente profecias messiânicas.


1. Salmo 22 2. Salmo 72

C. Quem eram os profetas?


1. Eram chamados de:
2. Homens de Deus (1 Rs 17:18)
3. Servo do Senhor (II Sm 7)
4. Mensageiro do Senhor (Is 42:19)
5. Intérprete (Is 43:27)
6. Vigia (Atalaia) (Hc 2:1-2; Ez 33:2)
7. Homem de Espírito (homem espiritual) (Os 9:7; Mq 3:8)
8. Vidente (I Sm 9:9-19; Is 30:10; Am 7:12)
9. Profeta (Êx 7:1; Gn 20:7)

D. O significado do termo “profeta”.


1. ro’eh e hôzeh: “vidente”. Parece enfatizar as visões e sonhos.
2. nâbi: profeta. Alguém que era chamado para falar por outra pessoa.
3. Profetas eram porta-vozes que falavam em nome de Deus.
4. Profetas não apenas viam o futuro. Viam “além”.

E. A vocação profética
1. Revelação sobrenatural, como Isaías (6:1-13) e Jeremias (1:2-10)
2. Substituição, como Elias e Eliseu (1 Rs 19:19-21) 3. Sempre como resultado
da vontade divina F.
A base da autoridade profética. 1. Inspiração: É a base da autoridade profética
(2 Pe 1:20).  “Assim diz o Senhor”.
Garante sua INERRÂNCIA.  Garante sua INFALIBILIDADE.  
Garante sua CONFIABILIDADE.

2. Revelação: Deus mostra o que Ele quer aos Seus profetas (Dn 2:19; Am 3:7).
OS PROFETAS MAIORES  Não é intuição humana.  

Os fatos revelados a Isaías sobre os fatos vindouros são tão corretos que
fazem alguns teólogos defenderem não um, mas três autores para o livro de
Isaías.  
A sucessão de reinos em Daniel é tão correta que alguns críticos dizem que o
livro foi escrito bem depois dos acontecimentos.  Não há explicação racional
para a profecia bíblia. G. O ofício do profeta. O ofício profético se centrava na
ALIANÇA. Sempre se remetiam à aliança entre Deus e Seu povo (Is 24:5; Jr 11;
Dn 9:10).
1. Receber e comunicar a revelação de Deus.
2. Reformar a nação quando distante de Deus.
3. Preservar a verdadeira adoração.
4. Retornar ao compromisso com a Aliança.
H. O que é uma profecia?  
Normalmente entendemos profecia como “prever o futuro”.  Este sentido é
sempre secundário. O futuro previsto tem como base a situação presente do
povo.  Normalmente, as profecias tratavam acerca da situação espiritual do
povo e o chamado de Deus ao arrependimento.

1. Poderiam vir como revelações diretas. Era a maneira mais comum. Deus
falava de forma audível aos seus profetas. “Veio a ele a palavra do Senhor” (Jr
1:2). “Ouve a palavra do Senhor” (Jr 24) “Assim diz o Senhor” (Is 22:15)
2. Poderiam vir como visões e sonhos. Visões: (Is 29:7; Dn 7:2) O profeta estava
consciente. Sonhos: (Dn 7:1-14) O profeta não estava consciente.
3. Poderiam ser “ações simbólicas”.  Também chamadas e “profecias de
representação” ou “parábolas produzidas”.  Eram “dramatizações” ordenadas
por Deus que chamavam a atenção das pessoas.  Exemplos: Jr 18; 19; 32 e Ez
5:1-4. Eram seguidas de uma profecia oral ou escrita.

I. O profeta e o transe.
1. Alguns sustentam que os profetas experimentavam “alucinações extáticas”
ou o chamado “transe de possessão”, comuns no paganismo da época.
2. Não há nenhuma evidência de que este tenha sido o método de Deus revelar
Sua mensagem ao povo.
3. Pelo contrário, o conteúdo e a forma como foi recebida e transmitida a
mensagem, bem como a reação dos ouvintes, deixam claro que o profeta
estava plenamente consciente.

Anos aproximados das Profecias e seus respectivos profetas:

Israel divide-se em dois reinos, Judá ao Sul e Israel ao Norte.

 Joel (840-830 a.C) - em Judá


 Jonas (790-770 a.C) - em Israel
 Amós (780 - 740 a.C) - em Israel
 Oséias (760 - 720 a.C) - em Israel
 Miquéias (740 - 700 a.C) - em Judá
 Isaías (740-695 a.C) - em Judá

722 a.C -  A Assíria invade e destrói o Reino Norte

 Sofonias (639-608 a.C) em Judá


 Naum (630 - 610 a.C) em Judá
 Jeremias (626 - 586 a.C) em Judá
 Habacuque (606 - 586 a.C) em Judá
605 a. C - A Babilônia cerca pela primeira vez o reino do sul.

 Daniel (605 - 584 a.C) durante o cativeiro


 Ezequiel (592 - 570 a.C) durante o cativeiro

586 a. C - A Babilônia leva Judá para o cativeiro


 Obadias 586 a. C - em Judá quando é cativeiro

537 a.C - Judá retorna do cativeiro


Ageu (520 - 516 a.C) em Judá, após o cativeiro
Zacarias (520 - 516 a.C) em Judá, após o cativeiro
Malaquias (450 - 400 a.C) em Judá, após o cativeiro

O Homem, como profeta de Deus, foi feito instrumento para transmitir os


decretos do Altíssimo, Homens inspirados pelo Senhor, debaixo da unção
profética. Estes dias são ainda dias de cumprimento das profecias bíblicas. Isto
mostra o caráter sobrenatural da mensagem que hoje ecoa resolutamente em
nossa existência.
Com certeza Adonai, o SENHOR Soberano, não realizará nada sobre a
terra sem primeiro revelar os seu desígnio aos seus servos escolhidos, os
profetas. (Amós 3.7)

Ao Senhor seja a Glória!!!!

Livre de vírus. www.avast.com.

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